V. Martins, Jaqueline Lima Amorim, Marcio Augusto Reolon Schmidt, S. Camboim
A Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE), foi estabelecida para a coordenação de usuários, produtores e reguladores do uso de geoinformação, denominados partes interessadas ou stakeholders. Este trabalho está concentrado na relação entre o desempenho e a carga de trabalho cognitiva com a função que o desempenha na INDE, explorando problemas de usabilidade relacionados com o acesso aos dados e metadados no geoportal. Os stakeholders foram caracterizados como usuários de dados (U), usuários e produtores de dados (UP), ou usuários, produtores e provedores de dados (UPP). A metodologia aplicada foi o questionário não moderado, dividido em perguntas do tipo abertas e fechadas que possibilitou a coleta de dados qualitativos e quantitativos. Para avaliação da carga de trabalho foi aplicado o Nasa Task Load Index (NASA-TLX). Foi perceptível que os indivíduos do grupo U apresentaram maior carga de trabalho em relação aos demais stakeholders. Este estudo possibilitou inferir que existe relação entre o desempenho nas tarefas que envolveram a utilização dos dados com a carga de trabalho e problemas de usabilidade relacionados ao acesso aos dados. O estudo contribui com evidências advindas de testes de usabilidade com usuários que interagiram com o geoportal da INDE, demonstrando que existe forte relação com a função que o stakeholder desempenha na INDE. A usabilidade variou bastante entre os perfis de usuário, sendo um indicativo que a interface do geoportal necessita de aperfeiçoamentos ou interfaces próprias construídas a partir dos conceitos do Design Centrado no Usuário, para melhor atender às necessidades específicas de cada grupo.
{"title":"Estudo de Usabilidade Aplicado no Geoportal da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE) Considerando a Função dos Stakeholder","authors":"V. Martins, Jaqueline Lima Amorim, Marcio Augusto Reolon Schmidt, S. Camboim","doi":"10.14393/rbcv74n3-64534","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/rbcv74n3-64534","url":null,"abstract":"A Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE), foi estabelecida para a coordenação de usuários, produtores e reguladores do uso de geoinformação, denominados partes interessadas ou stakeholders. Este trabalho está concentrado na relação entre o desempenho e a carga de trabalho cognitiva com a função que o desempenha na INDE, explorando problemas de usabilidade relacionados com o acesso aos dados e metadados no geoportal. Os stakeholders foram caracterizados como usuários de dados (U), usuários e produtores de dados (UP), ou usuários, produtores e provedores de dados (UPP). A metodologia aplicada foi o questionário não moderado, dividido em perguntas do tipo abertas e fechadas que possibilitou a coleta de dados qualitativos e quantitativos. Para avaliação da carga de trabalho foi aplicado o Nasa Task Load Index (NASA-TLX). Foi perceptível que os indivíduos do grupo U apresentaram maior carga de trabalho em relação aos demais stakeholders. Este estudo possibilitou inferir que existe relação entre o desempenho nas tarefas que envolveram a utilização dos dados com a carga de trabalho e problemas de usabilidade relacionados ao acesso aos dados. O estudo contribui com evidências advindas de testes de usabilidade com usuários que interagiram com o geoportal da INDE, demonstrando que existe forte relação com a função que o stakeholder desempenha na INDE. A usabilidade variou bastante entre os perfis de usuário, sendo um indicativo que a interface do geoportal necessita de aperfeiçoamentos ou interfaces próprias construídas a partir dos conceitos do Design Centrado no Usuário, para melhor atender às necessidades específicas de cada grupo.","PeriodicalId":36183,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cartografia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43016351","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Allan Gomes, Paulo Sérgio De Oliveira Júnior, C. Krueger
O propósito deste artigo é resgatar o histórico dos meios de se obter a geolocalização em ambientes externos, enfatizando os smartphones com sistema operacional Android e a utilização do receptor GNSS (Global Navigation Satellite System) presente no mesmo. Além disso, são apresentadas as principais ferramentas e tecnologias relacionadas a temática, alguns resultados promissores quanto à qualidade posicional passível de ser obtida atualmente, e ainda, os desafios e perspectivas futuras deste objeto no cenário mundial. Devido aos avanços tecnológicos direcionados aos dispositivos móveis, tais como os smartphones, smartwatches e tablets, surgiram diversas aplicações que movimentam importantes segmentos do mercado global. Atualmente, os dispositivos móveis possuem diversos sensores, os quais possibilitam centenas de aplicações e funcionalidades. Neste sentido, o receptor GNSS presente nestes dispositivos se destaca por dar suporte a geolocalização com uma maior acurácia em ambientes externos. O posicionamento a partir de sensores presentes em dispositivos móveis vem ganhando atualizações e melhorias à medida que inovações tecnológicas surgem. Dentre as inovações nesta temática, destaca-se a possibilidade de aquisição dos dados GNSS brutos a partir de determinados dispositivos com sistema operacional Android igual ou superior a versão Nougat. Dessa forma, o usuário pode obter informações essenciais, como as informações da fase da onda portadora, que corroboram com a obtenção de coordenadas mais acuradas. Do mesmo modo, o surgimento de smartphones que empregam receptores multi-GNSS, como o Xiaomi mi 8, podem contribuir com uma maior qualidade do posicionamento. Aliado a estas inovações e a partir de determinados métodos de posicionamento pode-se, atualmente, obter coordenadas com acurácia ao nível centimétrico a partir de smartphones.
{"title":"Posicionamento pelo GNSS via smartphones: breve histórico e contextualização de novas ferramentas e tecnologias","authors":"Allan Gomes, Paulo Sérgio De Oliveira Júnior, C. Krueger","doi":"10.14393/rbcv74n3-64507","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/rbcv74n3-64507","url":null,"abstract":"O propósito deste artigo é resgatar o histórico dos meios de se obter a geolocalização em ambientes externos, enfatizando os smartphones com sistema operacional Android e a utilização do receptor GNSS (Global Navigation Satellite System) presente no mesmo. Além disso, são apresentadas as principais ferramentas e tecnologias relacionadas a temática, alguns resultados promissores quanto à qualidade posicional passível de ser obtida atualmente, e ainda, os desafios e perspectivas futuras deste objeto no cenário mundial. Devido aos avanços tecnológicos direcionados aos dispositivos móveis, tais como os smartphones, smartwatches e tablets, surgiram diversas aplicações que movimentam importantes segmentos do mercado global. Atualmente, os dispositivos móveis possuem diversos sensores, os quais possibilitam centenas de aplicações e funcionalidades. Neste sentido, o receptor GNSS presente nestes dispositivos se destaca por dar suporte a geolocalização com uma maior acurácia em ambientes externos. O posicionamento a partir de sensores presentes em dispositivos móveis vem ganhando atualizações e melhorias à medida que inovações tecnológicas surgem. Dentre as inovações nesta temática, destaca-se a possibilidade de aquisição dos dados GNSS brutos a partir de determinados dispositivos com sistema operacional Android igual ou superior a versão Nougat. Dessa forma, o usuário pode obter informações essenciais, como as informações da fase da onda portadora, que corroboram com a obtenção de coordenadas mais acuradas. Do mesmo modo, o surgimento de smartphones que empregam receptores multi-GNSS, como o Xiaomi mi 8, podem contribuir com uma maior qualidade do posicionamento. Aliado a estas inovações e a partir de determinados métodos de posicionamento pode-se, atualmente, obter coordenadas com acurácia ao nível centimétrico a partir de smartphones.","PeriodicalId":36183,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cartografia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49226257","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Gabriel do Nascimento Guimarães, D. Blitzkow, A. C. Matos, V. C. Silva, Mariana Eiko Borba Inoue
O estudo e a compreensão dos aspectos geodinâmicos no planeta requerem referenciais geodésicos globais com uma ordem de acurácia melhor do que a magnitude dos efeitos e com confiabilidade. A Associação Internacional de Geodésia é a responsável pela infraestrutura geodésica para o monitoramento do sistema Terra, mais especificamente, por fornecer sistemas de referência para a análise e a modelagem consistente de fenômenos e processos globais que afetam o campo de gravidade da Terra. Nesse sentido, este trabalho tem como objetivo esmiuçar um dos atuais esforços que a comunidade geodésica tem se debruçado nos últimos anos, que é o estabelecimento de um sistema de referência internacional para altitudes e como esses esforços trazem relevantes benefícios também nas áreas ambientais, sociais e econômicas. Em vista disso, a definição do sistema (resoluções, convenções e constantes), bem como a sua realização (infraestrutura e formulação matemática) são apresentados. Finalmente, tendo em conta o objetivo deste trabalho, é apresentada a situação do novo sistema de referência no Brasil, bem como experimentos numéricos visando ilustrar os avanços realizados no país e apontar as perspectivas futuras.
{"title":"O Estabelecimento do IHRF no Brasil: Situação Atual e Perspectivas Futuras","authors":"Gabriel do Nascimento Guimarães, D. Blitzkow, A. C. Matos, V. C. Silva, Mariana Eiko Borba Inoue","doi":"10.14393/rbcv74n3-64949","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/rbcv74n3-64949","url":null,"abstract":"O estudo e a compreensão dos aspectos geodinâmicos no planeta requerem referenciais geodésicos globais com uma ordem de acurácia melhor do que a magnitude dos efeitos e com confiabilidade. A Associação Internacional de Geodésia é a responsável pela infraestrutura geodésica para o monitoramento do sistema Terra, mais especificamente, por fornecer sistemas de referência para a análise e a modelagem consistente de fenômenos e processos globais que afetam o campo de gravidade da Terra. Nesse sentido, este trabalho tem como objetivo esmiuçar um dos atuais esforços que a comunidade geodésica tem se debruçado nos últimos anos, que é o estabelecimento de um sistema de referência internacional para altitudes e como esses esforços trazem relevantes benefícios também nas áreas ambientais, sociais e econômicas. Em vista disso, a definição do sistema (resoluções, convenções e constantes), bem como a sua realização (infraestrutura e formulação matemática) são apresentados. Finalmente, tendo em conta o objetivo deste trabalho, é apresentada a situação do novo sistema de referência no Brasil, bem como experimentos numéricos visando ilustrar os avanços realizados no país e apontar as perspectivas futuras.","PeriodicalId":36183,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cartografia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47330263","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Marcelo Monari, Paulo César Lima Segantine, I. Silva
A elaboração de planos de mobilidade urbana para as cidades brasileiras, principalmente as de pequeno porte, carece de subsídios técnicos, como levantamentos altimétricos que permitam representar o relevo de forma precisa, fazendo com que muitos planejadores em transportes recorram a Modelos Digitais de Elevação (MDEs). Este trabalho tem o objetivo de avaliar a usabilidade do MDE TOPODATA para mensurar a acessibilidade de ciclistas a seus potenciais destinos de viagem. Um estudo de caso foi conduzido em Bariri-SP, onde dispunha-se previamente de dados altimétricos levantados com a tecnologia GNSS. Velocidades esperadas para os ciclistas foram atribuídas aos segmentos viários em função de suas respectivas declividades TOPODATA e GNSS, permitindo identificar e comparar os caminhos mínimos homólogos entre as unidades de análise e Polos Geradores de Viagem (PGVs) por bicicleta. As acessibilidades homólogas em cada unidade de análise também foram comparadas entre si, e as diferenças entre elas foram avaliadas de acordo com sua autocorrelação espacial, além de sua dependência espacial com relação às altitudes e declividades TOPODATA. O impacto à acessibilidade geral de diferentes grupos populacionais de Bariri-SP quando utilizado o MDE também foi verificado. Os resultados sugerem caminhos mínimos correlatos bastante semelhantes entre si, apesar das amostras de acessibilidades para ambas as fontes de informações altimétricas divergirem estatisticamente. Observou-se uma forte autocorrelação espacial entre as diferenças de acessibilidades homólogas, porém dependências espaciais de moderadas a fracas entre esta variável e as altitudes ou declividades TOPODATA. A acessibilidade geral de cada grupo populacional avaliado é similar inobstante ao critério utilizado.
{"title":"Avaliação da Usabilidade do MDE TOPODATA para Mensurar a Acessibilidade de Ciclistas: Um Estudo de Caso para uma Cidade Pequena","authors":"Marcelo Monari, Paulo César Lima Segantine, I. Silva","doi":"10.14393/rbcv74n3-65117","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/rbcv74n3-65117","url":null,"abstract":"A elaboração de planos de mobilidade urbana para as cidades brasileiras, principalmente as de pequeno porte, carece de subsídios técnicos, como levantamentos altimétricos que permitam representar o relevo de forma precisa, fazendo com que muitos planejadores em transportes recorram a Modelos Digitais de Elevação (MDEs). Este trabalho tem o objetivo de avaliar a usabilidade do MDE TOPODATA para mensurar a acessibilidade de ciclistas a seus potenciais destinos de viagem. Um estudo de caso foi conduzido em Bariri-SP, onde dispunha-se previamente de dados altimétricos levantados com a tecnologia GNSS. Velocidades esperadas para os ciclistas foram atribuídas aos segmentos viários em função de suas respectivas declividades TOPODATA e GNSS, permitindo identificar e comparar os caminhos mínimos homólogos entre as unidades de análise e Polos Geradores de Viagem (PGVs) por bicicleta. As acessibilidades homólogas em cada unidade de análise também foram comparadas entre si, e as diferenças entre elas foram avaliadas de acordo com sua autocorrelação espacial, além de sua dependência espacial com relação às altitudes e declividades TOPODATA. O impacto à acessibilidade geral de diferentes grupos populacionais de Bariri-SP quando utilizado o MDE também foi verificado. Os resultados sugerem caminhos mínimos correlatos bastante semelhantes entre si, apesar das amostras de acessibilidades para ambas as fontes de informações altimétricas divergirem estatisticamente. Observou-se uma forte autocorrelação espacial entre as diferenças de acessibilidades homólogas, porém dependências espaciais de moderadas a fracas entre esta variável e as altitudes ou declividades TOPODATA. A acessibilidade geral de cada grupo populacional avaliado é similar inobstante ao critério utilizado.","PeriodicalId":36183,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cartografia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45041088","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Larissa Vieira Valadão, André Silva Tavares, Catarina Balduino Sollaci, C. Cunha, Fortunato Bernardo Zau Mpongo, G. D. M. Baptista
Como consequência da pandemia da COVID-19 foram observadas reduções nas concentrações de dióxido de nitrogênio (NO2) na atmosfera em diversos países, pois esse gás está altamente relacionado à queima de combustíveis fósseis provenientes de meios de transportes. O objetivo deste trabalho é identificar as mudanças no padrão de emissão de NO2 associadas às medidas de restrição de circulação e confinamento durante a pandemia, nas áreas urbanas de Brasília (DF), Anápolis e Goiânia (GO). Coletamos dados de NO2 troposférico, por meio do sensor TROPOMI, do satélite Sentinel-5P, e dados de precipitação por monitoramento de satélite provenientes da rede de Medição de Precipitação Global (GPM). Calculamos as médias dos valores de NO2 e precipitação (mm/h) para cada uma das imagens entre os anos de 2019 e 2021, bem como as médias móveis semanais para cada área urbana. Assim, delimitamos seis períodos de dois meses, e calculamos a razão da média móvel entre os anos 2020/2019 e 2021/2019. No período supracitado observamos queda na densidade da coluna de NO2 em 2020, com aumento posterior, em 2021, no mesmo período e nas três regiões. Em Brasília a queda foi mais expressiva, sendo, em média, -9,35%, seguida de Goiânia com -2,61% e Anápolis com -1,34%. Apesar da queda das emissões em 2020, no ano seguinte ocorreu o aumento de emissão de NO2. A maior alta observada foi em Goiânia, com +30,3%, seguida de Anápolis, +19,30%, e +16,08% em Brasília.
{"title":"Avaliação dos Efeitos do Isolamento Social nos Níveis de NO2, Durante a Pandemia de COVID-19, em Áreas Urbanas de Brasília, Anápolis e Goiânia, por Meio de Sensoriamento Remoto","authors":"Larissa Vieira Valadão, André Silva Tavares, Catarina Balduino Sollaci, C. Cunha, Fortunato Bernardo Zau Mpongo, G. D. M. Baptista","doi":"10.14393/rbcv74n3-65537","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/rbcv74n3-65537","url":null,"abstract":"Como consequência da pandemia da COVID-19 foram observadas reduções nas concentrações de dióxido de nitrogênio (NO2) na atmosfera em diversos países, pois esse gás está altamente relacionado à queima de combustíveis fósseis provenientes de meios de transportes. O objetivo deste trabalho é identificar as mudanças no padrão de emissão de NO2 associadas às medidas de restrição de circulação e confinamento durante a pandemia, nas áreas urbanas de Brasília (DF), Anápolis e Goiânia (GO). Coletamos dados de NO2 troposférico, por meio do sensor TROPOMI, do satélite Sentinel-5P, e dados de precipitação por monitoramento de satélite provenientes da rede de Medição de Precipitação Global (GPM). Calculamos as médias dos valores de NO2 e precipitação (mm/h) para cada uma das imagens entre os anos de 2019 e 2021, bem como as médias móveis semanais para cada área urbana. Assim, delimitamos seis períodos de dois meses, e calculamos a razão da média móvel entre os anos 2020/2019 e 2021/2019. No período supracitado observamos queda na densidade da coluna de NO2 em 2020, com aumento posterior, em 2021, no mesmo período e nas três regiões. Em Brasília a queda foi mais expressiva, sendo, em média, -9,35%, seguida de Goiânia com -2,61% e Anápolis com -1,34%. Apesar da queda das emissões em 2020, no ano seguinte ocorreu o aumento de emissão de NO2. A maior alta observada foi em Goiânia, com +30,3%, seguida de Anápolis, +19,30%, e +16,08% em Brasília.","PeriodicalId":36183,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cartografia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47734471","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
The use of remote sensing technology applied to measure the quality of continental waters has grown exponentially since the turn of the century. Using different sensors on board satellites or airborne platforms, the estimation of water quality parameters has been carried out through both empirical and analytical approaches. This work aims to review the specific scientific production of the last two decades to assess how the evolution of the sensors and platforms have affected the potential and the limitations of remote sensing technologies to estimate water quality parameters in lakes and reservoirs. The study also focuses on the accuracy of remote sensing techniques for the major optically active parameters: chlorophyll-a and phycocyanin, Secchi disk depth and turbidity. The article is subdivided by sections dedicated to each of these parameters. A review of remote sensing platforms and sensors precedes the parameters sections. The past 20 years have brought a large body of articles on how remote sensing data can be used to estimate these parameters. Empirical methods dominate overwhelmingly with a four to one proportion over analytical approaches. Environmental factors such as season, complexity of water and concentration loads appear to exert a strong control over the quality of the results. Recent platforms and sensors have brought noticeable improvements over results achieved in this period.
{"title":"The Estimation of Water Quality Parameters in Lentic Environments Through Remote Sensing Technologies: a Review of the Past Two Decades","authors":"Fernanda Pizani, P. Maillard, C. Amorim","doi":"10.14393/rbcv74n3-65357","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/rbcv74n3-65357","url":null,"abstract":"The use of remote sensing technology applied to measure the quality of continental waters has grown exponentially since the turn of the century. Using different sensors on board satellites or airborne platforms, the estimation of water quality parameters has been carried out through both empirical and analytical approaches. This work aims to review the specific scientific production of the last two decades to assess how the evolution of the sensors and platforms have affected the potential and the limitations of remote sensing technologies to estimate water quality parameters in lakes and reservoirs. The study also focuses on the accuracy of remote sensing techniques for the major optically active parameters: chlorophyll-a and phycocyanin, Secchi disk depth and turbidity. The article is subdivided by sections dedicated to each of these parameters. A review of remote sensing platforms and sensors precedes the parameters sections. The past 20 years have brought a large body of articles on how remote sensing data can be used to estimate these parameters. Empirical methods dominate overwhelmingly with a four to one proportion over analytical approaches. Environmental factors such as season, complexity of water and concentration loads appear to exert a strong control over the quality of the results. Recent platforms and sensors have brought noticeable improvements over results achieved in this period.","PeriodicalId":36183,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cartografia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45640827","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Conceitos e procedimentos relacionados ao tema de generalização cartográfica evoluíram nas últimas décadas. Originalmente, este processo era aplicado no contexto analógico para garantir a manutenção da visualização e comunicação cartográfica de forma adequada. No entanto, com o avanço da cartografia digital o paradigma é ampliado e, então, o processo é aplicado desde a concepção do produto cartográfico, ou seja, quando se deseja reduzir uma base de dados para um mínimo necessário, mas mantendo as propriedades espaciais relevantes do conjunto. Computacionalmente, as regras de generalização são expressas por meio de algoritmos computacionais que incluem aspectos de semântica e geometria, assim como exigem, além de formulações objetivas, análises subjetivas de difícil implementação e automatização. Além disso, a inserção de novas tecnologias de aquisição e processamento de dados geoespaciais produzem novas lacunas científicas a serem superadas. Nesse aspecto, este trabalho busca, a partir de uma pesquisa bibliográfica e bibliométrica, identificar como as novas tecnologias ampliam os desafios relacionados à generalização cartografia. Observa-se que, apesar dos operadores de generalização serem considerados satisfatórios, o número de publicações na temática é crescente e apresenta interesse internacional. Ademais, as novas tecnologias como algoritmos de Inteligência Artificial, aquisição de dados geoespaciais de forma incremental e construções de representações 3D inserem complexidades teóricas e práticas que devem ser superadas. Logo, os avanços da generalização cartográfica dependem da implementação de soluções relacionadas à materialização computacional dos operadores de generalização em processos objetivos que permitam a compreensão imediata da relação geométrica e estatística formada por um conjunto de dados geoespaciais.
{"title":"Generalização Cartográfica: Desafios e Perspectivas","authors":"F. Freiman, D. Santos","doi":"10.14393/rbcv74n3-65431","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/rbcv74n3-65431","url":null,"abstract":"Conceitos e procedimentos relacionados ao tema de generalização cartográfica evoluíram nas últimas décadas. Originalmente, este processo era aplicado no contexto analógico para garantir a manutenção da visualização e comunicação cartográfica de forma adequada. No entanto, com o avanço da cartografia digital o paradigma é ampliado e, então, o processo é aplicado desde a concepção do produto cartográfico, ou seja, quando se deseja reduzir uma base de dados para um mínimo necessário, mas mantendo as propriedades espaciais relevantes do conjunto. Computacionalmente, as regras de generalização são expressas por meio de algoritmos computacionais que incluem aspectos de semântica e geometria, assim como exigem, além de formulações objetivas, análises subjetivas de difícil implementação e automatização. Além disso, a inserção de novas tecnologias de aquisição e processamento de dados geoespaciais produzem novas lacunas científicas a serem superadas. Nesse aspecto, este trabalho busca, a partir de uma pesquisa bibliográfica e bibliométrica, identificar como as novas tecnologias ampliam os desafios relacionados à generalização cartografia. Observa-se que, apesar dos operadores de generalização serem considerados satisfatórios, o número de publicações na temática é crescente e apresenta interesse internacional. Ademais, as novas tecnologias como algoritmos de Inteligência Artificial, aquisição de dados geoespaciais de forma incremental e construções de representações 3D inserem complexidades teóricas e práticas que devem ser superadas. Logo, os avanços da generalização cartográfica dependem da implementação de soluções relacionadas à materialização computacional dos operadores de generalização em processos objetivos que permitam a compreensão imediata da relação geométrica e estatística formada por um conjunto de dados geoespaciais.","PeriodicalId":36183,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cartografia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44074929","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Édipo Henrique Cremon, Giovana Maranhão Bettiol, João Paulo Kawaoka Matushita Junior, F. Macedo, Max Well de Oliveira Rabelo
Este estudo analisa a acurácia posicional vertical dos dados coletados do modelo digital de elevação (MDE) do programa Copernicus DEM, denominado COP-30, baseado no Padrão Brasileiro de Exatidão Cartográfica para Produtos Cartográficos Digitais (PEC-PCD), com as altitudes elipsoidais fornecidas por 317 estações de referência do Sistema Geodésico Brasileiro localizadas no estado de Goiás e Distrito Federal. O PEC-PCD definiu tolerâncias de erro de acordo com oito escalas diferentes (de 1:1000 a 1:250.000) e quatro classes de qualidade (variando de A a D). Com os dados em sistemas de coordenadas compatíveis e considerando o PEC-PCD classe A, o MDE COP-30 atende a escala 1:50.000 e escalas inferiores, enquanto para a classe B, o MDE COP-30 atende a escala 1:25.000 e escalas inferiores. O MDE COP-30 apresentou para o estado de Goiás e Distrito Federal raiz de erro quadrático médio de 1,98 m, indicando apresentar maior acurácia em relação a outros MDEs globais gratuitos.
{"title":"Avaliação da altimetria do MDE COP-30 no Centro-Oeste do Brasil","authors":"Édipo Henrique Cremon, Giovana Maranhão Bettiol, João Paulo Kawaoka Matushita Junior, F. Macedo, Max Well de Oliveira Rabelo","doi":"10.14393/rbcv74n3-60846","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/rbcv74n3-60846","url":null,"abstract":"Este estudo analisa a acurácia posicional vertical dos dados coletados do modelo digital de elevação (MDE) do programa Copernicus DEM, denominado COP-30, baseado no Padrão Brasileiro de Exatidão Cartográfica para Produtos Cartográficos Digitais (PEC-PCD), com as altitudes elipsoidais fornecidas por 317 estações de referência do Sistema Geodésico Brasileiro localizadas no estado de Goiás e Distrito Federal. O PEC-PCD definiu tolerâncias de erro de acordo com oito escalas diferentes (de 1:1000 a 1:250.000) e quatro classes de qualidade (variando de A a D). Com os dados em sistemas de coordenadas compatíveis e considerando o PEC-PCD classe A, o MDE COP-30 atende a escala 1:50.000 e escalas inferiores, enquanto para a classe B, o MDE COP-30 atende a escala 1:25.000 e escalas inferiores. O MDE COP-30 apresentou para o estado de Goiás e Distrito Federal raiz de erro quadrático médio de 1,98 m, indicando apresentar maior acurácia em relação a outros MDEs globais gratuitos.","PeriodicalId":36183,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cartografia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43529771","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pâmela Boelter Herrmann, Victor Fernandez Nascimento, M. Freitas
Avaliar o impacto do fogo em formações campestres requer uma compreensão das relações ambientais e antrópicas sobre a dinâmica da paisagem. Este estudo faz uma revisão da literatura para entender o comportamento do fogo em formações campestres por meio de técnicas de sensoriamento remoto. Para isso foi utilizada a base de dados da Scopus por meio do método PRISMA com o auxílio de mapeamento de clusters. Primeiramente, foram encontrados 7.881 artigos na literatura cientifica, onde foram aplicados os passos metodológicos, resultando em 67 artigos, os quais foram utilizados na análise. Os resultados apontam uma tendência de crescimento de pesquisas com a temática, sendo o Brasil o segundo país com maior contribuição ao resultado. Grande parte das publicações utilizaram imagens orbitais, porém há um crescimento recente da utilização de imagens obtidas por sensores acoplados a VANT’s. Além dos índices espectrais NDVI e EVI, observa-se a recente a utilização de outros índices para analisar a severidade das queimadas e o processo de recuperação da vegetação. Estes temas são principalmente relacionados com o manejo integrado de fogo, que deve levar em consideração a conservação da biodiversidade e uso antrópico com o objetivo de reduzir a intensidade e severidade do fogo, para torná-lo mais controlável e reduzir seus impactos negativos. Portanto, o sensoriamento é essencial para entender o comportamento espaço-temporal do fogo e consequentemente servir de subsídio científico para auxiliar a tomada de decisão em casos de prescrição de queimadas levando em consideração a manutenção dos serviços ecossistêmicos e a utilização destas formações campestres.
{"title":"Sensoriamento Remoto Aplicado à Análise de Fogo em Formações Campestres: Uma Re-visão Sistemática","authors":"Pâmela Boelter Herrmann, Victor Fernandez Nascimento, M. Freitas","doi":"10.14393/rbcv74n2-63739","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/rbcv74n2-63739","url":null,"abstract":"Avaliar o impacto do fogo em formações campestres requer uma compreensão das relações ambientais e antrópicas sobre a dinâmica da paisagem. Este estudo faz uma revisão da literatura para entender o comportamento do fogo em formações campestres por meio de técnicas de sensoriamento remoto. Para isso foi utilizada a base de dados da Scopus por meio do método PRISMA com o auxílio de mapeamento de clusters. Primeiramente, foram encontrados 7.881 artigos na literatura cientifica, onde foram aplicados os passos metodológicos, resultando em 67 artigos, os quais foram utilizados na análise. Os resultados apontam uma tendência de crescimento de pesquisas com a temática, sendo o Brasil o segundo país com maior contribuição ao resultado. Grande parte das publicações utilizaram imagens orbitais, porém há um crescimento recente da utilização de imagens obtidas por sensores acoplados a VANT’s. Além dos índices espectrais NDVI e EVI, observa-se a recente a utilização de outros índices para analisar a severidade das queimadas e o processo de recuperação da vegetação. Estes temas são principalmente relacionados com o manejo integrado de fogo, que deve levar em consideração a conservação da biodiversidade e uso antrópico com o objetivo de reduzir a intensidade e severidade do fogo, para torná-lo mais controlável e reduzir seus impactos negativos. Portanto, o sensoriamento é essencial para entender o comportamento espaço-temporal do fogo e consequentemente servir de subsídio científico para auxiliar a tomada de decisão em casos de prescrição de queimadas levando em consideração a manutenção dos serviços ecossistêmicos e a utilização destas formações campestres.","PeriodicalId":36183,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cartografia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49437678","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A fim de que o completo potencial de exatidão geométrica de informações espaciais extraídas a partir de imagens de sensores remotos lineares orbitais do tipo pushbroom possa ser alcançado, é imprescindível que todos os erros sistemáticos presentes no processo de aquisição sejam levados em consideração. Além disso, a proximidade dos valores com a realidade física é essencial. No contexto da orientação rigorosa, os parâmetros de orientação interior (POI) devem ser adequadamente identificados e a estimativa de seus valores deve ser feita antes e imediatamente após o sensor ser colocado em órbita. Da mesma forma, devem ocorrer o refinamento dos parâmetros de montagem (PM) e o refinamento do alinhamento das bandas espectrais (ABE). Em órbita, mediante estudo prévio de periodicidade realizado por cada agência responsável, de tempos em tempos faz-se necessárias novas estimativas para verificação de alterações nos valores. Isso não somente por conta da alteração das características físicas do ambiente, mas também pelo próprio desgaste dos componentes internos constituintes. Esta atividade é denominada calibração geométrica em órbita. Neste artigo foram apresentados os principais aspectos teóricos envolvidos no processo, sem, contudo pretender esgotar o assunto.
{"title":"Aspectos Teóricos da Calibração Geométrica em Órbita de Sensores Remotos Imageadores Lineares do Tipo Pushbroom","authors":"Tiago Lima Rodrigues","doi":"10.14393/rbcv74n2-61512","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/rbcv74n2-61512","url":null,"abstract":"A fim de que o completo potencial de exatidão geométrica de informações espaciais extraídas a partir de imagens de sensores remotos lineares orbitais do tipo pushbroom possa ser alcançado, é imprescindível que todos os erros sistemáticos presentes no processo de aquisição sejam levados em consideração. Além disso, a proximidade dos valores com a realidade física é essencial. No contexto da orientação rigorosa, os parâmetros de orientação interior (POI) devem ser adequadamente identificados e a estimativa de seus valores deve ser feita antes e imediatamente após o sensor ser colocado em órbita. Da mesma forma, devem ocorrer o refinamento dos parâmetros de montagem (PM) e o refinamento do alinhamento das bandas espectrais (ABE). Em órbita, mediante estudo prévio de periodicidade realizado por cada agência responsável, de tempos em tempos faz-se necessárias novas estimativas para verificação de alterações nos valores. Isso não somente por conta da alteração das características físicas do ambiente, mas também pelo próprio desgaste dos componentes internos constituintes. Esta atividade é denominada calibração geométrica em órbita. Neste artigo foram apresentados os principais aspectos teóricos envolvidos no processo, sem, contudo pretender esgotar o assunto.","PeriodicalId":36183,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cartografia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42829707","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}