Pub Date : 2022-05-31DOI: 10.5020/23590777.rs.v22i2.e11490
Rafael Kalaf Cossi
Trata-se da resenha do livro Žižek in the clinic: a revolucionary proposal for a new endgame in psychoterapy. Seu autor, Eliot Rosenstock, considera que os preceitos do capitalismo atual e da lógica do mercado moldam as práticas clínicas comportamentais e engendram a indústria da psicoterapia. Como reação, o autor propõe a estratégia da psicoeducação, munido das contribuições que Slavoj Žižek traz para a psicanálise. A intenção seria desalienar o sujeito contemporâneo imerso no modelo neoliberal e desarticular as proposições psicoterapêuticas condizentes a ele. O livro convida à reflexão crítica sobre renovações clínicas compelidas pelo nosso cenário político e econômico.
这是回顾的书(Žžek在诊所:revolucionary提议psychoterapy的新阶段。它的作者艾略特·罗森斯托克(Eliot Rosenstock)认为,当前资本主义的规则和市场逻辑塑造了行为临床实践,并催生了心理治疗行业。反应,作者提出的战略psicoeducação,带些贡献i ' m = =Žž艾克来分析。其目的是疏远沉浸在新自由主义模式中的当代主体,并拆除与之一致的心理治疗命题。这本书邀请我们批判性地反思我们的政治和经济环境所迫使的临床更新。
{"title":"A Proposta Psicoeducativa: Um Recurso à Psicanálise Frente as Implicações Capitalistas Atuais?","authors":"Rafael Kalaf Cossi","doi":"10.5020/23590777.rs.v22i2.e11490","DOIUrl":"https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v22i2.e11490","url":null,"abstract":"Trata-se da resenha do livro Žižek in the clinic: a revolucionary proposal for a new endgame in psychoterapy. Seu autor, Eliot Rosenstock, considera que os preceitos do capitalismo atual e da lógica do mercado moldam as práticas clínicas comportamentais e engendram a indústria da psicoterapia. Como reação, o autor propõe a estratégia da psicoeducação, munido das contribuições que Slavoj Žižek traz para a psicanálise. A intenção seria desalienar o sujeito contemporâneo imerso no modelo neoliberal e desarticular as proposições psicoterapêuticas condizentes a ele. O livro convida à reflexão crítica sobre renovações clínicas compelidas pelo nosso cenário político e econômico.","PeriodicalId":296766,"journal":{"name":"Revista Subjetividades","volume":"6 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127376443","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-04-29DOI: 10.5020/23590777.rs.v22i1.e11303
A. González
La presencia del coronavirus covid-19 (SARS CoV-2) en el mundo ha representado un hecho sin precedentes, la pandemia como acontecimiento produce discursos que representan expresiones de un malestar inmanente en el sujeto. Dentro de esos discursos emergentes aparece el tema del cuerpo que se eleva a la categoría de objeto de análisis en tanto se vuelve significante que es hablado: miedo a que el cuerpo enferme y muera, miedo al cuerpo del otro que no se sabe si porta el virus. Se pasa del sentido comunitario de la vigilancia al sinsentido del encuentro con el otro en la discriminación y la desigualdad; se transita del tipo de relación con el otro a quien se teme hacia el lugar desde donde se odia y agrede. En este trabajo de análisis desde una perspectiva psicoanalítica y enfocándonos en los efectos de repetición del significante, nos encontramos en una línea que va desde el tema de la biovigilancia hasta la experiencia de lo ominoso, donde el sujeto actual, este sujeto del encierro, sujetado a la ley de la ciencia de pronto se ve colocado frente al retorno de algo reprimido, y que no por tener ese carácter deja de serle familiar.
{"title":"El Otro ya Estaba Ahí. Acontecimiento, Cuerpo y Ominosidad en Tiempos de Pandemia","authors":"A. González","doi":"10.5020/23590777.rs.v22i1.e11303","DOIUrl":"https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v22i1.e11303","url":null,"abstract":"La presencia del coronavirus covid-19 (SARS CoV-2) en el mundo ha representado un hecho sin precedentes, la pandemia como acontecimiento produce discursos que representan expresiones de un malestar inmanente en el sujeto. Dentro de esos discursos emergentes aparece el tema del cuerpo que se eleva a la categoría de objeto de análisis en tanto se vuelve significante que es hablado: miedo a que el cuerpo enferme y muera, miedo al cuerpo del otro que no se sabe si porta el virus. Se pasa del sentido comunitario de la vigilancia al sinsentido del encuentro con el otro en la discriminación y la desigualdad; se transita del tipo de relación con el otro a quien se teme hacia el lugar desde donde se odia y agrede. En este trabajo de análisis desde una perspectiva psicoanalítica y enfocándonos en los efectos de repetición del significante, nos encontramos en una línea que va desde el tema de la biovigilancia hasta la experiencia de lo ominoso, donde el sujeto actual, este sujeto del encierro, sujetado a la ley de la ciencia de pronto se ve colocado frente al retorno de algo reprimido, y que no por tener ese carácter deja de serle familiar.","PeriodicalId":296766,"journal":{"name":"Revista Subjetividades","volume":"87 3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115058114","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-04-29DOI: 10.5020/23590777.rs.v22i1.e11462
Erika Gomes dos Anjos, M. Sampaio, Maria do Carmo Camarotti, A. Falbo, E. Queiroz
A Psicanálise defende a importância do olhar como um canal propiciador às trocas relacionais pais-filho, uma construção afetiva que tem impactos à constituição subjetiva do bebê. O acolhimento ao filho também se dá pelo olhar materno e paterno, que banha seu corpo de afetos, permitindo que as necessidades infantis sejam atendidas ou não, conforme a interpretação dos agentes da especularização sobre os sinais do bebê. Do ponto de vista da mãe, o olhar do bebê evoca experiências afetivas em si mesma, como angústia, prazer e gratificação. Embora a função do olhar possa ser construída mesmo sem o suporte da visão, argumentamos que um desalinhamento visual pode impactar as trocas relacionais, alertando sobre a importância do olhar, enquanto construção, para a constituição subjetiva do bebê. Este artigo desenvolve reflexões sobre a construção do olhar em díades mãe-bebê no contexto do estrabismo infantil. Foram entrevistadas cinco mães de bebês estrábicos, com idade entre seis e doze meses. As mães se deram conta da alteração visual, sobretudo, na amamentação. Apesar do impacto psíquico, com sentimentos de culpa, frustração e ansiedade, a maioria não se paralisou diante da angústia e buscou apoio. Aparentemente tiveram pouco ou nenhum espaço de escuta junto aos profissionais de saúde, embora tenham sentido alívio da ansiedade a partir de consultas com esclarecimentos e possibilidades de tratamento. Ainda que esta pesquisa não indique elementos de cunho etiológico, o estrabismo pode envolver uma dimensão psíquica nas trocas iniciais que não deve ser negligenciada. Estimula-se que profissionais envolvidos com a primeira infância escutem as ambivalências maternas e paternas nas trocas com o bebê, buscando observar a qualidade da interação pelo olhar, que indica o clima afetivo do par/tríade, base para a integração infantil.
{"title":"Estrabismo Infantil: Reflexos na Construção do Olhar","authors":"Erika Gomes dos Anjos, M. Sampaio, Maria do Carmo Camarotti, A. Falbo, E. Queiroz","doi":"10.5020/23590777.rs.v22i1.e11462","DOIUrl":"https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v22i1.e11462","url":null,"abstract":"A Psicanálise defende a importância do olhar como um canal propiciador às trocas relacionais pais-filho, uma construção afetiva que tem impactos à constituição subjetiva do bebê. O acolhimento ao filho também se dá pelo olhar materno e paterno, que banha seu corpo de afetos, permitindo que as necessidades infantis sejam atendidas ou não, conforme a interpretação dos agentes da especularização sobre os sinais do bebê. Do ponto de vista da mãe, o olhar do bebê evoca experiências afetivas em si mesma, como angústia, prazer e gratificação. Embora a função do olhar possa ser construída mesmo sem o suporte da visão, argumentamos que um desalinhamento visual pode impactar as trocas relacionais, alertando sobre a importância do olhar, enquanto construção, para a constituição subjetiva do bebê. Este artigo desenvolve reflexões sobre a construção do olhar em díades mãe-bebê no contexto do estrabismo infantil. Foram entrevistadas cinco mães de bebês estrábicos, com idade entre seis e doze meses. As mães se deram conta da alteração visual, sobretudo, na amamentação. Apesar do impacto psíquico, com sentimentos de culpa, frustração e ansiedade, a maioria não se paralisou diante da angústia e buscou apoio. Aparentemente tiveram pouco ou nenhum espaço de escuta junto aos profissionais de saúde, embora tenham sentido alívio da ansiedade a partir de consultas com esclarecimentos e possibilidades de tratamento. Ainda que esta pesquisa não indique elementos de cunho etiológico, o estrabismo pode envolver uma dimensão psíquica nas trocas iniciais que não deve ser negligenciada. Estimula-se que profissionais envolvidos com a primeira infância escutem as ambivalências maternas e paternas nas trocas com o bebê, buscando observar a qualidade da interação pelo olhar, que indica o clima afetivo do par/tríade, base para a integração infantil.","PeriodicalId":296766,"journal":{"name":"Revista Subjetividades","volume":"18 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126459505","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-04-29DOI: 10.5020/23590777.rs.v22i1.e10854
Raquel Wzorek, Zuleica Pretto
Este estudo tem como tema geral a infância, entendendo-a a partir da perspectiva filosófica e psicológica de Jean-Paul Sartre (1905 - 1980). Este demarca um olhar socio-histórico e existencial sobre os fenômenos humanos, possibilitando-nos pensar em “infâncias”, diversas e situadas. Detivemo-nos no conto A Infância de um Chefe, do livro O Muro, de Sartre, com a finalidade de articularmos a concepção sobre a constituição de sujeito desse filósofo, com as situações e as vivências do personagem Lucien Fleurier quando criança. Ao empreendermos a correlação com a teoria sartriana, colocamos em evidência as principais mediações da vida de Lucien, bem como o modo como ele as experimentava e como conduzia suas relações, especialmente de modo confuso e solitário, em que as experiências de imaginação e de emoção aparecem como centrais. O conto sartriano ilustra a histórica relação hierárquica entre adultos e crianças, em que os primeiros são considerados sujeitos ativos, detentores do conhecimento, enquanto os segundos, muitas vezes, são considerados passivos e posicionados como objetos, com um futuro predeterminado, com poucos recursos para se tornarem sujeitos de suas histórias.
{"title":"Psicologia Existencialista e Literatura: Reflexões sobre a Infância a partir de um Conto Sartriano","authors":"Raquel Wzorek, Zuleica Pretto","doi":"10.5020/23590777.rs.v22i1.e10854","DOIUrl":"https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v22i1.e10854","url":null,"abstract":"Este estudo tem como tema geral a infância, entendendo-a a partir da perspectiva filosófica e psicológica de Jean-Paul Sartre (1905 - 1980). Este demarca um olhar socio-histórico e existencial sobre os fenômenos humanos, possibilitando-nos pensar em “infâncias”, diversas e situadas. Detivemo-nos no conto A Infância de um Chefe, do livro O Muro, de Sartre, com a finalidade de articularmos a concepção sobre a constituição de sujeito desse filósofo, com as situações e as vivências do personagem Lucien Fleurier quando criança. Ao empreendermos a correlação com a teoria sartriana, colocamos em evidência as principais mediações da vida de Lucien, bem como o modo como ele as experimentava e como conduzia suas relações, especialmente de modo confuso e solitário, em que as experiências de imaginação e de emoção aparecem como centrais. O conto sartriano ilustra a histórica relação hierárquica entre adultos e crianças, em que os primeiros são considerados sujeitos ativos, detentores do conhecimento, enquanto os segundos, muitas vezes, são considerados passivos e posicionados como objetos, com um futuro predeterminado, com poucos recursos para se tornarem sujeitos de suas histórias.","PeriodicalId":296766,"journal":{"name":"Revista Subjetividades","volume":"33 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114352058","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-04-29DOI: 10.5020/23590777.rs.v22i1.e11405
Geruza Tavares D'Avila, Thainara Granero de Melo
O presente artigo problematiza a relação entre subjetividade e trabalho na pesquisa em Psicologia Social do Trabalho (PST). O objetivo é explicitar as características da PST e as possíveis relações com abordagens teórico-metodológicas distintas, especialmente, a partir de duas pesquisas de doutorado que abordaram a relação entre subjetividade e trabalho em contextos distintos, urbano e rural. A primeira delas, realizada entre 2010 e 2014, foi fundamentada na Psicologia Sócio-histórica e buscou compreender a trajetória e os sentidos atribuídos ao trabalho por jovens profissionais egressos de uma universidade da região metropolitana do Rio de Janeiro/RJ, Brasil. A segunda investigação, por sua vez, foi desenvolvida com base na Psicossociologia e Sociologia Clínica, e realizada entre 2015 e 2019 na região nordeste do Estado de São Paulo, Brasil, junto a um grupo de trabalhadores rurais assentados. Apesar de realizados em distintos espaços e tempos, observamos, ao revisitar as teses, a sinalização de uma tendência dos trabalhadores/as à luta pelos lugares de forma mais individualizada no mundo precarizado do trabalho, o que denota o quanto a produção das subjetividades é relacionada ao trabalho e às condições objetivas em que vivemos.
{"title":"Subjetividade e Psicologia Social do Trabalho: Reflexões Teórico-Metodológicas a partir de Duas Investigações","authors":"Geruza Tavares D'Avila, Thainara Granero de Melo","doi":"10.5020/23590777.rs.v22i1.e11405","DOIUrl":"https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v22i1.e11405","url":null,"abstract":"O presente artigo problematiza a relação entre subjetividade e trabalho na pesquisa em Psicologia Social do Trabalho (PST). O objetivo é explicitar as características da PST e as possíveis relações com abordagens teórico-metodológicas distintas, especialmente, a partir de duas pesquisas de doutorado que abordaram a relação entre subjetividade e trabalho em contextos distintos, urbano e rural. A primeira delas, realizada entre 2010 e 2014, foi fundamentada na Psicologia Sócio-histórica e buscou compreender a trajetória e os sentidos atribuídos ao trabalho por jovens profissionais egressos de uma universidade da região metropolitana do Rio de Janeiro/RJ, Brasil. A segunda investigação, por sua vez, foi desenvolvida com base na Psicossociologia e Sociologia Clínica, e realizada entre 2015 e 2019 na região nordeste do Estado de São Paulo, Brasil, junto a um grupo de trabalhadores rurais assentados. Apesar de realizados em distintos espaços e tempos, observamos, ao revisitar as teses, a sinalização de uma tendência dos trabalhadores/as à luta pelos lugares de forma mais individualizada no mundo precarizado do trabalho, o que denota o quanto a produção das subjetividades é relacionada ao trabalho e às condições objetivas em que vivemos.","PeriodicalId":296766,"journal":{"name":"Revista Subjetividades","volume":"118 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116373737","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-04-29DOI: 10.5020/23590777.rs.v22i1.e11655
Daniela Danelinck
El objetivo del presente trabajo es comprender por qué Jacques Lacan colocó un afecto como la vergüenza en el corazón de su teoría de los cuatro discursos, que es una teoría puramente formal del lazo social. Considerando que la época actual se empecina en negar o denigrar a la vergüenza como un afecto puramente negativo, e incluso como un afecto obsoleto que tendería a desaparecer en las modernas democracias capitalistas, el presente trabajo propone repetir el gesto de la académica australiana Elspeth Probyn en Blush: Faces of Shame, y decir que “algo en la vergüenza es terriblemente importante”. Dividido en tres partes, la primera argumenta que allí donde nuestra sociedad contemporánea invoca abiertamente a la vergüenza, como por ejemplo en los escándalos políticos y sexuales, es siempre una noción imaginaria lo que está en juego: vergüenza espectacular. En un segundo momento se avanza hacia un abordaje diferente de la vergüenza, considerada en el marco de la teoría lacaniana de los cuatro discursos como afecto privilegiado del lazo social: vergüenza de vivir. La tercera y última parte se concentra en el seminario 17 de Lacan para interrogarlo únicamente en relación a la vergüenza, desde el punto de vista de sus últimas palabras: “Si hay para su presencia aquí, tan numerosa, razones poco menos que innobles (…) es porque no demasiado pero sí justo lo suficiente llego a darles vergüenza”. Se propone una conceptualización ad-hoc de la vergüenza en la clase final del seminario como ese afecto privilegiado que revela, para esos seres vivos que hablan, una existencia demediada al interior de un discurso.
{"title":"La Función de la Vergüenza en la Teoría Lacaniana de los Cuatro Discursos","authors":"Daniela Danelinck","doi":"10.5020/23590777.rs.v22i1.e11655","DOIUrl":"https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v22i1.e11655","url":null,"abstract":"El objetivo del presente trabajo es comprender por qué Jacques Lacan colocó un afecto como la vergüenza en el corazón de su teoría de los cuatro discursos, que es una teoría puramente formal del lazo social. Considerando que la época actual se empecina en negar o denigrar a la vergüenza como un afecto puramente negativo, e incluso como un afecto obsoleto que tendería a desaparecer en las modernas democracias capitalistas, el presente trabajo propone repetir el gesto de la académica australiana Elspeth Probyn en Blush: Faces of Shame, y decir que “algo en la vergüenza es terriblemente importante”. Dividido en tres partes, la primera argumenta que allí donde nuestra sociedad contemporánea invoca abiertamente a la vergüenza, como por ejemplo en los escándalos políticos y sexuales, es siempre una noción imaginaria lo que está en juego: vergüenza espectacular. En un segundo momento se avanza hacia un abordaje diferente de la vergüenza, considerada en el marco de la teoría lacaniana de los cuatro discursos como afecto privilegiado del lazo social: vergüenza de vivir. La tercera y última parte se concentra en el seminario 17 de Lacan para interrogarlo únicamente en relación a la vergüenza, desde el punto de vista de sus últimas palabras: “Si hay para su presencia aquí, tan numerosa, razones poco menos que innobles (…) es porque no demasiado pero sí justo lo suficiente llego a darles vergüenza”. Se propone una conceptualización ad-hoc de la vergüenza en la clase final del seminario como ese afecto privilegiado que revela, para esos seres vivos que hablan, una existencia demediada al interior de un discurso.","PeriodicalId":296766,"journal":{"name":"Revista Subjetividades","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129929361","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-04-29DOI: 10.5020/23590777.rs.v22i1.e11777
Debora Lydinês Martins Corsino, Flávia Angelo Verceze, S. N. Cordeiro
Mulheres e homens negros vivenciam cotidianamente experiências violentas por conta do racismo que impacta diretamente em suas vidas. Todavia, mulheres negras estão expostas a condições específicas dessa forma de violência. Neste sentido, o presente artigo discute como o corpo da mulher negra é percebido no laço social, bem como as posições estigmatizadas em que são vistas e o sofrimento decorrente delas. Para isso, foi realizada uma pesquisa clínico-qualitativa, em que a coleta de dados se deu a partir de entrevistas semidirigidas com nove mulheres em uma unidade básica de saúde de uma cidade do Norte do Paraná. A análise dos dados ocorreu por meio da técnica de análise temática de conteúdo, utilizando o referencial teórico da psicanálise para considerações. Assim, as categorias de análise foram: A posição superpotência: força e luta constante; Sobre ser estranho e familiar; Entre o trabalho escravo e o não lugar no trabalho; e Questões sobre a feminilidade, sexualidade e corpo. Por meio das narrativas das mulheres, pode-se perceber como as posições fixadas no laço social acerca do corpo da mulher negra impactam suas histórias e como esse sofrimento muitas vezes não é acessado via palavra, deixando-as impossibilitadas de significar a dor causada.
{"title":"“Minha cor não desbota, não deixa se abater por qualquer coisa”: O Hiato entre Força e Sofrimento em Histórias de Mulheres Negras","authors":"Debora Lydinês Martins Corsino, Flávia Angelo Verceze, S. N. Cordeiro","doi":"10.5020/23590777.rs.v22i1.e11777","DOIUrl":"https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v22i1.e11777","url":null,"abstract":"Mulheres e homens negros vivenciam cotidianamente experiências violentas por conta do racismo que impacta diretamente em suas vidas. Todavia, mulheres negras estão expostas a condições específicas dessa forma de violência. Neste sentido, o presente artigo discute como o corpo da mulher negra é percebido no laço social, bem como as posições estigmatizadas em que são vistas e o sofrimento decorrente delas. Para isso, foi realizada uma pesquisa clínico-qualitativa, em que a coleta de dados se deu a partir de entrevistas semidirigidas com nove mulheres em uma unidade básica de saúde de uma cidade do Norte do Paraná. A análise dos dados ocorreu por meio da técnica de análise temática de conteúdo, utilizando o referencial teórico da psicanálise para considerações. Assim, as categorias de análise foram: A posição superpotência: força e luta constante; Sobre ser estranho e familiar; Entre o trabalho escravo e o não lugar no trabalho; e Questões sobre a feminilidade, sexualidade e corpo. Por meio das narrativas das mulheres, pode-se perceber como as posições fixadas no laço social acerca do corpo da mulher negra impactam suas histórias e como esse sofrimento muitas vezes não é acessado via palavra, deixando-as impossibilitadas de significar a dor causada.","PeriodicalId":296766,"journal":{"name":"Revista Subjetividades","volume":"27 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125977177","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-04-29DOI: 10.5020/23590777.rs.v22i1.e12495
Cristine Gabrielle da Costa dos Reis, C. L. Moré, M. Menezes, Scheila Krenkel, Anne Luisa Nardi
Os cuidados paliativos, como proposta de tratamento integral, representam um desafio para seu desempenho no contexto hospitalar a partir da multiplicidade de fatores envolvidos. Objetivou-se neste estudo caracterizar a dinâmica institucional e relacional dos cuidados paliativos de um hospital geral do Sul do Brasil. Foi realizada pesquisa etnográfica, por meio de observação participante na instituição e registro em diário de campo. Os dados foram organizados e analisados com base na Grounded Theory e auxílio do software ATLAS.ti 7.5. Evidenciou-se um cotidiano hospitalar atravessado pela imprevisibilidade dos acontecimentos vitais, influenciado pelas inter-relações paciente-familiares-equipe, observando-se os corredores do hospital enquanto um espaço singular invisibilizado por seus protagonistas, onde acontecem tanto as tramas relacionais como as conversações profissionais. Tais tramas, imersas no funcionamento hospitalar, evidenciam os desafios do cuidado integral no hospital geral, uma vez que repercutem no modo como os cuidados são desempenhados pelos profissionais, bem como nas reações por parte de pacientes e familiares diante da morte e luto. Entende-se que, diante da complexidade que envolve o hospital geral, o cuidado integral pode ser comprometido, uma vez que nem sempre há a compreensão necessária para o desenvolvimento desses cuidados. Ressalta-se, portanto, a importância do reconhecimento dos fenômenos relativos às experiências de adoecimento, cuidados paliativos, morte no hospital geral e a visibilização das suas relações com a complexidade do contexto.
{"title":"Cuidados Paliativos no contexto do Hospital Geral: Desafios do Cuidado Integral","authors":"Cristine Gabrielle da Costa dos Reis, C. L. Moré, M. Menezes, Scheila Krenkel, Anne Luisa Nardi","doi":"10.5020/23590777.rs.v22i1.e12495","DOIUrl":"https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v22i1.e12495","url":null,"abstract":"Os cuidados paliativos, como proposta de tratamento integral, representam um desafio para seu desempenho no contexto hospitalar a partir da multiplicidade de fatores envolvidos. Objetivou-se neste estudo caracterizar a dinâmica institucional e relacional dos cuidados paliativos de um hospital geral do Sul do Brasil. Foi realizada pesquisa etnográfica, por meio de observação participante na instituição e registro em diário de campo. Os dados foram organizados e analisados com base na Grounded Theory e auxílio do software ATLAS.ti 7.5. Evidenciou-se um cotidiano hospitalar atravessado pela imprevisibilidade dos acontecimentos vitais, influenciado pelas inter-relações paciente-familiares-equipe, observando-se os corredores do hospital enquanto um espaço singular invisibilizado por seus protagonistas, onde acontecem tanto as tramas relacionais como as conversações profissionais. Tais tramas, imersas no funcionamento hospitalar, evidenciam os desafios do cuidado integral no hospital geral, uma vez que repercutem no modo como os cuidados são desempenhados pelos profissionais, bem como nas reações por parte de pacientes e familiares diante da morte e luto. Entende-se que, diante da complexidade que envolve o hospital geral, o cuidado integral pode ser comprometido, uma vez que nem sempre há a compreensão necessária para o desenvolvimento desses cuidados. Ressalta-se, portanto, a importância do reconhecimento dos fenômenos relativos às experiências de adoecimento, cuidados paliativos, morte no hospital geral e a visibilização das suas relações com a complexidade do contexto.","PeriodicalId":296766,"journal":{"name":"Revista Subjetividades","volume":"79 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130812857","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-04-29DOI: 10.5020/23590777.rs.v22i1.e12327
A. Rossini, João Carlos Caselli Messias
A partir do início de 2020, a pandemia da Covid-19 criou, em escala mundial, impactos profundos na maneira de viver das pessoas. As relações de trabalho foram drástica e repentinamente alteradas, sendo a adoção do teletrabalho uma das soluções mais comuns. Esse novo cenário implicou ajustes profissionais e familiares, além de ter acarretado desgastes psíquicos. O presente estudo objetivou compreender as vivências de 10 mulheres trabalhadoras mães de crianças entre zero e seis anos e que atuavam em modalidades alternativas de trabalho. O método utilizado foi qualitativo fenomenológico e, a partir de encontros dialógicos individuais, foram elaboradas narrativas compreensivas e posteriormente compiladas em uma narrativa síntese com resultados analisados a partir do Modelo Demandas-Recursos (JD-R). Os elementos estruturais dos fenômenos identificados foram: a) foco na vida pessoal ou profissional; b) isolamento e sobrecarga e c) engajamento x esgotamento. Foi possível constatar que as mulheres trabalhadoras, que são mães de crianças pequenas, enfrentam dificuldades para manter o equilíbrio emocional e qualidade de vida. Vivências de sobrecarga derivada da multiplicidade de papéis, bem como a percepção de restrições para ascensão na carreira, também foram detectadas. Possuir uma rede de apoio estruturada e com efetiva participação de outros atores é visto de forma positiva quando ocorre, mas, infelizmente, a viabilização desses recursos ainda só ocorre a partir da organização das próprias mulheres. Diante desses resultados, ressalta-se a importância de políticas sociais e organizacionais mais eficazes para a promoção de condições favoráveis de trabalho, assim como a valorização de modalidades flexíveis de vínculo com o trabalho e a conscientização social a respeito das desigualdades de gênero.
{"title":"Desafios das Trabalhadoras Mães de Crianças pequenas durante a Pandemia Covid-19","authors":"A. Rossini, João Carlos Caselli Messias","doi":"10.5020/23590777.rs.v22i1.e12327","DOIUrl":"https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v22i1.e12327","url":null,"abstract":"A partir do início de 2020, a pandemia da Covid-19 criou, em escala mundial, impactos profundos na maneira de viver das pessoas. As relações de trabalho foram drástica e repentinamente alteradas, sendo a adoção do teletrabalho uma das soluções mais comuns. Esse novo cenário implicou ajustes profissionais e familiares, além de ter acarretado desgastes psíquicos. O presente estudo objetivou compreender as vivências de 10 mulheres trabalhadoras mães de crianças entre zero e seis anos e que atuavam em modalidades alternativas de trabalho. O método utilizado foi qualitativo fenomenológico e, a partir de encontros dialógicos individuais, foram elaboradas narrativas compreensivas e posteriormente compiladas em uma narrativa síntese com resultados analisados a partir do Modelo Demandas-Recursos (JD-R). Os elementos estruturais dos fenômenos identificados foram: a) foco na vida pessoal ou profissional; b) isolamento e sobrecarga e c) engajamento x esgotamento. Foi possível constatar que as mulheres trabalhadoras, que são mães de crianças pequenas, enfrentam dificuldades para manter o equilíbrio emocional e qualidade de vida. Vivências de sobrecarga derivada da multiplicidade de papéis, bem como a percepção de restrições para ascensão na carreira, também foram detectadas. Possuir uma rede de apoio estruturada e com efetiva participação de outros atores é visto de forma positiva quando ocorre, mas, infelizmente, a viabilização desses recursos ainda só ocorre a partir da organização das próprias mulheres. Diante desses resultados, ressalta-se a importância de políticas sociais e organizacionais mais eficazes para a promoção de condições favoráveis de trabalho, assim como a valorização de modalidades flexíveis de vínculo com o trabalho e a conscientização social a respeito das desigualdades de gênero.","PeriodicalId":296766,"journal":{"name":"Revista Subjetividades","volume":"26 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123639190","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-04-29DOI: 10.5020/23590777.rs.v22i1.e11285
Waldir Périco, D. Rinaldi
Partindo da prática em um ambulatório de saúde mental, questionamos os modos de acolhimento tradicionalmente oferecidos às demandas de tratamento psíquico ambulatorial no campo público. Para tal, utilizamos uma análise paradigmática que – pautada na psicanálise, no materialismo histórico e na análise institucional – define o insurgente paradigma psicossocial como superação dialética da reforma psiquiátrica. A psicanálise e o materialismo histórico também foram as bases metodológicas da reflexão epistemológica que realizamos. Assim, suplantando a triagem privatista e medicalizadora do paradigma psiquiátrico dominante, os responsáveis pelos grupos de recepção devem suspender as respostas imediatas visando a uma escuta analítica que implique os sujeitos nos sintomas e conflitos dos quais se queixam. Por fim, destacando o necessário trabalho com as resistências a essas mudanças radicais, concluímos que a implantação dos grupos de recepção tem sido um importante meio de reestruturação dos dispositivos institucionais rumo a outro paradigma de tratamento.
{"title":"A Reorientação das Práticas Ambulatoriais na Saúde Mental Coletiva a partir dos Grupos de Recepção","authors":"Waldir Périco, D. Rinaldi","doi":"10.5020/23590777.rs.v22i1.e11285","DOIUrl":"https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v22i1.e11285","url":null,"abstract":"Partindo da prática em um ambulatório de saúde mental, questionamos os modos de acolhimento tradicionalmente oferecidos às demandas de tratamento psíquico ambulatorial no campo público. Para tal, utilizamos uma análise paradigmática que – pautada na psicanálise, no materialismo histórico e na análise institucional – define o insurgente paradigma psicossocial como superação dialética da reforma psiquiátrica. A psicanálise e o materialismo histórico também foram as bases metodológicas da reflexão epistemológica que realizamos. Assim, suplantando a triagem privatista e medicalizadora do paradigma psiquiátrico dominante, os responsáveis pelos grupos de recepção devem suspender as respostas imediatas visando a uma escuta analítica que implique os sujeitos nos sintomas e conflitos dos quais se queixam. Por fim, destacando o necessário trabalho com as resistências a essas mudanças radicais, concluímos que a implantação dos grupos de recepção tem sido um importante meio de reestruturação dos dispositivos institucionais rumo a outro paradigma de tratamento.","PeriodicalId":296766,"journal":{"name":"Revista Subjetividades","volume":"11 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115122752","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}