Pub Date : 2023-05-26DOI: 10.31501/rbpe.v12i3.13160
F. Noce, Thaiane Helena Fidelis de Souza, Sirlene Silva Nunes, Letícia Lopes da Silveira, Josiane de Jesus Souza Rabelo, Marcos Antonio Campelo Lopes, Cristina Carvalho de Melo
A deficiência física, além das mudanças físicas, acarreta mudanças psicológicas e sociais em todas as áreas da vida cotidiana do indivíduo. Este estudo teve como objetivo comparar o nível de qualidade de vida (QV) entre pessoas com deficiência (ativas e sedentárias). A pesquisa ocorreu durante três meses, em locais e dias distintos. As coletas referentes ao grupo sedentário foram realizadas nos primeiros dias de cada mês em uma instituição filantrópica de Belo Horizonte. Para o grupo ativo aconteceu na segunda semana de cada mês no Corpo de Bombeiros de Belo Horizonte. A amostra foi composta por vinte pessoas com deficiência do sexo masculino, com uma média de idade de 38,1 anos. Como instrumentos deste estudo foram utilizados dois questionários, sendo o primeiro para obtenção de dados sociodemográficos da amostra e o segundo o WHOQOL-Bref que tem a finalidade de mensurar a QV através questões que abordam os domínios físico, psicológico, social e ambiental. Com os resultados observou-se que a qualidade de vida das pessoas com deficiência que se mantém ativas é melhor que a dos sedentários.
{"title":"A influência do exercício físico na qualidade de vida de pessoas com deficiência física","authors":"F. Noce, Thaiane Helena Fidelis de Souza, Sirlene Silva Nunes, Letícia Lopes da Silveira, Josiane de Jesus Souza Rabelo, Marcos Antonio Campelo Lopes, Cristina Carvalho de Melo","doi":"10.31501/rbpe.v12i3.13160","DOIUrl":"https://doi.org/10.31501/rbpe.v12i3.13160","url":null,"abstract":"A deficiência física, além das mudanças físicas, acarreta mudanças psicológicas e sociais em todas as áreas da vida cotidiana do indivíduo. Este estudo teve como objetivo comparar o nível de qualidade de vida (QV) entre pessoas com deficiência (ativas e sedentárias). A pesquisa ocorreu durante três meses, em locais e dias distintos. As coletas referentes ao grupo sedentário foram realizadas nos primeiros dias de cada mês em uma instituição filantrópica de Belo Horizonte. Para o grupo ativo aconteceu na segunda semana de cada mês no Corpo de Bombeiros de Belo Horizonte. A amostra foi composta por vinte pessoas com deficiência do sexo masculino, com uma média de idade de 38,1 anos. Como instrumentos deste estudo foram utilizados dois questionários, sendo o primeiro para obtenção de dados sociodemográficos da amostra e o segundo o WHOQOL-Bref que tem a finalidade de mensurar a QV através questões que abordam os domínios físico, psicológico, social e ambiental. Com os resultados observou-se que a qualidade de vida das pessoas com deficiência que se mantém ativas é melhor que a dos sedentários.","PeriodicalId":38234,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ciencias do Esporte","volume":"13 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"81007811","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-22DOI: 10.1590/rbce.45.e20220065
Cláudia Regina Bonalume
RESUMO Este artigo traz reflexões acerca de como a sociedade capitalista e patriarcal afeta a relação das mulheres com seu tempo e com seu lazer. Com o objetivo de mapear atravessamentos na relação entre mulheres, lazer e família, a partir de uma pesquisa com movimentos sociais brasileiros de mulheres, realizei um estudo bibliográfico, análise documental e entrevistas com lideranças de movimentos feministas brasileiros. Os resultados apontaram para aspectos macro e micropolíticos que colocam o lazer das mulheres em segundo plano nas reivindicações de tais movimentos. O vínculo estreio com o modelo de família apareceu como uma das motivações que afeta o lazer como direito pessoal. Trago para a reflexão alguns dos aspectos identificados.
{"title":"Mulheres, lazer e família: atravessamentos","authors":"Cláudia Regina Bonalume","doi":"10.1590/rbce.45.e20220065","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/rbce.45.e20220065","url":null,"abstract":"RESUMO Este artigo traz reflexões acerca de como a sociedade capitalista e patriarcal afeta a relação das mulheres com seu tempo e com seu lazer. Com o objetivo de mapear atravessamentos na relação entre mulheres, lazer e família, a partir de uma pesquisa com movimentos sociais brasileiros de mulheres, realizei um estudo bibliográfico, análise documental e entrevistas com lideranças de movimentos feministas brasileiros. Os resultados apontaram para aspectos macro e micropolíticos que colocam o lazer das mulheres em segundo plano nas reivindicações de tais movimentos. O vínculo estreio com o modelo de família apareceu como uma das motivações que afeta o lazer como direito pessoal. Trago para a reflexão alguns dos aspectos identificados.","PeriodicalId":38234,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ciencias do Esporte","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67193576","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-19DOI: 10.1590/rbce.44.e20230005
Daniele Cristina Carqueijeiro de Medeiros, Matías Martínez, Adolfo Borkowsky, Ignacio de los Santos
RESUMEN Lilian Harrison fue la primera persona en completar la travesía del Río de la Plata a nado, entre Colonia (Uruguay) y Punta Lara (Argentina) en 1923. La prensa argentina de la época coronó la victoria como un logro de toda la nación, a despecho de las apelaciones sexistas de los reportajes. Este artículo pretende analizar los discursos de la prensa uruguaya sobre la hazaña de la nadadora, utilizando las principales publicaciones periódicas de la época. El análisis de los reportajes permite concluir que, además de los artículos sexistas, que disminuían los logros de la atleta en comparación con sus compañeros masculinos, había cierto nivel de contrariedad en los reportajes, lo que indicaba el desagrado de la prensa hacia los propios nadadores del país.
{"title":"Lilian Harrison y la travesía del Río de la Plata (1923): repercusión en la prensa uruguaya","authors":"Daniele Cristina Carqueijeiro de Medeiros, Matías Martínez, Adolfo Borkowsky, Ignacio de los Santos","doi":"10.1590/rbce.44.e20230005","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/rbce.44.e20230005","url":null,"abstract":"RESUMEN Lilian Harrison fue la primera persona en completar la travesía del Río de la Plata a nado, entre Colonia (Uruguay) y Punta Lara (Argentina) en 1923. La prensa argentina de la época coronó la victoria como un logro de toda la nación, a despecho de las apelaciones sexistas de los reportajes. Este artículo pretende analizar los discursos de la prensa uruguaya sobre la hazaña de la nadadora, utilizando las principales publicaciones periódicas de la época. El análisis de los reportajes permite concluir que, además de los artículos sexistas, que disminuían los logros de la atleta en comparación con sus compañeros masculinos, había cierto nivel de contrariedad en los reportajes, lo que indicaba el desagrado de la prensa hacia los propios nadadores del país.","PeriodicalId":38234,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ciencias do Esporte","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67193495","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-04-10DOI: 10.31501/rbpe.v12i2.12910
Rodrigo Augusto Trusz, Carlos Adelar Abaide Balbinotti, A. Nunes
Este artigo trata sobre a relação entre a prática do judô e o desenvolvimento de comportamentos socialmente competentes de crianças. O judô foi sistematizado como método de educação por Jigoro Kano, que propõe a educação integral do indivíduo, incluindo, portanto, sua educação psicossocial. O objetivo deste estudo foi verificar e analisar a relação entre a prática do judô e o desenvolvimento de comportamentos socialmente competentes em crianças, através do aprendizado de habilidades sociais (HS), na perspectiva de instrutores de judô. Realizamos entrevistas semiestruturadas com 8 (oito) sensei[1]. As informações obtidas foram analisadas e categorizadas qualitativamente por meio do método de análise de conteúdo. Constatamos que os elementos da cultura japonesa que compõem a estruturação das aulas, como as regras de conduta no dojô[2], o sistema de hierarquia e as formas de treinamento, podem contribuir para o aprendizado de HS dos praticantes. A figura do sensei foi considerada primordial por sua representação e influência sobre os alunos mais jovens. Concluímos que o judô possui elementos que o caracterizam como atividade promotora de comportamentos socialmente competentes, contanto que a prática esteja alinhada com os princípios filosóficos e pedagógicos originais propostos por Jigoro Kano.[1] Sensei é a nomeação dada ao instrutor de Judô.[2] Dojô é a nomeação dada ao local para prática de Judô.
{"title":"Relação entre a prática do judô e o desenvolvimento de comportamentos socialmente competentes em crianças","authors":"Rodrigo Augusto Trusz, Carlos Adelar Abaide Balbinotti, A. Nunes","doi":"10.31501/rbpe.v12i2.12910","DOIUrl":"https://doi.org/10.31501/rbpe.v12i2.12910","url":null,"abstract":"Este artigo trata sobre a relação entre a prática do judô e o desenvolvimento de comportamentos socialmente competentes de crianças. O judô foi sistematizado como método de educação por Jigoro Kano, que propõe a educação integral do indivíduo, incluindo, portanto, sua educação psicossocial. O objetivo deste estudo foi verificar e analisar a relação entre a prática do judô e o desenvolvimento de comportamentos socialmente competentes em crianças, através do aprendizado de habilidades sociais (HS), na perspectiva de instrutores de judô. Realizamos entrevistas semiestruturadas com 8 (oito) sensei[1]. As informações obtidas foram analisadas e categorizadas qualitativamente por meio do método de análise de conteúdo. Constatamos que os elementos da cultura japonesa que compõem a estruturação das aulas, como as regras de conduta no dojô[2], o sistema de hierarquia e as formas de treinamento, podem contribuir para o aprendizado de HS dos praticantes. A figura do sensei foi considerada primordial por sua representação e influência sobre os alunos mais jovens. Concluímos que o judô possui elementos que o caracterizam como atividade promotora de comportamentos socialmente competentes, contanto que a prática esteja alinhada com os princípios filosóficos e pedagógicos originais propostos por Jigoro Kano.[1] Sensei é a nomeação dada ao instrutor de Judô.[2] Dojô é a nomeação dada ao local para prática de Judô.","PeriodicalId":38234,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ciencias do Esporte","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"90121721","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-04-10DOI: 10.31501/rbpe.v12i2.13961
Franklyn Jeferson Costa De Oliveira, Danyella Lima Rocha, Cleberson Franclin Tavares Costa
O presente estudo objetivou investigar de que maneira a influência do uso da música pré-tarefa esportiva pode viabilizar o alto desempenho e estado de flow em atletas. Refere-se a uma pesquisa quanti-qualitativa, tendo como amostra 13 atletas sergipanos (quatro mulheres e nove homens), ativos e aposentados, praticantes de diferentes modalidades esportivas. Estes inicialmente responderam a um questionário virtual e, posteriormente, participaram de uma entrevista semiestruturada para investigação de momentos de alto desempenho durante suas respectivas carreiras. O tratamento dos dados obtidos foi viabilizado por meio da Análise de Conteúdo de Bardin, onde unidades de registro (URs) foram criadas e subsequentemente agrupadas em categorias tendo como base as nove dimensões do flow. Os resultados obtidos evidenciaram uma relação entre o uso da música pré-tarefa e a experiência de cinco diferentes dimensões do flow (concentração intensa na tarefa, metas claras, perda da autoconsciência, experiência autotélica e transformação do tempo) durante a carreira dos atletas entrevistados. É imperativo, ainda, a elaboração de estudos futuros com amostras mais abrangentes e que abordem diferentes atividades pré-tarefa, possibilitando um maior entendimento sobre os impactos causados e qual influência estabelecem na vivência do flow.
{"title":"Influência da música pré-tarefa no estado de flow em atletas sergipanos","authors":"Franklyn Jeferson Costa De Oliveira, Danyella Lima Rocha, Cleberson Franclin Tavares Costa","doi":"10.31501/rbpe.v12i2.13961","DOIUrl":"https://doi.org/10.31501/rbpe.v12i2.13961","url":null,"abstract":"O presente estudo objetivou investigar de que maneira a influência do uso da música pré-tarefa esportiva pode viabilizar o alto desempenho e estado de flow em atletas. Refere-se a uma pesquisa quanti-qualitativa, tendo como amostra 13 atletas sergipanos (quatro mulheres e nove homens), ativos e aposentados, praticantes de diferentes modalidades esportivas. Estes inicialmente responderam a um questionário virtual e, posteriormente, participaram de uma entrevista semiestruturada para investigação de momentos de alto desempenho durante suas respectivas carreiras. O tratamento dos dados obtidos foi viabilizado por meio da Análise de Conteúdo de Bardin, onde unidades de registro (URs) foram criadas e subsequentemente agrupadas em categorias tendo como base as nove dimensões do flow. Os resultados obtidos evidenciaram uma relação entre o uso da música pré-tarefa e a experiência de cinco diferentes dimensões do flow (concentração intensa na tarefa, metas claras, perda da autoconsciência, experiência autotélica e transformação do tempo) durante a carreira dos atletas entrevistados. É imperativo, ainda, a elaboração de estudos futuros com amostras mais abrangentes e que abordem diferentes atividades pré-tarefa, possibilitando um maior entendimento sobre os impactos causados e qual influência estabelecem na vivência do flow.","PeriodicalId":38234,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ciencias do Esporte","volume":"153 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85804133","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-04-10DOI: 10.31501/rbpe.v12i1.13611
Caroline Dos Santos, Patrícia Molz, Diene da Silva Schlickmann, Gabriel de Moura Soares, Thalia Gama Da Silva, S. Franke
Objetivo: investigar a insatisfação corporal de usuários de academia e verificar possíveis associações com dados antropométricos. Métodos: Usuários de academia de ambos os sexos responderam um questionário online autorreferido com questões referentes a satisfação com peso corporal. Também, realizou-se a avaliação antropométrica utilizando-se balança de bioimpedância elétrica (OMRON®, modelo HBF-514), avaliando o peso, índice de massa corporal (IMC), massa muscular, gordura visceral e gordura corporal. Resultados: Avaliou-se 519 usuários de academia (55,9% mulheres). A maioria das mulheres relatou estar mais satisfeita com seus corpos. Entre os indivíduos insatisfeitos com seu peso corporal (p<0.001), a maioria das mulheres relatou que gostaria de diminuir; enquanto que a maioria dos homens relatou a intenção de aumentar seu peso corporal. Ademais, a maioria dos usuários de academia com satisfação corporal teve os parâmetros avaliados (IMC, massa muscular, gordura visceral e gordura corporal) dentro da faixa normal (p<0.001). Entretanto, a maioria dos indivíduos que relataram estar insatisfeitos com seu peso e gostariam de diminuir apresentaram sobrepeso (47,1%); enquanto que aqueles que gostariam de aumentar seu peso tinham parâmetro antropométrico normal. Conclusão: A satisfação com o peso corporal associou-se aos parâmetros da composição corporal e os usuários de academia que desejavam reduzir o peso apresentaram alterações nos parâmetros de IMC e gordura corporal.
{"title":"Associação entre insatisfação do peso corporal e medidas antropométricas de usuários de academia","authors":"Caroline Dos Santos, Patrícia Molz, Diene da Silva Schlickmann, Gabriel de Moura Soares, Thalia Gama Da Silva, S. Franke","doi":"10.31501/rbpe.v12i1.13611","DOIUrl":"https://doi.org/10.31501/rbpe.v12i1.13611","url":null,"abstract":"Objetivo: investigar a insatisfação corporal de usuários de academia e verificar possíveis associações com dados antropométricos. Métodos: Usuários de academia de ambos os sexos responderam um questionário online autorreferido com questões referentes a satisfação com peso corporal. Também, realizou-se a avaliação antropométrica utilizando-se balança de bioimpedância elétrica (OMRON®, modelo HBF-514), avaliando o peso, índice de massa corporal (IMC), massa muscular, gordura visceral e gordura corporal. Resultados: Avaliou-se 519 usuários de academia (55,9% mulheres). A maioria das mulheres relatou estar mais satisfeita com seus corpos. Entre os indivíduos insatisfeitos com seu peso corporal (p<0.001), a maioria das mulheres relatou que gostaria de diminuir; enquanto que a maioria dos homens relatou a intenção de aumentar seu peso corporal. Ademais, a maioria dos usuários de academia com satisfação corporal teve os parâmetros avaliados (IMC, massa muscular, gordura visceral e gordura corporal) dentro da faixa normal (p<0.001). Entretanto, a maioria dos indivíduos que relataram estar insatisfeitos com seu peso e gostariam de diminuir apresentaram sobrepeso (47,1%); enquanto que aqueles que gostariam de aumentar seu peso tinham parâmetro antropométrico normal. Conclusão: A satisfação com o peso corporal associou-se aos parâmetros da composição corporal e os usuários de academia que desejavam reduzir o peso apresentaram alterações nos parâmetros de IMC e gordura corporal.","PeriodicalId":38234,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ciencias do Esporte","volume":"21 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"89542999","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-04-10DOI: 10.31501/rbpe.v12i1.13537
Camila Cristina Fonseca Bicalho, G. Melo, Cleiton Pereira Reis, A. A. D. Silva, F. Noce
Habilidades psicológicas são fundamentais para que o atleta de basquetebol suporte a pressão do esporte e alcance o sucesso. Nessa perspectiva, a resiliência psicológica é uma capacidade indispensável para que o atleta alcance o sucesso esportivo. O objetivo foi avaliar os níveis de resiliência em atletas brasileiros de basquetebol e a interação com as variáveis: sexo, idade, região de nascimento, região atual onde treina, estado civil, filhos. Participaram 143 atletas de basquetebol (21,09 ± 3,6 anos). Foi utilizada a Escala de Resiliência no Esporte (ER-Esp). Os dados foram coletados nos centros de treinamento no segundo semestre de 2019. Foram adotados os procedimentos estatísticos MANOVA, Correlação de Pearson e Regressão Linear Simples. Os resultados indicaram níveis de resiliência psicológica de 11,64±1,95 pontos/média, classificado como baixo para o esporte brasileiro. Dentre as variáveis analisadas, houve diferença apenas no nível de resiliência entre os atletas nascidos nas regiões do norte e centro-oeste do Brasil, de modo que os atletas da região norte apresentaram maiores escores de resiliência psicológica quando comparados às demais regiões. Também foi observada uma relação positiva as horas de treino por semana com o fator experiências esportivas e apoio social familiar da ER-Esp. Conclui-se que o desenvolvimento da resiliência psicológica em atletas de basquetebol é em geral, menor quando comparada à média nacional. Portanto a resiliência em atletas de basquetebol é um componente que precisa ser melhor desenvolvido, considerando as demandas deste esporte.
{"title":"Avaliação da resiliência psicológica em atletas do basquetebol brasileiro","authors":"Camila Cristina Fonseca Bicalho, G. Melo, Cleiton Pereira Reis, A. A. D. Silva, F. Noce","doi":"10.31501/rbpe.v12i1.13537","DOIUrl":"https://doi.org/10.31501/rbpe.v12i1.13537","url":null,"abstract":"Habilidades psicológicas são fundamentais para que o atleta de basquetebol suporte a pressão do esporte e alcance o sucesso. Nessa perspectiva, a resiliência psicológica é uma capacidade indispensável para que o atleta alcance o sucesso esportivo. O objetivo foi avaliar os níveis de resiliência em atletas brasileiros de basquetebol e a interação com as variáveis: sexo, idade, região de nascimento, região atual onde treina, estado civil, filhos. Participaram 143 atletas de basquetebol (21,09 ± 3,6 anos). Foi utilizada a Escala de Resiliência no Esporte (ER-Esp). Os dados foram coletados nos centros de treinamento no segundo semestre de 2019. Foram adotados os procedimentos estatísticos MANOVA, Correlação de Pearson e Regressão Linear Simples. Os resultados indicaram níveis de resiliência psicológica de 11,64±1,95 pontos/média, classificado como baixo para o esporte brasileiro. Dentre as variáveis analisadas, houve diferença apenas no nível de resiliência entre os atletas nascidos nas regiões do norte e centro-oeste do Brasil, de modo que os atletas da região norte apresentaram maiores escores de resiliência psicológica quando comparados às demais regiões. Também foi observada uma relação positiva as horas de treino por semana com o fator experiências esportivas e apoio social familiar da ER-Esp. Conclui-se que o desenvolvimento da resiliência psicológica em atletas de basquetebol é em geral, menor quando comparada à média nacional. Portanto a resiliência em atletas de basquetebol é um componente que precisa ser melhor desenvolvido, considerando as demandas deste esporte.","PeriodicalId":38234,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ciencias do Esporte","volume":"29 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"74165364","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-04-10DOI: 10.31501/rbpe.v12i2.13600
Andrize Ramires Costa, Magda Jordana Armesto Lopes, Ana Paula Ramos De Souza, Priscila Lopes Cardozo
Uma das manifestações mais conhecidas da Ginástica Artística é a manifestação competitiva. Compreendendo sua iniciação, geralmente, com crianças pequenas, o apoio parental torna-se fundamental no desenvolvimento esportivo e no bem-estar psicológico. Portanto, o objetivo deste estudo se delimita em verificar de que forma ocorre a influência parental diante da trajetória esportiva das filhas ginastas. Participaram deste estudo cinco pais de atletas de alto rendimento, categoria infantil e que competiram no Campeonato Estadual e Brasileiro de GA em 2019. Como instrumento de pesquisa foi utilizada uma entrevista semiestruturada, os dados foram analisados a partir da análise de conteúdo de Bardin (2011). Os resultados demonstram que o apoio dos pais na trajetória/vivência esportiva aparece presente em diversos momentos, seja através do transporte, aquisição de materiais, mudança de estado/cidade, viagens para campeonatos e no apoio psicológico. Finalizamos, destacando que os pais têm uma relevância importante na vida esportiva das atletas, sendo imprescindível sua participação, entretanto é importante diferenciar incentivo de pressão no alto rendimento.
{"title":"A influência parental na trajetória esportiva de jovens ginastas de ginástica artística","authors":"Andrize Ramires Costa, Magda Jordana Armesto Lopes, Ana Paula Ramos De Souza, Priscila Lopes Cardozo","doi":"10.31501/rbpe.v12i2.13600","DOIUrl":"https://doi.org/10.31501/rbpe.v12i2.13600","url":null,"abstract":"Uma das manifestações mais conhecidas da Ginástica Artística é a manifestação competitiva. Compreendendo sua iniciação, geralmente, com crianças pequenas, o apoio parental torna-se fundamental no desenvolvimento esportivo e no bem-estar psicológico. Portanto, o objetivo deste estudo se delimita em verificar de que forma ocorre a influência parental diante da trajetória esportiva das filhas ginastas. Participaram deste estudo cinco pais de atletas de alto rendimento, categoria infantil e que competiram no Campeonato Estadual e Brasileiro de GA em 2019. Como instrumento de pesquisa foi utilizada uma entrevista semiestruturada, os dados foram analisados a partir da análise de conteúdo de Bardin (2011). Os resultados demonstram que o apoio dos pais na trajetória/vivência esportiva aparece presente em diversos momentos, seja através do transporte, aquisição de materiais, mudança de estado/cidade, viagens para campeonatos e no apoio psicológico. Finalizamos, destacando que os pais têm uma relevância importante na vida esportiva das atletas, sendo imprescindível sua participação, entretanto é importante diferenciar incentivo de pressão no alto rendimento.","PeriodicalId":38234,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ciencias do Esporte","volume":"21 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"76580821","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-04-10DOI: 10.31501/rbpe.v12i1.13478
K. B. Guerrero, Alexandre Slowetzky Amaro, P. Fernandes
O objetivo do estudo foi analisar a motivação por meio de uma perspectiva multifatorial, para isso foi utilizado dados qualitativos e quantitativos através da Teoria da Autodeterminação. Para tal, foram coletados níveis de motivação em 318 estudantes atletas universitários de ambos os sexos, com média de 21.93 anos de idade, tempo de prática em semestre de 5.25 e horas treinadas por semana, em média, de 4.41 horas. Dentre as análises a) a motivação autodeterminada apresentou valores altos comparados à controlada e amotivação; b) não foram encontradas correlações significativas isoladas entre os preditores; c) os principais motivos da prática estão relacionados ao prazer, saúde, rendimento e socialização; d) em análise conjunta entre os preditores, a maior dedicação dos estudantes atletas foi associada com a motivação intrínseca; e) a regulação externa foi associada com a formação e o tempo de prática; f) a regulação introjetada com horas semanais; e g) a regulação integrada com a IES. Além disso h) foi observada diferenças estatisticamente significativas nas medianas entre modalidades na regulação integrada; na regulação externa i) com sexo; e j) situação acadêmica. Para além disso, os dados mostraram o continuum da motivação, discutindo uma pequena lacuna científica no esporte universitário.
{"title":"Motivação pelas lentes de uma perspectiva multifatorial","authors":"K. B. Guerrero, Alexandre Slowetzky Amaro, P. Fernandes","doi":"10.31501/rbpe.v12i1.13478","DOIUrl":"https://doi.org/10.31501/rbpe.v12i1.13478","url":null,"abstract":"O objetivo do estudo foi analisar a motivação por meio de uma perspectiva multifatorial, para isso foi utilizado dados qualitativos e quantitativos através da Teoria da Autodeterminação. Para tal, foram coletados níveis de motivação em 318 estudantes atletas universitários de ambos os sexos, com média de 21.93 anos de idade, tempo de prática em semestre de 5.25 e horas treinadas por semana, em média, de 4.41 horas. Dentre as análises a) a motivação autodeterminada apresentou valores altos comparados à controlada e amotivação; b) não foram encontradas correlações significativas isoladas entre os preditores; c) os principais motivos da prática estão relacionados ao prazer, saúde, rendimento e socialização; d) em análise conjunta entre os preditores, a maior dedicação dos estudantes atletas foi associada com a motivação intrínseca; e) a regulação externa foi associada com a formação e o tempo de prática; f) a regulação introjetada com horas semanais; e g) a regulação integrada com a IES. Além disso h) foi observada diferenças estatisticamente significativas nas medianas entre modalidades na regulação integrada; na regulação externa i) com sexo; e j) situação acadêmica. Para além disso, os dados mostraram o continuum da motivação, discutindo uma pequena lacuna científica no esporte universitário.","PeriodicalId":38234,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ciencias do Esporte","volume":"17 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"84791857","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-04-10DOI: 10.31501/rbpe.v12i2.13599
F. Triani, R. Novaes, G. B. Pacheco, Gabriela Conceição de Souza, S. Telles
O presente estudo objetivou conhecer as representações sociais sobre o atletismo compartilhadas por uma turma do curso de Bacharelado em Educação Física. A pesquisa contou com a participação de alunos do quarto período de graduação com 43 estudantes, sendo 17 do sexo feminino e 26 do masculino, com média de idade de 27,3 anos. O grupo amostral respondeu a um teste de associação livre de palavras. Em seguida os dados foram tratados utilizando duas estratégias complementares, sendo uma o quadro de quatro quadrantes e a outra a nuvem de palavras. Os resultados observados na primeira análise demonstra a corrida, com 16,28% de frequência e 2 de ordem média de evocação corresponde ao Núcleo Central das representações sociais do grupo. A segunda análise demonstra um resultado que reforça a primeira, uma vez que a corrida também se manifesta como a palavra mais sobressalente na nuvem. A pesquisa concluiu que os estudantes chegaram à universidade sem conhecer o atletismo, manifestando representações sociais sobre a modalidade associadas ao senso comum.
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