Pub Date : 2021-10-29DOI: 10.36311/2237-7743.2021.v10n1.p125-160
Cairo Gabriel Borges Junqueira, Flavia Loss de Araujo
O artigo busca analisar especificidades e diferenças nas agendas internacionais de quatro gestões municipais de São Paulo entre 2001 e 2020, procurando verificar como elas lidaram com a integração regional. A cidade possui relevante atuação internacional e ativa participação em redes de cooperação entre governos locais, incluindo as Mercocidades, criadas em 1995 na esteira do processo que levou à formação do Mercado Comum do Sul (Mercosul). São Paulo ingressou na organização em 1998, sendo que anos mais tarde já se gestionava a criação de uma estrutura burocrática interna para o trato das temáticas internacionais, comumente denominada de Secretaria Municipal de Relações Internacionais (SMRI). Ao longo das duas primeiras décadas deste século, a cidade acompanhou o processo de internacionalização de governos subnacionais, dando ênfase em matérias de cooperação bilateral e multilateral, bem como para as já citadas redes de cidade. A par das modificações e alternâncias governamentais, São Paulo seguiu sendo uma cidade internacionalizada durante quatro gestões principais: Marta Suplicy (2001-2004), Gilberto Kassab (2006-2012), Fernando Haddad (2013-2016) e João Doria-Bruno Covas (2017-2020). Assim, focando em torno da atuação da capital paulista no Mercosul, analisaremos o engajamento das diferentes gestões nas Mercocidades trazendo incipientes análises sobre os impactos dos vieses políticos e das alternâncias partidárias na paradiplomacia.
本文分析了sao保罗市2001年至2020年间四个市政当局的国际议程的特殊性和差异,试图验证他们是如何处理区域一体化的。这座城市有相关的国际活动,并积极参与地方政府之间的合作网络,包括1995年在导致南方共同市场(南方共同市场)形成的进程之后创建的南方共同市场。sao保罗于1998年加入该组织,多年后,它已经管理了一个处理国际问题的内部官僚结构的创建,通常被称为市政国际关系秘书处(SMRI)。在本世纪的头二十年里,城市伴随着地方政府的国际化进程,强调双边和多边合作问题,以及前面提到的城市网络。随着政府的变化和变化,sao保罗在四个主要政府期间继续成为一个国际化的城市:Marta supply (2001-2004), Gilberto Kassab (2006-2012), Fernando Haddad(2013-2016)和joao Doria-Bruno Covas(2017-2020)。因此,聚焦于sao保罗首都在南方共同市场的表现,我们将分析不同的管理在南方共同市场的参与,并对政治偏见和政党交替的影响进行初步分析。
{"title":"Internacionalização municipal e alternância político-partidária","authors":"Cairo Gabriel Borges Junqueira, Flavia Loss de Araujo","doi":"10.36311/2237-7743.2021.v10n1.p125-160","DOIUrl":"https://doi.org/10.36311/2237-7743.2021.v10n1.p125-160","url":null,"abstract":"O artigo busca analisar especificidades e diferenças nas agendas internacionais de quatro gestões municipais de São Paulo entre 2001 e 2020, procurando verificar como elas lidaram com a integração regional. A cidade possui relevante atuação internacional e ativa participação em redes de cooperação entre governos locais, incluindo as Mercocidades, criadas em 1995 na esteira do processo que levou à formação do Mercado Comum do Sul (Mercosul). São Paulo ingressou na organização em 1998, sendo que anos mais tarde já se gestionava a criação de uma estrutura burocrática interna para o trato das temáticas internacionais, comumente denominada de Secretaria Municipal de Relações Internacionais (SMRI). Ao longo das duas primeiras décadas deste século, a cidade acompanhou o processo de internacionalização de governos subnacionais, dando ênfase em matérias de cooperação bilateral e multilateral, bem como para as já citadas redes de cidade. A par das modificações e alternâncias governamentais, São Paulo seguiu sendo uma cidade internacionalizada durante quatro gestões principais: Marta Suplicy (2001-2004), Gilberto Kassab (2006-2012), Fernando Haddad (2013-2016) e João Doria-Bruno Covas (2017-2020). Assim, focando em torno da atuação da capital paulista no Mercosul, analisaremos o engajamento das diferentes gestões nas Mercocidades trazendo incipientes análises sobre os impactos dos vieses políticos e das alternâncias partidárias na paradiplomacia.","PeriodicalId":37936,"journal":{"name":"Austral: Brazilian Journal of Strategy and International Relations","volume":"307 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"77189492","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-02DOI: 10.36311/2237-7743.2020.v9n3.p462-490
S. Miyamoto
Desde a década de 1920 o Brasil aspira lugar de realce no contexto internacional. Naquela oportunidade, o país já reivindicava vaga como membro permanente do Conselho de Segurança da Liga das Nações. Desde então, várias foram as ocasiões em que o tema da ascensão internacional do país foi colocado pelo governo, enquanto setores diversos da sociedade, incluindo a academia, igualmente debateram esse assunto. Neste texto, analisamos as aspirações e possibilidades de ascensão do país no cenário global, considerando suas características e capacidades. Ao mesmo tempo abordamos a geopolítica como campo de estudos no Brasil.
{"title":"Brasil, Geopolítica e o Sistema Mundial","authors":"S. Miyamoto","doi":"10.36311/2237-7743.2020.v9n3.p462-490","DOIUrl":"https://doi.org/10.36311/2237-7743.2020.v9n3.p462-490","url":null,"abstract":"Desde a década de 1920 o Brasil aspira lugar de realce no contexto internacional. Naquela oportunidade, o país já reivindicava vaga como membro permanente do Conselho de Segurança da Liga das Nações. Desde então, várias foram as ocasiões em que o tema da ascensão internacional do país foi colocado pelo governo, enquanto setores diversos da sociedade, incluindo a academia, igualmente debateram esse assunto. Neste texto, analisamos as aspirações e possibilidades de ascensão do país no cenário global, considerando suas características e capacidades. Ao mesmo tempo abordamos a geopolítica como campo de estudos no Brasil.","PeriodicalId":37936,"journal":{"name":"Austral: Brazilian Journal of Strategy and International Relations","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"79361673","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-02DOI: 10.36311/2237-7743.2020.v9n3.p713-737
E. Maia
The general purpose of this paper is to analyze how global governance works, who are its actors and how the Security Council fits in this description. The methodology consisted of a non extensive bibliographical review about the understanding of global governance, how it works and who does it; followed by the normative roles of the Security Council and of the United Nations found in the own UN Charter, and a brief analysis of the Council’s and Russia’s actions in two cases studies: The Libyan intervention and the subsequent war on Syria. A change in the dynamics and operation of the Security Council could be seen as a result.
{"title":"FREEZING IN GLOBAL GOVERNANCE?","authors":"E. Maia","doi":"10.36311/2237-7743.2020.v9n3.p713-737","DOIUrl":"https://doi.org/10.36311/2237-7743.2020.v9n3.p713-737","url":null,"abstract":"The general purpose of this paper is to analyze how global governance works, who are its actors and how the Security Council fits in this description. The methodology consisted of a non extensive bibliographical review about the understanding of global governance, how it works and who does it; followed by the normative roles of the Security Council and of the United Nations found in the own UN Charter, and a brief analysis of the Council’s and Russia’s actions in two cases studies: The Libyan intervention and the subsequent war on Syria. A change in the dynamics and operation of the Security Council could be seen as a result.","PeriodicalId":37936,"journal":{"name":"Austral: Brazilian Journal of Strategy and International Relations","volume":"40 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"77804274","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Quais os caminhos adotados rumo a democratização pelos países que passaram pela Primavera Árabe e tiveram seus governos depostos? O objetivo do artigo é analisar os índices de democracia eleitoral dos países que tiveram governos depostos pela Primavera Árabe (Tunísia, Egito, Iêmen e Líbia). A hipótese de trabalho sustenta que a quebra de regime destes países levou a um percurso de aumento simultâneo dos direitos civis e políticas. Em outras palavras, a quebra de regime levou a um aumento simultâneo das duas dimensões que levam à Poliarquia: contestação e inclusividade. Para testar essa hipótese, adotou-se uma abordagem quantitativa através de análise descritiva dos índices de democracia, liberdade civil e direitos presentes no Varieties of Democracy (V-Dem), no Freedom House e os indicadores de contestação e inclusividade presentes no Quality of Government (QoG). Os resultados sustentam que apenas Tunísia e Líbia apresentaram uma evolução simultânea de liberdades civis e políticas após 2011 e apenas a Tunísia realizou a transição para um regime democrático.
{"title":"Democracia após a Primavera Árabe?","authors":"Antônio Alves Tôrres Fernandes, Amanda Rafaela Domingos de Lima, Rodrigo Galvão Pinho Lins","doi":"10.36311/2237-7743.2020.v9n3.p604-624","DOIUrl":"https://doi.org/10.36311/2237-7743.2020.v9n3.p604-624","url":null,"abstract":"Quais os caminhos adotados rumo a democratização pelos países que passaram pela Primavera Árabe e tiveram seus governos depostos? O objetivo do artigo é analisar os índices de democracia eleitoral dos países que tiveram governos depostos pela Primavera Árabe (Tunísia, Egito, Iêmen e Líbia). A hipótese de trabalho sustenta que a quebra de regime destes países levou a um percurso de aumento simultâneo dos direitos civis e políticas. Em outras palavras, a quebra de regime levou a um aumento simultâneo das duas dimensões que levam à Poliarquia: contestação e inclusividade. Para testar essa hipótese, adotou-se uma abordagem quantitativa através de análise descritiva dos índices de democracia, liberdade civil e direitos presentes no Varieties of Democracy (V-Dem), no Freedom House e os indicadores de contestação e inclusividade presentes no Quality of Government (QoG). Os resultados sustentam que apenas Tunísia e Líbia apresentaram uma evolução simultânea de liberdades civis e políticas após 2011 e apenas a Tunísia realizou a transição para um regime democrático.","PeriodicalId":37936,"journal":{"name":"Austral: Brazilian Journal of Strategy and International Relations","volume":"10 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"86024400","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-02DOI: 10.36311/2237-7743.2020.v9n3.p585-603
Mateus de Paula Rocha, Andrea Maria Narciso Rocha De Paula
This paper discusses how China was represented in the State of The Union Address between 1973 and 2020. The hypothesis is that China’s image has undergone qualitative changes and that shifting the party in the White House is not a sufficient condition to transform this representation. It is employed the content analysis to map the frequency of the word ‘China’ and to analyze the discursive context of its apparition. The mentions are evaluated according to three variables: axiology (positive, negative, or mixed), discursive focus (direct or indirect), and frequency of mentions. Four discursive paradigms, or periods in which the image was qualitatively stable, are identified and discussed. The analysis showed that external shocks have an important impact on changing China’s image and that these representations usually signalize actual priorities of US foreign policy.
{"title":"China’s images in the State of the Union Address, 1973-2020","authors":"Mateus de Paula Rocha, Andrea Maria Narciso Rocha De Paula","doi":"10.36311/2237-7743.2020.v9n3.p585-603","DOIUrl":"https://doi.org/10.36311/2237-7743.2020.v9n3.p585-603","url":null,"abstract":"This paper discusses how China was represented in the State of The Union Address between 1973 and 2020. The hypothesis is that China’s image has undergone qualitative changes and that shifting the party in the White House is not a sufficient condition to transform this representation. It is employed the content analysis to map the frequency of the word ‘China’ and to analyze the discursive context of its apparition. The mentions are evaluated according to three variables: axiology (positive, negative, or mixed), discursive focus (direct or indirect), and frequency of mentions. Four discursive paradigms, or periods in which the image was qualitatively stable, are identified and discussed. The analysis showed that external shocks have an important impact on changing China’s image and that these representations usually signalize actual priorities of US foreign policy.","PeriodicalId":37936,"journal":{"name":"Austral: Brazilian Journal of Strategy and International Relations","volume":"13 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"88582075","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-02DOI: 10.36311/2237-7743.2020.v9n3.p491-530
Alexandre Violante, Luiz Pedone
Os governos Cardoso, Lula e Rousseff apresentaram, ressalvadas suas peculiaridades político-estratégicas, a política de Cooperação Sul-Sul como uma das bases de inserção no sistema internacional. Baseados nos objetivos e metas da política externa, dos documentos de alto nível da Defesa Nacional e dos acordos de cooperação com São Tomé e Príncipe foram estabelecidos projetos, ações e atividades que visaram ressaltar a liderança brasileira no Atlântico Sul. Com isso, visou-se incrementar o hard power de viés militar de ambos os Estados e propiciar uma indução de segurança na região. A escolha por este Estado ocorreu por sua localização no Golfo da Guiné – área privilegiada por recursos vivos e não-vivos, como grandes bacias petrolíferas, mas sujeita às ditas “novas ameaças” e à cobiça de Estados com maior poder relativo regionais e extrarregionais. A hipótese da pesquisa é que a intervenção pública se mostrou falha em sua execução, sendo dependente das conjunturas interna e externa de cada país (principalmente do Brasil). Assim, o objetivo principal do artigo passou pela avaliação da implementação da Cooperação Sul-Sul do Brasil com São Tomé e Príncipe de 1995 a 2016, por meio da metodologia de avaliação de políticas públicas de Vedung, com a utilização da teoria da intervenção, modelo de efetividade voltado para a consecução de suas metas, ilustração de stakeholders e avaliação em oito problemas. Por fim, identificaram-se os gaps que atrapalharam a consecução deste projeto de poder pelo Estado Brasileiro no período.
{"title":"Avaliação da implementação da cooperação sul-sul do Brasil com São Tomé e Príncipe nos governos Cardoso, Lula e Rousseff","authors":"Alexandre Violante, Luiz Pedone","doi":"10.36311/2237-7743.2020.v9n3.p491-530","DOIUrl":"https://doi.org/10.36311/2237-7743.2020.v9n3.p491-530","url":null,"abstract":"Os governos Cardoso, Lula e Rousseff apresentaram, ressalvadas suas peculiaridades político-estratégicas, a política de Cooperação Sul-Sul como uma das bases de inserção no sistema internacional. Baseados nos objetivos e metas da política externa, dos documentos de alto nível da Defesa Nacional e dos acordos de cooperação com São Tomé e Príncipe foram estabelecidos projetos, ações e atividades que visaram ressaltar a liderança brasileira no Atlântico Sul. Com isso, visou-se incrementar o hard power de viés militar de ambos os Estados e propiciar uma indução de segurança na região. A escolha por este Estado ocorreu por sua localização no Golfo da Guiné – área privilegiada por recursos vivos e não-vivos, como grandes bacias petrolíferas, mas sujeita às ditas “novas ameaças” e à cobiça de Estados com maior poder relativo regionais e extrarregionais. A hipótese da pesquisa é que a intervenção pública se mostrou falha em sua execução, sendo dependente das conjunturas interna e externa de cada país (principalmente do Brasil). Assim, o objetivo principal do artigo passou pela avaliação da implementação da Cooperação Sul-Sul do Brasil com São Tomé e Príncipe de 1995 a 2016, por meio da metodologia de avaliação de políticas públicas de Vedung, com a utilização da teoria da intervenção, modelo de efetividade voltado para a consecução de suas metas, ilustração de stakeholders e avaliação em oito problemas. Por fim, identificaram-se os gaps que atrapalharam a consecução deste projeto de poder pelo Estado Brasileiro no período.","PeriodicalId":37936,"journal":{"name":"Austral: Brazilian Journal of Strategy and International Relations","volume":"48 6 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"89440410","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-02DOI: 10.36311/2237-7743.2020.V9N3.P625-654
Bruna Rohr Reisdoerfer
{"title":"que vem antes das teorias da integração?: A ideia de integração internacional no século XIX","authors":"Bruna Rohr Reisdoerfer","doi":"10.36311/2237-7743.2020.V9N3.P625-654","DOIUrl":"https://doi.org/10.36311/2237-7743.2020.V9N3.P625-654","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":37936,"journal":{"name":"Austral: Brazilian Journal of Strategy and International Relations","volume":"10 1","pages":"625-654"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"88670888","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-02DOI: 10.36311/2237-7743.2020.v9n3.p560-584
Thiago Felix Mattioli, R. Gallo
O objetivo deste artigo é analisar a cooperação internacional descentralizada como um mecanismo de construção de relações colaborativas entre os atores subnacionais. Nesse tipo de cooperação, é importante ressaltar, há a quebra da verticalização - na qual a ordem hierárquica separaria doador e donatário em posições diferentes - colocando as unidades que dela fazem parte como atores principais. A hipótese posta é a de que tal cooperação compreende, a partir do estabelecimento de valores, normas e métodos de tomada de decisão criados em sua prática, um regime internacional. Do ponto de vista metodológico, o artigo trabalha especificamente com as trocas de experiências e desenvolvimento de políticas públicas para problemas coletivos da Mercocidades, rede internacional de cidades do Mercosul, e em particular sobre suas Unidades Temáticas, com aportes específicos da Unidade Temática de Segurança Cidadã, a partir da análise de documentos da instituição e a aplicação dos conceitos de regimes internacionais. Conclui-se que ao avaliar o desenvolvimento das relações dentro da Rede, verifica-se o estabelecimento de princípios norteadores, advindos da própria cooperação internacional descentralizada, e o estabelecimento de normas, regras e instrumentos de tomada de decisão construídos coletivamente, através da socialização e com base nos interesses e valores de cada participante das Unidades Temáticas, sendo possível classificar esta forma de cooperação, via redes internacionais de cidade, como uma espécie de regime internacional.
{"title":"Cooperação internacional descentralizada, atores subnacionais e regimes internacionais","authors":"Thiago Felix Mattioli, R. Gallo","doi":"10.36311/2237-7743.2020.v9n3.p560-584","DOIUrl":"https://doi.org/10.36311/2237-7743.2020.v9n3.p560-584","url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo é analisar a cooperação internacional descentralizada como um mecanismo de construção de relações colaborativas entre os atores subnacionais. Nesse tipo de cooperação, é importante ressaltar, há a quebra da verticalização - na qual a ordem hierárquica separaria doador e donatário em posições diferentes - colocando as unidades que dela fazem parte como atores principais. A hipótese posta é a de que tal cooperação compreende, a partir do estabelecimento de valores, normas e métodos de tomada de decisão criados em sua prática, um regime internacional. Do ponto de vista metodológico, o artigo trabalha especificamente com as trocas de experiências e desenvolvimento de políticas públicas para problemas coletivos da Mercocidades, rede internacional de cidades do Mercosul, e em particular sobre suas Unidades Temáticas, com aportes específicos da Unidade Temática de Segurança Cidadã, a partir da análise de documentos da instituição e a aplicação dos conceitos de regimes internacionais. Conclui-se que ao avaliar o desenvolvimento das relações dentro da Rede, verifica-se o estabelecimento de princípios norteadores, advindos da própria cooperação internacional descentralizada, e o estabelecimento de normas, regras e instrumentos de tomada de decisão construídos coletivamente, através da socialização e com base nos interesses e valores de cada participante das Unidades Temáticas, sendo possível classificar esta forma de cooperação, via redes internacionais de cidade, como uma espécie de regime internacional.","PeriodicalId":37936,"journal":{"name":"Austral: Brazilian Journal of Strategy and International Relations","volume":"42 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"86983743","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-02DOI: 10.36311/2237-7743.2020.v9n3.p655-681
Gabriela Santos Da Silva, Rafael Lemos Da Silva
Este artigo trabalha com a centralidade do conceito de poder, um conceito extremamente complexo e de diversas interpretações. Ao estabelecer como objetivo central a análise das bases do poder da Arábia Saudita, as quais propiciam ao país status de relevância no Oriente Médio, faz-se necessário lidar com o conceito de poder em sua completude, dando abertura ao diálogo entre duas abordagens teóricas que se adaptam a esta divisão dicotômica de poder: realismo e liberalismo. Assim, as perguntas interrelacionadas que norteiam a pesquisa são: como se organizam os poderes material e imaterial da Arábia Saudita, propiciando um posicionamento de relevância na região? Há sobressalência de algum destes poderes no reino saudita? Para responder às perguntas, a metodologia inclui a pesquisa bibliográfica e a pesquisa documental de fontes estatísticas, para alcançar o objetivo traçado no estudo de caso da Arábia Saudita. Em termos materiais, operacionaliza-se a análise por meio da população absoluta, do Produto Interno Bruto (PIB), dos gastos militares e do tamanho das forças armadas como variáveis palpáveis e mensuráveis. Já por poder imaterial, refere-se a variáveis mais subjetivas, operacionalizadas por meio da avaliação da legitimidade e credibilidade do governo. A utilização de ambas as facetas do poder, como suporte uma para a outra, propiciou à Arábia Saudita o status de potência na região. Nesse sentido, percebe-se que não há sobressalência de nenhuma forma de poder; a soma e a complementariedade de ambas é fundamental para o seu posicionamento no Oriente Médio
{"title":"Poder material e poder imaterial da Arábia Saudita","authors":"Gabriela Santos Da Silva, Rafael Lemos Da Silva","doi":"10.36311/2237-7743.2020.v9n3.p655-681","DOIUrl":"https://doi.org/10.36311/2237-7743.2020.v9n3.p655-681","url":null,"abstract":"Este artigo trabalha com a centralidade do conceito de poder, um conceito extremamente complexo e de diversas interpretações. Ao estabelecer como objetivo central a análise das bases do poder da Arábia Saudita, as quais propiciam ao país status de relevância no Oriente Médio, faz-se necessário lidar com o conceito de poder em sua completude, dando abertura ao diálogo entre duas abordagens teóricas que se adaptam a esta divisão dicotômica de poder: realismo e liberalismo. Assim, as perguntas interrelacionadas que norteiam a pesquisa são: como se organizam os poderes material e imaterial da Arábia Saudita, propiciando um posicionamento de relevância na região? Há sobressalência de algum destes poderes no reino saudita? Para responder às perguntas, a metodologia inclui a pesquisa bibliográfica e a pesquisa documental de fontes estatísticas, para alcançar o objetivo traçado no estudo de caso da Arábia Saudita. Em termos materiais, operacionaliza-se a análise por meio da população absoluta, do Produto Interno Bruto (PIB), dos gastos militares e do tamanho das forças armadas como variáveis palpáveis e mensuráveis. Já por poder imaterial, refere-se a variáveis mais subjetivas, operacionalizadas por meio da avaliação da legitimidade e credibilidade do governo. A utilização de ambas as facetas do poder, como suporte uma para a outra, propiciou à Arábia Saudita o status de potência na região. Nesse sentido, percebe-se que não há sobressalência de nenhuma forma de poder; a soma e a complementariedade de ambas é fundamental para o seu posicionamento no Oriente Médio","PeriodicalId":37936,"journal":{"name":"Austral: Brazilian Journal of Strategy and International Relations","volume":"20 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"75970957","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-02DOI: 10.36311/2237-7743.2020.v9n3.p531-559
T. Maciel, P. Gomes
O presente texto se desenvolve na área de estudo das instituições e das relações entre Estado e sociedade. Busca-se, nele, sistematizar o papel da indústria do petróleo e gás na recuperação econômica da Federação Russa. O nosso objetivo é entender a relação causal entre o regime corporativista estabelecido por Putin e o desenvolvimento econômico. A análise comparativa entre dois momentos distintos da vida da Federação Russa, um no governo Yeltsin, e outro a partir da ascensão de Putin ao poder, servirá para indicar diferentes posturas do Estado frente à sociedade, o que renderá diferentes resultados. Adotamos o arcabouço teórico da abordagem institucionalista, que aponta para a permanência da capacidade estatal para coordenação do desenvolvimento econômico, ainda que no contexto da globalização. Buscamos utilizar o estudo de caso russo como evidência empírica que corrobora a teoria. Assim, estruturas corporativistas de poder serão entendidas aqui como variável independente, enquanto o desenvolvimento econômico é entendido como variável dependente, em uma relação causal a ser verificada no estudo de caso. Resultados apontam para a validação parcial da hipótese, de modo que o regime corporativista representa uma possível forma de manutenção – ainda que limitada – da capacidade estatal no contexto da globalização, indo de encontro com perspectivas segundo as quais nesse novo contexto o Estado perderia progressivamente sua autonomia no que diz respeito a políticas públicas voltadas para o desenvolvimento econômico.
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