Pub Date : 2019-02-28DOI: 10.31211/RPICS.2019.5.1.106
S. Caridade, A. Martins, Laura Nunes
Objetivo: O conhecimento do estilo de vida dos jovens revela-se fundamental para a identificação e intervenção nos comportamentos de risco e na promoção de oportunidades de desenvolvimento dos jovens. Neste sentido, o presente trabalho tem por objetivo a caraterização do estilo de vida dos jovens e dos seus eventuais comportamentos desviantes e delinquentes. Método: A amostra foi constituída por 80 jovens (M = 19 anos; DP= 2,60), sendo 56% rapazes. Para efeito da recolha de dados recorreu-se a um inquérito por questionário construído para o efeito do presente estudo. Resultados: Os inquiridos relataram inexistência de supervisão parental, falta de imposição de regras, existência de conflitos com os pares, professores e funcionários, bem como ausência de hábitos de estudo e de atividades extracurriculares; admitiram, ainda, passar mais tempo entre pares do que com os familiares. Admitiram, ainda, ter já adotado diferentes condutas desviantes e delinquentes ou mesmo criminais (e.g., agressões para com colegas, professores e funcionários, causar dano intencional em objetos de outros, estar envolvidos em grupos de pares desviantes, invadir propriedades privadas, e participar em furtos, e em tráfico de droga). Estes comportamentos foram mais assumidos por rapazes. Conclusões: Importa, deste modo, que os esforços de prevenção da delinquência considerem o grupo de jovens que precocemente manifestam comportamentos desviantes, dado o seu maior risco para o desenvolvimento de futuras formas de inadaptação social, incidindo igualmente sobre o meio escolar e familiar.
{"title":"Estilo de vida dos adolescentes e jovens adultos e comportamentos desviantes e delinquentes: Das vivências familiares, escolares e individuais","authors":"S. Caridade, A. Martins, Laura Nunes","doi":"10.31211/RPICS.2019.5.1.106","DOIUrl":"https://doi.org/10.31211/RPICS.2019.5.1.106","url":null,"abstract":"Objetivo: O conhecimento do estilo de vida dos jovens revela-se fundamental para a identificação e intervenção nos comportamentos de risco e na promoção de oportunidades de desenvolvimento dos jovens. Neste sentido, o presente trabalho tem por objetivo a caraterização do estilo de vida dos jovens e dos seus eventuais comportamentos desviantes e delinquentes. Método: A amostra foi constituída por 80 jovens (M = 19 anos; DP= 2,60), sendo 56% rapazes. Para efeito da recolha de dados recorreu-se a um inquérito por questionário construído para o efeito do presente estudo. Resultados: Os inquiridos relataram inexistência de supervisão parental, falta de imposição de regras, existência de conflitos com os pares, professores e funcionários, bem como ausência de hábitos de estudo e de atividades extracurriculares; admitiram, ainda, passar mais tempo entre pares do que com os familiares. Admitiram, ainda, ter já adotado diferentes condutas desviantes e delinquentes ou mesmo criminais (e.g., agressões para com colegas, professores e funcionários, causar dano intencional em objetos de outros, estar envolvidos em grupos de pares desviantes, invadir propriedades privadas, e participar em furtos, e em tráfico de droga). Estes comportamentos foram mais assumidos por rapazes. Conclusões: Importa, deste modo, que os esforços de prevenção da delinquência considerem o grupo de jovens que precocemente manifestam comportamentos desviantes, dado o seu maior risco para o desenvolvimento de futuras formas de inadaptação social, incidindo igualmente sobre o meio escolar e familiar.","PeriodicalId":52016,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Investigacao Comportamental e Social","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2019-02-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47545403","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-02-28DOI: 10.31211/RPICS.2019.5.1.108
L. Loureiro, C. Sousa
Objetivo: O presente estudo piloto teve como objetivo apreciar comparativamente a qualidade do Programa de Primeiros Socorros em Saúde Mental na Literacia em saúde mental de recém-licenciados em Enfermagem. Método: Utilizou-se um desenho pré-experimental, designado estudo de caso com pós-teste de grupo único. O Programa teve a duração de dois dias (14 horas). A amostra do estudo foi constituída por 16 recém-licenciados em Enfermagem, com uma média de idades de 21,86 anos (DP = 0,54). Como instrumento de colheita de dados foi utilizado o Questionário de Avaliação da Literacia em Saúde Mental, aplicado à depressão, esquizofrenia e abuso de álcool. Em termos de análise de dados, recorreu-se às estatísticas resumo, ao teste Q de Cochran e teste de Friedman e como medidas de tamanho de efeito o ℜ e W, associadas ao teste adequado. Resultados: Observou-se, no final da intervenção, níveis elevados e diferenciados de literacia em saúde mental em todas as suas componentes, ao nível da depressão, esquizofrenia e uso/abuso de álcool, especificamente em termos de reconhecimento dos problemas. Comparativamente, a intenção de pedido de ajuda diferenciou-se consoante o problema descrito nas vinhetas (p < 0,05), sendo mais elevada na depressão (81,30%) comparativamente ao abuso de álcool (56,30%) e à esquizofrenia (37,50%). Resultado idêntico foi obtido para a confiança em prestar primeiros socorros (p < 0,05) e em que os participantes se sentiram mais confiantes nos casos da depressão e do abuso de álcool. Conclusões: Apesar das limitações decorrentes do tipo de desenho utilizado, nomeadamente a ausência de grupo de controlo e não existência de observação prévia à intervenção, os resultados mostram que no fim do programa os participantes apresentam elevada confiança para agir em prol da sua saúde mental e daqueles que lhe estão próximos.
{"title":"Programa de Primeiros Socorros em Saúde Mental: Estudo piloto","authors":"L. Loureiro, C. Sousa","doi":"10.31211/RPICS.2019.5.1.108","DOIUrl":"https://doi.org/10.31211/RPICS.2019.5.1.108","url":null,"abstract":"Objetivo: O presente estudo piloto teve como objetivo apreciar comparativamente a qualidade do Programa de Primeiros Socorros em Saúde Mental na Literacia em saúde mental de recém-licenciados em Enfermagem. Método: Utilizou-se um desenho pré-experimental, designado estudo de caso com pós-teste de grupo único. O Programa teve a duração de dois dias (14 horas). A amostra do estudo foi constituída por 16 recém-licenciados em Enfermagem, com uma média de idades de 21,86 anos (DP = 0,54). Como instrumento de colheita de dados foi utilizado o Questionário de Avaliação da Literacia em Saúde Mental, aplicado à depressão, esquizofrenia e abuso de álcool. Em termos de análise de dados, recorreu-se às estatísticas resumo, ao teste Q de Cochran e teste de Friedman e como medidas de tamanho de efeito o ℜ e W, associadas ao teste adequado. Resultados: Observou-se, no final da intervenção, níveis elevados e diferenciados de literacia em saúde mental em todas as suas componentes, ao nível da depressão, esquizofrenia e uso/abuso de álcool, especificamente em termos de reconhecimento dos problemas. Comparativamente, a intenção de pedido de ajuda diferenciou-se consoante o problema descrito nas vinhetas (p < 0,05), sendo mais elevada na depressão (81,30%) comparativamente ao abuso de álcool (56,30%) e à esquizofrenia (37,50%). Resultado idêntico foi obtido para a confiança em prestar primeiros socorros (p < 0,05) e em que os participantes se sentiram mais confiantes nos casos da depressão e do abuso de álcool. Conclusões: Apesar das limitações decorrentes do tipo de desenho utilizado, nomeadamente a ausência de grupo de controlo e não existência de observação prévia à intervenção, os resultados mostram que no fim do programa os participantes apresentam elevada confiança para agir em prol da sua saúde mental e daqueles que lhe estão próximos.","PeriodicalId":52016,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Investigacao Comportamental e Social","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2019-02-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"69633485","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-02-28DOI: 10.31211/RPICS.2019.5.1.105
J. Mendes, Susana Queirós, M. Pedro, Marta Oliveira
Objetivo: O cyberbullying tem despertado a atenção na comunidade científica, existindo já uma maior preocupação por parte dos órgãos políticos perante um tema que se revela uma preocupação de saúde pública. Com a presente revisão sistemática da literatura pretende-se compreender a abordagem dos cuidados de saúde primários na identificação e prevenção do cyberbullying em crianças/jovens. Métodos: Com recurso a várias bases de dados (PubMed, Google Scholar, Web of Science e EBSCO), pesquisaram-se artigos científicos utilizando os operadores booleanos AND e NOT com as palavras chave Cyberbullying, Child, Adolescent e Primary Health Care. Incluíram-se os artigos entre os anos 2013 e 2018 com resumo e texto completo. Resultados: Identificaram-se no total sessenta e três artigos. Vinte e três artigos eram duplicados, onze artigos eram periódicos de revistas consideradas de cariz não-científico. Após leitura integral, eliminaram-se vinte e quatro artigos, em que somente cinco cumpriram com os critérios de inclusão. Conclusão: As Tecnologias de Informação e Comunicação apresentam benefícios e malefícios, onde a família/pessoa significativa e os enfermeiros desempenham um papel primordial na prevenção e antecipação de comportamentos de risco para o desenvolvimento integral da criança/jovem. Justifica-se um maior investimento na formação de profissionais de saúde, dotando-os de estratégias de avaliação e intervenção na prevenção do cyberbullying, identificando vítimas e agressores em todos os contextos (escolar, familiar, cuidados de saúde primário e emergência hospitalar). Não tendo sido encontrados estudos realizados na Europa, sugere-se maior investigação que permita melhor compreender a promoção positiva do cuidar da criança/jovem e família perante o cyberbullying.
目的:网络欺凌已经引起了科学界的关注,政治机构已经对这一问题表示了更大的关注,这是一个公共卫生问题。通过这一系统的文献综述,我们旨在了解初级卫生保健在识别和预防儿童/青少年网络欺凌方面的方法。方法:利用各种数据库(PubMed,谷歌Scholar, Web of Science和EBSCO),使用布尔运算符和NOT搜索科学文章,关键词为网络欺凌,儿童,青少年和初级卫生保健。2013年至2018年的文章包括摘要和全文。结果:共鉴定出63篇文章。23篇文章被重复,11篇文章是非科学期刊的期刊。在完整阅读后,24篇文章被删除,其中只有5篇符合纳入标准。结论:信息和通信技术既有好处也有坏处,家庭/重要人物和护士在预防和预测儿童/青少年整体发展的危险行为方面发挥着关键作用。加大对卫生专业人员培训的投资是合理的,为他们提供预防网络欺凌的评估和干预战略,在所有情况下(学校、家庭、初级保健和医院紧急情况)识别受害者和攻击者。由于在欧洲没有发现研究,建议进行更多的研究,以更好地理解在面对网络欺凌时照顾儿童/青少年和家庭的积极促进。
{"title":"Importância dos enfermeiros na identificação do cyberbullying: Revisão sistemática","authors":"J. Mendes, Susana Queirós, M. Pedro, Marta Oliveira","doi":"10.31211/RPICS.2019.5.1.105","DOIUrl":"https://doi.org/10.31211/RPICS.2019.5.1.105","url":null,"abstract":"Objetivo: O cyberbullying tem despertado a atenção na comunidade científica, existindo já uma maior preocupação por parte dos órgãos políticos perante um tema que se revela uma preocupação de saúde pública. Com a presente revisão sistemática da literatura pretende-se compreender a abordagem dos cuidados de saúde primários na identificação e prevenção do cyberbullying em crianças/jovens. Métodos: Com recurso a várias bases de dados (PubMed, Google Scholar, Web of Science e EBSCO), pesquisaram-se artigos científicos utilizando os operadores booleanos AND e NOT com as palavras chave Cyberbullying, Child, Adolescent e Primary Health Care. Incluíram-se os artigos entre os anos 2013 e 2018 com resumo e texto completo. Resultados: Identificaram-se no total sessenta e três artigos. Vinte e três artigos eram duplicados, onze artigos eram periódicos de revistas consideradas de cariz não-científico. Após leitura integral, eliminaram-se vinte e quatro artigos, em que somente cinco cumpriram com os critérios de inclusão. Conclusão: As Tecnologias de Informação e Comunicação apresentam benefícios e malefícios, onde a família/pessoa significativa e os enfermeiros desempenham um papel primordial na prevenção e antecipação de comportamentos de risco para o desenvolvimento integral da criança/jovem. Justifica-se um maior investimento na formação de profissionais de saúde, dotando-os de estratégias de avaliação e intervenção na prevenção do cyberbullying, identificando vítimas e agressores em todos os contextos (escolar, familiar, cuidados de saúde primário e emergência hospitalar). Não tendo sido encontrados estudos realizados na Europa, sugere-se maior investigação que permita melhor compreender a promoção positiva do cuidar da criança/jovem e família perante o cyberbullying.","PeriodicalId":52016,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Investigacao Comportamental e Social","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2019-02-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48341288","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-02-13DOI: 10.31211/RPICS.2019.5.1.99
J. Mendes, Durval Alcaidinho, Maura Alcaidinho
Objetivo: A Autoconsciência da Aparência tem sido alvo de recente investigação em vários contextos, sendo desconhecidos estudos realizados em indivíduos com deficiência visual. Propõe-se com este estudo, compreender a Autoconsciência da Aparência em pessoas com deficiência visual. Método: Participaram 104 indivíduos (43 com cegueira congénita, 19 com baixa visão congénita, 23 com cegueira adquirida e 19 com baixa visão adquirida) que responderam a um conjunto de questionários quer disponibilizados on-line, quer de forma presencial, tendo sido adicionada a opção de resposta "não se aplica" em todos os itens da versão reduzida da Derriford Appearance Scale (DAS-24) e Appearance Scale Inventory (ASI-R). Resultados: Todos os instrumentos utilizados apresentaram bons índices de consistência interna. Não se verificaram diferenças significativas no Investimento Esquemático e Autoconsciência da Aparência entre os tipos de deficiência visual. Os participantes com baixa visão congénita e baixa visão adquirida, apresentaram maior desconforto com a sua aparência, em comparação com os participantes com cegueira congénita e cegueira adquirida. O Afeto Negativo revelou-se preditor do investimento esquemático e autoconsciência da aparência. Conclusões: Preocupações da aparência em indivíduos com deficiência visual são generalizadas, ocorrendo internalização dos ideais do corpo também em sujeitos sem visão. O Afeto Negativo é um preditor do Investimento Esquemático e Autoconsciência da Aparência.
{"title":"Autoconsciência e investimento esquemático da aparência em indivíduos com deficiência visual","authors":"J. Mendes, Durval Alcaidinho, Maura Alcaidinho","doi":"10.31211/RPICS.2019.5.1.99","DOIUrl":"https://doi.org/10.31211/RPICS.2019.5.1.99","url":null,"abstract":"Objetivo: A Autoconsciência da Aparência tem sido alvo de recente investigação em vários contextos, sendo desconhecidos estudos realizados em indivíduos com deficiência visual. Propõe-se com este estudo, compreender a Autoconsciência da Aparência em pessoas com deficiência visual. Método: Participaram 104 indivíduos (43 com cegueira congénita, 19 com baixa visão congénita, 23 com cegueira adquirida e 19 com baixa visão adquirida) que responderam a um conjunto de questionários quer disponibilizados on-line, quer de forma presencial, tendo sido adicionada a opção de resposta \"não se aplica\" em todos os itens da versão reduzida da Derriford Appearance Scale (DAS-24) e Appearance Scale Inventory (ASI-R). Resultados: Todos os instrumentos utilizados apresentaram bons índices de consistência interna. Não se verificaram diferenças significativas no Investimento Esquemático e Autoconsciência da Aparência entre os tipos de deficiência visual. Os participantes com baixa visão congénita e baixa visão adquirida, apresentaram maior desconforto com a sua aparência, em comparação com os participantes com cegueira congénita e cegueira adquirida. O Afeto Negativo revelou-se preditor do investimento esquemático e autoconsciência da aparência. Conclusões: Preocupações da aparência em indivíduos com deficiência visual são generalizadas, ocorrendo internalização dos ideais do corpo também em sujeitos sem visão. O Afeto Negativo é um preditor do Investimento Esquemático e Autoconsciência da Aparência.","PeriodicalId":52016,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Investigacao Comportamental e Social","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2019-02-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46984665","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-01-01DOI: 10.31211/RPICS.2019.5.1.101
M. J. Varela, Cláudia Ferreira
Contexto: A literatura tem documentado que as experiências emocionais precoces e as competências autocompassivas desempenham um papel central na regulação emocional adaptativa e na saúde mental. Adicionalmente, crescente evidência suporta que diferentes processos de regulação emocional exercem um papel mediador significativo na relação entre experiências emocionais e sintomatologia depressiva. Métodos e Objetivo: Este estudo foi conduzido numa amostra da população geral constituída por 389 participantes, com idades entre os 18 e os 50 anos (M = 31,84; DP = 10,97). Os participantes completaram um protocolo de medidas de autorresposta que avalia memórias precoces de calor e segurança, autocompaixão, proximidade e conexão aos outros, evitamento experiencial e sintomatologia depressiva. O estudo examinou um modelo integrador no qual foi colocado como hipótese que a relação entre memórias afiliativas positivas e sintomatologia depressiva é mediada pela proximidade e conexão aos outros e o evitamento experiencial. Resultados: Os resultados confirmaram a adequabilidade do modelo testado, o qual explica 34% da variância da sintomatologia depressiva. Os resultados revelaram que experiências precoces de calor, afeto e segurança e as competências autocompassivas se associam a menores níveis de sintomatologia depressiva, através de níveis superiores de sentimentos de segurança e proximidade ao outro e menor adoção de estratégias de evitamento experiencial. Conclusões: Este estudo contribui para a clarificação do impacto das vivências emocionais precoces e das competências autocompassivas na saúde mental. Os dados sublinham a importância das competências sociais e afiliativas e de aceitação, enquanto mecanismos mediadores na explicação da saúde mental.
背景:文献表明,早期情绪体验和自我同情技能在适应性情绪调节和心理健康中发挥着核心作用。此外,越来越多的证据支持不同的情绪调节过程在情绪体验和抑郁症状之间的关系中发挥重要的中介作用。方法与目的:本研究以389名年龄在18 - 50岁(M = 31.84; p = 0.0001)的普通人群为样本进行研究sd = 10,97)。参与者完成了一项自我反应测量方案,评估温暖和安全的早期记忆、自我同情、与他人的亲密和联系、经验回避和抑郁症状。本研究检验了一个综合模型,假设积极的从属记忆和抑郁症状之间的关系是由与他人的亲密和联系以及经验回避介导的。结果:结果证实了模型的适用性,解释了34%的抑郁症状方差。结果显示,早期的温暖、情感和安全体验以及自我同情技能与较低水平的抑郁症状有关,通过较高水平的安全感和与他人的亲密感,以及较低水平的经验回避策略。结论:本研究有助于澄清早期情绪体验和自我同情能力对心理健康的影响。数据强调了社会、从属和接受能力作为解释心理健康的中介机制的重要性。
{"title":"O impacto das experiências emocionais positivas precoces e das competências autocompassivas na sintomatologia depressiva: O papel mediador de diferentes processos de regulação emocional","authors":"M. J. Varela, Cláudia Ferreira","doi":"10.31211/RPICS.2019.5.1.101","DOIUrl":"https://doi.org/10.31211/RPICS.2019.5.1.101","url":null,"abstract":"Contexto: A literatura tem documentado que as experiências emocionais precoces e as competências autocompassivas desempenham um papel central na regulação emocional adaptativa e na saúde mental. Adicionalmente, crescente evidência suporta que diferentes processos de regulação emocional exercem um papel mediador significativo na relação entre experiências emocionais e sintomatologia depressiva. Métodos e Objetivo: Este estudo foi conduzido numa amostra da população geral constituída por 389 participantes, com idades entre os 18 e os 50 anos (M = 31,84; DP = 10,97). Os participantes completaram um protocolo de medidas de autorresposta que avalia memórias precoces de calor e segurança, autocompaixão, proximidade e conexão aos outros, evitamento experiencial e sintomatologia depressiva. O estudo examinou um modelo integrador no qual foi colocado como hipótese que a relação entre memórias afiliativas positivas e sintomatologia depressiva é mediada pela proximidade e conexão aos outros e o evitamento experiencial. Resultados: Os resultados confirmaram a adequabilidade do modelo testado, o qual explica 34% da variância da sintomatologia depressiva. Os resultados revelaram que experiências precoces de calor, afeto e segurança e as competências autocompassivas se associam a menores níveis de sintomatologia depressiva, através de níveis superiores de sentimentos de segurança e proximidade ao outro e menor adoção de estratégias de evitamento experiencial. Conclusões: Este estudo contribui para a clarificação do impacto das vivências emocionais precoces e das competências autocompassivas na saúde mental. Os dados sublinham a importância das competências sociais e afiliativas e de aceitação, enquanto mecanismos mediadores na explicação da saúde mental.","PeriodicalId":52016,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Investigacao Comportamental e Social","volume":"45 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2019-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"69633389","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-10-01DOI: 10.31211/RPICS.2018.4.2.76
J. Mendes, A. Fraga, Carla Medeiros, D. Moniz, Luana Miranda, Teresa Medeiros
Contexto: A Psicologia da Aparência tem merecido pouca atenção dos investigadores portugueses. As representações contemporâneas do corpo ideal (magro, atlético e com formas), muito avolumadas pelos meios de comunicação social e redes sociais, criam frequentemente a insatisfação com a aparência. Estudos recentes referem que os estudantes universitários se encontram insatisfeitos com a imagem corporal. Objetivo: Avaliar possíveis relações entre as preocupações com aparência, nomeadamente a autoconsciência da aparência, e a adaptação ao Ensino Superior por parte de estudantes portugueses.Método: Exploratório e quantitativo. Participaram 206 estudantes do Ensino Superior, tendo respondido a um Questionário Sociodemográfico, à versão portuguesa reduzida da Escala de Avaliação da Aparência de Derriford (DAS-14) e ao Questionário de Adaptação ao Ensino Superior (QAES). Resultados: Verificaram-se diferenças significativas na DAS-14 (autoconsciência da aparência) entre os sexos; correlação moderada entre a DAS-14 e a dimensão adaptação pessoal-emocional e relações fracas entre a DAS-14 e as restantes dimensões do QAES (adaptação interpessoal, adaptação à instituição, adaptação académica, compromisso com o curso e desenvolvimento de carreira). A autoconsciência da aparência apresenta-se quer como variável preditora, quer como variável de resposta na dimensão adaptação pessoal-emocional.Conclusão: Existe relação entre o sexo a autoconsciência da aparência. Os estudantes que têm menor concentração nos sentimentos negativos no corpo têm uma maior relação com as dimensões sociais, cognitivas e contextuais da adaptação ao ensino superior.As preocupações com a aparência e a adaptação pessoal-emocional influenciam-se mutuamente, isto é, a aceitação da aparência parece ser relevante para a adaptação e para o desenvolvimento da identidade dos adultos emergentes. O estudo abre futuras investigações na área da Psicologia da Aparência.
{"title":"Autoconsciência da aparência e a adaptação no ensino superior: Estudo exploratório","authors":"J. Mendes, A. Fraga, Carla Medeiros, D. Moniz, Luana Miranda, Teresa Medeiros","doi":"10.31211/RPICS.2018.4.2.76","DOIUrl":"https://doi.org/10.31211/RPICS.2018.4.2.76","url":null,"abstract":"Contexto: A Psicologia da Aparência tem merecido pouca atenção dos investigadores portugueses. As representações contemporâneas do corpo ideal (magro, atlético e com formas), muito avolumadas pelos meios de comunicação social e redes sociais, criam frequentemente a insatisfação com a aparência. Estudos recentes referem que os estudantes universitários se encontram insatisfeitos com a imagem corporal. Objetivo: Avaliar possíveis relações entre as preocupações com aparência, nomeadamente a autoconsciência da aparência, e a adaptação ao Ensino Superior por parte de estudantes portugueses.Método: Exploratório e quantitativo. Participaram 206 estudantes do Ensino Superior, tendo respondido a um Questionário Sociodemográfico, à versão portuguesa reduzida da Escala de Avaliação da Aparência de Derriford (DAS-14) e ao Questionário de Adaptação ao Ensino Superior (QAES). Resultados: Verificaram-se diferenças significativas na DAS-14 (autoconsciência da aparência) entre os sexos; correlação moderada entre a DAS-14 e a dimensão adaptação pessoal-emocional e relações fracas entre a DAS-14 e as restantes dimensões do QAES (adaptação interpessoal, adaptação à instituição, adaptação académica, compromisso com o curso e desenvolvimento de carreira). A autoconsciência da aparência apresenta-se quer como variável preditora, quer como variável de resposta na dimensão adaptação pessoal-emocional.Conclusão: Existe relação entre o sexo a autoconsciência da aparência. Os estudantes que têm menor concentração nos sentimentos negativos no corpo têm uma maior relação com as dimensões sociais, cognitivas e contextuais da adaptação ao ensino superior.As preocupações com a aparência e a adaptação pessoal-emocional influenciam-se mutuamente, isto é, a aceitação da aparência parece ser relevante para a adaptação e para o desenvolvimento da identidade dos adultos emergentes. O estudo abre futuras investigações na área da Psicologia da Aparência.","PeriodicalId":52016,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Investigacao Comportamental e Social","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2018-10-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"69632674","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-10-01DOI: 10.31211/RPICS.2018.4.2.75
S. A. Pires, A. Sani, Cristina Soeiro
Objetivo: Este artigo tem como objetivo contribuir para o conhecimento dos fenómenos de stalking e ciberstalking através da identificação e análise dos estudos empíricos referentes à ocorrência daqueles fenómenos em estudantes universitários.Métodos: Para tal adotámos os procedimentos para a realização de uma revisão sistemática sobre a investigação realizada sobre a ocorrência do stalking e do ciberstalking em estudantes do ensino universitário.Resultados: Os resultados mostraram que predominam os estudos quantitativos de natureza transversal, recorrendo a designs exploratórios, descritivos e correlacionais, centrados na vítima. Os instrumentos mais utilizados para avaliar ambos os fenómenos foram diversos, porém todos os estudos recorreram a inventários de autorrelato. Em relação à prevalência dos fenómenos, os valores obtidos nos estudos foram muito diferentes (e.g., de 12% a 96% ao longo da vida). Em ambos os fenómenos, as dinâmicas e os comportamentos revelaram que as vítimas eram maioritariamente do sexo feminino, os ofensores pertenciam maioritariamente ao sexo masculino, decorrendo comumente o fenómeno de uma relação de intimidade ou por pessoas conhecidas (e.g., colega, familiar, vizinho). As áreas mais afetadas, no stalking e no ciberstalking, foram a saúde psicológica e física, com consequências nos estilos de vida e economia dos estudantes universitários. Quanto às respostas à vitimação, as fontes de apoio informal foram as mais ativadas pelas vítimas.Conclusões: Em relação aos fenómenos do stalking ou ciberstalking em estudantes universitários, concluímos que predominam os estudos de prevalência, de natureza transversal e fazendo uso de diferentes tipos de instrumentos. Consideramos que a investigação pode abranger outras amostras, estudos de continuidade, beneficiando com uniformização na escolha de instrumentos para a recolha de dados e no estudo da coocorrência dos fenómenos.
{"title":"Stalking e ciberstalking em estudantes universitários: Uma revisão sistemática","authors":"S. A. Pires, A. Sani, Cristina Soeiro","doi":"10.31211/RPICS.2018.4.2.75","DOIUrl":"https://doi.org/10.31211/RPICS.2018.4.2.75","url":null,"abstract":"Objetivo: Este artigo tem como objetivo contribuir para o conhecimento dos fenómenos de stalking e ciberstalking através da identificação e análise dos estudos empíricos referentes à ocorrência daqueles fenómenos em estudantes universitários.Métodos: Para tal adotámos os procedimentos para a realização de uma revisão sistemática sobre a investigação realizada sobre a ocorrência do stalking e do ciberstalking em estudantes do ensino universitário.Resultados: Os resultados mostraram que predominam os estudos quantitativos de natureza transversal, recorrendo a designs exploratórios, descritivos e correlacionais, centrados na vítima. Os instrumentos mais utilizados para avaliar ambos os fenómenos foram diversos, porém todos os estudos recorreram a inventários de autorrelato. Em relação à prevalência dos fenómenos, os valores obtidos nos estudos foram muito diferentes (e.g., de 12% a 96% ao longo da vida). Em ambos os fenómenos, as dinâmicas e os comportamentos revelaram que as vítimas eram maioritariamente do sexo feminino, os ofensores pertenciam maioritariamente ao sexo masculino, decorrendo comumente o fenómeno de uma relação de intimidade ou por pessoas conhecidas (e.g., colega, familiar, vizinho). As áreas mais afetadas, no stalking e no ciberstalking, foram a saúde psicológica e física, com consequências nos estilos de vida e economia dos estudantes universitários. Quanto às respostas à vitimação, as fontes de apoio informal foram as mais ativadas pelas vítimas.Conclusões: Em relação aos fenómenos do stalking ou ciberstalking em estudantes universitários, concluímos que predominam os estudos de prevalência, de natureza transversal e fazendo uso de diferentes tipos de instrumentos. Consideramos que a investigação pode abranger outras amostras, estudos de continuidade, beneficiando com uniformização na escolha de instrumentos para a recolha de dados e no estudo da coocorrência dos fenómenos.","PeriodicalId":52016,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Investigacao Comportamental e Social","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2018-10-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"69633119","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-10-01DOI: 10.31211/rpics.2018.4.2.97
Helena Espírito-Santo, F. Daniel
Este artigo não tem resumo.
这篇文章没有摘要。
{"title":"Errata a: Calcular e apresentar tamanhos do efeito em trabalhos científicos (1): As limitações do p < 0,05 na análise de diferenças de médias de dois grupos","authors":"Helena Espírito-Santo, F. Daniel","doi":"10.31211/rpics.2018.4.2.97","DOIUrl":"https://doi.org/10.31211/rpics.2018.4.2.97","url":null,"abstract":"Este artigo não tem resumo.","PeriodicalId":52016,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Investigacao Comportamental e Social","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2018-10-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49291036","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-10-01DOI: 10.31211/rpics.2018.4.2.98
Helena Espírito-Santo
Este artigo não tem resumo; as primeiras 117 palavras aparecem abaixo.Os artigos do presente número da Revista Portuguesa de Investigação Comportamental e Social apresentam estudos relevantes para os interessados na investigação com populações adolescentes e jovens adultos, sendo pesquisados temas especialmente relacionados com a imagem corporal, mas também aspetos relativos a experiências traumáticas de natureza interpessoal no seio destas populações.Nas últimas décadas, as sociedades modernas têm vindo a atribuir um valor excessivo à aparência e forma corporais. Um ideal de um corpo idealmente esbelto e firme, nem sempre acessível, pode envolver consequências negativas para a saúde física e mental. Este ideal é um produto de um momento cultural e tem vindo a expressar-se como insatisfação corporal e distorção da imagem corporal em cada vez mais pessoas.
{"title":"Questões emocionais e avaliação em adolescentes e adultos jovens","authors":"Helena Espírito-Santo","doi":"10.31211/rpics.2018.4.2.98","DOIUrl":"https://doi.org/10.31211/rpics.2018.4.2.98","url":null,"abstract":"Este artigo não tem resumo; as primeiras 117 palavras aparecem abaixo.Os artigos do presente número da Revista Portuguesa de Investigação Comportamental e Social apresentam estudos relevantes para os interessados na investigação com populações adolescentes e jovens adultos, sendo pesquisados temas especialmente relacionados com a imagem corporal, mas também aspetos relativos a experiências traumáticas de natureza interpessoal no seio destas populações.Nas últimas décadas, as sociedades modernas têm vindo a atribuir um valor excessivo à aparência e forma corporais. Um ideal de um corpo idealmente esbelto e firme, nem sempre acessível, pode envolver consequências negativas para a saúde física e mental. Este ideal é um produto de um momento cultural e tem vindo a expressar-se como insatisfação corporal e distorção da imagem corporal em cada vez mais pessoas.","PeriodicalId":52016,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Investigacao Comportamental e Social","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2018-10-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"69633305","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-10-01DOI: 10.31211/RPICS.2018.4.2.79
J. Mendes, Vera Pereira
Objetivo: Pretende-se com este estudo, apresentar uma versão reduzida da Escala de Avaliação da Aparência de Derriford (DAS-24) para a população portuguesa. Método: Após análise de seis amostras recolhidas entre os anos 2010 e 2017, num total de 1016 participantes que responderam a questões relacionadas com o investimento esquemático da aparência e autoconsciência da aparência (DAS-24), solicitou-se autorização aos autores da versão portuguesa e versão original da DAS-24 a redução da escala para 14 itens.Resultados: A DAS-14 apresentou um bom índice de consistência interna, quer na amostra não-clínica (α de Cronbach = 0,91), quer na amostra clínica (α de Cronbach = 0,88). A análise fatorial confirmatória apresentou um ajustamento aceitável, quer para a amostra não clínica (χ2/gl = 1,17; GFI= 0,95; CFI= 0,99; TLI= 0,98; RMSEA= 0,028; p[(RMSEA ≤ 0,05) = 0,92], quer para a amostra clínica (χ2/gl = 1,36; GFI= 0,94; CFI= 0,98; TLI= 0,96; RMSEA= 0,047; p[(RMSEA ≤ 0,05) = 0,56].Conclusões: A DAS-14 apresenta-se psicometricamente robusta na avaliação da autoconsciência da aparência em amostras da população geral e clínica.
{"title":"Versão Portuguesa Reduzida da Escala de Avaliação da Aparência de Derriford (DAS-14): análise fatorial exploratória e confirmatória","authors":"J. Mendes, Vera Pereira","doi":"10.31211/RPICS.2018.4.2.79","DOIUrl":"https://doi.org/10.31211/RPICS.2018.4.2.79","url":null,"abstract":"Objetivo: Pretende-se com este estudo, apresentar uma versão reduzida da Escala de Avaliação da Aparência de Derriford (DAS-24) para a população portuguesa. Método: Após análise de seis amostras recolhidas entre os anos 2010 e 2017, num total de 1016 participantes que responderam a questões relacionadas com o investimento esquemático da aparência e autoconsciência da aparência (DAS-24), solicitou-se autorização aos autores da versão portuguesa e versão original da DAS-24 a redução da escala para 14 itens.Resultados: A DAS-14 apresentou um bom índice de consistência interna, quer na amostra não-clínica (α de Cronbach = 0,91), quer na amostra clínica (α de Cronbach = 0,88). A análise fatorial confirmatória apresentou um ajustamento aceitável, quer para a amostra não clínica (χ2/gl = 1,17; GFI= 0,95; CFI= 0,99; TLI= 0,98; RMSEA= 0,028; p[(RMSEA ≤ 0,05) = 0,92], quer para a amostra clínica (χ2/gl = 1,36; GFI= 0,94; CFI= 0,98; TLI= 0,96; RMSEA= 0,047; p[(RMSEA ≤ 0,05) = 0,56].Conclusões: A DAS-14 apresenta-se psicometricamente robusta na avaliação da autoconsciência da aparência em amostras da população geral e clínica.","PeriodicalId":52016,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Investigacao Comportamental e Social","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2018-10-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"69633280","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}