Pub Date : 2022-03-29DOI: 10.26563/dobras.i34.1483
Alliny Maia
Este artigo problematiza o campo de estudos sobre a História da Moda e Indumentária no Brasil com o intuito de apontar suas potencialidades e limitações, em contraste com as possíveis aproximações deste com o pensamento decolonial. Neste sentido, são discutidos os desafios de pesquisar temas relacionados a grupos subalternizados no Brasil sob um viés histórico, decorrentes da escassez de documentação específica. Em face desses desafios, são apresentadas alternativas de práticas metodológicas, derivadas do desenvolvimento da pesquisa de doutorado (em andamento) desta autora. A reflexão proposta evidencia as urgentes tarefas de ampliar o conhecimento relativo ao campo e de construir uma abordagem teórica que sirva para expandir alguns conceitos e amenizar lacunas interpretativas.
{"title":"Notas sobre História da Moda e da Indumentária no Brasil e possíveis aproximações com perspectivas decoloniais","authors":"Alliny Maia","doi":"10.26563/dobras.i34.1483","DOIUrl":"https://doi.org/10.26563/dobras.i34.1483","url":null,"abstract":"Este artigo problematiza o campo de estudos sobre a História da Moda e Indumentária no Brasil com o intuito de apontar suas potencialidades e limitações, em contraste com as possíveis aproximações deste com o pensamento decolonial. Neste sentido, são discutidos os desafios de pesquisar temas relacionados a grupos subalternizados no Brasil sob um viés histórico, decorrentes da escassez de documentação específica. Em face desses desafios, são apresentadas alternativas de práticas metodológicas, derivadas do desenvolvimento da pesquisa de doutorado (em andamento) desta autora. A reflexão proposta evidencia as urgentes tarefas de ampliar o conhecimento relativo ao campo e de construir uma abordagem teórica que sirva para expandir alguns conceitos e amenizar lacunas interpretativas.","PeriodicalId":432147,"journal":{"name":"dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda","volume":"44 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122922424","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-03-29DOI: 10.26563/dobras.i34.1475
María Arcas Ruiz
El Do It Yourself (DIY) constituye una manera diferenciadora de expresión personal, en contraste a la corriente mainstream y está comúnmente ligado a las culturas alternativas. Mediante su práctica, se muestra un carácter discrepante provocado por una rebelde oposición a las corrientes mayoritarias, a través de la creación de sus propios productos culturales, como las ropas o los objetos que utilizan. Los individuos cool suelen fabricar sus propios productos culturales espontáneamente. El coolness es una cualidad que poseen algunas personas que oponen resistencia a las costumbres tradicionales y que elaboran un nuevo patrón que será repetido y deseado por el resto del grupo. Debido a que este nivel de individualidad y creación espontánea no es alcanzado por todos los que fabrican productos mediante el DIY, el objetivo de este trabajo es definir esta cualidad de lo cool para comprender estas manifestaciones personales en oposición a lo convencional y entender el motivo que los harán ser deseados por el resto del grupo. El método de trabajo es una revisión bibliográfica diacrónica mediante el análisis de las acepciones de los diccionarios y las explicaciones que ofrecen autores en libros, manuales, artículos y tesis en varias lenguas. Se han localizado y analizado las definiciones del concepto de cool y su evolución desde su origen en Estados Unidos en los años 40 del siglo XX, a través de diversos países, hasta su implantación en el lenguaje de las tendencias y de la moda.
{"title":"concepto de coolness como el triunfo del DIY","authors":"María Arcas Ruiz","doi":"10.26563/dobras.i34.1475","DOIUrl":"https://doi.org/10.26563/dobras.i34.1475","url":null,"abstract":"El Do It Yourself (DIY) constituye una manera diferenciadora de expresión personal, en contraste a la corriente mainstream y está comúnmente ligado a las culturas alternativas. Mediante su práctica, se muestra un carácter discrepante provocado por una rebelde oposición a las corrientes mayoritarias, a través de la creación de sus propios productos culturales, como las ropas o los objetos que utilizan. Los individuos cool suelen fabricar sus propios productos culturales espontáneamente. El coolness es una cualidad que poseen algunas personas que oponen resistencia a las costumbres tradicionales y que elaboran un nuevo patrón que será repetido y deseado por el resto del grupo. Debido a que este nivel de individualidad y creación espontánea no es alcanzado por todos los que fabrican productos mediante el DIY, el objetivo de este trabajo es definir esta cualidad de lo cool para comprender estas manifestaciones personales en oposición a lo convencional y entender el motivo que los harán ser deseados por el resto del grupo. El método de trabajo es una revisión bibliográfica diacrónica mediante el análisis de las acepciones de los diccionarios y las explicaciones que ofrecen autores en libros, manuales, artículos y tesis en varias lenguas. Se han localizado y analizado las definiciones del concepto de cool y su evolución desde su origen en Estados Unidos en los años 40 del siglo XX, a través de diversos países, hasta su implantación en el lenguaje de las tendencias y de la moda.","PeriodicalId":432147,"journal":{"name":"dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda","volume":"153 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128507670","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-03-29DOI: 10.26563/dobras.i34.1468
Valéria Faria dos Santos Tessari, Maria Claudia Bonadio
Criada em 2007, a revista foi lançada no 2o Colóquio de Moda, realizado em Belo Horizonte (MG). Kathia Castilho e Tula Fiskatoris, as primeiras editoras da revista, encabeçaram o projeto e atuaram como agregadoras de uma vontade coletiva e compartilhada por amigxs, estudiosxs e profissionais da área, que discutiam e sonhavam com um periódico que funcionasse como espaço de encontros e trocas e, estrategicamente, como uma ação de construção do tema moda como área acadêmica no país. [...]
{"title":"15 anos! Uma trajetória construída coletivamente","authors":"Valéria Faria dos Santos Tessari, Maria Claudia Bonadio","doi":"10.26563/dobras.i34.1468","DOIUrl":"https://doi.org/10.26563/dobras.i34.1468","url":null,"abstract":"Criada em 2007, a revista foi lançada no 2o Colóquio de Moda, realizado em Belo Horizonte (MG). Kathia Castilho e Tula Fiskatoris, as primeiras editoras da revista, encabeçaram o projeto e atuaram como agregadoras de uma vontade coletiva e compartilhada por amigxs, estudiosxs e profissionais da área, que discutiam e sonhavam com um periódico que funcionasse como espaço de encontros e trocas e, estrategicamente, como uma ação de construção do tema moda como área acadêmica no país. [...]","PeriodicalId":432147,"journal":{"name":"dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda","volume":"88 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124560678","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-03-29DOI: 10.26563/dobras.i34.1478
Maureen Schaefer França, Marinês Ribeiro dos Santos
A Pop foi a primeira revista dirigida especificamente para a juventude brasileira, tendo circulado entre 1972 e 1979 pela editora Abril em plena ditadura civil-militar. A publicação dialogou com transformações comportamentais impulsionadas pela contracultura e por alguns movimentos sociais para moldar uma representação de juventude “transada” na tentativa de atrair garotos e garotas, sobretudo, das camadas médias brancas, atuando como um referencial na construção das identidades juvenis. E como os corpos não possuem fronteiras fixas nem imutáveis, são produzidos socialmente nem interação com o mundo, não existindo, portanto, os que não apelem para as tecnologias, entre elas, a moda. Sendo assim, temos como objetivo analisar, sob a ótica de gênero, como a prática “faça você mesmo”, atrelada à moda hippie na revista Pop, ampliou e/ou reiterou os limites para a construção dos corpos. Para isso, recorremos especialmente aos Estudos de Gênero, aos Estudos Culturais e à História da Moda. As análises indicam que os modismos ampliaram esses limites, embora a Pop tenha acionado referências associadas a modelos tradicionais de feminilidades e de masculinidades.
{"title":"Moda hippie & a prática “faça você mesmo”","authors":"Maureen Schaefer França, Marinês Ribeiro dos Santos","doi":"10.26563/dobras.i34.1478","DOIUrl":"https://doi.org/10.26563/dobras.i34.1478","url":null,"abstract":"A Pop foi a primeira revista dirigida especificamente para a juventude brasileira, tendo circulado entre 1972 e 1979 pela editora Abril em plena ditadura civil-militar. A publicação dialogou com transformações comportamentais impulsionadas pela contracultura e por alguns movimentos sociais para moldar uma representação de juventude “transada” na tentativa de atrair garotos e garotas, sobretudo, das camadas médias brancas, atuando como um referencial na construção das identidades juvenis. E como os corpos não possuem fronteiras fixas nem imutáveis, são produzidos socialmente nem interação com o mundo, não existindo, portanto, os que não apelem para as tecnologias, entre elas, a moda. Sendo assim, temos como objetivo analisar, sob a ótica de gênero, como a prática “faça você mesmo”, atrelada à moda hippie na revista Pop, ampliou e/ou reiterou os limites para a construção dos corpos. Para isso, recorremos especialmente aos Estudos de Gênero, aos Estudos Culturais e à História da Moda. As análises indicam que os modismos ampliaram esses limites, embora a Pop tenha acionado referências associadas a modelos tradicionais de feminilidades e de masculinidades.","PeriodicalId":432147,"journal":{"name":"dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda","volume":"214 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122411936","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-03-29DOI: 10.26563/dobras.i34.1466
Revista Dobras
{"title":"Expediente","authors":"Revista Dobras","doi":"10.26563/dobras.i34.1466","DOIUrl":"https://doi.org/10.26563/dobras.i34.1466","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":432147,"journal":{"name":"dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda","volume":"19 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124403964","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-03-29DOI: 10.1163/1574-9347_dnp_e418140
Chico Mitre
{"title":"Galeria","authors":"Chico Mitre","doi":"10.1163/1574-9347_dnp_e418140","DOIUrl":"https://doi.org/10.1163/1574-9347_dnp_e418140","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":432147,"journal":{"name":"dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda","volume":"53 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125209408","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-03-29DOI: 10.26563/dobras.i34.1469
P. Guerra, Maria Claudia Bonadio
A partir de meados da década de 1970, a noção de cultura do-it-yourself (DIY) progrediu de um ethos de resistência à indústria da música mainstream, centrado no punk, para uma estética mais amplamente endossada que sustenta uma ampla esfera de produção cultural alternativa onde pontua a moda (BENNETT, 2018; GUERRA, 2017; BENNETT; GUERRA, 2021). [...]
{"title":"Moda, do-it-yourself e culturas globais digitais","authors":"P. Guerra, Maria Claudia Bonadio","doi":"10.26563/dobras.i34.1469","DOIUrl":"https://doi.org/10.26563/dobras.i34.1469","url":null,"abstract":"A partir de meados da década de 1970, a noção de cultura do-it-yourself (DIY) progrediu de um ethos de resistência à indústria da música mainstream, centrado no punk, para uma estética mais amplamente endossada que sustenta uma ampla esfera de produção cultural alternativa onde pontua a moda (BENNETT, 2018; GUERRA, 2017; BENNETT; GUERRA, 2021). [...]","PeriodicalId":432147,"journal":{"name":"dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda","volume":"22 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123678621","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-03-29DOI: 10.26563/dobras.i34.1489
L. Reis
O livro aqui resenhado é fruto da dissertação em História, defendida em 2019, na Universidade de São Paulo (USP), por Guilherme Domingues Gonçales. O autor dedicou-se, ao longo de sua pesquisa, a compreender o uso de roupas socialmente masculinas, como gravatas, calças e paletós, pelas mulheres oitocentistas e do começo do século XX, principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo. [...]
{"title":"Mulheres e o uso de roupas socialmente masculinas","authors":"L. Reis","doi":"10.26563/dobras.i34.1489","DOIUrl":"https://doi.org/10.26563/dobras.i34.1489","url":null,"abstract":"O livro aqui resenhado é fruto da dissertação em História, defendida em 2019, na Universidade de São Paulo (USP), por Guilherme Domingues Gonçales. O autor dedicou-se, ao longo de sua pesquisa, a compreender o uso de roupas socialmente masculinas, como gravatas, calças e paletós, pelas mulheres oitocentistas e do começo do século XX, principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo. [...]","PeriodicalId":432147,"journal":{"name":"dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda","volume":"39 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128673657","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-03-29DOI: 10.26563/dobras.i34.1481
Ana Salazar, Cristina L. Duarte, Paula Guerra, Henrique Grimaldi Figueredo
Entrevistas realizadas utilizando a Plataforma Zoom, coordenadas entre Lisboa, Múrcia, Porto e Paris, em 28 de agosto de 2021 e 28 de janeiro de 2022, respetivamente. A primeira foi realizada a Ana Salazar e a segunda a Cristina L. Duarte. [...]
分别于 2021 年 8 月 28 日和 2022 年 1 月 28 日在里斯本、穆尔西亚、波尔图和巴黎之间协调使用 Zoom 平台进行的访谈。第一次采访对象是 Ana Salazar，第二次采访对象是 Cristina L. Duarte。[...]
{"title":"Interlocuções, trajetos e fluxos","authors":"Ana Salazar, Cristina L. Duarte, Paula Guerra, Henrique Grimaldi Figueredo","doi":"10.26563/dobras.i34.1481","DOIUrl":"https://doi.org/10.26563/dobras.i34.1481","url":null,"abstract":"Entrevistas realizadas utilizando a Plataforma Zoom, coordenadas entre Lisboa, Múrcia, Porto e Paris, em 28 de agosto de 2021 e 28 de janeiro de 2022, respetivamente. A primeira foi realizada a Ana Salazar e a segunda a Cristina L. Duarte. [...]","PeriodicalId":432147,"journal":{"name":"dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda","volume":"57 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126543049","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-30DOI: 10.26563/dobras.i33.1434
Cynthia de Holanda Sousa Matos, Humberto Pinheiro Lopes
O vestuário para gordos apresenta uma série de problemas: uma das questões a destacar é a pouca oferta de comercialização na cidade de Fortaleza, capital do Estado do Ceará. Não há uma oferta significativa de lojas e marcas que atendam aos gordos no comércio local da cidade, quando comparamos com lojas para o público magro. O presente artigo faz parte de uma investigação ligada ao programa doutoral em Design da Universidade de Lisboa (ULisboa). Ao caracterizar os termos que indicam os gordos, optamos por não utilizar as palavras obesidade ou sobrepeso porque são destinadas geralmente a pessoas com problemas de saúde. Objetivamos, a partir de uma discussão teórica – ao destacar autores como Aires, Gurgel, Ribeiro e Jimenez –, analisar a construção social do corpo das mulheres magras e gordas, ao discorrer sobre o uso das palavras curvy, gorda, plus size e obesa. As questões aqui tratadas são também de cunho social e devem preceder o fácil acesso ao vestuário das mulheres gordas condizente com seu corpo, sem que sofram descriminação por não estarem em conformidade com o corpo padrão hegemônico, o corpo magro, exaltado pela sociedade gordofóbica.
{"title":"Sociedade gordofóbica","authors":"Cynthia de Holanda Sousa Matos, Humberto Pinheiro Lopes","doi":"10.26563/dobras.i33.1434","DOIUrl":"https://doi.org/10.26563/dobras.i33.1434","url":null,"abstract":"O vestuário para gordos apresenta uma série de problemas: uma das questões a destacar é a pouca oferta de comercialização na cidade de Fortaleza, capital do Estado do Ceará. Não há uma oferta significativa de lojas e marcas que atendam aos gordos no comércio local da cidade, quando comparamos com lojas para o público magro. O presente artigo faz parte de uma investigação ligada ao programa doutoral em Design da Universidade de Lisboa (ULisboa). Ao caracterizar os termos que indicam os gordos, optamos por não utilizar as palavras obesidade ou sobrepeso porque são destinadas geralmente a pessoas com problemas de saúde. Objetivamos, a partir de uma discussão teórica – ao destacar autores como Aires, Gurgel, Ribeiro e Jimenez –, analisar a construção social do corpo das mulheres magras e gordas, ao discorrer sobre o uso das palavras curvy, gorda, plus size e obesa. As questões aqui tratadas são também de cunho social e devem preceder o fácil acesso ao vestuário das mulheres gordas condizente com seu corpo, sem que sofram descriminação por não estarem em conformidade com o corpo padrão hegemônico, o corpo magro, exaltado pela sociedade gordofóbica.","PeriodicalId":432147,"journal":{"name":"dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda","volume":"5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116823080","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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