Pub Date : 2022-05-17DOI: 10.18316/mouseion.v0i41.9417
Lízia Agra Villarim
O termo moderno é uma noção que se aplica a distintos contextos, como para a identificação de um estilo de dada produção arquitetônica e ações e posturas que denotam a passagem do tempo com intuitiva relação ao sentido de superação ou avanço. Os mecanismos socioculturais que conformam suas noções são invisíveis, mas seus reflexos são facilmente perceptíveis na cidade, inclusive nas políticas públicas e no espaço urbano. Objetivando, então, compreender essa variedade de definições para um dado contexto urbano, recorremos a uma investigação sobre as mediações entre campos disciplinares, como a economia política, a filosofia, a sociologia e o urbanismo, para compreender as práticas sociais que estabelecem tais noções. O interesse deve-se ao insistente uso do termo moderno para caracterizar processos de urbanização que, numa visão holística, conformam uma das camadas que se relacionam na definição de uma cidade ou trecho urbano como momentos.O intuito desta análise deve-se à irônica controvérsia do termo na produção do espaço do bairro da Prata, localizado em Campina Grande, Paraíba. Trata-se de uma área de expansão que coincide com a modernização da estrutura organizacional nacional e local, também sendo o intervalo de tempo em que o movimento arquitetônico moderno atingiu seu apogeu.
{"title":"A Polissemia do Moderno na Produção do Espaço do Bairro da Prata em Campina Grande-PB: Revisando a evolução urbana","authors":"Lízia Agra Villarim","doi":"10.18316/mouseion.v0i41.9417","DOIUrl":"https://doi.org/10.18316/mouseion.v0i41.9417","url":null,"abstract":"O termo moderno é uma noção que se aplica a distintos contextos, como para a identificação de um estilo de dada produção arquitetônica e ações e posturas que denotam a passagem do tempo com intuitiva relação ao sentido de superação ou avanço. Os mecanismos socioculturais que conformam suas noções são invisíveis, mas seus reflexos são facilmente perceptíveis na cidade, inclusive nas políticas públicas e no espaço urbano. Objetivando, então, compreender essa variedade de definições para um dado contexto urbano, recorremos a uma investigação sobre as mediações entre campos disciplinares, como a economia política, a filosofia, a sociologia e o urbanismo, para compreender as práticas sociais que estabelecem tais noções. O interesse deve-se ao insistente uso do termo moderno para caracterizar processos de urbanização que, numa visão holística, conformam uma das camadas que se relacionam na definição de uma cidade ou trecho urbano como momentos.O intuito desta análise deve-se à irônica controvérsia do termo na produção do espaço do bairro da Prata, localizado em Campina Grande, Paraíba. Trata-se de uma área de expansão que coincide com a modernização da estrutura organizacional nacional e local, também sendo o intervalo de tempo em que o movimento arquitetônico moderno atingiu seu apogeu.","PeriodicalId":52031,"journal":{"name":"Mouseion-Journal of the Classical Association of Canada","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.4,"publicationDate":"2022-05-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"90488044","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-05-17DOI: 10.18316/mouseion.v0i41.9455
Jorge Luís Stocker Júnior
Este artigo apresenta parte dos resultados obtidos na experiência de inventário do patrimônio cultural arquitetônico e paisagístico no município de Arroio dos Ratos, na Região Carbonífera do Rio Grande do Sul. O estudo foi desenvolvido no âmbito do projeto Memórias de Arroio dos Ratos, financiado pelo Sistema Pró-Cultura RS/FAC, e resultou na inventariação de 39 referências culturais arquitetônicas e paisagísticas. Com a utilização de uma adaptação do Sistema de Rastreamento Cultural do IPHAE/RS, foram inventariados bens culturais relativos aos diferentes períodos históricos identificados: Primórdios da Mineração (1855-1888), Final do Século XIX (1878-1900), Início do Século XX (1900-1940), Estado Novo/CADEM (1940-1964) e Emancipação (1964-atualidade). O Inventário permite a mobilização de comunidade e poder público pela preservação das referências culturais e de seus significados simbólicos.
本文介绍了大南煤田地区Arroio dos Ratos市建筑和景观文化遗产清查经验的部分结果。这项研究是在memorias de Arroio dos Ratos项目下进行的,该项目由pro -Cultura RS/FAC系统资助,并导致了39个建筑和景观文化参考的清单。利用IPHAE/RS文化跟踪系统的适应性,对不同历史时期的文化资产进行了盘点:采矿初期(1855-1888)、19世纪末(1878-1900)、20世纪初(1900-1940)、Estado Novo/CADEM(1940-1964)和解放(1964-至今)。该清单允许动员社区和政府来保存文化参考及其象征意义。
{"title":"Patrimônio da Mineração Carbonífera: Experiência de Inventário de Patrimônio Cultural Arquitetônico e Paisagístico em Arroio dos Ratos (RS)","authors":"Jorge Luís Stocker Júnior","doi":"10.18316/mouseion.v0i41.9455","DOIUrl":"https://doi.org/10.18316/mouseion.v0i41.9455","url":null,"abstract":"Este artigo apresenta parte dos resultados obtidos na experiência de inventário do patrimônio cultural arquitetônico e paisagístico no município de Arroio dos Ratos, na Região Carbonífera do Rio Grande do Sul. O estudo foi desenvolvido no âmbito do projeto Memórias de Arroio dos Ratos, financiado pelo Sistema Pró-Cultura RS/FAC, e resultou na inventariação de 39 referências culturais arquitetônicas e paisagísticas. Com a utilização de uma adaptação do Sistema de Rastreamento Cultural do IPHAE/RS, foram inventariados bens culturais relativos aos diferentes períodos históricos identificados: Primórdios da Mineração (1855-1888), Final do Século XIX (1878-1900), Início do Século XX (1900-1940), Estado Novo/CADEM (1940-1964) e Emancipação (1964-atualidade). O Inventário permite a mobilização de comunidade e poder público pela preservação das referências culturais e de seus significados simbólicos.","PeriodicalId":52031,"journal":{"name":"Mouseion-Journal of the Classical Association of Canada","volume":"30 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.4,"publicationDate":"2022-05-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"90061238","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-05-17DOI: 10.18316/mouseion.v0i41.9225
Jadir Peçanha Rostoldo, R. Carvalho
Os governadores municipais da cidade de Vitória, Capital da Província do Espírito Santo, produziram um parecer, em 1895, onde analisaram as propostas para o serviço de limpeza pública e remoção do lixo e materiais fecais das habitações da cidade. O documento inédito registra nos seus relatos informações sobre ações e processos vinculados a saúde, que proporcionam uma consistente abordagem histórica do tema. Apresenta dados e fatos sobre o saneamento no Brasil e no mundo. Detalha sistemas, equipamentos e tecnologias utilizadas em vários países, assim como indica estudiosos do tema. Realiza uma descrição detalhada da cidade, apontando as origens dos problemas de saúde pública, doenças e epidemias, sempre dentro do quadro geral de uma República em busca da modernidade.
{"title":"Saúde pública no parecer de governadores municipais - Vitória (ES), 1895","authors":"Jadir Peçanha Rostoldo, R. Carvalho","doi":"10.18316/mouseion.v0i41.9225","DOIUrl":"https://doi.org/10.18316/mouseion.v0i41.9225","url":null,"abstract":"Os governadores municipais da cidade de Vitória, Capital da Província do Espírito Santo, produziram um parecer, em 1895, onde analisaram as propostas para o serviço de limpeza pública e remoção do lixo e materiais fecais das habitações da cidade. O documento inédito registra nos seus relatos informações sobre ações e processos vinculados a saúde, que proporcionam uma consistente abordagem histórica do tema. Apresenta dados e fatos sobre o saneamento no Brasil e no mundo. Detalha sistemas, equipamentos e tecnologias utilizadas em vários países, assim como indica estudiosos do tema. Realiza uma descrição detalhada da cidade, apontando as origens dos problemas de saúde pública, doenças e epidemias, sempre dentro do quadro geral de uma República em busca da modernidade.","PeriodicalId":52031,"journal":{"name":"Mouseion-Journal of the Classical Association of Canada","volume":"162 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.4,"publicationDate":"2022-05-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"87904747","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-05-17DOI: 10.18316/mouseion.v0i41.9451
Paula Lara Leite, L. Brusadin, Lia Sipaúba Proença Brusadin
O presente artigo tem como objetivo analisar o bairro Padre Faria que fica às margens do centro histórico da cidade de Ouro Preto (MG). Este bairro integra a principal mancha de proteção de Ouro Preto, porém, por sua localização periférica, se distanciou da imagem que caracteriza a cidade patrimonializada, apresentando uma paisagem própria. Para a análise do bairro foram realizadas pesquisas in loco, levantamento fotográfico e entrevistas com os moradores locais. A partir do trabalho de campo foi possível observar que as construções que compõem o bairro configuram-se como inovações híbridas, mesclando a estética colonial valorizada na cidade as possibilidades encontradas na autoconstrução. Por meio de uma reflexão teórica e prática das transformações do bairro frente à imagem típica da cidade de Ouro Preto foi possível concluir que a estética colonial é utilizada até mesmo nos imóveis que não passam por processos de aprovação nos órgãos reguladores, se constituindo como uma imposição assimilada no contexto local. Portanto, a replicação inconforme da estética colonial reflete a complexidade do território valorado e protegido frente aos sucessivos processos de adensamento e expansão urbana, e às novas necessidades dos moradores locais.
{"title":"O Bairro Padre Faria às Margens da Patrimonialização de Ouro Preto-MG","authors":"Paula Lara Leite, L. Brusadin, Lia Sipaúba Proença Brusadin","doi":"10.18316/mouseion.v0i41.9451","DOIUrl":"https://doi.org/10.18316/mouseion.v0i41.9451","url":null,"abstract":"O presente artigo tem como objetivo analisar o bairro Padre Faria que fica às margens do centro histórico da cidade de Ouro Preto (MG). Este bairro integra a principal mancha de proteção de Ouro Preto, porém, por sua localização periférica, se distanciou da imagem que caracteriza a cidade patrimonializada, apresentando uma paisagem própria. Para a análise do bairro foram realizadas pesquisas in loco, levantamento fotográfico e entrevistas com os moradores locais. A partir do trabalho de campo foi possível observar que as construções que compõem o bairro configuram-se como inovações híbridas, mesclando a estética colonial valorizada na cidade as possibilidades encontradas na autoconstrução. Por meio de uma reflexão teórica e prática das transformações do bairro frente à imagem típica da cidade de Ouro Preto foi possível concluir que a estética colonial é utilizada até mesmo nos imóveis que não passam por processos de aprovação nos órgãos reguladores, se constituindo como uma imposição assimilada no contexto local. Portanto, a replicação inconforme da estética colonial reflete a complexidade do território valorado e protegido frente aos sucessivos processos de adensamento e expansão urbana, e às novas necessidades dos moradores locais. ","PeriodicalId":52031,"journal":{"name":"Mouseion-Journal of the Classical Association of Canada","volume":"398 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.4,"publicationDate":"2022-05-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85025282","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-05-17DOI: 10.18316/mouseion.v0i41.9230
F. R. Torres, André Munhoz de Argollo Ferrão
O nome “Cubatão” desperta no ouvinte, principalmente aqueles que já possuem mais de quatro décadas de idade, lembranças de reportagens divulgadas em período compreendido entre as décadas de l970 e 1980. Invariavelmente vem à memória termos que associavam a cidade à poluição ambiental, riscos de contaminação. O presente artigo pretende refletir sobre o estigma que paira sobre Cubatão, Estado de São Paulo, como o “Vale da Morte” a partir do trabalho de Lúcia da Costa Ferreira. Faz-se necessário examinar tal questão sob o enfoque dos meios de comunicação, os “mass media”, através dos quais houve a sedimentação da informação no imaginário popular, mesmo decorridas várias décadas. Isto permitirá entender alguns mecanismos na formação da memória coletiva cubatense que, em decorrência dos fatos apresenta características de baixa autoestima, o que repercute no próprio sentimento de pertencimento. Além disto, pretende realçar que a “memória coletiva” – construída através da mídia impressa, rádio e televisão – referenciou a cidade como território de poluição permanente e se apoia nos conceitos de Pierre Nora e Marshall McLuhan.
“cubatao”这个名字让听众想起了1970年至1980年期间的报道,尤其是那些已经40岁以上的人。人们总是想起将城市与环境污染、污染风险联系在一起的术语。本文旨在反思笼罩在sao保罗州cubatao上的污名,即lucia da Costa Ferreira的作品中的“死亡谷”。有必要从媒体的角度来研究这个问题,即“大众媒体”,通过大众媒体,即使在几十年后,信息仍在大众想象中沉淀。这将使我们能够理解古巴集体记忆形成的一些机制,由于事实表现出低自尊的特征,这影响了自己的归属感。此外,它旨在强调通过印刷媒体、广播和电视建立的“集体记忆”,将城市视为永久污染的领土,并基于皮埃尔·诺拉和马歇尔·麦克卢汉的概念。
{"title":"Município de Cubatão, território manchado: poluição e a mídia de massa","authors":"F. R. Torres, André Munhoz de Argollo Ferrão","doi":"10.18316/mouseion.v0i41.9230","DOIUrl":"https://doi.org/10.18316/mouseion.v0i41.9230","url":null,"abstract":"O nome “Cubatão” desperta no ouvinte, principalmente aqueles que já possuem mais de quatro décadas de idade, lembranças de reportagens divulgadas em período compreendido entre as décadas de l970 e 1980. Invariavelmente vem à memória termos que associavam a cidade à poluição ambiental, riscos de contaminação. O presente artigo pretende refletir sobre o estigma que paira sobre Cubatão, Estado de São Paulo, como o “Vale da Morte” a partir do trabalho de Lúcia da Costa Ferreira. Faz-se necessário examinar tal questão sob o enfoque dos meios de comunicação, os “mass media”, através dos quais houve a sedimentação da informação no imaginário popular, mesmo decorridas várias décadas. Isto permitirá entender alguns mecanismos na formação da memória coletiva cubatense que, em decorrência dos fatos apresenta características de baixa autoestima, o que repercute no próprio sentimento de pertencimento. Além disto, pretende realçar que a “memória coletiva” – construída através da mídia impressa, rádio e televisão – referenciou a cidade como território de poluição permanente e se apoia nos conceitos de Pierre Nora e Marshall McLuhan.","PeriodicalId":52031,"journal":{"name":"Mouseion-Journal of the Classical Association of Canada","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.4,"publicationDate":"2022-05-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"91343835","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-05-17DOI: 10.18316/mouseion.v0i41.9234
Tatiana Araújo de Lima, P. K. V. Mangan
A pandemia de COVID-19 trouxe diferentes atravessamentos para as áreas de gestão cultural – abrangendo artistas, produtores, instituições culturais e museais. Dos desafios refletidos acerca das demandas por isolamento e distanciamento social por parte da pandemia, surgiram diferentes práticas vinculadas ao universo digital. Utilizando a metodologia de netnografia digital, de Kozinets (2014), este artigo investiga aspectos respectivos à natureza das apropriações digitais empreendidas pelas diferentes instituições museais referentes à produção e compartilhamento das memórias da pandemia, tendo foco nas ações digitais das instituições participantes do evento 14ª Primavera dos Museus: Mundo Digital em Transformação, promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), em 21 a 27 de setembro de 2020. Da programação da 14ª Primavera dos Museus foram encontradas 56 instituições participantes que fizeram referência direta à pandemia (46 à palavra pandemia e 10 à palavra COVID-19), das quais surgiram os resultados brevemente contextualizados nesse artigo. Nas discussões relacionadas às intersecções dos museus com a comunicação digital, surgem possibilidades de reflexão do papel significativo dos públicos em relação aos museus, e, principalmente, acerca do papel relacionado à participação social, à colaboração e à coocriação; abrangendo novas formas de pensar tanto dos museus quanto em relação às possíveis interações que se possa vivenciar a partir desse processo. É nos processos em transformação, que tais questões se presentificam, em uma dialética instaurada pelo próprio devir; pelos processos desencadeados em vista do imbricamento de espaços e tempos, de modos de ser e viver, cada vez mais intensificados pelos meios digitais.
{"title":"14ª Primavera dos museus: registrando memórias digitais da pandemia","authors":"Tatiana Araújo de Lima, P. K. V. Mangan","doi":"10.18316/mouseion.v0i41.9234","DOIUrl":"https://doi.org/10.18316/mouseion.v0i41.9234","url":null,"abstract":"A pandemia de COVID-19 trouxe diferentes atravessamentos para as áreas de gestão cultural – abrangendo artistas, produtores, instituições culturais e museais. Dos desafios refletidos acerca das demandas por isolamento e distanciamento social por parte da pandemia, surgiram diferentes práticas vinculadas ao universo digital. Utilizando a metodologia de netnografia digital, de Kozinets (2014), este artigo investiga aspectos respectivos à natureza das apropriações digitais empreendidas pelas diferentes instituições museais referentes à produção e compartilhamento das memórias da pandemia, tendo foco nas ações digitais das instituições participantes do evento 14ª Primavera dos Museus: Mundo Digital em Transformação, promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), em 21 a 27 de setembro de 2020. Da programação da 14ª Primavera dos Museus foram encontradas 56 instituições participantes que fizeram referência direta à pandemia (46 à palavra pandemia e 10 à palavra COVID-19), das quais surgiram os resultados brevemente contextualizados nesse artigo. Nas discussões relacionadas às intersecções dos museus com a comunicação digital, surgem possibilidades de reflexão do papel significativo dos públicos em relação aos museus, e, principalmente, acerca do papel relacionado à participação social, à colaboração e à coocriação; abrangendo novas formas de pensar tanto dos museus quanto em relação às possíveis interações que se possa vivenciar a partir desse processo. É nos processos em transformação, que tais questões se presentificam, em uma dialética instaurada pelo próprio devir; pelos processos desencadeados em vista do imbricamento de espaços e tempos, de modos de ser e viver, cada vez mais intensificados pelos meios digitais.","PeriodicalId":52031,"journal":{"name":"Mouseion-Journal of the Classical Association of Canada","volume":"5 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.4,"publicationDate":"2022-05-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"82011049","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-05-17DOI: 10.18316/mouseion.v0i41.9420
Aline Ramos
O presente ensaio compõe pesquisa em andamento no âmbito do Programa de Pós-Graduação em História, Política e Bens Culturais, do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getúlio Vargas (CPDOC/FGV). A investigação, da qual deriva, objetiva conhecer e documentar quantidade significativa de obras de arte, que hoje se encontram sem incorporação ao sistema de patrimônio da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), mas que se mantêm sob a salvaguarda da instituição. Neste sentido, este arrazoado é concebido a fim de discorrer sobre a formação de coleções e acervos artísticos, a partir da discussão suscitada por autores como Bruno Brulon, Daniel Miller, José Reginaldo Santos Gonçalves, Kryzstof Pomian, Serge Chaumier, Susan Pearce, Susan Stewart e Diana Farjalla Coreia Lima, esta última com suas abordagens subsidiadas em Pierre Bourdieu. Por meio do diálogo com as fontes citadas, vislumbra-se a elaboração de um texto que busca analisar criticamente e alinhar com os pensadores a constituição do Acervo Artístico da UFES. Assim, primeiro são trazidos apontamentos sobre a criação da Universidade e do panorama das artes no Espírito Santo, pois estão diretamente imbricados, sendo mobilizadas entrevistas com antigos professores e as autoras Almerinda Lopes e Magna Rosa, pesquisadoras do campo na realidade capixaba. Na sequência, explana-se sobre o desenvolvimento do Acervo Artístico da Universidade, com a proposição de hipóteses em diálogo aos pesquisadores elencados, sobretudo quanto aos processos de Musealização e Patrimonialização, além de Adriana Almeida, Ana Panisset e Letícia Julião, referências quanto ao estudo de acervos, coleções e museus de arte universitários no Brasil.
{"title":"Formação do Acervo Artístico da Universidade Federal do Espírito Santo","authors":"Aline Ramos","doi":"10.18316/mouseion.v0i41.9420","DOIUrl":"https://doi.org/10.18316/mouseion.v0i41.9420","url":null,"abstract":"O presente ensaio compõe pesquisa em andamento no âmbito do Programa de Pós-Graduação em História, Política e Bens Culturais, do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getúlio Vargas (CPDOC/FGV). A investigação, da qual deriva, objetiva conhecer e documentar quantidade significativa de obras de arte, que hoje se encontram sem incorporação ao sistema de patrimônio da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), mas que se mantêm sob a salvaguarda da instituição. Neste sentido, este arrazoado é concebido a fim de discorrer sobre a formação de coleções e acervos artísticos, a partir da discussão suscitada por autores como Bruno Brulon, Daniel Miller, José Reginaldo Santos Gonçalves, Kryzstof Pomian, Serge Chaumier, Susan Pearce, Susan Stewart e Diana Farjalla Coreia Lima, esta última com suas abordagens subsidiadas em Pierre Bourdieu. Por meio do diálogo com as fontes citadas, vislumbra-se a elaboração de um texto que busca analisar criticamente e alinhar com os pensadores a constituição do Acervo Artístico da UFES. Assim, primeiro são trazidos apontamentos sobre a criação da Universidade e do panorama das artes no Espírito Santo, pois estão diretamente imbricados, sendo mobilizadas entrevistas com antigos professores e as autoras Almerinda Lopes e Magna Rosa, pesquisadoras do campo na realidade capixaba. Na sequência, explana-se sobre o desenvolvimento do Acervo Artístico da Universidade, com a proposição de hipóteses em diálogo aos pesquisadores elencados, sobretudo quanto aos processos de Musealização e Patrimonialização, além de Adriana Almeida, Ana Panisset e Letícia Julião, referências quanto ao estudo de acervos, coleções e museus de arte universitários no Brasil.","PeriodicalId":52031,"journal":{"name":"Mouseion-Journal of the Classical Association of Canada","volume":"144 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.4,"publicationDate":"2022-05-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"89055147","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-30DOI: 10.18316/mouseion.v0i40.9443
Carolina Vivas Da Costa Milagre, Eline Maria Mora Pereira Caixeta
Construído em Goiânia, em 1978, o Privê Atlântico foi projetado como um conjunto de Casas-tipo destinadas a funcionários públicos financiado pela Caixa Econômica de Goiás.O projeto é de autoria dos arquitetos Silas Varizo e Edeni Reis da Silva e destaca-se pela sua qualidade arquitetônica diante do contexto de habitação popular nos anos 1970. No Brasil, esse período foi marcado pela produção principalmente do Banco Nacional de Habitação, que resultou em soluções padronizadas e homogêneas. Contrário a este cenário, as casas do Privê foram concebidas a partir de diferentes tipologias e seguiram os princípios de racionalidade e flexibilidadeadvindos do movimento moderno. Com o passar dos anos, essas casas sofreram modificações que descaracterizaram seu conjunto. Apesar de sua qualidade e singularidade, o projeto ainda não havia sido objeto de estudo por falta de documentação. O objetivo deste artigo é discutir as especificidades das casas do Privê, a partir da apresentação dos documentos originais encontrados, e analisar as principais características e elementos arquitetônicos que tornam seu projeto singular. Desse modo, busca-se resgatar e ressaltar a importância dessas casas para o acervo moderno goianiense e brasileiro.
prive atlantico于1978年在goiania建造,是由Caixa economica de goias资助的一套为公务员设计的典型住宅。该项目由建筑师Silas Varizo和Edeni Reis da Silva设计,在20世纪70年代的流行住宅背景下,其建筑质量脱颖而出。在巴西,这一时期的标志是主要生产Banco Nacional de habitacao,这导致了标准化和同质的解决方案。与这种情况相反,私人住宅的设计采用了不同的类型,遵循了现代运动产生的理性和灵活性原则。多年来,这些房子经历了一些变化,使它们的整体失去了特色。尽管它的质量和独特性,但由于缺乏文件,该项目尚未成为研究的对象。本文的目的是讨论私人住宅的特殊性,从原始文件的呈现,并分析主要特征和建筑元素,使其项目独特。因此,我们试图拯救和强调这些房屋对现代goiania和巴西收藏的重要性。
{"title":"Casas-tipo do Privê Atlântico: um projeto singular no contexto da habitação popular nos anos 1970 em Goiânia","authors":"Carolina Vivas Da Costa Milagre, Eline Maria Mora Pereira Caixeta","doi":"10.18316/mouseion.v0i40.9443","DOIUrl":"https://doi.org/10.18316/mouseion.v0i40.9443","url":null,"abstract":"Construído em Goiânia, em 1978, o Privê Atlântico foi projetado como um conjunto de Casas-tipo destinadas a funcionários públicos financiado pela Caixa Econômica de Goiás.O projeto é de autoria dos arquitetos Silas Varizo e Edeni Reis da Silva e destaca-se pela sua qualidade arquitetônica diante do contexto de habitação popular nos anos 1970. No Brasil, esse período foi marcado pela produção principalmente do Banco Nacional de Habitação, que resultou em soluções padronizadas e homogêneas. Contrário a este cenário, as casas do Privê foram concebidas a partir de diferentes tipologias e seguiram os princípios de racionalidade e flexibilidadeadvindos do movimento moderno. Com o passar dos anos, essas casas sofreram modificações que descaracterizaram seu conjunto. Apesar de sua qualidade e singularidade, o projeto ainda não havia sido objeto de estudo por falta de documentação. O objetivo deste artigo é discutir as especificidades das casas do Privê, a partir da apresentação dos documentos originais encontrados, e analisar as principais características e elementos arquitetônicos que tornam seu projeto singular. Desse modo, busca-se resgatar e ressaltar a importância dessas casas para o acervo moderno goianiense e brasileiro. ","PeriodicalId":52031,"journal":{"name":"Mouseion-Journal of the Classical Association of Canada","volume":"32 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.4,"publicationDate":"2021-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"74602213","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-30DOI: 10.18316/mouseion.v0i40.9247
D. Benício, Lucas De Mello Reitz, Marciano Victor Biava Victor Biava
Laguna constitui a terceira cidade mais antiga de Santa Catarina, considerada oficialmente fundada em 1676 com a posse das terras pelo colonizador Domingos Peixoto. Este manda erguer a Cruz do Cristianismo e, em 1696, uma singela Capela e seu adro, a área sagrada não construída à frente do edificado sacro, consagrando o lugar e explicitando a vitória lusa e católica. A edificação da Igreja Matriz é sucessivamente ampliada e reformada; o Campo Santo, diminuído e melhorado, saneado e embelezado, convertendo-se no mais importante espaço público da urbe: torna-se a principal praça, locus da sociabilidade lagunense - da exibição da mais abastada "lagunidade". A Praça da Matriz, abrangendo atualmente o Jardim Calheiros da Graça e a Praça Vidal Ramos, testemunha transformações e permanências no berço citadino, da elevação da vila colonial e da cidade republicana ao tombamento do Centro pelo Iphan, instituído em 1985. Logo, almeja-se reconhecer a Praça da Matriz como documento histórico e paisagístico e como patrimônio cultural de Laguna. A consecução desse objetivo recorre aos métodos histórico e estudo de caso, incluindo a coleta de dados, através da documentação indireta (averiguação de fontes primárias e revisão de referencial bibliográfico) e da documentação direta (observação durante levantamentos in loco). Ademais, emprega-se o método hipotético-dedutivo, posto que se defende a hipótese de que, embora ocorra a separação entre Estado e Igreja no final do século XIX no Brasil, a Praça da Matriz ratifica, como legado histórico, paisagístico e cultural, a Laguna originada e conservada como cidade portuguesa e católica.
拉古纳是圣卡塔琳娜第三古老的城市,正式建立于1676年,由殖民者多明戈斯·佩克托拥有土地。他下令竖立基督教十字架,并在1696年,一个简单的小教堂和它的广场,神圣的区域没有建在神圣的建筑前面,奉献的地方,并解释葡萄牙和天主教的胜利。圣母教堂的建筑不断扩大和改革;Campo Santo经过缩小和改进,经过净化和美化,成为城市中最重要的公共空间:它成为主要广场,泻湖社交的场所——最富有的“泻湖”展览的场所。praca da Matriz,目前包括Jardim Calheiros da graca和praca Vidal Ramos,见证了城市摇篮的转变和延续,从殖民村庄和共和城市的崛起到1985年建立的Iphan对中心的保护。因此,它的目的是承认矩阵广场作为历史和景观文件和拉古纳的文化遗产。为了实现这一目标,我们使用了历史方法和案例研究,包括通过间接文献(调查一手资料来源和参考文献综述)和直接文献(现场调查期间的观察)收集数据。此外,使用该方法假设-dedutivo保卫他们自己,因为假设,虽然教会和国家的分离发生在19世纪末,巴西广场批准矩阵的历史遗产、风景和文化起源和保存作为湖城市葡萄牙天主教。
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Pub Date : 2021-12-30DOI: 10.18316/mouseion.v0i40.9244
Christine Ramos Mahler, Bárbara Maria Cardoso
Este artigo trata de três edificações escolares pioneiras de Goiânia, dos pontos de vista historiográfico e arquitetônico: Lyceu de Goiânia (1937), Grupo Escolar Modelo – atual Colégio José Carlos de Almeida (1938) – e Instituto de Educação de Goiás (1946). A abordagem trata sobre a importância patrimonial (cultural) dessas edificações e dos seus respectivos valores, no contexto da construção da paisagem da capital planejada. A discussão acerca da modernidade se faz necessária para identificar parte da história da arquitetura educacional goianiense materializada nesses edifícios enquanto representações do futuro desejado por meio da educação como estratégia de desenvolvimento. Desse modo, o interesse é compreender as inovações que esses edifícios expressaram, em relação aos modelos escolares republicanos brasileiros por meio de suas espacialidades e linguagens. A análise dos projetos arquitetônicos permite inferir e revelar as intenções originais e mitos fundadores. Os aspectos programáticos e os paradigmas educacionais e culturais e sua localização no tecido urbano dão pistas sobre seu papel enquanto vetores do desenvolvimento da capital. Como contribuições pretendidas, espera-se dar visibilidade aos edifícios educacionais pioneiros, ícones do desenvolvimento da Marcha para o Oeste e aprofundar as críticas sobre a espacialidade da tipologia educacional e seu papel como espaço de transformação social e produção de conhecimento. Palavras-Chave: Arquitetura escolar, Patrimônio cultural, Modernidade; Escolas pioneiras; Goiânia.
本文从史学和建筑的角度探讨了goiania的三座开创性学校建筑:Lyceu de goiania(1937)、Grupo Escolar Modelo(现为colegio jose Carlos de Almeida(1938))和Instituto de educacao de goias(1946)。该方法涉及这些建筑的遗产(文化)重要性及其各自的价值,在规划的首都景观建设的背景下。关于现代性的讨论是必要的,以确定goias教育建筑的部分历史在这些建筑中具体化,作为作为发展战略的教育所期望的未来的代表。因此,我们的兴趣是理解这些建筑通过其空间性和语言表达的创新,与巴西共和学校模式有关。对建筑项目的分析可以推断和揭示最初的意图和创始神话。规划方面、教育和文化范式及其在城市结构中的位置为其作为首都发展载体的作用提供了线索。作为预期的贡献,它希望使开创性的教育建筑可见,标志着向西的发展,并深化对教育类型的空间性及其作为社会转型和知识生产空间的作用的批评。关键词:学校建筑,文化遗产,现代性;先锋学校;哥亚尼亚。
{"title":"Ícones de educação e modernidade: Lyceu de Goiânia, Grupo Escolar Modelo e Instituto de Educação","authors":"Christine Ramos Mahler, Bárbara Maria Cardoso","doi":"10.18316/mouseion.v0i40.9244","DOIUrl":"https://doi.org/10.18316/mouseion.v0i40.9244","url":null,"abstract":"Este artigo trata de três edificações escolares pioneiras de Goiânia, dos pontos de vista historiográfico e arquitetônico: Lyceu de Goiânia (1937), Grupo Escolar Modelo – atual Colégio José Carlos de Almeida (1938) – e Instituto de Educação de Goiás (1946). A abordagem trata sobre a importância patrimonial (cultural) dessas edificações e dos seus respectivos valores, no contexto da construção da paisagem da capital planejada. A discussão acerca da modernidade se faz necessária para identificar parte da história da arquitetura educacional goianiense materializada nesses edifícios enquanto representações do futuro desejado por meio da educação como estratégia de desenvolvimento. Desse modo, o interesse é compreender as inovações que esses edifícios expressaram, em relação aos modelos escolares republicanos brasileiros por meio de suas espacialidades e linguagens. A análise dos projetos arquitetônicos permite inferir e revelar as intenções originais e mitos fundadores. Os aspectos programáticos e os paradigmas educacionais e culturais e sua localização no tecido urbano dão pistas sobre seu papel enquanto vetores do desenvolvimento da capital. Como contribuições pretendidas, espera-se dar visibilidade aos edifícios educacionais pioneiros, ícones do desenvolvimento da Marcha para o Oeste e aprofundar as críticas sobre a espacialidade da tipologia educacional e seu papel como espaço de transformação social e produção de conhecimento. Palavras-Chave: Arquitetura escolar, Patrimônio cultural, Modernidade; Escolas pioneiras; Goiânia. ","PeriodicalId":52031,"journal":{"name":"Mouseion-Journal of the Classical Association of Canada","volume":"5 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.4,"publicationDate":"2021-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"78650521","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}