Em vista das abordagens discordantes sobre as relações entre a pandemia de COVID-19 e características físicas, sociais e econômicas de áreas urbanas, a pesquisa proposta contribui para o avanço no esclarecimento de uma questão que se mostra cardeal para o planejamento de assentamentos humanos no futuro, ao investigar as relações entre indicadores sobre transmissão, hospitalização e óbitos associados à doença com indicadores sociodemográficos, socioeconômicos e urbanísticos em todos os municípios do estado de Mato Grosso (Brasil), desde o momento em que se confirmou o primeiro caso da afecção no estado – 16 de março de 2020 – até 31 de dezembro de 2021. Para tanto, foram efetuadas análises de regressão e examinados padrões espaciais locais, antes dos quais foi empregada técnica de Análise de Componentes Principais (ACP) a fim de se identificarem as variáveis explanatórias mais significativas. Encontraram-se correlações positivas significativas entre variáveis associadas à Difusão e variáveis associadas a fatores socioeconômicos, assim como entre Difusão e Importância do município e indicadores relativos à Morbidade (Mortalidade e Letalidade). Estes, por outro lado, foram negativamente correlacionados às variáveis socioeconômicas e de densidade (no que se refere à aglomeração intradomiciliar).
{"title":"INFLUÊNCIAS DE CONDICIONANTES SOCIODEMOGRÁFICOS, SOCIOECONÔMICOS E URBANÍSTICOS SOBRE OS IMPACTOS DA COVID-19 EM MATO GROSSO, BRASIL","authors":"R. L. Aguilar","doi":"10.14393/hygeia1965686","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/hygeia1965686","url":null,"abstract":"Em vista das abordagens discordantes sobre as relações entre a pandemia de COVID-19 e características físicas, sociais e econômicas de áreas urbanas, a pesquisa proposta contribui para o avanço no esclarecimento de uma questão que se mostra cardeal para o planejamento de assentamentos humanos no futuro, ao investigar as relações entre indicadores sobre transmissão, hospitalização e óbitos associados à doença com indicadores sociodemográficos, socioeconômicos e urbanísticos em todos os municípios do estado de Mato Grosso (Brasil), desde o momento em que se confirmou o primeiro caso da afecção no estado – 16 de março de 2020 – até 31 de dezembro de 2021. Para tanto, foram efetuadas análises de regressão e examinados padrões espaciais locais, antes dos quais foi empregada técnica de Análise de Componentes Principais (ACP) a fim de se identificarem as variáveis explanatórias mais significativas. Encontraram-se correlações positivas significativas entre variáveis associadas à Difusão e variáveis associadas a fatores socioeconômicos, assim como entre Difusão e Importância do município e indicadores relativos à Morbidade (Mortalidade e Letalidade). Estes, por outro lado, foram negativamente correlacionados às variáveis socioeconômicas e de densidade (no que se refere à aglomeração intradomiciliar).","PeriodicalId":53302,"journal":{"name":"Hygeia Revista Brasileira de Geografia Medica e da Saude","volume":"204 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"88975294","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Cristiane Maria Costa Silva, Fábio Luiz Mialhe, Heloisa Lessa de Moura Barroso, Rosilene de Oliveira Faria, Juliana Aparecida Loro, Jorge Miguel Ferreira Lago
Com objetivo de avaliar o perfil sociodemográfico e a distribuição espacial de casos positivos assintomáticos da COVID-19 em Poços de Caldas, realizou-se uma pesquisa de rastreamento. A amostra foi calculada com nível de confiança de 95% (z=1,96), erro amostral de 5% e design effect (deff) de 1,2 e a seleção realizada pela técnica de conglomerados em duplo estágio. Modelos de regressão logística foram utilizados. Realizou-se análise espacial com software Arcgis desktop 10.8. A prevalência de positivos assintomáticos entre os 1222 participantes, aumentou de 2,2% (IC95%: 0,8%-3,6%) na primeira etapa de coleta para 5,3% (IC95%: 3,1%-7,5%) na terceira etapa. Houve mais resultados positivos entre os indivíduos do sexo feminino (OR=2,36; IC95: 1,03-5,40), com menor grau de escolaridade (OR= 2,30; IC95%: 1,22-4,34) e que ficaram sem rendimentos na pandemia (OR=3,78; IC95%: 1,59-9,03). Os casos positivos estavam próximos das vias de acesso. Houve diferença na prevalência da doença conforme as características sociodemográficas e as rodovias apresentaram um papel-chave na disseminação.
{"title":"PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE PESSOAS ASSINTOMÁTICAS PARA COVID-19 EM UM MUNICÍPIO DE MINAS GERAIS","authors":"Cristiane Maria Costa Silva, Fábio Luiz Mialhe, Heloisa Lessa de Moura Barroso, Rosilene de Oliveira Faria, Juliana Aparecida Loro, Jorge Miguel Ferreira Lago","doi":"10.14393/hygeia1964698","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/hygeia1964698","url":null,"abstract":"Com objetivo de avaliar o perfil sociodemográfico e a distribuição espacial de casos positivos assintomáticos da COVID-19 em Poços de Caldas, realizou-se uma pesquisa de rastreamento. A amostra foi calculada com nível de confiança de 95% (z=1,96), erro amostral de 5% e design effect (deff) de 1,2 e a seleção realizada pela técnica de conglomerados em duplo estágio. Modelos de regressão logística foram utilizados. Realizou-se análise espacial com software Arcgis desktop 10.8. A prevalência de positivos assintomáticos entre os 1222 participantes, aumentou de 2,2% (IC95%: 0,8%-3,6%) na primeira etapa de coleta para 5,3% (IC95%: 3,1%-7,5%) na terceira etapa. Houve mais resultados positivos entre os indivíduos do sexo feminino (OR=2,36; IC95: 1,03-5,40), com menor grau de escolaridade (OR= 2,30; IC95%: 1,22-4,34) e que ficaram sem rendimentos na pandemia (OR=3,78; IC95%: 1,59-9,03). Os casos positivos estavam próximos das vias de acesso. Houve diferença na prevalência da doença conforme as características sociodemográficas e as rodovias apresentaram um papel-chave na disseminação.","PeriodicalId":53302,"journal":{"name":"Hygeia Revista Brasileira de Geografia Medica e da Saude","volume":"11 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"78389056","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Felipe Silva Viana, Kátia Rejane de Medeiros, A. Bezerra
O objetivo da pesquisa foi analisar qual a percepção dos residentes sobre a inserção e desenvolvimento das categorias território e territorialização nas Residências Multiprofissional em Saúde da Família no Estado de Pernambuco. O desenho metodológico proposto consistiu em estudo descritivo e exploratório de abordagem qualitativa e quantitativa, com aplicação de questionário composto por questões abertas e fechadas a trinta e um residentes de três programas de residência do Estado. Constatou-se que mesmo apresentando uma concepção de território ampla, dinâmica e multidimensional, os residentes relataram dificuldades em utilizar os conceitos na prática profissional e apontaram a necessidade de mudanças nas metodologias de ensino, além do aumento da carga horária reservada para debate e compreensão das categorias território e territorialização. Evidenciou-se a necessidade de repensar o modo como as categorias estão inseridas nos programas, uma vez que a compreensão sobre território e territorialização permite a formação de profissionais mais críticos, propositivos e tecnicamente competentes para compreender e atuar de acordo com as necessidades de saúde da população.
{"title":"INSERÇÃO DA CATEGORIA TERRITÓRIO E DO PROCESSO DE TERRITORIALIZAÇÃO NAS RESIDÊNCIAS MULTIPROFISSIONAIS EM SAÚDE DA FAMÍLIA NO ESTADO DE PERNAMBUCO","authors":"Felipe Silva Viana, Kátia Rejane de Medeiros, A. Bezerra","doi":"10.14393/hygeia1964422","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/hygeia1964422","url":null,"abstract":"O objetivo da pesquisa foi analisar qual a percepção dos residentes sobre a inserção e desenvolvimento das categorias território e territorialização nas Residências Multiprofissional em Saúde da Família no Estado de Pernambuco. O desenho metodológico proposto consistiu em estudo descritivo e exploratório de abordagem qualitativa e quantitativa, com aplicação de questionário composto por questões abertas e fechadas a trinta e um residentes de três programas de residência do Estado. Constatou-se que mesmo apresentando uma concepção de território ampla, dinâmica e multidimensional, os residentes relataram dificuldades em utilizar os conceitos na prática profissional e apontaram a necessidade de mudanças nas metodologias de ensino, além do aumento da carga horária reservada para debate e compreensão das categorias território e territorialização. Evidenciou-se a necessidade de repensar o modo como as categorias estão inseridas nos programas, uma vez que a compreensão sobre território e territorialização permite a formação de profissionais mais críticos, propositivos e tecnicamente competentes para compreender e atuar de acordo com as necessidades de saúde da população.","PeriodicalId":53302,"journal":{"name":"Hygeia Revista Brasileira de Geografia Medica e da Saude","volume":"66 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"90689819","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Neste artigo, o objetivo é avaliar a aplicação de alguns métodos de análise espacial para detecção de aglomerados em estudos relacionados às epidemias de dengue, entre eles, o método de densidade kernel, de autocorrelação local de Moran e o método para detecção de aglomerados Scan. O município de Campinas (SP), reúne características epidemiológicas e geográficas favoráveis à infestação pelo mosquito Aedes aegypti. Considerou-se o período de 2013 a 2016, totalizando 118.658 casos confirmados. Os resultados demonstraram que os casos confirmados de dengue e as taxas de incidência registradas apresentaram arranjo espacial aglomerado, e subáreas do município com autocorrelação espacial significante de altas taxas de incidência, com a formação de agrupamentos de diferentes intensidades, indicando dependência espacial. Os três métodos utilizados apresentaram similaridades e coerência. Em alguns distritos de saúde os aglomerados se mantiveram persistentes ao longo de todo o período avaliado (norte, noroeste e sudoeste), enquanto outros aglomerados, também expressivos, foram intermitentes (sul e leste do município). Em 2013, 2014 e 2016 os aglomerados mais expressivos mantiveram-se nas regiões periféricas do município, enquanto em 2015, as regiões mais centrais foram mais acometidas. Tais informações podem servir como suporte para as ações de enfrentamento de futuros surtos epidêmicos no município.
{"title":"IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS PRIORITÁRIAS ASSOCIADAS ESPACIALMENTE À INCIDÊNCIA DE DENGUE NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS (SP), ENTRE 2013 E 2016","authors":"J. Mendes, M. Ferreira","doi":"10.14393/hygeia1964332","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/hygeia1964332","url":null,"abstract":"Neste artigo, o objetivo é avaliar a aplicação de alguns métodos de análise espacial para detecção de aglomerados em estudos relacionados às epidemias de dengue, entre eles, o método de densidade kernel, de autocorrelação local de Moran e o método para detecção de aglomerados Scan. O município de Campinas (SP), reúne características epidemiológicas e geográficas favoráveis à infestação pelo mosquito Aedes aegypti. Considerou-se o período de 2013 a 2016, totalizando 118.658 casos confirmados. Os resultados demonstraram que os casos confirmados de dengue e as taxas de incidência registradas apresentaram arranjo espacial aglomerado, e subáreas do município com autocorrelação espacial significante de altas taxas de incidência, com a formação de agrupamentos de diferentes intensidades, indicando dependência espacial. Os três métodos utilizados apresentaram similaridades e coerência. Em alguns distritos de saúde os aglomerados se mantiveram persistentes ao longo de todo o período avaliado (norte, noroeste e sudoeste), enquanto outros aglomerados, também expressivos, foram intermitentes (sul e leste do município). Em 2013, 2014 e 2016 os aglomerados mais expressivos mantiveram-se nas regiões periféricas do município, enquanto em 2015, as regiões mais centrais foram mais acometidas. Tais informações podem servir como suporte para as ações de enfrentamento de futuros surtos epidêmicos no município.","PeriodicalId":53302,"journal":{"name":"Hygeia Revista Brasileira de Geografia Medica e da Saude","volume":"15 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85098654","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Gutemberg Henrique Dias, José Alex Costa de França, F. Peixoto, Caio Augusto Martins Aires
A hanseníase é uma doença infectocontagiosa de evolução lenta que se apresenta endêmica em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento como o Brasil. A OMS trata a doença como um agravo de atenção primária e desenvolve ações específicas voltadas à erradicação em diversos países. A pesquisa busca entender a diferença do perfil epidemiológico da hanseníase nos anos de 2001 a 2005 e 2014 a 2018 por meio da aplicação de análise espacial dos casos novos diagnosticados na área urbana da cidade de Mossoró, estado do Rio Grande do Norte. A metodologia utilizada se baseou na análise da literatura especializada, análise dos dados oriundos do SINAN e do geoprocessamento das informações que puderam ser objeto de geospacialização. Os resultados demonstram, a partir dos indicadores avaliados, que a doença se mostra em retração no município de Mossoró, mas continua sendo um desafio para a gestão da saúde, haja vista que a classificação, quanto ao coeficiente de incidência é de um município hiperendêmico, tendo áreas específicas onde há prevalência espacial dos casos e uma tendência ao espraiamento para os bairros periféricos.
{"title":"ANÁLISE ESPACIAL E EPIDEMIOLÓGICA DE CASOS NOVOS DE HANSENÍASE EM UM MUNICÍPIO DO NORDESTE BRASILEIRO","authors":"Gutemberg Henrique Dias, José Alex Costa de França, F. Peixoto, Caio Augusto Martins Aires","doi":"10.14393/hygeia1964200","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/hygeia1964200","url":null,"abstract":"A hanseníase é uma doença infectocontagiosa de evolução lenta que se apresenta endêmica em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento como o Brasil. A OMS trata a doença como um agravo de atenção primária e desenvolve ações específicas voltadas à erradicação em diversos países. A pesquisa busca entender a diferença do perfil epidemiológico da hanseníase nos anos de 2001 a 2005 e 2014 a 2018 por meio da aplicação de análise espacial dos casos novos diagnosticados na área urbana da cidade de Mossoró, estado do Rio Grande do Norte. A metodologia utilizada se baseou na análise da literatura especializada, análise dos dados oriundos do SINAN e do geoprocessamento das informações que puderam ser objeto de geospacialização. Os resultados demonstram, a partir dos indicadores avaliados, que a doença se mostra em retração no município de Mossoró, mas continua sendo um desafio para a gestão da saúde, haja vista que a classificação, quanto ao coeficiente de incidência é de um município hiperendêmico, tendo áreas específicas onde há prevalência espacial dos casos e uma tendência ao espraiamento para os bairros periféricos.","PeriodicalId":53302,"journal":{"name":"Hygeia Revista Brasileira de Geografia Medica e da Saude","volume":"16 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85048815","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Objetivo: Delinear a distribuição e caracterização dos acidentes letais em armazéns de grãos do Mato Grosso ocorridos entre 2019 e 2021, identificando as principais causas dos óbitos nessas importantes instalações do agronegócio brasileiro. Métodos: Pesquisa documental referente a consultas em jornais eletrônicos e sites de notícias sobre os casos ocorridos no período delimitado, por meio da ferramenta de busca do google, além de revisão da literatura sobre acidentes e segurança de trabalho em ambientes confinados e as condições de reprodução do espaço agrário, e de consulta aos bancos de dados da Conab, IBGE e demais instituições similares. Resultados: A pesquisa constatou que há um padrão de distribuição geográfica das mortes concentradas no Centro-sul, circunscritas às áreas produtoras de grãos, com o estado de Mato Grosso liderando o ranking com 17 casos, quase a metade dos ocorridos no país (37). Além disso, revelou o não cumprimento rigoroso das normas de segurança (NR) como a principal causa das mortes – em 70% dos óbitos os funcionários não faziam uso dos equipamentos de segurança necessário para a função. Conclusão: A partir da identificação e análise dos casos em pontos específicos, foram sugeridas medidas que tencionam reduzir ou eliminar os acidentes nos municípios identificados na pesquisa.
{"title":"AGRONEGÓCIO E ACIDENTES DE TRABALHO LETAIS EM ARMAZÉNS GRANELEIROS DO MATO GROSSO (2019-2021)","authors":"Luciano Bomfim do Nascimento, Jacob Binsztok","doi":"10.14393/hygeia1963846","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/hygeia1963846","url":null,"abstract":"Objetivo: Delinear a distribuição e caracterização dos acidentes letais em armazéns de grãos do Mato Grosso ocorridos entre 2019 e 2021, identificando as principais causas dos óbitos nessas importantes instalações do agronegócio brasileiro. Métodos: Pesquisa documental referente a consultas em jornais eletrônicos e sites de notícias sobre os casos ocorridos no período delimitado, por meio da ferramenta de busca do google, além de revisão da literatura sobre acidentes e segurança de trabalho em ambientes confinados e as condições de reprodução do espaço agrário, e de consulta aos bancos de dados da Conab, IBGE e demais instituições similares. Resultados: A pesquisa constatou que há um padrão de distribuição geográfica das mortes concentradas no Centro-sul, circunscritas às áreas produtoras de grãos, com o estado de Mato Grosso liderando o ranking com 17 casos, quase a metade dos ocorridos no país (37). Além disso, revelou o não cumprimento rigoroso das normas de segurança (NR) como a principal causa das mortes – em 70% dos óbitos os funcionários não faziam uso dos equipamentos de segurança necessário para a função. Conclusão: A partir da identificação e análise dos casos em pontos específicos, foram sugeridas medidas que tencionam reduzir ou eliminar os acidentes nos municípios identificados na pesquisa.","PeriodicalId":53302,"journal":{"name":"Hygeia Revista Brasileira de Geografia Medica e da Saude","volume":"105 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"78636640","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Paulo Henrique de Moura, Esthefany Evelyn Araújo Silva, Paula Guidone Pereira Sobreira, Fabricio Polifke da Silva, Luci Armada Dias, Luiz Francisco Pires Guimarães Maia, A. Moreno
Objetivo: associar fatores ambientais com as hospitalizações e óbitos por doença cerebrovascular nos residentes do município de Nova Iguaçu. Métodos: estudo observacional, retrospectivo e analítico. Foram utilizados bases de dados de qualidade do ar (PM10) do INEA, dados de hospitalizações e óbitos do DATASUS, por Doenças Cerebrovasculares (DCBV) contidos no CID X (subcapítulos I63-I66 e I69). A inferência estatística utilizou as causas de hospitalizações e óbitos por DCBV dividida por sexo considerando o valor de p ≤ 0,05. Os fatores ambientais foram correlacionados as hospitalizações e óbitos por DCBV. As análises estatísticas utilizaram software SPSS IBM 25 e a confecção gráfica o Excel e R studio. Resultados: A média das médias anuais de PM10 ultrapassou em 4,4 vezes os padrões do CONAMA. O sexo masculino apresentou maior número de hospitalizações e óbitos por doenças cerebrovasculares, e em faixas etárias inferiores as mulheres. A correlação entre a poluição do ar e hospitalizações foi positiva muito forte (r = 0,990; p < 0,000) e com os óbitos foi positiva e fraca (r = 0,300; p < 0,000). Conclusão: Apesar da redução das concentrações de PM10 ao longo dos anos, os valores excederam os padrões do CONAMA, correlacionando-se com o aumento das hospitalizações e óbitos por DCBV no município.
目的:将环境因素与Nova iguacu居民因脑血管疾病住院和死亡联系起来。方法:观察性、回顾性和分析性研究。我们使用了INEA的空气质量数据库(PM10)、icd X (I63-I66和I69分章)中脑血管疾病(DCBV)的住院和死亡数据。在p≤0.05的情况下,统计推理采用DCBV住院和死亡原因除以性别。环境因素与DCBV住院和死亡相关。统计分析采用SPSS IBM 25软件,图形制作采用Excel和R studio。结果:年平均PM10比CONAMA标准高出4.4倍。男性因脑血管疾病住院和死亡的人数较多,女性年龄较低。空气污染与住院之间的相关性非常强(r = 0.990; r = 0.990)。p < 0.000),死亡呈阳性且较弱(r = 0.300; p < 0.000)。p < 0.000)。结论:尽管多年来PM10浓度有所下降,但这些值超过了CONAMA的标准,与该市因DCBV住院和死亡的增加有关。
{"title":"FATORES AMBIENTAIS ASSOCIADOS A HOSPITALIZAÇÕES E ÓBITOS POR DOENÇAS CEREBROVASCULARES NO MUNICÍPIO DE NOVA IGUAÇU","authors":"Paulo Henrique de Moura, Esthefany Evelyn Araújo Silva, Paula Guidone Pereira Sobreira, Fabricio Polifke da Silva, Luci Armada Dias, Luiz Francisco Pires Guimarães Maia, A. Moreno","doi":"10.14393/hygeia1963797","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/hygeia1963797","url":null,"abstract":"Objetivo: associar fatores ambientais com as hospitalizações e óbitos por doença cerebrovascular nos residentes do município de Nova Iguaçu. Métodos: estudo observacional, retrospectivo e analítico. Foram utilizados bases de dados de qualidade do ar (PM10) do INEA, dados de hospitalizações e óbitos do DATASUS, por Doenças Cerebrovasculares (DCBV) contidos no CID X (subcapítulos I63-I66 e I69). A inferência estatística utilizou as causas de hospitalizações e óbitos por DCBV dividida por sexo considerando o valor de p ≤ 0,05. Os fatores ambientais foram correlacionados as hospitalizações e óbitos por DCBV. As análises estatísticas utilizaram software SPSS IBM 25 e a confecção gráfica o Excel e R studio. Resultados: A média das médias anuais de PM10 ultrapassou em 4,4 vezes os padrões do CONAMA. O sexo masculino apresentou maior número de hospitalizações e óbitos por doenças cerebrovasculares, e em faixas etárias inferiores as mulheres. A correlação entre a poluição do ar e hospitalizações foi positiva muito forte (r = 0,990; p < 0,000) e com os óbitos foi positiva e fraca (r = 0,300; p < 0,000). Conclusão: Apesar da redução das concentrações de PM10 ao longo dos anos, os valores excederam os padrões do CONAMA, correlacionando-se com o aumento das hospitalizações e óbitos por DCBV no município.","PeriodicalId":53302,"journal":{"name":"Hygeia Revista Brasileira de Geografia Medica e da Saude","volume":"64 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"77647176","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Henrique Coelho Mauri, A. B. B. Souza, Gabriel Zeferino de Oliveira Souza, Silvia Lanziotti Azevedo da Silva
O final do ano de 2019 foi marcado pelo surgimento e ascensão de mais um dos agentes responsáveis por uma pandemia na história da humanidade, o vírus SARS-CoV-2, causador da COVID-19, doença que tem relação com o ambiente. Assim, o objetivo do presente estudo foi buscar uma associação entre os fatores ambientais referentes aos ecossistemas e à higiene e a COVID-19. A metodologia consistiu em um levantamento bibliográfico nas bases de dados PubMed, MedLine, Scielo e Google Acadêmico, resultando, após aplicação dos critérios de exclusão, em 7 artigos para realização de uma revisão integrativa. Os resultados obtidos demonstraram que as condições de vida em comunidades pobres e aglomeradas, a qualidade da água e a coleta e tratamento de esgoto são fatores relevantes no processo de transmissão da doença, porém nenhum artigo tratou especificamente sobre os aspectos ambientais gerais relacionados ao ecossistema. Dessa forma, conclui-se que é necessário o maior destaque das temáticas que envolvem a relação do homem com o ambiente nas discussões sobre a COVID-19 e as demais doenças infecciosas.
{"title":"ASSOCIAÇÃO ENTRE COVID-19 E FATORES AMBIENTAIS: REVISÃO INTEGRATIVA","authors":"Henrique Coelho Mauri, A. B. B. Souza, Gabriel Zeferino de Oliveira Souza, Silvia Lanziotti Azevedo da Silva","doi":"10.14393/hygeia1963550","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/hygeia1963550","url":null,"abstract":"O final do ano de 2019 foi marcado pelo surgimento e ascensão de mais um dos agentes responsáveis por uma pandemia na história da humanidade, o vírus SARS-CoV-2, causador da COVID-19, doença que tem relação com o ambiente. Assim, o objetivo do presente estudo foi buscar uma associação entre os fatores ambientais referentes aos ecossistemas e à higiene e a COVID-19. A metodologia consistiu em um levantamento bibliográfico nas bases de dados PubMed, MedLine, Scielo e Google Acadêmico, resultando, após aplicação dos critérios de exclusão, em 7 artigos para realização de uma revisão integrativa. Os resultados obtidos demonstraram que as condições de vida em comunidades pobres e aglomeradas, a qualidade da água e a coleta e tratamento de esgoto são fatores relevantes no processo de transmissão da doença, porém nenhum artigo tratou especificamente sobre os aspectos ambientais gerais relacionados ao ecossistema. Dessa forma, conclui-se que é necessário o maior destaque das temáticas que envolvem a relação do homem com o ambiente nas discussões sobre a COVID-19 e as demais doenças infecciosas.","PeriodicalId":53302,"journal":{"name":"Hygeia Revista Brasileira de Geografia Medica e da Saude","volume":"3 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"73293924","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O presente estudo tem por objetivo desenvolver um índice de vulnerabilidade socioambiental a partir de casos confirmados de dengue, considerando a intenção de espacializar e analisar os números de casos de pessoas infectadas conforme o grau de vulnerabilidade socioambiental no município do Rio de Janeiro, no período de 2007 a 2017. Dessa forma, foram selecionados dois bairros da Zona Sul – Copacabana e Jardim Botânico – e dois bairros da Zona Oeste – Guaratiba e Santa Cruz. Para isto, foram estabelecidas e analisadas variáveis do Censo 2010 (IBGE) por meio da elaboração do Índice de Vulnerabilidade Socioambiental e a confecção de mapas temáticos por setor censitário em ambiente do Sistema de Informação Geográfica. Em seguida, os dados foram analisados pelo método estatístico Análise das Componentes Principais (ACP), com intenção de identificar quais variáveis assumiram maior peso no Índice de Vulnerabilidade Socioambiental. De acordo com os resultados obtidos pela ACP, a infraestrutura e a diferença de renda foram as principais consequências relacionadas ao grau de vulnerabilidade à luz dos casos confirmados de dengue. Em geral, os bairros de Guaratiba e Santa Cruz, localizados na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, apresentaram maiores números de casos de pessoas infectadas e apresentaram maior grau de Vulnerabilidade Socioambiental quando comparados aos bairros de Copacabana e Jardim Botânico, localizados na Zona Sul da cidade.
{"title":"INDICADORES DE VULNERABILIDADE SOCIOAMBIENTAL E A OCORRÊNCIA DA DENGUE NOS BAIRROS DE COPACABANA, JARDIM BOTÂNICO, GUARATIBA E SANTA CRUZ NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO","authors":"Raiane Fontes de Oliveira, M. L. F. M. Kede","doi":"10.14393/hygeia1963414","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/hygeia1963414","url":null,"abstract":"O presente estudo tem por objetivo desenvolver um índice de vulnerabilidade socioambiental a partir de casos confirmados de dengue, considerando a intenção de espacializar e analisar os números de casos de pessoas infectadas conforme o grau de vulnerabilidade socioambiental no município do Rio de Janeiro, no período de 2007 a 2017. Dessa forma, foram selecionados dois bairros da Zona Sul – Copacabana e Jardim Botânico – e dois bairros da Zona Oeste – Guaratiba e Santa Cruz. Para isto, foram estabelecidas e analisadas variáveis do Censo 2010 (IBGE) por meio da elaboração do Índice de Vulnerabilidade Socioambiental e a confecção de mapas temáticos por setor censitário em ambiente do Sistema de Informação Geográfica. Em seguida, os dados foram analisados pelo método estatístico Análise das Componentes Principais (ACP), com intenção de identificar quais variáveis assumiram maior peso no Índice de Vulnerabilidade Socioambiental. De acordo com os resultados obtidos pela ACP, a infraestrutura e a diferença de renda foram as principais consequências relacionadas ao grau de vulnerabilidade à luz dos casos confirmados de dengue. Em geral, os bairros de Guaratiba e Santa Cruz, localizados na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, apresentaram maiores números de casos de pessoas infectadas e apresentaram maior grau de Vulnerabilidade Socioambiental quando comparados aos bairros de Copacabana e Jardim Botânico, localizados na Zona Sul da cidade.","PeriodicalId":53302,"journal":{"name":"Hygeia Revista Brasileira de Geografia Medica e da Saude","volume":"92 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-02-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85231193","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pedro Loures Alzamora, Daniel Victor Ferreira, Isadora C. Rodrigues, Julia Fonseca de Sena, Marcelo Ganem, Marcelo Sartori Locatelli, Thiago Henrique Moreira Santos, Evandro Landulfo Teixeira Paradela Cunha, J. Guiginski, R. S. Franco, Tereza Bernardes, Ana Paula Couto da Silva, Wagner Meira Júnior
O geoprocessamento de dados e as análises espaciais são ferramentas importantes para o estudo de fenômenos como a disseminação de doenças pelo território e ao longo do tempo. O objetivo deste estudo é investigar, utilizando a Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE), as alterações nos padrões de distribuição geográfica da Covid-19 no Brasil em dois períodos distintos da pandemia: (i) entre abril e agosto de 2020; e (ii) entre novembro de 2020 e março de 2021. Para tanto, as estatísticas I de Moran e LISA foram aplicadas aos dados referentes a três indicadores epidemiológicos: casos acumulados, novos casos e letalidade da doença. Os resultados encontrados e as visualizações propostas apresentam uma perspectiva ampla sobre a variação nos casos de Covid-19 nas regiões brasileiras e colaboram para um melhor entendimento sobre as dinâmicas epidemiológicas no Brasil no primeiro ano da pandemia de Covid-19.
{"title":"ANÁLISE TEMPORAL E ESPACIAL DOS CASOS DE COVID-19 NAS REGIÕES GEOGRÁFICAS IMEDIATAS DO BRASIL","authors":"Pedro Loures Alzamora, Daniel Victor Ferreira, Isadora C. Rodrigues, Julia Fonseca de Sena, Marcelo Ganem, Marcelo Sartori Locatelli, Thiago Henrique Moreira Santos, Evandro Landulfo Teixeira Paradela Cunha, J. Guiginski, R. S. Franco, Tereza Bernardes, Ana Paula Couto da Silva, Wagner Meira Júnior","doi":"10.14393/hygeia1963335","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/hygeia1963335","url":null,"abstract":"O geoprocessamento de dados e as análises espaciais são ferramentas importantes para o estudo de fenômenos como a disseminação de doenças pelo território e ao longo do tempo. O objetivo deste estudo é investigar, utilizando a Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE), as alterações nos padrões de distribuição geográfica da Covid-19 no Brasil em dois períodos distintos da pandemia: (i) entre abril e agosto de 2020; e (ii) entre novembro de 2020 e março de 2021. Para tanto, as estatísticas I de Moran e LISA foram aplicadas aos dados referentes a três indicadores epidemiológicos: casos acumulados, novos casos e letalidade da doença. Os resultados encontrados e as visualizações propostas apresentam uma perspectiva ampla sobre a variação nos casos de Covid-19 nas regiões brasileiras e colaboram para um melhor entendimento sobre as dinâmicas epidemiológicas no Brasil no primeiro ano da pandemia de Covid-19.","PeriodicalId":53302,"journal":{"name":"Hygeia Revista Brasileira de Geografia Medica e da Saude","volume":"23 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-02-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"83200412","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}