Este artigo analisa as forças centrífugas que organizam a epopeia de Camões, asseguram a vitória sobre os obstáculos representados ou referidos pelo Velho do Restelo, Gigante Adamastor e Baco, e coroam o desfecho da narração do poema, ocorrido na “ilha namorada”, quando Vasco da Gama e seus companheiros se unem às ninfas e consumam a simbiose entre homens e “aquáticas donzelas”, filhas do Oceano. Propõe-se uma leitura retórico-poética d’Os Lusíadas (1572), avessa aos critérios românticos, psicológicos, burgueses e ilustrados que naturalizam tabus e paradigmas incompatíveis com as práticas letradas portuguesas do século XVI.
{"title":"O plus ultra e o amor n'Os Lusíadas","authors":"M. Lachat, Cleber Felipe","doi":"10.11606/va.i42.195519","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/va.i42.195519","url":null,"abstract":"Este artigo analisa as forças centrífugas que organizam a epopeia de Camões, asseguram a vitória sobre os obstáculos representados ou referidos pelo Velho do Restelo, Gigante Adamastor e Baco, e coroam o desfecho da narração do poema, ocorrido na “ilha namorada”, quando Vasco da Gama e seus companheiros se unem às ninfas e consumam a simbiose entre homens e “aquáticas donzelas”, filhas do Oceano. Propõe-se uma leitura retórico-poética d’Os Lusíadas (1572), avessa aos critérios românticos, psicológicos, burgueses e ilustrados que naturalizam tabus e paradigmas incompatíveis com as práticas letradas portuguesas do século XVI.","PeriodicalId":55911,"journal":{"name":"Via Atlantica","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-12-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"64445068","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O presente artigo analisa o conto “Grandes pássaros de asas abertas”, do angolano Pepetela, à luz da literatura comparada, uma vez que tal narrativa evoca o Canto V de Os lusíadas, de Camões, especialmente os feitos que antecedem e são desenvolvidos no famoso episódio do Gigante Adamastor. Munidos de um referencial teórico eclético, buscaremos evidenciar quais os pontos paródicos do conto, para que os pontos de crítica política fiquem evidentes. Nesse sentido, destacam-se o modo como a narrativa de Pepetela acompanha a dinâmica fabulativa do episódio camoniano em todos os seus momentos: a chegada dos portugueses, a tentativa de escambo, o embróglio com Veloso, o Gigante Adamastor e a disputa dos deuses. Desse modo, o próprio tratamento do maravilhoso, em ambas as obras, requer esclarecimentos. Almejamos oferecer uma abertura maior para a compreensão do conto, que se atualiza constantemente no conhecimento do canto da epopeia e também dos movimentos históricos e políticos.
{"title":"“O falso Deus adora o verdadeiro\": Pepetela e Camões em diálogo","authors":"Diego Gomes do Valle","doi":"10.11606/va.i42.192409","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/va.i42.192409","url":null,"abstract":"O presente artigo analisa o conto “Grandes pássaros de asas abertas”, do angolano Pepetela, à luz da literatura comparada, uma vez que tal narrativa evoca o Canto V de Os lusíadas, de Camões, especialmente os feitos que antecedem e são desenvolvidos no famoso episódio do Gigante Adamastor. Munidos de um referencial teórico eclético, buscaremos evidenciar quais os pontos paródicos do conto, para que os pontos de crítica política fiquem evidentes. Nesse sentido, destacam-se o modo como a narrativa de Pepetela acompanha a dinâmica fabulativa do episódio camoniano em todos os seus momentos: a chegada dos portugueses, a tentativa de escambo, o embróglio com Veloso, o Gigante Adamastor e a disputa dos deuses. Desse modo, o próprio tratamento do maravilhoso, em ambas as obras, requer esclarecimentos. Almejamos oferecer uma abertura maior para a compreensão do conto, que se atualiza constantemente no conhecimento do canto da epopeia e também dos movimentos históricos e políticos.","PeriodicalId":55911,"journal":{"name":"Via Atlantica","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-12-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"64444976","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
E. Bispo, Jéssica Catharine Barbosa de Carvalho, A. Alves
Este artigo visa discutir algumas condições a uma identidade tributária das culturas compósitas nas Américas, a partir da leitura de Um defeito de cor de Ana Maria Gonçalves (2009) e O crime do cais do Valongo de Eliana Alves Cruz (2018). Organizamos nossos procedimentos de diálogo entre os romances mencionados tomando o navio negreiro como um lugar-comum (GLISSANT, 2005). Nossa argumentação parte da hipótese de que a expressão de uma enunciação desde o porão do navio negreiro nos romances em análise nos habilita a lê-los enquanto digêneses (GLISSANT; 2014, 1997).
本文旨在从Ana Maria Gonçalves(2009)的《a color defect》和Eliana alves Cruz(2018)的《O crimeo do quay do Valongo》中探讨美洲复合文化税收身份的一些条件。我们在提到的小说之间组织对话程序,将奴隶船视为司空见惯的事(GLISSANT,2005)。我们的论点始于这样一种假设,即在所分析的小说中,奴隶船地下室的发音表达使我们能够将其作为数字阅读(GLISSANT;20141997)。
{"title":"O porão do navio negreiro como digênese nos romances Um defeito de cor e O crime do cais do Valongo","authors":"E. Bispo, Jéssica Catharine Barbosa de Carvalho, A. Alves","doi":"10.11606/va.i41.191060","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/va.i41.191060","url":null,"abstract":"Este artigo visa discutir algumas condições a uma identidade tributária das culturas compósitas nas Américas, a partir da leitura de Um defeito de cor de Ana Maria Gonçalves (2009) e O crime do cais do Valongo de Eliana Alves Cruz (2018). Organizamos nossos procedimentos de diálogo entre os romances mencionados tomando o navio negreiro como um lugar-comum (GLISSANT, 2005). Nossa argumentação parte da hipótese de que a expressão de uma enunciação desde o porão do navio negreiro nos romances em análise nos habilita a lê-los enquanto digêneses (GLISSANT; 2014, 1997).","PeriodicalId":55911,"journal":{"name":"Via Atlantica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-07-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49668756","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
No âmbito da arte literária, o conto do escritor angolano Ondjaki (2007), “Nós choramos peloCão-Tinhoso”, em dialogia à narrativa do moçambicano Honwana (2017), “Nós matamos o Cão Tinhoso!”, materializa-se como lugar privilegiado de afirmação ética, estética e política de outros modos de ser, a partir da criação de brechas capazes de subverter elementos que compõem as lógicas coloniais. A partir de reflexões de Maldonado-Torres (2018) sobre a arte como um dos exercícios centrais para criação de possibilidades de libertação, o presente artigo pretende analisar como formas de re-existência podem ser representadas na literatura produzida em contextos que visam superar a lógica colonial.
{"title":"Insurgências e irrupções: sobre corpos vivos e re-existência em “Nós choramos pelo Cão Tinhoso”","authors":"Ana Crélia Penha Dias, Nathalia Rocha","doi":"10.11606/va.i41.191083","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/va.i41.191083","url":null,"abstract":"No âmbito da arte literária, o conto do escritor angolano Ondjaki (2007), “Nós choramos peloCão-Tinhoso”, em dialogia à narrativa do moçambicano Honwana (2017), “Nós matamos o Cão Tinhoso!”, materializa-se como lugar privilegiado de afirmação ética, estética e política de outros modos de ser, a partir da criação de brechas capazes de subverter elementos que compõem as lógicas coloniais. A partir de reflexões de Maldonado-Torres (2018) sobre a arte como um dos exercícios centrais para criação de possibilidades de libertação, o presente artigo pretende analisar como formas de re-existência podem ser representadas na literatura produzida em contextos que visam superar a lógica colonial.","PeriodicalId":55911,"journal":{"name":"Via Atlantica","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-07-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"64445247","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pelo menos duas canções italianas de peso apresentam aproximações com relação a Saudosa Maloca (1951): Casetta de Trastevere (1931) e Picón, dàgghe cianìn (1957). Compartilhando diversas estruturas narrativas e discursivas, sua similaridade contrasta com o afastamento de sambas de época e temática próximas como A favela vai abaixo (1928) e Praça onze (1942). Conclui-se que a composição expressa, dentro de uma estética brasileira, um drama universal apresentado dentro de uma perspectiva que segue de perto cânones solidamente consolidados dentro do imaginário italiano, evidenciando marcas daquela ancestralidade na obra de seu autor para muito além da superficialidade de algumas pontuais escolhas lexicais.
至少有两首意大利歌曲与Saudosa Maloca(1951)有相似之处:Casetta de Trastevere(1931)和picon, daghe cianin(1957)。共享不同的叙事和话语结构,它的相似性与桑巴舞的时间和主题的分离形成对比,如favela vai abaixo(1928)和praca onze(1942)。淡,你表达的成分,在巴西一个戏剧美学思潮的角度提出在近炮坚定是意大利的,比如标签内的祖先在作者对词汇除了一些特定的一些选择。
{"title":"Saudosa maloca e os deserdados de dois mundos: aspectos do imaginário italiano em um clássico do samba brasileiro","authors":"Ricardo Nogueira de Castro Monteiro","doi":"10.11606/va.i41.190748","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/va.i41.190748","url":null,"abstract":"Pelo menos duas canções italianas de peso apresentam aproximações com relação a Saudosa Maloca (1951): Casetta de Trastevere (1931) e Picón, dàgghe cianìn (1957). Compartilhando diversas estruturas narrativas e discursivas, sua similaridade contrasta com o afastamento de sambas de época e temática próximas como A favela vai abaixo (1928) e Praça onze (1942). Conclui-se que a composição expressa, dentro de uma estética brasileira, um drama universal apresentado dentro de uma perspectiva que segue de perto cânones solidamente consolidados dentro do imaginário italiano, evidenciando marcas daquela ancestralidade na obra de seu autor para muito além da superficialidade de algumas pontuais escolhas lexicais.","PeriodicalId":55911,"journal":{"name":"Via Atlantica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47313635","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O filme Nha Fala apresenta um presente e um futuro de esperança para a África, sobretudo para a sua população feminina. Apesar da laboriosidade e da competência de muitas, as mulheres são demasiadas vezes menosprezadas por uma sociedade marcadamente patriarcal. Interpretando o legado de Cabral, este filme mostra possibilidades de luta dentro de um sistema social que parece ter perdido os seus valores revolucionários, renegociando, através do raciocínio, vínculos com uma tradição nem sempre aliada ao progresso.
{"title":"O legado de Amílcar Cabral e a voz das mulheres no futuro africano: reflexões a partir do filme Nha fala do Bissau-Guineense Flora Gomes.","authors":"Matteo Gigante","doi":"10.11606/va.i41.188138","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/va.i41.188138","url":null,"abstract":"O filme Nha Fala apresenta um presente e um futuro de esperança para a África, sobretudo para a sua população feminina. Apesar da laboriosidade e da competência de muitas, as mulheres são demasiadas vezes menosprezadas por uma sociedade marcadamente patriarcal. Interpretando o legado de Cabral, este filme mostra possibilidades de luta dentro de um sistema social que parece ter perdido os seus valores revolucionários, renegociando, através do raciocínio, vínculos com uma tradição nem sempre aliada ao progresso.","PeriodicalId":55911,"journal":{"name":"Via Atlantica","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47100594","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A ideia da lusofonia tem origem com o advento da expansão marítima portuguesa e, desde então, passou por diferentes compreensões. O imaginário que enreda a noção de lusofonia agrega povos culturalmente diversos, sobretudo quando pensamos na multiplicidade étnica das nações africanas que foram colônias de Portugal. Após as independências políticas desses países, fez-se necessário repensar o conceito a partir de uma perspectiva descolonizadora. Nesse sentido, o artigo traz essa problematização, refletindo acerca do protagonismo do diálogo sul-sul para a emancipação também literária dos países africanos de língua portuguesa. Destacamos na discussão a tese de doutorado do escritor brasileiro Gramiro de Matos sobre a importância da literatura brasileira para as africanas, como influência libertadora.
{"title":"Pensar a lusofonia: o diálogo sul-sul","authors":"Josyane Malta Nascimento","doi":"10.11606/va.i41.184058","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/va.i41.184058","url":null,"abstract":"A ideia da lusofonia tem origem com o advento da expansão marítima portuguesa e, desde então, passou por diferentes compreensões. O imaginário que enreda a noção de lusofonia agrega povos culturalmente diversos, sobretudo quando pensamos na multiplicidade étnica das nações africanas que foram colônias de Portugal. Após as independências políticas desses países, fez-se necessário repensar o conceito a partir de uma perspectiva descolonizadora. Nesse sentido, o artigo traz essa problematização, refletindo acerca do protagonismo do diálogo sul-sul para a emancipação também literária dos países africanos de língua portuguesa. Destacamos na discussão a tese de doutorado do escritor brasileiro Gramiro de Matos sobre a importância da literatura brasileira para as africanas, como influência libertadora.","PeriodicalId":55911,"journal":{"name":"Via Atlantica","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"64444722","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A repercussão do ensaio de Gayatri Spivak Can the Subaltern Speak? (1985/1988) foi internacionalmente grande, mas menos conhecida é sua modificação sobre a visão interpretativa do termo “sujeito subalterno” no livro A Critique of Postcolonial Reason (1999), na parte “História”. Em 2000, a autora participou do congresso da ABRALIC (Terra & Gentes), em Salvador da Bahia, mas não deixou rastros no Brasil - até a tradução do ensaio como livro, Pode o Subalterno falar?, pela editora da UFMG, em 2010. O artigo proposto acrescenta a nova conclusão, a fim de completar a importância da revisão da autora sobre seu posicionamento no debate sobre a subalternidade.
{"title":"“O que está em jogo quando insistimos tanto que a subalterna fala?” Problemas tradutórios e epistemológicos do ensaio de Gayatri Spivak no Brasil","authors":"N. L. Ribeiro, Gunter Karl Pressler","doi":"10.11606/va.i41.189897","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/va.i41.189897","url":null,"abstract":"A repercussão do ensaio de Gayatri Spivak Can the Subaltern Speak? (1985/1988) foi internacionalmente grande, mas menos conhecida é sua modificação sobre a visão interpretativa do termo “sujeito subalterno” no livro A Critique of Postcolonial Reason (1999), na parte “História”. Em 2000, a autora participou do congresso da ABRALIC (Terra & Gentes), em Salvador da Bahia, mas não deixou rastros no Brasil - até a tradução do ensaio como livro, Pode o Subalterno falar?, pela editora da UFMG, em 2010. O artigo proposto acrescenta a nova conclusão, a fim de completar a importância da revisão da autora sobre seu posicionamento no debate sobre a subalternidade.","PeriodicalId":55911,"journal":{"name":"Via Atlantica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48835975","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Margens do Atlântico em português: persistências coloniais e insurgências na literatura e a na arte","authors":"É. Inácio, Luca Fazzini, Roberto Francavilla","doi":"10.11606/va.i41.199460","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/va.i41.199460","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":55911,"journal":{"name":"Via Atlantica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48244040","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}