Pub Date : 2020-04-01DOI: 10.1590/1980-4415v34n66a08
C. Dias, Caroline Subirá Pereira, J. Dias, Guataçara dos Santos Junior, N. A. Pinheiro, A. F. Miquelin
Resumo Conceitos estocásticos são considerados complexos para serem ensinados para crianças, porém são importantes para a atuação cotidiana e demandam tempo para o desenvolvimento. Neste sentido, este artigo tem como objetivo analisar as contribuições de uma prítica pedagógica, desenvolvida para ensinar Estocística, a crianças da Educação Infantil, à luz da teoria de ensino de Bruner. A prítica foi aplicada em duas turmas de Educação Infantil, compreendendo a faixa etária de 3 a 5 anos. Os dados foram coletados por meio de gravações de vídeo, registros fotogríficos e de narrativa da professora das turmas. Para a anílise, optou-se pela metodologia da Anílise Textual Discursiva. Os resultados sugerem que a prítica contribuiu para o avanço no desenvolvimento intelectual das crianças, possibilitou a aprendizagem por descoberta, atendeu a todas as crianças e auxiliou na formação de conceitos estocásticos.
{"title":"É Possível Ensinar Estocástica para Crianças da Educação Infantil? Uma Análise à Luz da Teoria de Bruner","authors":"C. Dias, Caroline Subirá Pereira, J. Dias, Guataçara dos Santos Junior, N. A. Pinheiro, A. F. Miquelin","doi":"10.1590/1980-4415v34n66a08","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1980-4415v34n66a08","url":null,"abstract":"Resumo Conceitos estocásticos são considerados complexos para serem ensinados para crianças, porém são importantes para a atuação cotidiana e demandam tempo para o desenvolvimento. Neste sentido, este artigo tem como objetivo analisar as contribuições de uma prítica pedagógica, desenvolvida para ensinar Estocística, a crianças da Educação Infantil, à luz da teoria de ensino de Bruner. A prítica foi aplicada em duas turmas de Educação Infantil, compreendendo a faixa etária de 3 a 5 anos. Os dados foram coletados por meio de gravações de vídeo, registros fotogríficos e de narrativa da professora das turmas. Para a anílise, optou-se pela metodologia da Anílise Textual Discursiva. Os resultados sugerem que a prítica contribuiu para o avanço no desenvolvimento intelectual das crianças, possibilitou a aprendizagem por descoberta, atendeu a todas as crianças e auxiliou na formação de conceitos estocásticos.","PeriodicalId":38914,"journal":{"name":"Bolema - Mathematics Education Bulletin","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-04-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67287908","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-04-01DOI: 10.1590/1980-4415v34n66a07
Maynor Jiménez-Castro, Pedro Arteaga, Carmen Batanero
Resumen El objetivo del trabajo fue analizar los gráficos estadísticos incorporados en las dos series de libros de texto utilizadas con más frecuencia en la educación primaria en Costa Rica. Se analizan el tipo de gráfico, su complejidad semiótica y el contexto de donde se toman los datos, así como el tipo de tarea planteada, el nivel de lectura requerido y el propósito del gráfico dentro de la tarea. Se observa la predominancia del gráfico de barras, el tercer nivel de complejidad semiótica (representar una distribución), segundo nivel de lectura (leer entre los datos), contexto laboral y escolar, tareas de lectura y cálculo y propósito de análisis. Se describen las diferencias en función del grado y entre las dos editoriales, destacando las coincidencias y diferencias con resultados de otros estudios sobre la presentación de los gráficos estadísticos en los libros de texto en España y Chile.
{"title":"Los Gráficos Estadísticos en los Libros de Texto de Educación Primaria en Costa Rica","authors":"Maynor Jiménez-Castro, Pedro Arteaga, Carmen Batanero","doi":"10.1590/1980-4415v34n66a07","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1980-4415v34n66a07","url":null,"abstract":"Resumen El objetivo del trabajo fue analizar los gráficos estadísticos incorporados en las dos series de libros de texto utilizadas con más frecuencia en la educación primaria en Costa Rica. Se analizan el tipo de gráfico, su complejidad semiótica y el contexto de donde se toman los datos, así como el tipo de tarea planteada, el nivel de lectura requerido y el propósito del gráfico dentro de la tarea. Se observa la predominancia del gráfico de barras, el tercer nivel de complejidad semiótica (representar una distribución), segundo nivel de lectura (leer entre los datos), contexto laboral y escolar, tareas de lectura y cálculo y propósito de análisis. Se describen las diferencias en función del grado y entre las dos editoriales, destacando las coincidencias y diferencias con resultados de otros estudios sobre la presentación de los gráficos estadísticos en los libros de texto en España y Chile.","PeriodicalId":38914,"journal":{"name":"Bolema - Mathematics Education Bulletin","volume":"34 1","pages":"132-156"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-04-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49031426","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-04-01DOI: 10.1590/1980-4415v34n66a13
Bárbara Silva Gumiero, Vinícius Pazuch
Resumo O Knowledge Quartet (KQ) é uma ferramenta teórica oriunda da prática do professor, composta por quatro dimensões. Neste artigo, apresenta-se uma síntese de literatura, envolvendo 16 artigos selecionados a partir de consultas nas bases de dados Scielo, ERIC, PsycINFO, Web of Science e MathEduc. Discute-se três questões norteadoras: Como têm sido realizadas as pesquisas que têm como foco o KQ? Que dimensões e códigos do KQ são utilizados em pesquisas em Educação Matemática? Como o KQ contribui para a constituição do conhecimento profissional do professor que ensina Matemática? Essas pesquisas destacam as potencialidades do KQ por meio da abordagem qualitativa e do uso de vídeo. Contemplar todas as dimensões e os códigos tem sido a prática mais comum, com ênfase para a dimensão contingência. Identificou-se que o KQ oportuniza reflexão e ampliação do conhecimento docente de forma individual ou colaborativa, valorizando a prática do professor.
知识四重奏(KQ)是从教师的实践中衍生出来的一种理论工具,由四个维度组成。本文提供了一篇文献综述,涉及从Scielo、ERIC、PsycINFO、Web of Science和MathEduc数据库中查询的16篇文章。讨论了三个指导性问题:围绕KQ的研究是如何进行的?在数学教育的研究中使用了KQ的哪些维度和代码?KQ对数学教师的专业知识构成有何贡献?这些研究通过定性方法和视频的使用突出了KQ的潜力。考虑所有维度和代码是最常见的做法,重点是偶然性维度。研究发现,KQ提供了一个反思和扩展个人或合作教学知识的机会,重视教师的实践。
{"title":"Knowledge Quartet: dimensões, pesquisas e reflexões sobre o conhecimento profissional do professor que ensina matemática","authors":"Bárbara Silva Gumiero, Vinícius Pazuch","doi":"10.1590/1980-4415v34n66a13","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1980-4415v34n66a13","url":null,"abstract":"Resumo O Knowledge Quartet (KQ) é uma ferramenta teórica oriunda da prática do professor, composta por quatro dimensões. Neste artigo, apresenta-se uma síntese de literatura, envolvendo 16 artigos selecionados a partir de consultas nas bases de dados Scielo, ERIC, PsycINFO, Web of Science e MathEduc. Discute-se três questões norteadoras: Como têm sido realizadas as pesquisas que têm como foco o KQ? Que dimensões e códigos do KQ são utilizados em pesquisas em Educação Matemática? Como o KQ contribui para a constituição do conhecimento profissional do professor que ensina Matemática? Essas pesquisas destacam as potencialidades do KQ por meio da abordagem qualitativa e do uso de vídeo. Contemplar todas as dimensões e os códigos tem sido a prática mais comum, com ênfase para a dimensão contingência. Identificou-se que o KQ oportuniza reflexão e ampliação do conhecimento docente de forma individual ou colaborativa, valorizando a prática do professor.","PeriodicalId":38914,"journal":{"name":"Bolema - Mathematics Education Bulletin","volume":"34 1","pages":"268-293"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-04-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47787681","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-04-01DOI: 10.1590/1980-4415v34n66a12
Marcos Guilherme Moura-Silva, Joâo Bento Torres Neto, Tadeu Oliver Gonçalves
Resumo A Ansiedade Matemática é um fenômeno global e altamente prevalente, possuindo marcadores fisiológicos, cognitivos e comportamentais. No entanto, pouco se conhece sobre seus mecanismos neurais subjacentes. Fornecemos uma Revisâo Sistemática de estudos que investigaram os correlatos neurais da Ansiedade Matemática (AM) na última década e discutimos suas implicações para o processo de ensino aprendizagem. Foram selecionadas pesquisas que avaliaram parâmetros fisiológicos da funçâo cerebral de indivíduos com AM através de bancos de dados eletrônicos, atentando-se a critérios de inclusâo e exclusâo delineados. A qualidade da literatura foi analisada a partir dos 11 itens da escala de qualidade PEDro e conduzida pelo fluxograma de seleçâo de estudos PRISMA, resultando na inclusâo de 14 estudos neurocientíficos. Em geral, a literatura vem sugerir que as redes neurais de medo e de dor sâo estimuladas antes e durante tarefas numéricas em indivíduos com alta AM. Além disso, há uma capacidade reduzida de Memória de Trabalho e déficit de atençâo/inibiçâo em indivíduos com alta AM. Eles também sâo mais propensos a cometer erros em tarefas matemáticas, tem representações menos precisas de magnitude numérica, abordam os problemas matemáticos de maneira diferente de seus pares menos ansiosos e tendem a elevar mais recursos de controle cognitivo para concluir objetivos com estímulos aversivos relacionados ao raciocínio matemático, podendo impactar a eficiência de processamento e gerar déficits de desempenho. Resultados suportam, ainda, que os efeitos da AM estâo associados à uma menor ativaçâo cortical já durante os estágios iniciais do processamento de estímulos numéricos, independente da complexidade da tarefa. Implicações para guiar a prática do professor que ensina Matemática sâo discutidas à luz das evidências.
{"title":"Bases Neurais da Ansiedade Matemática: implicações para o processo de ensino-aprendizagem","authors":"Marcos Guilherme Moura-Silva, Joâo Bento Torres Neto, Tadeu Oliver Gonçalves","doi":"10.1590/1980-4415v34n66a12","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1980-4415v34n66a12","url":null,"abstract":"Resumo A Ansiedade Matemática é um fenômeno global e altamente prevalente, possuindo marcadores fisiológicos, cognitivos e comportamentais. No entanto, pouco se conhece sobre seus mecanismos neurais subjacentes. Fornecemos uma Revisâo Sistemática de estudos que investigaram os correlatos neurais da Ansiedade Matemática (AM) na última década e discutimos suas implicações para o processo de ensino aprendizagem. Foram selecionadas pesquisas que avaliaram parâmetros fisiológicos da funçâo cerebral de indivíduos com AM através de bancos de dados eletrônicos, atentando-se a critérios de inclusâo e exclusâo delineados. A qualidade da literatura foi analisada a partir dos 11 itens da escala de qualidade PEDro e conduzida pelo fluxograma de seleçâo de estudos PRISMA, resultando na inclusâo de 14 estudos neurocientíficos. Em geral, a literatura vem sugerir que as redes neurais de medo e de dor sâo estimuladas antes e durante tarefas numéricas em indivíduos com alta AM. Além disso, há uma capacidade reduzida de Memória de Trabalho e déficit de atençâo/inibiçâo em indivíduos com alta AM. Eles também sâo mais propensos a cometer erros em tarefas matemáticas, tem representações menos precisas de magnitude numérica, abordam os problemas matemáticos de maneira diferente de seus pares menos ansiosos e tendem a elevar mais recursos de controle cognitivo para concluir objetivos com estímulos aversivos relacionados ao raciocínio matemático, podendo impactar a eficiência de processamento e gerar déficits de desempenho. Resultados suportam, ainda, que os efeitos da AM estâo associados à uma menor ativaçâo cortical já durante os estágios iniciais do processamento de estímulos numéricos, independente da complexidade da tarefa. Implicações para guiar a prática do professor que ensina Matemática sâo discutidas à luz das evidências.","PeriodicalId":38914,"journal":{"name":"Bolema - Mathematics Education Bulletin","volume":"34 1","pages":"246-267"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-04-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47312230","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-04-01DOI: 10.1590/1980-4415v34n66e01
Leoni Malinoski Fillos, A. Garnica
{"title":"Apontamentos para um Estudo sobre a Gênese da pesquisa em Educação Matemática no Brasil: a Especialização em Modelagem Matemática em Guarapuava/PR","authors":"Leoni Malinoski Fillos, A. Garnica","doi":"10.1590/1980-4415v34n66e01","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1980-4415v34n66e01","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":38914,"journal":{"name":"Bolema - Mathematics Education Bulletin","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-04-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47313535","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-04-01DOI: 10.1590/1980-4415v34n66a06
T. A. D. Armas
Resumen Se reportan los hallazgos de un trabajo realizado con cincuenta futuros profesores de licenciatura en matemática de una universidad pública colombiana. A partir de un seguimiento en su progreso de estudiantes a profesores, se analizaron sus dificultades en el desarrollo de clases con estudiantes de enseñanza media. Los resultados evidencian cierta facilidad en los futuros profesores en el reconocimiento de los elementos y las características de una función, pero algunas dificultades para conectar sus representaciones. Por una parte, utilizaron materiales didácticos y representaciones semióticas adecuadas, y por otra, realizaron pocas congruencias entre elementos de éstas y no establecieron conexiones con elementos del contexto sociocultural que les permitiera un análisis a profundidad del tema. Con relación a sus conocimientos, se evidencian ciertas fortalezas en su conocimiento común y ampliado, pero algunas dificultades en el conocimiento especializado del contenido.
{"title":"Evaluación de la Faceta Epistémica del Conocimiento Didáctico- Matemático de Futuros Profesores de Matemáticas en el Desarrollo de una Clase Utilizando Funciones","authors":"T. A. D. Armas","doi":"10.1590/1980-4415v34n66a06","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1980-4415v34n66a06","url":null,"abstract":"Resumen Se reportan los hallazgos de un trabajo realizado con cincuenta futuros profesores de licenciatura en matemática de una universidad pública colombiana. A partir de un seguimiento en su progreso de estudiantes a profesores, se analizaron sus dificultades en el desarrollo de clases con estudiantes de enseñanza media. Los resultados evidencian cierta facilidad en los futuros profesores en el reconocimiento de los elementos y las características de una función, pero algunas dificultades para conectar sus representaciones. Por una parte, utilizaron materiales didácticos y representaciones semióticas adecuadas, y por otra, realizaron pocas congruencias entre elementos de éstas y no establecieron conexiones con elementos del contexto sociocultural que les permitiera un análisis a profundidad del tema. Con relación a sus conocimientos, se evidencian ciertas fortalezas en su conocimiento común y ampliado, pero algunas dificultades en el conocimiento especializado del contenido.","PeriodicalId":38914,"journal":{"name":"Bolema - Mathematics Education Bulletin","volume":"34 1","pages":"110-131"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-04-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46847230","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-04-01DOI: 10.1590/1980-4415v34n66a11
Luciana Vellinho Corso, É. Assis
Resumo A literatura que investiga a interface entre a velocidade de processamento cognitivo (VP) e as aprendizagens da Matemática e da leitura sugere que a VP exerce um papel crucial. Entretanto, resultados ainda controversos têm caracterizado este campo de investigaçâo e, portanto, faz-se necessária a busca de maior entendimento sobre as associações entre a VP e o desempenho acadêmico, assim como as relações entre a VP e a memória de trabalho (MT), outro domínio cognitivo de base. Para contribuir com este debate, o presente estudo buscou verificar a ocorrência de correlaçâo (Spearman) entre a VP e as seguintes variáveis: a) desempenho em competência numérica (aritmética e senso numérico); b) desempenho em leitura; c) memória de trabalho (componente executivo central); d) frequência no uso da estratégia de recuperaçâo da memória; e) número de acertos com a estratégia de recuperaçâo da memória. A pesquisa compreendeu 60 alunos, de 5° e 7° anos, com desempenho médio e baixo na aritmética e na leitura. Os resultados evidenciaram associações significativas e negativas (menor tempo=maior velocidade) entre as variáveis, de modo que a VP está associada tanto com a competência numérica, quanto leitora, assim como com a MT e com as variáveis relacionadas à estratégia de recuperaçâo de fatos básicos da memória. Tais dados indicam que uma fragilidade na VP pode tornar-se um fator de risco para o desenvolvimento de dificuldades naquelas áreas. Destacam-se algumas implicações educacionais e também a necessidade de mais evidência, relacionando as intervenções em VP e MT e o desempenho aritmético e leitor.
{"title":"Interface Entre a Velocidade de Processamento Cognitivo e o Desempenho Aritmético e Leitor de Alunos do 5° e 7° Anos do Ensino Fundamental","authors":"Luciana Vellinho Corso, É. Assis","doi":"10.1590/1980-4415v34n66a11","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1980-4415v34n66a11","url":null,"abstract":"Resumo A literatura que investiga a interface entre a velocidade de processamento cognitivo (VP) e as aprendizagens da Matemática e da leitura sugere que a VP exerce um papel crucial. Entretanto, resultados ainda controversos têm caracterizado este campo de investigaçâo e, portanto, faz-se necessária a busca de maior entendimento sobre as associações entre a VP e o desempenho acadêmico, assim como as relações entre a VP e a memória de trabalho (MT), outro domínio cognitivo de base. Para contribuir com este debate, o presente estudo buscou verificar a ocorrência de correlaçâo (Spearman) entre a VP e as seguintes variáveis: a) desempenho em competência numérica (aritmética e senso numérico); b) desempenho em leitura; c) memória de trabalho (componente executivo central); d) frequência no uso da estratégia de recuperaçâo da memória; e) número de acertos com a estratégia de recuperaçâo da memória. A pesquisa compreendeu 60 alunos, de 5° e 7° anos, com desempenho médio e baixo na aritmética e na leitura. Os resultados evidenciaram associações significativas e negativas (menor tempo=maior velocidade) entre as variáveis, de modo que a VP está associada tanto com a competência numérica, quanto leitora, assim como com a MT e com as variáveis relacionadas à estratégia de recuperaçâo de fatos básicos da memória. Tais dados indicam que uma fragilidade na VP pode tornar-se um fator de risco para o desenvolvimento de dificuldades naquelas áreas. Destacam-se algumas implicações educacionais e também a necessidade de mais evidência, relacionando as intervenções em VP e MT e o desempenho aritmético e leitor.","PeriodicalId":38914,"journal":{"name":"Bolema - Mathematics Education Bulletin","volume":"34 1","pages":"225-245"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-04-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46858831","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-04-01DOI: 10.1590/1980-4415v34n66a10
Juan Luis Prieto G., Luis Andrés Castillo B., Maximina Márquez T.
Resumen La investigación se centra en las formas de colaboración humana puestas de manfiesto por profesores y alumnos de educación media que participan en una experiencia de elaboración de simuladores con GeoGebra (ESG) en la que intervienen procesos de modelación matemática. Para analizar la colaboración en esta actividad nos apoyamos en la idea de subjetividad proveniente de la Teoría de la Objetivación (RADFORD, 2014). A través de un análisis interpretativo del momento en que un alumno comunica a otros la técnica empleada por él para construir un semicírculo con GeoGebra, fue posible identificar la presencia de la responsabilidad, el compromiso y el cuidado del otro, como las tres formas de colaboración características de la ESG. Además, el análisis permitió identificar el modo en que uno de los profesores promueve algunas de estas formas de colaboración en los alumnos. Las conclusiones sugieren que la manera de gestionar la comunicación de la técnica, la cultura individualista en la escuela y la resistencia al cambio por parte de los alumnos, fueron los tres aspectos que incidieron en la manifestación y promoción de estas formas de colaboración.
{"title":"Formas de colaboración humana entre profesores y alumnos durante la elaboración de simuladores con GeoGebra","authors":"Juan Luis Prieto G., Luis Andrés Castillo B., Maximina Márquez T.","doi":"10.1590/1980-4415v34n66a10","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1980-4415v34n66a10","url":null,"abstract":"Resumen La investigación se centra en las formas de colaboración humana puestas de manfiesto por profesores y alumnos de educación media que participan en una experiencia de elaboración de simuladores con GeoGebra (ESG) en la que intervienen procesos de modelación matemática. Para analizar la colaboración en esta actividad nos apoyamos en la idea de subjetividad proveniente de la Teoría de la Objetivación (RADFORD, 2014). A través de un análisis interpretativo del momento en que un alumno comunica a otros la técnica empleada por él para construir un semicírculo con GeoGebra, fue posible identificar la presencia de la responsabilidad, el compromiso y el cuidado del otro, como las tres formas de colaboración características de la ESG. Además, el análisis permitió identificar el modo en que uno de los profesores promueve algunas de estas formas de colaboración en los alumnos. Las conclusiones sugieren que la manera de gestionar la comunicación de la técnica, la cultura individualista en la escuela y la resistencia al cambio por parte de los alumnos, fueron los tres aspectos que incidieron en la manifestación y promoción de estas formas de colaboración.","PeriodicalId":38914,"journal":{"name":"Bolema - Mathematics Education Bulletin","volume":"34 1","pages":"199-224"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-04-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49129982","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-04-01DOI: 10.1590/1980-4415v34n66a02
Gladys Sunzuma, Aneshkumar Maharaj
Abstract Geometry teaching and learning ought to mirror and embrace the social diversity found in the geometry learning environment as well as the increasingly connected world. For that reason, ethnomathematics approaches that relate geometry teaching and learning to the learners' cultural experiences and background should be used when teaching geometry. The aim of this study was to find out the teachers' teaching approaches in geometry as well as their views towards the incorporation of ethnomathematics into the geometry teaching. A convergent mixed methods design was used in this study. Focus group discussions and questionnaires were used as data gathering instruments. The sample comprised of 40 in-service mathematics teachers. Findings show that both teacher-centered and learner-centered approaches were used in geometry teaching and learning. The study also revealed that teachers had the opinion that ethnomathematics approaches should be integrated into geometry teaching. The study recommends that teachers should be trained to use ethnomathematics approaches when teaching geometry.
{"title":"In-service Secondary Teachers' Teaching Approaches and Views Towards Integrating Ethnomathematics Approaches into Geometry Teaching","authors":"Gladys Sunzuma, Aneshkumar Maharaj","doi":"10.1590/1980-4415v34n66a02","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1980-4415v34n66a02","url":null,"abstract":"Abstract Geometry teaching and learning ought to mirror and embrace the social diversity found in the geometry learning environment as well as the increasingly connected world. For that reason, ethnomathematics approaches that relate geometry teaching and learning to the learners' cultural experiences and background should be used when teaching geometry. The aim of this study was to find out the teachers' teaching approaches in geometry as well as their views towards the incorporation of ethnomathematics into the geometry teaching. A convergent mixed methods design was used in this study. Focus group discussions and questionnaires were used as data gathering instruments. The sample comprised of 40 in-service mathematics teachers. Findings show that both teacher-centered and learner-centered approaches were used in geometry teaching and learning. The study also revealed that teachers had the opinion that ethnomathematics approaches should be integrated into geometry teaching. The study recommends that teachers should be trained to use ethnomathematics approaches when teaching geometry.","PeriodicalId":38914,"journal":{"name":"Bolema - Mathematics Education Bulletin","volume":"34 1","pages":"22-39"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-04-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49545024","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-04-01DOI: 10.1590/1980-4415v34n66a16
Luís Menezes, José António Fernandes, Floriano Viseu, António E. Ribeiro, P. Flores
Resumo O humor tem uma aceitação crescente, por se lhe reconhecer contributos positivos para o bem-estar das pessoas, em contextos como a saúde e as empresas. O que acontece na Educação, em particular, no ensino da Matemática? Na procura desta resposta, desenhamos este estudo, de natureza quantitativa, com uma amostra de 1088 professores de Matemática (portugueses e espanhóis). Com recurso a inquérito, averigua se professores que ensinam Matemática, ao longo dos diversos níveis de ensino, apreciam o humor, que perspectiva têm dele e do seu valor educativo e se o utilizam no ensino. O estudo averigua, ainda, se o nível de ensino em que lecionam tem influência na perceção e uso do humor com fins instrucionais. O estudo procura verificar se há diferenças significativas entre os professores portugueses e espanhóis em relação a estes aspectos. Os resultados revelam que a maioria dos professores, de todos os níveis de ensino, reconhecem o significado de humor, consideram que têm sentido de humor, justificam o seu uso no ensino da Matemática e já o viram utilizar ou utilizam nas aulas, com o objetivo de criar bom ambiente de aprendizagem e de fazer pensar os alunos. O estudo revela diferenças entre os professores dos diversos níveis de ensino, indicando que existe maior predisposição dos professores dos Anos Iniciais, comparativamente com os demais, para valorizar e utilizar o humor no ensino. O estudo revela também diferenças entre professores portugueses e espanhóis, sendo os portugueses a apresentarem uma média de concordância superior na generalidade dos itens.
{"title":"Perspectivas de Professores de Matemática sobre o Humor e o seu Valor Educacional","authors":"Luís Menezes, José António Fernandes, Floriano Viseu, António E. Ribeiro, P. Flores","doi":"10.1590/1980-4415v34n66a16","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1980-4415v34n66a16","url":null,"abstract":"Resumo O humor tem uma aceitação crescente, por se lhe reconhecer contributos positivos para o bem-estar das pessoas, em contextos como a saúde e as empresas. O que acontece na Educação, em particular, no ensino da Matemática? Na procura desta resposta, desenhamos este estudo, de natureza quantitativa, com uma amostra de 1088 professores de Matemática (portugueses e espanhóis). Com recurso a inquérito, averigua se professores que ensinam Matemática, ao longo dos diversos níveis de ensino, apreciam o humor, que perspectiva têm dele e do seu valor educativo e se o utilizam no ensino. O estudo averigua, ainda, se o nível de ensino em que lecionam tem influência na perceção e uso do humor com fins instrucionais. O estudo procura verificar se há diferenças significativas entre os professores portugueses e espanhóis em relação a estes aspectos. Os resultados revelam que a maioria dos professores, de todos os níveis de ensino, reconhecem o significado de humor, consideram que têm sentido de humor, justificam o seu uso no ensino da Matemática e já o viram utilizar ou utilizam nas aulas, com o objetivo de criar bom ambiente de aprendizagem e de fazer pensar os alunos. O estudo revela diferenças entre os professores dos diversos níveis de ensino, indicando que existe maior predisposição dos professores dos Anos Iniciais, comparativamente com os demais, para valorizar e utilizar o humor no ensino. O estudo revela também diferenças entre professores portugueses e espanhóis, sendo os portugueses a apresentarem uma média de concordância superior na generalidade dos itens.","PeriodicalId":38914,"journal":{"name":"Bolema - Mathematics Education Bulletin","volume":"34 1","pages":"332-353"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-04-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47510703","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}