Pub Date : 2023-05-01DOI: 10.36311/2237-7743.2023.v12n1.p149-178
Eduardo Migowski
O presente estudo foi realizado com o objetivo de construir uma visão panorâmica a respeito das causas e das possíveis consequências da disputa hegemônica entre a China e os EUA. A interpretação proposta é resultado de uma abordagem comparativa em diferentes níveis. Ao longo do artigo, foram postas em perspectiva histórica a ascensão estadunidense e chinesa e a estratégia das duas superpotências para conquistarem a liderança global no século XXI. Por fim, foram apresentadas algumas hipóteses a respeito de como será a dinâmica internacional, ainda em estágio embrionário, quando o processo de rejuvenescimento chinês estiver finalmente concluído.
Palavras-chaves: China, EUA, História, Geopolítica, Transição de Poder.
{"title":"A COR DO GATO GEOPOLÍTICA NORTE-AMERICANA E CHINESA EM PERSPECTIVA COMPARADA","authors":"Eduardo Migowski","doi":"10.36311/2237-7743.2023.v12n1.p149-178","DOIUrl":"https://doi.org/10.36311/2237-7743.2023.v12n1.p149-178","url":null,"abstract":"O presente estudo foi realizado com o objetivo de construir uma visão panorâmica a respeito das causas e das possíveis consequências da disputa hegemônica entre a China e os EUA. A interpretação proposta é resultado de uma abordagem comparativa em diferentes níveis. Ao longo do artigo, foram postas em perspectiva histórica a ascensão estadunidense e chinesa e a estratégia das duas superpotências para conquistarem a liderança global no século XXI. Por fim, foram apresentadas algumas hipóteses a respeito de como será a dinâmica internacional, ainda em estágio embrionário, quando o processo de rejuvenescimento chinês estiver finalmente concluído. 
 Palavras-chaves: China, EUA, História, Geopolítica, Transição de Poder.
","PeriodicalId":37936,"journal":{"name":"Austral: Brazilian Journal of Strategy and International Relations","volume":"137 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135563381","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-01DOI: 10.36311/2237-7743.2023.v12n1.p61-90
Gabriela Tamiris Rosa Corrêa
De que forma a inserção de Brasil e China na divisão internacional do trabalho (DIT) expressa e condiciona os seus respectivos posicionamentos na economia-mundo contemporânea? O objetivo deste trabalho é verificar como a agregação de valor no comércio de bens e serviços de Brasil e China nas cadeias globais de valor (CGV), entre 2005 e 2015, se relaciona com suas respectivas disposições na economia-mundo contemporânea (centro, periferia ou semiperiferia). Para atender a este objetivo, definimos uma amostra de países para cada estrato da economia-mundo, a partir da classificação pela renda nacional bruta per capita do Banco Mundial (2020). Posteriormente, analisamos, comparativamente, a inserção de Brasil e China nas CGV entre 2005 e 2015 e, então, mensuramos os dados sobre o comércio de valor agregado disponíveis no portal Trade In Value-Add (OCDE/OMC) para os três estratos da economia-mundo capitalista. Encontramos que os valores do comércio de valor agregado chinês se assemelham mais aos padrões centrais nos últimos anos, enquanto os brasileiros têm se assemelhado, cada vez mais, aos periféricos. Portanto, apesar de Brasil e China ainda pertencerem ao estrato semiperiférico do sistema-mundo, em partes devido aos padrões de renda semelhantes, o Estado asiático encontra-se mais próximo do centro capitalista do que o Brasil, denotando a continuidade de suas políticas domésticas para o desenvolvimento nacional e para o upgrading nas CGV. Observamos, assim, um processo de bifurcação na semiperiferia da economia-mundo capitalista, onde a China tem se diferenciado positivamente na divisão internacional do trabalho em relação às suas contrapartes semiperiféricas.
巴西和中国在国际分工中的插入如何表达和制约它们在当代世界经济中的地位?本研究的目的是验证2005年至2015年巴西和中国在全球价值链(gcs)中的商品和服务贸易的附加值如何与它们在当代世界经济(中心、外围或半外围)中的各自安排相关。为了实现这一目标,我们根据世界银行(2020年)的人均国民总收入分类,为世界经济的每个阶层定义了一个国家样本。随后,我们比较分析了2005年至2015年巴西和中国在gtc中的插入情况,然后测量了门户网站Trade In Value-Add (oecd / wto)中资本主义世界经济三个层次的增值贸易数据。我们发现,近年来,中国的增值贸易价值更接近中央标准,而巴西的增值贸易价值越来越接近外围标准。因此,尽管巴西和中国仍属于层semiperiférico微观系统的部分由于类似的收入模式,最近的亚洲国家是资本主义比巴西,意为中心的国内政策的延续为国家的发展和升级的CGV。因此,我们观察到资本主义世界经济的半边缘地区存在着一个分叉的过程,中国在国际分工方面与半边缘地区相比存在着积极的差异。
{"title":"CENTRO, PERIFERIA OU SEMIPERIFERIA NAS CADEIAS GLOBAIS DE VALOR? AS POSIÇÕES DO BRASIL E DA CHINA NA ECONOMIA-MUNDO CONTEMPORÂNEA (2005-2015)","authors":"Gabriela Tamiris Rosa Corrêa","doi":"10.36311/2237-7743.2023.v12n1.p61-90","DOIUrl":"https://doi.org/10.36311/2237-7743.2023.v12n1.p61-90","url":null,"abstract":"De que forma a inserção de Brasil e China na divisão internacional do trabalho (DIT) expressa e condiciona os seus respectivos posicionamentos na economia-mundo contemporânea? O objetivo deste trabalho é verificar como a agregação de valor no comércio de bens e serviços de Brasil e China nas cadeias globais de valor (CGV), entre 2005 e 2015, se relaciona com suas respectivas disposições na economia-mundo contemporânea (centro, periferia ou semiperiferia). Para atender a este objetivo, definimos uma amostra de países para cada estrato da economia-mundo, a partir da classificação pela renda nacional bruta per capita do Banco Mundial (2020). Posteriormente, analisamos, comparativamente, a inserção de Brasil e China nas CGV entre 2005 e 2015 e, então, mensuramos os dados sobre o comércio de valor agregado disponíveis no portal Trade In Value-Add (OCDE/OMC) para os três estratos da economia-mundo capitalista. Encontramos que os valores do comércio de valor agregado chinês se assemelham mais aos padrões centrais nos últimos anos, enquanto os brasileiros têm se assemelhado, cada vez mais, aos periféricos. Portanto, apesar de Brasil e China ainda pertencerem ao estrato semiperiférico do sistema-mundo, em partes devido aos padrões de renda semelhantes, o Estado asiático encontra-se mais próximo do centro capitalista do que o Brasil, denotando a continuidade de suas políticas domésticas para o desenvolvimento nacional e para o upgrading nas CGV. Observamos, assim, um processo de bifurcação na semiperiferia da economia-mundo capitalista, onde a China tem se diferenciado positivamente na divisão internacional do trabalho em relação às suas contrapartes semiperiféricas.","PeriodicalId":37936,"journal":{"name":"Austral: Brazilian Journal of Strategy and International Relations","volume":"116 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135563386","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-01DOI: 10.36311/2237-7743.2023.v12n1.p91-121
Rafael Queiroz Alves, Lutty Guilherme Fortes
Este artigo pretende expor a distinção da China entre os membros dos BRICS desde a fundação do grupo em 2009 até 2019 a partir da perspectiva disposta pelo conceito de Nova Economia do Projetamento. Primeiramente serão analisadas as conjunturas de comércio exterior e investimentos da China direcionados aos membros dos BRICS, expondo dados que corroboram que a China é a economia mais robusta entre os países do agrupamento e que os índices de complexidade econômica estão relacionados com os desempenhos de crescimento de cada um dos países. Em seguida, será constatado que a China passou por um processo de industrialização rumo ao centro da cadeia de produção global e proeminência nos BRICS. Assim, uma capacidade endógena para esta movimentação será conferida ao desenvolvimento da Nova Economia do Projetamento. Conclusivamente, os modelos de desenvolvimento econômico adotados por Brasil, Rússia, Índia e África do Sul expressam limites aos níveis de industrialização impostos pelo capital comercial rural e pela financeirização nos âmbitos interno e externo, respectivamente, que explicam a assimetria existente no grupo.
{"title":"A DISTINÇÃO DA CHINA ENTRE OS BRICS (2009-2019): UMA EXPLICAÇÃO PELA NOVA ECONOMIA DO PROJETAMENTO","authors":"Rafael Queiroz Alves, Lutty Guilherme Fortes","doi":"10.36311/2237-7743.2023.v12n1.p91-121","DOIUrl":"https://doi.org/10.36311/2237-7743.2023.v12n1.p91-121","url":null,"abstract":"Este artigo pretende expor a distinção da China entre os membros dos BRICS desde a fundação do grupo em 2009 até 2019 a partir da perspectiva disposta pelo conceito de Nova Economia do Projetamento. Primeiramente serão analisadas as conjunturas de comércio exterior e investimentos da China direcionados aos membros dos BRICS, expondo dados que corroboram que a China é a economia mais robusta entre os países do agrupamento e que os índices de complexidade econômica estão relacionados com os desempenhos de crescimento de cada um dos países. Em seguida, será constatado que a China passou por um processo de industrialização rumo ao centro da cadeia de produção global e proeminência nos BRICS. Assim, uma capacidade endógena para esta movimentação será conferida ao desenvolvimento da Nova Economia do Projetamento. Conclusivamente, os modelos de desenvolvimento econômico adotados por Brasil, Rússia, Índia e África do Sul expressam limites aos níveis de industrialização impostos pelo capital comercial rural e pela financeirização nos âmbitos interno e externo, respectivamente, que explicam a assimetria existente no grupo.","PeriodicalId":37936,"journal":{"name":"Austral: Brazilian Journal of Strategy and International Relations","volume":"214 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135563388","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-01DOI: 10.36311/2237-7743.2023.v12n1.p23-44
Joabson Cruz Soares, Andrea Maria Calazans Pacheco Pacífico
A diplomacia, presidencial e por diplomatas, tem-se esforçado no processo de integração sulamericana desde a redemocratização brasileira, o que culminou na criação do Mercosul e da Unasul. Este artigo analisa o percurso diplomático brasileiro na integração sul-americana, buscando entender a geopolítica no contexto da globalização, como estes blocos foram criados e as mudanças ocorridas no Produto Interno Bruto (PIB) e no índice de desenvolvimento humano (IDH) do Brasil no período (1990-2010). A pesquisa permitiu compreender os esforços e da diplomacia brasileira no processo de integração sub-regional. O método hipotético-dedutivo ofereceu meios para analisar o objeto da pesquisa e formular uma conjectura capaz de responder ao problema posto, qual seja: Como a integração sul-americana e a abertura da economia brasileira auxiliaram no desenvolvimento econômico do país no período (1991-2010)? Concluiu-se que a integração sul-americana e a abertura da economia brasileira para o mercado internacional foi importante para o desenvolvimento econômico do país, pois a intensificação das trocas comerciais entre o Brasil e os países da região levou ao crescimento de seu PIB e de seu IDH no período (1990-2010).
{"title":"A INTEGRAÇÃO SUL-AMERICANA E O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO (1990-2010)","authors":"Joabson Cruz Soares, Andrea Maria Calazans Pacheco Pacífico","doi":"10.36311/2237-7743.2023.v12n1.p23-44","DOIUrl":"https://doi.org/10.36311/2237-7743.2023.v12n1.p23-44","url":null,"abstract":"A diplomacia, presidencial e por diplomatas, tem-se esforçado no processo de integração sulamericana desde a redemocratização brasileira, o que culminou na criação do Mercosul e da Unasul. Este artigo analisa o percurso diplomático brasileiro na integração sul-americana, buscando entender a geopolítica no contexto da globalização, como estes blocos foram criados e as mudanças ocorridas no Produto Interno Bruto (PIB) e no índice de desenvolvimento humano (IDH) do Brasil no período (1990-2010). A pesquisa permitiu compreender os esforços e da diplomacia brasileira no processo de integração sub-regional. O método hipotético-dedutivo ofereceu meios para analisar o objeto da pesquisa e formular uma conjectura capaz de responder ao problema posto, qual seja: Como a integração sul-americana e a abertura da economia brasileira auxiliaram no desenvolvimento econômico do país no período (1991-2010)? Concluiu-se que a integração sul-americana e a abertura da economia brasileira para o mercado internacional foi importante para o desenvolvimento econômico do país, pois a intensificação das trocas comerciais entre o Brasil e os países da região levou ao crescimento de seu PIB e de seu IDH no período (1990-2010).","PeriodicalId":37936,"journal":{"name":"Austral: Brazilian Journal of Strategy and International Relations","volume":"221 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135563389","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-01DOI: 10.36311/2237-7743.2023.v12n1.p45-60
Joabson Cruz Soares, Andrea Maria Calazans Pacheco Pacífico
RESUMO: O terrorismo é um fenômeno presente e estudado nas Relações Internacionais (RI). Contudo, os atentados ao World Trade Center nos Estados Unidos, em 11 de setembro de 2001, inauguraram a forma transnacional desta ação violenta, acarretando consequências negativas para a economia brasileira. Este artigo busca compreender o terrorismo na sociedade internacional, conceituando-o e identificando as consequências dos atentados do 11/09 para as RI contemporâneas e para a economia brasileira. Esta pesquisa, exploratória, qualitativa e bibliográfica, utilizou o método hipotético-dedutivo, oferecendo meios de construir, metodologicamente, a análise do tema e a formação de uma conjectura para responder ao problema da pesquisa qual seja, até que ponto os atentados de 11 de setembro de 2001 trouxeram consequências para a economia brasileira.
Palavras-chave: Terrorismo. Sociedade Internacional. 11 de Setembro. Economia Brasileira.
{"title":"AS CONSEQUÊNCIAS DOS ATENTADOS DE 11 DE SETEMBRO DE 2001 PARA A ECONOMIA BRASILEIRA","authors":"Joabson Cruz Soares, Andrea Maria Calazans Pacheco Pacífico","doi":"10.36311/2237-7743.2023.v12n1.p45-60","DOIUrl":"https://doi.org/10.36311/2237-7743.2023.v12n1.p45-60","url":null,"abstract":"RESUMO: O terrorismo é um fenômeno presente e estudado nas Relações Internacionais (RI). Contudo, os atentados ao World Trade Center nos Estados Unidos, em 11 de setembro de 2001, inauguraram a forma transnacional desta ação violenta, acarretando consequências negativas para a economia brasileira. Este artigo busca compreender o terrorismo na sociedade internacional, conceituando-o e identificando as consequências dos atentados do 11/09 para as RI contemporâneas e para a economia brasileira. Esta pesquisa, exploratória, qualitativa e bibliográfica, utilizou o método hipotético-dedutivo, oferecendo meios de construir, metodologicamente, a análise do tema e a formação de uma conjectura para responder ao problema da pesquisa qual seja, até que ponto os atentados de 11 de setembro de 2001 trouxeram consequências para a economia brasileira.
 Palavras-chave: Terrorismo. Sociedade Internacional. 11 de Setembro. Economia Brasileira.","PeriodicalId":37936,"journal":{"name":"Austral: Brazilian Journal of Strategy and International Relations","volume":"7 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135563380","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-01DOI: 10.36311/2237-7743.2023.v12n1.p123-148
Sheng Zhang
Although Russia is still weak in global governance in the economic field, we can observe that Russia is growing rapidly in its most advantageous field, security relevant issues. The purpose of this article is to understand how Russia could play a greater role in global security governance via organization institution norms establishment, by reviewing the performance of CSTO led by the Russia during the turmoil in Kazakhstan. The article will discuss how CSTO realizes the organization institutionalization through the actions of Russia, the leading state, and look forward to the conceivable method that CSTO will cooperate with other international government organizations (IGOs) related with security issues based on the norms and business scope of CSTO.
{"title":"FROM THE KAZAKHSTAN CRISIS TO SEE HOW RUSSIA INVOLVED IN GLOBAL SECURITY GOVERNANCE","authors":"Sheng Zhang","doi":"10.36311/2237-7743.2023.v12n1.p123-148","DOIUrl":"https://doi.org/10.36311/2237-7743.2023.v12n1.p123-148","url":null,"abstract":"Although Russia is still weak in global governance in the economic field, we can observe that Russia is growing rapidly in its most advantageous field, security relevant issues. The purpose of this article is to understand how Russia could play a greater role in global security governance via organization institution norms establishment, by reviewing the performance of CSTO led by the Russia during the turmoil in Kazakhstan. The article will discuss how CSTO realizes the organization institutionalization through the actions of Russia, the leading state, and look forward to the conceivable method that CSTO will cooperate with other international government organizations (IGOs) related with security issues based on the norms and business scope of CSTO.","PeriodicalId":37936,"journal":{"name":"Austral: Brazilian Journal of Strategy and International Relations","volume":"19 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135563379","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-01DOI: 10.36311/2237-7743.2023.v12n1.p5-22
Joabson Cruz Soares, Andrea Maria Calazans Pacheco Pacífico
O trabalho tem a finalidade de estudar a intervenção da Organização das Nações Unidas no conflito Israelo-Libanês de 2006 que trouxe perdas humanas e instabilidade à região. A Organização das Nações Unidas, por meio de seu Conselho de Segurança, articulou um acordo de cooperação entre Israel, França, Líbano e Estados Unidos, pondo fim às hostilidades. O estudo deste caso é importante porque permite o entendimento sobre o contexto histórico, as concepções teóricas e os esforços que as nações, no âmbito da sociedade internacional, tiveram para a criação de instrumentos que possibilitassem a paz mundial. O método hipotético-dedutivo, sendo assim, oferece os meios de construir, metodologicamente, a análise do tema desta pesquisa e a formação de uma conjectura para responder ao problema inicialmente posto. As hipóteses levantadas nesta pesquisa são: Se a Organização das Nações Unidas interviu de forma efetiva no conflito Israelo-Libanês, esta organização conseguiu resolver este conflito internacional? Se a Organização das Nações Unidas não interviu de forma efetiva no conflito Israelo-Libanês, esta organização não conseguiu resolver este conflito internacional?
{"title":"A RESOLUÇÃO DO CONFLITO ISRAELO-LIBANÊS PELO CONSELHO DE SEGURANÇA DA ONU (2006)","authors":"Joabson Cruz Soares, Andrea Maria Calazans Pacheco Pacífico","doi":"10.36311/2237-7743.2023.v12n1.p5-22","DOIUrl":"https://doi.org/10.36311/2237-7743.2023.v12n1.p5-22","url":null,"abstract":"O trabalho tem a finalidade de estudar a intervenção da Organização das Nações Unidas no conflito Israelo-Libanês de 2006 que trouxe perdas humanas e instabilidade à região. A Organização das Nações Unidas, por meio de seu Conselho de Segurança, articulou um acordo de cooperação entre Israel, França, Líbano e Estados Unidos, pondo fim às hostilidades. O estudo deste caso é importante porque permite o entendimento sobre o contexto histórico, as concepções teóricas e os esforços que as nações, no âmbito da sociedade internacional, tiveram para a criação de instrumentos que possibilitassem a paz mundial. O método hipotético-dedutivo, sendo assim, oferece os meios de construir, metodologicamente, a análise do tema desta pesquisa e a formação de uma conjectura para responder ao problema inicialmente posto. As hipóteses levantadas nesta pesquisa são: Se a Organização das Nações Unidas interviu de forma efetiva no conflito Israelo-Libanês, esta organização conseguiu resolver este conflito internacional? Se a Organização das Nações Unidas não interviu de forma efetiva no conflito Israelo-Libanês, esta organização não conseguiu resolver este conflito internacional?","PeriodicalId":37936,"journal":{"name":"Austral: Brazilian Journal of Strategy and International Relations","volume":"9 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135563387","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-01DOI: 10.36311/2237-7743.2023.v12n1.p1-4
Marcelo Fernandes de Oliveira, Camilla Silva Geraldello
Como afirmamos no volume 11, nº 1, o ano de 2022 foi um ano de dificuldades e vitórias. Marcou uma década da existência da nossa BJIR (Brazilian Journal of International Relations) e também mudanças de atualização de software e tecnologia da informação no sentido da qualificação da dinâmica editorial da revista.
Vencemos cada etapa. Como resultado, a BJIR evoluiu no Qualis e passou para o extrato A nesta última avaliação. E também temos hoje uma tecnologia da informação mais potente para a divulgação científica, inclusive com indexação em importantes instituições estrangeiras.
{"title":"APRESENTAÇÃO","authors":"Marcelo Fernandes de Oliveira, Camilla Silva Geraldello","doi":"10.36311/2237-7743.2023.v12n1.p1-4","DOIUrl":"https://doi.org/10.36311/2237-7743.2023.v12n1.p1-4","url":null,"abstract":"Como afirmamos no volume 11, nº 1, o ano de 2022 foi um ano de dificuldades e vitórias. Marcou uma década da existência da nossa BJIR (Brazilian Journal of International Relations) e também mudanças de atualização de software e tecnologia da informação no sentido da qualificação da dinâmica editorial da revista.
 Vencemos cada etapa. Como resultado, a BJIR evoluiu no Qualis e passou para o extrato A nesta última avaliação. E também temos hoje uma tecnologia da informação mais potente para a divulgação científica, inclusive com indexação em importantes instituições estrangeiras.","PeriodicalId":37936,"journal":{"name":"Austral: Brazilian Journal of Strategy and International Relations","volume":"10 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135563390","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-23DOI: 10.36311/2237-7743.2022.v11n3.p383-405
Thomaz Delgado De David, Maria Beatriz Oliveira da Silva
No ano em que a Guerra ao Terror (2001-presente) completa duas décadas, o presente artigo resgata e analisa seus principais acontecimentos ao longo dos governos Bush, Obama e Trump. Para tanto, tal guerra é enquadrada teoricamente com base nas teorias marxistas do imperialismo. A partir disso, busca-se responder de que maneira a mesma tem contribuído para a reprodução da hegemonia estadunidense no século XXI. Emprega-se o método de abordagem materialista histórico-dialético, o método de procedimento histórico e a técnica de pesquisa documental indireta. Em síntese, os resultados obtidos apontam que essa reprodução se dá, politicamente, pela consolidação do domínio estadunidense sobre o sistema de múltiplos Estados e, economicamente, pelos ganhos diretos e indiretos gerados.
{"title":"Imperialismo e hegemonia estadunidense no século XXI","authors":"Thomaz Delgado De David, Maria Beatriz Oliveira da Silva","doi":"10.36311/2237-7743.2022.v11n3.p383-405","DOIUrl":"https://doi.org/10.36311/2237-7743.2022.v11n3.p383-405","url":null,"abstract":"No ano em que a Guerra ao Terror (2001-presente) completa duas décadas, o presente artigo resgata e analisa seus principais acontecimentos ao longo dos governos Bush, Obama e Trump. Para tanto, tal guerra é enquadrada teoricamente com base nas teorias marxistas do imperialismo. A partir disso, busca-se responder de que maneira a mesma tem contribuído para a reprodução da hegemonia estadunidense no século XXI. Emprega-se o método de abordagem materialista histórico-dialético, o método de procedimento histórico e a técnica de pesquisa documental indireta. Em síntese, os resultados obtidos apontam que essa reprodução se dá, politicamente, pela consolidação do domínio estadunidense sobre o sistema de múltiplos Estados e, economicamente, pelos ganhos diretos e indiretos gerados.","PeriodicalId":37936,"journal":{"name":"Austral: Brazilian Journal of Strategy and International Relations","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"80172608","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-23DOI: 10.36311/2237-7743.2022.v11n3.p490-512
Andrea Luiza Fontes Resende De Souza
Durante 45 anos de negociações sobre a presença e permanência das bases militares dos EUA nas Filipinas, os EUA conseguiu sobrepor suas preferências sob os interesses das Filipinas. Contudo, em setembro de 1991, algo inesperado ocorre: o senado filipino rejeita um novo tratado cujo um dos termos era a permanência das bases americanas no país. Com este resultado, as grandes bases dos Estados Unidos foram permanentemente fechadas. Sabendo que o movimento antibases nas Filipinas cresceu exponencialmente entre 1980 e 1990, este artigo se propõe a analisar pela ótica dos jogos de dois níveis de Putnam, como e se o movimento antibases teve alguma influência sobre o resultado de 1991. Maior destaque é dado ao nível II (nível doméstico) e como grupos domésticos podem interferir no nível I (internacional) onde ocorrem as negociações. Ao final de uma profunda exploração sobre o contexto em que as negociações ocorreram entre 1946 e 1991, é possível compreender dois pontos sobre as negociações de 1991: de fato a coalisão de vários movimentos sociais que aderiram à pauta “antibases” conseguiu se politizar o suficiente para penetrar na elite política e contrabalancear o jogo a favor das minorias; e que os negociadores dos EUA inesperadamente ignoraram o peso que estes movimentos poderiam ter sobre os negociadores filipinos.
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