Pub Date : 2022-06-09DOI: 10.5380/riep.v26i1.77377
Marisa Costa, Lurdes Veríssimo, Mariana Barbosa, Luísa Mota Ribeiro, Sara Silva, G. Carlo
{"title":"Prosocial Tendencies Measure Validation for Portuguese Late Adolescents","authors":"Marisa Costa, Lurdes Veríssimo, Mariana Barbosa, Luísa Mota Ribeiro, Sara Silva, G. Carlo","doi":"10.5380/riep.v26i1.77377","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/riep.v26i1.77377","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":37053,"journal":{"name":"Interacao em Psicologia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47015926","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-09DOI: 10.5380/riep.v26i1.75964
Marina Porto-Ribeiro, Denise de Souza Fleith
A criatividade é um fenômeno multidimensional que envolve elementos individuais e ambientais. O ambiente cultural no qual o indivíduo se insere e a forma como ele se acultura podem influenciar seu desempenho criativo. Neste estudo foram investigadas criatividade, aculturação e vivência internacional de jovens multiculturais. Participaram 39 crianças e adolescentes, que já haviam vivido em pelo menos dois países, sendo 22 (56%) do gênero feminino e 17 (44%) masculino, com idade entre 6 e 15 anos (M= 11,07, DP= 2,56), além de seus responsáveis (23 mães, sete pais e nove casais). Empregou-se três instrumentos: Curta Escala de Aculturação, Teste de Criatividade Figural Infantil e questionário sobre a experiência em outras culturas. Os multiculturais obtiveram índice de criatividade superior à média, impulsionado pelos fatores de Emotividade e Aspectos Cognitivos. A maioria teve altos índices de aculturação e adotou estratégia aculturativa de integração. Foram mais criativos os participantes com altos índices de aculturação e que haviam regressado ao país de origem após a experiência no exterior. Crianças e adolescentes que haviam vivido em mais de quatro países tiveram melhor aculturação. A escola, a família, os relacionamentos sociais e o idioma foram os aspectos mais indicados como facilitadores na vivência internacional.
{"title":"Criatividade, aculturação e vivência internacional de crianças e adolescentes multiculturais","authors":"Marina Porto-Ribeiro, Denise de Souza Fleith","doi":"10.5380/riep.v26i1.75964","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/riep.v26i1.75964","url":null,"abstract":"A criatividade é um fenômeno multidimensional que envolve elementos individuais e ambientais. O ambiente cultural no qual o indivíduo se insere e a forma como ele se acultura podem influenciar seu desempenho criativo. Neste estudo foram investigadas criatividade, aculturação e vivência internacional de jovens multiculturais. Participaram 39 crianças e adolescentes, que já haviam vivido em pelo menos dois países, sendo 22 (56%) do gênero feminino e 17 (44%) masculino, com idade entre 6 e 15 anos (M= 11,07, DP= 2,56), além de seus responsáveis (23 mães, sete pais e nove casais). Empregou-se três instrumentos: Curta Escala de Aculturação, Teste de Criatividade Figural Infantil e questionário sobre a experiência em outras culturas. Os multiculturais obtiveram índice de criatividade superior à média, impulsionado pelos fatores de Emotividade e Aspectos Cognitivos. A maioria teve altos índices de aculturação e adotou estratégia aculturativa de integração. Foram mais criativos os participantes com altos índices de aculturação e que haviam regressado ao país de origem após a experiência no exterior. Crianças e adolescentes que haviam vivido em mais de quatro países tiveram melhor aculturação. A escola, a família, os relacionamentos sociais e o idioma foram os aspectos mais indicados como facilitadores na vivência internacional.","PeriodicalId":37053,"journal":{"name":"Interacao em Psicologia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49364323","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-09DOI: 10.5380/riep.v26i1.76883
Paulo Coelho Castelo Branco
Este artigo objetiva propor um modelo de pesquisa-ação para aprimorar práticas individuais, educacionais e grupais norteadas pelo referencial da Psicologia Humanista de Carl Rogers. Inicialmente, apresenta as pesquisas desenvolvidas por ele durante a construção do seu método interventivo, segundo um delineamento quase-experimental. Posteriormente, demonstra como Rogers contatou a ideia de pesquisa-ação elaborada por Kurt Lewin e indicou o paradigma fenomenológico e sua metodologia empírica como recursos qualitativos para desenvolver a Psicologia Humanista. Depois, apresenta em que consiste a pesquisa-ação. Em seguida, demonstra como tratar um objeto de estudo e intervenção no referencial rogeriano, organizando-o em um ciclo de pesquisa e ação mediante as etapas de: registro de ideias, teorias e conceitos; planejamento da ação; intervenção; monitoramento da ação com base na Versão de Sentido concebida por Mauro Amatuzzi; e avaliação da ação conforme o método fenomenológico empírico de Amedeo Giorgi. Esse modelo segue critérios metodológicos os quais possibilitam avanços na abordagem rogeriana, na medida em que investiga as implicações das práticas humanistas com certos tipos de experiências e as desenvolve quando necessário.
{"title":"Proposição de um modelo de pesquisa-ação para aprimorar práticas humanistas centradas na pessoa: apontamentos metodológicos","authors":"Paulo Coelho Castelo Branco","doi":"10.5380/riep.v26i1.76883","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/riep.v26i1.76883","url":null,"abstract":"Este artigo objetiva propor um modelo de pesquisa-ação para aprimorar práticas individuais, educacionais e grupais norteadas pelo referencial da Psicologia Humanista de Carl Rogers. Inicialmente, apresenta as pesquisas desenvolvidas por ele durante a construção do seu método interventivo, segundo um delineamento quase-experimental. Posteriormente, demonstra como Rogers contatou a ideia de pesquisa-ação elaborada por Kurt Lewin e indicou o paradigma fenomenológico e sua metodologia empírica como recursos qualitativos para desenvolver a Psicologia Humanista. Depois, apresenta em que consiste a pesquisa-ação. Em seguida, demonstra como tratar um objeto de estudo e intervenção no referencial rogeriano, organizando-o em um ciclo de pesquisa e ação mediante as etapas de: registro de ideias, teorias e conceitos; planejamento da ação; intervenção; monitoramento da ação com base na Versão de Sentido concebida por Mauro Amatuzzi; e avaliação da ação conforme o método fenomenológico empírico de Amedeo Giorgi. Esse modelo segue critérios metodológicos os quais possibilitam avanços na abordagem rogeriana, na medida em que investiga as implicações das práticas humanistas com certos tipos de experiências e as desenvolve quando necessário.","PeriodicalId":37053,"journal":{"name":"Interacao em Psicologia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48608799","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-09DOI: 10.5380/riep.v26i1.76677
Mariana Santiago de Matos
A transição da adolescência para a vida adulta é caracterizada por transformações, às quais o jovem precisa se adaptar. A entrada na universidade requer mais uma adaptação, já que a rotina acadêmica no Ensino Superior é diferente daquela do Ensino Médio. Este processo é ainda mais complexo no caso do estudante de Medicina, um curso reconhecidamente exigente com seus discentes. Quando estes últimos deixam suas cidades de origem para estudar, passando a viver sem suas famílias, a adaptação à nova realidade é um desafio ainda maior. Muitos têm dificuldades neste processo e apresentam ansiedade, depressão e perturbações do sono. O presente estudo qualitativo pretendeu conhecer – por meio de entrevistas com 14 estudantes – as experiências subjetivas de alunos que se mudaram sozinhos para o Rio de Janeiro para estudar Medicina na Universidade Estácio de Sá. A análise das entrevistas revelou que os participantes apresentaram sentimento de insegurança e ansiedade na fase inicial da mudança e ao começarem os estudos na Universidade, mas, à época da pesquisa, percebiam mais aspectos positivos do que negativos na mudança. Essa alteração de percepção se deu porque descobriram, em si, novas habilidades, adquiriram maior liberdade, maturidade e autonomia. Sua experiência bem-sucedida se deve em parte ao fato de estes estudantes contarem com uma rede de apoio efetiva.
从青春期到成年的过渡以年轻人需要适应的转变为特征。进入大学需要更多的适应,因为高等教育的学术常规与高中不同。对于医科学生来说,这个过程更加复杂,这是一门对学生要求很高的课程。当他们离开家乡去学习,开始在没有家人的情况下生活时,适应新的现实是一个更大的挑战。许多人在这个过程中有困难,表现出焦虑、抑郁和睡眠障碍。本定性研究旨在通过对14名学生的访谈,了解独自搬到里约热内卢de Janeiro在estacio de sa大学学习医学的学生的主观经验。访谈分析显示,参与者在改变的早期阶段和开始大学学习时表现出不安全感和焦虑,但在研究时,他们注意到改变的积极方面多于消极方面。这种观念的改变是因为他们发现了新的能力,获得了更大的自由、成熟和自主权。他们成功的部分原因是他们有一个有效的支持网络。
{"title":"Voando para longe do ninho: As experiências de estudantes de Medicina morando sozinhos no Rio de Janeiro","authors":"Mariana Santiago de Matos","doi":"10.5380/riep.v26i1.76677","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/riep.v26i1.76677","url":null,"abstract":"A transição da adolescência para a vida adulta é caracterizada por transformações, às quais o jovem precisa se adaptar. A entrada na universidade requer mais uma adaptação, já que a rotina acadêmica no Ensino Superior é diferente daquela do Ensino Médio. Este processo é ainda mais complexo no caso do estudante de Medicina, um curso reconhecidamente exigente com seus discentes. Quando estes últimos deixam suas cidades de origem para estudar, passando a viver sem suas famílias, a adaptação à nova realidade é um desafio ainda maior. Muitos têm dificuldades neste processo e apresentam ansiedade, depressão e perturbações do sono. O presente estudo qualitativo pretendeu conhecer – por meio de entrevistas com 14 estudantes – as experiências subjetivas de alunos que se mudaram sozinhos para o Rio de Janeiro para estudar Medicina na Universidade Estácio de Sá. A análise das entrevistas revelou que os participantes apresentaram sentimento de insegurança e ansiedade na fase inicial da mudança e ao começarem os estudos na Universidade, mas, à época da pesquisa, percebiam mais aspectos positivos do que negativos na mudança. Essa alteração de percepção se deu porque descobriram, em si, novas habilidades, adquiriram maior liberdade, maturidade e autonomia. Sua experiência bem-sucedida se deve em parte ao fato de estes estudantes contarem com uma rede de apoio efetiva.","PeriodicalId":37053,"journal":{"name":"Interacao em Psicologia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"71022529","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-09DOI: 10.5380/riep.v26i1.75794
André Luiz De Carvalho Braule Pinto, José Humberto Silva Fiho
O interesse científico pelo processamento de informações emocionais cresceu nos últimos anos, indicando uma relação importante entre percepção de emoções e diversos transtornos mentais, dentre eles a depressão, além de estar relacionado a diferenças individuais em função do sexo. Dessa forma, o presente estudo teve por objetivo avaliar o papel moderador do sexo na relação entre sintomas depressivos e déficits na percepção de emoções de jovens adultos. Para tanto, participaram deste estudo 217 universitários, com idades entre 18 e 43 anos (M = 20,8; DP = 5,6), sendo 61,3% do sexo feminino. Foram aplicados um questionário sociodemográfico, Inventários de Depressão de Beck (BDI) e imagens do Picture of Facial Affects (PoFA). Os resultados indicaram correlações negativas fracas entre sintomas depressivos e déficits na acurácia de percepção de alegria, raiva, surpresa, expressões neutras e na acurácia total, com o sexo exercendo efeito moderador nas relações observadas. O conjunto dos resultados corroboram com achados da literatura internacional indicando a necessidade de se levar em consideração o sexo como importante variável durante a avaliação de déficits na percepção de emoções associados a sintomas depressivos.
{"title":"O papel moderador do sexo na relação entre acurácia da percepção de emoções e sintomas depressivos","authors":"André Luiz De Carvalho Braule Pinto, José Humberto Silva Fiho","doi":"10.5380/riep.v26i1.75794","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/riep.v26i1.75794","url":null,"abstract":"O interesse científico pelo processamento de informações emocionais cresceu nos últimos anos, indicando uma relação importante entre percepção de emoções e diversos transtornos mentais, dentre eles a depressão, além de estar relacionado a diferenças individuais em função do sexo. Dessa forma, o presente estudo teve por objetivo avaliar o papel moderador do sexo na relação entre sintomas depressivos e déficits na percepção de emoções de jovens adultos. Para tanto, participaram deste estudo 217 universitários, com idades entre 18 e 43 anos (M = 20,8; DP = 5,6), sendo 61,3% do sexo feminino. Foram aplicados um questionário sociodemográfico, Inventários de Depressão de Beck (BDI) e imagens do Picture of Facial Affects (PoFA). Os resultados indicaram correlações negativas fracas entre sintomas depressivos e déficits na acurácia de percepção de alegria, raiva, surpresa, expressões neutras e na acurácia total, com o sexo exercendo efeito moderador nas relações observadas. O conjunto dos resultados corroboram com achados da literatura internacional indicando a necessidade de se levar em consideração o sexo como importante variável durante a avaliação de déficits na percepção de emoções associados a sintomas depressivos.","PeriodicalId":37053,"journal":{"name":"Interacao em Psicologia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"71022322","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O processo do coming out pode reverberar de modo diferente em cada núcleo familiar. O presente estudo teve por objetivo conhecer as percepções de mães, pais, irmãos(ãs) e dos(as) homossexuais acerca da repercussão do coming out na família de origem. Participaram 24 membros de oito diferentes núcleos familiares. Foram empregados roteiros de entrevista e Diagramas de Escolta. As famílias, com certa dificuldade e resistência, aceitaram ou ainda estão em processo de aceitação de seus(suas) filhos(as), sendo observada alta recusa dos pais em falar sobre o assunto. Todos os membros consideraram importante saber do coming out. Os irmãos representaram uma potente fonte de apoio aos homossexuais, contribuindo para a aceitação dos demais membros. Alguns movimentos de preconceitos velados puderam ser depreendidos, tornando lícita a afirmação de que a aceitação é um processo construído ao longo do tempo e das experiências em família.
{"title":"As repercussões do coming out nas famílias de jovens adultos","authors":"Geysa Cristina Marcelino Nascimento, Fábio Scorsolini-Comin","doi":"10.5380/riep.v26i1.71750","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/riep.v26i1.71750","url":null,"abstract":"O processo do coming out pode reverberar de modo diferente em cada núcleo familiar. O presente estudo teve por objetivo conhecer as percepções de mães, pais, irmãos(ãs) e dos(as) homossexuais acerca da repercussão do coming out na família de origem. Participaram 24 membros de oito diferentes núcleos familiares. Foram empregados roteiros de entrevista e Diagramas de Escolta. As famílias, com certa dificuldade e resistência, aceitaram ou ainda estão em processo de aceitação de seus(suas) filhos(as), sendo observada alta recusa dos pais em falar sobre o assunto. Todos os membros consideraram importante saber do coming out. Os irmãos representaram uma potente fonte de apoio aos homossexuais, contribuindo para a aceitação dos demais membros. Alguns movimentos de preconceitos velados puderam ser depreendidos, tornando lícita a afirmação de que a aceitação é um processo construído ao longo do tempo e das experiências em família.","PeriodicalId":37053,"journal":{"name":"Interacao em Psicologia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48855976","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-09DOI: 10.5380/riep.v26i1.78746
Denis Issao Santos Ynomoto, Élide Dezoti Valdnha-Ornelas, R. P. Pessa, Carolina Leonidas, Érika Arantes de Oliveira-Cardoso, Manoel Antônio dos Santos
A formação profissional na área médica tem sido exaustivamente investigada, porém pouco se tem pesquisado sobre as especialidades menos conhecidas. Este estudo teve por objetivo conhecer os motivos de escolha da profissão e da área de especialidade por médicos de um serviço interdisciplinar de transtornos alimentares. Participaram seis médicos vinculados a um hospital público do interior paulista. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada, audiogravadas e transcritas na íntegra. O roteiro explorou questões relacionadas ao itinerário formativo: graduação, residência médica, motivação para atuar na área. Os relatos foram submetidos à análise temática indutiva. Foram elaboradas três categorias temáticas: Motivos de escolha da profissão médica; Escolha da área de especialização; Experiências que influenciaram a escolha da especialidade, que originaram a categoria geral “Formando-se médico: itinerários formativos e experiências marcantes”. Os participantes relataram que a escolha da profissão médica emergiu como decisão supostamente livre de conflitos. A escolha da especialidade médica, por sua vez, mobilizou angústias referentes às atividades e ao impacto que elas teriam no estilo de vida. Compreender os itinerários de formação profissional de médicos possibilitou identificar experiências relevantes na formação profissional, que podem funcionar como aspectos facilitadores ou dificultadores da atuação nessa área específica do sofrimento humano.
{"title":"Escolha da profissão e especialidade por médicos de um serviço de transtornos alimentares","authors":"Denis Issao Santos Ynomoto, Élide Dezoti Valdnha-Ornelas, R. P. Pessa, Carolina Leonidas, Érika Arantes de Oliveira-Cardoso, Manoel Antônio dos Santos","doi":"10.5380/riep.v26i1.78746","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/riep.v26i1.78746","url":null,"abstract":"A formação profissional na área médica tem sido exaustivamente investigada, porém pouco se tem pesquisado sobre as especialidades menos conhecidas. Este estudo teve por objetivo conhecer os motivos de escolha da profissão e da área de especialidade por médicos de um serviço interdisciplinar de transtornos alimentares. Participaram seis médicos vinculados a um hospital público do interior paulista. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada, audiogravadas e transcritas na íntegra. O roteiro explorou questões relacionadas ao itinerário formativo: graduação, residência médica, motivação para atuar na área. Os relatos foram submetidos à análise temática indutiva. Foram elaboradas três categorias temáticas: Motivos de escolha da profissão médica; Escolha da área de especialização; Experiências que influenciaram a escolha da especialidade, que originaram a categoria geral “Formando-se médico: itinerários formativos e experiências marcantes”. Os participantes relataram que a escolha da profissão médica emergiu como decisão supostamente livre de conflitos. A escolha da especialidade médica, por sua vez, mobilizou angústias referentes às atividades e ao impacto que elas teriam no estilo de vida. Compreender os itinerários de formação profissional de médicos possibilitou identificar experiências relevantes na formação profissional, que podem funcionar como aspectos facilitadores ou dificultadores da atuação nessa área específica do sofrimento humano.","PeriodicalId":37053,"journal":{"name":"Interacao em Psicologia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"71022137","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-23DOI: 10.5380/riep.v25i3.71375
Luís Anunciação, Anna Carolina de Almeida Portugal, J. Landeira-Fernandez
A avaliação neuropsicológica é um procedimento fundamental na avaliação clínica de pacientes e uma de suas finalidades é a de mapear aspectos amplos do perfil psicológico e comportamental do avaliado em busca de possíveis disfunções que sirvam para auxílio diagnóstico em saúde mental. Seus resultados devem ser apresentados tanto por um formato quantitativo quanto por uma interpretação clínica. A interface entre esses dois aspectos irá permitir uma comunicação efetiva entre profissionais, além de guiar estratégias de intervenção. Testes psicológicos e outros instrumentos são amplamente utilizados nos procedimentos avaliativos, mas há baixo consenso na interface entre intervalos percentis e categorias de classificação. Essa condição é claramente crítica à área é ainda é agravada no Brasil, em que testes psicológicos desenvolvidos para ambientes de seleção profissional e obtenção de Carteira Nacional de Habilitação são usados por neuropsicólogos. Nesse sentido, o presente trabalho revisita conceitos fundamentais em Estatística e Psicometria associados à Neuropsicologia e apresenta uma proposta de classificação.
{"title":"Avaliação neuropsicológica: aspectos estatísticos da relação entre percentil e classificação","authors":"Luís Anunciação, Anna Carolina de Almeida Portugal, J. Landeira-Fernandez","doi":"10.5380/riep.v25i3.71375","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/riep.v25i3.71375","url":null,"abstract":"A avaliação neuropsicológica é um procedimento fundamental na avaliação clínica de pacientes e uma de suas finalidades é a de mapear aspectos amplos do perfil psicológico e comportamental do avaliado em busca de possíveis disfunções que sirvam para auxílio diagnóstico em saúde mental. Seus resultados devem ser apresentados tanto por um formato quantitativo quanto por uma interpretação clínica. A interface entre esses dois aspectos irá permitir uma comunicação efetiva entre profissionais, além de guiar estratégias de intervenção. Testes psicológicos e outros instrumentos são amplamente utilizados nos procedimentos avaliativos, mas há baixo consenso na interface entre intervalos percentis e categorias de classificação. Essa condição é claramente crítica à área é ainda é agravada no Brasil, em que testes psicológicos desenvolvidos para ambientes de seleção profissional e obtenção de Carteira Nacional de Habilitação são usados por neuropsicólogos. Nesse sentido, o presente trabalho revisita conceitos fundamentais em Estatística e Psicometria associados à Neuropsicologia e apresenta uma proposta de classificação.","PeriodicalId":37053,"journal":{"name":"Interacao em Psicologia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48916939","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-23DOI: 10.5380/riep.v25i3.69476
Jucelaine Bier Di Domenico Grazziotin, Silvana Alba Scortegagna
Este estudo buscou evidências de validade convergente entre indicadores do processamento cognitivo do teste de Zulliger com a idade e a escolaridade. Participaram 64 adultos não pacientes, entre 18 e 59 anos de idade (M = 30,14, DP = 10,33), prestadores de serviços comerciais. Utilizaram-se como instrumentos um questionário sociodemográfico e o teste de Zulliger no Sistema Compreensivo. Na comparação com a amostra normativa brasileira, houve aumento significativo nas variáveis do Zulliger que indicam capacidade de análise e síntese (DQ+, W, XA%), e rebaixamento significativo de indicadores que mostram percepção inadequada da realidade (X-%). A associação do Zulliger com as variáveis externas, a correlação significativa (W:M) mostrou tendência à produtividade aquém das capacidades, em adultos mais jovens. A escolaridade demonstrou associação significativa com criatividade e tomada de decisões (M, Ma:Mp). A convergência do Zulliger com idade e escolaridade potencializam o uso do instrumento e enriquece a compreensão de aspectos cognitivos de adultos.
{"title":"Validade Convergente entre Processos Cognitivos do Zulliger com Idade e Escolaridade","authors":"Jucelaine Bier Di Domenico Grazziotin, Silvana Alba Scortegagna","doi":"10.5380/riep.v25i3.69476","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/riep.v25i3.69476","url":null,"abstract":"Este estudo buscou evidências de validade convergente entre indicadores do processamento cognitivo do teste de Zulliger com a idade e a escolaridade. Participaram 64 adultos não pacientes, entre 18 e 59 anos de idade (M = 30,14, DP = 10,33), prestadores de serviços comerciais. Utilizaram-se como instrumentos um questionário sociodemográfico e o teste de Zulliger no Sistema Compreensivo. Na comparação com a amostra normativa brasileira, houve aumento significativo nas variáveis do Zulliger que indicam capacidade de análise e síntese (DQ+, W, XA%), e rebaixamento significativo de indicadores que mostram percepção inadequada da realidade (X-%). A associação do Zulliger com as variáveis externas, a correlação significativa (W:M) mostrou tendência à produtividade aquém das capacidades, em adultos mais jovens. A escolaridade demonstrou associação significativa com criatividade e tomada de decisões (M, Ma:Mp). A convergência do Zulliger com idade e escolaridade potencializam o uso do instrumento e enriquece a compreensão de aspectos cognitivos de adultos.","PeriodicalId":37053,"journal":{"name":"Interacao em Psicologia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49102194","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-23DOI: 10.5380/riep.v25i3.64524
Thicianne Malheiros da Costa, Gabriel Vitor Acioly Gomes, Aryadna Albuquerque Costa, T. M. D. Lima, Kayline Macedo Melo
O psicólogo tem a possibilidade de atuar em diversos campos e o Conselho Federal de Psicologia (CFP) juntamente com os Conselhos Regionais são responsáveis pelos processos éticos da profissão. Dessa forma, verificou-se a relevância de analisar os tipos de ocorrências éticas que foram cometidas por esses profissionais. Para isso, buscou-se pelos processos éticos nos Jornais do Conselho Federal de Psicologia nos anos de 2010 a 2018. Encontrou-se 14 Jornais, sendo um excluído por não apresentar o campo de processos éticos, totalizando 178 infrações. Os Jornais foram classificados segundo à ementa da infração, região de origem da ocorrência e decisão tomada pelos Conselhos. Verificou-se que 40% das infrações ocorreram em São Paulo e que a maioria das infrações se referia às ocorrências com ementas não especificadas (47,2%) e à Avaliação Psicológica de maneira geral (31,7%), que incluiu ementas referentes a essa temática, como facilitar a aplicação de testes psicológicos por não psicólogo, irregularidade em Avaliação Psicológica, laudo mal elaborado, entre outros. As principais decisões dos Conselhos foram advertência e arquivamento dos processos. Concluiu-se que uma formação contínua e de qualidade é uma ferramenta essencial para que os profissionais busquem uma atuação pautada nos princípios éticos que regem a profissão.
{"title":"Formação e ética em Avaliação Psicológica: Análise das infrações de profissionais de Psicologia","authors":"Thicianne Malheiros da Costa, Gabriel Vitor Acioly Gomes, Aryadna Albuquerque Costa, T. M. D. Lima, Kayline Macedo Melo","doi":"10.5380/riep.v25i3.64524","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/riep.v25i3.64524","url":null,"abstract":"O psicólogo tem a possibilidade de atuar em diversos campos e o Conselho Federal de Psicologia (CFP) juntamente com os Conselhos Regionais são responsáveis pelos processos éticos da profissão. Dessa forma, verificou-se a relevância de analisar os tipos de ocorrências éticas que foram cometidas por esses profissionais. Para isso, buscou-se pelos processos éticos nos Jornais do Conselho Federal de Psicologia nos anos de 2010 a 2018. Encontrou-se 14 Jornais, sendo um excluído por não apresentar o campo de processos éticos, totalizando 178 infrações. Os Jornais foram classificados segundo à ementa da infração, região de origem da ocorrência e decisão tomada pelos Conselhos. Verificou-se que 40% das infrações ocorreram em São Paulo e que a maioria das infrações se referia às ocorrências com ementas não especificadas (47,2%) e à Avaliação Psicológica de maneira geral (31,7%), que incluiu ementas referentes a essa temática, como facilitar a aplicação de testes psicológicos por não psicólogo, irregularidade em Avaliação Psicológica, laudo mal elaborado, entre outros. As principais decisões dos Conselhos foram advertência e arquivamento dos processos. Concluiu-se que uma formação contínua e de qualidade é uma ferramenta essencial para que os profissionais busquem uma atuação pautada nos princípios éticos que regem a profissão.","PeriodicalId":37053,"journal":{"name":"Interacao em Psicologia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48296234","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}