The objective of this paper is to propose a method to systematize cycling planning in small-sized Brazilian cities based on open data, such as census data, collaborative mappings, and Digital Elevation Models, seeking to assist in the elaboration of municipal urban mobility plans, and that can be adapted to other countries with similar characteristics and that have equivalent information. The proposed method is summarized in four steps: geoprocessing of open spatial data, which allows the georeferencing of potential cycling demand and cycling trip generator poles, as well as updated representations of road systems; definition of the subsets of origins and destinations of the cycling routes to be identified using Dijkstra’s algorithm, in order to minimize the overall cost associated with the road segments' operational quality for cycling; impedance assignment to road segments based on their average slopes and cycling Levels of Traffic Stress; and assessment of these road segments’ proportions in the identified cycling routes (Cycling Potential Index). Examples of the proposed method’s application were carried out in two Brazilian cities, Bariri-SP and Bocaina-SP, through which it was possible to define, for both cities, continuous and interconnected cycling axles, accessible to most of the study areas’ potential cyclists. Therefore, despite the obvious importance of conducting specific research and field surveys in each Brazilian city for greater reliability of the results, the proposed method can contribute to the popularization of cycling in utilitarian trips and to the strengthening of the “bicycle culture” still in force in small-sized Brazilian cities.
{"title":"Cycling Planning in Small-Sized Brazilian Cities Based on Open Data Geoprocessing","authors":"Marcelo Monari, P. Segantine","doi":"10.14393/rbcv74n2-63475","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/rbcv74n2-63475","url":null,"abstract":"The objective of this paper is to propose a method to systematize cycling planning in small-sized Brazilian cities based on open data, such as census data, collaborative mappings, and Digital Elevation Models, seeking to assist in the elaboration of municipal urban mobility plans, and that can be adapted to other countries with similar characteristics and that have equivalent information. The proposed method is summarized in four steps: geoprocessing of open spatial data, which allows the georeferencing of potential cycling demand and cycling trip generator poles, as well as updated representations of road systems; definition of the subsets of origins and destinations of the cycling routes to be identified using Dijkstra’s algorithm, in order to minimize the overall cost associated with the road segments' operational quality for cycling; impedance assignment to road segments based on their average slopes and cycling Levels of Traffic Stress; and assessment of these road segments’ proportions in the identified cycling routes (Cycling Potential Index). Examples of the proposed method’s application were carried out in two Brazilian cities, Bariri-SP and Bocaina-SP, through which it was possible to define, for both cities, continuous and interconnected cycling axles, accessible to most of the study areas’ potential cyclists. Therefore, despite the obvious importance of conducting specific research and field surveys in each Brazilian city for greater reliability of the results, the proposed method can contribute to the popularization of cycling in utilitarian trips and to the strengthening of the “bicycle culture” still in force in small-sized Brazilian cities.","PeriodicalId":36183,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cartografia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45758468","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Raphael Heleno Pinho Perrut, Luciano Augusto Terra Brito
O Brasil é um dos principais países do mundo no que se refere a impactos causados por inundações. Dessa forma, o gerenciamento desse tipo de desastre é de suma importância para que os impactos, como a perda de vidas e prejuízos socioeconômicos, possam ser mitigados. O presente trabalho tem por objetivo, portanto, apresentar uma abordagem para extração das principais variáveis concernentes aos desastres de inundação e também apresentar a modelagem conceitual em UML (Unified Modeling Language) da consciência situacional de modo a direcionar a produção cartográfica, agilizando o seu suprimento, e auxiliando, assim, na atuação tempestiva das equipes no enfrentamento desses desastres. Para isso, foi realizado e aplicado um questionário a técnicos das defesas civis dos estados do Rio de Janeiro e de Santa Catarina. Foram elencadas 46 variáveis, extraídas de entrevistas exploratórias com técnicos dos referidos órgãos públicos, da literatura acadêmica, por meio de artigos científicos, e de relatórios de operações de treinamento do Exército Brasileiro. Foi então adotada a escala de Likert para o questionário e, a partir dos resultados obtidos, foi realizada uma análise paramétrica por meio da distribuição T de Student. Com base nessa análise, foi possível separar as 19 variáveis mais importantes dentre as 46. Em seguida, as variáveis foram separadas dentre os níveis da consciência situacional e posterior modelagem conceitual, de maneira que os produtores de geoinformação possam agir de forma melhor direcionada em apoio ao enfrentamento de desastres de inundações, de modo a subsidiar os tomadores de decisão com o suprimento cartográfico tempestivo.
{"title":"Cartografia Rápida: uma Abordagem das Principais Variáveis nos Desastres de Inundação e Modelagem Conceitual da Consciência Situacional","authors":"Raphael Heleno Pinho Perrut, Luciano Augusto Terra Brito","doi":"10.14393/rbcv74n2-63303","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/rbcv74n2-63303","url":null,"abstract":"O Brasil é um dos principais países do mundo no que se refere a impactos causados por inundações. Dessa forma, o gerenciamento desse tipo de desastre é de suma importância para que os impactos, como a perda de vidas e prejuízos socioeconômicos, possam ser mitigados. O presente trabalho tem por objetivo, portanto, apresentar uma abordagem para extração das principais variáveis concernentes aos desastres de inundação e também apresentar a modelagem conceitual em UML (Unified Modeling Language) da consciência situacional de modo a direcionar a produção cartográfica, agilizando o seu suprimento, e auxiliando, assim, na atuação tempestiva das equipes no enfrentamento desses desastres. Para isso, foi realizado e aplicado um questionário a técnicos das defesas civis dos estados do Rio de Janeiro e de Santa Catarina. Foram elencadas 46 variáveis, extraídas de entrevistas exploratórias com técnicos dos referidos órgãos públicos, da literatura acadêmica, por meio de artigos científicos, e de relatórios de operações de treinamento do Exército Brasileiro. Foi então adotada a escala de Likert para o questionário e, a partir dos resultados obtidos, foi realizada uma análise paramétrica por meio da distribuição T de Student. Com base nessa análise, foi possível separar as 19 variáveis mais importantes dentre as 46. Em seguida, as variáveis foram separadas dentre os níveis da consciência situacional e posterior modelagem conceitual, de maneira que os produtores de geoinformação possam agir de forma melhor direcionada em apoio ao enfrentamento de desastres de inundações, de modo a subsidiar os tomadores de decisão com o suprimento cartográfico tempestivo.","PeriodicalId":36183,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cartografia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45308724","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Marcony de Paulo Ramos, William Rodrigo Dal Poz, A. S. Carvalho
Neste trabalho, busca-se mostrar o efeito da propagação de incertezas no processo de compatibilização de época e de referenciais das coordenadas obtidas no GNSS (Global Navigation Satellite System). Ou seja, procura-se apresentar como as precisões dos parâmetros de transformação (PT) e das velocidades das estações GNSS podem afetar as precisões das coordenadas após a propagação de incertezas na compatibilização de referencial e época, e também, apontar sua influência na qualidade posicional das coordenadas. Para tanto, foram utilizadas 75 estações da RBMC (Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS) distribuídas no território brasileiro, cuja época de coleta de dados foi 01/07/2020 (época 2020,5), referenciadas ao IGb14. Inicialmente, foram obtidas as precisões dos PT entre o ITRF2014 e o ITRF2000, onde o ITRF2014 é alinhado ao IGb14 e o ITRF2000 ao SIRGAS2000. Nesta etapa, percebeu-se que as precisões dos PT são depreciadas, principalmente, devido à quantidade de referenciais envolvidos entre as duas realizações (ITRF2014, ITRF2008, ITRF2005 e ITRF2000 – quatro referenciais). Em seguida, foram realizadas as etapas de processamento de dados (compatibilização de referencial e de época das coordenadas, assim como a propagação de incertezas nos processos de compatibilização) em diversas simulações. Com isto, foi possível observar que o processo de compatibilização tornou as precisões das coordenadas notadamente piores, porém, mais realistas. Fazendo com que os valores de precisões das coordenadas, que eram, em média, de 1,8 mm e 0,8 mm nas componentes este (e) e norte (n) no Sistema Geodésico Local (SGL), respectivamente, passassem para 18,5 mm e 20,2 mm nas componentes (e) e (n), respectivamente, após a propagação de incertezas na transformação de referencial e a atualização das coordenadas.
{"title":"Propagação de Incertezas no Processo de Compatibilização de Referenciais e Época de Coordenadas GNSS","authors":"Marcony de Paulo Ramos, William Rodrigo Dal Poz, A. S. Carvalho","doi":"10.14393/rbcv74n2-64767","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/rbcv74n2-64767","url":null,"abstract":"Neste trabalho, busca-se mostrar o efeito da propagação de incertezas no processo de compatibilização de época e de referenciais das coordenadas obtidas no GNSS (Global Navigation Satellite System). Ou seja, procura-se apresentar como as precisões dos parâmetros de transformação (PT) e das velocidades das estações GNSS podem afetar as precisões das coordenadas após a propagação de incertezas na compatibilização de referencial e época, e também, apontar sua influência na qualidade posicional das coordenadas. Para tanto, foram utilizadas 75 estações da RBMC (Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS) distribuídas no território brasileiro, cuja época de coleta de dados foi 01/07/2020 (época 2020,5), referenciadas ao IGb14. Inicialmente, foram obtidas as precisões dos PT entre o ITRF2014 e o ITRF2000, onde o ITRF2014 é alinhado ao IGb14 e o ITRF2000 ao SIRGAS2000. Nesta etapa, percebeu-se que as precisões dos PT são depreciadas, principalmente, devido à quantidade de referenciais envolvidos entre as duas realizações (ITRF2014, ITRF2008, ITRF2005 e ITRF2000 – quatro referenciais). Em seguida, foram realizadas as etapas de processamento de dados (compatibilização de referencial e de época das coordenadas, assim como a propagação de incertezas nos processos de compatibilização) em diversas simulações. Com isto, foi possível observar que o processo de compatibilização tornou as precisões das coordenadas notadamente piores, porém, mais realistas. Fazendo com que os valores de precisões das coordenadas, que eram, em média, de 1,8 mm e 0,8 mm nas componentes este (e) e norte (n) no Sistema Geodésico Local (SGL), respectivamente, passassem para 18,5 mm e 20,2 mm nas componentes (e) e (n), respectivamente, após a propagação de incertezas na transformação de referencial e a atualização das coordenadas.","PeriodicalId":36183,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cartografia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45967823","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Com a avanço das resoluções espaciais e temporais das imagens de satélite, ocorre aumento da demanda por produtos cartográficos com escala maiores. Para a cartografia, o aumento de resolução significa a possibilidade de se detectar os limites dos objetos que se quer mapear com maior precisão. Quando se observa um produto cartográfico vetorial, todas as feições representadas, são regiões que apresentam alguma característica que as diferenciam do “continuum” ao seu redor. Porém, várias das feições com as quais os cartógrafos trabalham no dia a dia, carecem de limites geométricos bem definidos, nítidos. Linhas litorâneas, Biomas em geral, Zonas de Risco, Frente Frias, Zonas de Criminalidade etc., são exemplos de feições que necessitam ser mapeadas, mas devido a suas características, apresentam desafios para serem modeladas geometricamente. Neste trabalho será apresentada uma revisão bibliográfica, apoiada por diversos exercício conceituais, com o objetivo de mostrar como a incerteza posicional dos limites das feições geográficas afeta o processo cartográfico (da coleta à representação), e como uma classificação destes limites e também dos tipos de incertezas associadas, pode ajudar no melhor entendimento e tratamento da informação geoespacial.
{"title":"A Incerteza no Mapeamento dos Limites Espaciais das Feições Geográficas","authors":"Willian Saranholi da Silva, L. Deus","doi":"10.14393/rbcv74n2-59979","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/rbcv74n2-59979","url":null,"abstract":"Com a avanço das resoluções espaciais e temporais das imagens de satélite, ocorre aumento da demanda por produtos cartográficos com escala maiores. Para a cartografia, o aumento de resolução significa a possibilidade de se detectar os limites dos objetos que se quer mapear com maior precisão. Quando se observa um produto cartográfico vetorial, todas as feições representadas, são regiões que apresentam alguma característica que as diferenciam do “continuum” ao seu redor. Porém, várias das feições com as quais os cartógrafos trabalham no dia a dia, carecem de limites geométricos bem definidos, nítidos. Linhas litorâneas, Biomas em geral, Zonas de Risco, Frente Frias, Zonas de Criminalidade etc., são exemplos de feições que necessitam ser mapeadas, mas devido a suas características, apresentam desafios para serem modeladas geometricamente. Neste trabalho será apresentada uma revisão bibliográfica, apoiada por diversos exercício conceituais, com o objetivo de mostrar como a incerteza posicional dos limites das feições geográficas afeta o processo cartográfico (da coleta à representação), e como uma classificação destes limites e também dos tipos de incertezas associadas, pode ajudar no melhor entendimento e tratamento da informação geoespacial.","PeriodicalId":36183,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cartografia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46206265","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Débora Paula Simões, Henrique Candido de Oliveira, Orlando Fontes Lima Júnior, Diogenes Cortijo Costa
Nos dias atuais, as aeronaves remotamente pilotadas (RPAs), popularmente conhecidas como drones, atuam em aplicações de diversas áreas, aumentando em número de aeronaves e compartilhando do espaço aéreo. Nesse cenário, a segurança é fator crucial e, portanto, planejar rotas confiáveis se torna essencial. Múltiplos são os algoritmos baseados em inteligência computacional, bem como as funções heurísticas, adotados para a roteirização de RPAs. No entanto, para bem aplicá-los, dependendo da finalidade do voo, é fundamental conhecer os diversos métodos de planejamento de rotas para RPAs. Diante disso, o presente estudo tem por objetivo apresentar, por meio de uma revisão de literatura, os diferentes métodos de roteirização de RPAs, enfatizando suas principais características e apresentando estudos que os envolvam. Trinta e nove artigos publicados entre 2002 e 2020, disponíveis em diferentes bases de dados, foram estudados, os quais possibilitaram classificar os métodos de planejamento em três grupos: baseados no domínio do tempo (online ou offline), em função do modelo de ambiente (2D ou 3D) e com relação às características da aeronave (asa fixa, rotativa, oscilante ou modelo híbrido). Ademais, destacam-se estudos envolvendo algoritmos e funções heurísticas aplicados a cada método de roteirização identificado. Com base nas referências revisadas, evidencia-se que as pesquisas tendem para a roteirização tridimensional e online, uma vez que abordam condições e ambientes mais realistas de voo, cujas características principais são enfatizadas ao final desse estudo.
{"title":"Métodos de Planejamento de Rotas para RPAs: uma Revisão da Literatura","authors":"Débora Paula Simões, Henrique Candido de Oliveira, Orlando Fontes Lima Júnior, Diogenes Cortijo Costa","doi":"10.14393/rbcv74n2-60138","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/rbcv74n2-60138","url":null,"abstract":"Nos dias atuais, as aeronaves remotamente pilotadas (RPAs), popularmente conhecidas como drones, atuam em aplicações de diversas áreas, aumentando em número de aeronaves e compartilhando do espaço aéreo. Nesse cenário, a segurança é fator crucial e, portanto, planejar rotas confiáveis se torna essencial. Múltiplos são os algoritmos baseados em inteligência computacional, bem como as funções heurísticas, adotados para a roteirização de RPAs. No entanto, para bem aplicá-los, dependendo da finalidade do voo, é fundamental conhecer os diversos métodos de planejamento de rotas para RPAs. Diante disso, o presente estudo tem por objetivo apresentar, por meio de uma revisão de literatura, os diferentes métodos de roteirização de RPAs, enfatizando suas principais características e apresentando estudos que os envolvam. Trinta e nove artigos publicados entre 2002 e 2020, disponíveis em diferentes bases de dados, foram estudados, os quais possibilitaram classificar os métodos de planejamento em três grupos: baseados no domínio do tempo (online ou offline), em função do modelo de ambiente (2D ou 3D) e com relação às características da aeronave (asa fixa, rotativa, oscilante ou modelo híbrido). Ademais, destacam-se estudos envolvendo algoritmos e funções heurísticas aplicados a cada método de roteirização identificado. Com base nas referências revisadas, evidencia-se que as pesquisas tendem para a roteirização tridimensional e online, uma vez que abordam condições e ambientes mais realistas de voo, cujas características principais são enfatizadas ao final desse estudo.","PeriodicalId":36183,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cartografia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47492556","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Lanna Kallen Parreiras, Fredy Sales Ribeiro, V. Coelho
Feições identificáveis do mundo real são, por intermédio de funções de mapeamento, instanciadas em um Banco de Dados Geográfico (BDG) como representações dessa realidade. Essas representações são individualizadas pelos atributos especificadores da classe mapeada. Entre esses atributos estão pelo menos uma geometria e um nome identificador (topônimo) associado à chave primária. No entanto, diferentes produtores de dados interpretam a realidade com pequenas discrepâncias, tornando algumas representações de características mapeadas semelhantes, mas não idênticas. Em particular, os topônimos têm pequenas diferenças resultantes de modificações ao longo dos anos, da forma como são soletrados ou, também, devido a erros humanos no registro dos dados. Portanto, ao tentar integrar diferentes BDGs, por meio de topônimos, eles não favorecem um pareamento total, uma vez que os registros não são identificados como sendo representativos da mesma realidade. No caso específico da classe toponímia, isso ocorre principalmente devido a erros de digitação decorrentes do processo de inserção de dados, especialmente pela inversão no posicionamento dos caracteres dentro da palavra. Nesta pesquisa, foi desenvolvida uma melhoria no Coeficiente de Dados e comparada com o método original aplicado em três BDGs distintos. A análise foi baseada nas frequências de caracteres e bigramas existentes nessas bases. A melhoria proposta baseou-se na hipótese de que bigramas invertidos, como 'αβ' e 'βα', podem, segundo certos critérios, ser admitidos como semelhantes. A análise identificou os caracteres mais comuns e os bigramas mais frequentes nas bases, cuja associação com uma análise da distância normalizada em um teclado padrão, permitiu a identificação de uma série de pares de bigramas considerados semelhantes. Essa proposta permitiu um aumento médio de 0,58% no total de instâncias pareadas nos BDGs testados.
{"title":"Otimização da Integração de Topônimos por Similaridade Lexical","authors":"Lanna Kallen Parreiras, Fredy Sales Ribeiro, V. Coelho","doi":"10.14393/rbcv74n2-64136","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/rbcv74n2-64136","url":null,"abstract":"Feições identificáveis do mundo real são, por intermédio de funções de mapeamento, instanciadas em um Banco de Dados Geográfico (BDG) como representações dessa realidade. Essas representações são individualizadas pelos atributos especificadores da classe mapeada. Entre esses atributos estão pelo menos uma geometria e um nome identificador (topônimo) associado à chave primária. No entanto, diferentes produtores de dados interpretam a realidade com pequenas discrepâncias, tornando algumas representações de características mapeadas semelhantes, mas não idênticas. Em particular, os topônimos têm pequenas diferenças resultantes de modificações ao longo dos anos, da forma como são soletrados ou, também, devido a erros humanos no registro dos dados. Portanto, ao tentar integrar diferentes BDGs, por meio de topônimos, eles não favorecem um pareamento total, uma vez que os registros não são identificados como sendo representativos da mesma realidade. No caso específico da classe toponímia, isso ocorre principalmente devido a erros de digitação decorrentes do processo de inserção de dados, especialmente pela inversão no posicionamento dos caracteres dentro da palavra. Nesta pesquisa, foi desenvolvida uma melhoria no Coeficiente de Dados e comparada com o método original aplicado em três BDGs distintos. A análise foi baseada nas frequências de caracteres e bigramas existentes nessas bases. A melhoria proposta baseou-se na hipótese de que bigramas invertidos, como 'αβ' e 'βα', podem, segundo certos critérios, ser admitidos como semelhantes. A análise identificou os caracteres mais comuns e os bigramas mais frequentes nas bases, cuja associação com uma análise da distância normalizada em um teclado padrão, permitiu a identificação de uma série de pares de bigramas considerados semelhantes. Essa proposta permitiu um aumento médio de 0,58% no total de instâncias pareadas nos BDGs testados.","PeriodicalId":36183,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cartografia","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41368129","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Danielle Silva de Paula, Maira Isabel Sobral Escada, J. Ortiz
A expansão da soja tem gerado importantes mudanças na Amazônia brasileira devido a processos de concentração de terras, homogeneização da paisagem e ao avanço sobre outras formas de produção. No Pará, esse processo ocorre mais intensamente nos municípios de Santarém, Belterra e Mojuí dos Campos, que integram a bacia do rio Curuá-Una. Esse estudo se propõe a analisar dinâmicas de uso e cobertura da terra para o período de 2000 a 2019 na bacia do Rio Curuá-Una, observando sobre quais classes a Agricultura de Larga Escala (AGLE) se expandiu. As atuais bases de dados de uso e cobertura da terra da Amazônia não contemplam a Agricultura de Pequena Escala (AGPE). Para incluir essa classe, fez-se uso de imagens TM/OLI/Landsat, técnicas de segmentação multirresolução e classificação orientada à objeto. Para a análise das dinâmicas da AGLE utilizou-se matrizes de transição para os períodos de 2000-2010, 2010-2019 e 2000-2019. Como resultado, observou-se um ganho de área da AGLE no período de 2000-2019, de 23 km² para 1.093 km². O período de 2000-2010 foi o que apresentou maior ganho (25%). A expansão da AGLE se deu primordialmente sobre áreas de pastagens (38%), vegetação secundária (31%), floresta (27%) e AGPE (2%). Cerca de 25% da área de AGPE de 2000 foi convertida para AGLE em 2019. Essa proporção pode ser ainda maior, pois parte da vegetação secundária convertida para AGLE, compõe o sistema de pousio da AGPE. Esses resultados reforçam a importância de se estabelecer políticas púbicas que valorizem e fortaleçam a economia local.
{"title":"Análise multitemporal do uso e cobertura da terra na Amazônia: A expansão da Agricultura de Larga Escala na Bacia do Rio Curuá-Una","authors":"Danielle Silva de Paula, Maira Isabel Sobral Escada, J. Ortiz","doi":"10.14393/rbcv74n2-63206","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/rbcv74n2-63206","url":null,"abstract":"A expansão da soja tem gerado importantes mudanças na Amazônia brasileira devido a processos de concentração de terras, homogeneização da paisagem e ao avanço sobre outras formas de produção. No Pará, esse processo ocorre mais intensamente nos municípios de Santarém, Belterra e Mojuí dos Campos, que integram a bacia do rio Curuá-Una. Esse estudo se propõe a analisar dinâmicas de uso e cobertura da terra para o período de 2000 a 2019 na bacia do Rio Curuá-Una, observando sobre quais classes a Agricultura de Larga Escala (AGLE) se expandiu. As atuais bases de dados de uso e cobertura da terra da Amazônia não contemplam a Agricultura de Pequena Escala (AGPE). Para incluir essa classe, fez-se uso de imagens TM/OLI/Landsat, técnicas de segmentação multirresolução e classificação orientada à objeto. Para a análise das dinâmicas da AGLE utilizou-se matrizes de transição para os períodos de 2000-2010, 2010-2019 e 2000-2019. Como resultado, observou-se um ganho de área da AGLE no período de 2000-2019, de 23 km² para 1.093 km². O período de 2000-2010 foi o que apresentou maior ganho (25%). A expansão da AGLE se deu primordialmente sobre áreas de pastagens (38%), vegetação secundária (31%), floresta (27%) e AGPE (2%). Cerca de 25% da área de AGPE de 2000 foi convertida para AGLE em 2019. Essa proporção pode ser ainda maior, pois parte da vegetação secundária convertida para AGLE, compõe o sistema de pousio da AGPE. Esses resultados reforçam a importância de se estabelecer políticas púbicas que valorizem e fortaleçam a economia local.","PeriodicalId":36183,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cartografia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43889524","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Dário Macedo Lima, A. Paz, Aricson Garcia Lopes, Thiago de Sá Sena, C. Claudino
O mapa de representação dos rios é importante em diversos estudos e costuma ser obtido através do processamento de dados de elevação provenientes do Modelo de Digital de Elevação (MDE). Com base nisso, foi desenvolvido o MERIT Hydro, que fornece a rede hidrográfica de todo o globo, obtida através do processamento do MDE e de informações da posição de rios, lagos e demais corpos d’água em escala global. Nesse sentido, este trabalho avaliou a qualidade da rede de drenagem fornecida pelo MERIT Hydro e comparou com o desempenho da rede de drenagem obtida com o processamento do MDE disponibilizado pelo projeto Shuttle Radar Topographic Mission (SRTM). Para tanto foi utilizada uma rede de drenagem de referência disponível para alguns rios das bacias hidrográficas do Rio Uruguai e do Rio São Francisco, e obtida através da digitalização manual de rios com base em imagens de satélite. Foram avaliadas métricas de comprimento da rede de drenagem, percentagem dentro do buffer e distância média. Os resultados mostraram que a rede de drenagem proveniente do MERIT Hydro representou com maior precisão os rios avaliados e o desempenho do MERIT Hydro foi no geral superior ao desempenho da rede obtida a partir do processamento do MDE do SRTM.
{"title":"Avaliação da Qualidade da Rede de Drenagem Fornecida pelo MERIT Hydro: uma Base de Dados com a Rede Hidrográfica Disponibilizada em Escala Global","authors":"Dário Macedo Lima, A. Paz, Aricson Garcia Lopes, Thiago de Sá Sena, C. Claudino","doi":"10.14393/rbcv74n2-63736","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/rbcv74n2-63736","url":null,"abstract":"O mapa de representação dos rios é importante em diversos estudos e costuma ser obtido através do processamento de dados de elevação provenientes do Modelo de Digital de Elevação (MDE). Com base nisso, foi desenvolvido o MERIT Hydro, que fornece a rede hidrográfica de todo o globo, obtida através do processamento do MDE e de informações da posição de rios, lagos e demais corpos d’água em escala global. Nesse sentido, este trabalho avaliou a qualidade da rede de drenagem fornecida pelo MERIT Hydro e comparou com o desempenho da rede de drenagem obtida com o processamento do MDE disponibilizado pelo projeto Shuttle Radar Topographic Mission (SRTM). Para tanto foi utilizada uma rede de drenagem de referência disponível para alguns rios das bacias hidrográficas do Rio Uruguai e do Rio São Francisco, e obtida através da digitalização manual de rios com base em imagens de satélite. Foram avaliadas métricas de comprimento da rede de drenagem, percentagem dentro do buffer e distância média. Os resultados mostraram que a rede de drenagem proveniente do MERIT Hydro representou com maior precisão os rios avaliados e o desempenho do MERIT Hydro foi no geral superior ao desempenho da rede obtida a partir do processamento do MDE do SRTM.","PeriodicalId":36183,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cartografia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43009509","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Classicamente, observações do nível do mar são realizadas por estações maregráficas instaladas, principalmente em regiões portuárias. No entanto, os dados maregráficos podem estar contaminados por movimentos verticais da crosta. A instalação de uma estação de monitoramento contínuo Global Navigation Satellite System (GNSS) nas proximidades das estações maregráficas permite quantificar esses movimentos. A partir da segunda metade da década de 1980, iniciou-se o lançamento de satélites exclusivamente para o monitoramento do nível do mar, os satélites altimétricos. Estes permitem a obtenção de observações em cobertura global e num sistema de referência geocêntrico, porém, apresentam problemas em regiões costeiras em função da interferência do terreno no sinal de retorno e da rugosidade da superfície do mar. Novas gerações de satélites baseadas na tecnologia de radar de abertura sintética permitem melhoria na qualidade das observações nestas regiões. A mais recente técnica utilizada para este tipo de monitoramento é conhecida como refletometria oceânica e seu princípio de funcionamento considera que os atrasos de tempo entre os sinais GNSS diretos e refletidos estão diretamente correlacionados com a diferença de altura entre o receptor e a superfície refletora. Embora estas técnicas observem o mesmo sinal oceânico, cada uma apresenta singularidades relativas ao sistema de referência, resolução temporal e espacial, entre outros. Deste modo, o presente trabalho visa apresentar as principais técnicas para monitoramento do nível do mar. Além disso, serão apresentados a duração das séries temporais e os principais bancos de dados referentes às observações maregráficas na costa brasileira e aos dados das diferentes missões altimétricas.
{"title":"Panorama Geral das Técnicas de Observação do Nível do Mar para propósitos Geodésicos","authors":"Samoel Giehl, Regiane Dalazoana","doi":"10.14393/rbcv74n2-59409","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/rbcv74n2-59409","url":null,"abstract":"Classicamente, observações do nível do mar são realizadas por estações maregráficas instaladas, principalmente em regiões portuárias. No entanto, os dados maregráficos podem estar contaminados por movimentos verticais da crosta. A instalação de uma estação de monitoramento contínuo Global Navigation Satellite System (GNSS) nas proximidades das estações maregráficas permite quantificar esses movimentos. A partir da segunda metade da década de 1980, iniciou-se o lançamento de satélites exclusivamente para o monitoramento do nível do mar, os satélites altimétricos. Estes permitem a obtenção de observações em cobertura global e num sistema de referência geocêntrico, porém, apresentam problemas em regiões costeiras em função da interferência do terreno no sinal de retorno e da rugosidade da superfície do mar. Novas gerações de satélites baseadas na tecnologia de radar de abertura sintética permitem melhoria na qualidade das observações nestas regiões. A mais recente técnica utilizada para este tipo de monitoramento é conhecida como refletometria oceânica e seu princípio de funcionamento considera que os atrasos de tempo entre os sinais GNSS diretos e refletidos estão diretamente correlacionados com a diferença de altura entre o receptor e a superfície refletora. Embora estas técnicas observem o mesmo sinal oceânico, cada uma apresenta singularidades relativas ao sistema de referência, resolução temporal e espacial, entre outros. Deste modo, o presente trabalho visa apresentar as principais técnicas para monitoramento do nível do mar. Além disso, serão apresentados a duração das séries temporais e os principais bancos de dados referentes às observações maregráficas na costa brasileira e aos dados das diferentes missões altimétricas.","PeriodicalId":36183,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cartografia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42083389","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O artigo apresenta uma análise espaço-temporal das mudanças no uso e cobertura da terra dos Biomas brasileiros a partir do uso dos dados do projeto MapBiomas e da Análise de Componentes Principais. Possibilitando agrupar padrões espaciais que representam as principais mudanças ambientais e uma análise temporal da substituição de sistemas ambientais naturais em sistemas agrícolas ou urbanos. Os dados foram disponibilizados pelo MapBiomas, coleção 4.1, para o período entre 1985 e 2018, processados na plataforma Google Earth Engine e representados em mapas temáticos elaborados no QGIS. A Análise de Componentes Principais possibilitou a redução do conjunto de dados de 34 imagens para duas Componentes Principais, as quais representam 84,28% da variância. Os resultados indicaram que a primeira componente principal está associada às estruturas dos sistemas ambientais dos biomas brasileiros e a segunda componente está relacionada aos processos de mudanças do uso e cobertura da terra, sendo que a mudança denominada de: 1) Perda de Superfície com Água; 2) Barragens ou áreas Alagadas; 3) Processos Naturais e Silvicultura e 4) Conversão de Áreas Naturais em Urbanas ou Agropecuárias correspondem a 0,081%, 0,12%, 1,45% e 13,17% do território brasileiro, respectivamente. Nesse contexto, o Sul da Amazônia e o Cerrado são os biomas que apresentaram as mudanças espaço-temporais com maiores dimensões espaciais e as mais rápidas, predominantemente entre 1990 e 2005. Por fim, ressalta-se o potencial da técnica de Análises de Componentes Principais como ferramenta de identificação de padrões espaço-temporais das mudanças nos Biomas brasileiros.
{"title":"Identificação das Mudanças Espaço-temporais nos Biomas Brasileiros por Intermédio da Análise de Componentes Principais (ACP)","authors":"Letícia Figueiredo Sartorio, É. Maier","doi":"10.14393/rbcv74n2-63991","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/rbcv74n2-63991","url":null,"abstract":"O artigo apresenta uma análise espaço-temporal das mudanças no uso e cobertura da terra dos Biomas brasileiros a partir do uso dos dados do projeto MapBiomas e da Análise de Componentes Principais. Possibilitando agrupar padrões espaciais que representam as principais mudanças ambientais e uma análise temporal da substituição de sistemas ambientais naturais em sistemas agrícolas ou urbanos. Os dados foram disponibilizados pelo MapBiomas, coleção 4.1, para o período entre 1985 e 2018, processados na plataforma Google Earth Engine e representados em mapas temáticos elaborados no QGIS. A Análise de Componentes Principais possibilitou a redução do conjunto de dados de 34 imagens para duas Componentes Principais, as quais representam 84,28% da variância. Os resultados indicaram que a primeira componente principal está associada às estruturas dos sistemas ambientais dos biomas brasileiros e a segunda componente está relacionada aos processos de mudanças do uso e cobertura da terra, sendo que a mudança denominada de: 1) Perda de Superfície com Água; 2) Barragens ou áreas Alagadas; 3) Processos Naturais e Silvicultura e 4) Conversão de Áreas Naturais em Urbanas ou Agropecuárias correspondem a 0,081%, 0,12%, 1,45% e 13,17% do território brasileiro, respectivamente. Nesse contexto, o Sul da Amazônia e o Cerrado são os biomas que apresentaram as mudanças espaço-temporais com maiores dimensões espaciais e as mais rápidas, predominantemente entre 1990 e 2005. Por fim, ressalta-se o potencial da técnica de Análises de Componentes Principais como ferramenta de identificação de padrões espaço-temporais das mudanças nos Biomas brasileiros.","PeriodicalId":36183,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cartografia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46822598","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}