Quésia Fernandes Cataldo, Walberto Silva dos Santos, Emanuela Maria Possidônio de Sousa, Lia Alves da Ponte, Sophia Lóren De Holanda Sousa
Este estudo tem por objetivo verificar o papel mediador da vingança na relação entre traços de personalidade e agressão. Contou-se com a participação de 218 pessoas, com idades entre 18 e 69 anos (M=27,84; DP=10,37), a maioria do sexo feminino e com ensino superior incompleto. Os participantes responderam ao inventário dos Big Five, questionário de agressão Buss-Perry e escala de vingança. Como resultados, apenas a amabilidade e o neuroticismo apresentaram correlações significativas com os fatores da agressão e com a vingança. Acerca dos modelos de mediação, o modelo da amabilidade não obteve um bom ajuste de dados para predizer a agressão física, agressão verbal e hostilidade; para o neuroticismo, houve uma mediação parcial em todos os tipos de agressão. Entende-se que os resultados contribuem para a compreensão de quais mecanismos estão subjacentes aos comportamentos agressivos, sobretudo quando se leva em conta os traços de personalidade e as atitudes vingativas.
本研究旨在探讨复仇在人格特征与攻击性关系中的中介作用。共有218人参与,年龄在18 - 69岁之间(M= 27.84, p = 0.001)。sd = 10.37),大多数为女性,未完成高等教育。参与者回答了五大量表、巴斯-佩里攻击问卷和复仇量表。结果表明,只有善良和神经质与侵略和报复因素有显著相关性。在中介模型中,友善模型在预测身体攻击、言语攻击和敌意方面没有很好的数据拟合;对于神经质,在所有类型的攻击中都有部分中介。据了解,这些结果有助于理解攻击行为背后的机制,特别是当考虑到人格特征和报复态度时。
{"title":"Traços de personalidade e comportamentos agressivos: O papel mediador da vingança","authors":"Quésia Fernandes Cataldo, Walberto Silva dos Santos, Emanuela Maria Possidônio de Sousa, Lia Alves da Ponte, Sophia Lóren De Holanda Sousa","doi":"10.14417/ap.1618","DOIUrl":"https://doi.org/10.14417/ap.1618","url":null,"abstract":"Este estudo tem por objetivo verificar o papel mediador da vingança na relação entre traços de personalidade e agressão. Contou-se com a participação de 218 pessoas, com idades entre 18 e 69 anos (M=27,84; DP=10,37), a maioria do sexo feminino e com ensino superior incompleto. Os participantes responderam ao inventário dos Big Five, questionário de agressão Buss-Perry e escala de vingança. Como resultados, apenas a amabilidade e o neuroticismo apresentaram correlações significativas com os fatores da agressão e com a vingança. Acerca dos modelos de mediação, o modelo da amabilidade não obteve um bom ajuste de dados para predizer a agressão física, agressão verbal e hostilidade; para o neuroticismo, houve uma mediação parcial em todos os tipos de agressão. Entende-se que os resultados contribuem para a compreensão de quais mecanismos estão subjacentes aos comportamentos agressivos, sobretudo quando se leva em conta os traços de personalidade e as atitudes vingativas.","PeriodicalId":38440,"journal":{"name":"Analise Psicologica","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-09-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42085617","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Liliana Alexandra Pitacho, Patrícia Jardim da Palma, Pedro Correia
A orientação para o trabalho refere-se ao propósito que o trabalho serve na vida de cada indivíduo e acarreta grandes implicações, quer para os indivíduos, quer para as organizações. O presente estudo teve, então, como objetivo a criação e estudo psicométrico de um questionário de orientação para o trabalho. Para tal, realizou-se um estudo qualitativo que contou com 9 participantes e teve como o propósito a criação do questionário. Na sua versão final este questionário conta com 38 itens divididos por três escalas independentes, Chamamento, Carreira e Emprego. O estudo psicométrico, por sua vez, contou com 747 respondentes, 433 do sexo feminino e 307 do sexo masculino, com uma média de idades de 40.38 anos (DP=9.58), distribuído por diferentes setores e áreas de atividade. Os resultados permitiram confirmar a estrutura tri-fatorial do questionário bem como a unidimensionalidade das escalas, sendo que estas apresentam um valor elevado de ró de Dillon-Goldstein, nomeadamente .8702 para a escala de emprego, .8275 para a escala de carreira e .8903 para a escala de chamamento. Em suma, os resultados obtidos comprovam a existência de três dimensões independentes, carreira, emprego e chamamento, bem como a consistência interna e unidimensionalidade das escalas apresentadas.
{"title":"Construção e estudo psicométrico do Questionário de Orientação para o Trabalho (QOT)","authors":"Liliana Alexandra Pitacho, Patrícia Jardim da Palma, Pedro Correia","doi":"10.14417/ap.1502","DOIUrl":"https://doi.org/10.14417/ap.1502","url":null,"abstract":"A orientação para o trabalho refere-se ao propósito que o trabalho serve na vida de cada indivíduo e acarreta grandes implicações, quer para os indivíduos, quer para as organizações. O presente estudo teve, então, como objetivo a criação e estudo psicométrico de um questionário de orientação para o trabalho. Para tal, realizou-se um estudo qualitativo que contou com 9 participantes e teve como o propósito a criação do questionário. Na sua versão final este questionário conta com 38 itens divididos por três escalas independentes, Chamamento, Carreira e Emprego. O estudo psicométrico, por sua vez, contou com 747 respondentes, 433 do sexo feminino e 307 do sexo masculino, com uma média de idades de 40.38 anos (DP=9.58), distribuído por diferentes setores e áreas de atividade. Os resultados permitiram confirmar a estrutura tri-fatorial do questionário bem como a unidimensionalidade das escalas, sendo que estas apresentam um valor elevado de ró de Dillon-Goldstein, nomeadamente .8702 para a escala de emprego, .8275 para a escala de carreira e .8903 para a escala de chamamento. Em suma, os resultados obtidos comprovam a existência de três dimensões independentes, carreira, emprego e chamamento, bem como a consistência interna e unidimensionalidade das escalas apresentadas.","PeriodicalId":38440,"journal":{"name":"Analise Psicologica","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-09-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42848726","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ana Cristina Silva, Sandra Maria Medeiros Borges, Tiago Almeida, Sónia Quintão
Este estudo tem como objetivo avaliar o impacto na escrita de textos narrativos, de um programa de escrita, em que os alunos têm acesso a instrumentos de autorregulação para a revisão dos textos. Participaram 71 crianças do 4º ano de escolaridade com práticas semelhantes ao nível do trabalho sobre o texto escrito na sala de aula, divididas em 3 grupos experimentais e 1 de controlo. Foram controladas as variáveis relativas ao nível cognitivo e ao desenvolvimento da linguagem lexical e sintática. Realizou-se no momento do pré e pós-intervenção um teste onde foi pedido às crianças que escrevessem uma mesma composição com base numa sequência de imagens. Entre os dois momentos realizaram-se 21 sessões de 60 minutos em grupo, distribuídas ao longo de 9 meses, nas quais as crianças dos grupos experimentais escreviam uma composição, sempre com base numa sequência de imagens e reviam a sua versão inicial. Nos grupos experimentais 1 e 2 proporcionou-se uma grelha com indicações sobre os principais elementos de uma estrutura narrativa, um com feedback e outro sem, com base na qual deveriam orientar a sua revisão. Às crianças do grupo experimental 3 foi-lhes pedido que revissem os textos sem recurso a qualquer tipo de instrumento e indicação específica. As crianças dos grupos de controlo despendiam o mesmo tempo em aulas de matemática e leitura. Os resultados apontam para uma evolução significativa em relação à qualidade dos textos narrativos produzidos entre o pré e o pós-intervenção em todos os grupos experimentais quando comparados ao grupo de controlo, embora não se registem diferenças significativas na evolução nos grupos experimentais.
{"title":"O impacto de programas de intervenção na revisão textual de estudantes do 4º ano de escolaridade","authors":"Ana Cristina Silva, Sandra Maria Medeiros Borges, Tiago Almeida, Sónia Quintão","doi":"10.14417/ap.1634","DOIUrl":"https://doi.org/10.14417/ap.1634","url":null,"abstract":"Este estudo tem como objetivo avaliar o impacto na escrita de textos narrativos, de um programa de escrita, em que os alunos têm acesso a instrumentos de autorregulação para a revisão dos textos. Participaram 71 crianças do 4º ano de escolaridade com práticas semelhantes ao nível do trabalho sobre o texto escrito na sala de aula, divididas em 3 grupos experimentais e 1 de controlo. Foram controladas as variáveis relativas ao nível cognitivo e ao desenvolvimento da linguagem lexical e sintática. Realizou-se no momento do pré e pós-intervenção um teste onde foi pedido às crianças que escrevessem uma mesma composição com base numa sequência de imagens. Entre os dois momentos realizaram-se 21 sessões de 60 minutos em grupo, distribuídas ao longo de 9 meses, nas quais as crianças dos grupos experimentais escreviam uma composição, sempre com base numa sequência de imagens e reviam a sua versão inicial. Nos grupos experimentais 1 e 2 proporcionou-se uma grelha com indicações sobre os principais elementos de uma estrutura narrativa, um com feedback e outro sem, com base na qual deveriam orientar a sua revisão. Às crianças do grupo experimental 3 foi-lhes pedido que revissem os textos sem recurso a qualquer tipo de instrumento e indicação específica. As crianças dos grupos de controlo despendiam o mesmo tempo em aulas de matemática e leitura. Os resultados apontam para uma evolução significativa em relação à qualidade dos textos narrativos produzidos entre o pré e o pós-intervenção em todos os grupos experimentais quando comparados ao grupo de controlo, embora não se registem diferenças significativas na evolução nos grupos experimentais.","PeriodicalId":38440,"journal":{"name":"Analise Psicologica","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-09-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44364064","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Filipa Ramos, A. I. Pereira, T. Marques, Luísa Barros
The present study aimed to explore Portuguese parents’ perspective about their experience and participation in the ACT-Raising Safe Kids Program (RSK), a universal parenting program to prevent child maltreatment. The sample consisted of 9 mothers and 1 father of 3 to 8 years old children who completed the ACT-RSK. Parental perspectives were assessed through a semi-structured face-to-face interview. Content analysis and descriptive statistic procedures were used to analyze the data. Findings indicate that parents chose to participate because they needed help to solve specific problems, wanted to improve parenting abilities and knowledge, and share experiences. As results of participating in the ACT-RSK, parents reported an increased awareness of parenting behaviors, an adjustment of expectations and acquisition of information. They also perceived increased emotional self-regulation, self-efficacy and use of positive parenting practices. These changes led to the enhancement of their child’s self-regulation and awareness of rules, and a reduction in behavior problems. Regarding the implementation of the ACT-RSK, parents valued the contents addressed and belonging to a group. However, they identified personal and program barriers, including competing demands on parent’s time and considering some sessions less useful. Implications of these findings are discussed and future research questions are addressed.
{"title":"Perceção dos pais sobre a sua experiência no programa ACT-Rasing Safe Kids : estudo qualitativo","authors":"Filipa Ramos, A. I. Pereira, T. Marques, Luísa Barros","doi":"10.14417/AP.1571","DOIUrl":"https://doi.org/10.14417/AP.1571","url":null,"abstract":"The present study aimed to explore Portuguese parents’ perspective about their experience and participation in the ACT-Raising Safe Kids Program (RSK), a universal parenting program to prevent child maltreatment. The sample consisted of 9 mothers and 1 father of 3 to 8 years old children who completed the ACT-RSK. Parental perspectives were assessed through a semi-structured face-to-face interview. Content analysis and descriptive statistic procedures were used to analyze the data. Findings indicate that parents chose to participate because they needed help to solve specific problems, wanted to improve parenting abilities and knowledge, and share experiences. As results of participating in the ACT-RSK, parents reported an increased awareness of parenting behaviors, an adjustment of expectations and acquisition of information. They also perceived increased emotional self-regulation, self-efficacy and use of positive parenting practices. These changes led to the enhancement of their child’s self-regulation and awareness of rules, and a reduction in behavior problems. Regarding the implementation of the ACT-RSK, parents valued the contents addressed and belonging to a group. However, they identified personal and program barriers, including competing demands on parent’s time and considering some sessions less useful. Implications of these findings are discussed and future research questions are addressed.","PeriodicalId":38440,"journal":{"name":"Analise Psicologica","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-09-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"66957314","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Letícia Raquel Faísca, Rosana M. Afonso, Henrique Pereira, M. C. V. Patto
A solidão e a depressão encontram-se relacionadas com o bem-estar psicológico na velhice. Contudo, esta relação não é clara dada a complexidade destas dimensões, nomeadamente da solidão. Este estudo pretende avaliar estas duas dimensões e discutir a sua relação em pessoas idosas, considerando aspetos sociodemográficos. Participaram no estudo 213 pessoas com idades entre os 65 e os 96 anos, sendo a média de idades de 75 anos (DP=6.74). Foram utilizados como instrumentos de avaliação, um questionário sociodemográfico, a Escala de Depressão Geriátrica (GDS) (Pocinho, Farate, Dias, Lee, & Yesavage, 2009) e questões diretas para avaliar a solidão (Paúl, Fonseca, Ribeiro, & Teles, 2006). Os resultados indicam que 26.76% (57) dos indivíduos apresentaram sintomatologia depressiva. Verificaram-se diferenças estatisticamente significativas entre os géneros, níveis de escolaridade, estados civis e condições de vida dos participantes. Relativamente à experiência de solidão, 12.7% (27) dos indivíduos apresentaram solidão. Foram, também, encontradas associações estatisticamente significativas entre a solidão e o género, e o estado civil e as condições de vida dos participantes. Os resultados revelaram uma associação estatisticamente significativa entre a solidão e a sintomatologia depressiva [χ2(2)=35.315; p<0.001)], constatando-se que 35.1% (20) dos participantes apresentam solidão e sintomatologia depressiva. Este estudo alerta para a importância de se perceber a relação entre a solidão e a depressão para que, no desenho de avaliações e intervenções para a velhice, se otimizem as configurações da rede social da pessoa idosa para uma melhoria da sua saúde e qualidade de vida.
{"title":"Solidão e sintomatologia depressiva na velhice","authors":"Letícia Raquel Faísca, Rosana M. Afonso, Henrique Pereira, M. C. V. Patto","doi":"10.14417/AP.1549","DOIUrl":"https://doi.org/10.14417/AP.1549","url":null,"abstract":"A solidão e a depressão encontram-se relacionadas com o bem-estar psicológico na velhice. Contudo, esta relação não é clara dada a complexidade destas dimensões, nomeadamente da solidão. Este estudo pretende avaliar estas duas dimensões e discutir a sua relação em pessoas idosas, considerando aspetos sociodemográficos. Participaram no estudo 213 pessoas com idades entre os 65 e os 96 anos, sendo a média de idades de 75 anos (DP=6.74). Foram utilizados como instrumentos de avaliação, um questionário sociodemográfico, a Escala de Depressão Geriátrica (GDS) (Pocinho, Farate, Dias, Lee, & Yesavage, 2009) e questões diretas para avaliar a solidão (Paúl, Fonseca, Ribeiro, & Teles, 2006). Os resultados indicam que 26.76% (57) dos indivíduos apresentaram sintomatologia depressiva. Verificaram-se diferenças estatisticamente significativas entre os géneros, níveis de escolaridade, estados civis e condições de vida dos participantes. Relativamente à experiência de solidão, 12.7% (27) dos indivíduos apresentaram solidão. Foram, também, encontradas associações estatisticamente significativas entre a solidão e o género, e o estado civil e as condições de vida dos participantes. Os resultados revelaram uma associação estatisticamente significativa entre a solidão e a sintomatologia depressiva [χ2(2)=35.315; p<0.001)], constatando-se que 35.1% (20) dos participantes apresentam solidão e sintomatologia depressiva. Este estudo alerta para a importância de se perceber a relação entre a solidão e a depressão para que, no desenho de avaliações e intervenções para a velhice, se otimizem as configurações da rede social da pessoa idosa para uma melhoria da sua saúde e qualidade de vida.","PeriodicalId":38440,"journal":{"name":"Analise Psicologica","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-06-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44178541","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Rosana M. Afonso, Tatiana Tomáz, D. Brandão, Ó. Ribeiro
O número de centenários regista um aumento sem precedentes nos países desenvolvidos e os seus cuidadores informais são, habitualmente, familiares também com idade avançada. Este estudo pretende explorar a relação entre o bem-estar de cuidadores (qualidade de vida relacionada com a saúde, sobrecarga e satisfação) e as características de centenários enquanto recetores de cuidados. Participaram no estudo 50 díades de cuidados: 12 homens e 38 mulheres cuidadores com uma média de idade de 68.75 anos (DP=8.64) e 50 centenários com idades entre os 100 e os 106 anos (M=101.08; DP=1.43). Foi utilizado o protocolo de recolha de dados do projeto PT100 – Estudo dos Centenários do Porto. A maioria dos cuidadores são filhos (64%) que dedicam, em média, 15 horas diárias à prestação de cuidados. As mulheres cuidadoras apresentam níveis mais elevados de sobrecarga e uma autoapreciação mais positiva da sua saúde do que os homens cuidadores. Os cuidadores que têm a seu cargo centenários mais dependentes são os que apresentam maior sobrecarga subjetiva. Estes resultados alertam para a necessidade de respostas ao nível da saúde e da comunidade adaptadas às especificidades destes cuidadores que, na sua maioria, se confrontam também com o seu próprio processo de envelhecimento.
{"title":"Cuidadores de idosos centenários na região da Beira Interior (Portugal)","authors":"Rosana M. Afonso, Tatiana Tomáz, D. Brandão, Ó. Ribeiro","doi":"10.14417/AP.1482","DOIUrl":"https://doi.org/10.14417/AP.1482","url":null,"abstract":"O número de centenários regista um aumento sem precedentes nos países desenvolvidos e os seus cuidadores informais são, habitualmente, familiares também com idade avançada. Este estudo pretende explorar a relação entre o bem-estar de cuidadores (qualidade de vida relacionada com a saúde, sobrecarga e satisfação) e as características de centenários enquanto recetores de cuidados. Participaram no estudo 50 díades de cuidados: 12 homens e 38 mulheres cuidadores com uma média de idade de 68.75 anos (DP=8.64) e 50 centenários com idades entre os 100 e os 106 anos (M=101.08; DP=1.43). Foi utilizado o protocolo de recolha de dados do projeto PT100 – Estudo dos Centenários do Porto. A maioria dos cuidadores são filhos (64%) que dedicam, em média, 15 horas diárias à prestação de cuidados. As mulheres cuidadoras apresentam níveis mais elevados de sobrecarga e uma autoapreciação mais positiva da sua saúde do que os homens cuidadores. Os cuidadores que têm a seu cargo centenários mais dependentes são os que apresentam maior sobrecarga subjetiva. Estes resultados alertam para a necessidade de respostas ao nível da saúde e da comunidade adaptadas às especificidades destes cuidadores que, na sua maioria, se confrontam também com o seu próprio processo de envelhecimento.","PeriodicalId":38440,"journal":{"name":"Analise Psicologica","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-06-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47979798","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Burnout é um fenómeno psicossocial, expressão de várias crises e desorientação na sociedade, o que tem submetido muitos setores laborais a grande tensão ao longo dos anos. A profissão docente está exposta, no contexto laboral atual, a uma grande quantidade de fatores de estresse psicossocial que, se persistentes, podem levar ao Burnout. O objetivo desse estudo transversal foi identificar a prevalência e os preditores da Síndrome de Burnout (SB) em uma amostra aleatória de 679 professores brasileiros de 37 escolas públicas de ensino básico. Os instrumentos foram o Spanish Burnout Inventory, a Bateria de Riscos Psicossociais e um questionário com variáveis sociodemográficas e laborais. Foi identificada uma prevalência de 7,5% para o Perfil 1 de SB e 18,3% para o Perfil 2 de SB. Os resultados indicaram como preditores das dimensões de Burnout as variáveis autonomia, conflito de papel, ambiguidade de papel, sobrecarga, suporte social e conflitos interpessoais. Os resultados demonstram modelos preditores das dimensões de Burnout compostos de riscos psicossociais derivados do tipo de atividade e dos riscos interpessoais, destacando as variáveis suporte social e sobrecarga, presentes em todas as dimensões. São apresentadas sugestões para estudos futuros e implicações para a prática.
{"title":"Prevalence and predictors of Burnout Syndrome among public elementary school teachers","authors":"M. Carlotto, S. Câmara","doi":"10.14417/AP.1471","DOIUrl":"https://doi.org/10.14417/AP.1471","url":null,"abstract":"Burnout é um fenómeno psicossocial, expressão de várias crises e desorientação na sociedade, o que tem submetido muitos setores laborais a grande tensão ao longo dos anos. A profissão docente está exposta, no contexto laboral atual, a uma grande quantidade de fatores de estresse psicossocial que, se persistentes, podem levar ao Burnout. O objetivo desse estudo transversal foi identificar a prevalência e os preditores da Síndrome de Burnout (SB) em uma amostra aleatória de 679 professores brasileiros de 37 escolas públicas de ensino básico. Os instrumentos foram o Spanish Burnout Inventory, a Bateria de Riscos Psicossociais e um questionário com variáveis sociodemográficas e laborais. Foi identificada uma prevalência de 7,5% para o Perfil 1 de SB e 18,3% para o Perfil 2 de SB. Os resultados indicaram como preditores das dimensões de Burnout as variáveis autonomia, conflito de papel, ambiguidade de papel, sobrecarga, suporte social e conflitos interpessoais. Os resultados demonstram modelos preditores das dimensões de Burnout compostos de riscos psicossociais derivados do tipo de atividade e dos riscos interpessoais, destacando as variáveis suporte social e sobrecarga, presentes em todas as dimensões. São apresentadas sugestões para estudos futuros e implicações para a prática.","PeriodicalId":38440,"journal":{"name":"Analise Psicologica","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-06-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45666735","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O envolvimento escolar dos alunos tem sido extensivamente estudado devido ao seu papel na adaptação e sucesso escolares. A presente revisão sistemática tem como objetivos analisar os preditores e fatores associados ao envolvimento escolar, no domínio afetivo, na infância (6-12 anos). Esta revisão analisa estudos empíricos publicados entre 1997 e 2017, os quais foram selecionados a partir de critérios pré-definidos. Somente oito estudos foram incluídos nesta revisão. A maioria são estudos quantitativos e longitudinais que apresentam uma qualidade metodológica adequada. Os resultados indicam uma associação positiva entre o apoio do professor e o envolvimento escolar afetivo. Verificou-se ainda a existência de outras variáveis relacionais menos estudadas como preditoras do envolvimento escolar afetivo, tais como fatores relacionados com a família e com os pares. Poucos estudos averiguaram o papel de fatores individuais, embora a investigação encontrada sugira que as raparigas têm níveis mais elevados de envolvimento escolar afetivo que os rapazes. A escassez de estudos focados nos preditores do envolvimento escolar afetivo durante a infância indica que é necessária mais investigação nesta área. São identificadas as limitações metodológicas dos estudos, sendo indicadas algumas sugestões para investigação futura.
{"title":"Predictors of school affective engagement during elementary school: A systematic review","authors":"Ana Ribeiro, A. Pereira, M. Pedro","doi":"10.14417/AP.1547","DOIUrl":"https://doi.org/10.14417/AP.1547","url":null,"abstract":"O envolvimento escolar dos alunos tem sido extensivamente estudado devido ao seu papel na adaptação e sucesso escolares. A presente revisão sistemática tem como objetivos analisar os preditores e fatores associados ao envolvimento escolar, no domínio afetivo, na infância (6-12 anos). Esta revisão analisa estudos empíricos publicados entre 1997 e 2017, os quais foram selecionados a partir de critérios pré-definidos. Somente oito estudos foram incluídos nesta revisão. A maioria são estudos quantitativos e longitudinais que apresentam uma qualidade metodológica adequada. Os resultados indicam uma associação positiva entre o apoio do professor e o envolvimento escolar afetivo. Verificou-se ainda a existência de outras variáveis relacionais menos estudadas como preditoras do envolvimento escolar afetivo, tais como fatores relacionados com a família e com os pares. Poucos estudos averiguaram o papel de fatores individuais, embora a investigação encontrada sugira que as raparigas têm níveis mais elevados de envolvimento escolar afetivo que os rapazes. A escassez de estudos focados nos preditores do envolvimento escolar afetivo durante a infância indica que é necessária mais investigação nesta área. São identificadas as limitações metodológicas dos estudos, sendo indicadas algumas sugestões para investigação futura.","PeriodicalId":38440,"journal":{"name":"Analise Psicologica","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-06-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43087128","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
S. Gomes, R. Costa, Paula Mangia, José Pestana, Mafalda Pinto Coelho, C. Correia
Maior frequência coital tem-se associado a maior desvio padrão da frequência cardíaca, um parâmetro da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) que pode expressar maior actividade simpática e parassimpática. No presente estudo examinaram-se associações de diversos parâmetros da VFC com a satisfação sexual e a frequência de vários comportamentos sexuais. Sessenta homens e 85 mulheres relataram a sua satisfação sexual com a respectiva subescala da LiSat (Life Satisfaction) scale e qual a frequência em dias no mês precedente de coito vaginal, sexo não coital e masturbação. Os parâmetros da VFC foram calculados a partir de cinco minutos de ECG em repouso (desvio padrão da frequência cardíaca, desvio padrão dos intervalos entre batidas cardíacas, potência de alta frequência, potência de baixa frequência e razão entre baixa e alta frequência). A frequência coital associou-se a maior desvio padrão da frequência cardíaca na amostra feminina, mas não na masculina. A frequência coital não se correlacionou com nenhum outro parâmetro da VFC. A satisfação sexual não se correlacionou com nenhum parâmetro da VFC. A frequência coital poderá ser facilitada por maior actividade parassimpática a par duma moderadamente elevada actividade simpática cardíaca.
{"title":"Frequência sexual e variabilidade da frequência cardíaca numa amostra não-clínica: Resultados preliminares","authors":"S. Gomes, R. Costa, Paula Mangia, José Pestana, Mafalda Pinto Coelho, C. Correia","doi":"10.14417/AP.1524","DOIUrl":"https://doi.org/10.14417/AP.1524","url":null,"abstract":"Maior frequência coital tem-se associado a maior desvio padrão da frequência cardíaca, um parâmetro da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) que pode expressar maior actividade simpática e parassimpática. No presente estudo examinaram-se associações de diversos parâmetros da VFC com a satisfação sexual e a frequência de vários comportamentos sexuais. Sessenta homens e 85 mulheres relataram a sua satisfação sexual com a respectiva subescala da LiSat (Life Satisfaction) scale e qual a frequência em dias no mês precedente de coito vaginal, sexo não coital e masturbação. Os parâmetros da VFC foram calculados a partir de cinco minutos de ECG em repouso (desvio padrão da frequência cardíaca, desvio padrão dos intervalos entre batidas cardíacas, potência de alta frequência, potência de baixa frequência e razão entre baixa e alta frequência). A frequência coital associou-se a maior desvio padrão da frequência cardíaca na amostra feminina, mas não na masculina. A frequência coital não se correlacionou com nenhum outro parâmetro da VFC. A satisfação sexual não se correlacionou com nenhum parâmetro da VFC. A frequência coital poderá ser facilitada por maior actividade parassimpática a par duma moderadamente elevada actividade simpática cardíaca.","PeriodicalId":38440,"journal":{"name":"Analise Psicologica","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-06-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46545815","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A capacidade de um indivíduo utilizar processos cognitivos para compreender, raciocinar e resolversituações concretas é reconhecida pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicocomo decisiva para a prática da cidadania. Um dos contextos privilegiados para essa formação é aEscola, definindo-se nela grande parte dos percursos educativos das crianças e jovens. A Bateria deAptidões Cognitivas (BAC) é um novo instrumento que visa contribuir para o desenvolvimento detomadas de decisão vocacional mais circunstanciadas e apoiar níveis diferenciados de desempenhoescolar. Apoiada no sólido modelo de inteligência CHC, a BAC propõe-se avaliar três processoscognitivos de complexidade crescente (compreensão, raciocínio, e resolução de problemas) em trêsconteúdos-chave da capacidade intelectual humana (verbal, numérica e espacial). Construída de basepara a população Portuguesa, a Bateria existe em duas versões: uma dirigida a jovens a frequentar os2.º e 3.º ciclos do ensino básico (BAC_A) e outra, a jovens a frequentar o ensino secundário (BAC_B).O seu estudo de validação, suportado nos dados de precisão, validade de constructo e validade externaconfirmam as qualidades psicométricas do instrumento, reforçando a recomendação do seu uso naprática do/a psicólogo/a. O estudo de aferição nacional é composto por uma amostra aleatória erepresentativa de adolescentes a frequentar escolas públicas de todas as regiões de Portugal (Norte,Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Sul, arquipélagos da Madeira e Açores), entre o 6.º e o 12.º ano deescolaridade. Além de testada nesta amostra do ensino dito regular, a Bateria foi também estudada,de forma exploratória, em duas subamostras específicas, nomeadamente, Ensino Profissional e EnsinoArtístico Especializado.
{"title":"Compreender, raciocinar e resolver problemas: Novo instrumento de avaliação cognitiva","authors":"Gina C. Lemos, L. S. Almeida","doi":"10.14417/AP.1583","DOIUrl":"https://doi.org/10.14417/AP.1583","url":null,"abstract":"A capacidade de um indivíduo utilizar processos cognitivos para compreender, raciocinar e resolversituações concretas é reconhecida pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicocomo decisiva para a prática da cidadania. Um dos contextos privilegiados para essa formação é aEscola, definindo-se nela grande parte dos percursos educativos das crianças e jovens. A Bateria deAptidões Cognitivas (BAC) é um novo instrumento que visa contribuir para o desenvolvimento detomadas de decisão vocacional mais circunstanciadas e apoiar níveis diferenciados de desempenhoescolar. Apoiada no sólido modelo de inteligência CHC, a BAC propõe-se avaliar três processoscognitivos de complexidade crescente (compreensão, raciocínio, e resolução de problemas) em trêsconteúdos-chave da capacidade intelectual humana (verbal, numérica e espacial). Construída de basepara a população Portuguesa, a Bateria existe em duas versões: uma dirigida a jovens a frequentar os2.º e 3.º ciclos do ensino básico (BAC_A) e outra, a jovens a frequentar o ensino secundário (BAC_B).O seu estudo de validação, suportado nos dados de precisão, validade de constructo e validade externaconfirmam as qualidades psicométricas do instrumento, reforçando a recomendação do seu uso naprática do/a psicólogo/a. O estudo de aferição nacional é composto por uma amostra aleatória erepresentativa de adolescentes a frequentar escolas públicas de todas as regiões de Portugal (Norte,Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Sul, arquipélagos da Madeira e Açores), entre o 6.º e o 12.º ano deescolaridade. Além de testada nesta amostra do ensino dito regular, a Bateria foi também estudada,de forma exploratória, em duas subamostras específicas, nomeadamente, Ensino Profissional e EnsinoArtístico Especializado.","PeriodicalId":38440,"journal":{"name":"Analise Psicologica","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-06-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42328131","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}