Patrícia Yumi Fujisawa, Guilherme do Val Toledo Prado
O objetivo deste texto é apresentar o diálogo entretecido com a pedagogia freinetiana e os estudos bakhtinianos a partir dos “tateios experimentais” de uma professora que age na relação com seus/suas estudantes. Traremos um recorte da pesquisa de mestrado profissional da professora, evidenciando a materialidade produzida por ela e por estudantes do ensino fundamental de uma escola pública do estado de São Paulo, a partir da metodologia narrativa de pesquisa em educação. Cartas pessoais, registros de assembleias, textos livres e narrativas compõem a materialidade que será interpretada neste artigo. Esses materiais foram produzidos a partir de técnicas da Pedagogia Freinet adaptadas pela professora e pelos/as estudantes para serem incorporadas em um contexto escolar em que o uso do material apostilado é obrigatório. Em diálogo com a filosofia bakhtiniana e com as leituras de Freinet, pudemos avaliar que o material apostilado direciona a professora e os/as estudantes para o domínio de uma determinada cultura obtusa, deixando de lado o mundo da vida vivida singularmente pelos sujeitos. Quando a professora e os/as estudantes começam a “tatear experimentalmente” as técnicas freinetianas, o mundo da vida trazido pelos/as estudantes e pela professora adentra a sala de aula e contribui para que a prática docente e a produção de conhecimentos passem a ser orientada pela vida e pelas relações entre os sujeitos.
{"title":"“Tateios experimentais” e ato responsável: um possível diálogo entre Freinet e Bakhtin no cotidiano escolar","authors":"Patrícia Yumi Fujisawa, Guilherme do Val Toledo Prado","doi":"10.14244/198271994980","DOIUrl":"https://doi.org/10.14244/198271994980","url":null,"abstract":"O objetivo deste texto é apresentar o diálogo entretecido com a pedagogia freinetiana e os estudos bakhtinianos a partir dos “tateios experimentais” de uma professora que age na relação com seus/suas estudantes. Traremos um recorte da pesquisa de mestrado profissional da professora, evidenciando a materialidade produzida por ela e por estudantes do ensino fundamental de uma escola pública do estado de São Paulo, a partir da metodologia narrativa de pesquisa em educação. Cartas pessoais, registros de assembleias, textos livres e narrativas compõem a materialidade que será interpretada neste artigo. Esses materiais foram produzidos a partir de técnicas da Pedagogia Freinet adaptadas pela professora e pelos/as estudantes para serem incorporadas em um contexto escolar em que o uso do material apostilado é obrigatório. Em diálogo com a filosofia bakhtiniana e com as leituras de Freinet, pudemos avaliar que o material apostilado direciona a professora e os/as estudantes para o domínio de uma determinada cultura obtusa, deixando de lado o mundo da vida vivida singularmente pelos sujeitos. Quando a professora e os/as estudantes começam a “tatear experimentalmente” as técnicas freinetianas, o mundo da vida trazido pelos/as estudantes e pela professora adentra a sala de aula e contribui para que a prática docente e a produção de conhecimentos passem a ser orientada pela vida e pelas relações entre os sujeitos.","PeriodicalId":131472,"journal":{"name":"Revista Eletrônica de Educação","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131702708","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O artigo analisa o processo de reflexão acerca dos saberes e práticas pedagógicas de oito professoras que atuam em turmas de alfabetização na rede municipal de ensino de Capivari (SP) e estão em início da carreira, período compreendido entre o primeiro e o terceiro ano de sua trajetória docente (HUBERMAN, 1995; TARDIF e RAYMOND, 2000). Considerando o espaço de pesquisa também como espaço formativo no qual as docentes vão se constituindo e se (re)conhecendo professoras, nos limites deste texto nosso objetivo foi compreender suas inquietações e reflexões acerca dos próprios saberes e práticas, ou seja, da própria experiência. Assumimos como referencial teórico-metodológico as perspectivas histórico-cultural do desenvolvimento humano de Vigotski (2000) e enunciativo-discursiva de Bakhtin (1999, 2003), uma vez que ambas destacam a centralidade da linguagem do outro na constituição de nossa subjetividade. Os encontros foram realizados individualmente nas respectivas unidades escolares das professoras e totalizaram 56 horas de discussão, que foram audiogravadas, transcritas e registradas no diário de campo de uma das pesquisadoras. As análises do material nos permitem afirmar que a pesquisa colaborativa contribui para o desenvolvimento profissional das professoras iniciantes, uma vez que elas alteraram seus modos de ensinar ao estudarem e refletirem sobre as próprias práticas, a partir de um referencial distinto, a perspectiva discursiva, que se opõe ao construtivismo, pensamento hegemônico que circula nas escolas, modificando também os modos de aprender das crianças e sentindo-se, nesse movimento, mais seguras e capazes, tanto quanto seus alunos.
{"title":"Saberes e práticas de professoras alfabetizadoras no início de carreira: interlocuções no processo de pesquisa","authors":"Daniele Aparecida Alves Biondo, C. Ometto","doi":"10.14244/198271995106","DOIUrl":"https://doi.org/10.14244/198271995106","url":null,"abstract":"O artigo analisa o processo de reflexão acerca dos saberes e práticas pedagógicas de oito professoras que atuam em turmas de alfabetização na rede municipal de ensino de Capivari (SP) e estão em início da carreira, período compreendido entre o primeiro e o terceiro ano de sua trajetória docente (HUBERMAN, 1995; TARDIF e RAYMOND, 2000). Considerando o espaço de pesquisa também como espaço formativo no qual as docentes vão se constituindo e se (re)conhecendo professoras, nos limites deste texto nosso objetivo foi compreender suas inquietações e reflexões acerca dos próprios saberes e práticas, ou seja, da própria experiência. Assumimos como referencial teórico-metodológico as perspectivas histórico-cultural do desenvolvimento humano de Vigotski (2000) e enunciativo-discursiva de Bakhtin (1999, 2003), uma vez que ambas destacam a centralidade da linguagem do outro na constituição de nossa subjetividade. Os encontros foram realizados individualmente nas respectivas unidades escolares das professoras e totalizaram 56 horas de discussão, que foram audiogravadas, transcritas e registradas no diário de campo de uma das pesquisadoras. As análises do material nos permitem afirmar que a pesquisa colaborativa contribui para o desenvolvimento profissional das professoras iniciantes, uma vez que elas alteraram seus modos de ensinar ao estudarem e refletirem sobre as próprias práticas, a partir de um referencial distinto, a perspectiva discursiva, que se opõe ao construtivismo, pensamento hegemônico que circula nas escolas, modificando também os modos de aprender das crianças e sentindo-se, nesse movimento, mais seguras e capazes, tanto quanto seus alunos.","PeriodicalId":131472,"journal":{"name":"Revista Eletrônica de Educação","volume":"11 6","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114014223","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este trabalho apresenta resultados de uma pesquisa que discute o processo de inserção na carreira docente por egressos do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID. Buscou-se conhecer a percepção dos sujeitos investigados sobre as contribuições do PIBID para sua formação, indagando sobre aprendizados e saberes construídos, e experiências consideradas mais significativas. Foi perguntado sobre os motivos de alguns não terem ingressado no magistério, e sobre os contextos e condições de trabalho daqueles que se tornaram professores, procurando conhecer suas primeiras experiências como docente. A pesquisa foi desenvolvida por meio de um questionário eletrônico, respondido por 103 egressos do PIBID que concluíram diferentes licenciaturas, em quatro universidades mineiras, entre 2012 e 2018. Os resultados mostram ser majoritário o número de egressos que está atuando ou já atuou na docência. A imensa maioria dos pesquisados considera que o PIBID contribuiu muito para sua formação, e ressaltam como aspectos centrais os aprendizados da prática profissional, como saber planejar, avaliar, dar aulas, desenvolver metodologias inovadoras e conhecer a realidade da cultura escolar, além de ter se constituído como momento de construção da identidade e afirmação da escolha pelo magistério. Os ingressantes na carreira reconhecem estar vivendo uma fase de descobertas, associadas ao enfrentamento de desafios e dificuldades. A pesquisa confirma o que tem sido apontado por estudos sobre início de carreira, mas também permite reconhecer que programas de formação como o PIBID contribuem para minimizar os efeitos do chamado “choque de realidade” e potencializar experiências de descoberta da profissão.
{"title":"A inserção na docência por egressos do PIBID: da formação aos desafios da vida profissional","authors":"José Ângelo Gariglio, Lorene dos Santos","doi":"10.14244/198271994343","DOIUrl":"https://doi.org/10.14244/198271994343","url":null,"abstract":"Este trabalho apresenta resultados de uma pesquisa que discute o processo de inserção na carreira docente por egressos do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID. Buscou-se conhecer a percepção dos sujeitos investigados sobre as contribuições do PIBID para sua formação, indagando sobre aprendizados e saberes construídos, e experiências consideradas mais significativas. Foi perguntado sobre os motivos de alguns não terem ingressado no magistério, e sobre os contextos e condições de trabalho daqueles que se tornaram professores, procurando conhecer suas primeiras experiências como docente. A pesquisa foi desenvolvida por meio de um questionário eletrônico, respondido por 103 egressos do PIBID que concluíram diferentes licenciaturas, em quatro universidades mineiras, entre 2012 e 2018. Os resultados mostram ser majoritário o número de egressos que está atuando ou já atuou na docência. A imensa maioria dos pesquisados considera que o PIBID contribuiu muito para sua formação, e ressaltam como aspectos centrais os aprendizados da prática profissional, como saber planejar, avaliar, dar aulas, desenvolver metodologias inovadoras e conhecer a realidade da cultura escolar, além de ter se constituído como momento de construção da identidade e afirmação da escolha pelo magistério. Os ingressantes na carreira reconhecem estar vivendo uma fase de descobertas, associadas ao enfrentamento de desafios e dificuldades. A pesquisa confirma o que tem sido apontado por estudos sobre início de carreira, mas também permite reconhecer que programas de formação como o PIBID contribuem para minimizar os efeitos do chamado “choque de realidade” e potencializar experiências de descoberta da profissão.","PeriodicalId":131472,"journal":{"name":"Revista Eletrônica de Educação","volume":"73 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130077223","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ana Maria Esteves Bortolanza, Ângela Maria Franco Martins Coelho de Balça, Neire Márcia da Cunha
A literatura como produto da cultura humana ocupa um espaço político nas relações sociais, seja na escola ou fora dela. Como fonte de humanização da criança em seu processo de constituição, a literatura precisa ser pensada como processo e produto cultural num contexto de espaço e tempo históricos. Isto posto, o presente estudo analisa o lugar da literatura para as crianças nas políticas públicas atuais de alfabetização no Brasil e em Portugal, tendo em vista a aproximação de ambos, particularmente em razão da língua e da história. Nessa perspectiva, analisa-se nos documentos oficiais a literatura infantil no processo inicial de alfabetização, momento em que a criança se apropria da linguagem verbal, em suas diferentes manifestações, usos e funções, materializada na diversidade de gêneros discursivos. A finalidade do estudo é desvelar a (in)visibilidade da literatura no processo de alfabetização em dois documentos oficiais, a Base Nacional Comum Curricular (Brasil) e as Aprendizagens Essenciais – Ensino Básico – Português (Portugal), evidenciando as contraposições e convergências nos cenários das políticas públicas brasileira e portuguesa, de maneira a problematizar os aspectos legais que se referem à temática do estudo. A pesquisa qualitativa (2020) assenta-se em um estudo bibliográfico e documental sobre a temática. Os resultados evidenciam distanciamentos entre os documentos do Brasil e de Portugal, sugerindo ora certa visibilidade ora uma invisibilidade da literatura infantil no processo de alfabetização, contudo numa dimensão em que a arte literária se sobreleva e muito pode contribuir para a aprendizagem da leitura e da escrita da criança no processo de alfabetização.
{"title":"A (in)visibilidade da literatura infantil nas políticas públicas de alfabetização: Realidade Brasil e Portugal","authors":"Ana Maria Esteves Bortolanza, Ângela Maria Franco Martins Coelho de Balça, Neire Márcia da Cunha","doi":"10.14244/198271995078","DOIUrl":"https://doi.org/10.14244/198271995078","url":null,"abstract":"A literatura como produto da cultura humana ocupa um espaço político nas relações sociais, seja na escola ou fora dela. Como fonte de humanização da criança em seu processo de constituição, a literatura precisa ser pensada como processo e produto cultural num contexto de espaço e tempo históricos. Isto posto, o presente estudo analisa o lugar da literatura para as crianças nas políticas públicas atuais de alfabetização no Brasil e em Portugal, tendo em vista a aproximação de ambos, particularmente em razão da língua e da história. Nessa perspectiva, analisa-se nos documentos oficiais a literatura infantil no processo inicial de alfabetização, momento em que a criança se apropria da linguagem verbal, em suas diferentes manifestações, usos e funções, materializada na diversidade de gêneros discursivos. A finalidade do estudo é desvelar a (in)visibilidade da literatura no processo de alfabetização em dois documentos oficiais, a Base Nacional Comum Curricular (Brasil) e as Aprendizagens Essenciais – Ensino Básico – Português (Portugal), evidenciando as contraposições e convergências nos cenários das políticas públicas brasileira e portuguesa, de maneira a problematizar os aspectos legais que se referem à temática do estudo. A pesquisa qualitativa (2020) assenta-se em um estudo bibliográfico e documental sobre a temática. Os resultados evidenciam distanciamentos entre os documentos do Brasil e de Portugal, sugerindo ora certa visibilidade ora uma invisibilidade da literatura infantil no processo de alfabetização, contudo numa dimensão em que a arte literária se sobreleva e muito pode contribuir para a aprendizagem da leitura e da escrita da criança no processo de alfabetização.","PeriodicalId":131472,"journal":{"name":"Revista Eletrônica de Educação","volume":"9 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122478231","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Qual o espaço de preocupação da academia com o binômio Alfabetização / Educação Especial? Há suficiente e qualificado espaço para a discussão de aspectos como a formação de professores para a alfabetização de alunos Público Alvo da Educação Especial na produção científica nacional? E quais os tópicos em destaque na potencial discussão? A partir de tais questões, o texto em tela objetiva discutir processos de formação de professores alfabetizadores para atuação com Educação Especial, por meio de pistas deixadas pela produção científica nacional. Para tanto, ampara-se operacionalmente em uma pesquisa de base documental e bibliográfica, pautada por uma metodologia analítico-reconstrutiva, que examinou um corpus de análise constituído por uma seleção de artigos publicados em revistas editadas no Brasil, de acesso aberto, classificadas no Qualis e com escopo voltado especificamente à educação especial e a alfabetização, publicados na segunda década do século XXI, de 2011 a 2020. Aponta, como conclusão, que há uma escassa produção que considera a alfabetização especificamente para a modalidade da Educação Especial e, de forma ainda mais tímida, artigos que se preocupam com a formação de professores alfabetizadores para tal intento, ou que levantam discussões mais densas sobre o tema, evidenciando uma possível lacuna na produção científica nacional.
{"title":"Formação de professores alfabetizadores para atuação com Educação Especial: pistas na produção científica nacional","authors":"Rosimar Serena Siqueira Esquinsani","doi":"10.14244/198271995205","DOIUrl":"https://doi.org/10.14244/198271995205","url":null,"abstract":"Qual o espaço de preocupação da academia com o binômio Alfabetização / Educação Especial? Há suficiente e qualificado espaço para a discussão de aspectos como a formação de professores para a alfabetização de alunos Público Alvo da Educação Especial na produção científica nacional? E quais os tópicos em destaque na potencial discussão? A partir de tais questões, o texto em tela objetiva discutir processos de formação de professores alfabetizadores para atuação com Educação Especial, por meio de pistas deixadas pela produção científica nacional. Para tanto, ampara-se operacionalmente em uma pesquisa de base documental e bibliográfica, pautada por uma metodologia analítico-reconstrutiva, que examinou um corpus de análise constituído por uma seleção de artigos publicados em revistas editadas no Brasil, de acesso aberto, classificadas no Qualis e com escopo voltado especificamente à educação especial e a alfabetização, publicados na segunda década do século XXI, de 2011 a 2020. Aponta, como conclusão, que há uma escassa produção que considera a alfabetização especificamente para a modalidade da Educação Especial e, de forma ainda mais tímida, artigos que se preocupam com a formação de professores alfabetizadores para tal intento, ou que levantam discussões mais densas sobre o tema, evidenciando uma possível lacuna na produção científica nacional.","PeriodicalId":131472,"journal":{"name":"Revista Eletrônica de Educação","volume":"38 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122736052","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Islayne Barbosa de Sá Gonçalves, N. Silva, Aline Rafaela Lima e Silva Braga, Alexsandro da Silva
O presente artigo trata da formação inicial do professor alfabetizador nos cursos de Licenciatura em Pedagogia de universidades federais e estaduais de Pernambuco. Buscou compreender como essa formação vem sendo proposta nos currículos desses cursos, identificando os componentes curriculares que abordam a discussão acerca da alfabetização, os momentos formativos nos quais são propostos e o espaço dado a essa discussão. Para isso, problematizamos a formação inicial do alfabetizador nos cursos de licenciatura em Pedagogia, apoiando-nos em Piccoli (2015), Costa Castro e Gomes (2018) e Soares (2010). Como procedimento metodológico, utilizamos a análise documental (LUDKE; ANDRÉ, 2017), a qual foi desenvolvida a partir de sete Projetos Pedagógicos Curriculares (PPC) dos Cursos de Licenciatura em Pedagogia de quatro instituições públicas do estado de Pernambuco: Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) – Centro de Educação (CE) e Centro Acadêmico do Agreste (CAA); Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE); Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (UFAPE) e Universidade de Pernambuco (UPE) – Campus Petrolina, Garanhuns e Mata Norte. Os resultados, fruto da análise desses documentos, evidenciaram o lugar que as discussões voltadas para a formação do alfabetizador ocupa nos projetos curriculares examinados, apontando desafios e possibilidades. Os temas e conteúdos expressos nas ementas compreendem e possibilitam um conhecimento amplo a respeito da alfabetização e dos processos pedagógicos envolvidos. No entanto, os desafios no desenvolvimento da formação do alfabetizador em cursos de Licenciatura em Pedagogia demandam maiores reflexões a respeito do quantitativo e da natureza (obrigatória ou eletiva) que os componentes curriculares assumem nos projetos pedagógicos.
{"title":"A formação do alfabetizador nos currículos dos cursos de Pedagogia de universidades públicas de Pernambuco","authors":"Islayne Barbosa de Sá Gonçalves, N. Silva, Aline Rafaela Lima e Silva Braga, Alexsandro da Silva","doi":"10.14244/198271995196","DOIUrl":"https://doi.org/10.14244/198271995196","url":null,"abstract":"O presente artigo trata da formação inicial do professor alfabetizador nos cursos de Licenciatura em Pedagogia de universidades federais e estaduais de Pernambuco. Buscou compreender como essa formação vem sendo proposta nos currículos desses cursos, identificando os componentes curriculares que abordam a discussão acerca da alfabetização, os momentos formativos nos quais são propostos e o espaço dado a essa discussão. Para isso, problematizamos a formação inicial do alfabetizador nos cursos de licenciatura em Pedagogia, apoiando-nos em Piccoli (2015), Costa Castro e Gomes (2018) e Soares (2010). Como procedimento metodológico, utilizamos a análise documental (LUDKE; ANDRÉ, 2017), a qual foi desenvolvida a partir de sete Projetos Pedagógicos Curriculares (PPC) dos Cursos de Licenciatura em Pedagogia de quatro instituições públicas do estado de Pernambuco: Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) – Centro de Educação (CE) e Centro Acadêmico do Agreste (CAA); Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE); Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (UFAPE) e Universidade de Pernambuco (UPE) – Campus Petrolina, Garanhuns e Mata Norte. Os resultados, fruto da análise desses documentos, evidenciaram o lugar que as discussões voltadas para a formação do alfabetizador ocupa nos projetos curriculares examinados, apontando desafios e possibilidades. Os temas e conteúdos expressos nas ementas compreendem e possibilitam um conhecimento amplo a respeito da alfabetização e dos processos pedagógicos envolvidos. No entanto, os desafios no desenvolvimento da formação do alfabetizador em cursos de Licenciatura em Pedagogia demandam maiores reflexões a respeito do quantitativo e da natureza (obrigatória ou eletiva) que os componentes curriculares assumem nos projetos pedagógicos.","PeriodicalId":131472,"journal":{"name":"Revista Eletrônica de Educação","volume":"58 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125012062","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O desenvolvimento da consciência fonológica é um processo que marca os primeiros anos de escolaridade das crianças. No entanto, deve ser preparado bem antes, iniciando-se na família e prosseguindo em contexto educativo, nomeadamente entre os 3 e os 6 anos de idade. Obviamente, a preparação para a sua abordagem é um momento importante da formação inicial de educadores de infância e professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Neste texto, são apresentados e discutidos os resultados de um estudo, cujo objetivo era determinar o impacto da formação sobre a abordagem do desenvolvimento da consciência fonológica proporcionada a estudantes do Ensino Superior em projetos desenvolvidos no âmbito da prática pedagógica supervisionada em articulação com o seminário de orientação educacional. Os dados recolhidos em documentos de apresentação dos projetos foram submetidos a análise de conteúdo tendo em conta aspetos essenciais do desenvolvimento da consciência fonológica: i) etapas da consciência fonológica visadas; ii) fases da consciência fonológica contempladas; iii) tipos de consciência fonológica trabalhados; iv) tipos de atividades realizados. Foram detetadas algumas lacunas na abordagem desta temática e apresentadas propostas para as superar através da formação.
{"title":"Prática pedagógica supervisionada e desenvolvimento da consciência fonológica","authors":"C. Sá","doi":"10.14244/198271994922","DOIUrl":"https://doi.org/10.14244/198271994922","url":null,"abstract":"O desenvolvimento da consciência fonológica é um processo que marca os primeiros anos de escolaridade das crianças. No entanto, deve ser preparado bem antes, iniciando-se na família e prosseguindo em contexto educativo, nomeadamente entre os 3 e os 6 anos de idade. Obviamente, a preparação para a sua abordagem é um momento importante da formação inicial de educadores de infância e professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Neste texto, são apresentados e discutidos os resultados de um estudo, cujo objetivo era determinar o impacto da formação sobre a abordagem do desenvolvimento da consciência fonológica proporcionada a estudantes do Ensino Superior em projetos desenvolvidos no âmbito da prática pedagógica supervisionada em articulação com o seminário de orientação educacional. Os dados recolhidos em documentos de apresentação dos projetos foram submetidos a análise de conteúdo tendo em conta aspetos essenciais do desenvolvimento da consciência fonológica: i) etapas da consciência fonológica visadas; ii) fases da consciência fonológica contempladas; iii) tipos de consciência fonológica trabalhados; iv) tipos de atividades realizados. Foram detetadas algumas lacunas na abordagem desta temática e apresentadas propostas para as superar através da formação.","PeriodicalId":131472,"journal":{"name":"Revista Eletrônica de Educação","volume":"327 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133481574","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O artigo discute a formação de professores alfabetizadores de crianças com deficiência diante do paradigma da inclusão escolar. Os dados resultaram de análise do Projeto Pedagógico e das fichas de disciplinas do curso de Pedagogia de uma instituição pública de ensino superior no interior do Estado de Minas Gerais e dos discursos obtidos de entrevistas semiestruturadas aplicadas a três alfabetizadoras, que vivenciaram a experiência de alfabetizar, respectivamente, uma criança com transtorno do espectro autista, uma com cegueira e uma com surdez. A pesquisa foi pautada pela perspectiva histórico-cultural de Vygotsky com as contribuições das teorias que compreendem a alfabetização como um processo discursivo. Os resultados mostraram que, muito embora a construção das propostas formativas da licenciatura em Pedagogia da instituição pesquisada esteja balizada em atividades de ensino, gestão e pesquisa em ambientes escolar e não escolar, tendo a docência como base de formação do Pedagogo, a questão específica sobre a alfabetização da pessoa com deficiência foi timidamente contemplada no currículo, refletindo diretamente e negativamente na prática docente. Os discursos das professoras revelaram que a ausência, durante o curso de Pedagogia, de ações formativas mais direcionadas à alfabetização de crianças com deficiência provocou a falta de condições e de possibilidades concretas de desenvolvimento disponíveis tanto ao professor alfabetizador quanto ao aluno com deficiência por ele atendido.
{"title":"Formação de professores alfabetizadores e a inclusão escolar da criança com deficiência","authors":"Eliamar Godoi, Juliano Guerra Rocha, L. D. Leite","doi":"10.14244/198271995005","DOIUrl":"https://doi.org/10.14244/198271995005","url":null,"abstract":"O artigo discute a formação de professores alfabetizadores de crianças com deficiência diante do paradigma da inclusão escolar. Os dados resultaram de análise do Projeto Pedagógico e das fichas de disciplinas do curso de Pedagogia de uma instituição pública de ensino superior no interior do Estado de Minas Gerais e dos discursos obtidos de entrevistas semiestruturadas aplicadas a três alfabetizadoras, que vivenciaram a experiência de alfabetizar, respectivamente, uma criança com transtorno do espectro autista, uma com cegueira e uma com surdez. A pesquisa foi pautada pela perspectiva histórico-cultural de Vygotsky com as contribuições das teorias que compreendem a alfabetização como um processo discursivo. Os resultados mostraram que, muito embora a construção das propostas formativas da licenciatura em Pedagogia da instituição pesquisada esteja balizada em atividades de ensino, gestão e pesquisa em ambientes escolar e não escolar, tendo a docência como base de formação do Pedagogo, a questão específica sobre a alfabetização da pessoa com deficiência foi timidamente contemplada no currículo, refletindo diretamente e negativamente na prática docente. Os discursos das professoras revelaram que a ausência, durante o curso de Pedagogia, de ações formativas mais direcionadas à alfabetização de crianças com deficiência provocou a falta de condições e de possibilidades concretas de desenvolvimento disponíveis tanto ao professor alfabetizador quanto ao aluno com deficiência por ele atendido.","PeriodicalId":131472,"journal":{"name":"Revista Eletrônica de Educação","volume":"61 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131947427","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Anselmo Gonçalves da Silva, Bianca Jussara Borges Clemente
A formação universitária exige dos estudantes novas posturas e mais dedicação às correntes de inserção e mediação ao futuro mercado de trabalho. Nessa perspectiva, também são forjados cursos e unidades curriculares que possam atender as habilidades e competências socioemocionais nessa jornada de formação. Mediante ao cenário global e local, a educação positiva avançou nas universidades brasileiras de forma a agregar novas perspectivas de ensino aos estudantes universitários. Nos últimos anos, a oferta de unidades curriculares que evocam o termo felicidade tem surgido nas universidades brasileiras, com ampla repercussão social e midiática e no campo das instituições de ensino. Este estudo empírico visa investigar esse processo, suas características e fontes teóricas. Para tanto, utilizou-se a metodologia descritiva-exploratória, por meio de ferramenta de busca de dados disponíveis na internet e da análise de conteúdo dos dados. Os resultados mostraram a crescente influência do ramo da psicologia positiva aplicada à educação, denominada educação positiva, com impacto na criação de unidades curriculares nas universidades brasileiras. As possibilidades para a educação positiva são promissoras, embora a eficácia de resultados requeira rigor científico na aplicação e desenvolvimento de suas técnicas e deve-se incluí-la, dialogicamente, à gama de outras inovações que propõem transformações na educação e em suas instituições.
{"title":"Ensino de/para “felicidade” em universidades brasileiras: reflexões com a educação positiva","authors":"Anselmo Gonçalves da Silva, Bianca Jussara Borges Clemente","doi":"10.14244/198271994824","DOIUrl":"https://doi.org/10.14244/198271994824","url":null,"abstract":"A formação universitária exige dos estudantes novas posturas e mais dedicação às correntes de inserção e mediação ao futuro mercado de trabalho. Nessa perspectiva, também são forjados cursos e unidades curriculares que possam atender as habilidades e competências socioemocionais nessa jornada de formação. Mediante ao cenário global e local, a educação positiva avançou nas universidades brasileiras de forma a agregar novas perspectivas de ensino aos estudantes universitários. Nos últimos anos, a oferta de unidades curriculares que evocam o termo felicidade tem surgido nas universidades brasileiras, com ampla repercussão social e midiática e no campo das instituições de ensino. Este estudo empírico visa investigar esse processo, suas características e fontes teóricas. Para tanto, utilizou-se a metodologia descritiva-exploratória, por meio de ferramenta de busca de dados disponíveis na internet e da análise de conteúdo dos dados. Os resultados mostraram a crescente influência do ramo da psicologia positiva aplicada à educação, denominada educação positiva, com impacto na criação de unidades curriculares nas universidades brasileiras. As possibilidades para a educação positiva são promissoras, embora a eficácia de resultados requeira rigor científico na aplicação e desenvolvimento de suas técnicas e deve-se incluí-la, dialogicamente, à gama de outras inovações que propõem transformações na educação e em suas instituições.","PeriodicalId":131472,"journal":{"name":"Revista Eletrônica de Educação","volume":"35 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124926183","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este artigo tem como propósito divulgar projeto de extensão de curso on-line de formação de professores alfabetizadores para o uso das tecnologias digitais em plena pandemia do COVID-19 que desenvolvemos por meio do grupo de pesquisa Leitura, escrita e tecnologia, pertencente ao CNPQ. Vislumbramos, com isso, ampliar reflexão acerca de proposta de modelo de formação de professores em nosso país em plena pandemia, bem como realçar a importância do alfabetizador incluir em sua prática educativa suportes e textos digitais a fim de promover processos de leitura e de escrita mais significativos. Os aportes teóricos mais amplos para análise dos dados aqui apresentados são os estudos de Anne-Marie Chartier (2007) a respeito dos saberes do professor e os estudos tanto de Soares (2002) quanto de Ferreiro (2013) sobre práticas alfabetizadoras através de recursos digitais, assim como as reflexões de Pedro Demo (2009) acerca do uso das tecnologias digitais no processo de alfabetização. Como resultados, exploramos dados coletados a partir do formulário de inscrição e de avaliação que revelam como o professor inicia o curso on-line e como o conclui em plena pandemia, tendo como perspectiva uma outra visão sobrea cultura digital na educação, a construção de novos conhecimentos e novo formato da sala de aula de alfabetização.
{"title":"Formação on-line de alfabetizadores para uso de tecnologias digitais em plena pandemia de COVID-19","authors":"Julianna Silva Glória, Ghisene Santos Alecrim","doi":"10.14244/198271994986","DOIUrl":"https://doi.org/10.14244/198271994986","url":null,"abstract":"Este artigo tem como propósito divulgar projeto de extensão de curso on-line de formação de professores alfabetizadores para o uso das tecnologias digitais em plena pandemia do COVID-19 que desenvolvemos por meio do grupo de pesquisa Leitura, escrita e tecnologia, pertencente ao CNPQ. Vislumbramos, com isso, ampliar reflexão acerca de proposta de modelo de formação de professores em nosso país em plena pandemia, bem como realçar a importância do alfabetizador incluir em sua prática educativa suportes e textos digitais a fim de promover processos de leitura e de escrita mais significativos. Os aportes teóricos mais amplos para análise dos dados aqui apresentados são os estudos de Anne-Marie Chartier (2007) a respeito dos saberes do professor e os estudos tanto de Soares (2002) quanto de Ferreiro (2013) sobre práticas alfabetizadoras através de recursos digitais, assim como as reflexões de Pedro Demo (2009) acerca do uso das tecnologias digitais no processo de alfabetização. Como resultados, exploramos dados coletados a partir do formulário de inscrição e de avaliação que revelam como o professor inicia o curso on-line e como o conclui em plena pandemia, tendo como perspectiva uma outra visão sobrea cultura digital na educação, a construção de novos conhecimentos e novo formato da sala de aula de alfabetização.","PeriodicalId":131472,"journal":{"name":"Revista Eletrônica de Educação","volume":"44 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128496990","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}