Pub Date : 2022-08-23DOI: 10.20396/remate.v42i1.8670813
Andrea Schellino, Aurélia Cervoni, E. Veras, G. Abes
O “último Baudelaire” existe? Quando se iniciaria o último período criativo do poeta? Com a publicação dos primeiros poemas em prosa, em junho de 1855? Com a dos Paraísos artificiais, em maio de 1860, ou com a segunda edição das Flores do mal, em fevereiro de 1861? Ou, antes, com a estada do poeta na Bélgica, na primavera de 1864? Essas perguntas implicam uma delimitação temporal que pode parecer artificial.
{"title":"“O último Baudelaire”","authors":"Andrea Schellino, Aurélia Cervoni, E. Veras, G. Abes","doi":"10.20396/remate.v42i1.8670813","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/remate.v42i1.8670813","url":null,"abstract":"O “último Baudelaire” existe? Quando se iniciaria o último período criativo do poeta? Com a publicação dos primeiros poemas em prosa, em junho de 1855? Com a dos Paraísos artificiais, em maio de 1860, ou com a segunda edição das Flores do mal, em fevereiro de 1861? Ou, antes, com a estada do poeta na Bélgica, na primavera de 1864? Essas perguntas implicam uma delimitação temporal que pode parecer artificial.","PeriodicalId":32941,"journal":{"name":"Remate de Males","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44606568","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-23DOI: 10.20396/remate.v42i1.8670117
Patrick Thériault, F. Ricieri, Maria Lúcia Dias Mendes
Ao mesmo tempo em que acompanha o vivo interesse da literatura do século XIX pelo grotesco, a estética satírica que toma forma em La Belgique déshabillée apresenta traços incontestáveis de originalidade. O objetivo do presente artigo é caracterizar os principais aspectos desse “bufão belga”, no qual Baudelaire investira suas últimas promessas de criação.
{"title":"Notas sobre uma estética natimorta","authors":"Patrick Thériault, F. Ricieri, Maria Lúcia Dias Mendes","doi":"10.20396/remate.v42i1.8670117","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/remate.v42i1.8670117","url":null,"abstract":"Ao mesmo tempo em que acompanha o vivo interesse da literatura do século XIX pelo grotesco, a estética satírica que toma forma em La Belgique déshabillée apresenta traços incontestáveis de originalidade. O objetivo do presente artigo é caracterizar os principais aspectos desse “bufão belga”, no qual Baudelaire investira suas últimas promessas de criação.\u0000 ","PeriodicalId":32941,"journal":{"name":"Remate de Males","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48655467","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-23DOI: 10.20396/remate.v42i1.8670115
Joseph Acquisto, F. Ricieri, Maria Lúcia Dias Mendes
Este artigo revela, por meio da análise detalhada da versão final do poema em prosa “Crépuscule du soir” de Charles Baudelaire, que a força do poema reside no fato de depender de um modelo de poesia que o reduz ao nível da mercadoria ao mesmo tempo que transcende esse mesmo modelo. “Le Crépuscule du soir” constrói uma poesia dissonante não para rejeitar inteiramente o empreendimento poético, mas para revelar nele um potencial que sempre esteve presente, mas oculto na poesia das gerações anteriores a Baudelaire.
本文通过对查尔斯·波德莱尔散文诗《Crépuscule du soir》的最终版本的详细分析,揭示了这首诗的力量在于它依赖于一种诗歌模式,这种模式将它降低到商品的水平,同时超越了同样的模式。“Le Crépuscule du soir”构建不和谐诗歌并不是为了完全拒绝诗歌事业,而是为了在其中揭示一种一直存在但隐藏在波德莱尔之前几代人诗歌中的潜力。
{"title":"Subjetividade e transcendência no último “O crepúsculo do entardecer”","authors":"Joseph Acquisto, F. Ricieri, Maria Lúcia Dias Mendes","doi":"10.20396/remate.v42i1.8670115","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/remate.v42i1.8670115","url":null,"abstract":"Este artigo revela, por meio da análise detalhada da versão final do poema em prosa “Crépuscule du soir” de Charles Baudelaire, que a força do poema reside no fato de depender de um modelo de poesia que o reduz ao nível da mercadoria ao mesmo tempo que transcende esse mesmo modelo. “Le Crépuscule du soir” constrói uma poesia dissonante não para rejeitar inteiramente o empreendimento poético, mas para revelar nele um potencial que sempre esteve presente, mas oculto na poesia das gerações anteriores a Baudelaire.","PeriodicalId":32941,"journal":{"name":"Remate de Males","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42307432","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-22DOI: 10.20396/remate.v42i1.8670114
Catherine Delons, F. Ricieri, Maria Lúcia Dias Mendes
Em 1887, Eugène Crépet revela uma coleção de textos inéditos de Baudelaire. Na imprensa, muitos artigos permitem medir o lugar ocupado pelo poeta na França vinte anos após sua morte. Aclamado como o precursor do decadentismo e do simbolismo, Baudelaire permanece para seus detratores um poeta imoral, doentio e artificial.
{"title":"A recepção das obras póstumas (1887-1889)","authors":"Catherine Delons, F. Ricieri, Maria Lúcia Dias Mendes","doi":"10.20396/remate.v42i1.8670114","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/remate.v42i1.8670114","url":null,"abstract":"Em 1887, Eugène Crépet revela uma coleção de textos inéditos de Baudelaire. Na imprensa, muitos artigos permitem medir o lugar ocupado pelo poeta na França vinte anos após sua morte. Aclamado como o precursor do decadentismo e do simbolismo, Baudelaire permanece para seus detratores um poeta imoral, doentio e artificial.","PeriodicalId":32941,"journal":{"name":"Remate de Males","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48592119","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-22DOI: 10.20396/remate.v42i1.8670116
Jean-Michel Gouvard, F. Ricieri, Maria Lúcia Dias Mendes
Neste artigo, comparo as três versões do poema em prosa “L’Horloge”, com o objetivo de melhor compreender as correções feitas por Charles Baudelaire entre 1857 e 1862. Aponto que elas expressam uma crescente ironia e uma rejeição ao lirismo, uma mudança que pode ser explicada pela evolução do projeto do Spleen de Paris, e pela concepção de escrita e poesia que teve o “último Baudelaire”.
{"title":"Os três “relógios” (1857-1862)","authors":"Jean-Michel Gouvard, F. Ricieri, Maria Lúcia Dias Mendes","doi":"10.20396/remate.v42i1.8670116","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/remate.v42i1.8670116","url":null,"abstract":"Neste artigo, comparo as três versões do poema em prosa “L’Horloge”, com o objetivo de melhor compreender as correções feitas por Charles Baudelaire entre 1857 e 1862. Aponto que elas expressam uma crescente ironia e uma rejeição ao lirismo, uma mudança que pode ser explicada pela evolução do projeto do Spleen de Paris, e pela concepção de escrita e poesia que teve o “último Baudelaire”.","PeriodicalId":32941,"journal":{"name":"Remate de Males","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46690330","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-03DOI: 10.20396/remate.v42i1.8668688
Wilton José Marques
O artigo trata de um aspecto pouco conhecido da produção literária de José de Alencar, isto é, sua poesia. Nesse sentido, discute a relação do autor com a ópera e apresenta alguns poemas, incluindo um inédito, em que o poeta homenageia três prima-donas do Teatro Lírico Fluminense.
{"title":"O poeta José de Alencar, a ópera e as prima-donas","authors":"Wilton José Marques","doi":"10.20396/remate.v42i1.8668688","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/remate.v42i1.8668688","url":null,"abstract":"O artigo trata de um aspecto pouco conhecido da produção literária de José de Alencar, isto é, sua poesia. Nesse sentido, discute a relação do autor com a ópera e apresenta alguns poemas, incluindo um inédito, em que o poeta homenageia três prima-donas do Teatro Lírico Fluminense.","PeriodicalId":32941,"journal":{"name":"Remate de Males","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47946588","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-03DOI: 10.20396/remate.v42i1.8668565
Homero Vizeu Araújo
Há um título de Borges que poderia ser a epígrafe do livro de Luís Augusto Fischer: o tamanho de minha esperança. Duas formações, uma história consiste em um longo e detalhado ensaio escrito em prosa argumentativa que recusa o jargão e que aposta na densidade e no esclarecimento, sem deixar de afirmar uma esperança inconformista na importância da leitura e da literatura. Resulta um feito intelectual extraordinário ao articular debate teórico, avaliação de conceitos e procedimentos estabelecidos, postulação de novas propostas e, mais surpreendente, autobiografia intelectual repassada por informação precisa e formulações bem-humoradas. O conjunto não se abstém de provocar e arguir posições estabelecidas e alguns consensos.
博尔赫斯的书名可能是路易斯·奥古斯都·菲舍尔(luis Augusto Fischer)的《我希望的大小》(the大小of my hope)一书的题词。两种形式,一个故事由一篇长而详细的论辩散文组成,拒绝行话,押注密度和澄清,同时肯定了对阅读和文学重要性的不墨守成规的希望。它产生了一项非凡的智力成就,阐明了理论辩论,对已建立的概念和程序的评估,提出了新的建议,更令人惊讶的是,通过准确的信息和幽默的公式传递了智力自传。整个会议并没有回避提出和辩论已确立的立场和某些协商一致意见。
{"title":"Disposição para o debate e capacidade de exposição e síntese em livro ambicioso sobre literatura brasileira","authors":"Homero Vizeu Araújo","doi":"10.20396/remate.v42i1.8668565","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/remate.v42i1.8668565","url":null,"abstract":"Há um título de Borges que poderia ser a epígrafe do livro de Luís Augusto Fischer: o tamanho de minha esperança. Duas formações, uma história consiste em um longo e detalhado ensaio escrito em prosa argumentativa que recusa o jargão e que aposta na densidade e no esclarecimento, sem deixar de afirmar uma esperança inconformista na importância da leitura e da literatura. Resulta um feito intelectual extraordinário ao articular debate teórico, avaliação de conceitos e procedimentos estabelecidos, postulação de novas propostas e, mais surpreendente, autobiografia intelectual repassada por informação precisa e formulações bem-humoradas. O conjunto não se abstém de provocar e arguir posições estabelecidas e alguns consensos.","PeriodicalId":32941,"journal":{"name":"Remate de Males","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44371700","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-03DOI: 10.20396/remate.v42i1.8667991
Álvaro Faleiros
A partir da fortuna crítica e dos escritos de Ana C sobre tradução visamos, neste artigo, depreender alguns dos princípios que regem sua concepção do traduzir e, por meio deles, pensar sua reescrita de “Le Cygne” de Baudelaire, assim como situar esse seu trabalho no espaço da (re)tradução de Baudelaire no Brasil.
{"title":"Ana Cristina Cesar retradutora de Baudelaire","authors":"Álvaro Faleiros","doi":"10.20396/remate.v42i1.8667991","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/remate.v42i1.8667991","url":null,"abstract":"A partir da fortuna crítica e dos escritos de Ana C sobre tradução visamos, neste artigo, depreender alguns dos princípios que regem sua concepção do traduzir e, por meio deles, pensar sua reescrita de “Le Cygne” de Baudelaire, assim como situar esse seu trabalho no espaço da (re)tradução de Baudelaire no Brasil.","PeriodicalId":32941,"journal":{"name":"Remate de Males","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47958315","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-03DOI: 10.20396/remate.v42i1.8667552
G. Abes
O presente trabalho revisita a questão da recepção de Charles Baudelaire no Brasil. Não perdendo de vista a centralidade da tradução na recepção da poesia do autor, a partir da década de 70 do século XIX, conforme apontam Amaral, Meirelles ou ainda Candido, procuro indicar uma recepção anterior, com leitura direta em francês. Ao pesquisar os jornais impressos (em francês e português) no Brasil e as revistas francesas vendidas no país, a exemplo da Revue des Deux Mondes, nota-se a presença do poeta bem antes da década de 1870. Portanto, o acontecimento da recepção de Baudelaire não se limita às primeiras traduções, mas deita certamente suas raízes já em 1855, ano crucial para sua recepção, segundo André Guyaux. No contexto específico brasileiro, a circulação transnacional de bens culturais e a influência da cultura francesa têm papel fundamental na presença do nome de Baudelaire, cujos vestígios aparecem não somente em referências a suas obras, como também a sua fortuna crítica.
{"title":"A recepção de Baudelaire no Brasil","authors":"G. Abes","doi":"10.20396/remate.v42i1.8667552","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/remate.v42i1.8667552","url":null,"abstract":"O presente trabalho revisita a questão da recepção de Charles Baudelaire no Brasil. Não perdendo de vista a centralidade da tradução na recepção da poesia do autor, a partir da década de 70 do século XIX, conforme apontam Amaral, Meirelles ou ainda Candido, procuro indicar uma recepção anterior, com leitura direta em francês. Ao pesquisar os jornais impressos (em francês e português) no Brasil e as revistas francesas vendidas no país, a exemplo da Revue des Deux Mondes, nota-se a presença do poeta bem antes da década de 1870. Portanto, o acontecimento da recepção de Baudelaire não se limita às primeiras traduções, mas deita certamente suas raízes já em 1855, ano crucial para sua recepção, segundo André Guyaux. No contexto específico brasileiro, a circulação transnacional de bens culturais e a influência da cultura francesa têm papel fundamental na presença do nome de Baudelaire, cujos vestígios aparecem não somente em referências a suas obras, como também a sua fortuna crítica.","PeriodicalId":32941,"journal":{"name":"Remate de Males","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41863674","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-03DOI: 10.20396/remate.v42i1.8668095
Eduardo Veras
Este artigo propõe uma reflexão sobre a impertinência de Charles Baudelaire e suas implicações poéticas, focalizando, em especial, a produção tardia do poeta. Atravessando temas importantes da obra baudelairiana como a polêmica, a solidão, o desejo de distinção, procuro relacionar a impertinência à crise do sujeito lírico e à constituição de um poeta impostor, especialmente nos poemas em prosa do autor.
{"title":"Impertinência e crise do sujeito lírico no último Baudelaire","authors":"Eduardo Veras","doi":"10.20396/remate.v42i1.8668095","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/remate.v42i1.8668095","url":null,"abstract":"Este artigo propõe uma reflexão sobre a impertinência de Charles Baudelaire e suas implicações poéticas, focalizando, em especial, a produção tardia do poeta. Atravessando temas importantes da obra baudelairiana como a polêmica, a solidão, o desejo de distinção, procuro relacionar a impertinência à crise do sujeito lírico e à constituição de um poeta impostor, especialmente nos poemas em prosa do autor. ","PeriodicalId":32941,"journal":{"name":"Remate de Males","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"68399173","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}