Este artigo relata a experiência de contação de história integrada ao Programa de Divulgação Científica do Museu Diocesano D. José (MDJ), desenvolvido por professores e estudantes de graduação da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) em Sobral, Ceará. A atividade de contação de história no MDJ, parte das inciativas de educação patrimonial, visa estabelecer diálogo com crianças, valorizando o legado ancestral da oralidade na descoberta de bens culturais, muitas vezes ignorados e invisíveis. Objetivamos neste artigo descrever e refletir sobre o processo de contação de história envolvendo o tema da educação patrimonial em um Museu no Ceará. Utilizamos conceitos fundamentais da Educação Patrimonial, da Paleontologia e da Pedagogia. Trata-se de uma ação de extensão que envolveu alunos de graduação em biologia e teve como público-alvo escolares da rede pública e particular de ensino fundamental. Os principais resultados obtidos com as ações foram: maior interesse das crianças pelo acervo; potencialização da criatividade e de habilidades de comunicação dos acadêmicos; difusão cultural do patrimônio paleontológico da região e incentivo à preservação dos fósseis.
{"title":"Contando a pré-história para crianças no museu D. José, Sobral, Ceará","authors":"R. Viana, M. Viana, P. Oliveira","doi":"10.13102/CL.V21I2.5802","DOIUrl":"https://doi.org/10.13102/CL.V21I2.5802","url":null,"abstract":"Este artigo relata a experiência de contação de história integrada ao Programa de Divulgação Científica do Museu Diocesano D. José (MDJ), desenvolvido por professores e estudantes de graduação da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) em Sobral, Ceará. A atividade de contação de história no MDJ, parte das inciativas de educação patrimonial, visa estabelecer diálogo com crianças, valorizando o legado ancestral da oralidade na descoberta de bens culturais, muitas vezes ignorados e invisíveis. Objetivamos neste artigo descrever e refletir sobre o processo de contação de história envolvendo o tema da educação patrimonial em um Museu no Ceará. Utilizamos conceitos fundamentais da Educação Patrimonial, da Paleontologia e da Pedagogia. Trata-se de uma ação de extensão que envolveu alunos de graduação em biologia e teve como público-alvo escolares da rede pública e particular de ensino fundamental. Os principais resultados obtidos com as ações foram: maior interesse das crianças pelo acervo; potencialização da criatividade e de habilidades de comunicação dos acadêmicos; difusão cultural do patrimônio paleontológico da região e incentivo à preservação dos fósseis.","PeriodicalId":31908,"journal":{"name":"A Cor das Letras","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43986330","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O presente artigo consiste na descrição de uma performance de literatura oral no curso de Introdução à literatura oral de um professor timorense na Universidade Timor-Lorosa'e – UNTL. A prática de ensino observada mostra um objeto literário que funciona em performance, produzindo efeitos de sentido que dependem da presença de professores e alunos em sala de aula e do emprego modos narrativos advindos das diversas culturas timorenses, predominantemente orais. O efeito produzido em performance pode ser considerado como um efeito de identidade, no sentido em que a narrativa de totem produz um estilo que individualiza o contador. Entretanto, como será discutido, nesse tipo de performance não se trata de fazer uma reivindicação de uma identidade fixa a ser defendida na forma de um identitarismo. Trata-se de produzir um efeito artístico neutro que revela de novas singularidades na realidade pós-colonial de Timor-Leste e modifica relações de opressão no campo social.
{"title":"Ensino de literatura oral na universidade em Timor-Leste: performance como efeito de identidade","authors":"D. B. Borges","doi":"10.13102/CL.V21I2.5224","DOIUrl":"https://doi.org/10.13102/CL.V21I2.5224","url":null,"abstract":"O presente artigo consiste na descrição de uma performance de literatura oral no curso de Introdução à literatura oral de um professor timorense na Universidade Timor-Lorosa'e – UNTL. A prática de ensino observada mostra um objeto literário que funciona em performance, produzindo efeitos de sentido que dependem da presença de professores e alunos em sala de aula e do emprego modos narrativos advindos das diversas culturas timorenses, predominantemente orais. O efeito produzido em performance pode ser considerado como um efeito de identidade, no sentido em que a narrativa de totem produz um estilo que individualiza o contador. Entretanto, como será discutido, nesse tipo de performance não se trata de fazer uma reivindicação de uma identidade fixa a ser defendida na forma de um identitarismo. Trata-se de produzir um efeito artístico neutro que revela de novas singularidades na realidade pós-colonial de Timor-Leste e modifica relações de opressão no campo social.","PeriodicalId":31908,"journal":{"name":"A Cor das Letras","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47970732","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A contação de histórias e a leitura geralmente são apresentadas como dois aspectos aparentemente distantes da prática humana, sendo a contação uma atividade milenar, pouco praticada nos tempos modernos e a leitura muito elitizada e distante de uma política de formação leitora. Observando tal contexto, surgiu o nosso questionamento: em que medida a atividade de contação de história presente nas práticas pedagógicas das aulas de língua portuguesa do ensino médio pode contribuir para a formação leitora dos estudantes? Para nortear o presente artigo, tivemos como objetivo geral discutir a contação de história como atividade restauradora da oralidade como também estimuladora de leitura para formação do sujeito leitor nas aulas de linguagem e literatura. A metodologia utilizada revisão bibliográfica e análise de depoimentos colhidos entre estudantes do ensino médio de uma escola pública que viveu a experiência de um projeto de leitura nos anos 2017 e 2018. Como aporte teórico, foram trazidos para o debate alguns estudiosos da linguagem e da arte de contar histórias como (2014), Maria de Lourdes Patrine (2005), Paulo Freire (1989), Amadou Hampaté (2010), dentre outros. Constatou-se que contar história dos romances lidos é a moeda de duas faces desse projeto: o caminho para estimular, desafiar os estudantes à leitura dos romances; e a prática de uma das atividades mais antigas da humanidade – a contação de histórias.
讲故事和阅读通常被认为是两个明显远离人类实践的方面,讲故事是一项古老的活动,在现代很少实践,而阅读则非常精英化,远离读者培训政策。观察到这一背景,我们的问题出现了:高中葡萄牙语课堂教学实践中的讲故事活动在多大程度上有助于学生的阅读训练?为了指导这篇文章,我们旨在讨论讲故事作为口语的恢复性活动,以及在语言文学课上刺激阅读以形成读者主体。该方法对2017年和2018年经历过阅读项目的公立学校高中生的证词进行了文献综述和分析。作为一项理论贡献,一些语言和讲故事艺术的学者被带到了辩论中,如(2014)、Maria de Lourdes Patrine(2005)、Paulo Freire(1989)、Amadou Hampaté(2010)等。研究发现,讲述阅读小说的故事是该项目的两面货币:刺激、挑战学生阅读小说的方式;以及人类最古老的活动之一——讲故事的实践。
{"title":"Contação de história no ensino médio: leitura, oralidade e literatura na formação do sujeito leitor","authors":"Adlene Karla Nunes Rocha, L. Silva","doi":"10.13102/CL.V21I2.5807","DOIUrl":"https://doi.org/10.13102/CL.V21I2.5807","url":null,"abstract":"A contação de histórias e a leitura geralmente são apresentadas como dois aspectos aparentemente distantes da prática humana, sendo a contação uma atividade milenar, pouco praticada nos tempos modernos e a leitura muito elitizada e distante de uma política de formação leitora. Observando tal contexto, surgiu o nosso questionamento: em que medida a atividade de contação de história presente nas práticas pedagógicas das aulas de língua portuguesa do ensino médio pode contribuir para a formação leitora dos estudantes? Para nortear o presente artigo, tivemos como objetivo geral discutir a contação de história como atividade restauradora da oralidade como também estimuladora de leitura para formação do sujeito leitor nas aulas de linguagem e literatura. A metodologia utilizada revisão bibliográfica e análise de depoimentos colhidos entre estudantes do ensino médio de uma escola pública que viveu a experiência de um projeto de leitura nos anos 2017 e 2018. Como aporte teórico, foram trazidos para o debate alguns estudiosos da linguagem e da arte de contar histórias como (2014), Maria de Lourdes Patrine (2005), Paulo Freire (1989), Amadou Hampaté (2010), dentre outros. Constatou-se que contar história dos romances lidos é a moeda de duas faces desse projeto: o caminho para estimular, desafiar os estudantes à leitura dos romances; e a prática de uma das atividades mais antigas da humanidade – a contação de histórias.","PeriodicalId":31908,"journal":{"name":"A Cor das Letras","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44416490","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O presente artigo resulta da busca pela compreensão acerca do esquecimento de tantos contos de fadas, em contraste com a abundância de versões e atualizações de outros, a partir da leitura da compilação dos irmãos Grimm, da editora Cosac Naify do ano de 2012. O objetivo deste trabalho foi encontrar os motivos pelos quais muitos contos foram proscritos do universo infantil. Chamou-se de contos proscritos e foram escolhidos para o trabalho aqueles que não ganharam novas roupagens e/ou não se fizeram conhecidos ao passar dos séculos, sendo, portanto, recolhidos e esquecidos. Fundamentado nas teorias de Bettelheim, Freud, Propp, entre outros, encontrou-se o mal-estar social que permeia esses contos, sendo estes, então, categorizados como: Contos Proscritos: perigos sociais. Este artigo acaba por revelar as mazelas sociais também escondidas e almeja dar voz a todo aquele que fora silenciado juntamente com os contos de fadas.
{"title":"Sono de Morte: os tabus por trás da proscrição dos contos de fadas","authors":"Michelle Garrido, Luciana Sacramento Moreno Gonçalves","doi":"10.13102/CL.V21I2.6158","DOIUrl":"https://doi.org/10.13102/CL.V21I2.6158","url":null,"abstract":"O presente artigo resulta da busca pela compreensão acerca do esquecimento de tantos contos de fadas, em contraste com a abundância de versões e atualizações de outros, a partir da leitura da compilação dos irmãos Grimm, da editora Cosac Naify do ano de 2012. O objetivo deste trabalho foi encontrar os motivos pelos quais muitos contos foram proscritos do universo infantil. Chamou-se de contos proscritos e foram escolhidos para o trabalho aqueles que não ganharam novas roupagens e/ou não se fizeram conhecidos ao passar dos séculos, sendo, portanto, recolhidos e esquecidos. Fundamentado nas teorias de Bettelheim, Freud, Propp, entre outros, encontrou-se o mal-estar social que permeia esses contos, sendo estes, então, categorizados como: Contos Proscritos: perigos sociais. Este artigo acaba por revelar as mazelas sociais também escondidas e almeja dar voz a todo aquele que fora silenciado juntamente com os contos de fadas.","PeriodicalId":31908,"journal":{"name":"A Cor das Letras","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47448487","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O presente artigo tem a intenção de promover uma reflexão acerca da importância da contação de histórias afro-brasileiras, tomando como referência a trajetória da mestre griô e contadora de histórias Nancy de Souza, mais conhecida como vovó Cici, como costumam chama-la aqueles que escutam as suas narrativas e aprendem com cada mito africano descrito por ela, em sua ritualística, que se repete semanalmente no pátio da Fundação Pierre Verger, na cidade de Salvador. A contação de histórias e a importância da oralidade na manutenção, reconhecimento e fortalecimento da identidade afro-brasileira também é propósito desse estudo que vê na valorização dessa mestra da tradição e da organização do seu acervo pessoal de contos, a ampliação da figura do griô em nosso país.
本文旨在促进对非裔巴西故事重要性的反思,以格里奥大师和讲故事的南希·德·苏扎(Nancy de Souza,更广为人知的名字是茜茜奶奶)的轨迹为参考,他们倾听她的故事,并从她所描述的每一个非洲神话中学习,每周都会在萨尔瓦多市的皮埃尔·弗格基金会庭院里重复。讲故事以及口头在维护、承认和加强非裔巴西人身份方面的重要性也是本研究的目的,本研究从这位传统大师的价值和她个人故事集的组织中看到了格里奥形象在我国的扩展。
{"title":"Ritmos, mitos e ancestralidade na contação de Histórias de matrizes africanas: a trajetória de Dona Cici, vovó, mestra de cultura ou griô","authors":"Lana Lula Amorim, L. S. Santos","doi":"10.13102/CL.V21I2.5805","DOIUrl":"https://doi.org/10.13102/CL.V21I2.5805","url":null,"abstract":"O presente artigo tem a intenção de promover uma reflexão acerca da importância da contação de histórias afro-brasileiras, tomando como referência a trajetória da mestre griô e contadora de histórias Nancy de Souza, mais conhecida como vovó Cici, como costumam chama-la aqueles que escutam as suas narrativas e aprendem com cada mito africano descrito por ela, em sua ritualística, que se repete semanalmente no pátio da Fundação Pierre Verger, na cidade de Salvador. A contação de histórias e a importância da oralidade na manutenção, reconhecimento e fortalecimento da identidade afro-brasileira também é propósito desse estudo que vê na valorização dessa mestra da tradição e da organização do seu acervo pessoal de contos, a ampliação da figura do griô em nosso país.","PeriodicalId":31908,"journal":{"name":"A Cor das Letras","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48579591","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
L. S. Santos, Renata Junqueira de Souza, Rosemary Lapa de Oliveira
Contar histórias: uma arte que se encontra também na universidade é uma coletânea envolvendo a temática contação de histórias e ações universitárias. A coletânea tem o objetivo de visibilizar ações de ensino, pesquisa e extensão nas universidades brasileiras que envolvam a arte da contação de histórias, valorizando esse legado ancestral e pontencializando aprendizagens que muitas vezes não encontram ecos nas academias e são estigmatizadas como não cultura ou cultura menor. Assim, buscamos, com essa obra, valorizar as produções que se desenvolvem dentro dos muros acadêmicos e que dele extrapolam, reavivando essa ação humana tão antiga quanto a própria humanidade. Os textos trazem abordagens, discussões e reflexões teórico-empíricas, teóricas ou práticas acerca das questões inerentes à contação de histórias, que, de alguma forma tenha passado por discussões teóricas na universidade e em diálogo com a educação. Ensino de literatura oral na universidade em Timor-Leste: performance como efeito de identidade é um depoimento escrito por Daniel Batista Lima Borges, professor da Universidade Paris Ouest Nanterre-França. Consiste na descrição de uma performance de literatura oral no curso de Introdução à literatura oral de um professor
{"title":"Contação de histórias: depoimentos e pesquisas – uma apresentação","authors":"L. S. Santos, Renata Junqueira de Souza, Rosemary Lapa de Oliveira","doi":"10.13102/CL.V21I2.5811","DOIUrl":"https://doi.org/10.13102/CL.V21I2.5811","url":null,"abstract":"Contar histórias: uma arte que se encontra também na universidade é uma coletânea envolvendo a temática contação de histórias e ações universitárias. A coletânea tem o objetivo de visibilizar ações de ensino, pesquisa e extensão nas universidades brasileiras que envolvam a arte da contação de histórias, valorizando esse legado ancestral e pontencializando aprendizagens que muitas vezes não encontram ecos nas academias e são estigmatizadas como não cultura ou cultura menor. Assim, buscamos, com essa obra, valorizar as produções que se desenvolvem dentro dos muros acadêmicos e que dele extrapolam, reavivando essa ação humana tão antiga quanto a própria humanidade. Os textos trazem abordagens, discussões e reflexões teórico-empíricas, teóricas ou práticas acerca das questões inerentes à contação de histórias, que, de alguma forma tenha passado por discussões teóricas na universidade e em diálogo com a educação. Ensino de literatura oral na universidade em Timor-Leste: performance como efeito de identidade é um depoimento escrito por Daniel Batista Lima Borges, professor da Universidade Paris Ouest Nanterre-França. Consiste na descrição de uma performance de literatura oral no curso de Introdução à literatura oral de um professor","PeriodicalId":31908,"journal":{"name":"A Cor das Letras","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42640914","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este trabalho tem como objetivo compreender a relação entre a identidade feminina apresentada nos contos feministas e as ideias difundidas pelo feminismo da primeira onda. Tendo em vista que, os contos são inspirados pela realidade cultural e social dos povos, colaborando para/ na formação de identidades culturais e a contação de história, como uma arte de difusão de valores, favorece a transmissão de conhecimentos sobre a realidade da mulher em diferentes civilizações colaborando para a conscientização e o sentimento de pertencimento dos ouvintes. Por isso, neste estudo procura-se, de uma forma breve, entender como a contação de história através dos contos pode colaborar para uma nova perspectiva com relação à posição feminina na sociedade, por meio dos estudos da identidade cultural de Hall (2005), dos saberes sobre contação de história com Sisto (2005) e Pinto (2010) que trata do feminismo entre outros autores que abordam o tema proposto.
{"title":"Contação de histórias e a identidade feminina","authors":"Mônica de Santana Dias, Terezinha Oliveira Santos","doi":"10.13102/CL.V21I2.5808","DOIUrl":"https://doi.org/10.13102/CL.V21I2.5808","url":null,"abstract":"Este trabalho tem como objetivo compreender a relação entre a identidade feminina apresentada nos contos feministas e as ideias difundidas pelo feminismo da primeira onda. Tendo em vista que, os contos são inspirados pela realidade cultural e social dos povos, colaborando para/ na formação de identidades culturais e a contação de história, como uma arte de difusão de valores, favorece a transmissão de conhecimentos sobre a realidade da mulher em diferentes civilizações colaborando para a conscientização e o sentimento de pertencimento dos ouvintes. Por isso, neste estudo procura-se, de uma forma breve, entender como a contação de história através dos contos pode colaborar para uma nova perspectiva com relação à posição feminina na sociedade, por meio dos estudos da identidade cultural de Hall (2005), dos saberes sobre contação de história com Sisto (2005) e Pinto (2010) que trata do feminismo entre outros autores que abordam o tema proposto.","PeriodicalId":31908,"journal":{"name":"A Cor das Letras","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43509325","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Nesse artigo, abordamos o impacto das histórias contempladas por meio da leitura literária na vida de diferentes sujeitos. Buscamos focalizar tal ação por meio da Tertúlia Literária Dialógica, uma atividade em que são lidas obras clássicas da literatura universal e que tem como um de seus objetivos promover uma educação literária crítica e dialógica, possibilitando com que os textos sejam compreendidos como algo inerente à vida do leitor. Apresentamos um breve relato sobre o percurso histórico da literatura, de suas origens na tradição oral das primeiras civilizações à contemporaneidade, e compreendemos como ela influencia a cultura e formação humana. Como resultado de pesquisas ligadas às práticas vivenciadas em diferentes contextos sociais (Unidade Prisional e Escola dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental), podemos afirmar que as leituras e reflexões sobre as histórias que surgem na Tertúlia Literária Dialógica possibilitam ao participante dessa atividade entrelaçar o mundo da literatura com seu contexto de vivência e, assim, pensar e repensar sua própria história.
{"title":"Tertúlia literária dialógica: espaço do contar, ouvir, aprender e ensinar histórias literárias","authors":"V. Girotto, Thais Aparecida Bento Reis","doi":"10.13102/CL.V21I2.5804","DOIUrl":"https://doi.org/10.13102/CL.V21I2.5804","url":null,"abstract":"Nesse artigo, abordamos o impacto das histórias contempladas por meio da leitura literária na vida de diferentes sujeitos. Buscamos focalizar tal ação por meio da Tertúlia Literária Dialógica, uma atividade em que são lidas obras clássicas da literatura universal e que tem como um de seus objetivos promover uma educação literária crítica e dialógica, possibilitando com que os textos sejam compreendidos como algo inerente à vida do leitor. Apresentamos um breve relato sobre o percurso histórico da literatura, de suas origens na tradição oral das primeiras civilizações à contemporaneidade, e compreendemos como ela influencia a cultura e formação humana. Como resultado de pesquisas ligadas às práticas vivenciadas em diferentes contextos sociais (Unidade Prisional e Escola dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental), podemos afirmar que as leituras e reflexões sobre as histórias que surgem na Tertúlia Literária Dialógica possibilitam ao participante dessa atividade entrelaçar o mundo da literatura com seu contexto de vivência e, assim, pensar e repensar sua própria história.","PeriodicalId":31908,"journal":{"name":"A Cor das Letras","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44839791","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Mesmo em face da mundialidade do inglês, em que as interações em Língua Inglesa (LI) ocorrem, predominantemente, entre falantes em contextos multilíngues e multiculturais, o ensino e a aprendizagem do idioma têm seguido a lógica da colonialidade que consiste em produzir, organizar e distribuir conhecimento sob os termos e condições estabelecidos pelas forças hegemônicas. A partir desse cenário, o presente artigo pretende refletir sobre a perspectiva do Inglês como Língua Franca (ILF) como uma forma de transgredir as práticas colonialistas nas aulas de LI, uma vez que as antigas condições de relevância e adequação do ensino de Inglês como Língua Estrangeira (ILE) não mais se aplicam aos modelos pedagógicos que satisfaçam às tendências da pós-modernidade. Para tanto, para servir de base teórica, utilizamos autores como Sousa Santos (2007, 2008, 2016), Mignolo (2006a, 2006b), Castro-Goméz e Grosfoguel (2007), Walsh (2009), para expor os principais conceitos do novo paradigma epistemológico que põe em xeque a visão dominante da ciência moderna. Para estabelecer uma contraposição entre os princípios do ILF e do ILE, embasamo-nos em autores como Seidlhofer (2011), Jenkins, Cogo e Dewey (2011), Graddol (2006), além de autores que discutem as limitações dos testes de proficiência em LI como Jenkins e Leung (2016), Hall (2014), dentre outros. O texto desafia a pensar no ensino, aprendizagem e testes de proficiência em LI a partir de teorizações e rupturas epistemológicas que tendem a favorecer o enfrentamento das forças do colonialismo que continuam reverberando nas aulas de inglês.
{"title":"A perspectiva do inglês como língua franca como agente de decolonialidade no Ensino de Língua Inglesa","authors":"Polyanna Castro Rocha Alves, Domingos Sávio Pimentel Siqueira","doi":"10.13102/cl.v21i2.5072","DOIUrl":"https://doi.org/10.13102/cl.v21i2.5072","url":null,"abstract":"Mesmo em face da mundialidade do inglês, em que as interações em Língua Inglesa (LI) ocorrem, predominantemente, entre falantes em contextos multilíngues e multiculturais, o ensino e a aprendizagem do idioma têm seguido a lógica da colonialidade que consiste em produzir, organizar e distribuir conhecimento sob os termos e condições estabelecidos pelas forças hegemônicas. A partir desse cenário, o presente artigo pretende refletir sobre a perspectiva do Inglês como Língua Franca (ILF) como uma forma de transgredir as práticas colonialistas nas aulas de LI, uma vez que as antigas condições de relevância e adequação do ensino de Inglês como Língua Estrangeira (ILE) não mais se aplicam aos modelos pedagógicos que satisfaçam às tendências da pós-modernidade. Para tanto, para servir de base teórica, utilizamos autores como Sousa Santos (2007, 2008, 2016), Mignolo (2006a, 2006b), Castro-Goméz e Grosfoguel (2007), Walsh (2009), para expor os principais conceitos do novo paradigma epistemológico que põe em xeque a visão dominante da ciência moderna. Para estabelecer uma contraposição entre os princípios do ILF e do ILE, embasamo-nos em autores como Seidlhofer (2011), Jenkins, Cogo e Dewey (2011), Graddol (2006), além de autores que discutem as limitações dos testes de proficiência em LI como Jenkins e Leung (2016), Hall (2014), dentre outros. O texto desafia a pensar no ensino, aprendizagem e testes de proficiência em LI a partir de teorizações e rupturas epistemológicas que tendem a favorecer o enfrentamento das forças do colonialismo que continuam reverberando nas aulas de inglês.","PeriodicalId":31908,"journal":{"name":"A Cor das Letras","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"66602481","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}