Pub Date : 2024-02-15DOI: 10.51359/2357-9986.2023.259996
Federico Sanguinetti, Ranah Duarte, Mestre Pedro Correia, Daniela Fernandes, Itaiara Iza Simplício da Silva, Mestre Gláucio Teixeira, Raquel Cardozo da Silva
Entrevista ao Mestre Pedro Correia
采访佩德罗-科雷亚大师
{"title":"Entrevista ao Mestre Pedro Correia, Congos de Calçola da Vila de Ponta Negra (Natal, RN)","authors":"Federico Sanguinetti, Ranah Duarte, Mestre Pedro Correia, Daniela Fernandes, Itaiara Iza Simplício da Silva, Mestre Gláucio Teixeira, Raquel Cardozo da Silva","doi":"10.51359/2357-9986.2023.259996","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2023.259996","url":null,"abstract":"Entrevista ao Mestre Pedro Correia","PeriodicalId":262325,"journal":{"name":"Perspectiva Filosófica","volume":"13 6","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139775327","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-02-15DOI: 10.51359/2357-9986.2023.258487
Daniel Ramos dos Santos
Esse artigo tem como objetivo fazer uma apresentação introdutória do debate sobre asserção. Para tanto, em um primeiro momento, farei uma breve visita às clássicas teorias dos atos de fala, mostrando a asserção como um tipo de ato de fala. Em seguida, mostrarei as variadas tentativas, em filosofia da linguagem e epistemologia, de encontrar os elementos definidores da asserção e as quatro teorias mais destacadas sobre asserção.
{"title":"O debate sobre asserção","authors":"Daniel Ramos dos Santos","doi":"10.51359/2357-9986.2023.258487","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2023.258487","url":null,"abstract":"Esse artigo tem como objetivo fazer uma apresentação introdutória do debate sobre asserção. Para tanto, em um primeiro momento, farei uma breve visita às clássicas teorias dos atos de fala, mostrando a asserção como um tipo de ato de fala. Em seguida, mostrarei as variadas tentativas, em filosofia da linguagem e epistemologia, de encontrar os elementos definidores da asserção e as quatro teorias mais destacadas sobre asserção.","PeriodicalId":262325,"journal":{"name":"Perspectiva Filosófica","volume":"48 42","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139775592","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-02-15DOI: 10.51359/2357-9986.2023.260694
Luis Niel
El artículo se centra en la fenomenología del tiempo de Husserl, como medio para abordar los conceptos de flujo absoluto de la conciencia y su intencionalidad "peculiar", a saber, la intencionalidad del flujo. En primer lugar, como introducción al tema principal, analizo brevemente la noción de acto-intencionalidad, es decir, la intencionalidad de los actos, tal como la presenta Husserl en sus Investigaciones lógicas; esto permitirá comparar y contrastar su significado conceptual con el de la intencionalidad del flujo. En segundo lugar, introduzco algunos conceptos y cuestiones clave de la fenomenología del tiempo, que son necesarios para la comprensión general del tema principal. En tercer lugar, tras presentar la distinción entre niveles de constitución, me centro en el más básico y fundamental, a saber, el nivel del flujo absoluto, que describo en detalle para explicar el significado de esta "otra" y peculiar intencionalidad: la intencionalidad del flujo, también llamada, intencionalidad-flujo.
{"title":"La Fenomenología del Tiempo","authors":"Luis Niel","doi":"10.51359/2357-9986.2023.260694","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2023.260694","url":null,"abstract":"El artículo se centra en la fenomenología del tiempo de Husserl, como medio para abordar los conceptos de flujo absoluto de la conciencia y su intencionalidad \"peculiar\", a saber, la intencionalidad del flujo. En primer lugar, como introducción al tema principal, analizo brevemente la noción de acto-intencionalidad, es decir, la intencionalidad de los actos, tal como la presenta Husserl en sus Investigaciones lógicas; esto permitirá comparar y contrastar su significado conceptual con el de la intencionalidad del flujo. En segundo lugar, introduzco algunos conceptos y cuestiones clave de la fenomenología del tiempo, que son necesarios para la comprensión general del tema principal. En tercer lugar, tras presentar la distinción entre niveles de constitución, me centro en el más básico y fundamental, a saber, el nivel del flujo absoluto, que describo en detalle para explicar el significado de esta \"otra\" y peculiar intencionalidad: la intencionalidad del flujo, también llamada, intencionalidad-flujo.","PeriodicalId":262325,"journal":{"name":"Perspectiva Filosófica","volume":"3 2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139835481","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-02-15DOI: 10.51359/2357-9986.2023.259047
Scheila Cristiane Thomé
Discutirei neste artigo o que conduziu Husserl a ampliar o seu primeiro modelo de intencionalidade, o modelo apreensão-conteúdo de apreensão (modelo da intencionalidade de ato), exposto inicialmente em Investigações lógicas. Procurarei mostrar que o conceito de intencionalidade de fluxo (Stromintentionalität) amplia o próprio conceito de intencionalidade, incialmente compreendido apenas como intencionalidade de ato. Mostrarei também que esta ampliação do conceito de intencionalidade implica em uma mudança de descrição fenomenológica da consciência, de uma análise estática à uma análise genética da consciência. Com isso, procurarei trazer uma contribuição à discussão feita por intérpretes de Husserl quanto ao abandono do modelo de constituição apreensão-conteúdo de apreensão. A posição que defendo é que Husserl abandona tal modelo intencional apenas para descrever as camadas mais profundas da constituição intencional, mas ainda utiliza tal modelo de intencionalidade de ato para descrever as camadas superficiais da constituição intencional (operadas por atos como recordação e expectativa).
{"title":"A ampliação do conceito de intencionalidade","authors":"Scheila Cristiane Thomé","doi":"10.51359/2357-9986.2023.259047","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2023.259047","url":null,"abstract":"Discutirei neste artigo o que conduziu Husserl a ampliar o seu primeiro modelo de intencionalidade, o modelo apreensão-conteúdo de apreensão (modelo da intencionalidade de ato), exposto inicialmente em Investigações lógicas. Procurarei mostrar que o conceito de intencionalidade de fluxo (Stromintentionalität) amplia o próprio conceito de intencionalidade, incialmente compreendido apenas como intencionalidade de ato. Mostrarei também que esta ampliação do conceito de intencionalidade implica em uma mudança de descrição fenomenológica da consciência, de uma análise estática à uma análise genética da consciência. Com isso, procurarei trazer uma contribuição à discussão feita por intérpretes de Husserl quanto ao abandono do modelo de constituição apreensão-conteúdo de apreensão. A posição que defendo é que Husserl abandona tal modelo intencional apenas para descrever as camadas mais profundas da constituição intencional, mas ainda utiliza tal modelo de intencionalidade de ato para descrever as camadas superficiais da constituição intencional (operadas por atos como recordação e expectativa). ","PeriodicalId":262325,"journal":{"name":"Perspectiva Filosófica","volume":"34 ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139835566","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-02-15DOI: 10.51359/2357-9986.2023.260715
Flávio Vieira Curvello
Este ensaio consiste em um comentário à preleção de Husserl de 1900, “Sobre a Fundamentação Psicológica da Lógica”, que nos oferece uma breve síntese da crítica ao Psicologismo nos Prolegomena zur reinen Logik. Meu propósito é acompanhar passo a passo o resumo que Husserl faz de sua crítica e analisá-lo de modo sistemático, explicitando as relações entre as sumárias linhas da preleção e a argumentação robusta dos Prolegomena.
本文是对胡塞尔 1900 年演讲 "论逻辑学的心理学基础 "的评论,该演讲为我们提供了《新逻辑学绪论》(Prolegomena zur reinen Logik)中对心理主义批判的简要总结。我的目的是按照胡塞尔对其批判的总结一步一步地进行系统分析,明确讲演的简短行文与《序言》的有力论证之间的关系。
{"title":"Comentário à Preleção “Sobre a Fundamentação Psicológica da Lógica” [1900]","authors":"Flávio Vieira Curvello","doi":"10.51359/2357-9986.2023.260715","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2023.260715","url":null,"abstract":"Este ensaio consiste em um comentário à preleção de Husserl de 1900, “Sobre a Fundamentação Psicológica da Lógica”, que nos oferece uma breve síntese da crítica ao Psicologismo nos Prolegomena zur reinen Logik. Meu propósito é acompanhar passo a passo o resumo que Husserl faz de sua crítica e analisá-lo de modo sistemático, explicitando as relações entre as sumárias linhas da preleção e a argumentação robusta dos Prolegomena.","PeriodicalId":262325,"journal":{"name":"Perspectiva Filosófica","volume":"382 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139833857","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-02-15DOI: 10.51359/2357-9986.2023.260717
L. L. Prado
O artigo aborda a crítica de J. S Mill no início System of Logic ao idealismo semântico que caracterizou a teoria da linguagem da modernidade anglo-saxônica, a saber, a tese de que a referência imediata das palavras são as ideias e não as coisas mesmas. Embora, em linhas gerais, as semânticas de Hobbes e Locke convirjam, na medida em que defendem que o significado das palavras são entidades mentais, elas divergem em pontos importantes: a semântica de hobbes é inferencial ao passo que a de Locke é referencial. Mill, em sua crítica, tomará o texto de Hobbes como alvo e contra ele dirige seus argumentos. Duas questões então se colocam: 1) por que Mill, em sua crítica ao idealismo semântico, dirigiu-se ao De Corpore do Hobbes e não ao Livro III dos Ensaios acerca do entendimento humano de Locke, obra posterior e consideravelmente mais elaborada, ao menos no que tange à semântica idealista? 2) Seria o argumento de Mill capaz de refutar de forma igualmente eficaz a semântica referencial de Locke? O presente artigo defende que a resposta à segunda questão é negativa e, como consequência, sugere uma resposta possível, e natural dentro do contexto, para a primeira questão.
本文论述了 J. S. 密尔在早期《逻辑体系》中对语义唯心主义的批判,这种唯心主义是盎格鲁-撒克逊现代语言理论的特点,即认为词语的直接所指是理念而非事物本身。尽管从总体上看,霍布斯和洛克的语义学观点一致,都认为词语的意义是精神实体,但他们在一些重要问题上存在分歧:霍布斯的语义学是推论性的,而洛克的语义学是指称性的。密尔在批判中以霍布斯的文本为目标,并针对其进行论证。这就产生了两个问题:1)为什么密尔在批判语义唯心主义时,针对的是霍布斯的《语体论》,而不是洛克的《人类理解论》第三卷,后者是一部晚期的著作,至少就唯心主义语义学而言,要详尽得多;2)密尔的论证是否能够同样有效地反驳洛克的指称语义学?本文认为,第二个问题的答案是否定的,因此,本文为第一个问题提出了一个可能的、自然的答案。
{"title":"Stuart Mill e o idealismo semântico de Hobbes e Locke","authors":"L. L. Prado","doi":"10.51359/2357-9986.2023.260717","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2023.260717","url":null,"abstract":"O artigo aborda a crítica de J. S Mill no início System of Logic ao idealismo semântico que caracterizou a teoria da linguagem da modernidade anglo-saxônica, a saber, a tese de que a referência imediata das palavras são as ideias e não as coisas mesmas. Embora, em linhas gerais, as semânticas de Hobbes e Locke convirjam, na medida em que defendem que o significado das palavras são entidades mentais, elas divergem em pontos importantes: a semântica de hobbes é inferencial ao passo que a de Locke é referencial. Mill, em sua crítica, tomará o texto de Hobbes como alvo e contra ele dirige seus argumentos. Duas questões então se colocam: 1) por que Mill, em sua crítica ao idealismo semântico, dirigiu-se ao De Corpore do Hobbes e não ao Livro III dos Ensaios acerca do entendimento humano de Locke, obra posterior e consideravelmente mais elaborada, ao menos no que tange à semântica idealista? 2) Seria o argumento de Mill capaz de refutar de forma igualmente eficaz a semântica referencial de Locke? O presente artigo defende que a resposta à segunda questão é negativa e, como consequência, sugere uma resposta possível, e natural dentro do contexto, para a primeira questão.","PeriodicalId":262325,"journal":{"name":"Perspectiva Filosófica","volume":"362 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139834211","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-02-15DOI: 10.51359/2357-9986.2023.258419
Celso Reni Braida
As teses de Dilthey sobre a especificidade das ciências humanas permanecem fazendo efeitos e orientando as questões metodológicas. Se o viés epistemológico, sobretudo nos aspectos historicistas e psicológicos, já não é aceitável, nem por isso a distinção entre explanar relações causais e materiais e compreender relações semânticas e sociais foi eliminada. A historicidade e a artefatualidade do ambiente humano, na sua pluralidade e diversidade, se impôs como fundamento incontornável. Embora se tenha avançado na naturalização do humano, os conceitos e princípios básicos das ciências humanas ainda são subsumidos nas categorias de sentido, significado, intencionalidade e propósito, as quais pressupõem a aplicação do conceito de agentes interativos e não de objetos passivos.
{"title":"Dilthey, historicidade e pluralidade","authors":"Celso Reni Braida","doi":"10.51359/2357-9986.2023.258419","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2023.258419","url":null,"abstract":"As teses de Dilthey sobre a especificidade das ciências humanas permanecem fazendo efeitos e orientando as questões metodológicas. Se o viés epistemológico, sobretudo nos aspectos historicistas e psicológicos, já não é aceitável, nem por isso a distinção entre explanar relações causais e materiais e compreender relações semânticas e sociais foi eliminada. A historicidade e a artefatualidade do ambiente humano, na sua pluralidade e diversidade, se impôs como fundamento incontornável. Embora se tenha avançado na naturalização do humano, os conceitos e princípios básicos das ciências humanas ainda são subsumidos nas categorias de sentido, significado, intencionalidade e propósito, as quais pressupõem a aplicação do conceito de agentes interativos e não de objetos passivos.","PeriodicalId":262325,"journal":{"name":"Perspectiva Filosófica","volume":"213 2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139834525","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-02-15DOI: 10.51359/2357-9986.2023.258432
Brenda Cardoso Soares
Esse artigo tem o objetivo de explicitar o contexto em que surge o debate sobre a expressão (Ausdruck) presente na Fenomenologia da Percepção de Maurice Merleau-Ponty. Não se trata de debater a noção dentro dessa obra, mas de esclarecer sua origem na fenomenologia e seu diálogo com outros filósofos. Para isso vamos dividir a proposta em quatro partes: primeiramente entender como Husserl em Investigações Lógicas inaugura esse termo na fenomenologia, posteriormente entender como Gurwitsch retoma e ressignifica a expressão na fenomenologia husserliana utilizando a Teoria Gestalt; abordar o possível paralelo entre a expressão e a noção de “pregnância simbólica” (symbolische Prägnanz) de Cassirer; e por último iniciar uma descrição da proposta em Merleau-Ponty.
{"title":"Notas sobre a origem do debate acerca da expressão em Merleau-Ponty","authors":"Brenda Cardoso Soares","doi":"10.51359/2357-9986.2023.258432","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2023.258432","url":null,"abstract":"Esse artigo tem o objetivo de explicitar o contexto em que surge o debate sobre a expressão (Ausdruck) presente na Fenomenologia da Percepção de Maurice Merleau-Ponty. Não se trata de debater a noção dentro dessa obra, mas de esclarecer sua origem na fenomenologia e seu diálogo com outros filósofos. Para isso vamos dividir a proposta em quatro partes: primeiramente entender como Husserl em Investigações Lógicas inaugura esse termo na fenomenologia, posteriormente entender como Gurwitsch retoma e ressignifica a expressão na fenomenologia husserliana utilizando a Teoria Gestalt; abordar o possível paralelo entre a expressão e a noção de “pregnância simbólica” (symbolische Prägnanz) de Cassirer; e por último iniciar uma descrição da proposta em Merleau-Ponty.","PeriodicalId":262325,"journal":{"name":"Perspectiva Filosófica","volume":"173 2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139835884","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-02-15DOI: 10.51359/2357-9986.2023.260721
Flávio Vieira Curvello
Texto organizado por Hans Reiner, Freiburg im Breisgau a partir do livro de protocolo da ‘Sociedade Filosófica’ de Halle, Semestre de Verão de 1900: 1a. Sessão em 2 de Maio de 1900 - Sobre a Fundamentação Psicológica da Lógica.
{"title":"Sobre a Fundamentação Psicológica da Lógica. Um relato próprio e não publicado de Husserl sobre uma preleção por ele oferecida","authors":"Flávio Vieira Curvello","doi":"10.51359/2357-9986.2023.260721","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2023.260721","url":null,"abstract":"Texto organizado por Hans Reiner, Freiburg im Breisgau a partir do livro de protocolo da ‘Sociedade Filosófica’ de Halle, Semestre de Verão de 1900: 1a. Sessão em 2 de Maio de 1900 - Sobre a Fundamentação Psicológica da Lógica.","PeriodicalId":262325,"journal":{"name":"Perspectiva Filosófica","volume":"7 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139774115","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-02-15DOI: 10.51359/2357-9986.2023.260717
L. L. Prado
O artigo aborda a crítica de J. S Mill no início System of Logic ao idealismo semântico que caracterizou a teoria da linguagem da modernidade anglo-saxônica, a saber, a tese de que a referência imediata das palavras são as ideias e não as coisas mesmas. Embora, em linhas gerais, as semânticas de Hobbes e Locke convirjam, na medida em que defendem que o significado das palavras são entidades mentais, elas divergem em pontos importantes: a semântica de hobbes é inferencial ao passo que a de Locke é referencial. Mill, em sua crítica, tomará o texto de Hobbes como alvo e contra ele dirige seus argumentos. Duas questões então se colocam: 1) por que Mill, em sua crítica ao idealismo semântico, dirigiu-se ao De Corpore do Hobbes e não ao Livro III dos Ensaios acerca do entendimento humano de Locke, obra posterior e consideravelmente mais elaborada, ao menos no que tange à semântica idealista? 2) Seria o argumento de Mill capaz de refutar de forma igualmente eficaz a semântica referencial de Locke? O presente artigo defende que a resposta à segunda questão é negativa e, como consequência, sugere uma resposta possível, e natural dentro do contexto, para a primeira questão.
本文论述了 J. S. 密尔在早期《逻辑体系》中对语义唯心主义的批判,这种唯心主义是盎格鲁-撒克逊现代语言理论的特点,即认为词语的直接所指是理念而非事物本身。尽管从总体上看,霍布斯和洛克的语义学观点一致,都认为词语的意义是精神实体,但他们在一些重要问题上存在分歧:霍布斯的语义学是推论性的,而洛克的语义学是指称性的。密尔在批判中以霍布斯的文本为目标,并针对其进行论证。这就产生了两个问题:1)为什么密尔在批判语义唯心主义时,针对的是霍布斯的《语体论》,而不是洛克的《人类理解论》第三卷,后者是一部晚期的著作,至少就唯心主义语义学而言,要详尽得多;2)密尔的论证是否能够同样有效地反驳洛克的指称语义学?本文认为,第二个问题的答案是否定的,因此,本文为第一个问题提出了一个可能的、自然的答案。
{"title":"Stuart Mill e o idealismo semântico de Hobbes e Locke","authors":"L. L. Prado","doi":"10.51359/2357-9986.2023.260717","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2023.260717","url":null,"abstract":"O artigo aborda a crítica de J. S Mill no início System of Logic ao idealismo semântico que caracterizou a teoria da linguagem da modernidade anglo-saxônica, a saber, a tese de que a referência imediata das palavras são as ideias e não as coisas mesmas. Embora, em linhas gerais, as semânticas de Hobbes e Locke convirjam, na medida em que defendem que o significado das palavras são entidades mentais, elas divergem em pontos importantes: a semântica de hobbes é inferencial ao passo que a de Locke é referencial. Mill, em sua crítica, tomará o texto de Hobbes como alvo e contra ele dirige seus argumentos. Duas questões então se colocam: 1) por que Mill, em sua crítica ao idealismo semântico, dirigiu-se ao De Corpore do Hobbes e não ao Livro III dos Ensaios acerca do entendimento humano de Locke, obra posterior e consideravelmente mais elaborada, ao menos no que tange à semântica idealista? 2) Seria o argumento de Mill capaz de refutar de forma igualmente eficaz a semântica referencial de Locke? O presente artigo defende que a resposta à segunda questão é negativa e, como consequência, sugere uma resposta possível, e natural dentro do contexto, para a primeira questão.","PeriodicalId":262325,"journal":{"name":"Perspectiva Filosófica","volume":"91 19","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139774781","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}