Pub Date : 2023-04-28DOI: 10.51359/2594-9616.2023.257485
M. C. G. E. Silva, Josandra Araújo Barreto de Melo
Os estudos com enfoques regionais estão bastante presentes no ensino de Geografia da educação básica. Contudo, há algumas questões que envolvem o ensino-aprendizagem da categoria região na Geografia escolar, tais como discussões sobre sua utilidade na compreensão do espaço geográfico, a necessidade de revisão de conceitos e de alguns métodos e as estratégias adotadas. Referenciando-se nessa problemática, o presente artigo objetiva contribuir com uma proposta metodológica para o ensino das regiões brasileiras e proporcionar uma breve reflexão acerca do ensino dessa categoria na educação básica, embasando-se na experiência e resultados alcançados a partir das atividades desenvolvidas no âmbito do Programa Institucional Residência Pedagógica, com os alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental – Anos Finais, da Escola Municipal Padre Antonino, em Campina Grande-PB, as quais resultaram de forma positiva na compreensão dos alunos sobre a categoria região e sua importância para o entendimento das diversidades e singularidades que compõem o espaço geográfico brasileiro. Com isso, ressalta a relevância da região no ensino-aprendizagem de Geografia como uma categoria que mune os estudantes para pensar e agir espacialmente por meio do raciocínio geográfico.
{"title":"O ensino das regiões brasileiras: da categoria ao desenvolvimento do raciocínio geográfico","authors":"M. C. G. E. Silva, Josandra Araújo Barreto de Melo","doi":"10.51359/2594-9616.2023.257485","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2594-9616.2023.257485","url":null,"abstract":"Os estudos com enfoques regionais estão bastante presentes no ensino de Geografia da educação básica. Contudo, há algumas questões que envolvem o ensino-aprendizagem da categoria região na Geografia escolar, tais como discussões sobre sua utilidade na compreensão do espaço geográfico, a necessidade de revisão de conceitos e de alguns métodos e as estratégias adotadas. Referenciando-se nessa problemática, o presente artigo objetiva contribuir com uma proposta metodológica para o ensino das regiões brasileiras e proporcionar uma breve reflexão acerca do ensino dessa categoria na educação básica, embasando-se na experiência e resultados alcançados a partir das atividades desenvolvidas no âmbito do Programa Institucional Residência Pedagógica, com os alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental – Anos Finais, da Escola Municipal Padre Antonino, em Campina Grande-PB, as quais resultaram de forma positiva na compreensão dos alunos sobre a categoria região e sua importância para o entendimento das diversidades e singularidades que compõem o espaço geográfico brasileiro. Com isso, ressalta a relevância da região no ensino-aprendizagem de Geografia como uma categoria que mune os estudantes para pensar e agir espacialmente por meio do raciocínio geográfico.","PeriodicalId":53283,"journal":{"name":"Revista de Geografia Recife","volume":"72 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"91135182","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-04-28DOI: 10.51359/2594-9616.2023.257414
T. B. Lima, Johnathan Cardoso Santos, Maycon Santos Nascimento, Alberlene Ribeiro De Oliveira
O capitalismo assume, no Brasil, sua fase monopolista a partir da década de 1940, com destaque para o pós-1960, quando se difunde a “Revolução Verde”. Diante de pacotes verdes que englobavam a entrada massiva de maquinários pesados e o uso de sementes e animais geneticamente modificados, o país torna-se cenário de transformações rápidas e intensas, tanto no espaço rural, quanto no espaço urbano. Nesse ínterim, o presente trabalho é produto do Projeto de Ensino apresentado como requisito parcial à aprovação na disciplina Estágio Supervisionado em Ensino de Geografia III, do Departamento de Geografia, Campus Prof. Alberto Carvalho, da Universidade Federal de Sergipe. O projeto foi direcionado aos discentes do 7º Ano do Ensino Fundamental II do Colégio Estadual Prof. Nestor Carvalho Lima, situado na cidade de Itabaiana-SE. O trabalho teve como objetivo analisar a relação campo-cidade e seus desdobramentos no espaço geográfico a partir da Revolução Verde (1960). O método de análise desta pesquisa foi o materialismo histórico dialético, com o propósito de trazer à tona as contradições engendradas pelas relações existentes entre os espaços urbanos e rurais e baseou-se na abordagem qualitativa, visando abarcar as experiências desenvolvidas ao longo do processo ensino-aprendizagem. Nesse sentido, os alunos compreenderam os conceitos discutidos sobre a relação campo-cidade e seus desdobramentos que auxiliaram no entendimento desses rearranjos materializados no espaço agrário e no espaço urbano, a contribuir no desnudar da relação natureza-sociedade.
{"title":"Estágio supervisionado em Geografia: considerações acerca do conteúdo relação campo-cidade e seus desdobramentos no espaço geográfico brasileiro","authors":"T. B. Lima, Johnathan Cardoso Santos, Maycon Santos Nascimento, Alberlene Ribeiro De Oliveira","doi":"10.51359/2594-9616.2023.257414","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2594-9616.2023.257414","url":null,"abstract":"O capitalismo assume, no Brasil, sua fase monopolista a partir da década de 1940, com destaque para o pós-1960, quando se difunde a “Revolução Verde”. Diante de pacotes verdes que englobavam a entrada massiva de maquinários pesados e o uso de sementes e animais geneticamente modificados, o país torna-se cenário de transformações rápidas e intensas, tanto no espaço rural, quanto no espaço urbano. Nesse ínterim, o presente trabalho é produto do Projeto de Ensino apresentado como requisito parcial à aprovação na disciplina Estágio Supervisionado em Ensino de Geografia III, do Departamento de Geografia, Campus Prof. Alberto Carvalho, da Universidade Federal de Sergipe. O projeto foi direcionado aos discentes do 7º Ano do Ensino Fundamental II do Colégio Estadual Prof. Nestor Carvalho Lima, situado na cidade de Itabaiana-SE. O trabalho teve como objetivo analisar a relação campo-cidade e seus desdobramentos no espaço geográfico a partir da Revolução Verde (1960). O método de análise desta pesquisa foi o materialismo histórico dialético, com o propósito de trazer à tona as contradições engendradas pelas relações existentes entre os espaços urbanos e rurais e baseou-se na abordagem qualitativa, visando abarcar as experiências desenvolvidas ao longo do processo ensino-aprendizagem. Nesse sentido, os alunos compreenderam os conceitos discutidos sobre a relação campo-cidade e seus desdobramentos que auxiliaram no entendimento desses rearranjos materializados no espaço agrário e no espaço urbano, a contribuir no desnudar da relação natureza-sociedade.","PeriodicalId":53283,"journal":{"name":"Revista de Geografia Recife","volume":"46 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"87736285","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-04-28DOI: 10.51359/2594-9616.2023.257899
José Armando Santiago Rivera
O objetivo do artigo é refletir sobre o efeito pedagógico da aplicação dos fundamentos da abordagem qualitativa da ciência na inovação da geografia escolar. Supõe-se que no mundo contemporâneo, como consequência da mudança epistêmica, o ensino da geografia tem a oportunidade de dar um renovado tratamento formativo em termos pedagógicos e didáticos à compreensão da complexa realidade geográfica, a partir dos fundamentos da epistemologia qualitativa. De fato, metodologicamente, a mudança epistemológica e a abordagem qualitativa da ciência são analisadas a fim de explicar a influência pedagógica da abordagem qualitativa na geografia escolar. Conclui-se destacando a importância da experiência adquirida pelos cidadãos em seu desempenho comunitário, em iniciativas sociais para enfrentar as dificuldades que afetam as comunidades. Trata-se de uma contribuição renovada cujo objetivo é fornecer conhecimentos e práticas sólidas, oportunas e relevantes no esforço de modernização do ensino da geografia, de acordo com a explicação crítica da complexa realidade do mundo contemporâneo.
{"title":"A mudança epistêmica na explicação geográfica e suas contribuições pedagógicas na geografia escolar","authors":"José Armando Santiago Rivera","doi":"10.51359/2594-9616.2023.257899","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2594-9616.2023.257899","url":null,"abstract":"O objetivo do artigo é refletir sobre o efeito pedagógico da aplicação dos fundamentos da abordagem qualitativa da ciência na inovação da geografia escolar. Supõe-se que no mundo contemporâneo, como consequência da mudança epistêmica, o ensino da geografia tem a oportunidade de dar um renovado tratamento formativo em termos pedagógicos e didáticos à compreensão da complexa realidade geográfica, a partir dos fundamentos da epistemologia qualitativa. De fato, metodologicamente, a mudança epistemológica e a abordagem qualitativa da ciência são analisadas a fim de explicar a influência pedagógica da abordagem qualitativa na geografia escolar. Conclui-se destacando a importância da experiência adquirida pelos cidadãos em seu desempenho comunitário, em iniciativas sociais para enfrentar as dificuldades que afetam as comunidades. Trata-se de uma contribuição renovada cujo objetivo é fornecer conhecimentos e práticas sólidas, oportunas e relevantes no esforço de modernização do ensino da geografia, de acordo com a explicação crítica da complexa realidade do mundo contemporâneo.","PeriodicalId":53283,"journal":{"name":"Revista de Geografia Recife","volume":"10 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"79532210","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-04-28DOI: 10.51359/2594-9616.2023.256876
Silvana de Sousa Silva, Elane Silvino da Silva
Pensar o ensino de Geografia no debate sobre a inclusão em contexto escolar do aluno com o Transtorno do Espectro Autista, constitui exercício que deve englobar as análises sobre as perspectivas para a adaptação de recursos didáticos. Dessa forma, o artigo apresenta resultados de pesquisa que possuiu como objetivo produzir recurso didático não convencional em impressora 3D, voltado para o ensino de Geografia em contextos com o TEA. A pesquisa utilizou abordagem qualitativa, mediada pelos procedimentos de levantamento e a sistematização de referencial teórico em associação com a delimitação dos temas em Geomorfologia e Cartografia, visando a elaboração dos recursos didáticos não convencionais com o uso da impressão 3D. Concluiu-se que os recursos didáticos elaborados, constituem alternativa de material para trabalho com os temas da Geografia com o aluno com TEA, utilizando elementos da ludicidade, com a oportunidade de constituição de reforçadores aos recursos didáticos utilizados em sala de aula.
{"title":"Ensino de Geografia e transtorno do espectro autista: proposição de material 3D","authors":"Silvana de Sousa Silva, Elane Silvino da Silva","doi":"10.51359/2594-9616.2023.256876","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2594-9616.2023.256876","url":null,"abstract":"Pensar o ensino de Geografia no debate sobre a inclusão em contexto escolar do aluno com o Transtorno do Espectro Autista, constitui exercício que deve englobar as análises sobre as perspectivas para a adaptação de recursos didáticos. Dessa forma, o artigo apresenta resultados de pesquisa que possuiu como objetivo produzir recurso didático não convencional em impressora 3D, voltado para o ensino de Geografia em contextos com o TEA. A pesquisa utilizou abordagem qualitativa, mediada pelos procedimentos de levantamento e a sistematização de referencial teórico em associação com a delimitação dos temas em Geomorfologia e Cartografia, visando a elaboração dos recursos didáticos não convencionais com o uso da impressão 3D. Concluiu-se que os recursos didáticos elaborados, constituem alternativa de material para trabalho com os temas da Geografia com o aluno com TEA, utilizando elementos da ludicidade, com a oportunidade de constituição de reforçadores aos recursos didáticos utilizados em sala de aula.","PeriodicalId":53283,"journal":{"name":"Revista de Geografia Recife","volume":"116 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"90523822","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-04-28DOI: 10.51359/2594-9616.2023.255969
João Leonir Mantovani
Este presente artigo visa caracterizar as turmas do Ensino Médio noturno da Escola de Educação Básica Padre João Stolte localizada no município de Botuverá/SC com a finalidade de elaborar um diagnóstico para contribuir com o planejamento da prática docente. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica com o objetivo de compreender o papel do uso das tecnologias da informação e comunicação no ambiente escolar. Para levantamento de dados, inicialmente utilizou-se um questionário semiestruturado para traçar um perfil dos estudantes do Ensino Médio noturno e, em seguida, procurou-se investigar os interesses dos estudantes pelos estudos bem como suas relações com as tecnologias da informação e comunicação. Após a aplicação do questionário, os dados foram tabulados com o auxílio do Excel e apresentados nas discussões deste artigo. Concluiu-se que o público alvo desta pesquisa possui acesso e conecta-se com o mundo digital no seu cotidiano, tornando viável o uso de ferramentas tecnológicas como apoio potencial no processo de ensino e aprendizagem. A caracterização apresentada servirá como suporte para a elaboração de futuros planos de aulas que contemplem o uso das tecnologias de informação e os interesses dos estudantes identificados nesta pesquisa.
{"title":"Caracterização das turmas do Ensino Médio como suporte para o planejamento da prática docente","authors":"João Leonir Mantovani","doi":"10.51359/2594-9616.2023.255969","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2594-9616.2023.255969","url":null,"abstract":"Este presente artigo visa caracterizar as turmas do Ensino Médio noturno da Escola de Educação Básica Padre João Stolte localizada no município de Botuverá/SC com a finalidade de elaborar um diagnóstico para contribuir com o planejamento da prática docente. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica com o objetivo de compreender o papel do uso das tecnologias da informação e comunicação no ambiente escolar. Para levantamento de dados, inicialmente utilizou-se um questionário semiestruturado para traçar um perfil dos estudantes do Ensino Médio noturno e, em seguida, procurou-se investigar os interesses dos estudantes pelos estudos bem como suas relações com as tecnologias da informação e comunicação. Após a aplicação do questionário, os dados foram tabulados com o auxílio do Excel e apresentados nas discussões deste artigo. Concluiu-se que o público alvo desta pesquisa possui acesso e conecta-se com o mundo digital no seu cotidiano, tornando viável o uso de ferramentas tecnológicas como apoio potencial no processo de ensino e aprendizagem. A caracterização apresentada servirá como suporte para a elaboração de futuros planos de aulas que contemplem o uso das tecnologias de informação e os interesses dos estudantes identificados nesta pesquisa.","PeriodicalId":53283,"journal":{"name":"Revista de Geografia Recife","volume":"26 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"86449676","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-04-27DOI: 10.51359/2238-6211.2023.257514
Igor Tomé Silva Santos, Maria das Graças C. Parada Costa Silva, Giovani De Aguiar Azevedo, K. Lafayette, Simone Rosa da Silva
O movimento das populações em direção aos centros urbanos é um fenômeno global, com significativos impactos socioambientais. Nesse contexto, visando identificar os impactos decorrentes de ações antrópicas, o monitoramento espaço-temporal com o uso de sistemas de informações georreferenciadas foi utilizado neste estudo para avaliar em escala multitemporal o uso, ocupação e a cobertura de terra de uma encosta localizada na rua Alto do Olho D’agua, localidade do Buriti, bairro da Macaxeira, no município de Recife/PE. A pesquisa se apoiou na elaboração de mapas para a classificação quali-quantitativa das áreas, indicando o tipo de uso e ocupação ao longo do tempo, a partir de imagens de satélites e ortofocartas referentes ao período de 47 anos, compreendido entre os anos de 1974 e 2021. Os resultados apontaram severos agravos socioambientais, que contribuem para o aumento da instabilidade da encosta, indicando taxas significativas de variação da área classificada como mancha urbana, assim como de supressão de vegetação, que variaram de (+)29,11% e (-)20,96%, respectivamente. A área remanescente de vegetação apresenta declividade superior a 30%, inviabilizando o uso habitacional. Entre 1974 e 2021, a taxa de mancha urbana passou de 53,47% para 82,57%, evidenciando uma ocupação intensa e desordenada da área, sugerindo fragilidade na atuação dos órgãos municipais de planejamento e controle urbano.
{"title":"Avaliação espaço-temporal do processo de uso e ocupação de uma encosta no bairro de Macaxeira - Recife / PE - Brasil","authors":"Igor Tomé Silva Santos, Maria das Graças C. Parada Costa Silva, Giovani De Aguiar Azevedo, K. Lafayette, Simone Rosa da Silva","doi":"10.51359/2238-6211.2023.257514","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2238-6211.2023.257514","url":null,"abstract":"O movimento das populações em direção aos centros urbanos é um fenômeno global, com significativos impactos socioambientais. Nesse contexto, visando identificar os impactos decorrentes de ações antrópicas, o monitoramento espaço-temporal com o uso de sistemas de informações georreferenciadas foi utilizado neste estudo para avaliar em escala multitemporal o uso, ocupação e a cobertura de terra de uma encosta localizada na rua Alto do Olho D’agua, localidade do Buriti, bairro da Macaxeira, no município de Recife/PE. A pesquisa se apoiou na elaboração de mapas para a classificação quali-quantitativa das áreas, indicando o tipo de uso e ocupação ao longo do tempo, a partir de imagens de satélites e ortofocartas referentes ao período de 47 anos, compreendido entre os anos de 1974 e 2021. Os resultados apontaram severos agravos socioambientais, que contribuem para o aumento da instabilidade da encosta, indicando taxas significativas de variação da área classificada como mancha urbana, assim como de supressão de vegetação, que variaram de (+)29,11% e (-)20,96%, respectivamente. A área remanescente de vegetação apresenta declividade superior a 30%, inviabilizando o uso habitacional. Entre 1974 e 2021, a taxa de mancha urbana passou de 53,47% para 82,57%, evidenciando uma ocupação intensa e desordenada da área, sugerindo fragilidade na atuação dos órgãos municipais de planejamento e controle urbano.","PeriodicalId":53283,"journal":{"name":"Revista de Geografia Recife","volume":"4 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"82520057","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-04-27DOI: 10.51359/2238-6211.2023.257465
Gustavo Nascimento da Silva, Danielli Carvalho de Oliveira, Antônio Italcy de Oliveira Júnior, Ítalo Johnes de Carvalho
A compreensão acerca das precipitações máximas de um município é utilizada, dentre outros aspectos, no dimensionamento de sistemas de drenagem urbana, em projetos de engenharia hidráulica e no estudo de alternativas para diminuir os impactos causados pelas chuvas intensas. Um dos métodos para o cálculo dessas chuvas é em decorrência da determinação de parâmetros da equação de Intensidade-Duração-Frequência (IDF), através do tratamento dos dados pluviométricos por meio da distribuição probabilística de Gumbel. O município de Serra Talhada, localizado no sertão Pernambucano, é banhado pelo rio Pajeú, que possui uma área de inundação que cobre uma considerada área da zona comercial da cidade, o que contribui para os danos causados quando há a incidência de chuvas intensas, desta forma, o objetivo deste trabalho é determinar os parâmetros da equação IDF, capaz de calcular precipitações intensas para períodos de retorno entre 2 e 100 anos. Para isto, foi utilizada uma série histórica de 50 anos de dados pluviométricos, onde os valores dos parâmetros foram determinados através do método de desagregação de chuvas. Os resultados encontrados foram k=989,995; m=0,2075; n=0,7847 e b=14,4. Assim, a equação obtida neste trabalho apresenta alta confiabilidade para a determinação das chuvas intensas acordadas com diferentes períodos de retorno.
{"title":"Análise das precipitações pluviométricas do município de Serra Talhada-PE e determinação da equação de chuvas intensas por meio de distribuição probabilística","authors":"Gustavo Nascimento da Silva, Danielli Carvalho de Oliveira, Antônio Italcy de Oliveira Júnior, Ítalo Johnes de Carvalho","doi":"10.51359/2238-6211.2023.257465","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2238-6211.2023.257465","url":null,"abstract":"A compreensão acerca das precipitações máximas de um município é utilizada, dentre outros aspectos, no dimensionamento de sistemas de drenagem urbana, em projetos de engenharia hidráulica e no estudo de alternativas para diminuir os impactos causados pelas chuvas intensas. Um dos métodos para o cálculo dessas chuvas é em decorrência da determinação de parâmetros da equação de Intensidade-Duração-Frequência (IDF), através do tratamento dos dados pluviométricos por meio da distribuição probabilística de Gumbel. O município de Serra Talhada, localizado no sertão Pernambucano, é banhado pelo rio Pajeú, que possui uma área de inundação que cobre uma considerada área da zona comercial da cidade, o que contribui para os danos causados quando há a incidência de chuvas intensas, desta forma, o objetivo deste trabalho é determinar os parâmetros da equação IDF, capaz de calcular precipitações intensas para períodos de retorno entre 2 e 100 anos. Para isto, foi utilizada uma série histórica de 50 anos de dados pluviométricos, onde os valores dos parâmetros foram determinados através do método de desagregação de chuvas. Os resultados encontrados foram k=989,995; m=0,2075; n=0,7847 e b=14,4. Assim, a equação obtida neste trabalho apresenta alta confiabilidade para a determinação das chuvas intensas acordadas com diferentes períodos de retorno.","PeriodicalId":53283,"journal":{"name":"Revista de Geografia Recife","volume":"83 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"88968603","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-04-27DOI: 10.51359/2238-6211.2023.256568
M. C. G. E. Silva, Josandra Araújo Barreto de Melo
Este artigo apresenta discussões acerca da formação inicial de professores de Geografia tomando como referência as atuais demandas educacionais, especialmente quanto ao Ensino Híbrido. De forma específica, é abordado sobre como o curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), campus I, está formando os futuros professores para o trabalho com/em o Ensino Híbrido e como eles compreendem este modelo de ensino. A metodologia adotada, durante a pesquisa de natureza qualitativa, constituiu-se de pesquisa bibliográfica, documental e empírica, realizada mediante a aplicação de questionário com 16 estudantes do curso cotados como bolsistas no Programa Institucional Residência Pedagógica (PRP), quota 2020-2022. Os resultados, analisados com base no método dialético, indicam uma carência no processo de formação desses licenciandos no que se refere ao preparo para o trabalho com tecnologias, modelos e metodologias de ensino “inovadores”, fato que se reflete numa rasa e múltipla compreensão dos estudantes acerca do Ensino Híbrido e abre espaço para precarização do trabalho docente na lógica dos avanços do capital neoliberal. Destaca-se, nesse sentido, a necessidade de reformulações curriculares e das práticas formativas do curso, sobretudo numa perspectiva crítica, de modo que a formação inicial possa efetivamente subsidiar na tarefa dos professores de concretizar as mudanças e atualizações educacionais que forem necessárias, sendo essas delineadas em um processo de reflexão crítica e consciente e não necessariamente corroborando com os pressupostos neoliberais que tangenciam o campo do currículo na atualidade.
{"title":"A formação do professor de Geografia para docência no ensino híbrido: reflexões a partir do curso de licenciatura em geografia da UEPB/CG","authors":"M. C. G. E. Silva, Josandra Araújo Barreto de Melo","doi":"10.51359/2238-6211.2023.256568","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2238-6211.2023.256568","url":null,"abstract":"Este artigo apresenta discussões acerca da formação inicial de professores de Geografia tomando como referência as atuais demandas educacionais, especialmente quanto ao Ensino Híbrido. De forma específica, é abordado sobre como o curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), campus I, está formando os futuros professores para o trabalho com/em o Ensino Híbrido e como eles compreendem este modelo de ensino. A metodologia adotada, durante a pesquisa de natureza qualitativa, constituiu-se de pesquisa bibliográfica, documental e empírica, realizada mediante a aplicação de questionário com 16 estudantes do curso cotados como bolsistas no Programa Institucional Residência Pedagógica (PRP), quota 2020-2022. Os resultados, analisados com base no método dialético, indicam uma carência no processo de formação desses licenciandos no que se refere ao preparo para o trabalho com tecnologias, modelos e metodologias de ensino “inovadores”, fato que se reflete numa rasa e múltipla compreensão dos estudantes acerca do Ensino Híbrido e abre espaço para precarização do trabalho docente na lógica dos avanços do capital neoliberal. Destaca-se, nesse sentido, a necessidade de reformulações curriculares e das práticas formativas do curso, sobretudo numa perspectiva crítica, de modo que a formação inicial possa efetivamente subsidiar na tarefa dos professores de concretizar as mudanças e atualizações educacionais que forem necessárias, sendo essas delineadas em um processo de reflexão crítica e consciente e não necessariamente corroborando com os pressupostos neoliberais que tangenciam o campo do currículo na atualidade.","PeriodicalId":53283,"journal":{"name":"Revista de Geografia Recife","volume":"25 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85455705","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-04-27DOI: 10.51359/2238-6211.2023.254761
Natália Duarte de Sousa, D. B. Lucena
Há estudos com evidências robustas que mostram uma intensificação dos eventos extremos de precipitação em escalas global e continental. Estes eventos se destacam por terem valores superiores ou inferiores de chuva quando comparados ao comportamento usual, gerando impactos adversos para a sociedade como perdas econômicas e perdas de vidas. Este trabalho tem o objetivo de analisar a variabilidade espacial dos eventos extremos positivos de chuva no estado da Paraíba para o período de 1994 a 2018, com base nos Percentis 95 e 99 para definição dos limiares de precipitação diária e a quantificação desses eventos extremos. Para identificar as chuvas intensas e extremas, foi utilizada a técnica dos Percentis (P) que consiste na divisão da amostra em 100 partes iguais, sendo o Percentil 95 referente às chuvas intensas e, o Percentil 99, às chuvas extremas. Os resultados comprovam a existência de uma variabilidade evidente dos eventos extremos positivos de chuvas (intensas e extremas) no estado da Paraíba. As regiões do Sertão e Alto Sertão se destacam por terem os maiores limiares de chuva para os percentis 95 e 99, e Cariri/Curimataú e Litoral para o percentil 99. A maior quantidade de eventos extremos ocorreu nas microrregiões pluviometricamente homogêneas do Litoral, Brejo e Agreste com base nos percentis 95 e 99. Por fim, percebeu-se que a quantidade de eventos extremos não está diretamente ligada aos limiares de chuva, pois os mapas e os gráficos mostraram padrões de comportamento distintos.
{"title":"Espacialização dos eventos extremos positivos de chuva no estado da Paraíba (1994 a 2018)","authors":"Natália Duarte de Sousa, D. B. Lucena","doi":"10.51359/2238-6211.2023.254761","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2238-6211.2023.254761","url":null,"abstract":"Há estudos com evidências robustas que mostram uma intensificação dos eventos extremos de precipitação em escalas global e continental. Estes eventos se destacam por terem valores superiores ou inferiores de chuva quando comparados ao comportamento usual, gerando impactos adversos para a sociedade como perdas econômicas e perdas de vidas. Este trabalho tem o objetivo de analisar a variabilidade espacial dos eventos extremos positivos de chuva no estado da Paraíba para o período de 1994 a 2018, com base nos Percentis 95 e 99 para definição dos limiares de precipitação diária e a quantificação desses eventos extremos. Para identificar as chuvas intensas e extremas, foi utilizada a técnica dos Percentis (P) que consiste na divisão da amostra em 100 partes iguais, sendo o Percentil 95 referente às chuvas intensas e, o Percentil 99, às chuvas extremas. Os resultados comprovam a existência de uma variabilidade evidente dos eventos extremos positivos de chuvas (intensas e extremas) no estado da Paraíba. As regiões do Sertão e Alto Sertão se destacam por terem os maiores limiares de chuva para os percentis 95 e 99, e Cariri/Curimataú e Litoral para o percentil 99. A maior quantidade de eventos extremos ocorreu nas microrregiões pluviometricamente homogêneas do Litoral, Brejo e Agreste com base nos percentis 95 e 99. Por fim, percebeu-se que a quantidade de eventos extremos não está diretamente ligada aos limiares de chuva, pois os mapas e os gráficos mostraram padrões de comportamento distintos.","PeriodicalId":53283,"journal":{"name":"Revista de Geografia Recife","volume":"14 2 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"82981358","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-04-27DOI: 10.51359/2238-6211.2023.255746
I. D. S. Knierin, Luís Eduardo de Souza Robaina
O presente artigo aborda, como temática, a suscetibilidade e o perigo de inundação no baixo curso da bacia hidrográfica do Rio Paranhana nos municípios de Taquara e Parobé, localizados na Região Metropolitana de Porto Alegre, RS. No período entre 1975 e 2020, ocorreram 77 eventos de inundação que ocasionaram danos e perdas aos sujeitos e seus ativos. Para isso, foram realizados o inventário de registro de eventos de inundação e trabalhos de campo na área de estudo para a identificação das áreas suscetíveis à inundação e posterior validação dos dados obtidos. Para a análise do perigo, foi realizada a seleção de indicadores condicionantes e atribuição de pesos que foram estabelecidos com base na revisão da literatura, decisão multicritério e suporte do sistema de informação geográfica na integração de dados e definição de classes. Na área de estudo, os locais suscetíveis à inundação abrangem aproximadamente 9,27 km². Nessas áreas, as dinâmicas fluviais distinguem-se em processos de inundação do Rio Paranhana, do Arroio Taquara e de afluentes do Rio Paranhana e segmentam-se nas classes de perigo baixo (7%), médio (16%), alto (25%) e muito alto (52%). A pesquisa poderá ser utilizada pela administração pública no emprego de práticas de gerenciamento de risco. Nas áreas de perigo mais elevado, a colaboração de múltiplos setores da sociedade é elementar para que o gerenciamento de risco atue na prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação aos desastres.
{"title":"Identificação da suscetibilidade e perigo de inundações nas cidades de Taquara e Parobé, RS","authors":"I. D. S. Knierin, Luís Eduardo de Souza Robaina","doi":"10.51359/2238-6211.2023.255746","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2238-6211.2023.255746","url":null,"abstract":"O presente artigo aborda, como temática, a suscetibilidade e o perigo de inundação no baixo curso da bacia hidrográfica do Rio Paranhana nos municípios de Taquara e Parobé, localizados na Região Metropolitana de Porto Alegre, RS. No período entre 1975 e 2020, ocorreram 77 eventos de inundação que ocasionaram danos e perdas aos sujeitos e seus ativos. Para isso, foram realizados o inventário de registro de eventos de inundação e trabalhos de campo na área de estudo para a identificação das áreas suscetíveis à inundação e posterior validação dos dados obtidos. Para a análise do perigo, foi realizada a seleção de indicadores condicionantes e atribuição de pesos que foram estabelecidos com base na revisão da literatura, decisão multicritério e suporte do sistema de informação geográfica na integração de dados e definição de classes. Na área de estudo, os locais suscetíveis à inundação abrangem aproximadamente 9,27 km². Nessas áreas, as dinâmicas fluviais distinguem-se em processos de inundação do Rio Paranhana, do Arroio Taquara e de afluentes do Rio Paranhana e segmentam-se nas classes de perigo baixo (7%), médio (16%), alto (25%) e muito alto (52%). A pesquisa poderá ser utilizada pela administração pública no emprego de práticas de gerenciamento de risco. Nas áreas de perigo mais elevado, a colaboração de múltiplos setores da sociedade é elementar para que o gerenciamento de risco atue na prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação aos desastres.","PeriodicalId":53283,"journal":{"name":"Revista de Geografia Recife","volume":"17 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"87694660","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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