Pub Date : 2023-06-12DOI: 10.14393/rbcv75n0a-67887
Christian Pilapanta, C. Krueger
Em uma série temporal com extensa base de dados, a maior redistribuição de massas na superfície da Terra sólida ocorre em função do ciclo hidrológico. Este processo, carrega e deforma a Terra e consequentemente, induz à uma resposta elástica da sua superfície. Geralmente, a modelagem empregada envolve a convolução das chamadas Funções de Green e diferentes modelos de distribuição de massas. No entanto, estes modelos não conservam suas massas globais através do tempo e a estimativa de uma resposta total através da sua combinação individual e não podem ser considerados auto consistente. Visando solucionar este problema, frequentemente, é incluída uma resposta oceânica “passiva” capaz de manter a superfície do oceano numa superfície equipotencial média mesmo quando mudar sua massa. Objetivando o estudo destes processos e seus efeitos na componente vertical de várias estações geodésicas, foram comparadas as series de coordenadas de 47 estações GPS da Rede GNSS de monitoramento contínuo do Equador e seus respectivos sinais de carga durante os últimos 20 anos (2000 – 2020). Mediante uma análise dos resultados foi verificada uma correlação moderada entre as altitudes e os sinais de carga. Além disso, ocorreu uma redução no erro quadrático médio ponderado (WRMS) para 35 das 47 estações consideradas neste estudo após filtrada a resposta elástica total. A maior redução ocorreu nas estações com altitudes de até 3000 metros.
{"title":"Estudo das Deformações Verticais Terrestres Ocorrentes no Equador Baseado em Dados GPS e Modelos de Carga Superficiais","authors":"Christian Pilapanta, C. Krueger","doi":"10.14393/rbcv75n0a-67887","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/rbcv75n0a-67887","url":null,"abstract":"Em uma série temporal com extensa base de dados, a maior redistribuição de massas na superfície da Terra sólida ocorre em função do ciclo hidrológico. Este processo, carrega e deforma a Terra e consequentemente, induz à uma resposta elástica da sua superfície. Geralmente, a modelagem empregada envolve a convolução das chamadas Funções de Green e diferentes modelos de distribuição de massas. No entanto, estes modelos não conservam suas massas globais através do tempo e a estimativa de uma resposta total através da sua combinação individual e não podem ser considerados auto consistente. Visando solucionar este problema, frequentemente, é incluída uma resposta oceânica “passiva” capaz de manter a superfície do oceano numa superfície equipotencial média mesmo quando mudar sua massa. Objetivando o estudo destes processos e seus efeitos na componente vertical de várias estações geodésicas, foram comparadas as series de coordenadas de 47 estações GPS da Rede GNSS de monitoramento contínuo do Equador e seus respectivos sinais de carga durante os últimos 20 anos (2000 – 2020). Mediante uma análise dos resultados foi verificada uma correlação moderada entre as altitudes e os sinais de carga. Além disso, ocorreu uma redução no erro quadrático médio ponderado (WRMS) para 35 das 47 estações consideradas neste estudo após filtrada a resposta elástica total. A maior redução ocorreu nas estações com altitudes de até 3000 metros.","PeriodicalId":36183,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cartografia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49532050","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O presente trabalho apresenta um projeto cartográfico que tem o foco em posicionar o nome da via em relação à feição pontual tratada como símbolo de automóvel para mapa de sistema de navegação e guia de rota em automóvel. Além disso, este trabalho apresenta uma avaliação desses mapas junto a um grupo de 20 motoristas, 10 homens e 10 mulheres, para compreender alguns elementos de usabilidade e de estética do mapa: tempo de leitura, erro e acerto, satisfação geral, aprendabilidade e memorabilidade, adjetivos de estética, carga mental de trabalho e relevância da tarefa. Os resultados permitiram comparar os achados neste trabalho que investiga o posicionamento do nome da via em mapa dinâmico referenciado egocentricamente com a recomendação da literatura a respeito de posicionar a toponímia em relação à feição pontual para mapas estáticos referenciados não egocentricamente, especificamente para apoiar a realização da manobra à direita. Os achados mostram que a posição superior direita é a mais apropriada para mapas tanto estáticos quanto dinâmicos, mas que demais prioridades de posicionamentos recomendados para mapas estáticos referenciados não egocentricamente não podem ser estendidos para mapas dinâmicos referenciados egocentricamente no que diz respeito à rotulação do nome da via onde o motorista se encontra. Para o caso dos mapas dinâmicos para sistemas de navegação, a segunda prioridade dependerá do arranjo dos símbolos cartográficos, mas deverá ser evitada a posição superior esquerda para informar manobra à direita.
{"title":"Posicionamento do Nome da Via em Mapa Dinâmico Referenciado Egocentricamente: Projeto Gráfico e Avaliação do Desempenho, Satisfação e Estética dos Mapas","authors":"Edmur Azevedo Pugliesi, Cleber Junior Alencar, Nelson Lemes Neto, Gustavo Grassi","doi":"10.14393/rbcv75n0a-64694","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/rbcv75n0a-64694","url":null,"abstract":"O presente trabalho apresenta um projeto cartográfico que tem o foco em posicionar o nome da via em relação à feição pontual tratada como símbolo de automóvel para mapa de sistema de navegação e guia de rota em automóvel. Além disso, este trabalho apresenta uma avaliação desses mapas junto a um grupo de 20 motoristas, 10 homens e 10 mulheres, para compreender alguns elementos de usabilidade e de estética do mapa: tempo de leitura, erro e acerto, satisfação geral, aprendabilidade e memorabilidade, adjetivos de estética, carga mental de trabalho e relevância da tarefa. Os resultados permitiram comparar os achados neste trabalho que investiga o posicionamento do nome da via em mapa dinâmico referenciado egocentricamente com a recomendação da literatura a respeito de posicionar a toponímia em relação à feição pontual para mapas estáticos referenciados não egocentricamente, especificamente para apoiar a realização da manobra à direita. Os achados mostram que a posição superior direita é a mais apropriada para mapas tanto estáticos quanto dinâmicos, mas que demais prioridades de posicionamentos recomendados para mapas estáticos referenciados não egocentricamente não podem ser estendidos para mapas dinâmicos referenciados egocentricamente no que diz respeito à rotulação do nome da via onde o motorista se encontra. Para o caso dos mapas dinâmicos para sistemas de navegação, a segunda prioridade dependerá do arranjo dos símbolos cartográficos, mas deverá ser evitada a posição superior esquerda para informar manobra à direita.","PeriodicalId":36183,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cartografia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42189487","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-05DOI: 10.14393/rbcv75n0a-67859
Estevão Pastori Garbin
A partir da metáfora do Sensoriamento Remoto como jogo semiótico, este artigo tem como propósito apresentar uma leitura semiótica do processo de obtenção e interpretação dos produtos oriundos dos sistemas sensores. Para tanto, empregou-se a teoria semiótica de Charles Sanders Peirce como fundamento teórico, sobretudo suas discussões sobre a estrutura do signo, as categorias fenomenológicas e as relações evidenciadas pela segunda tricotomia, quais sejam: dos ícones, índices e símbolos. O argumento central é que o emprego da metáfora do jogo para a prática do Sensoriamento Remoto permite um olhar mais minucioso sobre este processo, pois as abordagens desta prática costumam valorizar sobremaneira as discussões do âmbito físico, protagonizado pela radiação eletromagnética, mas deixam em um segundo plano as discussões sobre como os signos participam da semiose que permite a construção de conhecimento a partir desses registros. Como resultado, evidenciou-se como a noção de signo pode conectar as dimensões física/psíquica do Sensoriamento Remoto, as limitações semióticas desses registros na representação do Objeto dinâmico e a recorrência das estratégias heurísticas das relações imagéticas, indiciais e metafóricas no processo de transdução das feições desses produtos.
{"title":"Sensoriamento Remoto como Jogo Semiótico","authors":"Estevão Pastori Garbin","doi":"10.14393/rbcv75n0a-67859","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/rbcv75n0a-67859","url":null,"abstract":"A partir da metáfora do Sensoriamento Remoto como jogo semiótico, este artigo tem como propósito apresentar uma leitura semiótica do processo de obtenção e interpretação dos produtos oriundos dos sistemas sensores. Para tanto, empregou-se a teoria semiótica de Charles Sanders Peirce como fundamento teórico, sobretudo suas discussões sobre a estrutura do signo, as categorias fenomenológicas e as relações evidenciadas pela segunda tricotomia, quais sejam: dos ícones, índices e símbolos. O argumento central é que o emprego da metáfora do jogo para a prática do Sensoriamento Remoto permite um olhar mais minucioso sobre este processo, pois as abordagens desta prática costumam valorizar sobremaneira as discussões do âmbito físico, protagonizado pela radiação eletromagnética, mas deixam em um segundo plano as discussões sobre como os signos participam da semiose que permite a construção de conhecimento a partir desses registros. Como resultado, evidenciou-se como a noção de signo pode conectar as dimensões física/psíquica do Sensoriamento Remoto, as limitações semióticas desses registros na representação do Objeto dinâmico e a recorrência das estratégias heurísticas das relações imagéticas, indiciais e metafóricas no processo de transdução das feições desses produtos.","PeriodicalId":36183,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cartografia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45526650","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-03-16DOI: 10.14393/rbcv75n0a-66775
F. Cruz, Raiane Rintielle Vaz Menezes, Ítalo Oliveira Ferreira, Felipe Catão Mesquita Santos, Victória Gibrim Teixeira
As estações maregráficas podem ser divididas em primárias, secundárias e terciárias. A primárias são operadas por pelo menos 19 anos, as secundárias entre 1 e 19 anos e as terciárias entre 32 dias e 1 ano. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo analisar a influência da série histórica de níveis do mar na definição do Nível médio do Mar Local (NMML) e do Nível de Redução (NR), empregando séries temporais de estações maregráficas primárias, secundárias e terciárias, bem como avaliar as discrepâncias geradas quanto a utilização destas. Para alcançar esse propósito, dividiu-se uma série de 39 anos da estação da Cananéia-SP em duas primárias (cada uma com 19 anos) e, a partir destas, obteve-se séries secundarias e terciárias. Em seguida, encontrou-se o NMML, as componentes harmônicas e, posteriormente, o NR de cada série temporal. A avaliação foi efetuada por meio da análise exploratória das discrepâncias dos dados, e os resultados encontrados demonstram que tanto o NMML quanto o NR apresentam variações temporais e que podem ser calculados com base em séries terciárias. No entanto, recomenda-se que estes sejam obtidos, sempre, baseados em séries atuais.
{"title":"Influência da Utilização de Séries Primárias, Secundárias e Terciárias na Definição do Nível de Redução e do Nível do Médio do Mar Local de Levantamentos Hidro-oceanográficos","authors":"F. Cruz, Raiane Rintielle Vaz Menezes, Ítalo Oliveira Ferreira, Felipe Catão Mesquita Santos, Victória Gibrim Teixeira","doi":"10.14393/rbcv75n0a-66775","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/rbcv75n0a-66775","url":null,"abstract":"As estações maregráficas podem ser divididas em primárias, secundárias e terciárias. A primárias são operadas por pelo menos 19 anos, as secundárias entre 1 e 19 anos e as terciárias entre 32 dias e 1 ano. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo analisar a influência da série histórica de níveis do mar na definição do Nível médio do Mar Local (NMML) e do Nível de Redução (NR), empregando séries temporais de estações maregráficas primárias, secundárias e terciárias, bem como avaliar as discrepâncias geradas quanto a utilização destas. Para alcançar esse propósito, dividiu-se uma série de 39 anos da estação da Cananéia-SP em duas primárias (cada uma com 19 anos) e, a partir destas, obteve-se séries secundarias e terciárias. Em seguida, encontrou-se o NMML, as componentes harmônicas e, posteriormente, o NR de cada série temporal. A avaliação foi efetuada por meio da análise exploratória das discrepâncias dos dados, e os resultados encontrados demonstram que tanto o NMML quanto o NR apresentam variações temporais e que podem ser calculados com base em séries terciárias. No entanto, recomenda-se que estes sejam obtidos, sempre, baseados em séries atuais.","PeriodicalId":36183,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cartografia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43235200","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-03-16DOI: 10.14393/rbcv75n0a-66498
Alexei Nowatzki, L. S. Delazari, E. V. Paula
Dados demográficos, como os de população absoluta, podem ser consultados em unidades espaciais de setores censitários, já dados socioeconômicos, como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e o Produto Interno Bruto (PIB), podem ser fornecidos em escala municipal. Contudo, bacias hidrográficas que são usadas com frequência em estudos ambientais possuem limites diferentes em relação a essas unidades, o que dificulta a determinação desses dados. O objetivo deste trabalho foi determinar dados demográficos e socioeconômicos para um conjunto de ottobacias, na bacia hidrográfica do rio Paranapanema, compreendendo os estados de São Paulo e Paraná. Para isso foram utilizados métodos de interseção simples e de áreas ponderadas e para dados de população, foi utilizada a técnica de mapeamento dasimétrico, realizado a partir do uso da terra. Por fim, foram realizadas comparações entre os métodos pelo agrupamento de tamanho de ottobacias. Os resultados apontaram que a interseção simples compromete a determinação desses dados, pois todas as unidades espaciais interseccionadas com as ottobacias têm o mesmo peso no cálculo, mesmo que ela represente uma pequena porcentagem. Portanto a interseção a partir das somas e médias de áreas ponderadas fizeram a determinação mais próxima da realidade dentro do contexto das ottobacias. Para os dados de população foi observado que há uma maior variação entre os métodos em ottobacias com maiores valores de área em quilômetros quadrados.
{"title":"Análise Comparativa entre Métodos para Determinação de Dados Demográficos e Socioeconômicos em Ottobacias: Estudo de Caso da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema","authors":"Alexei Nowatzki, L. S. Delazari, E. V. Paula","doi":"10.14393/rbcv75n0a-66498","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/rbcv75n0a-66498","url":null,"abstract":"Dados demográficos, como os de população absoluta, podem ser consultados em unidades espaciais de setores censitários, já dados socioeconômicos, como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e o Produto Interno Bruto (PIB), podem ser fornecidos em escala municipal. Contudo, bacias hidrográficas que são usadas com frequência em estudos ambientais possuem limites diferentes em relação a essas unidades, o que dificulta a determinação desses dados. O objetivo deste trabalho foi determinar dados demográficos e socioeconômicos para um conjunto de ottobacias, na bacia hidrográfica do rio Paranapanema, compreendendo os estados de São Paulo e Paraná. Para isso foram utilizados métodos de interseção simples e de áreas ponderadas e para dados de população, foi utilizada a técnica de mapeamento dasimétrico, realizado a partir do uso da terra. Por fim, foram realizadas comparações entre os métodos pelo agrupamento de tamanho de ottobacias. Os resultados apontaram que a interseção simples compromete a determinação desses dados, pois todas as unidades espaciais interseccionadas com as ottobacias têm o mesmo peso no cálculo, mesmo que ela represente uma pequena porcentagem. Portanto a interseção a partir das somas e médias de áreas ponderadas fizeram a determinação mais próxima da realidade dentro do contexto das ottobacias. Para os dados de população foi observado que há uma maior variação entre os métodos em ottobacias com maiores valores de área em quilômetros quadrados.","PeriodicalId":36183,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cartografia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47420554","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-03-14DOI: 10.14393/rbcv75n0a-63468
Gisele Horta Barroso Miranda, Ricardo Soares Ramos, A. P. Santos, Lígia da Silva Barbosa, Marconi Martins Cunha, Nilcilene das Graças Medeiros
Tendo em vista a importância da agricultura irrigada para o país, principalmente para a produção de alimentos, conseguir delimitar e estimar as áreas plantadas passa a ser de suma importância para a gestão dos recursos hídricos. Porém, com a crescente popularização das ferramentas de aquisição e edição de informações espaciais, a avaliação da qualidade dos produtos cartográficos gerados é de fundamental importância para que se possa ter confiabilidade sobre as informações obtidas. Sendo assim, este trabalho se propõe a avaliar a qualidade posicional e a completude das feições que representam as áreas de cultivo com irrigação por pivô central, obtidas por um processo de extração semiautomática de feições baseado na Transformada de Hough, a partir de 9 imagens do sistema Landsat 8 adquiridas em dias diferentes. Para a avaliação da acurácia posicional das áreas identificadas, foram utilizados dois métodos: o método tradicional por pontos homólogos e o método de feição linear Buffer Duplo. Já para a avaliação da completude, foram utilizadas as métricas de comissão e omissão da ET-CQDG da INDE. Os resultados mostraram que, ao se realizar a soma das bandas 4 e 5 para os 9 dias, a omissão caiu de 34% para 2,61%. Já para a avaliação da acurácia posicional, utilizando o Decreto nº 89.817 e a ET-CQDG, o produto cartográfico apresentou classificação B para a escala 1:100.000 pelo método de comparação de pontos homólogos, enquanto o método do Buffer Duplo apontou uma classificação mais restritiva, enquadrando o produto na classe C para a mesma escala.
{"title":"Avaliação da Acurácia Posicional e da Completude em Áreas de Pivôs Centrais Identificadas com a Transformada de Hough em uma Análise Multitemporal","authors":"Gisele Horta Barroso Miranda, Ricardo Soares Ramos, A. P. Santos, Lígia da Silva Barbosa, Marconi Martins Cunha, Nilcilene das Graças Medeiros","doi":"10.14393/rbcv75n0a-63468","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/rbcv75n0a-63468","url":null,"abstract":"Tendo em vista a importância da agricultura irrigada para o país, principalmente para a produção de alimentos, conseguir delimitar e estimar as áreas plantadas passa a ser de suma importância para a gestão dos recursos hídricos. Porém, com a crescente popularização das ferramentas de aquisição e edição de informações espaciais, a avaliação da qualidade dos produtos cartográficos gerados é de fundamental importância para que se possa ter confiabilidade sobre as informações obtidas. Sendo assim, este trabalho se propõe a avaliar a qualidade posicional e a completude das feições que representam as áreas de cultivo com irrigação por pivô central, obtidas por um processo de extração semiautomática de feições baseado na Transformada de Hough, a partir de 9 imagens do sistema Landsat 8 adquiridas em dias diferentes. Para a avaliação da acurácia posicional das áreas identificadas, foram utilizados dois métodos: o método tradicional por pontos homólogos e o método de feição linear Buffer Duplo. Já para a avaliação da completude, foram utilizadas as métricas de comissão e omissão da ET-CQDG da INDE. Os resultados mostraram que, ao se realizar a soma das bandas 4 e 5 para os 9 dias, a omissão caiu de 34% para 2,61%. Já para a avaliação da acurácia posicional, utilizando o Decreto nº 89.817 e a ET-CQDG, o produto cartográfico apresentou classificação B para a escala 1:100.000 pelo método de comparação de pontos homólogos, enquanto o método do Buffer Duplo apontou uma classificação mais restritiva, enquadrando o produto na classe C para a mesma escala.","PeriodicalId":36183,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cartografia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48579921","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-03-14DOI: 10.14393/rbcv75n0a-66102
S. Alves, C. Krueger, Regiane Dalazoana
Persistent Scatterer Interferometric Synthetic Aperture Radar (PSInSAR™) é uma técnica de sensoriamento remoto que usa como base a técnica Differential InSAR (DInSAR), porém, emprega uma série de interferogramas diferenciais advindas de uma pilha de imagens Single Look Complex - Synthetic Aperture Radar (SLC-SAR) devidamente corregistradas e adquiridas em um intervalo de tempo sobre uma mesma área para, de tal modo, selecionar pixels que apresentam um índice de dispersão da amplitude dentro de um limiar estabelecido e, assim, gerar uma série histórica de deslocamento da superfície. A PSInSAR™ usa pixels que contenham dispersores persistentes que são caracterizados por obras de engenharia como pontes, taludes, telhados, casas, prédios, e algumas feições naturais como rochas. Por meio da análise da fase desses pixels, a PSInSAR™ consegue superar algumas dificuldades encontradas com a DInSAR, tais como, problemas correlacionados com a falta de correlação atmosférica, temporal e espacial. Desde a sua idealização no início dos anos de 2000 e devido a sua capacidade de mapear deslocamentos superficiais a uma acurácia milimétrica, a PSInSAR™ vem sendo amplamente usada em estudos sobre subsidências, deslizamentos, monitoramento de barragens, monitoramento de minas e de estruturas de engenharia no modo geral. Nesse sentido, o presente artigo descreve o princípio básico de funcionamento da técnica, investiga a sua aplicabilidade no âmbito nacional e internacional e apresenta os pacotes de processamento existentes no mercado assim como o acesso de dados interferométricos que possibilitam à utilização da PSInSAR™.
{"title":"Técnica PSInSAR na Avaliação de Deslocamentos: Análise Conceitual, Aplicações e Perspectivas","authors":"S. Alves, C. Krueger, Regiane Dalazoana","doi":"10.14393/rbcv75n0a-66102","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/rbcv75n0a-66102","url":null,"abstract":"Persistent Scatterer Interferometric Synthetic Aperture Radar (PSInSAR™) é uma técnica de sensoriamento remoto que usa como base a técnica Differential InSAR (DInSAR), porém, emprega uma série de interferogramas diferenciais advindas de uma pilha de imagens Single Look Complex - Synthetic Aperture Radar (SLC-SAR) devidamente corregistradas e adquiridas em um intervalo de tempo sobre uma mesma área para, de tal modo, selecionar pixels que apresentam um índice de dispersão da amplitude dentro de um limiar estabelecido e, assim, gerar uma série histórica de deslocamento da superfície. A PSInSAR™ usa pixels que contenham dispersores persistentes que são caracterizados por obras de engenharia como pontes, taludes, telhados, casas, prédios, e algumas feições naturais como rochas. Por meio da análise da fase desses pixels, a PSInSAR™ consegue superar algumas dificuldades encontradas com a DInSAR, tais como, problemas correlacionados com a falta de correlação atmosférica, temporal e espacial. Desde a sua idealização no início dos anos de 2000 e devido a sua capacidade de mapear deslocamentos superficiais a uma acurácia milimétrica, a PSInSAR™ vem sendo amplamente usada em estudos sobre subsidências, deslizamentos, monitoramento de barragens, monitoramento de minas e de estruturas de engenharia no modo geral. Nesse sentido, o presente artigo descreve o princípio básico de funcionamento da técnica, investiga a sua aplicabilidade no âmbito nacional e internacional e apresenta os pacotes de processamento existentes no mercado assim como o acesso de dados interferométricos que possibilitam à utilização da PSInSAR™.","PeriodicalId":36183,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cartografia","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41807455","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Para corretas análises e tomadas de decisões, baseadas em dados geoespaciais, é essencial que esses dados tenham sua confiabilidade e integridade atestadas. No que se refere à Consistência Lógica, ainda são poucas as normas e pesquisas que tratem do assunto de forma sistemática, não havendo um consenso sobre os procedimentos adequados para o controle de qualidade desta categoria. Consequentemente, alguns produtores de dados geoespaciais apresentam diversas dificuldades para garantir a integridade e consistência dos seus produtos cartográficos, devido à verificação inadequada dos relacionamentos lógicos, ocasionando retrabalhos com verificações repetidas e pouco eficientes. Este artigo, portanto, teve como finalidade documentar conceitos inerentes à avaliação da consistência topológica e apresentar exemplos práticos de validação aplicados em dados reais de produção cartográfica. A aplicação desta pesquisa ocorreu em um estudo de caso para um Conjunto de Dados Geoespaciais Vetoriais (CDGV) do Projeto de Mapeamento do estado da Bahia, detalhando-se todo o procedimento metodológico para a validação topológica desses dados. Dos resultados, verificou-se uma quantidade considerável de inconsistências topológicas, indicando a necessidade de modernização dos procedimentos de validação pelos produtores de dados geoespaciais. No que se refere às contribuições deste trabalho, além da compilação de uma base teórica sobre a consistência topológica de dados geoespaciais, destaca-se também o desenvolvimento de soluções para a verificação das inconsistências com consultas SQL baseadas no software livre PostgreSQL e sua extensão espacial PostGIS.
{"title":"Consistência Topológica de Dados Geoespaciais","authors":"Leandro Luiz Silva de França, José Luiz Portugal","doi":"10.14393/rbcv74n3-61508","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/rbcv74n3-61508","url":null,"abstract":"Para corretas análises e tomadas de decisões, baseadas em dados geoespaciais, é essencial que esses dados tenham sua confiabilidade e integridade atestadas. No que se refere à Consistência Lógica, ainda são poucas as normas e pesquisas que tratem do assunto de forma sistemática, não havendo um consenso sobre os procedimentos adequados para o controle de qualidade desta categoria. Consequentemente, alguns produtores de dados geoespaciais apresentam diversas dificuldades para garantir a integridade e consistência dos seus produtos cartográficos, devido à verificação inadequada dos relacionamentos lógicos, ocasionando retrabalhos com verificações repetidas e pouco eficientes. Este artigo, portanto, teve como finalidade documentar conceitos inerentes à avaliação da consistência topológica e apresentar exemplos práticos de validação aplicados em dados reais de produção cartográfica. A aplicação desta pesquisa ocorreu em um estudo de caso para um Conjunto de Dados Geoespaciais Vetoriais (CDGV) do Projeto de Mapeamento do estado da Bahia, detalhando-se todo o procedimento metodológico para a validação topológica desses dados. Dos resultados, verificou-se uma quantidade considerável de inconsistências topológicas, indicando a necessidade de modernização dos procedimentos de validação pelos produtores de dados geoespaciais. No que se refere às contribuições deste trabalho, além da compilação de uma base teórica sobre a consistência topológica de dados geoespaciais, destaca-se também o desenvolvimento de soluções para a verificação das inconsistências com consultas SQL baseadas no software livre PostgreSQL e sua extensão espacial PostGIS.","PeriodicalId":36183,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cartografia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43309825","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A. C. Bezerra, G. B. A. Moura, P. Lopes, Eberson Pessoa Ribeiro, J. Galvíncio, E. Ferraz
O sensoriamento remoto é uma tecnologia que permite o monitoramento do ambiente com baixo custo e alta periodicidade, sendo os produtos do sensor Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer (MODIS) um dos mais utilizados. Assim, busca-se apresentar as aplicações do sensor MODIS e os padrões sazonais das formas de uso e cobertura da terra na análise com parâmetros biofísicos em regiões de semiárido, sendo dividida em três seções: a primeira sobre o sensor MODIS, explicando suas características; a segunda é uma revisão bibliométrica da aplicação de parâmetros biofísicos obtidos com MODIS em ambiente semiárido; por fim, na terceira sessão, contextualiza os métodos de detecção das mudanças de uso e cobertura da terra. Para isso, a base de dados utilizada foi a Web of Sciente (WOS), que possui acesso a base de dados como ProQuest, Scopus e Wiley. O período considerado foi de 2000 até 2019 e as palavras chaves pesquisadas foram: MODIS, Semiárido e Biofísico. Com esta revisão, concluiu-se que o sensor MODIS pode oferecer relevantes produtos para o monitoramento ambiental, destacando-se o MOD13, MYD13, MOD09, MOD11, MCD 15, MCD43, MCDB3, MOD16 e MOD17. Os estudos que buscam verificar os impactos das mudanças climáticas necessitam ser cautelosos nas análises dos resultados obtidos, em razão da contaminação dos produtos por fatores atmosféricos. Ademais, para avaliar as mudanças ocorridas em uma região, alguns estudos priorizam o uso da estatística descritiva das imagens e as perspectivas futuras deverão considerar o uso de análise de tendências temporais a uma coleção de produtos do sensoriamento remoto.
遥感是一种低成本、高频率的环境监测技术,中分辨率成像光谱辐射计(MODIS)是应用最广泛的传感器产品之一。因此,本文试图介绍MODIS传感器在半干旱地区生物物理参数分析中的应用以及土地利用和土地覆盖形式的季节模式,分为三个部分:第一部分介绍MODIS传感器,解释其特点;第二部分介绍MODIS传感器的季节模式第二部分是对MODIS生物物理参数在半干旱环境中的应用的文献计量学综述;最后,在第三届会议中,介绍了检测土地利用和土地覆盖变化的方法。为此,使用的数据库是Web of Sciente (WOS),它可以访问ProQuest、Scopus和Wiley等数据库。研究时间为2000 - 2019年,关键词为MODIS、半干旱和生物物理。通过综述,我们得出结论,MODIS传感器可以为环境监测提供相关产品,特别是MOD13、MYD13、MOD09、MOD11、MCD 15、MCD43、MCDB3、MOD16和MOD17。试图验证气候变化影响的研究在分析结果时需要谨慎,因为产品受到大气因素的污染。此外,为了评估一个区域内发生的变化,一些研究优先使用图像的描述性统计,未来的前景应考虑使用遥感产品的时间趋势分析。
{"title":"Como os Produtos MODIS têm sido Utilizados para Análise dos Parâmetros Biofísicos em Regiões Semiáridas? Uma Revisão Bibliométrica e de Literatura","authors":"A. C. Bezerra, G. B. A. Moura, P. Lopes, Eberson Pessoa Ribeiro, J. Galvíncio, E. Ferraz","doi":"10.14393/rbcv74n3-64974","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/rbcv74n3-64974","url":null,"abstract":"O sensoriamento remoto é uma tecnologia que permite o monitoramento do ambiente com baixo custo e alta periodicidade, sendo os produtos do sensor Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer (MODIS) um dos mais utilizados. Assim, busca-se apresentar as aplicações do sensor MODIS e os padrões sazonais das formas de uso e cobertura da terra na análise com parâmetros biofísicos em regiões de semiárido, sendo dividida em três seções: a primeira sobre o sensor MODIS, explicando suas características; a segunda é uma revisão bibliométrica da aplicação de parâmetros biofísicos obtidos com MODIS em ambiente semiárido; por fim, na terceira sessão, contextualiza os métodos de detecção das mudanças de uso e cobertura da terra. Para isso, a base de dados utilizada foi a Web of Sciente (WOS), que possui acesso a base de dados como ProQuest, Scopus e Wiley. O período considerado foi de 2000 até 2019 e as palavras chaves pesquisadas foram: MODIS, Semiárido e Biofísico. Com esta revisão, concluiu-se que o sensor MODIS pode oferecer relevantes produtos para o monitoramento ambiental, destacando-se o MOD13, MYD13, MOD09, MOD11, MCD 15, MCD43, MCDB3, MOD16 e MOD17. Os estudos que buscam verificar os impactos das mudanças climáticas necessitam ser cautelosos nas análises dos resultados obtidos, em razão da contaminação dos produtos por fatores atmosféricos. Ademais, para avaliar as mudanças ocorridas em uma região, alguns estudos priorizam o uso da estatística descritiva das imagens e as perspectivas futuras deverão considerar o uso de análise de tendências temporais a uma coleção de produtos do sensoriamento remoto.","PeriodicalId":36183,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cartografia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41748539","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Krisley Xavier Soares de Freitas, William Rodrigo Dal Poz, Lécio Alves Nascimento
Atualmente, no procedimento de atualização temporal de coordenadas adota-se velocidades constantes no tempo e únicas (monovelocidade). Entretanto, propõe-se nesta pesquisa avaliar o potencial da realização do procedimento supramencionado com a aplicação de multivelocidade, isto é, atribuindo ao mesmo ponto mais de uma velocidade, sendo cada uma utilizada em um período específico do procedimento. Idealmente, essas velocidades são estimadas por meio de séries temporais de coordenadas com pelo menos dois anos cada, e que somadas compreendam todo o período da atualização temporal desejada. Utilizando dados das estações BOAV, NAUS, VICO, ROCK, LORS e CTA1, calculou-se a discrepância planimétrica e altimétrica resultante da atualização das coordenadas por períodos de 8 e 10 anos. Considerando os resultados obtidos, observou-se que as multivelocidades proporcionaram resultados planimétricos melhores (ou similares) quando comparados àqueles obtidos com as monovelocidades para a maioria das estações utilizadas (5 de 6 estações). Os resultados obtidos nas atualizações com aplicação da multivelocidade estimada com metade da série posicional (4 e 5 anos) apresentaram majoritariamente ordem milimétrica, seja em uma atualização de 8 ou 10 anos e em estações localizadas perto ou distantes das bordas das placas ou sob fortes efeitos de cargas hidrológicas. Entretanto, na altimetria, os melhores resultados (ou similares) deste procedimento foram verificados em 3 das 6 estações. Quando comparada à modelos de velocidade amplamente utilizados, a atualização com multivelocidade se mostrou eficaz, apresentando resultados melhores que os de modelos globais ITRF2000 e NUVEL-1A e regionais VEMOS2009 (utilizado pelo IBGE-PPP) e VEMOS2017.
{"title":"Potencial da Utilização de Multivelocidade no Processo de Atualização Temporal de Coordenadas no PPP","authors":"Krisley Xavier Soares de Freitas, William Rodrigo Dal Poz, Lécio Alves Nascimento","doi":"10.14393/rbcv74n3-62309","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/rbcv74n3-62309","url":null,"abstract":"Atualmente, no procedimento de atualização temporal de coordenadas adota-se velocidades constantes no tempo e únicas (monovelocidade). Entretanto, propõe-se nesta pesquisa avaliar o potencial da realização do procedimento supramencionado com a aplicação de multivelocidade, isto é, atribuindo ao mesmo ponto mais de uma velocidade, sendo cada uma utilizada em um período específico do procedimento. Idealmente, essas velocidades são estimadas por meio de séries temporais de coordenadas com pelo menos dois anos cada, e que somadas compreendam todo o período da atualização temporal desejada. Utilizando dados das estações BOAV, NAUS, VICO, ROCK, LORS e CTA1, calculou-se a discrepância planimétrica e altimétrica resultante da atualização das coordenadas por períodos de 8 e 10 anos. Considerando os resultados obtidos, observou-se que as multivelocidades proporcionaram resultados planimétricos melhores (ou similares) quando comparados àqueles obtidos com as monovelocidades para a maioria das estações utilizadas (5 de 6 estações). Os resultados obtidos nas atualizações com aplicação da multivelocidade estimada com metade da série posicional (4 e 5 anos) apresentaram majoritariamente ordem milimétrica, seja em uma atualização de 8 ou 10 anos e em estações localizadas perto ou distantes das bordas das placas ou sob fortes efeitos de cargas hidrológicas. Entretanto, na altimetria, os melhores resultados (ou similares) deste procedimento foram verificados em 3 das 6 estações. Quando comparada à modelos de velocidade amplamente utilizados, a atualização com multivelocidade se mostrou eficaz, apresentando resultados melhores que os de modelos globais ITRF2000 e NUVEL-1A e regionais VEMOS2009 (utilizado pelo IBGE-PPP) e VEMOS2017.","PeriodicalId":36183,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cartografia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47234356","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}