Pub Date : 2021-08-03DOI: 10.22478/ufpb.2446-7006.45v26n2.59514
Renata Duarte
O presente artigo tem como referencial teórico e metodológico a Semiótica francesa e pretende mobilizar conceitos que compõem tanto o arcabouço da Semiótica discursiva quanto o modelo dos níveis de pertinência da análise semiótica proposto por Jacques Fontanille. A partir disso, objetiva-se estabelecer a intersecção entre a noção de prática semiótica com a própria prática educacional, tal qual processada junto aos documentos oficiais que normatizam o currículo comum nacional brasileiro na educação básica. A hipótese que direciona o trabalho é a de que é possível mobilizar o conhecimento semiótico citado para compreender as categorias organizadoras da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) denominadas “campos de atuação”, na medida em que elas se referem às diferentes esferas das atividades humanas, esferas que implicam as práticas correspondentes a cada uma delas. Essa compreensão considera que, para se cumprir o compromisso da escola com a formação integral do aluno, é preciso que o processo de ensino-aprendizagem proporcione aos estudantes experiências que contribuam para a ampliação de seus letramentos, de forma a possibilitar a participação significativa e crítica dos discentes nas diversas práticas sociais. Logo, pretende-se com esta pesquisa discutir as contribuições que a teoria tem a oferecer à prática educacional, ao oferecer recursos para um trabalho eficiente com as categorias citadas, garantindo, assim, o desenvolvimento de competências e habilidades que se espera que todos os estudantes desenvolvam ao longo da escolaridade básica.
{"title":"PRÁTICAS E CAMPOS DE ATUAÇÃO","authors":"Renata Duarte","doi":"10.22478/ufpb.2446-7006.45v26n2.59514","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/ufpb.2446-7006.45v26n2.59514","url":null,"abstract":"O presente artigo tem como referencial teórico e metodológico a Semiótica francesa e pretende mobilizar conceitos que compõem tanto o arcabouço da Semiótica discursiva quanto o modelo dos níveis de pertinência da análise semiótica proposto por Jacques Fontanille. A partir disso, objetiva-se estabelecer a intersecção entre a noção de prática semiótica com a própria prática educacional, tal qual processada junto aos documentos oficiais que normatizam o currículo comum nacional brasileiro na educação básica. A hipótese que direciona o trabalho é a de que é possível mobilizar o conhecimento semiótico citado para compreender as categorias organizadoras da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) denominadas “campos de atuação”, na medida em que elas se referem às diferentes esferas das atividades humanas, esferas que implicam as práticas correspondentes a cada uma delas. Essa compreensão considera que, para se cumprir o compromisso da escola com a formação integral do aluno, é preciso que o processo de ensino-aprendizagem proporcione aos estudantes experiências que contribuam para a ampliação de seus letramentos, de forma a possibilitar a participação significativa e crítica dos discentes nas diversas práticas sociais. Logo, pretende-se com esta pesquisa discutir as contribuições que a teoria tem a oferecer à prática educacional, ao oferecer recursos para um trabalho eficiente com as categorias citadas, garantindo, assim, o desenvolvimento de competências e habilidades que se espera que todos os estudantes desenvolvam ao longo da escolaridade básica.","PeriodicalId":285153,"journal":{"name":"Acta Semiótica et Lingvistica","volume":"160 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132479883","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-08-03DOI: 10.22478/ufpb.2446-7006.45v26n2.59780
Luiza Helena Oliveira da Silva, L. M. T. D. Oliveira, M. L. S. P. Arrais
Apresentamos a seguir entrevista realizada com a semioticista Dra. Lucia Teixeira de Siqueira e Oliveira. Lucia é professora titular aposentada da Universidade Federal Fluminense, onde ainda atua no programa de pós-graduação em Letras. Dentre suas muitas realizações, foi Presidente da Associação Brasileira de Estudos Semióticos (ABES, 2010-2017) e é autora de valiosos livros e artigos dedicados à semiótica e múltiplos objetos: arte, crítica da arte, textos sincréticos, mídias digitais. Além da produção teórica, organizou livros didáticos a exemplo da coleção Apoema, juntamente com Silvia Maria de Sousa, Karla Faria e Nadja Pattresi, destinados a alunos do ensino fundamental. A entrevista, que se fez a partir de questões enviadas por e-mail em abril de 2021, traz um pouco da história de formação da pesquisadora e reflexões sobre a semiótica e seu campo aplicado, com ênfase na educação.
以下是对符号学家博士的采访。露西亚·特谢拉·德西奎拉·奥利维拉。露西亚是弗卢米嫩塞联邦大学的退休正教授,她仍在那里从事文学研究生项目。在她的许多成就中,她是巴西符号学研究协会(ABES, 2010-2017)的主席,并撰写了有价值的书籍和文章,致力于符号学和多种对象:艺术、艺术批评、融合文本、数字媒体。除了理论制作,她还与Silvia Maria de Sousa、Karla Faria和Nadja Pattresi一起为小学生组织了教科书,如Apoema collection。这次采访是根据2021年4月通过电子邮件发送的问题进行的,介绍了一些研究人员的形成历史,以及对符号学及其应用领域的反思,重点是教育。
{"title":"NA CONSTRUÇÃO DE UMA SEMIÓTICA DIDÁTICA","authors":"Luiza Helena Oliveira da Silva, L. M. T. D. Oliveira, M. L. S. P. Arrais","doi":"10.22478/ufpb.2446-7006.45v26n2.59780","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/ufpb.2446-7006.45v26n2.59780","url":null,"abstract":"Apresentamos a seguir entrevista realizada com a semioticista Dra. Lucia Teixeira de Siqueira e Oliveira. Lucia é professora titular aposentada da Universidade Federal Fluminense, onde ainda atua no programa de pós-graduação em Letras. Dentre suas muitas realizações, foi Presidente da Associação Brasileira de Estudos Semióticos (ABES, 2010-2017) e é autora de valiosos livros e artigos dedicados à semiótica e múltiplos objetos: arte, crítica da arte, textos sincréticos, mídias digitais. Além da produção teórica, organizou livros didáticos a exemplo da coleção Apoema, juntamente com Silvia Maria de Sousa, Karla Faria e Nadja Pattresi, destinados a alunos do ensino fundamental. A entrevista, que se fez a partir de questões enviadas por e-mail em abril de 2021, traz um pouco da história de formação da pesquisadora e reflexões sobre a semiótica e seu campo aplicado, com ênfase na educação.","PeriodicalId":285153,"journal":{"name":"Acta Semiótica et Lingvistica","volume":"31 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133937893","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-08-03DOI: 10.22478/ufpb.2446-7006.45v26n2.59524
Tania Regina Montanha Toledo Scoparo, Eliane Aparecida Miqueletti
Apresentamos parte das reflexões que temos realizado em torno da semiótica, da leitura de textos sincréticos e do ensino. As ponderações teóricas e analíticas surgem dentro do contexto de implementação da Base Nacional Comum Curricular, documento articulado com mudanças nas políticas educacionais brasileiras. Neste artigo, realizamos a análise da capa da revista ISTOÉ, Edição 2628 de 22 de maio de 2020, que trata da situação do Brasil na pandemia da Covid-19. A mídia constitui-se em objeto cultural e enquanto tal traz para a visibilidade do público a disseminação de valores relacionados com o mundo e as realidades de seus leitores. Atualmente, entre as pautas midiáticas está a pandemia, ela se entranha cada vez mais nas nossas práticas cotidianas e nos faz pensar sobre os discursos ligados a ela que circulam socialmente. Nosso objetivo é, pelo viés da semiótica discursiva, destacar escolhas realizadas no nível discursivo do plano do conteúdo e algumas relações operadas com o plano da expressão que auxiliam na construção dos sentidos do texto em análise. Permeando o trabalho destacaremos a importância da semiótica discursiva como aporte teórico-metodológico para a leitura de textos, como as capas de revistas, podendo servir também para encaminhamentos na educação básica.
{"title":"SEMIÓTICA DISCURSIVA NA SALA DE AULA","authors":"Tania Regina Montanha Toledo Scoparo, Eliane Aparecida Miqueletti","doi":"10.22478/ufpb.2446-7006.45v26n2.59524","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/ufpb.2446-7006.45v26n2.59524","url":null,"abstract":"Apresentamos parte das reflexões que temos realizado em torno da semiótica, da leitura de textos sincréticos e do ensino. As ponderações teóricas e analíticas surgem dentro do contexto de implementação da Base Nacional Comum Curricular, documento articulado com mudanças nas políticas educacionais brasileiras. Neste artigo, realizamos a análise da capa da revista ISTOÉ, Edição 2628 de 22 de maio de 2020, que trata da situação do Brasil na pandemia da Covid-19. A mídia constitui-se em objeto cultural e enquanto tal traz para a visibilidade do público a disseminação de valores relacionados com o mundo e as realidades de seus leitores. Atualmente, entre as pautas midiáticas está a pandemia, ela se entranha cada vez mais nas nossas práticas cotidianas e nos faz pensar sobre os discursos ligados a ela que circulam socialmente. Nosso objetivo é, pelo viés da semiótica discursiva, destacar escolhas realizadas no nível discursivo do plano do conteúdo e algumas relações operadas com o plano da expressão que auxiliam na construção dos sentidos do texto em análise. Permeando o trabalho destacaremos a importância da semiótica discursiva como aporte teórico-metodológico para a leitura de textos, como as capas de revistas, podendo servir também para encaminhamentos na educação básica.","PeriodicalId":285153,"journal":{"name":"Acta Semiótica et Lingvistica","volume":"6 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132404429","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-08-03DOI: 10.22478/ufpb.2446-7006.45v26n2.59946
Amanda Sotero Caio Gonçalves, J. C. D. S. Filho
O presente artigo “Do texto literário à plataforma digital Youtube: uma experiência de letramento literário e digital por meio de recursos multissemióticos no ensino fundamental”, consiste em uma intervenção pedagógica em uma turma do oitavo ano do Ensino Fundamental, de uma Escola Estadual de Pernambuco. Além da realização de leitura de textos literários, houve a produção de vídeos que foram postados no Youtube, como produto final da intervenção e inserção social. Nesse sentido, direcionamos essa pesquisa através do seguinte objetivo geral: analisar como uma experiência de letramento literário e letramento digital por meio de recursos multissemióticos em vídeos postados no youtube pode contribuir para a formação de um aluno leitor crítico e autônomo. Assim, buscamos, com essa intervenção proporcionar aos participantes a realização de atividades que contribuam para a ampliação de sua formação de leitores do texto literário. Embasaram essa pesquisa, Dudeney, Hockly e Pegrun (2016), com as questões voltadas para o letramento digital, além das ideias de Barton e Lee (2015), sobre Youtube, e Santaella (2003), Peirce (2010) sobre a semiótica. Enfatizamos que os resultados desta pesquisa foram satisfatórios para a formação do sujeito leitor de textos literários e que as mídias digitais, as redes sociais configuram-se como recursos e espaço possíveis, para além do caderno e da sala de aula, em que os jovens podem exercer o protagonismo. Palavras-chave: Leitura do texto literário. Letramento Digital. Youtube. Semiótica.
{"title":"DO TEXTO LITERÁRIO À PLATAFORMA DIGITAL “YOUTUBE”","authors":"Amanda Sotero Caio Gonçalves, J. C. D. S. Filho","doi":"10.22478/ufpb.2446-7006.45v26n2.59946","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/ufpb.2446-7006.45v26n2.59946","url":null,"abstract":"O presente artigo “Do texto literário à plataforma digital Youtube: uma experiência de letramento literário e digital por meio de recursos multissemióticos no ensino fundamental”, consiste em uma intervenção pedagógica em uma turma do oitavo ano do Ensino Fundamental, de uma Escola Estadual de Pernambuco. Além da realização de leitura de textos literários, houve a produção de vídeos que foram postados no Youtube, como produto final da intervenção e inserção social. Nesse sentido, direcionamos essa pesquisa através do seguinte objetivo geral: analisar como uma experiência de letramento literário e letramento digital por meio de recursos multissemióticos em vídeos postados no youtube pode contribuir para a formação de um aluno leitor crítico e autônomo. Assim, buscamos, com essa intervenção proporcionar aos participantes a realização de atividades que contribuam para a ampliação de sua formação de leitores do texto literário. Embasaram essa pesquisa, Dudeney, Hockly e Pegrun (2016), com as questões voltadas para o letramento digital, além das ideias de Barton e Lee (2015), sobre Youtube, e Santaella (2003), Peirce (2010) sobre a semiótica. Enfatizamos que os resultados desta pesquisa foram satisfatórios para a formação do sujeito leitor de textos literários e que as mídias digitais, as redes sociais configuram-se como recursos e espaço possíveis, para além do caderno e da sala de aula, em que os jovens podem exercer o protagonismo. \u0000Palavras-chave: Leitura do texto literário. Letramento Digital. Youtube. Semiótica.","PeriodicalId":285153,"journal":{"name":"Acta Semiótica et Lingvistica","volume":"-1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116828323","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-08-03DOI: 10.22478/ufpb.2446-7006.45v26n2.59559
Luiza Helena Oliveira da Silva, Naiane Vieira dos Reis, G. H. Castro, M. Schwartzmann
Entretien réalisé en avril 2021 avec le sémioticien français Jacques Fontanille sur les voies de la théorie autour de la sémiotique appliquée à l'enseignement.
{"title":"SÉMIOTIQUE DISCURSIVE ET ENSEIGNEMENT","authors":"Luiza Helena Oliveira da Silva, Naiane Vieira dos Reis, G. H. Castro, M. Schwartzmann","doi":"10.22478/ufpb.2446-7006.45v26n2.59559","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/ufpb.2446-7006.45v26n2.59559","url":null,"abstract":"Entretien réalisé en avril 2021 avec le sémioticien français Jacques Fontanille sur les voies de la théorie autour de la sémiotique appliquée à l'enseignement.","PeriodicalId":285153,"journal":{"name":"Acta Semiótica et Lingvistica","volume":"198 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114367936","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-18DOI: 10.22478/UFPB.2446-7006.44V25N3.56781
Luciano Zanotto
Partiendo de la pregunta sobre lo que puede interesar al públicolatinoamericano de la cosmovisión ofrecida por una mujer italiana del siglo XX, hacemos una presentación comparativa entre dos descripciones poéticas de dos personajes centrales: uno del antiguo pueblo mejicano y otro de un pueblo que llamaremos “chiariano”. A partir de la imagología comparada, y los autoimagotipos, nos adentraremos en una descripción de la poesía del Méjico antiguo sobre la figura del sabio (León Portilla: 1983) y la del santo que Chiara Lubich ofrece en su primera publicación (Lubich: 1969/ 2020). Luego, intentaremos comprender de alguna manera qué es lo que atrae a los lectores latinoamericanos de la escritora italiana, qué es lo que permitió su difusión también en este continente. Ciertas definiciones de Opera aperta (Eco: 1962) podrán contribuir a diseñar un posible recorrido de recepción
{"title":"SABIO NAHUATL Y EL SANTO CHIARIANO","authors":"Luciano Zanotto","doi":"10.22478/UFPB.2446-7006.44V25N3.56781","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/UFPB.2446-7006.44V25N3.56781","url":null,"abstract":"Partiendo de la pregunta sobre lo que puede interesar al públicolatinoamericano de la cosmovisión ofrecida por una mujer italiana del siglo XX, hacemos una presentación comparativa entre dos descripciones poéticas de dos personajes centrales: uno del antiguo pueblo mejicano y otro de un pueblo que llamaremos “chiariano”. A partir de la imagología comparada, y los autoimagotipos, nos adentraremos en una descripción de la poesía del Méjico antiguo sobre la figura del sabio (León Portilla: 1983) y la del santo que Chiara Lubich ofrece en su primera publicación (Lubich: 1969/ 2020). Luego, intentaremos comprender de alguna manera qué es lo que atrae a los lectores latinoamericanos de la escritora italiana, qué es lo que permitió su difusión también en este continente. Ciertas definiciones de Opera aperta (Eco: 1962) podrán contribuir a diseñar un posible recorrido de recepción","PeriodicalId":285153,"journal":{"name":"Acta Semiótica et Lingvistica","volume":"196 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121144019","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-18DOI: 10.22478/UFPB.2446-7006.44V25N3.56782
Chiara Lubich
Discorso tenuto da Chiara Lubich, nel 29 novembre 2002, al Parlamento catalano, a Barcellona, in cui l’autora sottolinea il dialogo come un modo per costruire la fraternità nella politica. Descrive quattro dialoghi essenziali che il movimento da lei creato sta sviluppando: il dialogo all’interno della Chiesa stessa che l’aiuta a diventare sempre più comunione; dialogo ecumenico che abbraccia cristiani di trecentocinquanta chiese, trasformandoli in un’unica famiglia; il dialogo con le altre religioni, musulmane, ebrei, buddisti, indiani e silis che, a causa dei movimenti migratori, sono presenti ovunque e, infine, il dialogo tra persone che non professano alcuna fede religiosa, ma che portano,nel loro DNA , la voglia di amare.
{"title":"FRATERNITÀ IN POLITICA","authors":"Chiara Lubich","doi":"10.22478/UFPB.2446-7006.44V25N3.56782","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/UFPB.2446-7006.44V25N3.56782","url":null,"abstract":"Discorso tenuto da Chiara Lubich, nel 29 novembre 2002, al Parlamento catalano, a Barcellona, in cui l’autora sottolinea il dialogo come un modo per costruire la fraternità nella politica. Descrive quattro dialoghi essenziali che il movimento da lei creato sta sviluppando: il dialogo all’interno della Chiesa stessa che l’aiuta a diventare sempre più comunione; dialogo ecumenico che abbraccia cristiani di trecentocinquanta chiese, trasformandoli in un’unica famiglia; il dialogo con le altre religioni, musulmane, ebrei, buddisti, indiani e silis che, a causa dei movimenti migratori, sono presenti ovunque e, infine, il dialogo tra persone che non professano alcuna fede religiosa, ma che portano,nel loro DNA , la voglia di amare.","PeriodicalId":285153,"journal":{"name":"Acta Semiótica et Lingvistica","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131390086","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-18DOI: 10.22478/UFPB.2446-7006.44V25N3.55956
Amparo
Nei testi di Chiara Lubich si trovano figure letterarie della famiglia dell’antitesi, il paradosso, l’ossimoro, tra cui l’espressione “Gesù Abbandonato”, cioè l’immagine di Gesù che in croce grida l’abbandono del Padre. In questo articolo si intende aproffondire la forza concettuale di questo sintagma, che consideriamo l’ossimoro per eccellenza della Lubich. Si inizia con una serie di precisazioni terminologiche, prendendo i dizionari di riferimento delle lingue di uso dell’autrice: catalano, spagnolo, italiano. Si prosegue con l’analisi del sintagma “Gesù Abbandonato” e il suo carattere ossimorico, d’accordo con le definizioni viste precedentemente. Per continuare l’approfondimente si inserisce un testo di Chiara Lubich in cui sembra che lei, per sviscerare il senso dell’ossimoro “Gesù Abbandonato”, ricorra al linguaggio antitetico in una carrellata di tante nuove contrapposizioni. Questo brano corrisponde ai capoversi 594-596 del Paradiso’49, corpus di scritti della Lubich, ancora inedito come tale insieme. Il brano preso in considerazzione è stato pubblicato però in diverse occasioni e per questo articolo si prende il seguente riferimento bibligrafico: C. Lubich, Gesù abbandonato, a cura di Hubertus Blaumeiser, Città Nuova, Roma 2016, pp 55-56. Dopo questa analisi, due conclusioni si possono cogliere dalle idee descritte dalla Lubich nel brano: Gesù Abbandonato è tutto, quindi ci stano dentro tutte le opposizioni dualistiche; Gesù Abbandonato non è mai uguale: è una tale cosa ed anche la contraria ed anche un’altra diversa, coinvolgendo le sfumature di mezzo, superando in questo modo anche gli antagonismi a due. L’articolo prosegue azzardando di esporre che la comprensione di questo ossimoro per eccelenza offre anche una chiave di lettura per interpretare le vicende del mondo odierno, così pieno di contrasti. In questo senso si fa dei riferimenti –tra l’altro– ai discorsi delle Lectio magistralis per le lauree h.c. a Chiara Lubich in teologia a Manila e in filosofia a Città del Messico, in cui si riferisce a Gesù Abbandonato come “il Dio del nostro tempo”, “il Dio di oggi”. Contestualizzando l’articolo al momento storico che si vive nel 2020, a causa dell’emergenza mondiale del COVID-19, se ne fa riferimento, stabilendo una connessione tra le antitesi del testo della Lubich e quanto viviamo ancora oggi per via della pandemia. Per concludere, dopo tutta l’esposizione, ci si domanda se questo “ossimoro per eccellenza” può contribuire in qualche modo a risanare tutte le ferite que attanagliano l’umanità odierna, e per darne una risposta si prende un testo della Lubich in cui, stabilendo un’identificazione tra Gesù Abbandonato e “ogni fratello sofferente”, getta ponti di luce e speranza tra gli opposti più scottanti.
在Chiara Lubich的作品中,有来自矛盾、矛盾和矛盾家庭的文学人物,包括“被抛弃的耶稣”这句话,即耶稣在十字架上呼喊他父亲的遗弃。这篇文章的目的是介绍这个术语的概念力量,我们称之为Lubich的终极矛盾修饰法。首先是一系列术语澄清,使用作者使用的语言的参考词典:加泰罗尼亚语、西班牙语、意大利语。根据上述定义,对“被抛弃的耶稣”一词及其氧化性的分析仍在继续。为了进一步探讨这个问题,我们插入了Chiara Lubich的一篇文章,她似乎在一系列新的冲突中使用了相反的语言来表达“被抛弃的耶稣”的矛盾心理。这篇文章对应的是《天堂49》的第594-596节,Lubich的作品集,作为一个整体还没有出版。然而,这篇文章已经发表过几次,本文的参考书目如下:被抛弃的耶稣C. Lubich, Hubertus Blaumeiser, new city, rome 2016, pp 55-56。在这一分析之后,我们可以从Lubich在这篇文章中所描述的观点中得出两个结论:被抛弃的耶稣从来都不是一样的:这是一件事,这是另一件事,这是另一件事,涉及到中间的细微差别,克服了两个人之间的对立。这篇文章接着说,对这一例外的矛盾修辞法的理解也为解释当今世界的事件提供了一个参考点,这些事件充满了对比。在这方面,除其他外,还提到了马尼拉神学和墨西哥城哲学学士学位的讲师们的演讲,他们在演讲中提到被抛弃的耶稣是“我们时代的上帝”,“今天的上帝”。在这篇文章的背景下,由于COVID-19的全球危机,我们生活在2020年的历史时刻。总而言之,整个暴露后,这一卓越的“矛盾”是否会在某种程度上有助于恢复所有伤害,今天的人类和作出答复Lubich的案文,它规定了每个弟弟受苦受难耶稣放弃之间的识别和“光和希望之间的桥梁”,为反对更紧迫。
{"title":"OXÍMORON PER EXCEL·LÈNCIA EN ELS TEXTOS DE CHIARA LUBICH","authors":"Amparo","doi":"10.22478/UFPB.2446-7006.44V25N3.55956","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/UFPB.2446-7006.44V25N3.55956","url":null,"abstract":"Nei testi di Chiara Lubich si trovano figure letterarie della famiglia dell’antitesi, il paradosso, l’ossimoro, tra cui l’espressione “Gesù Abbandonato”, cioè l’immagine di Gesù che in croce grida l’abbandono del Padre. In questo articolo si intende aproffondire la forza concettuale di questo sintagma, che consideriamo l’ossimoro per eccellenza della Lubich. \u0000Si inizia con una serie di precisazioni terminologiche, prendendo i dizionari di riferimento delle lingue di uso dell’autrice: catalano, spagnolo, italiano. \u0000Si prosegue con l’analisi del sintagma “Gesù Abbandonato” e il suo carattere ossimorico, d’accordo con le definizioni viste precedentemente. Per continuare l’approfondimente si inserisce un testo di Chiara Lubich in cui sembra che lei, per sviscerare il senso dell’ossimoro “Gesù Abbandonato”, ricorra al linguaggio antitetico in una carrellata di tante nuove contrapposizioni. Questo brano corrisponde ai capoversi 594-596 del Paradiso’49, corpus di scritti della Lubich, ancora inedito come tale insieme. Il brano preso in considerazzione è stato pubblicato però in diverse occasioni e per questo articolo si prende il seguente riferimento bibligrafico: C. Lubich, Gesù abbandonato, a cura di Hubertus Blaumeiser, Città Nuova, Roma 2016, pp 55-56. \u0000Dopo questa analisi, due conclusioni si possono cogliere dalle idee descritte dalla Lubich nel brano: Gesù Abbandonato è tutto, quindi ci stano dentro tutte le opposizioni dualistiche; Gesù Abbandonato non è mai uguale: è una tale cosa ed anche la contraria ed anche un’altra diversa, coinvolgendo le sfumature di mezzo, superando in questo modo anche gli antagonismi a due. \u0000L’articolo prosegue azzardando di esporre che la comprensione di questo ossimoro per eccelenza offre anche una chiave di lettura per interpretare le vicende del mondo odierno, così pieno di contrasti. In questo senso si fa dei riferimenti –tra l’altro– ai discorsi delle Lectio magistralis per le lauree h.c. a Chiara Lubich in teologia a Manila e in filosofia a Città del Messico, in cui si riferisce a Gesù Abbandonato come “il Dio del nostro tempo”, “il Dio di oggi”. \u0000Contestualizzando l’articolo al momento storico che si vive nel 2020, a causa dell’emergenza mondiale del COVID-19, se ne fa riferimento, stabilendo una connessione tra le antitesi del testo della Lubich e quanto viviamo ancora oggi per via della pandemia. \u0000Per concludere, dopo tutta l’esposizione, ci si domanda se questo “ossimoro per eccellenza” può contribuire in qualche modo a risanare tutte le ferite que attanagliano l’umanità odierna, e per darne una risposta si prende un testo della Lubich in cui, stabilendo un’identificazione tra Gesù Abbandonato e “ogni fratello sofferente”, getta ponti di luce e speranza tra gli opposti più scottanti.","PeriodicalId":285153,"journal":{"name":"Acta Semiótica et Lingvistica","volume":"117 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131238370","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-18DOI: 10.22478/UFPB.2446-7006.44V25N3.56780
Chiara Lubich
Discorso tenuto da Chiara Lubich, in un Simposio, presso la sededelle Nazioni Unite a New York, il 28 maggio 1997, in cui presenta la sua proposta per la pace e l’unità dei popoli e delle nazioni che oggi è vissuta da milioni di persone, di diverse nazioni, razze, lingue e di diverse religioni e chiese cristiane, anche non credenti, attraverso il Movimento dei Focolari da lei creato in Italia, nel pieno della Seconda Guerra Mondiale. Questo è rappresentato, all’ONU, da uno dei suoi settori che opera nel campo sociale, il New Humanity Movement, che, in quanto organizzazione non governativa, gode di status consultivo di tipo B.
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Pub Date : 2020-12-18DOI: 10.22478/UFPB.2446-7006.44V25N3.55733
Maria Regina Mossini
{"title":"IL DISCORSO AFFETTIVO NELL’EPISTOLARIO DI CHIARA LUBICH","authors":"Maria Regina Mossini","doi":"10.22478/UFPB.2446-7006.44V25N3.55733","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/UFPB.2446-7006.44V25N3.55733","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":285153,"journal":{"name":"Acta Semiótica et Lingvistica","volume":"6 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129841657","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}