Pub Date : 2021-12-14DOI: 10.32991/2237-2717.2021v11i3.p391-399
Ivo Marcos Theis
Book Review Gerd Kohlhepp, Brasilien: Beiträge zur Wirtschafts- und Sozialgeographie aus über 50 Jahren Brasilien-Forschung (Stuttgart: Franz Steiner Verlag, 2021. 617p.).
《评论》一书,巴西:“来自巴西50多年的经济和社会地理贡献”。(《617p . .)
{"title":"Meio Século de Pesquisa Geográfica sobre o Brasil","authors":"Ivo Marcos Theis","doi":"10.32991/2237-2717.2021v11i3.p391-399","DOIUrl":"https://doi.org/10.32991/2237-2717.2021v11i3.p391-399","url":null,"abstract":"Book Review \u0000Gerd Kohlhepp, Brasilien: Beiträge zur Wirtschafts- und Sozialgeographie aus über 50 Jahren Brasilien-Forschung (Stuttgart: Franz Steiner Verlag, 2021. 617p.).","PeriodicalId":36482,"journal":{"name":"Historia Ambiental Latinoamericana y Caribena","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47897242","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-14DOI: 10.32991/2237-2717.2021v11i3.p354-390
Moacir Tavares Junior
A globalização e a política econômica nacional pautada na produção de commodities, tem intensificado a condição histórica brasileira de fornecedor de matérias-primas (principalmente minério de ferro, soja e óleos brutos de petróleo) e neste cenário Minas Gerais destaca-se como maior produtor nacional de minério de ferro. Diante da perspectiva de explorar novas jazidas deste minério, em 2006 foi dado início ao processo de licenciamento ambiental do Projeto Minas-Rio que abrange o maior mineroduto do mundo, com 525 km de extensão. O recorte temporal deste estudo abrange o período de 2006 a 2014, ou seja, desde o licenciamento até o início da operação do empreendimento. Apesar de sua importância econômica, empreendimentos de mineração causam grandes impactos socioambientais, consequentemente o Projeto Minas-Rio tem gerado diversos conflitos nos territórios impactados. Desta forma, este estudo se propôs a analisar as diferentes racionalidades de uso da natureza entre os principais atores envolvidos, as principais controvérsias sociotécnicas presentes em relatórios técnicos elaborados por demanda da empresa e das comunidades atingidas, assim como as implicações dessas diferentes racionalidades e controvérsias. Foi observado nas controvérsias sociotécnicas analisadas, que a racionalidade econômica de grandes empresas interessadas em lucrar através da exploração do meio natural, fundamenta-se no modelo mecanicista-tecnicista para legitimar sua racionalidade que associada à ideia de “desenvolvimento” e “progresso” tem caráter hegemônico. Assim sendo, é necessário questionar a legitimidade desta racionalidade, pois a mesma deslegitima os modos de organização social de atores movidos por outros valores e teve graves consequências para as comunidades atingidas, tais como: a ruptura de laços socias e de parentesco, alteração drástica no modo de vida, nas tradições culturais e religiosas, intensificando as desigualdades sociais.
{"title":"Uma História Ambiental do Projeto Minas-Rio: Racionalidades de Uso da Natureza e Controvérsias Sociotécnicas","authors":"Moacir Tavares Junior","doi":"10.32991/2237-2717.2021v11i3.p354-390","DOIUrl":"https://doi.org/10.32991/2237-2717.2021v11i3.p354-390","url":null,"abstract":"A globalização e a política econômica nacional pautada na produção de commodities, tem intensificado a condição histórica brasileira de fornecedor de matérias-primas (principalmente minério de ferro, soja e óleos brutos de petróleo) e neste cenário Minas Gerais destaca-se como maior produtor nacional de minério de ferro. Diante da perspectiva de explorar novas jazidas deste minério, em 2006 foi dado início ao processo de licenciamento ambiental do Projeto Minas-Rio que abrange o maior mineroduto do mundo, com 525 km de extensão. O recorte temporal deste estudo abrange o período de 2006 a 2014, ou seja, desde o licenciamento até o início da operação do empreendimento. Apesar de sua importância econômica, empreendimentos de mineração causam grandes impactos socioambientais, consequentemente o Projeto Minas-Rio tem gerado diversos conflitos nos territórios impactados. Desta forma, este estudo se propôs a analisar as diferentes racionalidades de uso da natureza entre os principais atores envolvidos, as principais controvérsias sociotécnicas presentes em relatórios técnicos elaborados por demanda da empresa e das comunidades atingidas, assim como as implicações dessas diferentes racionalidades e controvérsias. Foi observado nas controvérsias sociotécnicas analisadas, que a racionalidade econômica de grandes empresas interessadas em lucrar através da exploração do meio natural, fundamenta-se no modelo mecanicista-tecnicista para legitimar sua racionalidade que associada à ideia de “desenvolvimento” e “progresso” tem caráter hegemônico. Assim sendo, é necessário questionar a legitimidade desta racionalidade, pois a mesma deslegitima os modos de organização social de atores movidos por outros valores e teve graves consequências para as comunidades atingidas, tais como: a ruptura de laços socias e de parentesco, alteração drástica no modo de vida, nas tradições culturais e religiosas, intensificando as desigualdades sociais.","PeriodicalId":36482,"journal":{"name":"Historia Ambiental Latinoamericana y Caribena","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"69474310","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-14DOI: 10.32991/2237-2717.2021v11i3.p13-18
Sandro Dutra e Silva, Marina Miraglia, E. Nodari, Marco Armiero, Zephyr Frank
Justicia Ambiental: Historias de Opresión, Injusticia y Resistencia desde América Latina
环境正义:来自拉丁美洲的压迫、不公正和抵抗的故事
{"title":"Justicia Ambiental: Historias de Opresión, Injusticia y Resistencia desde América Latina","authors":"Sandro Dutra e Silva, Marina Miraglia, E. Nodari, Marco Armiero, Zephyr Frank","doi":"10.32991/2237-2717.2021v11i3.p13-18","DOIUrl":"https://doi.org/10.32991/2237-2717.2021v11i3.p13-18","url":null,"abstract":"Justicia Ambiental: Historias de Opresión, Injusticia y Resistencia desde América Latina","PeriodicalId":36482,"journal":{"name":"Historia Ambiental Latinoamericana y Caribena","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48064093","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-14DOI: 10.32991/2237-2717.2021v11i3.p255-258
Diogo de Carvalho Cabral
In this article, I intend to creatively synthesize both the empirical findings and the theoretical formulations put forward by self-proclaimed environmental historians, as well as those by the scholars who preceded and influenced them. Establishing a dialogue with the broader field of Environmental Humanities, especially posthumanism, I propose three principles for writing environmental histories: horizontality, negotiation, and emergency. Horizontality refers to the inexistence of a given and absolute 'ground' for human life. We walk, build our houses, earn a living, and develop ideas and cultures, not on top of an ontological floor, but attending to and being attended by the bodies surrounding us, some of them animated and some not, some solid and some liquid and gaseous. To inhabit is to make oneself available to be inhabited. Mutual habitation weaves assemblages that are both the continent and the content of life. Negotiation alludes to the human conversation with a larger world, both animated and inanimate, about coexistence. Humans never get everything they want, just the way they want it, from their relationships with nonhumans. Though people rarely recognize this, the only way history can be made is through compromise with the rest of the biosphere. This means that humans are continuously becoming, as they and their activities couple themselves with other natural entities and their activities. Emergence, therefore, is the radical geo-historicity of all earthly things, whose character is never given beforehand but constituted as they make their way through the world.
{"title":"Horizontality, Negotiation, and Emergence: Toward a Philosophy of Environmental History","authors":"Diogo de Carvalho Cabral","doi":"10.32991/2237-2717.2021v11i3.p255-258","DOIUrl":"https://doi.org/10.32991/2237-2717.2021v11i3.p255-258","url":null,"abstract":"In this article, I intend to creatively synthesize both the empirical findings and the theoretical formulations put forward by self-proclaimed environmental historians, as well as those by the scholars who preceded and influenced them. Establishing a dialogue with the broader field of Environmental Humanities, especially posthumanism, I propose three principles for writing environmental histories: horizontality, negotiation, and emergency. Horizontality refers to the inexistence of a given and absolute 'ground' for human life. We walk, build our houses, earn a living, and develop ideas and cultures, not on top of an ontological floor, but attending to and being attended by the bodies surrounding us, some of them animated and some not, some solid and some liquid and gaseous. To inhabit is to make oneself available to be inhabited. Mutual habitation weaves assemblages that are both the continent and the content of life. Negotiation alludes to the human conversation with a larger world, both animated and inanimate, about coexistence. Humans never get everything they want, just the way they want it, from their relationships with nonhumans. Though people rarely recognize this, the only way history can be made is through compromise with the rest of the biosphere. This means that humans are continuously becoming, as they and their activities couple themselves with other natural entities and their activities. Emergence, therefore, is the radical geo-historicity of all earthly things, whose character is never given beforehand but constituted as they make their way through the world.","PeriodicalId":36482,"journal":{"name":"Historia Ambiental Latinoamericana y Caribena","volume":"25 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"69474245","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
No século XIX a metalurgia do ferro a carvão vegetal se expandiu no Brasil, mais precisamente na província de Minas Gerais, principalmente concentrada junto a centros urbanos consumidores e às fontes de matéria-prima (água, minério e matas). As fábricas de ferro a carvão vegetal se encontravam concentradas na encosta leste da serra do Espinhaço, entre Ouro Preto e Serro. Qual o impacto, no século XIX, da metalurgia do ferro a carvão vegetal para a zona de Mata Atlântica da Província de Minas Gerais, na qual ela se localizou? Além de discutir a metalurgia do ferro, este artigo apresenta uma estimativa da extração de madeira para produção de carvão vegetal e uma mensuração do desflorestamento. Além da literatura sobre siderurgia a carvão vegetal, se utilizou como fonte, os trabalhos de professores e alunos da Escola de Minas de Ouro Preto (EMOP), com destaque para os alunos da primeira turma (1876-1880), que receberam a incumbência do seu diretor e professor Claude-Henri Gorceix de realizarem trabalhos de campo em toda a área em que se distribuíam as fábricas de ferro e mestres de forja. São apresentados os processos de fabricação de ferro e do carvão vegetal no século XIX, os usos da Mata Atlântica e a mensuração dos impactos para a floresta devido às técnicas e processos produtivos. Os trabalhos dos alunos e professores da EMOP indicam a possibilidade de recuperação florestal após encerrar a produção carvoeira em uma determinada área, porém o uso agrícola dessa área para culturas de subsistência e sucessivas queimadas levavam ao predomínio de pastagens, impedindo o reflorestamento e, consequentemente, resultando no fechamento da fábrica de ferro ou na sua transferência para outra localidade de matas. No final do século XIX e primeiras décadas do XX, a demanda de carvão vegetal pela metalurgia do ferro levou a atividade carvoeira a buscar novas áreas de florestas na bacia do rio Piracicaba, afluente do Rio Doce. Esse processo se intensificou e se estendeu ao médio Rio Doce, a partir da ação do Governo de Minas para dotar o estado de um parque siderúrgico moderno a carvão vegetal, no decorrer da primeira metade do século XX.
{"title":"Minas do Ferro, Florestas e Rios: Impactos Ambientais da Metalurgia do Ferro no Brasil do Século XIX","authors":"Lenício Dutra Marinho Júnior, Haruf Salmen Espindola","doi":"10.32991/2237-2717.2021v11i3.p93-117","DOIUrl":"https://doi.org/10.32991/2237-2717.2021v11i3.p93-117","url":null,"abstract":"No século XIX a metalurgia do ferro a carvão vegetal se expandiu no Brasil, mais precisamente na província de Minas Gerais, principalmente concentrada junto a centros urbanos consumidores e às fontes de matéria-prima (água, minério e matas). As fábricas de ferro a carvão vegetal se encontravam concentradas na encosta leste da serra do Espinhaço, entre Ouro Preto e Serro. Qual o impacto, no século XIX, da metalurgia do ferro a carvão vegetal para a zona de Mata Atlântica da Província de Minas Gerais, na qual ela se localizou? Além de discutir a metalurgia do ferro, este artigo apresenta uma estimativa da extração de madeira para produção de carvão vegetal e uma mensuração do desflorestamento. Além da literatura sobre siderurgia a carvão vegetal, se utilizou como fonte, os trabalhos de professores e alunos da Escola de Minas de Ouro Preto (EMOP), com destaque para os alunos da primeira turma (1876-1880), que receberam a incumbência do seu diretor e professor Claude-Henri Gorceix de realizarem trabalhos de campo em toda a área em que se distribuíam as fábricas de ferro e mestres de forja. São apresentados os processos de fabricação de ferro e do carvão vegetal no século XIX, os usos da Mata Atlântica e a mensuração dos impactos para a floresta devido às técnicas e processos produtivos. Os trabalhos dos alunos e professores da EMOP indicam a possibilidade de recuperação florestal após encerrar a produção carvoeira em uma determinada área, porém o uso agrícola dessa área para culturas de subsistência e sucessivas queimadas levavam ao predomínio de pastagens, impedindo o reflorestamento e, consequentemente, resultando no fechamento da fábrica de ferro ou na sua transferência para outra localidade de matas. No final do século XIX e primeiras décadas do XX, a demanda de carvão vegetal pela metalurgia do ferro levou a atividade carvoeira a buscar novas áreas de florestas na bacia do rio Piracicaba, afluente do Rio Doce. Esse processo se intensificou e se estendeu ao médio Rio Doce, a partir da ação do Governo de Minas para dotar o estado de um parque siderúrgico moderno a carvão vegetal, no decorrer da primeira metade do século XX.","PeriodicalId":36482,"journal":{"name":"Historia Ambiental Latinoamericana y Caribena","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"69474515","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-14DOI: 10.32991/2237-2717.2021v11i3.p318-353
Orlando Enrique Amaris Cervantes
E El presente artículo propone esclarecer los procesos de cambio ocurridos en las coberturas agrícolas resultantes de actividades agropecuarias vinculadas directa e indirectamente con la exportación cafetalera en la primera mitad del siglo XX. Mediante la consulta de censos agropecuarios y anuarios estadísticos, así como fuentes secundarias, además con la realización de entrevistas semiestructuradas a mayores de los cantones de Mora y Puriscal, fue posible reconstruir transiciones agroecológicas de ambos cantones caracterizados por la producción de alimentos. La demostración de la pérdida de reposición de la fertilidad de la tierra por medio de la biomasa proveniente del barbecho en las zonas de descanso, así como la expansión de los pastos para la alimentación del ganado sirven para exponer las presiones que vivieron las poblaciones de estos cantones productores de granos básicos en el marco una simplificación ecológica que contrasta para este mismo período, como también describimos en este estudio, con el sistema agroforestal cafetalero dominante en otros cantones.
{"title":"Los Suelos están Cansados: La Historia Agroecológica de los Cantones Costarricenses de Mora y Puriscal en las Primeras Cinco Décadas del Siglo XX","authors":"Orlando Enrique Amaris Cervantes","doi":"10.32991/2237-2717.2021v11i3.p318-353","DOIUrl":"https://doi.org/10.32991/2237-2717.2021v11i3.p318-353","url":null,"abstract":"E \u0000El presente artículo propone esclarecer los procesos de cambio ocurridos en las coberturas agrícolas resultantes de actividades agropecuarias vinculadas directa e indirectamente con la exportación cafetalera en la primera mitad del siglo XX. Mediante la consulta de censos agropecuarios y anuarios estadísticos, así como fuentes secundarias, además con la realización de entrevistas semiestructuradas a mayores de los cantones de Mora y Puriscal, fue posible reconstruir transiciones agroecológicas de ambos cantones caracterizados por la producción de alimentos. La demostración de la pérdida de reposición de la fertilidad de la tierra por medio de la biomasa proveniente del barbecho en las zonas de descanso, así como la expansión de los pastos para la alimentación del ganado sirven para exponer las presiones que vivieron las poblaciones de estos cantones productores de granos básicos en el marco una simplificación ecológica que contrasta para este mismo período, como también describimos en este estudio, con el sistema agroforestal cafetalero dominante en otros cantones.","PeriodicalId":36482,"journal":{"name":"Historia Ambiental Latinoamericana y Caribena","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49370976","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-14DOI: 10.32991/2237-2717.2021v11i3.p209-233
Matthew P. Jonhson
O Brasil tem uma dívida antiga com comunidades indígenas deslocadas em decorrência da construção de hidrelétricas, que fornecem energia para as cidades, fábricas e terras agrícolas do país. Um caso importante é a comunidade atingida pela Hidrelétrica de Itaparica, construída entre as décadas de 1970 e 1980, no trecho submédio do rio São Francisco, no Nordeste semiárido. O reservatório deslocou, além de dezenas de milhares de lavradores, os Tuxá, um povo indígena que vivia há séculos na área alagada pela usina. Para os Tuxá, esse deslocamento tem sido particularmente danoso, porque, desde os anos 1980, o governo tem renegado a promessa de garantir uma terra compensatória para o grupo. O bem-estar material e a identidade cultural dos Tuxá estão enraizados na sua terra, mas o grupo já está há mais de três décadas sem terra, o que representa um período de mais de uma geração humana. Este artigo conta a história do deslocamento do povo Tuxá e sua luta pela terra, no esforço de dar visibilidade a este caso ainda não resolvido de injustiça socioambiental.
{"title":"Uma Geração Sem Terra: Injustiça Ambiental em Comunidades Indígenas Deslocadas por Construções de Hidrelétricas no Brasil, desde os Anos 1980","authors":"Matthew P. Jonhson","doi":"10.32991/2237-2717.2021v11i3.p209-233","DOIUrl":"https://doi.org/10.32991/2237-2717.2021v11i3.p209-233","url":null,"abstract":"O Brasil tem uma dívida antiga com comunidades indígenas deslocadas em decorrência da construção de hidrelétricas, que fornecem energia para as cidades, fábricas e terras agrícolas do país. Um caso importante é a comunidade atingida pela Hidrelétrica de Itaparica, construída entre as décadas de 1970 e 1980, no trecho submédio do rio São Francisco, no Nordeste semiárido. O reservatório deslocou, além de dezenas de milhares de lavradores, os Tuxá, um povo indígena que vivia há séculos na área alagada pela usina. Para os Tuxá, esse deslocamento tem sido particularmente danoso, porque, desde os anos 1980, o governo tem renegado a promessa de garantir uma terra compensatória para o grupo. O bem-estar material e a identidade cultural dos Tuxá estão enraizados na sua terra, mas o grupo já está há mais de três décadas sem terra, o que representa um período de mais de uma geração humana. Este artigo conta a história do deslocamento do povo Tuxá e sua luta pela terra, no esforço de dar visibilidade a este caso ainda não resolvido de injustiça socioambiental.","PeriodicalId":36482,"journal":{"name":"Historia Ambiental Latinoamericana y Caribena","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48894204","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-14DOI: 10.32991/2237-2717.2021v11i3.p19-38
E. Leff
Law is not justice, says the Manifesto for Life. The justice system established in modernity (the legality of a positive law) does not manage to contain the will to dominate exercised by the ontological regime of modernity over the degradation of life and to adjust human behavior within the conditions of life. . Environmental justice transcends the order of the economy (even of the ecological economy) as a mechanism of the social distribution of human justice of environmental goods and services of nature, to institute another idea of fairness under the principles of human dignity and in the immanence of life. Environmental justice seeks to establish a criterion of fairness for the construction of other possible worlds based on the principles that sustain the disjunctive category of environmental rationality: an ontology of the diversity of life, a politics of difference, and ethics of otherness.
{"title":"Racionalidad y Justicia Ambiental: La Elusiva Injusticia de la Vida","authors":"E. Leff","doi":"10.32991/2237-2717.2021v11i3.p19-38","DOIUrl":"https://doi.org/10.32991/2237-2717.2021v11i3.p19-38","url":null,"abstract":"Law is not justice, says the Manifesto for Life. The justice system established in modernity (the legality of a positive law) does not manage to contain the will to dominate exercised by the ontological regime of modernity over the degradation of life and to adjust human behavior within the conditions of life. . Environmental justice transcends the order of the economy (even of the ecological economy) as a mechanism of the social distribution of human justice of environmental goods and services of nature, to institute another idea of fairness under the principles of human dignity and in the immanence of life. Environmental justice seeks to establish a criterion of fairness for the construction of other possible worlds based on the principles that sustain the disjunctive category of environmental rationality: an ontology of the diversity of life, a politics of difference, and ethics of otherness.","PeriodicalId":36482,"journal":{"name":"Historia Ambiental Latinoamericana y Caribena","volume":"22 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"69474193","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-08-17DOI: 10.32991/2237-2717.2021v11i2.p474-478
André Vasques Vital
Book Review John Soluri, Claudia Leal and José Augusto Pádua, eds., A Living Past: Environmental Histories of Modern Latin America (New York: Berghahn Books, 2018).
{"title":"Propondo uma História Ambiental Latinoamericana","authors":"André Vasques Vital","doi":"10.32991/2237-2717.2021v11i2.p474-478","DOIUrl":"https://doi.org/10.32991/2237-2717.2021v11i2.p474-478","url":null,"abstract":"Book Review \u0000John Soluri, Claudia Leal and José Augusto Pádua, eds., A Living Past: Environmental Histories of Modern Latin America (New York: Berghahn Books, 2018).","PeriodicalId":36482,"journal":{"name":"Historia Ambiental Latinoamericana y Caribena","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48694948","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-08-17DOI: 10.32991/2237-2717.2021v11i2.p275-310
Valdir Fernandes, C. Andreoli, G. Bruna, Arlindo Philippi Jr
The idea of sustainable development emerges first as a socio-political movement, from a series of questions and concerns that have arisen at the international level, related to the contamination of natural environments and human beings, a result of industrial activities. From these concerns, a series of events and movements caused significant changes in international and national policies, leading to the construction of a significant legal framework and institutional apparatus, never seen in any other theme. The establishment of environmental management systems in most countries was a direct reflection of an international agenda launched during the Stockholm Conference, in 1972, which was continued with several other conferences and protocols, such as Rio-92, Rio+20, Kyoto Protocol, Paris Agreement, among others, that have consolidated an international environmental agenda over the past 50 years. In Brazil, this process generated direct reflexes with the construction of a significant legal framework and institutional apparatus. In this article, we describe this process, an important part of both the world’s and the Brazilian environmental history until 2014.
{"title":"History and Evolution of the Environmental Management System in Brazil","authors":"Valdir Fernandes, C. Andreoli, G. Bruna, Arlindo Philippi Jr","doi":"10.32991/2237-2717.2021v11i2.p275-310","DOIUrl":"https://doi.org/10.32991/2237-2717.2021v11i2.p275-310","url":null,"abstract":"The idea of sustainable development emerges first as a socio-political movement, from a series of questions and concerns that have arisen at the international level, related to the contamination of natural environments and human beings, a result of industrial activities. From these concerns, a series of events and movements caused significant changes in international and national policies, leading to the construction of a significant legal framework and institutional apparatus, never seen in any other theme. The establishment of environmental management systems in most countries was a direct reflection of an international agenda launched during the Stockholm Conference, in 1972, which was continued with several other conferences and protocols, such as Rio-92, Rio+20, Kyoto Protocol, Paris Agreement, among others, that have consolidated an international environmental agenda over the past 50 years. In Brazil, this process generated direct reflexes with the construction of a significant legal framework and institutional apparatus. In this article, we describe this process, an important part of both the world’s and the Brazilian environmental history until 2014.","PeriodicalId":36482,"journal":{"name":"Historia Ambiental Latinoamericana y Caribena","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"69473967","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}