Pub Date : 2023-01-02DOI: 10.20396/td.v19i00.8671329
Cícera Neysi de Almeida
Dos primeiros materiais coletados pelos ancestrais humanos às primeiras coleções mineralógicas de ensino, os minerais despontam como um dos mais importantes objetos da natureza manuseados pelo homem. A história destas coleções permite resgatar as motivações para a sua coleta ao longo do tempo, desde utensílios necessários à sobrevivência até objetos científicos. Diante da necessidade conhece-los cientificamente, as coleções mineralógicas destacam-se como subsídios didáticos e tornam-se os embriões das primeiras Escolas de Engenharia de Minas do planeta e do primeiro curso superior do Brasil. Descobre-se também que o ato de “contar” a história das coleções históricas as faz transcender do seu objetivo básico, aproximando-as do observador (pesquisador ou visitante), porque o colocamos diante do envolvimento dos coletores durante a sua elaboração, promovendo assim a sua ressignificação para além de um conjunto de objetos científicos e/ou estéticos a elementos de uma narrativa da aventura humana na busca do conhecimento.
{"title":"As coleções mineralógicas e a aventura humana na busca do conhecimento","authors":"Cícera Neysi de Almeida","doi":"10.20396/td.v19i00.8671329","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/td.v19i00.8671329","url":null,"abstract":"Dos primeiros materiais coletados pelos ancestrais humanos às primeiras coleções mineralógicas de ensino, os minerais despontam como um dos mais importantes objetos da natureza manuseados pelo homem. A história destas coleções permite resgatar as motivações para a sua coleta ao longo do tempo, desde utensílios necessários à sobrevivência até objetos científicos. Diante da necessidade conhece-los cientificamente, as coleções mineralógicas destacam-se como subsídios didáticos e tornam-se os embriões das primeiras Escolas de Engenharia de Minas do planeta e do primeiro curso superior do Brasil. Descobre-se também que o ato de “contar” a história das coleções históricas as faz transcender do seu objetivo básico, aproximando-as do observador (pesquisador ou visitante), porque o colocamos diante do envolvimento dos coletores durante a sua elaboração, promovendo assim a sua ressignificação para além de um conjunto de objetos científicos e/ou estéticos a elementos de uma narrativa da aventura humana na busca do conhecimento.","PeriodicalId":285867,"journal":{"name":"Terrae Didatica","volume":"41 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133909483","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-29DOI: 10.20396/td.v18i00.8671078
M. .. S. C. Chaves, Coralie Heinis Dias
Nos últimos anos, observa-se uma verdadeira corrida mundial para a obtenção do lítio (Li), tendo em vista o consumo crescente de baterias compactas. Esse metal é extraído de pegmatitos graníticos e de salmouras, mas com o rápido esgotamento desses últimos depósitos as atenções têm se voltado para os pegmatitos. No país, os mais ricos depósitos de Li se associam a pegmatitos da Província Pegmatítica Oriental Brasileira, mais especificamente ao Distrito Pegmatítico de Araçuaí, onde seu principal mineral é o espodumênio, caracterizado por apresentar diversas variedades. Tal tipologia é associada a cinco estágios de cristalização na evolução pegmatítica. O Estágio I, primário, se forma em temperaturas mais altas (700-350°C), e constitui o principal para fins industriais. Os outros estágios, secundários, se desenvolvem entre 350-50°C; mesmo que na maior parte não possuam maior interesse para a obtenção do Li, são importantes economicamente por produzirem material para fins gemológicos e/ou peças de coleção.
{"title":"Lítio em Minas Gerais","authors":"M. .. S. C. Chaves, Coralie Heinis Dias","doi":"10.20396/td.v18i00.8671078","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/td.v18i00.8671078","url":null,"abstract":"Nos últimos anos, observa-se uma verdadeira corrida mundial para a obtenção do lítio (Li), tendo em vista o consumo crescente de baterias compactas. Esse metal é extraído de pegmatitos graníticos e de salmouras, mas com o rápido esgotamento desses últimos depósitos as atenções têm se voltado para os pegmatitos. No país, os mais ricos depósitos de Li se associam a pegmatitos da Província Pegmatítica Oriental Brasileira, mais especificamente ao Distrito Pegmatítico de Araçuaí, onde seu principal mineral é o espodumênio, caracterizado por apresentar diversas variedades. Tal tipologia é associada a cinco estágios de cristalização na evolução pegmatítica. O Estágio I, primário, se forma em temperaturas mais altas (700-350°C), e constitui o principal para fins industriais. Os outros estágios, secundários, se desenvolvem entre 350-50°C; mesmo que na maior parte não possuam maior interesse para a obtenção do Li, são importantes economicamente por produzirem material para fins gemológicos e/ou peças de coleção.","PeriodicalId":285867,"journal":{"name":"Terrae Didatica","volume":"34 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116665961","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-29DOI: 10.20396/td.v18i00.8671324
Cláudia Patrícia Araújo e Silva, Fabiana Curtopassi Pioker-Hara
O Geoparque Araripe tornou-se Geoparque oficial da UNESCO em 2006. Em 2022, mais dois Geoparques brasileiros recebem o selo oficial da UNESCO, sendo eles o Geoparque Seridó e o Geoparque Caminhos dos Cânions do Sul. Além destes, há dois Aspirantes a Geoparques no Brasil: Caçapava e Quarta Colônia. Esta expansão dos Geoparques ocorre acompanhada de um crescimento nas pesquisas científicas a eles referentes. Assim, o objetivo deste estudo foi traçar um panorama das pesquisas científicas que estão sendo produzidas nos Geoparques oficiais e aspirantes a Geoparques brasileiros, buscando compreender quais temáticas têm recebido maior atenção, por meio de uma pesquisa de natureza qualitativa. Como resultado, o estudo identificou seis categorias: Geociências, Geoturismo, Educação, Comunidades, Criação de Geoparques: Potencialidades e ameaças e Outros. A Geoconservação e o Desenvolvimento foram consideradas categorias transversais, perpassando consistentemente as pesquisas analisadas, estabelecendo relações com as demais categorias, resultando um mapa de interação entre as categorias.
Araripe地质公园于2006年成为联合国教科文组织的官方地质公园。2022年,巴西又有两个地质公园获得了联合国教科文组织的官方印章,分别是serido地质公园和Caminhos dos cannions do Sul地质公园。除此之外,巴西还有两个有抱负的地质公园:cacapava和Quarta colonia。地质公园的扩张伴随着与地质公园相关的科学研究的增长。因此,本研究的目的是概述巴西官方地质公园和有抱负的地质公园正在进行的科学研究,试图通过定性研究了解哪些主题受到了更多的关注。因此,该研究确定了六类:地球科学、地理旅游、教育、社区、地质公园的创建:潜力和威胁以及其他。地质保护和开发被认为是横向类别,始终通过分析的研究,建立与其他类别的关系,从而形成类别之间的相互作用地图。
{"title":"Panorama das publicações desenvolvidas em geoparques e aspirantes a geoparques brasileiros","authors":"Cláudia Patrícia Araújo e Silva, Fabiana Curtopassi Pioker-Hara","doi":"10.20396/td.v18i00.8671324","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/td.v18i00.8671324","url":null,"abstract":"O Geoparque Araripe tornou-se Geoparque oficial da UNESCO em 2006. Em 2022, mais dois Geoparques brasileiros recebem o selo oficial da UNESCO, sendo eles o Geoparque Seridó e o Geoparque Caminhos dos Cânions do Sul. Além destes, há dois Aspirantes a Geoparques no Brasil: Caçapava e Quarta Colônia. Esta expansão dos Geoparques ocorre acompanhada de um crescimento nas pesquisas científicas a eles referentes. Assim, o objetivo deste estudo foi traçar um panorama das pesquisas científicas que estão sendo produzidas nos Geoparques oficiais e aspirantes a Geoparques brasileiros, buscando compreender quais temáticas têm recebido maior atenção, por meio de uma pesquisa de natureza qualitativa. Como resultado, o estudo identificou seis categorias: Geociências, Geoturismo, Educação, Comunidades, Criação de Geoparques: Potencialidades e ameaças e Outros. A Geoconservação e o Desenvolvimento foram consideradas categorias transversais, perpassando consistentemente as pesquisas analisadas, estabelecendo relações com as demais categorias, resultando um mapa de interação entre as categorias.","PeriodicalId":285867,"journal":{"name":"Terrae Didatica","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114859723","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-29DOI: 10.20396/td.v18i00.8671153
C. E. Martins, A. D. Abreu
O presente texto analisa os relatos de Ricardo Franco Almeida Serra e Alexandre Rodrigues Ferreira sobre a Gruta do Inferno, próxima ao Forte de Coimbra, em Corumbá, MS. em fins do século XVIII, durante as transformações geográfico-políticas coloniais portuguesas na América. Pretende-se mostrar a Gruta como elemento de materialidade ou fisicidade do conjunto de símbolos da formação e consolidação da unidade territorial brasileira, com base no estabelecimento de limites naturais no lugar de abstrações astronômicas para as fronteiras coloniais. O texto discute a representação da Gruta encomendada aos viajantes naturalistas ilustrados mencionados, dotada de racionalidade científica, à luz da economia da natureza desenvolvida na fase da Ilustração portuguesa. A Gruta foi tratada como símbolo da ruptura com o conhecimento atrasado ou ultrapassado dos primeiros séculos de colonização, caracterizado pelo bestiário e monstruosidades medievais sobre as sociedades e pelas noções edênicas e pitorescas atribuídas à natureza.
{"title":"Ideias ilustradas sobre um marco na delimitação da fronteira natural ocidental da colônia portuguesa na América","authors":"C. E. Martins, A. D. Abreu","doi":"10.20396/td.v18i00.8671153","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/td.v18i00.8671153","url":null,"abstract":"O presente texto analisa os relatos de Ricardo Franco Almeida Serra e Alexandre Rodrigues Ferreira sobre a Gruta do Inferno, próxima ao Forte de Coimbra, em Corumbá, MS. em fins do século XVIII, durante as transformações geográfico-políticas coloniais portuguesas na América. Pretende-se mostrar a Gruta como elemento de materialidade ou fisicidade do conjunto de símbolos da formação e consolidação da unidade territorial brasileira, com base no estabelecimento de limites naturais no lugar de abstrações astronômicas para as fronteiras coloniais. O texto discute a representação da Gruta encomendada aos viajantes naturalistas ilustrados mencionados, dotada de racionalidade científica, à luz da economia da natureza desenvolvida na fase da Ilustração portuguesa. A Gruta foi tratada como símbolo da ruptura com o conhecimento atrasado ou ultrapassado dos primeiros séculos de colonização, caracterizado pelo bestiário e monstruosidades medievais sobre as sociedades e pelas noções edênicas e pitorescas atribuídas à natureza.","PeriodicalId":285867,"journal":{"name":"Terrae Didatica","volume":"33 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115927151","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-29DOI: 10.20396/td.v18i00.8671305
Larissa Vieira Zezzo, Priscila Pereira Coltri
Mudanças climáticas tem se tornado um tema de discussão em diferentes áreas da sociedade, inclusive na educação, onde esse tópico é considerado recente no contexto brasileiro. Frente ao exposto buscou-se, a partir de uma revisão integrativa da literatura, compreender como vem ocorrendo as pesquisas e a difusão de conhecimentos sobre a educação em mudanças climáticas no Brasil. Para isso, utilizou-se o Google Acadêmico, uma plataforma de livre acesso a pesquisadores e professores da rede básica de ensino, e palavras-chaves em português, a partir das quais foi possível encontrar 25 artigos que se encaixavam nas diretrizes estabelecidas para essa pesquisa. Dentre os resultados, 11 foram artigos teóricos e 14 práticos, os quais demonstraram uma grande preocupação com a compreensão do tema por parte dos estudantes, dada sua complexidade. Nesse sentido, esta pesquisa também evidenciou que algumas vezes a educação ambiental aparece correlata a educação em mudanças climáticas, o que pode ocasionar problemas conceituais. Notou-se também, que há carência de estudos sobre a formação de professores em mudanças climáticas.
{"title":"Educação em mudanças climáticas no contexto brasileiro","authors":"Larissa Vieira Zezzo, Priscila Pereira Coltri","doi":"10.20396/td.v18i00.8671305","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/td.v18i00.8671305","url":null,"abstract":"Mudanças climáticas tem se tornado um tema de discussão em diferentes áreas da sociedade, inclusive na educação, onde esse tópico é considerado recente no contexto brasileiro. Frente ao exposto buscou-se, a partir de uma revisão integrativa da literatura, compreender como vem ocorrendo as pesquisas e a difusão de conhecimentos sobre a educação em mudanças climáticas no Brasil. Para isso, utilizou-se o Google Acadêmico, uma plataforma de livre acesso a pesquisadores e professores da rede básica de ensino, e palavras-chaves em português, a partir das quais foi possível encontrar 25 artigos que se encaixavam nas diretrizes estabelecidas para essa pesquisa. Dentre os resultados, 11 foram artigos teóricos e 14 práticos, os quais demonstraram uma grande preocupação com a compreensão do tema por parte dos estudantes, dada sua complexidade. Nesse sentido, esta pesquisa também evidenciou que algumas vezes a educação ambiental aparece correlata a educação em mudanças climáticas, o que pode ocasionar problemas conceituais. Notou-se também, que há carência de estudos sobre a formação de professores em mudanças climáticas.","PeriodicalId":285867,"journal":{"name":"Terrae Didatica","volume":"16 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127010514","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-29DOI: 10.20396/td.v18i00.8671391
H. Chaves
A área de Exploração da Petrobras sempre foi preocupada em formar e atualizar seus geólogos na Geologia de Petróleo. Um trabalho pioneiro, de 1973 destaca a aplicação e discute a metodologia de análise de tendência para a análise estratigráfica de sedimentos límnicos, sendo os exemplos obtidos em 200 poços que atravessaram os sedimentos do Andar Aratu, na Bacia do Recôncavo. Os estratos mapeados foram subdivididos em quatro sequências, compreendidas entre os marcos litológicos 1, 7, 11, 14 e 15, sequências estas evidentemente não isócronas, o que permitiu demonstrar a importância da definição operacional da unidade cronoestratigráfica a ser estudada. Para efeito de comparação, mapeou-se ainda o intervalo total 1-15. O ajuste de uma superfície de tendência à razão arenito/ folhelho, expressa em transformada teta, permite identificar as áreas de ocorrência mais provável dos diferentes tratos faciológicos, indicando-as para posteriores estudos pormenorizados dos Incrementos Genéticos de Estratos (IGE). Tal identificação é possível mesmo quando o controle não fôr suficiente para se reconhecer complexos deltaicos e de barras.
{"title":"Trends as a tool in stratigraphic research with lacustrine sedimentation as an example","authors":"H. Chaves","doi":"10.20396/td.v18i00.8671391","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/td.v18i00.8671391","url":null,"abstract":"A área de Exploração da Petrobras sempre foi preocupada em formar e atualizar seus geólogos na Geologia de Petróleo. Um trabalho pioneiro, de 1973 destaca a aplicação e discute a metodologia de análise de tendência para a análise estratigráfica de sedimentos límnicos, sendo os exemplos obtidos em 200 poços que atravessaram os sedimentos do Andar Aratu, na Bacia do Recôncavo. Os estratos mapeados foram subdivididos em quatro sequências, compreendidas entre os marcos litológicos 1, 7, 11, 14 e 15, sequências estas evidentemente não isócronas, o que permitiu demonstrar a importância da definição operacional da unidade cronoestratigráfica a ser estudada. Para efeito de comparação, mapeou-se ainda o intervalo total 1-15. O ajuste de uma superfície de tendência à razão arenito/ folhelho, expressa em transformada teta, permite identificar as áreas de ocorrência mais provável dos diferentes tratos faciológicos, indicando-as para posteriores estudos pormenorizados dos Incrementos Genéticos de Estratos (IGE). Tal identificação é possível mesmo quando o controle não fôr suficiente para se reconhecer complexos deltaicos e de barras.","PeriodicalId":285867,"journal":{"name":"Terrae Didatica","volume":"4 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130574685","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-29DOI: 10.20396/td.v18i00.8671540
A. S. P. Silva, P. Lima, Karen Ruggeri Saad, Paulo Fernandes Saad, Luis Alberto Valotta
Tempo Geológico compreende o tempo decorrente entre a consolidação da Terra e o momento atual. Seu ensino encontra-se voltado a processos eficientes de alfabetização científica e formação cidadã, devendo seu emprego em salas de aula considerar as melhores evidências disponíveis para processos de tomada de decisão. Abordagens não sistematizadas de busca e uma não avaliação relacionada à satisfação discente do processo constituem limitações, indicadas por estudos recentes de síntese. Conduziu-se uma Revisão de Escopo voltada à identificação de estudos nacionais acerca da temática seguida da avaliação dos manuscritos a partir das dimensões reação-aprendizagem-impacto. A amostra final foi composta de três estudos que abordaram os cenários de Ensino Fundamental, Médio e Curso Técnico. As dimensões foram fracamente abordadas, representando lacunas pedagógicas relacionadas a um ensino eficiente. Recomenda-se a condução de futuros estudos de sumarização pautados em uma perspectiva sistemática, bem como abordagens práticas voltadas à superação das lacunas identificadas.
{"title":"Ensino de tempo geológico na educação brasileira","authors":"A. S. P. Silva, P. Lima, Karen Ruggeri Saad, Paulo Fernandes Saad, Luis Alberto Valotta","doi":"10.20396/td.v18i00.8671540","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/td.v18i00.8671540","url":null,"abstract":"Tempo Geológico compreende o tempo decorrente entre a consolidação da Terra e o momento atual. Seu ensino encontra-se voltado a processos eficientes de alfabetização científica e formação cidadã, devendo seu emprego em salas de aula considerar as melhores evidências disponíveis para processos de tomada de decisão. Abordagens não sistematizadas de busca e uma não avaliação relacionada à satisfação discente do processo constituem limitações, indicadas por estudos recentes de síntese. Conduziu-se uma Revisão de Escopo voltada à identificação de estudos nacionais acerca da temática seguida da avaliação dos manuscritos a partir das dimensões reação-aprendizagem-impacto. A amostra final foi composta de três estudos que abordaram os cenários de Ensino Fundamental, Médio e Curso Técnico. As dimensões foram fracamente abordadas, representando lacunas pedagógicas relacionadas a um ensino eficiente. Recomenda-se a condução de futuros estudos de sumarização pautados em uma perspectiva sistemática, bem como abordagens práticas voltadas à superação das lacunas identificadas.","PeriodicalId":285867,"journal":{"name":"Terrae Didatica","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125070475","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-16DOI: 10.20396/td.v18i00.8671355
V. B. Silva, Edison Fortes
Este artigo da ênfase ao uso de produtos de sensoriamento remoto na análise espaço-temporal. Tem por objetivo utilizar fotografias aéreas datadas de 1980, ortorretificadas em programa de processamento fotogramétrico, para identificar processos erosivos e auxiliar na análise da evolução espaço-temporal desses processos, comparando às com imagens de satélite de alta resolução do ano de 2019. A ortofoto gerada foi interpretada e permitiu atingir os objetivos. Foram identificadas erosões lineares, bem como áreas expostas sem proteção vegetal em processo de erosão por voçoroca. O processo automatizado facilita o trabalho, pois o processo de ortorretificação é rápido, relativamente a quantidade de fotos a ser processada, e pode ser aplicado tanto para áreas menores como para áreas que demandam grande número de fotografias.
{"title":"O uso de produtos de sensoriamento remoto na análise espaço-temporal","authors":"V. B. Silva, Edison Fortes","doi":"10.20396/td.v18i00.8671355","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/td.v18i00.8671355","url":null,"abstract":"Este artigo da ênfase ao uso de produtos de sensoriamento remoto na análise espaço-temporal. Tem por objetivo utilizar fotografias aéreas datadas de 1980, ortorretificadas em programa de processamento fotogramétrico, para identificar processos erosivos e auxiliar na análise da evolução espaço-temporal desses processos, comparando às com imagens de satélite de alta resolução do ano de 2019. A ortofoto gerada foi interpretada e permitiu atingir os objetivos. Foram identificadas erosões lineares, bem como áreas expostas sem proteção vegetal em processo de erosão por voçoroca. O processo automatizado facilita o trabalho, pois o processo de ortorretificação é rápido, relativamente a quantidade de fotos a ser processada, e pode ser aplicado tanto para áreas menores como para áreas que demandam grande número de fotografias.","PeriodicalId":285867,"journal":{"name":"Terrae Didatica","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132756418","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-13DOI: 10.20396/td.v18i00.8671638
S. Matos, A. Francisco, Denis Cavacic, Ulisses dos Santos Gonçalves
Professor Associado do Departamento de Paleontologia e Estratigrafia do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Doutor em Ecologia da Paisagem, Mestre em Geociências e Geólogo pela mesma instituição, Rualdo Menegat é ainda Doutor Honoris Causa pela Universidade Ada Byron (Peru) e Professor da Cátedra UNESCO/Rede UniTwin de Desenvolvimento Sustentável/FLACAM (La Plata, Argentina). Seus mais de 30 anos de vida acadêmica, entre pesquisa e ensino, também foram marcados pelas traduções dos mais famosos manuais de Geologia por meio dos quais estudantes e sociedade conhecem Mineralogia, Sedimentologia e outras áreas das Geociências. De forma muito solícita e entusiasmada o professor, cientista e tradutor Rualdo Menegat concedeu entre novembro de 2021 e janeiro de 2022 a entrevista que segue, na qual relata com leveza um pouco da experiência de traduzir tão vasto material, constrói um panorama da evolução do ensino de Geologia no Brasil e tabula uma ampla e interessante discussão científica.
{"title":"Tradução em geociências e além","authors":"S. Matos, A. Francisco, Denis Cavacic, Ulisses dos Santos Gonçalves","doi":"10.20396/td.v18i00.8671638","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/td.v18i00.8671638","url":null,"abstract":"Professor Associado do Departamento de Paleontologia e Estratigrafia do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Doutor em Ecologia da Paisagem, Mestre em Geociências e Geólogo pela mesma instituição, Rualdo Menegat é ainda Doutor Honoris Causa pela Universidade Ada Byron (Peru) e Professor da Cátedra UNESCO/Rede UniTwin de Desenvolvimento Sustentável/FLACAM (La Plata, Argentina). Seus mais de 30 anos de vida acadêmica, entre pesquisa e ensino, também foram marcados pelas traduções dos mais famosos manuais de Geologia por meio dos quais estudantes e sociedade conhecem Mineralogia, Sedimentologia e outras áreas das Geociências. De forma muito solícita e entusiasmada o professor, cientista e tradutor Rualdo Menegat concedeu entre novembro de 2021 e janeiro de 2022 a entrevista que segue, na qual relata com leveza um pouco da experiência de traduzir tão vasto material, constrói um panorama da evolução do ensino de Geologia no Brasil e tabula uma ampla e interessante discussão científica.","PeriodicalId":285867,"journal":{"name":"Terrae Didatica","volume":"3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128407265","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-11-28DOI: 10.20396/td.v18i00.8670612
Wagner da Silva Amaral, Marcos Zacarias Farhat Junior, Joana Paula Sanchez
O Projeto Geobike é uma iniciativa que objetiva aproveitar o potencial geológico de uma determinada região, utilizando a bicicleta como meio de transporte com o propósito de estimular e divulgar as Geociências tanto para os estudantes e profissionais da área acadêmica quanto para entusiastas das Ciências da Terra. A proposta inicial possui como área de estudo o município de Campinas, Estado de São Paulo, que, mesmo com a intensa ocupação urbana ainda dispõe de extensas áreas rurais com paisagens bem distintas, onde afloram rochas ígneas, metamórficas e sedimentares. Trata-se de cenário propício para a prática de trabalhos de campo alternativos, além da difusão do conhecimento geocientífico tanto em nível complementar acadêmico quanto voltado à extensão universitária, com a possibilidade de os afloramentos serem utilizados por alunos de escolas do ensino fundamental e médio. O Projeto Geobike pode, portanto, estar associado ao Geoturismo e à Geoeducação, englobando todos os níveis de escolaridade.
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