Pub Date : 2021-12-30DOI: 10.5380/diver.v14i2.83142
Sheila Maria Mello dos Santos, Parley Lopes Bernini Silva, Érica Arruda Peluzio, Sheila Maria Doula
O artigo teve como proposta central o mapeamento histórico do Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural, vinculado ao Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Viçosa entre os anos de 1968 a 2018, correlacionando o quantitativo de graduados pertencentes das múltiplas áreas do saber na qualidade de ingressantes em seu corpo discente, o qual fundamenta-se e dá ênfase na interdisciplinaridade. A pesquisa teve seu aporte ancorado no levantamento bibliográfico e documental junto a Secretaria de Pós- graduação do programa aliado a análise de conteúdo favorecendo, assim, sua execução. Analisaram-se 641 matriculados objetivando entender quão se deu a presença de profissionais das diversas áreas dosaber no programa Strictu Sensu, bem como tal fenômeno correlaciona com a prática da Extensão Rural, pertencente no campo das Ciências Agrárias I, a qual utiliza teórica e metodologicamente das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas na temática de Agrárias. Conclui-se que a polissemia de pesquisadores egressos demonstra a orientação do programa de pós-graduação às questões multidisciplinares que interseccionam na temática rural, enfaticamente necessárias na atualidade para a formação de Mestres e Doutores em Extensão Rural, priorizando análises locais relativas ao cidadão rural reveladas em suas duas linhas de pesquisa que corroboram na sua existência por mais de meio século.Palavras-chave: ciências agrárias I; Alumnus; Análise Temporal.
{"title":"PANORAMA DA PÓS-GRADUAÇÃO EM EXTENSÃO RURAL: DESAFIOS E PERSPECTIVAS CONTEMPORÂNEAS","authors":"Sheila Maria Mello dos Santos, Parley Lopes Bernini Silva, Érica Arruda Peluzio, Sheila Maria Doula","doi":"10.5380/diver.v14i2.83142","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/diver.v14i2.83142","url":null,"abstract":"O artigo teve como proposta central o mapeamento histórico do Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural, vinculado ao Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Viçosa entre os anos de 1968 a 2018, correlacionando o quantitativo de graduados pertencentes das múltiplas áreas do saber na qualidade de ingressantes em seu corpo discente, o qual fundamenta-se e dá ênfase na interdisciplinaridade. A pesquisa teve seu aporte ancorado no levantamento bibliográfico e documental junto a Secretaria de Pós- graduação do programa aliado a análise de conteúdo favorecendo, assim, sua execução. Analisaram-se 641 matriculados objetivando entender quão se deu a presença de profissionais das diversas áreas dosaber no programa Strictu Sensu, bem como tal fenômeno correlaciona com a prática da Extensão Rural, pertencente no campo das Ciências Agrárias I, a qual utiliza teórica e metodologicamente das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas na temática de Agrárias. Conclui-se que a polissemia de pesquisadores egressos demonstra a orientação do programa de pós-graduação às questões multidisciplinares que interseccionam na temática rural, enfaticamente necessárias na atualidade para a formação de Mestres e Doutores em Extensão Rural, priorizando análises locais relativas ao cidadão rural reveladas em suas duas linhas de pesquisa que corroboram na sua existência por mais de meio século.Palavras-chave: ciências agrárias I; Alumnus; Análise Temporal.","PeriodicalId":12471,"journal":{"name":"Fungal Diversity","volume":"293 1","pages":""},"PeriodicalIF":20.3,"publicationDate":"2021-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"72535469","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":1,"RegionCategory":"生物学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O objetivo deste ensaio é apresentar a contribuição do ecologismo dos pobres e do racismo ambiental para a construção de uma perspectiva crítica da relação sociedade-natureza no contexto da Educação Ambiental. Parte-se de que a Educação Ambiental crítica é um campo propício para diálogos críticos sobre a problemática socioambiental em espaços escolares e não escolares. Por meio de uma revisão bibliográfica, argumenta-se que as populações tradicionais do campo, das águas e das florestas e as populações economicamente vulneráveis nas periferias das grandes cidades muitas vezes são afastadas da convivência com um ambiente conservado. A exploração e degradação da natureza e relações sociais desiguais são inerentes aos conflitos socioambientais que expressam um modelo de desenvolvimento insustentável. Debates sobre a relação sociedade-natureza focados em propostas de reciclagem, consumo consciente e outras medidas paliativas sugeridas por várias correntes ecológicas, não são suficientes para fazer o enfrentamento à escassez de recursos, à pobreza e a destruição acelerada da natureza. A relação do ser humano com a natureza é também reflexo das relações sociais. Assim, propõem-se uma Educação Ambiental crítica construída a partir do diálogo interdisciplinar com as perspectivas do ecologismo dos pobres e o racismo ambiental como forma de contextualizar o debate ambiental nas relações sociais.Palavras-chave: Problemática socioambiental; Justiça ambiental; Vulnerabilidade socioeconômica.
{"title":"O ECOLOGISMO DOS POBRES E O RACISMO AMBIENTAL: REFLEXÕES SOBRE SOCIEDADE E NATUREZA PARA UMA EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA","authors":"Viviane Camejo Pereira, Claudemira Vieira Gusmão Lopes","doi":"10.5380/diver.v14i2.83342","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/diver.v14i2.83342","url":null,"abstract":"O objetivo deste ensaio é apresentar a contribuição do ecologismo dos pobres e do racismo ambiental para a construção de uma perspectiva crítica da relação sociedade-natureza no contexto da Educação Ambiental. Parte-se de que a Educação Ambiental crítica é um campo propício para diálogos críticos sobre a problemática socioambiental em espaços escolares e não escolares. Por meio de uma revisão bibliográfica, argumenta-se que as populações tradicionais do campo, das águas e das florestas e as populações economicamente vulneráveis nas periferias das grandes cidades muitas vezes são afastadas da convivência com um ambiente conservado. A exploração e degradação da natureza e relações sociais desiguais são inerentes aos conflitos socioambientais que expressam um modelo de desenvolvimento insustentável. Debates sobre a relação sociedade-natureza focados em propostas de reciclagem, consumo consciente e outras medidas paliativas sugeridas por várias correntes ecológicas, não são suficientes para fazer o enfrentamento à escassez de recursos, à pobreza e a destruição acelerada da natureza. A relação do ser humano com a natureza é também reflexo das relações sociais. Assim, propõem-se uma Educação Ambiental crítica construída a partir do diálogo interdisciplinar com as perspectivas do ecologismo dos pobres e o racismo ambiental como forma de contextualizar o debate ambiental nas relações sociais.Palavras-chave: Problemática socioambiental; Justiça ambiental; Vulnerabilidade socioeconômica.","PeriodicalId":12471,"journal":{"name":"Fungal Diversity","volume":"56 1","pages":""},"PeriodicalIF":20.3,"publicationDate":"2021-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"83906903","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":1,"RegionCategory":"生物学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-30DOI: 10.5380/diver.v14i2.83355
Luiza Breis
Este artigo pretende analisar a proposta do Projeto Pedagógico do curso de Licenciatura em Educação do Campo (LeCampo), da Universidade Federal do Paraná, enquanto ferramenta de ensino-aprendizagem decolonial aos educadores do campo. A metodologia utilizada foi a de pesquisa teórica, descritiva- exploratória, realizada a partir da reflexão crítica sobre a temática apresentada. Buscou-se demonstrar o caráter decolonial do curso, fundamentado em aspectos históricos, pedagógicos e socioculturais, possibilitadores do diálogo de saberes das comunidades do campo ao saber científico-acadêmico, que estruturam a ruptura com a lógica da modernidade capitalista e colonial. O texto foi redigido e organizado em quatro capítulos, que perpassam uma breve contextualização do início dos estudos decoloniais na América Latina, a LeCampo enquanto curso de graduação superior e sua inserção ao debate decolonial, e ainda as características do regime de alternância e como este regime interfere também no posicionamento político, identitário e pedagógico do curso. Compreendeu-se que o curso de Licenciatura em Educação do Campo, da Universidade Federal do Paraná, trabalha conceitos e fundamentos firmantes aos estudantes, que atuarão como educadores nas escolas do campo multiplicando o pensamento decolonial, bem como fortalecimento a emancipação do pensamento eurocêntrico através do fortalecimento do vínculo e da aceitação da identidade latino-america, além da compreensão das profundas marcas históricas deixadas neste povo pela tentativa de apagamento de sua forma de existência.Palavras-chave: Colonialidade; Processos educacionais; Latino-américa.
{"title":"ENSINO DECOLONIAL AOS EDUCADORES DO CAMPO: UMA PERSPECTIVA DA LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO DA UFPR","authors":"Luiza Breis","doi":"10.5380/diver.v14i2.83355","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/diver.v14i2.83355","url":null,"abstract":"Este artigo pretende analisar a proposta do Projeto Pedagógico do curso de Licenciatura em Educação do Campo (LeCampo), da Universidade Federal do Paraná, enquanto ferramenta de ensino-aprendizagem decolonial aos educadores do campo. A metodologia utilizada foi a de pesquisa teórica, descritiva- exploratória, realizada a partir da reflexão crítica sobre a temática apresentada. Buscou-se demonstrar o caráter decolonial do curso, fundamentado em aspectos históricos, pedagógicos e socioculturais, possibilitadores do diálogo de saberes das comunidades do campo ao saber científico-acadêmico, que estruturam a ruptura com a lógica da modernidade capitalista e colonial. O texto foi redigido e organizado em quatro capítulos, que perpassam uma breve contextualização do início dos estudos decoloniais na América Latina, a LeCampo enquanto curso de graduação superior e sua inserção ao debate decolonial, e ainda as características do regime de alternância e como este regime interfere também no posicionamento político, identitário e pedagógico do curso. Compreendeu-se que o curso de Licenciatura em Educação do Campo, da Universidade Federal do Paraná, trabalha conceitos e fundamentos firmantes aos estudantes, que atuarão como educadores nas escolas do campo multiplicando o pensamento decolonial, bem como fortalecimento a emancipação do pensamento eurocêntrico através do fortalecimento do vínculo e da aceitação da identidade latino-america, além da compreensão das profundas marcas históricas deixadas neste povo pela tentativa de apagamento de sua forma de existência.Palavras-chave: Colonialidade; Processos educacionais; Latino-américa.","PeriodicalId":12471,"journal":{"name":"Fungal Diversity","volume":"11 1","pages":""},"PeriodicalIF":20.3,"publicationDate":"2021-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"73238282","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":1,"RegionCategory":"生物学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-30DOI: 10.5380/diver.v14i2.83353
Edna De Meira Coelho, Nicolle Cloé Nassur
O presente artigo discutiu as aproximações entre a Educação Popular no Movimento das e dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e a proposta filosófica do Bem Viver, que tem sua origem nos povos e comunidades originários da América. O objetivo do trabalho foi realizar um diálogo entre os autores apresentados para com base neste referencial teórico construir argumentos que demonstrassem a confluência dos movimentos. Utilizando do aporte metodológico com base em revisão bibliográfica, identificou-se os seguintes pontos de conexão: o ser humano precisa de raízes e, somente, consegue produzi-las quando participa de uma coletividade sendo a relação da comunidade com natureza fundamental para os dois movimentos, ambos projetos de sociedade constituem-se como alternativas contra o poder hegemônico que alienou a relação do homem com a natureza e os movimentos, de alguma maneira, criaram meios de luta e de resistência ao poder do latifúndio e do capitalismo global, que tem origem de base colonial, por meio da luta pela terra e da defesa da natureza. Em vias de conclusão considerou-se que tanto o MST como o Bem Viver, apresentam pontos em comum em suas fundamentações teóricas e práticas de existência, sendo necessário em futuros trabalhos, aprofundar em quais pontos há um distanciamento entre eles.Palavras-chave: Coletividade; Movimento Social; Anticolonial.
{"title":"APROXIMAÇÃO ENTRE A EDUCAÇÃO POPULAR NO MST E BEM VIVER","authors":"Edna De Meira Coelho, Nicolle Cloé Nassur","doi":"10.5380/diver.v14i2.83353","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/diver.v14i2.83353","url":null,"abstract":"O presente artigo discutiu as aproximações entre a Educação Popular no Movimento das e dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e a proposta filosófica do Bem Viver, que tem sua origem nos povos e comunidades originários da América. O objetivo do trabalho foi realizar um diálogo entre os autores apresentados para com base neste referencial teórico construir argumentos que demonstrassem a confluência dos movimentos. Utilizando do aporte metodológico com base em revisão bibliográfica, identificou-se os seguintes pontos de conexão: o ser humano precisa de raízes e, somente, consegue produzi-las quando participa de uma coletividade sendo a relação da comunidade com natureza fundamental para os dois movimentos, ambos projetos de sociedade constituem-se como alternativas contra o poder hegemônico que alienou a relação do homem com a natureza e os movimentos, de alguma maneira, criaram meios de luta e de resistência ao poder do latifúndio e do capitalismo global, que tem origem de base colonial, por meio da luta pela terra e da defesa da natureza. Em vias de conclusão considerou-se que tanto o MST como o Bem Viver, apresentam pontos em comum em suas fundamentações teóricas e práticas de existência, sendo necessário em futuros trabalhos, aprofundar em quais pontos há um distanciamento entre eles.Palavras-chave: Coletividade; Movimento Social; Anticolonial.","PeriodicalId":12471,"journal":{"name":"Fungal Diversity","volume":"9 1","pages":""},"PeriodicalIF":20.3,"publicationDate":"2021-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"84323816","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":1,"RegionCategory":"生物学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-30DOI: 10.5380/diver.v14i2.83341
Helio Augusto Teixeira Silva, Kerley dos Santos Alves
O presente artigo trata do conceito de Buen Vivir que pode ser entendido como filosofia fluida de vida originada nos povos Andinos que consagrou a natureza como sujeita de direitos na Constituição do Equador em 2008. A abordagem dessa temática buscou verificar suas nuances e expansão junto às nações na América do Sul e ainda suas críticas em relação ao progresso tecnológico da humanidade em detrimento da natureza. Por meio de uma pesquisa bibliográfica e documental com análise de artigos científicos e livros e o estudo de autores como Alberto Acosta, Ferdinand Lassalle, Ronald Dworkin, Romeu Thomé, entre outros, foi avaliado o equilíbrio entre o progresso da humanidade e a preservação da natureza, de modo a compreender como o Buen Vivir tem sido incorporado na legislação brasileira. Foram analisados alguns princípios constitucionais e ambientais que se aplicam à matéria da proteção ambiental, que foram desenvolvidos e aperfeiçoados após as conferencias mundiais que trataram do meio ambiente. Ao final verificou-se que a Filosofia do Buen Vivir, também foi incorporada na Constituição brasileira e nas normas infraconstitucionais, com a criação de institutos que protegem a utilização indiscriminada dos recursos naturais, fazendo da natureza e do meio ambiente equivalentes na condição de sujeitos de direito no ordenamento jurídico brasileiro.Palavra-chave: Natureza; Legislação brasileira; Princípios constitucionais; desenvolvimento.
{"title":"BUEN VIVIR – SUAS ORIGENS E CONSOLIDAÇÃO NA AMÉRICA DO SUL","authors":"Helio Augusto Teixeira Silva, Kerley dos Santos Alves","doi":"10.5380/diver.v14i2.83341","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/diver.v14i2.83341","url":null,"abstract":"O presente artigo trata do conceito de Buen Vivir que pode ser entendido como filosofia fluida de vida originada nos povos Andinos que consagrou a natureza como sujeita de direitos na Constituição do Equador em 2008. A abordagem dessa temática buscou verificar suas nuances e expansão junto às nações na América do Sul e ainda suas críticas em relação ao progresso tecnológico da humanidade em detrimento da natureza. Por meio de uma pesquisa bibliográfica e documental com análise de artigos científicos e livros e o estudo de autores como Alberto Acosta, Ferdinand Lassalle, Ronald Dworkin, Romeu Thomé, entre outros, foi avaliado o equilíbrio entre o progresso da humanidade e a preservação da natureza, de modo a compreender como o Buen Vivir tem sido incorporado na legislação brasileira. Foram analisados alguns princípios constitucionais e ambientais que se aplicam à matéria da proteção ambiental, que foram desenvolvidos e aperfeiçoados após as conferencias mundiais que trataram do meio ambiente. Ao final verificou-se que a Filosofia do Buen Vivir, também foi incorporada na Constituição brasileira e nas normas infraconstitucionais, com a criação de institutos que protegem a utilização indiscriminada dos recursos naturais, fazendo da natureza e do meio ambiente equivalentes na condição de sujeitos de direito no ordenamento jurídico brasileiro.Palavra-chave: Natureza; Legislação brasileira; Princípios constitucionais; desenvolvimento.","PeriodicalId":12471,"journal":{"name":"Fungal Diversity","volume":"47 1","pages":""},"PeriodicalIF":20.3,"publicationDate":"2021-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85294268","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":1,"RegionCategory":"生物学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-30DOI: 10.5380/diver.v14i2.82925
Ana Christina Duarte Pires
Este texto é uma revisão bibliográfica que tem como objetivo discutir o entrelaçamento entre as temáticas Agroecologia e Educação, em uma proposta de Bem Viver baseada na sustentabilidade e que prima pela qualidade de vida. O texto traz reflexões com princípios agroecológicos, capazes de chamar a transformações concretas na sociedade pela Educação. Parte do entendimento das bases da Agroecologia, que deixa de ter uma dimensão puramente ambiental e passa a relacionar-se aspectos sociais, culturais e educacionais, a fim de sustentar transformações que proporcionem um Bem Viver a todos os sujeitos da sociedade. A Agroecologia, assim, amplia seus conceitos para além da produção de alimentos, incluindo dimensões como ciência e estilo de vida. A partir deste entendimento, passa-se para uma discussão sobre a busca por um Bem Viver que preserve todos os seres vivos, através de ações possíveis compartilhadas entre o meio rural e o meio urbano. O entendimento dessas relações é possível quando se reconhece que um processo educativo alternativo e emancipatório é o único caminho para uma conscientização de Bem Viver, a fim de recuperar nossa sabedoria instintiva, nossa capacidade amorosa, criatividade e consequentemente de conhecer e reconhecer pessoas, grupos, território e natureza. Conclui-se esse texto com um convite a uma transformação de estilo de vida, por alternativas viáveis e reais, com diversos graus de comprometimento.Palavras-Chave: estilo de vida; sustentabilidade; meio ambiente.
{"title":"AGROECOLOGIA COMO EDUCAÇÃO PARA O BEM VIVER","authors":"Ana Christina Duarte Pires","doi":"10.5380/diver.v14i2.82925","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/diver.v14i2.82925","url":null,"abstract":"Este texto é uma revisão bibliográfica que tem como objetivo discutir o entrelaçamento entre as temáticas Agroecologia e Educação, em uma proposta de Bem Viver baseada na sustentabilidade e que prima pela qualidade de vida. O texto traz reflexões com princípios agroecológicos, capazes de chamar a transformações concretas na sociedade pela Educação. Parte do entendimento das bases da Agroecologia, que deixa de ter uma dimensão puramente ambiental e passa a relacionar-se aspectos sociais, culturais e educacionais, a fim de sustentar transformações que proporcionem um Bem Viver a todos os sujeitos da sociedade. A Agroecologia, assim, amplia seus conceitos para além da produção de alimentos, incluindo dimensões como ciência e estilo de vida. A partir deste entendimento, passa-se para uma discussão sobre a busca por um Bem Viver que preserve todos os seres vivos, através de ações possíveis compartilhadas entre o meio rural e o meio urbano. O entendimento dessas relações é possível quando se reconhece que um processo educativo alternativo e emancipatório é o único caminho para uma conscientização de Bem Viver, a fim de recuperar nossa sabedoria instintiva, nossa capacidade amorosa, criatividade e consequentemente de conhecer e reconhecer pessoas, grupos, território e natureza. Conclui-se esse texto com um convite a uma transformação de estilo de vida, por alternativas viáveis e reais, com diversos graus de comprometimento.Palavras-Chave: estilo de vida; sustentabilidade; meio ambiente.","PeriodicalId":12471,"journal":{"name":"Fungal Diversity","volume":"53 1","pages":""},"PeriodicalIF":20.3,"publicationDate":"2021-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"87237675","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":1,"RegionCategory":"生物学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-30DOI: 10.5380/diver.v14i2.83366
Renata Soares Kellermann, P. R. Lopes
A pandemia do COVID-19, assim como diversas outras doenças e mazelas que afetam a sociedade de modo crescente, denunciam uma série de ações e modos de existir e relacionar-se com o meio e os seres que nele vivem, que não se sustentam. Diante desse cenário, fica evidente a urgência de pensarmos e agirmos de modo a controlar e suprimir tais mazelas. Sendo assim, o presente artigo tem como objetivo sistematizar as atividades pedagógicas e trocas de experiências compartilhadas em duas Interações Culturais e Humanísticas (ICHs) que tiveram como tema central a Transição Agroecológica. Assim, por meio das ICHs, um dos módulos que compõem todas as grades curriculares dos cursos do Setor Litoral da Universidade Federal do Paraná (UFPR Litoral), trabalhou-se com o tema da Transição Agroecológica. Tendo em vista o contexto em que vivemos, todos os encontros se deram de forma metapresencial, na modalidade conhecida como Ensino Remoto Emergencial (ERE). O propósito desses encontros foi reunir discentes, docentes, colaboradores e a comunidade não-acadêmica com comunidades (geralmente representadas por até três pessoas) que vivenciam esse processo de transição e, através dos círculos de cultura, expor e compartilhar suas experiências, de modo que essas sirvam de combustível para a transição social, ambiental, ética e econômica que a Terra e, principalmente os setores menos assistidos e favorecidos da sociedade, clamam.Palavras-chave: Agroecologia; espaços pedagógicos; instrumentos sociais; metodologias participativas.
{"title":"EDUCAÇÃO LIBERTÁRIA E TECNOLOGIAS SOCIAIS COMO FERRAMENTAS PARA A TRANSIÇÃO AGROECOLÓGICA","authors":"Renata Soares Kellermann, P. R. Lopes","doi":"10.5380/diver.v14i2.83366","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/diver.v14i2.83366","url":null,"abstract":"A pandemia do COVID-19, assim como diversas outras doenças e mazelas que afetam a sociedade de modo crescente, denunciam uma série de ações e modos de existir e relacionar-se com o meio e os seres que nele vivem, que não se sustentam. Diante desse cenário, fica evidente a urgência de pensarmos e agirmos de modo a controlar e suprimir tais mazelas. Sendo assim, o presente artigo tem como objetivo sistematizar as atividades pedagógicas e trocas de experiências compartilhadas em duas Interações Culturais e Humanísticas (ICHs) que tiveram como tema central a Transição Agroecológica. Assim, por meio das ICHs, um dos módulos que compõem todas as grades curriculares dos cursos do Setor Litoral da Universidade Federal do Paraná (UFPR Litoral), trabalhou-se com o tema da Transição Agroecológica. Tendo em vista o contexto em que vivemos, todos os encontros se deram de forma metapresencial, na modalidade conhecida como Ensino Remoto Emergencial (ERE). O propósito desses encontros foi reunir discentes, docentes, colaboradores e a comunidade não-acadêmica com comunidades (geralmente representadas por até três pessoas) que vivenciam esse processo de transição e, através dos círculos de cultura, expor e compartilhar suas experiências, de modo que essas sirvam de combustível para a transição social, ambiental, ética e econômica que a Terra e, principalmente os setores menos assistidos e favorecidos da sociedade, clamam.Palavras-chave: Agroecologia; espaços pedagógicos; instrumentos sociais; metodologias participativas.","PeriodicalId":12471,"journal":{"name":"Fungal Diversity","volume":"2 1","pages":""},"PeriodicalIF":20.3,"publicationDate":"2021-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"87838905","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":1,"RegionCategory":"生物学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-30DOI: 10.5380/diver.v14i2.83083
Indiamara Hummler Oda
O presente artigo está alicerçado na trajetória de vida de pescadoras e pescadores artesanais, do litoral do Paraná, na comunidade pesqueira da cidade de Matinhos. Considerando a relevância dessa trajetória, o objetivo que se consolida por meio desses escritos, é de dar visibilidade à forma como essas práticas pesqueiras artesanais coexistem e resistem, respectivamente, com e aos obstáculos impositivos de uma economia capitalista, no universo de uma produção global. Emerge, no tocante ao referido, um desenvolvimento alternativo, em relação à subsistência da comunidade pesqueira, substanciada pela cultura de tradição caiçara. Seguindo os passos de uma metodologia etnográfica, em que consiste as narrativas que se configuram pelo observar das ações, pela disponibilidade de ouvir as representações, e assim vivenciando as experiências dos atores sujeitos desta pesquisa, foi possível, por intermédio desses instrumentais, o entendimento para a interpretação no contexto das análises do que aqui se propõe. Érelevante a compreensão de que este trabalho, fruto de estudos de campo, foi conduzido em um processo de construção decolonial e, que por tal, aviva olhares reflexivos, sob diferentes ângulos à complexidade que se instaura na temática da pesca artesanal.Palavras-chave: Cultura caiçara; Trajetórias; Coexistência; Alternativas de desenvolvimento.
{"title":"OS SABERES DAS PESCADORAS E PESCADORES ARTESANAIS: UM APRENDIZADO EMANCIPATÓRIO","authors":"Indiamara Hummler Oda","doi":"10.5380/diver.v14i2.83083","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/diver.v14i2.83083","url":null,"abstract":"O presente artigo está alicerçado na trajetória de vida de pescadoras e pescadores artesanais, do litoral do Paraná, na comunidade pesqueira da cidade de Matinhos. Considerando a relevância dessa trajetória, o objetivo que se consolida por meio desses escritos, é de dar visibilidade à forma como essas práticas pesqueiras artesanais coexistem e resistem, respectivamente, com e aos obstáculos impositivos de uma economia capitalista, no universo de uma produção global. Emerge, no tocante ao referido, um desenvolvimento alternativo, em relação à subsistência da comunidade pesqueira, substanciada pela cultura de tradição caiçara. Seguindo os passos de uma metodologia etnográfica, em que consiste as narrativas que se configuram pelo observar das ações, pela disponibilidade de ouvir as representações, e assim vivenciando as experiências dos atores sujeitos desta pesquisa, foi possível, por intermédio desses instrumentais, o entendimento para a interpretação no contexto das análises do que aqui se propõe. Érelevante a compreensão de que este trabalho, fruto de estudos de campo, foi conduzido em um processo de construção decolonial e, que por tal, aviva olhares reflexivos, sob diferentes ângulos à complexidade que se instaura na temática da pesca artesanal.Palavras-chave: Cultura caiçara; Trajetórias; Coexistência; Alternativas de desenvolvimento.","PeriodicalId":12471,"journal":{"name":"Fungal Diversity","volume":"16 1","pages":""},"PeriodicalIF":20.3,"publicationDate":"2021-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"87874371","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":1,"RegionCategory":"生物学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-30DOI: 10.5380/diver.v14i2.83299
Tanice Massuchetto, Elizangela Sarraff, M. Fagundes
A divisão de classes que se estabelece nas sociedades capitalistas, historicamente, tem refletido nos princípios político-filosóficos de suas organizações. A escola, enquanto instituição social, também pode ter seus princípios instituídos pelas camadas dominantes, impondo seus propósitos às estruturas, como mecanismo de reprodução e manutenção de seus privilégios. Este ensaio tem por objetivo problematizar ação e a formação permanente do professor em uma perspectiva libertadora. Evidencia a importância dos princípios da educação popular e da pedagogia freireana como aporte para a construção de processos de emancipação do professor e de uma educação libertadora. A metodologia da pesquisa que orientou este trabalho foi de base qualitativa e bibliográfica, fundamentando-se, principalmente, na obra de Paulo Freire. Investiga e problematiza os princípios da educação popular e da pedagogia freireana por meio da abordagem crítico-dialética. Evidencia-se que a educação popular permite a superação da educação bancária e propicia o processo da práxis. Constata-se que, ao assumir a práxis, o professor é inserido em um processo de formação e transformação permanentes, visto que é capaz de refletir sobre sua prática, teorizá- la para, então, se tornar um agente transformador da realidade. Percebe-se também, que do mesmo modo, a formação permanente do docente, dentro da perspectiva freireana, só sairá do plano da verbalização ou da desesperança quando houver uma proposta assentada na realidade concreta e nas múltiplas relações que a constituem, para assim, lendo o mundo, possa agir na perspectiva de sua transformação.Palavras-chave: educação popular; formação permanente; práxis.
{"title":"A FORMAÇÃO E TRANS-FORMAÇÃO DO PROFESSOR NA BUSCA DE UMA EDUCAÇÃO LIBERTADORA","authors":"Tanice Massuchetto, Elizangela Sarraff, M. Fagundes","doi":"10.5380/diver.v14i2.83299","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/diver.v14i2.83299","url":null,"abstract":"A divisão de classes que se estabelece nas sociedades capitalistas, historicamente, tem refletido nos princípios político-filosóficos de suas organizações. A escola, enquanto instituição social, também pode ter seus princípios instituídos pelas camadas dominantes, impondo seus propósitos às estruturas, como mecanismo de reprodução e manutenção de seus privilégios. Este ensaio tem por objetivo problematizar ação e a formação permanente do professor em uma perspectiva libertadora. Evidencia a importância dos princípios da educação popular e da pedagogia freireana como aporte para a construção de processos de emancipação do professor e de uma educação libertadora. A metodologia da pesquisa que orientou este trabalho foi de base qualitativa e bibliográfica, fundamentando-se, principalmente, na obra de Paulo Freire. Investiga e problematiza os princípios da educação popular e da pedagogia freireana por meio da abordagem crítico-dialética. Evidencia-se que a educação popular permite a superação da educação bancária e propicia o processo da práxis. Constata-se que, ao assumir a práxis, o professor é inserido em um processo de formação e transformação permanentes, visto que é capaz de refletir sobre sua prática, teorizá- la para, então, se tornar um agente transformador da realidade. Percebe-se também, que do mesmo modo, a formação permanente do docente, dentro da perspectiva freireana, só sairá do plano da verbalização ou da desesperança quando houver uma proposta assentada na realidade concreta e nas múltiplas relações que a constituem, para assim, lendo o mundo, possa agir na perspectiva de sua transformação.Palavras-chave: educação popular; formação permanente; práxis. ","PeriodicalId":12471,"journal":{"name":"Fungal Diversity","volume":"20 1","pages":""},"PeriodicalIF":20.3,"publicationDate":"2021-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"84050609","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":1,"RegionCategory":"生物学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-30DOI: 10.5380/diver.v14i2.83372
Ana Josefina Ferrari, Elaine Trindade de Oliveira Ribeiro
A temática desenvolvida neste artigo, o silenciamento da Educação Ambiental (EA) na Base Nacional Comum Curricular, é resultado parcial de uma investigação desenvolvida durante o mestrado. A metodologia que orientou aquela pesquisa foi de caráter documental e bibliográfica, com abordagemqualitativa. A mesma partiu da necessidade em saber, onde, no texto da BNCC, documento base para a reformulação dos currículos escolares, estaria contemplada a EA. A pesquisa esteve fundamentada em autores que se ocuparam em explicitar a importância da EA e autores da Análise de Discurso francesa, alguns dos quais traremos no presente artigo. Verificamos que o tema da EA, no documento normativo da BNCC, não é mencionado, ficando o mesmo restrito ao quarenta por cento de conteúdo diversificado a ser tratado nos currículos escolares de acordo promulgado na Lei de Diretrizes e Bases (LDB). Por fim, se percebeu um deslizamento de sentido, como denomina a Análise do Discurso francesa, sofrido pelo termo EA nos conteúdos comuns da BNCC, produzindo um efeito de silenciamento do termo EA e sua problemática. Desse modo, o objetivo do presente artigo é apresentar tanto a análise feita do termo Educação Ambiental no texto da BNCC quanto as análises que mostram o deslizamento de sentido que o termo EA sofre nas diferentes sequencias da normativa. A questão que se coloca é saber a que sujeitos interessa o silenciamento de debates e reflexões críticas nos currículos escolares, de temáticas tão importantes e urgentes?Palavra-chave: Base Nacional Comum Curricular; Bem Viver e Educação; Educação Ambiental Crítica.
{"title":"O SILÊNCIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR: UMA ANÁLISE DO EFEITO DE DESLIZAMENTO SOFRI- DO PELO TERMO NA BNCC","authors":"Ana Josefina Ferrari, Elaine Trindade de Oliveira Ribeiro","doi":"10.5380/diver.v14i2.83372","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/diver.v14i2.83372","url":null,"abstract":"A temática desenvolvida neste artigo, o silenciamento da Educação Ambiental (EA) na Base Nacional Comum Curricular, é resultado parcial de uma investigação desenvolvida durante o mestrado. A metodologia que orientou aquela pesquisa foi de caráter documental e bibliográfica, com abordagemqualitativa. A mesma partiu da necessidade em saber, onde, no texto da BNCC, documento base para a reformulação dos currículos escolares, estaria contemplada a EA. A pesquisa esteve fundamentada em autores que se ocuparam em explicitar a importância da EA e autores da Análise de Discurso francesa, alguns dos quais traremos no presente artigo. Verificamos que o tema da EA, no documento normativo da BNCC, não é mencionado, ficando o mesmo restrito ao quarenta por cento de conteúdo diversificado a ser tratado nos currículos escolares de acordo promulgado na Lei de Diretrizes e Bases (LDB). Por fim, se percebeu um deslizamento de sentido, como denomina a Análise do Discurso francesa, sofrido pelo termo EA nos conteúdos comuns da BNCC, produzindo um efeito de silenciamento do termo EA e sua problemática. Desse modo, o objetivo do presente artigo é apresentar tanto a análise feita do termo Educação Ambiental no texto da BNCC quanto as análises que mostram o deslizamento de sentido que o termo EA sofre nas diferentes sequencias da normativa. A questão que se coloca é saber a que sujeitos interessa o silenciamento de debates e reflexões críticas nos currículos escolares, de temáticas tão importantes e urgentes?Palavra-chave: Base Nacional Comum Curricular; Bem Viver e Educação; Educação Ambiental Crítica.","PeriodicalId":12471,"journal":{"name":"Fungal Diversity","volume":"67 1","pages":""},"PeriodicalIF":20.3,"publicationDate":"2021-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"90276002","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":1,"RegionCategory":"生物学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}