Pub Date : 2021-07-14DOI: 10.20396/LIAMES.V21I00.8665275
Jesús Villalpando-Quiñonez
: La codificación de la evidencialidad es un área poco estudiada en las lenguas de la familia yutoazteca, a pesar de poder encontrarse rastros de esta categoría en la mayor parte de los miembros de esta familia (Thornes 2018). El rarámuri de Norogachi cuenta con al menos tres diferentes marcadores de evidencialidad: reportativa, auditiva e inferencial. No todas las lenguas tienen una categoría gramatical de evidencialidad y, en muchas que sí los tienen, es común que estos marcadores estén estrechamente relacionados con otras categorías como el aspecto, el tiempo, o la modalidad (Aikhenvald 2018; Forker 2018; Hengeveld 2011). Este trabajo se centra en la codificación de la evidencialidad reportativa, la cual distingue dos grados de distancia con respecto del hablante: información reportada de segunda mano con el morfema -ru, e información de tercera mano con -la ruwá, esta última relacionada con el aspecto anterior. Tomando en cuenta la correlación entre aspecto y evidencialidad, propongo un cuarto miembro de la categoría evidencial en el rarámuri de Norogachi, el marcador evidencial directo no especificado -li, el cual tiene una relación histórica con el aspecto perfectivo. Este trabajo se centra en describir los marcadores en su función aspectual y cómo estas dieron origen a las funciones evidenciales.
{"title":"Del aspecto a la evidencialidad","authors":"Jesús Villalpando-Quiñonez","doi":"10.20396/LIAMES.V21I00.8665275","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/LIAMES.V21I00.8665275","url":null,"abstract":": La codificación de la evidencialidad es un área poco estudiada en las lenguas de la familia yutoazteca, a pesar de poder encontrarse rastros de esta categoría en la mayor parte de los miembros de esta familia (Thornes 2018). El rarámuri de Norogachi cuenta con al menos tres diferentes marcadores de evidencialidad: reportativa, auditiva e inferencial. No todas las lenguas tienen una categoría gramatical de evidencialidad y, en muchas que sí los tienen, es común que estos marcadores estén estrechamente relacionados con otras categorías como el aspecto, el tiempo, o la modalidad (Aikhenvald 2018; Forker 2018; Hengeveld 2011). Este trabajo se centra en la codificación de la evidencialidad reportativa, la cual distingue dos grados de distancia con respecto del hablante: información reportada de segunda mano con el morfema -ru, e información de tercera mano con -la ruwá, esta última relacionada con el aspecto anterior. Tomando en cuenta la correlación entre aspecto y evidencialidad, propongo un cuarto miembro de la categoría evidencial en el rarámuri de Norogachi, el marcador evidencial directo no especificado -li, el cual tiene una relación histórica con el aspecto perfectivo. Este trabajo se centra en describir los marcadores en su función aspectual y cómo estas dieron origen a las funciones evidenciales.","PeriodicalId":52952,"journal":{"name":"Liames","volume":"48 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"82167516","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-04-29DOI: 10.20396/liames.v21i00.8661283
G. Silva
Este artigo descreve os principais contrastes da distinção contável/massivo dos nomes no kheuól do Uaçá. O kheuól do Uaçá é uma língua crioula de base francesa falada por dois povos indígenas distintos, Karipuna e Galibi-Marworno, que compartilham o mesmo território (Terras Indígenas do Uaçá e Juminã) em Oiapoque, Amapá, Brasil, na fronteira com a Guiana Francesa. Ambas as variedades do kheuól do Uaçá são subdocumentadas, principalmente a Galibi-Marworno descrita neste artigo. Quase todos os nomes combinam-se com numerais (kwak ‘farinha’ é a única exceção); quase todos os quantificadores e modificadores de quantidade não mostram restrições na combinação com nomes nocionalmente contáveis e massivos (un de thoa ‘alguns, uns’ se combina somente com nomes nocionalmente contáveis); e todos os nomes podem ser pluralizados com o artigo definido plural -iela. Considerando que quase todos os nomes podem ser contados, o contraste relevante está presente na capacidade de nomes nocionalmente massivos serem abertos para denotações unbounded. Esta capacidade pode ser capturada pelo fato de nomes nocionalmente massivos recuperarem a terceira pessoa do singular i/li como anáfora para nomes sortal em contextos de nominais nus (neutros para número); por outro lado, nomes nocionalmente contáveis recuperam a terceira pessoa do plural ie como anáfora nos mesmos contextos.
本文描述了在uaca的kheuol中可数/质量名称区别的主要对比。uaca的kheuol是一种以法语为基础的克里奥尔语,由两个不同的土著民族Karipuna和Galibi-Marworno使用,他们共享同一领土(uaca和jumina的土著土地),位于巴西的Oiapoque, amapa,与法属圭亚那接壤。uaca的两个kheuol品种都没有充分的文献记录,特别是本文所描述的Galibi-Marworno品种。几乎所有的名字都与数字相结合(kwak '面粉'是唯一的例外);几乎所有的量词和量修饰词在与名义上可数的和大量的名称组合时都没有限制(un de thoa ' some, one '只与名义上可数的名称组合);所有的名字都可以用定冠词复数-iela进行复数化。考虑到几乎所有的名字都可以被计算在内,相关的对比就出现在概念上巨大的名字可以被无限地表示的能力上。这种能力可以通过以下事实来实现:在裸名(数字中性)的语境中,名义上大量的名词恢复了单数i/li的第三人称作为sortal名词的回指;另一方面,名义上可计算的名词在相同的语境中恢复了第三人称复数ie作为回指。
{"title":"distinção contável-massivo no Kheuól do Uaçá","authors":"G. Silva","doi":"10.20396/liames.v21i00.8661283","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/liames.v21i00.8661283","url":null,"abstract":"Este artigo descreve os principais contrastes da distinção contável/massivo dos nomes no kheuól do Uaçá. O kheuól do Uaçá é uma língua crioula de base francesa falada por dois povos indígenas distintos, Karipuna e Galibi-Marworno, que compartilham o mesmo território (Terras Indígenas do Uaçá e Juminã) em Oiapoque, Amapá, Brasil, na fronteira com a Guiana Francesa. Ambas as variedades do kheuól do Uaçá são subdocumentadas, principalmente a Galibi-Marworno descrita neste artigo. Quase todos os nomes combinam-se com numerais (kwak ‘farinha’ é a única exceção); quase todos os quantificadores e modificadores de quantidade não mostram restrições na combinação com nomes nocionalmente contáveis e massivos (un de thoa ‘alguns, uns’ se combina somente com nomes nocionalmente contáveis); e todos os nomes podem ser pluralizados com o artigo definido plural -iela. Considerando que quase todos os nomes podem ser contados, o contraste relevante está presente na capacidade de nomes nocionalmente massivos serem abertos para denotações unbounded. Esta capacidade pode ser capturada pelo fato de nomes nocionalmente massivos recuperarem a terceira pessoa do singular i/li como anáfora para nomes sortal em contextos de nominais nus (neutros para número); por outro lado, nomes nocionalmente contáveis recuperam a terceira pessoa do plural ie como anáfora nos mesmos contextos.","PeriodicalId":52952,"journal":{"name":"Liames","volume":"57 1","pages":"e021004"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-04-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"74194186","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-04-29DOI: 10.20396/liames.v21i00.8661280
Kristina Balykova
O principal objetivo deste artigo é descrever as propriedades morfossintáticas básicas que permitem distinguir entre nomes massivos e contáveis na língua wa’ikhana (tukano oriental). A discussão, circunscrita ao nível do sintagma nominal, foca em três pontos: o número gramatical, quantificadores e o uso dos numerais como modificadores nominais. Como será mostrado, os nomes massivos se distinguem dos contáveis por não receberem os sufixos de número plural e não ocorrerem em construções com os numerais. Por outro lado, os massivos podem ser individuados e receber uma leitura contável ao se combinar com um sufixo classificador ou com o sufixo -do ‘3npl’. A distribuição dos quantificadores divide os nomes inanimados em 1) os contáveis e os massivos que denotam objetos e 2) os massivos que denotam substâncias granuladas e líquidas. Além da discussão acerca dos nomes contáveis e massivos, o artigo traz uma descrição do sistema numeral do wa’ikhana, abordando sua extensão, o grau da sua convencionalização e a interação entre os numerais e o número gramatical.
{"title":"Quantificação e individuação em wa’ikhana","authors":"Kristina Balykova","doi":"10.20396/liames.v21i00.8661280","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/liames.v21i00.8661280","url":null,"abstract":"O principal objetivo deste artigo é descrever as propriedades morfossintáticas básicas que permitem distinguir entre nomes massivos e contáveis na língua wa’ikhana (tukano oriental). A discussão, circunscrita ao nível do sintagma nominal, foca em três pontos: o número gramatical, quantificadores e o uso dos numerais como modificadores nominais. Como será mostrado, os nomes massivos se distinguem dos contáveis por não receberem os sufixos de número plural e não ocorrerem em construções com os numerais. Por outro lado, os massivos podem ser individuados e receber uma leitura contável ao se combinar com um sufixo classificador ou com o sufixo -do ‘3npl’. A distribuição dos quantificadores divide os nomes inanimados em 1) os contáveis e os massivos que denotam objetos e 2) os massivos que denotam substâncias granuladas e líquidas. Além da discussão acerca dos nomes contáveis e massivos, o artigo traz uma descrição do sistema numeral do wa’ikhana, abordando sua extensão, o grau da sua convencionalização e a interação entre os numerais e o número gramatical.","PeriodicalId":52952,"journal":{"name":"Liames","volume":"17 1","pages":"e021003"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-04-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85516440","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-11-07DOI: 10.20396/liames.v19i0.8655791
Zachary O’Hagan, Natalia Chousou-Polydouri, Lev Michael
The question of where Proto-Tupí-Guaraní (PTG) was spoken has been a point of considerable debate. Both northeastern and southwestern Amazonian homelands having been proposed, with evidence from both archaeology and linguistic classification playing key roles in this debate. In this paper we demonstrate that the application of linguistic migration theory to a recent phylogenetic classification of the Tupí-Guaraní family lends strong support to a northeastern Amazonian homeland.
{"title":"Phylogenetic classification supports a Northeastern Amazonian Proto-Tupí-Guaraní Homeland","authors":"Zachary O’Hagan, Natalia Chousou-Polydouri, Lev Michael","doi":"10.20396/liames.v19i0.8655791","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/liames.v19i0.8655791","url":null,"abstract":"The question of where Proto-Tupí-Guaraní (PTG) was spoken has been a point of considerable debate. Both northeastern and southwestern Amazonian homelands having been proposed, with evidence from both archaeology and linguistic classification playing key roles in this debate. In this paper we demonstrate that the application of linguistic migration theory to a recent phylogenetic classification of the Tupí-Guaraní family lends strong support to a northeastern Amazonian homeland.","PeriodicalId":52952,"journal":{"name":"Liames","volume":"40 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-11-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"86606934","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-11-05DOI: 10.20396/liames.v19i0.8655557
Luis Ulloa
This study describes the formation of indeterminate pronouns in Shawi, which is a class of proforms that can have interrogative, indefinite, and free relative senses. These interpretations are only distinguished through a class of clitics, e.g. ma’=ta (what, relative what), ma’=sha (something), ma=nta (nothing). The first of these can be further modified to ma’ta=ka (rhetorical what) and ma’=tana (whatever). As in other languages, this class of proforms can be categorized into a paradigm in which each member represents a general concept like person (who), thing (what), place (where), time (when), manner (how), etc. Comparing these forms reveals further internal structure. As such, Shawi indeterminate pronouns are analyzed and the clitics that can modify their interpretation are discussed.
{"title":"Functional typological approach to Shawi indeterminate pronouns","authors":"Luis Ulloa","doi":"10.20396/liames.v19i0.8655557","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/liames.v19i0.8655557","url":null,"abstract":"This study describes the formation of indeterminate pronouns in Shawi, which is a class of proforms that can have interrogative, indefinite, and free relative senses. These interpretations are only distinguished through a class of clitics, e.g. ma’=ta (what, relative what), ma’=sha (something), ma=nta (nothing). The first of these can be further modified to ma’ta=ka (rhetorical what) and ma’=tana (whatever). As in other languages, this class of proforms can be categorized into a paradigm in which each member represents a general concept like person (who), thing (what), place (where), time (when), manner (how), etc. Comparing these forms reveals further internal structure. As such, Shawi indeterminate pronouns are analyzed and the clitics that can modify their interpretation are discussed.","PeriodicalId":52952,"journal":{"name":"Liames","volume":"18 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-11-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"75371368","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-10-30DOI: 10.20396/liames.v19i0.8655674
T. Chacon, Rodrigo do Prado Sateles
Este trabalho apresenta os primeiros resultados de uma pesquisa tipológica sobre padrões de classificação nominal em línguas indígenas da América do Sul, Mais especificamente analisamos os padrões pelos quais argumentos de uma oração podem ser indexados por morfemas que os categorizam para além de dimensões semânticas dêiticas (como pessoa) e quantitativas (como número), focando em sistemas como gênero, classes nominais e classificadores. A partir de uma amostragem geográfica e filogeneticamente diversificada de línguas do continente, e uma discussão teórica sobre o que é classificação nominal e indexação de argumentos, domo objetivos principais, procuramos explorar as diferentes maneiras formais e semânticas como argumentos podem ser indexados, buscando generalizações entre tipos de sistemas de classificação nominal e sua correlação com outras categorias nominais expressas por verbos ou predicados. Também exploramos algumas generalizações greenberguianas entre padrões de classificação nominal nos verbos, no sintagma nominal e na palavra nominal. Como resultado, encontramos um conjunto de propriedades que servem para distinguir em um plano tipológico sistemas de gênero, classes nominais e classificadores. Argumentamos que essas diferenças tipológicas foram moldadas por forças diacrônicas distintas, a começar pela fonte dos sistemas de gênero, que são morfemas dêiticos como pronomes livres e demonstrativos, em contraste com compostos nominais que são a fonte dos sistemas de classificadores e classes nominais.
{"title":"Explorações sobre padrões de indexação e classificação nominal de argumentos em línguas indígenas da América do Sul","authors":"T. Chacon, Rodrigo do Prado Sateles","doi":"10.20396/liames.v19i0.8655674","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/liames.v19i0.8655674","url":null,"abstract":"Este trabalho apresenta os primeiros resultados de uma pesquisa tipológica sobre padrões de classificação nominal em línguas indígenas da América do Sul, Mais especificamente analisamos os padrões pelos quais argumentos de uma oração podem ser indexados por morfemas que os categorizam para além de dimensões semânticas dêiticas (como pessoa) e quantitativas (como número), focando em sistemas como gênero, classes nominais e classificadores. A partir de uma amostragem geográfica e filogeneticamente diversificada de línguas do continente, e uma discussão teórica sobre o que é classificação nominal e indexação de argumentos, domo objetivos principais, procuramos explorar as diferentes maneiras formais e semânticas como argumentos podem ser indexados, buscando generalizações entre tipos de sistemas de classificação nominal e sua correlação com outras categorias nominais expressas por verbos ou predicados. Também exploramos algumas generalizações greenberguianas entre padrões de classificação nominal nos verbos, no sintagma nominal e na palavra nominal. Como resultado, encontramos um conjunto de propriedades que servem para distinguir em um plano tipológico sistemas de gênero, classes nominais e classificadores. Argumentamos que essas diferenças tipológicas foram moldadas por forças diacrônicas distintas, a começar pela fonte dos sistemas de gênero, que são morfemas dêiticos como pronomes livres e demonstrativos, em contraste com compostos nominais que são a fonte dos sistemas de classificadores e classes nominais.","PeriodicalId":52952,"journal":{"name":"Liames","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-10-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"88149908","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-09-25DOI: 10.20396/liames.v19i0.8655746
Sebastian Drude, Waranaku Aweti, Awajatu Aweti
Este trabalho descreve e fundamenta a ortografia da língua Awetí (Tupí, Alto Xingu/mt), com base na análise da estrutura fonológica e gramatical do Awetí. A ortografia é resultado de um longo trabalho colaborativo entre os três autores, iniciado em 1998. Ela não define apenas um alfabeto (a representação das vogais e das consoantes da língua), mas também aborda a variação interna, ressilabificação, lenição, palatalização e outros processos (morfo‑)fonológicos. Tanto a representação escrita da oclusiva glotal, quanto as consequências ortográficas da harmonia nasal receberam uma atenção especial. Apesar de o acento lexical não ser ortograficamente marcado em Awetí, a grande maioria dos afixos e partículas é abordada considerando o acento e sua interação com morfemas adjacentes, ao mesmo tempo determinando as palavras ortográficas. Finalmente foi estabelecida a ordem alfabética em que dígrafos são tratados como sequências de letras, já a oclusiva glotal ⟨ʼ⟩ é ignorada, facilitando o aprendizado do Awetí. A ortografia tal como descrita aqui tem sido usada por aproximadamente dez anos na escola para a alfabetização em Awetí, com bons resultados obtidos. Acreditamos que vários dos argumentos aqui levantados podem ser produtivamente transferidos para outras línguas com fenômenos semelhantes (a oclusiva glotal como consoante, harmonia nasal, assimilação morfo-fonológica, etc.).
{"title":"A ortografia da língua Awetí","authors":"Sebastian Drude, Waranaku Aweti, Awajatu Aweti","doi":"10.20396/liames.v19i0.8655746","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/liames.v19i0.8655746","url":null,"abstract":"Este trabalho descreve e fundamenta a ortografia da língua Awetí (Tupí, Alto Xingu/mt), com base na análise da estrutura fonológica e gramatical do Awetí. A ortografia é resultado de um longo trabalho colaborativo entre os três autores, iniciado em 1998. Ela não define apenas um alfabeto (a representação das vogais e das consoantes da língua), mas também aborda a variação interna, ressilabificação, lenição, palatalização e outros processos (morfo‑)fonológicos. Tanto a representação escrita da oclusiva glotal, quanto as consequências ortográficas da harmonia nasal receberam uma atenção especial. Apesar de o acento lexical não ser ortograficamente marcado em Awetí, a grande maioria dos afixos e partículas é abordada considerando o acento e sua interação com morfemas adjacentes, ao mesmo tempo determinando as palavras ortográficas. Finalmente foi estabelecida a ordem alfabética em que dígrafos são tratados como sequências de letras, já a oclusiva glotal ⟨ʼ⟩ é ignorada, facilitando o aprendizado do Awetí. A ortografia tal como descrita aqui tem sido usada por aproximadamente dez anos na escola para a alfabetização em Awetí, com bons resultados obtidos. Acreditamos que vários dos argumentos aqui levantados podem ser produtivamente transferidos para outras línguas com fenômenos semelhantes (a oclusiva glotal como consoante, harmonia nasal, assimilação morfo-fonológica, etc.).","PeriodicalId":52952,"journal":{"name":"Liames","volume":"19 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-09-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"83997019","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-09-25DOI: 10.20396/liames.v19i0.8656013
M. Urban
In this article, I offer a contribution to the philological study of premodern materials of languages of South America that have already become extinct. I am concerned with the Yurumanguí language, whose speakers were encountered in the 18th century in the western lowlands of Colombia by a Spanish expedition. This encounter resulted in the production of a short collection of words and phrases by a priest which is analyzed here anew. Problems of inconsistent and likely highly inadequate orthographic representation of the speech of the Yurumanguí informants and other problems, in this case, make it highly difficult to arrive at consistent analyses, as I show throughout my highly tentative discussion of nominal and verbal morphosyntax. I also offer external comparisons for some of the available Yurumanguí lexical material. Far from being able to demonstrate the genetic connections of the language, such comparisons do allow to identify items the Yurumanguí language shared with neighboring languages and hence to situate it within the former linguistic ecology of this part of South America.
{"title":"Notes on Yurumanguí grammar and lexicon","authors":"M. Urban","doi":"10.20396/liames.v19i0.8656013","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/liames.v19i0.8656013","url":null,"abstract":"In this article, I offer a contribution to the philological study of premodern materials of languages of South America that have already become extinct. I am concerned with the Yurumanguí language, whose speakers were encountered in the 18th century in the western lowlands of Colombia by a Spanish expedition. This encounter resulted in the production of a short collection of words and phrases by a priest which is analyzed here anew. Problems of inconsistent and likely highly inadequate orthographic representation of the speech of the Yurumanguí informants and other problems, in this case, make it highly difficult to arrive at consistent analyses, as I show throughout my highly tentative discussion of nominal and verbal morphosyntax. I also offer external comparisons for some of the available Yurumanguí lexical material. Far from being able to demonstrate the genetic connections of the language, such comparisons do allow to identify items the Yurumanguí language shared with neighboring languages and hence to situate it within the former linguistic ecology of this part of South America.","PeriodicalId":52952,"journal":{"name":"Liames","volume":"25 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-09-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"89823199","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-09-23DOI: 10.20396/liames.v19i0.8655045
H. Ramirez, Maria Cristina Caminha de Castilhos França
Este artigo é um capítulo resumido e extraído de nossa Enciclopédia das Línguas Arawak - acrescida de seis novas línguas e dois bancos de dados (no prelo). Trata do subgrupo Bolívia (mojeño, baure, pauna, tereno) da família arawak. Nenhum ramo da família arawak apresenta tanta coesão como o subgrupo Bolívia: seu léxico, sua gramática, com um inusitado suprafixo A “não-factual”, e duas complexas cadeias de mudanças vocálicas (*i > *i > *e > *a ; *a > *ʊ / *o > i / i / u) evidenciam uma unidade diagnóstica entre suas línguas. Fornecemos dados detalhados sobre a história e a destruição dialetal dessas quatro línguas (séculos XVI-XVIII), assim como um resumo de suas estruturas fonológicas e gramaticais, antes de propor uma reconstrução do proto-Bolívia e um supergrupo Bolívia-Purus-Kampa-Amuesha (bpka) dentro das línguas arawak. Este estudo termina com uma lista de mais de 500 jogos de cognatos para o subgrupo Bolívia. Desde Payne (1991), os estudos comparativos arawak do subgrupo Bolívia são extremamente caóticos e, de uma certa forma, regrediram. Além disso, uma análise abrangente do paikone, magíana e apolista nos leva a alguns materiais lexicais falsificados que obrigam a rever o estatuto dessas línguas.
这篇文章是从我们的阿拉瓦克语言百科全书中摘录的一章,加上六种新语言和两个数据库(正在出版中)。它处理的是一个复杂的问题,因为它涉及到一个复杂的问题,而不是一个复杂的问题。阿拉瓦克家族中没有一个分支像玻利维亚亚群那样具有凝聚力:它的词汇、语法,有一个不寻常的超词缀A“非事实”,以及两个复杂的元音变化链(*i > *i > *和> * A;* * >ʊ/ * > i / i / u)还有一个诊断你的语言。我们提供了这四种语言(16 - 18世纪)的历史和方言破坏的详细数据,以及它们的语音和语法结构的总结,然后提出了原始玻利维亚和一个超级群体bolivia -Purus-Kampa-Amuesha (bpka)在阿拉瓦克语言中的重建。这项研究以玻利维亚亚群的500多组同源物的列表结束。自Payne(1991)以来,阿拉瓦克人对玻利维亚亚群的比较研究非常混乱,在某种程度上已经倒退。此外,对paikone、magiana和apolista的全面分析导致了一些伪造的词汇材料,迫使我们审查这些语言的地位。
{"title":"Línguas Arawak da Bolívia","authors":"H. Ramirez, Maria Cristina Caminha de Castilhos França","doi":"10.20396/liames.v19i0.8655045","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/liames.v19i0.8655045","url":null,"abstract":"Este artigo é um capítulo resumido e extraído de nossa Enciclopédia das Línguas Arawak - acrescida de seis novas línguas e dois bancos de dados (no prelo). Trata do subgrupo Bolívia (mojeño, baure, pauna, tereno) da família arawak. Nenhum ramo da família arawak apresenta tanta coesão como o subgrupo Bolívia: seu léxico, sua gramática, com um inusitado suprafixo A “não-factual”, e duas complexas cadeias de mudanças vocálicas (*i > *i > *e > *a ; *a > *ʊ / *o > i / i / u) evidenciam uma unidade diagnóstica entre suas línguas. Fornecemos dados detalhados sobre a história e a destruição dialetal dessas quatro línguas (séculos XVI-XVIII), assim como um resumo de suas estruturas fonológicas e gramaticais, antes de propor uma reconstrução do proto-Bolívia e um supergrupo Bolívia-Purus-Kampa-Amuesha (bpka) dentro das línguas arawak. Este estudo termina com uma lista de mais de 500 jogos de cognatos para o subgrupo Bolívia. Desde Payne (1991), os estudos comparativos arawak do subgrupo Bolívia são extremamente caóticos e, de uma certa forma, regrediram. Além disso, uma análise abrangente do paikone, magíana e apolista nos leva a alguns materiais lexicais falsificados que obrigam a rever o estatuto dessas línguas.","PeriodicalId":52952,"journal":{"name":"Liames","volume":"10 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-09-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"77892157","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-08-19DOI: 10.20396/LIAMES.V19I0.8655262
Kristina Balykova
Eastern Tukanoan languages are known for their developed nominal classification systems. Wa’ikhana (Piratapuyo) is in this sense a typical member of the family, since it has an open system with a big number of classes and with class markers which exercise derivational and agreement functions. Among all the Wa’ikhana inanimate classes, the class ‘round’ stands out for its semantic and morphosyntactic features. It is one of the most (if not the most) extensive class, which includes round objects as well as objects of a less prototypical shape. Its markers in non-plural number have the biggest number of allomorphs, whereas allomorphy of classifiers is not typical for this language. Besides, the class ‘round’ has a distinct plural marker, another feature absent for most classifiers. Comparison between Wa’ikhana and other related languages demonstrates that these peculiarities are shared by many of Eastern Tukanoan languages. Thus, the present paper aims to describe the class ‘round’ in Wa’ikhana and other languages of the family and to show common features as well as features that distinguish Wa’ikhana.
{"title":"What do oranges and hammers have in common? The classifier ‘round’ in Wa’ikhana and other East Tukano languages","authors":"Kristina Balykova","doi":"10.20396/LIAMES.V19I0.8655262","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/LIAMES.V19I0.8655262","url":null,"abstract":"Eastern Tukanoan languages are known for their developed nominal classification systems. Wa’ikhana (Piratapuyo) is in this sense a typical member of the family, since it has an open system with a big number of classes and with class markers which exercise derivational and agreement functions. Among all the Wa’ikhana inanimate classes, the class ‘round’ stands out for its semantic and morphosyntactic features. It is one of the most (if not the most) extensive class, which includes round objects as well as objects of a less prototypical shape. Its markers in non-plural number have the biggest number of allomorphs, whereas allomorphy of classifiers is not typical for this language. Besides, the class ‘round’ has a distinct plural marker, another feature absent for most classifiers. Comparison between Wa’ikhana and other related languages demonstrates that these peculiarities are shared by many of Eastern Tukanoan languages. Thus, the present paper aims to describe the class ‘round’ in Wa’ikhana and other languages of the family and to show common features as well as features that distinguish Wa’ikhana.","PeriodicalId":52952,"journal":{"name":"Liames","volume":"31 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-08-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"81466851","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}