Pub Date : 2020-05-13DOI: 10.17074/cpc.v1i16.44450
Nely Maria Pessanha
A revista Calíope: Presença clássica entrega à apreciação do leitor seu décimo sexto número, em que todos os que se dedicam aos Estudos Clás- sicos poderão perceber que nos move o empenho em promover o diálogo sobre as línguas e as literaturas da Antiguidade Clássica para além das fronteiras das instituições, das áreas do saber, dos países e até para além dos limites continentais.O presente número conta com textos que apontam em direção à plura- lidade de abordagens e à riqueza temática que a grande área de Estudos Clássicos traz em sua própria essência.O Professor Carlos Antonio Kalil Tannus oferece ao leitor um tex- to que tem por base a Conferência com a qual conquistou o cargo máxi- mo de docência, o de Professor Titular. Seu texto auscuta os corredores palacianos do Portugal do século XV e XVI e perscruta-lhes a expressão mais prestigiada, a literatura novilatina, que, escrita no idioma de Horá- cio, retoma os referentes que aquele Portugal requeria para si.Também foi uma Conferência o núcleo do texto da Professora Jacque- line Fabre-Serris, da Universidade de Lille 3. A Professora Fabre-Serris, por ocasião de sua visita ao Programa de Pós-Graduação em Letras Clás- sicas da USP, foi convidada pelo Programa de Pós-Graduação em Letras Clássicas da UFRJ e pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFRJ para proferir uma conferência acerca da poesia latina augustana de cunho erótico, partindo da leitura proposta por esses poetas da uoluptaslucreciana. A professora privilegiou o tema do conceito de uoluptas em Virgílio, Propércio e Ovídio, oferecendo uma reveladora amostragem do tratamento desse conceito e de seus desdobramentos no recorte temporal e espacial proposto.Os poemas eróticos, mais precisamente as elegias de Tibulo, com- põem o corpus do estudo com o qual a revista Calíope: Presença clássicaconta com colaboração do Professor João Batista Toledo Prado, docen- te de língua e literatura latina da UNESP. O artigo lança luzes renovadas sobre o caráter inventivo de Tibulo a partir de um estudo acerca do trata- mento que o poeta latino dispensa ao objeto da paixão.A filosofia grega, discurso tão prestigiado pela fortuna crítica, é alvo da atenção de dois artigos do presente número de Calíope: Presença clás- sica. O texto do Professor José Carlos Baracat Júnior, professor de língua e literatura grega da UFRGS, enfoca um ponto da vasta obra de Plotino que mostra com clareza inequívoca o que, na obra desse pensador que aprendemos a ter como neoplatônico, demonstra os limites da presença do legado platônico, a partir da releitura do livro X da República.O mesmo livro X da República de Platão é o ponto de partida para a reflexão do Professor Marcus Reis, Doutor em Filosofia pela PUC-Rio, acerca do lugar do poeta na obra de Platão. O estudo pretende promover uma revisão do tema da expulsão do poeta da República de Platão.O Professor Márcio Thamos, docente de língua e literatura latina da UNESP, apresenta um minucioso estudo sobre os sete primei
{"title":"Calíope 16 (composição final)","authors":"Nely Maria Pessanha","doi":"10.17074/cpc.v1i16.44450","DOIUrl":"https://doi.org/10.17074/cpc.v1i16.44450","url":null,"abstract":"A revista Calíope: Presença clássica entrega à apreciação do leitor seu décimo sexto número, em que todos os que se dedicam aos Estudos Clás- sicos poderão perceber que nos move o empenho em promover o diálogo sobre as línguas e as literaturas da Antiguidade Clássica para além das fronteiras das instituições, das áreas do saber, dos países e até para além dos limites continentais.O presente número conta com textos que apontam em direção à plura- lidade de abordagens e à riqueza temática que a grande área de Estudos Clássicos traz em sua própria essência.O Professor Carlos Antonio Kalil Tannus oferece ao leitor um tex- to que tem por base a Conferência com a qual conquistou o cargo máxi- mo de docência, o de Professor Titular. Seu texto auscuta os corredores palacianos do Portugal do século XV e XVI e perscruta-lhes a expressão mais prestigiada, a literatura novilatina, que, escrita no idioma de Horá- cio, retoma os referentes que aquele Portugal requeria para si.Também foi uma Conferência o núcleo do texto da Professora Jacque- line Fabre-Serris, da Universidade de Lille 3. A Professora Fabre-Serris, por ocasião de sua visita ao Programa de Pós-Graduação em Letras Clás- sicas da USP, foi convidada pelo Programa de Pós-Graduação em Letras Clássicas da UFRJ e pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFRJ para proferir uma conferência acerca da poesia latina augustana de cunho erótico, partindo da leitura proposta por esses poetas da uoluptaslucreciana. A professora privilegiou o tema do conceito de uoluptas em Virgílio, Propércio e Ovídio, oferecendo uma reveladora amostragem do tratamento desse conceito e de seus desdobramentos no recorte temporal e espacial proposto.Os poemas eróticos, mais precisamente as elegias de Tibulo, com- põem o corpus do estudo com o qual a revista Calíope: Presença clássicaconta com colaboração do Professor João Batista Toledo Prado, docen- te de língua e literatura latina da UNESP. O artigo lança luzes renovadas sobre o caráter inventivo de Tibulo a partir de um estudo acerca do trata- mento que o poeta latino dispensa ao objeto da paixão.A filosofia grega, discurso tão prestigiado pela fortuna crítica, é alvo da atenção de dois artigos do presente número de Calíope: Presença clás- sica. O texto do Professor José Carlos Baracat Júnior, professor de língua e literatura grega da UFRGS, enfoca um ponto da vasta obra de Plotino que mostra com clareza inequívoca o que, na obra desse pensador que aprendemos a ter como neoplatônico, demonstra os limites da presença do legado platônico, a partir da releitura do livro X da República.O mesmo livro X da República de Platão é o ponto de partida para a reflexão do Professor Marcus Reis, Doutor em Filosofia pela PUC-Rio, acerca do lugar do poeta na obra de Platão. O estudo pretende promover uma revisão do tema da expulsão do poeta da República de Platão.O Professor Márcio Thamos, docente de língua e literatura latina da UNESP, apresenta um minucioso estudo sobre os sete primei","PeriodicalId":354132,"journal":{"name":"CALÍOPE: Presença Clássica","volume":"30 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-05-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141205066","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-11-05DOI: 10.17074/cpc.v1i37.25962
Nikola D. Bellucci
L'articolo prende in esame e fornisce una prima trascrizione del manoscritto (BNN, VA50, Ba IIId/13) presente alla Biblioteca Nazionale di Napoli e contenente “L'Andriana di P. Terenzio. Recata in toscano da Marco Mondo”, si tenterà così preliminarmente di ricostruire il contesto del documento fornendo alcune brevi note esplicative circa le specificità dell'opera, in vista di futuri ed auspicabili lavori circa tale versione.
这篇文章回顾并提供了那不勒斯国家图书馆的手稿(BNN, VA50, Ba IIId/13)的初步抄本,其中包含“P. terzio的andriana”。因此,我们将首先努力重建该文件的背景,并对该作品的具体特点作一些简短的说明,以便今后在该版本中进行理想的工作。
{"title":"Un “traslamento dellʼAndria di Terenzio” di M. Mondo ritrovato in un manoscritto napoletano datato al 1744. Una prima trascrizione","authors":"Nikola D. Bellucci","doi":"10.17074/cpc.v1i37.25962","DOIUrl":"https://doi.org/10.17074/cpc.v1i37.25962","url":null,"abstract":"L'articolo prende in esame e fornisce una prima trascrizione del manoscritto (BNN, VA50, Ba IIId/13) presente alla Biblioteca Nazionale di Napoli e contenente “L'Andriana di P. Terenzio. Recata in toscano da Marco Mondo”, si tenterà così preliminarmente di ricostruire il contesto del documento fornendo alcune brevi note esplicative circa le specificità dell'opera, in vista di futuri ed auspicabili lavori circa tale versione.","PeriodicalId":354132,"journal":{"name":"CALÍOPE: Presença Clássica","volume":"89 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-11-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131437966","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-11-03DOI: 10.17074/cpc.v1i37.16840
Daniel Vecchio Alves
Resumo: O problema que se apresenta neste artigo é: o mito órfico, nas formas que a civilização grega lhes deu, deve também ser vinculado ao domínio do saber ou somente ao domínio do delírio ou do devaneio, imagem instaurada pela figura de Dionísio? Numa tentativa de resposta, realizaremos a interpretação de que o conjunto poético das lendas órficas constitui uma enciclopédia de conhecimentos de que o grego dispõe em relação às experiências físicas e espirituais de deslocamento, ou seja, tais lendas são também relatos ou documentos de ordem sociocultural. Nesse sentido, não atribuiremos às fontes órficas apenas um caráter evasivo, pois elas são, antes de tudo, um verdadeiro tesouro para a formação da cultura grega. Para nos atentarmos a esse fato, observaremos que o mito, no geral, possui competência para registrar o mundo e o pensamento do ser humano de um modo válido e autêntico, e isso pode ser constatado ao adotarmos a seguinte mudança: substituir a leitura primitivista da religião órfica feita pelos primeiros antropólogos, sociólogos e historiadores, que reduziu o mito ao campo do devaneio e do delírio, por uma hermenêutica que revela, sob a trama da narração dos mitos órficos, um ensinamento análogo ao processo de construção da memória e do imaginário.
{"title":"A viagem celestial e a busca pela fonte da memória nas iniciações órficas","authors":"Daniel Vecchio Alves","doi":"10.17074/cpc.v1i37.16840","DOIUrl":"https://doi.org/10.17074/cpc.v1i37.16840","url":null,"abstract":"Resumo: O problema que se apresenta neste artigo é: o mito órfico, nas formas que a civilização grega lhes deu, deve também ser vinculado ao domínio do saber ou somente ao domínio do delírio ou do devaneio, imagem instaurada pela figura de Dionísio? Numa tentativa de resposta, realizaremos a interpretação de que o conjunto poético das lendas órficas constitui uma enciclopédia de conhecimentos de que o grego dispõe em relação às experiências físicas e espirituais de deslocamento, ou seja, tais lendas são também relatos ou documentos de ordem sociocultural. Nesse sentido, não atribuiremos às fontes órficas apenas um caráter evasivo, pois elas são, antes de tudo, um verdadeiro tesouro para a formação da cultura grega. Para nos atentarmos a esse fato, observaremos que o mito, no geral, possui competência para registrar o mundo e o pensamento do ser humano de um modo válido e autêntico, e isso pode ser constatado ao adotarmos a seguinte mudança: substituir a leitura primitivista da religião órfica feita pelos primeiros antropólogos, sociólogos e historiadores, que reduziu o mito ao campo do devaneio e do delírio, por uma hermenêutica que revela, sob a trama da narração dos mitos órficos, um ensinamento análogo ao processo de construção da memória e do imaginário.","PeriodicalId":354132,"journal":{"name":"CALÍOPE: Presença Clássica","volume":"154 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-11-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116634295","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-11-03DOI: 10.17074/cpc.v0i37.18805
Fernando Crespim Zorrer da Silva
O dramaturgo Eurípides refletiu, questionou e reproduziu a sua perplexidade em relação aos deuses em diversas peças. Em algumas dessas obras, observamos que, graças à atuação das divindades, alguns indivíduos passam por experiências nas quais perdem a lucidez e o autocontrole, praticando, às vezes, atos horríveis. Vejamos como ocorre tudo isso em um contraponto entre as peças Héracles e Hipólito quando mortais perdem os seus limites e como se comportam diante de momentos conturbadores.
{"title":"O DESPERTAR E A RECONCILIAÇÃO EM HÉRACLES E EM HIPÓLITO, DE EURÍPIDES","authors":"Fernando Crespim Zorrer da Silva","doi":"10.17074/cpc.v0i37.18805","DOIUrl":"https://doi.org/10.17074/cpc.v0i37.18805","url":null,"abstract":"O dramaturgo Eurípides refletiu, questionou e reproduziu a sua perplexidade em relação aos deuses em diversas peças. Em algumas dessas obras, observamos que, graças à atuação das divindades, alguns indivíduos passam por experiências nas quais perdem a lucidez e o autocontrole, praticando, às vezes, atos horríveis. Vejamos como ocorre tudo isso em um contraponto entre as peças Héracles e Hipólito quando mortais perdem os seus limites e como se comportam diante de momentos conturbadores.","PeriodicalId":354132,"journal":{"name":"CALÍOPE: Presença Clássica","volume":"55 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-11-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115165278","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-11-03DOI: 10.17074/cpc.v1i37.21709
Vanessa Silva Almeida
Representada em 472 a. C., a tragédia Os Persas, de Ésquilo é considerada a mais antiga peça de teatro grego completa que chegou aos nossos dias. Uma de suas particularidades é buscar na história e não nas narrações mitológicas o seu mote principal: a batalha de Salamina ocorrida em 480 a. C., além de ter como protagonista um personagem estrangeiro (Xerxes, rei da Pérsia). Isso não acontece por acaso. Ésquilo parece ter uma clara intenção de sobrelevar Atenas ao colocar na boca do estrangeiro a superioridade da cidade (Pe. 231-248). Nesse sentido, este trabalho pretende analisar a construção discursiva de louvor a Atenas através do estrangeiro que se auto intitula bárbaro na peça. Partimos do pressuposto de que isso ocorre não somente devido à euforia da vitória ateniense na batalha de Salamina, mas também para tentar explicar essa inesperada vitória através de um imaginário mítico muito peculiar e presente entre os gregos, no qual os ba/rbaroi – aqueles que não falam a língua grega – são vistos negativamente. Levamos em consideração os conceitos de identidade e alteridade, e noções históricas e políticas importantes para situar o papel ocupado pela cidade de Atenas dentro e fora da peça.
{"title":"O Bárbaro como instrumento de louvor a Atenas em Os Persas de Ésquilo","authors":"Vanessa Silva Almeida","doi":"10.17074/cpc.v1i37.21709","DOIUrl":"https://doi.org/10.17074/cpc.v1i37.21709","url":null,"abstract":"Representada em 472 a. C., a tragédia Os Persas, de Ésquilo é considerada a mais antiga peça de teatro grego completa que chegou aos nossos dias. Uma de suas particularidades é buscar na história e não nas narrações mitológicas o seu mote principal: a batalha de Salamina ocorrida em 480 a. C., além de ter como protagonista um personagem estrangeiro (Xerxes, rei da Pérsia). Isso não acontece por acaso. Ésquilo parece ter uma clara intenção de sobrelevar Atenas ao colocar na boca do estrangeiro a superioridade da cidade (Pe. 231-248). Nesse sentido, este trabalho pretende analisar a construção discursiva de louvor a Atenas através do estrangeiro que se auto intitula bárbaro na peça. Partimos do pressuposto de que isso ocorre não somente devido à euforia da vitória ateniense na batalha de Salamina, mas também para tentar explicar essa inesperada vitória através de um imaginário mítico muito peculiar e presente entre os gregos, no qual os ba/rbaroi – aqueles que não falam a língua grega – são vistos negativamente. Levamos em consideração os conceitos de identidade e alteridade, e noções históricas e políticas importantes para situar o papel ocupado pela cidade de Atenas dentro e fora da peça.","PeriodicalId":354132,"journal":{"name":"CALÍOPE: Presença Clássica","volume":"51 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-11-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131053203","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-02-16DOI: 10.17074/cpc.v1i36.23424
Eduardo Murtinho Braga Boechat
The Posidonian fragment regarding the process of genesis as described by Arius Dydimus (Epitomefr.27 Diels) turns up twice in Stobaeus’ Eclogae. The passage occurs in a section (I. 20) entitled On Generation and Destructionwhich is mostly concerned with whether the cosmos is destructible. It is followed by a reference to criticism of Mnesarchus, the pupil of Panaeitus. The fragment recurs in Stobaeus at the end of I. 17; this is the chapter which contains Chrysippus’ orthodox classification of mixtures as juxtaposition, fusion and blending (παραθέσει,συγχύσει,κρᾶσιν). As we shall see, there is substantial evidence that Posidonius revised the Stoic position and proposed a new concept of genesis.
{"title":"Genesis and Substance in Posidonius’ Stoicism","authors":"Eduardo Murtinho Braga Boechat","doi":"10.17074/cpc.v1i36.23424","DOIUrl":"https://doi.org/10.17074/cpc.v1i36.23424","url":null,"abstract":"The Posidonian fragment regarding the process of genesis as described by Arius Dydimus (Epitomefr.27 Diels) turns up twice in Stobaeus’ Eclogae. The passage occurs in a section (I. 20) entitled On Generation and Destructionwhich is mostly concerned with whether the cosmos is destructible. It is followed by a reference to criticism of Mnesarchus, the pupil of Panaeitus. The fragment recurs in Stobaeus at the end of I. 17; this is the chapter which contains Chrysippus’ orthodox classification of mixtures as juxtaposition, fusion and blending (παραθέσει,συγχύσει,κρᾶσιν). As we shall see, there is substantial evidence that Posidonius revised the Stoic position and proposed a new concept of genesis.","PeriodicalId":354132,"journal":{"name":"CALÍOPE: Presença Clássica","volume":"191 3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-02-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114067945","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-01-08DOI: 10.17074/cpc.v1i36.23001
A. Musio
Il contributo è incentrato su un importante capitolo della ricezione di Petronionell’ambito della cultura italiana, quello offerto, nel 1969, dalle due trasposizioni cinematografiche del Satyricon, dirette rispettivamente da Polidoro e Fellini. Si effettuerà, in particolare, un’analisi comparata fra le riscritture della Cena Trimalchionis, dato anche il carattere di finzione scenica intrinseco all’episodio specifico, che rende ancor più interessante l’analisi della traduzione intersemiotica. L’obiettivo finale è dimostrare come la narrazione dell’autore latino abbia inciso l’attività e l’immaginario di cineasti così diversi tra loro, ma le cui letture dell’opera - in modo del tutto indipendente l’una dall’altra - hanno assorbito con altrettanta evidenza il Leitmotivpetroniano della morte, che nel segmento della Cenaraggiunge l’apice della sua pervasività.
{"title":"Petronio in moviola: riscritture della Cena Trimalchionis a confronto.","authors":"A. Musio","doi":"10.17074/cpc.v1i36.23001","DOIUrl":"https://doi.org/10.17074/cpc.v1i36.23001","url":null,"abstract":"Il contributo è incentrato su un importante capitolo della ricezione di Petronionell’ambito della cultura italiana, quello offerto, nel 1969, dalle due trasposizioni cinematografiche del Satyricon, dirette rispettivamente da Polidoro e Fellini. Si effettuerà, in particolare, un’analisi comparata fra le riscritture della Cena Trimalchionis, dato anche il carattere di finzione scenica intrinseco all’episodio specifico, che rende ancor più interessante l’analisi della traduzione intersemiotica. L’obiettivo finale è dimostrare come la narrazione dell’autore latino abbia inciso l’attività e l’immaginario di cineasti così diversi tra loro, ma le cui letture dell’opera - in modo del tutto indipendente l’una dall’altra - hanno assorbito con altrettanta evidenza il Leitmotivpetroniano della morte, che nel segmento della Cenaraggiunge l’apice della sua pervasività.","PeriodicalId":354132,"journal":{"name":"CALÍOPE: Presença Clássica","volume":"108 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-01-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127094764","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-01-08DOI: 10.17074/CPC.V1I36.23218
Corlito Noemi
Con l’intento di plasmare un suo personale verso comico, a partire dal 1790 Vittorio Alfieri traduce, legge e postilla le commedie di Terenzio, dimostrando nell’occasione la sua natura di filologo, attento alle edizioni e ai commenti di cui esse sono corredate. In particolare, per recuperare la comicità latina, Alfieri plausibilmente legge e fa proprie le ‘preziose’ lezioni del commento esegetico di Elio Donato, riversandone le glosse nell’atto del tradurre l’Eunuchus.
{"title":"Alfieri vertit Terenzio: la scoperta del comico e il ruolo di Elio Donato","authors":"Corlito Noemi","doi":"10.17074/CPC.V1I36.23218","DOIUrl":"https://doi.org/10.17074/CPC.V1I36.23218","url":null,"abstract":"Con l’intento di plasmare un suo personale verso comico, a partire dal 1790 Vittorio Alfieri traduce, legge e postilla le commedie di Terenzio, dimostrando nell’occasione la sua natura di filologo, attento alle edizioni e ai commenti di cui esse sono corredate. In particolare, per recuperare la comicità latina, Alfieri plausibilmente legge e fa proprie le ‘preziose’ lezioni del commento esegetico di Elio Donato, riversandone le glosse nell’atto del tradurre l’Eunuchus.","PeriodicalId":354132,"journal":{"name":"CALÍOPE: Presença Clássica","volume":"112 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-01-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123936941","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-12-29DOI: 10.17074/CPC.V1I36.21193
Bruno Salviano Gripp
O livro de Tzvetan Todorov Simbolismo e Interpretação formula dois modos de interpretar um texto, um que ele chama de “final,” e outro chamado “operacional.” Ele então escolhe a exegese patrística como modelo dessa leitura “final.” Este artigo se propõe a fazer uma crítica a essa exposição da exegese patrística à luz de um dos principais textos sobre exegese patrística que chegaram a nós: o quart livro do Tratado Sobre os Princípios de Orígenes. Enquanto, de acordo com Todorov, os autores patrísticos tentaram harmonizar o texto bíblico a uma “Doutrina Cristã” abrangente, tentamos mostrar que a exegese de Orígenes é, na verdade, um processo aberto e não uma interpretação orientada a um fim.
{"title":"Todorov e Orígenes","authors":"Bruno Salviano Gripp","doi":"10.17074/CPC.V1I36.21193","DOIUrl":"https://doi.org/10.17074/CPC.V1I36.21193","url":null,"abstract":"O livro de Tzvetan Todorov Simbolismo e Interpretação formula dois modos de interpretar um texto, um que ele chama de “final,” e outro chamado “operacional.” Ele então escolhe a exegese patrística como modelo dessa leitura “final.” Este artigo se propõe a fazer uma crítica a essa exposição da exegese patrística à luz de um dos principais textos sobre exegese patrística que chegaram a nós: o quart livro do Tratado Sobre os Princípios de Orígenes. Enquanto, de acordo com Todorov, os autores patrísticos tentaram harmonizar o texto bíblico a uma “Doutrina Cristã” abrangente, tentamos mostrar que a exegese de Orígenes é, na verdade, um processo aberto e não uma interpretação orientada a um fim.","PeriodicalId":354132,"journal":{"name":"CALÍOPE: Presença Clássica","volume":"22 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122846592","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-12-29DOI: 10.17074/CPC.V1I36.20640
G. Teixeira
Neste artigo apresentamos ao leitor interessado a obra Poliedro de Murilo Mendes, voz singular da literatura brasileira do século XX, evidenciando a sua matriz clássica. Não apenas recolhemos referências, essencialmente gregas (figuras mitológicas, autores, obras, espaços, autoridades), como também procuramos justificar o seu uso à luz do sistema que define a poética muriliana, o essencialismo, interessante sistema que nos pode educar para a liberdade, para um diálogo sem tempo e sem espaço, para a urgente necessidade de sermos pontífices em sentido etimológico.
{"title":"“As janelas do futuro abrem sobre a tradição viva.”: A face clássica de Poliedro de Murilo Mendes","authors":"G. Teixeira","doi":"10.17074/CPC.V1I36.20640","DOIUrl":"https://doi.org/10.17074/CPC.V1I36.20640","url":null,"abstract":"Neste artigo apresentamos ao leitor interessado a obra Poliedro de Murilo Mendes, voz singular da literatura brasileira do século XX, evidenciando a sua matriz clássica. Não apenas recolhemos referências, essencialmente gregas (figuras mitológicas, autores, obras, espaços, autoridades), como também procuramos justificar o seu uso à luz do sistema que define a poética muriliana, o essencialismo, interessante sistema que nos pode educar para a liberdade, para um diálogo sem tempo e sem espaço, para a urgente necessidade de sermos pontífices em sentido etimológico.","PeriodicalId":354132,"journal":{"name":"CALÍOPE: Presença Clássica","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127749281","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}