Pub Date : 2023-04-27DOI: 10.51359/2238-6211.2023.256630
Fabrizio de Luiz Rosito Listo, Edwilson Medeiros dos Santos
A Região Metropolitana do Recife (RMR) abriga uma população de 630 mil pessoas residindo em áreas de risco, se destacando o município de Camaragibe, onde são recorrentes os registros de escorregamentos, principalmente, nos períodos chuvosos. Modelos matemáticos preditivos são ferramentas relevantes na avaliação da suscetibilidade, ressaltando-se o SHALSTAB (Shallow Slope Stability Model). O objetivo dessa pesquisa foi buscar o melhor cenário para representar a suscetibilidade a escorregamentos translacionais rasos no município de Camaragibe, baseado na previsão do modelo SHALSTAB, e a partir disso, analisar a relação entre fatores naturais e antrópicos na deflagração desses escorregamentos. Foram elaborados seis cenários baseados em valores de parâmetros físicos do solo e de um modelo digital do terreno de alta resolução. A seleção do melhor cenário foi baseada na construção da curva ROC (Receiver Operating Characteristic), como importante teste de validação. As áreas previstas como as mais suscetíveis aos escorregamentos estavam localizadas sobre encostas com declividade superior a 15º, com alternância de materiais e porosidade, e profundidade de 5 m. Alterações antrópicas na topografia e, muitas vezes, a inexistência de infraestrutura foram cruciais para a deflagração dos escorregamentos.
{"title":"cenários de suscetibilidade a escorregamentos translacionais rasos usando o modelo shalstab e validação por curva roc, região metropolitana do Recife, nordeste do Brasil","authors":"Fabrizio de Luiz Rosito Listo, Edwilson Medeiros dos Santos","doi":"10.51359/2238-6211.2023.256630","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2238-6211.2023.256630","url":null,"abstract":"A Região Metropolitana do Recife (RMR) abriga uma população de 630 mil pessoas residindo em áreas de risco, se destacando o município de Camaragibe, onde são recorrentes os registros de escorregamentos, principalmente, nos períodos chuvosos. Modelos matemáticos preditivos são ferramentas relevantes na avaliação da suscetibilidade, ressaltando-se o SHALSTAB (Shallow Slope Stability Model). O objetivo dessa pesquisa foi buscar o melhor cenário para representar a suscetibilidade a escorregamentos translacionais rasos no município de Camaragibe, baseado na previsão do modelo SHALSTAB, e a partir disso, analisar a relação entre fatores naturais e antrópicos na deflagração desses escorregamentos. Foram elaborados seis cenários baseados em valores de parâmetros físicos do solo e de um modelo digital do terreno de alta resolução. A seleção do melhor cenário foi baseada na construção da curva ROC (Receiver Operating Characteristic), como importante teste de validação. As áreas previstas como as mais suscetíveis aos escorregamentos estavam localizadas sobre encostas com declividade superior a 15º, com alternância de materiais e porosidade, e profundidade de 5 m. Alterações antrópicas na topografia e, muitas vezes, a inexistência de infraestrutura foram cruciais para a deflagração dos escorregamentos.","PeriodicalId":53283,"journal":{"name":"Revista de Geografia Recife","volume":"13 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"73500085","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-04-27DOI: 10.51359/2238-6211.2023.254108
Tamires Regina Rocha, Alan Da Silva Vinhaes
Atualmente, o meio rural possui uma perspectiva mais abrangente e passou a englobar muito mais do que um simples espaço em que se praticam atividades agropecuárias. Esse espaço, pode ser utilizado por várias outras maneiras, uma vez que se caracteriza como sendo multifuncional. O turismo rural é uma destas formas, a atividade é considerada uma boa opção para os empreendedores que tem como objetivo diversificar sua renda e para os visitantes que podem atender suas necessidades de estar em contato com o ambiente do campo, bem como, de conhecer costumes e tradições típicas de cada local. O artigo tem como objetivo analisar a importância do turismo rural para o município de Jundiaí e como a formação das Rotas Turísticas, principalmente da Rota Turística da Uva potencializam a atividade no município.
{"title":"O turismo rural no município de Jundiaí-SP: um estudo através das rotas turísticas - o caso particular da Rota Turística da Uva","authors":"Tamires Regina Rocha, Alan Da Silva Vinhaes","doi":"10.51359/2238-6211.2023.254108","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2238-6211.2023.254108","url":null,"abstract":"Atualmente, o meio rural possui uma perspectiva mais abrangente e passou a englobar muito mais do que um simples espaço em que se praticam atividades agropecuárias. Esse espaço, pode ser utilizado por várias outras maneiras, uma vez que se caracteriza como sendo multifuncional. O turismo rural é uma destas formas, a atividade é considerada uma boa opção para os empreendedores que tem como objetivo diversificar sua renda e para os visitantes que podem atender suas necessidades de estar em contato com o ambiente do campo, bem como, de conhecer costumes e tradições típicas de cada local. O artigo tem como objetivo analisar a importância do turismo rural para o município de Jundiaí e como a formação das Rotas Turísticas, principalmente da Rota Turística da Uva potencializam a atividade no município.","PeriodicalId":53283,"journal":{"name":"Revista de Geografia Recife","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"74817209","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-04-27DOI: 10.51359/2238-6211.2023.255022
Jéssica Paloma Gama dos Santos Silva, Patrícia Chaves de Oliveira
O objetivo deste estudo foi avaliar a dinâmica e especialização da produção de laranja, limão (lima ácida) e tangerina nos seis (6) municípios que compõem o Polo citrícola do Oeste do Pará no período de 2005-2020, utilizando uma ferramenta de análise regional. Para isto, foram utilizados dados de Produção Agrícola Municipal, disponíveis no Sistema IBGE de Recuperação Automática, para análise do desenvolvimento da citricultura na região e período de interesse, e avaliação da especialização pelo quociente locacional. Os resultados mostram que as culturas de laranja e tangerina não conseguiram se desenvolver ao longo dos anos no Polo Citrícola do Oeste do Pará (PCOP), indicando um insucesso da atividade, corroborado pela queda acentuada observada pela taxa de crescimento. Quanto a cultura do limão, houve uma grande expansão da atividade no PCOP, com taxa de crescimento dos anos de 2014 a 2020 maior que 200%, impulsionado pelo município de Monte Alegre que vem investindo e desenvolvendo a atividade. Os indicadores de especialização mostraram que o Polo Citrícola do Oeste do Pará é uma região especializada na cultura do limão, e não é especializada nas culturas de laranja e tangerina.
{"title":"Desempenho produtivo de frutas cítricas no polo citrícola do oeste paraense – Brasil, no período de 2005-2020","authors":"Jéssica Paloma Gama dos Santos Silva, Patrícia Chaves de Oliveira","doi":"10.51359/2238-6211.2023.255022","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2238-6211.2023.255022","url":null,"abstract":"O objetivo deste estudo foi avaliar a dinâmica e especialização da produção de laranja, limão (lima ácida) e tangerina nos seis (6) municípios que compõem o Polo citrícola do Oeste do Pará no período de 2005-2020, utilizando uma ferramenta de análise regional. Para isto, foram utilizados dados de Produção Agrícola Municipal, disponíveis no Sistema IBGE de Recuperação Automática, para análise do desenvolvimento da citricultura na região e período de interesse, e avaliação da especialização pelo quociente locacional. Os resultados mostram que as culturas de laranja e tangerina não conseguiram se desenvolver ao longo dos anos no Polo Citrícola do Oeste do Pará (PCOP), indicando um insucesso da atividade, corroborado pela queda acentuada observada pela taxa de crescimento. Quanto a cultura do limão, houve uma grande expansão da atividade no PCOP, com taxa de crescimento dos anos de 2014 a 2020 maior que 200%, impulsionado pelo município de Monte Alegre que vem investindo e desenvolvendo a atividade. Os indicadores de especialização mostraram que o Polo Citrícola do Oeste do Pará é uma região especializada na cultura do limão, e não é especializada nas culturas de laranja e tangerina. ","PeriodicalId":53283,"journal":{"name":"Revista de Geografia Recife","volume":"84 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85844079","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-26DOI: 10.51359/2594-9616.2022.250816
Alex Cavalheiro Moreira, G. Dambrós
O presente texto tem a intenção de relatar e refletir sobre uma prática geográfica promovida com alunos da educação básica. A oficina denominada “Caminho de sensações” foi desenvolvida em um evento do Colégio Municipal Pelotense, em Pelotas/RS. O objetivo da prática consistiu na busca da compreensão de um conceito fundamental da ciência geográfica, o lugar. Através do estímulo dos sentidos do corpo humano, aliado às vivências e memórias dos participantes, a oficina procurou abordar a concepção humanista de lugar, a fim de que as experiências e memórias dos estudantes pudessem ser aliadas da ciência geográfica, no processo de transformação do conhecimento no ensino básico. Dessa forma, após a exposição teórica, os estudantes foram instigados a refletir e registrar em uma folha suas concepções sobre o conceito de lugar. Após esse processo foram convidados a percorrer o caminho de sensações, explorando materiais com o objetivo de estimular suas memórias, através do cheiro, gosto, visão, toque e sons. Com essa prática percebemos que foi possível apresentar uma nova perspectiva de abordagem para o conceito de lugar no ensino de Geografia na educação básica. Além disso, constatamos que com o desenvolvimento desta atividade mobilizamos a sensibilidade e percepção dos alunos possibilitando a construção de um “olhar geográfico” para o seu cotidiano, aspecto fundamental para as aulas de Geografia na contemporaneidade.
本文旨在报告和反思在基础教育学生中推广的地理实践。这个名为“Caminho de sensacoes”的工作坊是在Pelotas/RS的colegio Municipal Pelotense举办的一场活动中开发的。实践的目的是寻求对地理科学的一个基本概念——地点的理解。通过刺激人体的感官,结合参与者的经验和记忆,工作坊试图解决人文主义的地方概念,使学生的经验和记忆可以结合地理科学,在基础教育的知识转化过程中。因此,在理论展示之后,鼓励学生反思并记录他们对地方概念的概念。在这个过程之后,他们被邀请走感官之路,探索材料,通过嗅觉、味觉、视觉、触觉和声音来刺激他们的记忆。通过这种实践,我们意识到有可能为基础教育地理教学中的位置概念提出一个新的视角。此外,我们发现,随着这一活动的发展,我们调动了学生的敏感性和感知,使他们的日常生活建立一个“地理外观”,这是当代地理课程的一个基本方面。
{"title":"Dos sentidos a concepção de lugar: o “caminho de sensações” como uma experiência geográfica na educação básica","authors":"Alex Cavalheiro Moreira, G. Dambrós","doi":"10.51359/2594-9616.2022.250816","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2594-9616.2022.250816","url":null,"abstract":"O presente texto tem a intenção de relatar e refletir sobre uma prática geográfica promovida com alunos da educação básica. A oficina denominada “Caminho de sensações” foi desenvolvida em um evento do Colégio Municipal Pelotense, em Pelotas/RS. O objetivo da prática consistiu na busca da compreensão de um conceito fundamental da ciência geográfica, o lugar. Através do estímulo dos sentidos do corpo humano, aliado às vivências e memórias dos participantes, a oficina procurou abordar a concepção humanista de lugar, a fim de que as experiências e memórias dos estudantes pudessem ser aliadas da ciência geográfica, no processo de transformação do conhecimento no ensino básico. Dessa forma, após a exposição teórica, os estudantes foram instigados a refletir e registrar em uma folha suas concepções sobre o conceito de lugar. Após esse processo foram convidados a percorrer o caminho de sensações, explorando materiais com o objetivo de estimular suas memórias, através do cheiro, gosto, visão, toque e sons. Com essa prática percebemos que foi possível apresentar uma nova perspectiva de abordagem para o conceito de lugar no ensino de Geografia na educação básica. Além disso, constatamos que com o desenvolvimento desta atividade mobilizamos a sensibilidade e percepção dos alunos possibilitando a construção de um “olhar geográfico” para o seu cotidiano, aspecto fundamental para as aulas de Geografia na contemporaneidade.","PeriodicalId":53283,"journal":{"name":"Revista de Geografia Recife","volume":"55 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"82171667","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-26DOI: 10.51359/2594-9616.2022.254550
Jocerlan Leite da Silva, M. S. Buriti
O presente texto é fruto do Trabalho de Conclusão de Curso de Geografia, intitulado “A formação docente no contexto do estágio supervisionado em Geografia: uma oportunidade para a construção de uma prática professoral mais significativa”. Nesta perspectiva, o objetivo central aqui estabelecido consistiu em compreender a formação docente no contexto do estágio supervisionado e como esta pode contribuir para uma prática professoral mais significativa. Em razão do contexto pandêmico e da consequente adoção do ensino remoto nas escolas, as atividades de regência, foco do estágio, foram desenvolvidas remotamente. Do ponto de vista metodológico, tendo por base a abordagem qualitativa, contou-se com a realização de pesquisa bibliográfica e de pesquisa-ação. Os resultados alcançados revelam que, apesar dos muitos desafios impostos na realização do estágio em um cenário totalmente novo marcado pela adoção do ensino remoto, a realização do estágio supervisionado se mostrou uma experiência agregadora de novas habilidades formativas docente, as quais colaboraram para a ressignificação da prática professoral mediante a utilização de novas metodologias e estratégias de ensino.
{"title":"Reflexões sobre a formação docente no contexto do estágio supervisionado em geografia em um momento pandêmico","authors":"Jocerlan Leite da Silva, M. S. Buriti","doi":"10.51359/2594-9616.2022.254550","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2594-9616.2022.254550","url":null,"abstract":"O presente texto é fruto do Trabalho de Conclusão de Curso de Geografia, intitulado “A formação docente no contexto do estágio supervisionado em Geografia: uma oportunidade para a construção de uma prática professoral mais significativa”. Nesta perspectiva, o objetivo central aqui estabelecido consistiu em compreender a formação docente no contexto do estágio supervisionado e como esta pode contribuir para uma prática professoral mais significativa. Em razão do contexto pandêmico e da consequente adoção do ensino remoto nas escolas, as atividades de regência, foco do estágio, foram desenvolvidas remotamente. Do ponto de vista metodológico, tendo por base a abordagem qualitativa, contou-se com a realização de pesquisa bibliográfica e de pesquisa-ação. Os resultados alcançados revelam que, apesar dos muitos desafios impostos na realização do estágio em um cenário totalmente novo marcado pela adoção do ensino remoto, a realização do estágio supervisionado se mostrou uma experiência agregadora de novas habilidades formativas docente, as quais colaboraram para a ressignificação da prática professoral mediante a utilização de novas metodologias e estratégias de ensino.","PeriodicalId":53283,"journal":{"name":"Revista de Geografia Recife","volume":"151 2 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"83156352","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-26DOI: 10.51359/2238-6211.2022.254551
Giovanna Letícia da Silva Marcelino, Vagner Paz Mengue, Camila Salles de Faria
As terras indígenas no Mato Grosso configuram-se como redutos de vasta diversidade biológica. A conservação de sua biodiversidade resulta e incide na vivência dos indígenas com os elementos da natureza, pois trata-se de uma relação intrínseca, pautada no sentimento de pertença e no cuidado desses povos com a terra, a água, as espécies vegetais e animais. Entretanto, ao longo dos anos, os indígenas vêm enfrentando constantes ameaças a seus territórios, oriundas do avanço da ocupação da terra pelos não-indígenas. A situação se agrava principalmente nas Terras Indígenas com processo demarcatório não concluído ou cancelado administrativa ou judicialmente. Entre essas encontra-se a Reserva Indígena Tapayuna, a qual identificou-se mudanças nos usos do solo e cobertura vegetal, por meio de técnicas de sensoriamento remoto. Propôs-se a classificação pelo Random Forest na plataforma Google Earth Engine (GEE) e a utilização do módulo Land Change Modeler, do aplicativo TerrSet. Esses mapeamentos na área da terra indígena Tapayuna, dos anos de 2004 e 2021, permitiram analisar e monitorar as mudanças ocorridas e estimar as probabilidades de alteração do uso do solo e perda da cobertura florestal. Nesse período houve uma substituição da formação florestal (-13,68%) pela expansão da agropecuária (64,87%) distribuída em 729 imóveis rurais. Reconheceu, ainda, como variáveis que contribuem para essa suscetibilidade na mudança da formação florestal, as áreas cultivadas seguida das áreas de transição, a altimetria e por fim as estradas. Totalizando 79,88% da Terra Indígena Tapayuna como de alto risco de suscetibilidade de perda florestal, e, consequentemente, de território indígena.
{"title":"Análise multitemporal e mudanças no uso e cobertura do solo: um olhar para as terras indígenas no Mato Grosso","authors":"Giovanna Letícia da Silva Marcelino, Vagner Paz Mengue, Camila Salles de Faria","doi":"10.51359/2238-6211.2022.254551","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2238-6211.2022.254551","url":null,"abstract":"As terras indígenas no Mato Grosso configuram-se como redutos de vasta diversidade biológica. A conservação de sua biodiversidade resulta e incide na vivência dos indígenas com os elementos da natureza, pois trata-se de uma relação intrínseca, pautada no sentimento de pertença e no cuidado desses povos com a terra, a água, as espécies vegetais e animais. Entretanto, ao longo dos anos, os indígenas vêm enfrentando constantes ameaças a seus territórios, oriundas do avanço da ocupação da terra pelos não-indígenas. A situação se agrava principalmente nas Terras Indígenas com processo demarcatório não concluído ou cancelado administrativa ou judicialmente. Entre essas encontra-se a Reserva Indígena Tapayuna, a qual identificou-se mudanças nos usos do solo e cobertura vegetal, por meio de técnicas de sensoriamento remoto. Propôs-se a classificação pelo Random Forest na plataforma Google Earth Engine (GEE) e a utilização do módulo Land Change Modeler, do aplicativo TerrSet. Esses mapeamentos na área da terra indígena Tapayuna, dos anos de 2004 e 2021, permitiram analisar e monitorar as mudanças ocorridas e estimar as probabilidades de alteração do uso do solo e perda da cobertura florestal. Nesse período houve uma substituição da formação florestal (-13,68%) pela expansão da agropecuária (64,87%) distribuída em 729 imóveis rurais. Reconheceu, ainda, como variáveis que contribuem para essa suscetibilidade na mudança da formação florestal, as áreas cultivadas seguida das áreas de transição, a altimetria e por fim as estradas. Totalizando 79,88% da Terra Indígena Tapayuna como de alto risco de suscetibilidade de perda florestal, e, consequentemente, de território indígena.","PeriodicalId":53283,"journal":{"name":"Revista de Geografia Recife","volume":"29 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"88342530","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-26DOI: 10.51359/2238-6211.2022.254107
Yara Cristina Da Silva Varela, E. L. B. Santos, Maria Dayanne Vieira, Anne Katherine De Holanda Bezerra Rosado
Esta pesquisa tem o intuito de analisar quais foram os desdobramentos e estratégias de enfrentamento da pandemia na Cooperativa de Agricultores e Agricultoras de Mossoró e Região (COOAFAM), na cidade de Mossoró/RN. De um total de 40 famílias cooperadas, as entrevistas contemplaram seis representantes de famílias diferentes e foram realizadas a partir do uso da plataforma Google Meet. A pesquisa foi dividida nas seções emprego, saúde e renda; políticas habitacionais e políticas públicas de enfrentamento da COVID-19. A cooperativa sofreu com a paralisação da produção de polpas de frutas, uma vez que havia adquirido o maquinário pouco antes do fechamento das escolas, que constitui o principal destino da produção. Além disso, não adotou o sistema de delivery de cestas verdes, o que mostra uma fragilidade de adaptação e compromete ainda mais o escoamento de produtos. Os entrevistados apontaram que não foram beneficiados pelos programas de apoio à agricultura familiar estaduais e federais, entre eles o Programa Estadual de Compras Governamentais da Agricultura Familiar e Economia Solidária (PECAFES), em virtude da dependência do manuseio de ferramentas virtuais para inscrição e acompanhamento. Conclui-se que a COOAFAM não desenvolveu nenhuma estratégia eficaz para enfrentamento da COVID-19, o que tornou os produtores mais vulneráveis ao contexto pandêmico. Torna-se necessário, nesse sentido, prestar apoio às pequenas cooperativas, buscando desenvolver uma maior resiliência e empoderar os cooperados para a busca de soluções eficientes em momentos de crises.
{"title":"O enfrentamento da pandemia de COVID-19 em cooperativas: o caso da COOAFAM, Mossoró, Nordeste do Brasil","authors":"Yara Cristina Da Silva Varela, E. L. B. Santos, Maria Dayanne Vieira, Anne Katherine De Holanda Bezerra Rosado","doi":"10.51359/2238-6211.2022.254107","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2238-6211.2022.254107","url":null,"abstract":"Esta pesquisa tem o intuito de analisar quais foram os desdobramentos e estratégias de enfrentamento da pandemia na Cooperativa de Agricultores e Agricultoras de Mossoró e Região (COOAFAM), na cidade de Mossoró/RN. De um total de 40 famílias cooperadas, as entrevistas contemplaram seis representantes de famílias diferentes e foram realizadas a partir do uso da plataforma Google Meet. A pesquisa foi dividida nas seções emprego, saúde e renda; políticas habitacionais e políticas públicas de enfrentamento da COVID-19. A cooperativa sofreu com a paralisação da produção de polpas de frutas, uma vez que havia adquirido o maquinário pouco antes do fechamento das escolas, que constitui o principal destino da produção. Além disso, não adotou o sistema de delivery de cestas verdes, o que mostra uma fragilidade de adaptação e compromete ainda mais o escoamento de produtos. Os entrevistados apontaram que não foram beneficiados pelos programas de apoio à agricultura familiar estaduais e federais, entre eles o Programa Estadual de Compras Governamentais da Agricultura Familiar e Economia Solidária (PECAFES), em virtude da dependência do manuseio de ferramentas virtuais para inscrição e acompanhamento. Conclui-se que a COOAFAM não desenvolveu nenhuma estratégia eficaz para enfrentamento da COVID-19, o que tornou os produtores mais vulneráveis ao contexto pandêmico. Torna-se necessário, nesse sentido, prestar apoio às pequenas cooperativas, buscando desenvolver uma maior resiliência e empoderar os cooperados para a busca de soluções eficientes em momentos de crises.","PeriodicalId":53283,"journal":{"name":"Revista de Geografia Recife","volume":"16 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"81805636","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-26DOI: 10.51359/2238-6211.2022.255245
Liara Silva Medeiros, Mônica Cox de Britto Pereira
O município de Gravatá, localizado no Agreste do Estado de Pernambuco, se tornou o maior produtor de flores do estado de Pernambuco, e um dos maiores da região Nordeste, escoando sua produção para outros estados do País. Essa prática, que por um lado se apresenta como sendo economicamente viável para quem produz, acarreta alguns riscos para os moradores e moradoras do distrito e também para os demais produtores e produtoras do território. A partir disso, busca-se, neste trabalho compreender o modelo de floricultura vigente no território de São Severino, trazendo os ideais por trás da floricultura e identificando o contexto do qual a prática faz parte. Esse estudo é fruto do mestrado, é uma pesquisa de cunho qualitativo, visto que aborda um universo de significações e realidades. A partir disso, utilizamos o trabalho de campo como uma vivência, indo além do campo científico, tendo uma dimensão intensa, onde se estabelece uma relação afetiva e as trocas de conhecimentos acontecem de forma subjetiva. Os resultados obtidos puderam mostrar que ao mesmo tempo em que a floricultura se mostra como uma saída econômica mais rápida, também se coloca como um grande risco à vida e à soberania da comunidade.
{"title":"Por trás das cores de São Severino, as flores de agrotóxicos","authors":"Liara Silva Medeiros, Mônica Cox de Britto Pereira","doi":"10.51359/2238-6211.2022.255245","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2238-6211.2022.255245","url":null,"abstract":"O município de Gravatá, localizado no Agreste do Estado de Pernambuco, se tornou o maior produtor de flores do estado de Pernambuco, e um dos maiores da região Nordeste, escoando sua produção para outros estados do País. Essa prática, que por um lado se apresenta como sendo economicamente viável para quem produz, acarreta alguns riscos para os moradores e moradoras do distrito e também para os demais produtores e produtoras do território. A partir disso, busca-se, neste trabalho compreender o modelo de floricultura vigente no território de São Severino, trazendo os ideais por trás da floricultura e identificando o contexto do qual a prática faz parte. Esse estudo é fruto do mestrado, é uma pesquisa de cunho qualitativo, visto que aborda um universo de significações e realidades. A partir disso, utilizamos o trabalho de campo como uma vivência, indo além do campo científico, tendo uma dimensão intensa, onde se estabelece uma relação afetiva e as trocas de conhecimentos acontecem de forma subjetiva. Os resultados obtidos puderam mostrar que ao mesmo tempo em que a floricultura se mostra como uma saída econômica mais rápida, também se coloca como um grande risco à vida e à soberania da comunidade.","PeriodicalId":53283,"journal":{"name":"Revista de Geografia Recife","volume":"66 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"83869151","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-26DOI: 10.51359/2238-6211.2022.255829
Gustavo Nascimento da Silva, Raul Souza Muniz, Antônio Italcy de Oliveira Júnior, Débora Cristina Pereira Valões, Dourivan Diego de Melo Pereira
Na atualidade, o estudo de bacias hidrográficas se faz cada vez mais necessário, visando compreender o seu comportamento hidrológico e geomorfológico, e com isso realizar uma gestão mais eficiente, não só dos recursos hídricos, mas de todos os componentes que integram o sistema de uma bacia. Observa-se a necessidade de analisar características como formato, seu sistema de drenagem, seus parâmetros de elevação e declividade, entre outras análises de fundamental relevância. Tendo este cenário em evidência, o presente trabalho buscou realizar uma caracterização da bacia do Rio Pajeú, localizada em Pernambuco, no Nordeste do Brasil, sendo essa a maior bacia hidrográfica do Estado, ocupando cerca de 16,97% de todo o território estadual. O Pajeú, principal rio da bacia, apresenta um regime fluvial intermitente, e desagua no Lago de Itaparica, no Rio São Francisco. Verificou-se que a bacia possui um sistema de drenagem considerado compacto, onde as classes dos cursos d’água variam entre 1 e 3, atestou-se ainda que a mesma possui um formato alongado e com uma altitude média de 500 m, o que dificulta a ocorrência de inundações. Em suma, para realização das análises quanto às características físicas e de relevo, foi utilizado o software QGIS, para confecção dos mapas e análise dos Modelos Digitais de Elevação. A bacia apresentou um Coeficiente de compacidade (Kc) igual a 2,297, um Fator de forma (Kf) correspondente a 0,166, e uma Densidade de drenagem (Dd) de 0,051 km/km².
{"title":"Caracterização da Bacia Hidrográfica do rio Pajeú - PE, situada na Bacia do São Francisco","authors":"Gustavo Nascimento da Silva, Raul Souza Muniz, Antônio Italcy de Oliveira Júnior, Débora Cristina Pereira Valões, Dourivan Diego de Melo Pereira","doi":"10.51359/2238-6211.2022.255829","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2238-6211.2022.255829","url":null,"abstract":"Na atualidade, o estudo de bacias hidrográficas se faz cada vez mais necessário, visando compreender o seu comportamento hidrológico e geomorfológico, e com isso realizar uma gestão mais eficiente, não só dos recursos hídricos, mas de todos os componentes que integram o sistema de uma bacia. Observa-se a necessidade de analisar características como formato, seu sistema de drenagem, seus parâmetros de elevação e declividade, entre outras análises de fundamental relevância. Tendo este cenário em evidência, o presente trabalho buscou realizar uma caracterização da bacia do Rio Pajeú, localizada em Pernambuco, no Nordeste do Brasil, sendo essa a maior bacia hidrográfica do Estado, ocupando cerca de 16,97% de todo o território estadual. O Pajeú, principal rio da bacia, apresenta um regime fluvial intermitente, e desagua no Lago de Itaparica, no Rio São Francisco. Verificou-se que a bacia possui um sistema de drenagem considerado compacto, onde as classes dos cursos d’água variam entre 1 e 3, atestou-se ainda que a mesma possui um formato alongado e com uma altitude média de 500 m, o que dificulta a ocorrência de inundações. Em suma, para realização das análises quanto às características físicas e de relevo, foi utilizado o software QGIS, para confecção dos mapas e análise dos Modelos Digitais de Elevação. A bacia apresentou um Coeficiente de compacidade (Kc) igual a 2,297, um Fator de forma (Kf) correspondente a 0,166, e uma Densidade de drenagem (Dd) de 0,051 km/km².","PeriodicalId":53283,"journal":{"name":"Revista de Geografia Recife","volume":"3 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"88996885","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-26DOI: 10.51359/2594-9616.2022.253710
M. L. M. D. Oliveira, I. Santos
O artigo discute as contribuições de oficinas pedagógicas para a aprendizagem significativa no ensino de Geografia. O texto resulta de uma pesquisa de graduação realizada no curso de licenciatura em Geografia da Universidade do Estado da Bahia, Campus IV, Jacobina, com crianças que estudaram nos anos iniciais do ensino fundamental. A pesquisa contou com a participação de alunos e professores de três escolas públicas municipais de uma cidade do interior da Bahia. A base metodológica foi de abordagem qualitativa de caráter explicativo, tendo como fundamento teórico metodológico para a apreensão do conhecimento, o construtivismo, utilizando como procedimento a pesquisa-ação. Foram realizadas entrevistas com quatro professoras das três escolas pesquisadas, e com os trinta estudantes de 5º ano destas instituições que participaram das oficinas. Os dados obtidos na pesquisa revelam a eficácia da utilização das oficinas pedagógicas na apreensão dos conteúdos de Geografia, por apresentarem novas possibilidades de ensino e aprendizagem, unindo a teoria com a prática de maneira lúdica e vivenciada, ao mesmo tempo que potencializa o ensino, neste caso de Geografia.
{"title":"Oficinas pedagógicas e aprendizagem significativa no ensino de geografia","authors":"M. L. M. D. Oliveira, I. Santos","doi":"10.51359/2594-9616.2022.253710","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2594-9616.2022.253710","url":null,"abstract":"O artigo discute as contribuições de oficinas pedagógicas para a aprendizagem significativa no ensino de Geografia. O texto resulta de uma pesquisa de graduação realizada no curso de licenciatura em Geografia da Universidade do Estado da Bahia, Campus IV, Jacobina, com crianças que estudaram nos anos iniciais do ensino fundamental. A pesquisa contou com a participação de alunos e professores de três escolas públicas municipais de uma cidade do interior da Bahia. A base metodológica foi de abordagem qualitativa de caráter explicativo, tendo como fundamento teórico metodológico para a apreensão do conhecimento, o construtivismo, utilizando como procedimento a pesquisa-ação. Foram realizadas entrevistas com quatro professoras das três escolas pesquisadas, e com os trinta estudantes de 5º ano destas instituições que participaram das oficinas. Os dados obtidos na pesquisa revelam a eficácia da utilização das oficinas pedagógicas na apreensão dos conteúdos de Geografia, por apresentarem novas possibilidades de ensino e aprendizagem, unindo a teoria com a prática de maneira lúdica e vivenciada, ao mesmo tempo que potencializa o ensino, neste caso de Geografia.","PeriodicalId":53283,"journal":{"name":"Revista de Geografia Recife","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"79810433","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}