Pub Date : 2020-05-30DOI: 10.51338/rppsm.2020.v6.i1.123
Ana Teresa Pereira, B. Moura, M. J. Neves, P. Horta, M. Araújo
Delusional parasitosis, also known as delusional infestation or Ekbom syndrome, is a somatic type of delusional disorder, usually mono‑symptomatic, in which patients are convinced they are being infested with animal parasites while no objective evidence to support their belief exists. Complaints are usually about skin infestation, but involvement of the gastrointestinal tract has also been described. We describe a case of a 59‑year‑old woman with delusional parasitosis claiming to be infected with Strongyloides stercoralis.
{"title":"Ekbom Syndrome: A Case Report","authors":"Ana Teresa Pereira, B. Moura, M. J. Neves, P. Horta, M. Araújo","doi":"10.51338/rppsm.2020.v6.i1.123","DOIUrl":"https://doi.org/10.51338/rppsm.2020.v6.i1.123","url":null,"abstract":"Delusional parasitosis, also known as delusional infestation or Ekbom syndrome, is a somatic type of delusional disorder, usually mono‑symptomatic, in which patients are convinced they are being infested with animal parasites while no objective evidence to support their belief exists. Complaints are usually about skin infestation, but involvement of the gastrointestinal tract has also been described. We describe a case of a 59‑year‑old woman with delusional parasitosis claiming to be infected with Strongyloides stercoralis.","PeriodicalId":129543,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental","volume":"53 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-05-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122702122","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-05-30DOI: 10.51338/rppsm.2020.v6.i1.131
P. Afonso, L. Figueira
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{"title":"Pandemia COVID‐19: Quais são os Riscos para a Saúde Mental?","authors":"P. Afonso, L. Figueira","doi":"10.51338/rppsm.2020.v6.i1.131","DOIUrl":"https://doi.org/10.51338/rppsm.2020.v6.i1.131","url":null,"abstract":"<jats:p>.</jats:p>","PeriodicalId":129543,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-05-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125923109","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-12-01DOI: 10.51338/RPPSM.2018.V1.I3.85
Catarina da Costa Campos, Maria do Céu Ferreira, J. Mesquita
A alucinose musical (AM) consiste na audição de músicas, melodias, ritmos e/ou timbres que são percecionados na ausência de estímulo acústico 1 . O seu conteúdo é geralmente familiar para o paciente (por exemplo, canções da infância, cânticos religiosos) 2 e, apesar de não terem uma natureza ameaçadora ou assustadora, têm geralmente um impacto negativo no funcionamento do dia-a-dia 1 . O início é frequentemente abrupto e por vezes o fenómeno ocorre de forma continuada 3 . A AM ocorre mais frequentemente no espaço objetivo externo 1 , e pode ser repetitiva e estereotipada (AM estável) ou mais elaborada e com tendência a alterar-se (AM complexa) 1 . Pode ocorrer em múltiplos contextos patológicos, tais como na perda adquirida de audição moderada a grave, distúrbios psicóticos ou do humor, lesões cerebrais focais, atrofia cerebral generalizada, epilepsia ou encefalopatia 1, 4 . Outros fatores potencialmente contributivos incluem a idade avançada, o sexo feminino e o isolamento social 5 . Alguns fármacos e substâncias também foram descritos como indutores de AM 2, 4 .
{"title":"A senhora que ouvia música tradicional portuguesa: Um caso clínico de alucinose musical idiopática","authors":"Catarina da Costa Campos, Maria do Céu Ferreira, J. Mesquita","doi":"10.51338/RPPSM.2018.V1.I3.85","DOIUrl":"https://doi.org/10.51338/RPPSM.2018.V1.I3.85","url":null,"abstract":"A alucinose musical (AM) consiste na audição de músicas, melodias, ritmos e/ou timbres que são percecionados na ausência de estímulo acústico 1 . O seu conteúdo é geralmente familiar para o paciente (por exemplo, canções da infância, cânticos religiosos) 2 e, apesar de não terem uma natureza ameaçadora ou assustadora, têm geralmente um impacto negativo no funcionamento do dia-a-dia 1 . O início é frequentemente abrupto e por vezes o fenómeno ocorre de forma continuada 3 . A AM ocorre mais frequentemente no espaço objetivo externo 1 , e pode ser repetitiva e estereotipada (AM estável) ou mais elaborada e com tendência a alterar-se (AM complexa) 1 . Pode ocorrer em múltiplos contextos patológicos, tais como na perda adquirida de audição moderada a grave, distúrbios psicóticos ou do humor, lesões cerebrais focais, atrofia cerebral generalizada, epilepsia ou encefalopatia 1, 4 . Outros fatores potencialmente contributivos incluem a idade avançada, o sexo feminino e o isolamento social 5 . Alguns fármacos e substâncias também foram descritos como indutores de AM 2, 4 .","PeriodicalId":129543,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental","volume":"14 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117286491","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-12-01DOI: 10.51338/rppsm.2018.v1.i3.81
Bruna Menezes de Souza Almeida, Carla Soares Almeida, C. Oliveira, D. Machado, Sarah Ruckl, Vera Angelo Andrade
Resumo: Objetivo: realizar uma revisão sistemática da literatura dos últimos 13 anos acerca do impacto da psicoeducação da família na adesão ao tratamento do paciente com perturbação bipolar. Metodologia: PubMed, Lilacs, Web of Science, Science Direct e Scopus foram pesquisados utilizando os descritores Family psychoeducation e bipolar disorder. Resultado: foram encontrados 542 artigos disponíveis, considerando critérios de inclusão e exclusão, como ano de publicação, público-alvo e tipo de intervenção; 29 foram selecionados para o estudo. Outros três artigos indicados por especialista também foram utilizados. Segundo os estudos, os pacientes com perturbação bipolar devem ser tratados com terapia medicamentosa associada à psicoterapia de apoio. A maioria dos estudos mostrou que o tratamento convencional associado à psicoeducação ocasionou redução das taxas de recaídas e internamentos, sendo que programas de longo prazo geraram melhores resultados. Na comparação entre psicoterapia de apoio e psicoterapia familiar houve benefício apenas nos pacientes que receberam esta última intervenção. Conclusão: embora o papel do tratamento farmacológico esteja bem estabelecido para o paciente na literatura, a quase totalidade dos artigos pesquisados afirma que a psicoeducação familiar, se for associada à medicação, pode auxiliar na deteção precoce dos sinais de alerta das crises, reduzir internamentos e possibilitar a diminuição das medicações utilizadas.
摘要目的:系统回顾过去13年有关家庭心理教育对双相情感障碍患者依从性治疗的影响的文献。方法:使用家庭心理教育和双相情感障碍描述符对PubMed、Lilacs、Web of Science、Science Direct和Scopus进行搜索。结果:共发现542篇文章,考虑纳入和排除标准,如出版年份、目标受众和干预类型;29人被选为研究对象。专家指出的另外三篇文章也被使用。根据研究,双相情感障碍患者应结合支持性心理治疗进行药物治疗。大多数研究表明,与心理教育相关的常规治疗降低了复发率和住院率,而长期的项目产生了更好的结果。在支持心理治疗和家庭心理治疗的比较中,只有接受后一种干预的患者受益。结论:尽管药物治疗的作用是为病人他在文学,几乎所有的文章排名认为psicoeducação很熟悉,如果你是在和辅助药物,可以在早期发现危机的预警信号,减少治疗和社会使用的几率会降低。
{"title":"Atualização no tratamento do transtorno bipolar: o impacto da psicoeducação familiar","authors":"Bruna Menezes de Souza Almeida, Carla Soares Almeida, C. Oliveira, D. Machado, Sarah Ruckl, Vera Angelo Andrade","doi":"10.51338/rppsm.2018.v1.i3.81","DOIUrl":"https://doi.org/10.51338/rppsm.2018.v1.i3.81","url":null,"abstract":"\u0000Resumo: Objetivo: realizar uma revisão sistemática da literatura dos últimos 13 anos acerca do impacto da psicoeducação da família na adesão ao tratamento do paciente com perturbação bipolar.\u0000Metodologia: PubMed, Lilacs, Web of Science, Science Direct e Scopus foram pesquisados utilizando os descritores Family psychoeducation e bipolar disorder.\u0000Resultado: foram encontrados 542 artigos disponíveis, considerando critérios de inclusão e exclusão, como ano de publicação, público-alvo e tipo de intervenção; 29 foram selecionados para o estudo. Outros três artigos indicados por especialista\u0000também foram utilizados. Segundo os estudos, os pacientes com perturbação bipolar devem ser tratados com terapia medicamentosa associada à psicoterapia de apoio. A maioria dos estudos mostrou que o tratamento convencional associado à psicoeducação ocasionou redução das taxas de recaídas e internamentos, sendo que programas de longo prazo\u0000geraram melhores resultados. Na comparação entre psicoterapia de apoio e psicoterapia familiar houve benefício apenas nos pacientes que receberam esta última intervenção.\u0000Conclusão: embora o papel do tratamento farmacológico esteja bem estabelecido para o paciente na literatura, a quase totalidade dos artigos pesquisados afirma que a psicoeducação familiar, se for associada à medicação, pode auxiliar na deteção precoce dos sinais de alerta das crises, reduzir internamentos e possibilitar a diminuição das medicações utilizadas.\u0000","PeriodicalId":129543,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental","volume":"136 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124597862","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-12-01DOI: 10.51338/rppsm.2018.v1.i3.80
Brachinha Vieira
{"title":"O normal e o patológico","authors":"Brachinha Vieira","doi":"10.51338/rppsm.2018.v1.i3.80","DOIUrl":"https://doi.org/10.51338/rppsm.2018.v1.i3.80","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":129543,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental","volume":"19 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132758071","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-12-01DOI: 10.51338/rppsm.2018.v1.i3.82
N. Madeira, P. Oliveira, T. Santos, E. Albuquerque
Resumo: A incidência de tumores cerebrais tem crescido nos últimos anos. Representam a segunda causa de morte mais frequente atribuível a doença neurológica. Embora as lesões cerebrais expansivas conduzam frequentemente a observação por neurologia ou neurocirurgia, não é raro que sejam os sintomas ditos psiquiátricos a motivar o contacto inicial com os cuidados médicos. Os tumores cerebrais podem apresentar-se sob a forma de sintomatologia semelhante às perturbações psiquiátricas ditas primárias, ou funcionais. No entanto, contrastando com o que ocorre a propósito de doença psiquiátrica noutros tipos de cancro, em que predominam as perturbações da adaptação, as síndromas ditas orgânicas são o diagnóstico mais frequente nos doentes com tumores do SNC. A localização anatómica representa um de vários fatores contribuintes para a natureza e a gravidade dos quadros psiquiátricos. Os tumores do lobo frontal associam-se mais frequentemente a alterações da função executiva, síndrome amotivacional e alterações da personalidade. Os tumores temporais podem provocar sintomas psicóticos como alucinações e delírios. O tratamento da sintomatologia passará essencialmente pela remoção da lesão, sempre que possível. Não obstante, o tratamento sintomático das manifestações psiquiátricas deverá ter sempre lugar. A psicofarmacologia, a psicoterapia e a psicoeducação aos cuidadores apresentam-se como as modalidades de tratamento com melhores resultados.
{"title":"Aspetos psiquiátricos dos tumores do sistema nervoso central","authors":"N. Madeira, P. Oliveira, T. Santos, E. Albuquerque","doi":"10.51338/rppsm.2018.v1.i3.82","DOIUrl":"https://doi.org/10.51338/rppsm.2018.v1.i3.82","url":null,"abstract":"\u0000Resumo: A incidência de tumores cerebrais tem crescido nos últimos anos. Representam a segunda causa de morte mais frequente atribuível a doença neurológica. Embora as lesões cerebrais expansivas conduzam frequentemente a observação por neurologia ou neurocirurgia, não é raro que sejam os sintomas ditos psiquiátricos a motivar o contacto inicial com os cuidados médicos. Os tumores cerebrais podem apresentar-se sob a forma de sintomatologia semelhante às perturbações psiquiátricas ditas primárias, ou funcionais. No entanto, contrastando com o que ocorre a propósito de doença psiquiátrica noutros tipos de cancro, em que predominam as perturbações da adaptação, as síndromas ditas orgânicas são o diagnóstico mais frequente nos doentes com tumores do SNC.\u0000A localização anatómica representa um de vários fatores contribuintes para a natureza e a gravidade dos quadros psiquiátricos.\u0000Os tumores do lobo frontal associam-se mais frequentemente a alterações da função executiva, síndrome amotivacional e alterações da personalidade. Os tumores temporais podem provocar sintomas psicóticos como alucinações e delírios.\u0000O tratamento da sintomatologia passará essencialmente pela remoção da lesão, sempre que possível. Não obstante, o tratamento sintomático das manifestações psiquiátricas deverá ter sempre lugar. A psicofarmacologia, a psicoterapia e a psicoeducação aos cuidadores apresentam-se como as modalidades de tratamento com melhores resultados.\u0000","PeriodicalId":129543,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental","volume":"159 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115299461","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-12-01DOI: 10.51338/rppsm.2018.v1.i3.83
Nelson Descalço, P. Afonso
Resumo: Introdução: Avaliar a adesão ao tratamento com agentes antipsicóticos em doentes com esquizofrenia é um desafio para qualquer médico psiquiatra, dada a subjetividade inerente ao tema. Apesar disso, a falta de adesão à terapêutica é prejudicial para o curso clínico da doença, resultando num risco aumentado de agudizações da doença e de internamentos hospitalares. O objetivo do presente estudo é rever a literatura corrente relativa aos fatores que influenciam a adesão ao tratamento antipsicótico em doentes com esquizofrenia. Métodos: Foi revista a literatura escrita em inglês entre 2006 e 2016 integralmente disponível no PubMed/MEDLINE que avaliasse potenciais fatores de risco para a adesão ao tratamento em doentes adultos (com mais de 18 anos) com esquizofrenia, através das palavras-chave: adherence, nonadherence, compliance, noncompliance, schizophrenia, psychosis, antipsychotic, neuroleptic. Resultados: Foram incluídos 39 estudos na revisão final. A média dos níveis de adesão ao tratamento foi de 32%. Foram identificados os seguintes fatores de risco para a falta de adesão ao tratamento: idade jovem, abuso de substâncias, psicopatologia psicótica presente, ausência de insight sobre a doença e a necessidade de tratamento, atitudes negativas perante o tratamento, relação médico-doente de má qualidade ou falta de apoio social e familiar. Conclusões: As intervenções direcionadas para melhorar a adesão à terapêutica devem ser individualizadas para cada doente, baseadas numa história clínica completa, para que todos os aspetos individuais que contribuam para esta variável possam ser convenientemente avaliados.
{"title":"Adesão à terapêutica nos doentes com esquizofrenia: uma revisão da literatura","authors":"Nelson Descalço, P. Afonso","doi":"10.51338/rppsm.2018.v1.i3.83","DOIUrl":"https://doi.org/10.51338/rppsm.2018.v1.i3.83","url":null,"abstract":"\u0000Resumo: Introdução: Avaliar a adesão ao tratamento com agentes antipsicóticos em doentes com esquizofrenia é um desafio para qualquer médico psiquiatra, dada a subjetividade inerente ao tema. Apesar disso, a falta de adesão à terapêutica é prejudicial para o curso clínico da doença, resultando num risco aumentado de agudizações da doença e de internamentos hospitalares. O objetivo do presente estudo é rever a literatura corrente relativa aos fatores que influenciam a adesão ao tratamento antipsicótico em doentes com esquizofrenia.\u0000Métodos: Foi revista a literatura escrita em inglês entre 2006 e 2016 integralmente disponível no PubMed/MEDLINE que avaliasse potenciais fatores de risco para a adesão ao tratamento em doentes adultos (com mais de 18 anos) com esquizofrenia,\u0000através das palavras-chave: adherence, nonadherence, compliance, noncompliance, schizophrenia, psychosis, antipsychotic, neuroleptic.\u0000Resultados: Foram incluídos 39 estudos na revisão final. A média dos níveis de adesão ao tratamento foi de 32%. Foram identificados os seguintes fatores de risco para a falta de adesão ao tratamento: idade jovem, abuso de substâncias, psicopatologia\u0000psicótica presente, ausência de insight sobre a doença e a necessidade de tratamento, atitudes negativas perante o tratamento, relação médico-doente de má qualidade ou falta de apoio social e familiar.\u0000Conclusões: As intervenções direcionadas para melhorar a adesão à terapêutica devem ser individualizadas para cada doente, baseadas numa história clínica completa, para que todos os aspetos individuais que contribuam para esta variável possam ser convenientemente avaliados.\u0000","PeriodicalId":129543,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental","volume":"37 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126321926","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-12-01DOI: 10.51338/rppsm.2018.v1.i3.84
Diogo Telles Correia
2. Este livro foi prefaciado pelo catedrático espanhol e figura inestimável da psicopatologia mundial Prof. Vallejo Ruiloba, que o considerou «um tributo ao passado e aos homens que fizeram da psiquiatria uma matéria médica e científica», reconhecendo que «este tributo» deveria ser «apreciado e valorizado como merece» (citações que constam do próprio livro). Na apresentação do livro que se deu no primeiro encontro da Associação Portuguesa de Psicopatologia (APPSICO) 1 , da qual sou vice-presidente, o Prof. Vallejo elogiou a qualidade do livro e sugeriu a sua tradução para espanhol, dizendo que era «único em Portugal e que não existia nenhum do género em Espanha»;
{"title":"\"Psiquiatras e psiquiatria na história – A propósito do livro As raízes dos sintomas e da perturbação mental\" – A resposta","authors":"Diogo Telles Correia","doi":"10.51338/rppsm.2018.v1.i3.84","DOIUrl":"https://doi.org/10.51338/rppsm.2018.v1.i3.84","url":null,"abstract":"2. Este livro foi prefaciado pelo catedrático espanhol e figura inestimável da psicopatologia mundial Prof. Vallejo Ruiloba, que o considerou «um tributo ao passado e aos homens que fizeram da psiquiatria uma matéria médica e científica», reconhecendo que «este tributo» deveria ser «apreciado e valorizado como merece» (citações que constam do próprio livro). Na apresentação do livro que se deu no primeiro encontro da Associação Portuguesa de Psicopatologia (APPSICO) 1 , da qual sou vice-presidente, o Prof. Vallejo elogiou a qualidade do livro e sugeriu a sua tradução para espanhol, dizendo que era «único em Portugal e que não existia nenhum do género em Espanha»;","PeriodicalId":129543,"journal":{"name":"Revista Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental","volume":"14 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128065659","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}