Pub Date : 2021-03-02DOI: 10.36888/udual.universidades.2021.87.524
Rita Gomes do Nascimento
O texto enseja uma reflexão sobre os efeitos do racismo estrutural nas universidades brasileiras a partir da presença e da ausência dos povos indígenas. Nestas instituições o racismo tem sido manifestado por uma histórica exclusão. Ainda que ações afirmativas tenham promovido os seus ingressos; suas histórias, culturas, línguas, saberes e conhecimentos continuam ausentes nos currículos. Além disso, são inexistentes as ações que visam às suas inclusões nos quadros de profissionais permanentes destas instituições como técnicos, docentes ou gestores. Todavia, para o enfrentamento do racismo produzido e reproduzido nas universidades, é necessário não apenas ampliar a presença destes coletivos, mas também criar mecanismos institucionais que visem a sua “desestruturação”, tais como ações de promoção da educação antirracista. Estas ações devem ser sistêmicas e permanentes, envolvendo tanto a comunidade acadêmica quanto a sociedade em geral.
{"title":"A universidade não está preparada para a diversidade: racismo, universidades e povos indígenas no Brasil","authors":"Rita Gomes do Nascimento","doi":"10.36888/udual.universidades.2021.87.524","DOIUrl":"https://doi.org/10.36888/udual.universidades.2021.87.524","url":null,"abstract":"O texto enseja uma reflexão sobre os efeitos do racismo estrutural nas universidades brasileiras a partir da presença e da ausência dos povos indígenas. Nestas instituições o racismo tem sido manifestado por uma histórica exclusão. Ainda que ações afirmativas tenham promovido os seus ingressos; suas histórias, culturas, línguas, saberes e conhecimentos continuam ausentes nos currículos. Além disso, são inexistentes as ações que visam às suas inclusões nos quadros de profissionais permanentes destas instituições como técnicos, docentes ou gestores. Todavia, para o enfrentamento do racismo produzido e reproduzido nas universidades, é necessário não apenas ampliar a presença destes coletivos, mas também criar mecanismos institucionais que visem a sua “desestruturação”, tais como ações de promoção da educação antirracista. Estas ações devem ser sistêmicas e permanentes, envolvendo tanto a comunidade acadêmica quanto a sociedade em geral.","PeriodicalId":40994,"journal":{"name":"CIAN-Revista de Historia de las Universidades","volume":"9 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2021-03-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"89012611","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-03-02DOI: 10.36888/udual.universidades.2021.87.529
Maria Nilza Da Silva
Este artigo tem como objetivo discutir a realidade da população negra e do Ensino Superior no Brasil. O racismo influenciou fortemente o acesso e a permanência dos/as estudantes negros/as nas universidades ao longo do século XX, com efeitos ainda no início do XXI, quer dizer, em mais de 130 anos da Abolição ocorrida em 1888. As consequências desse racismo resultaram na quase inexistência de conteúdos sobre a população negra na estrutura curricular, com profundo impacto na formação inicial de professores e nas dificuldades para o desenvolvimento de pesquisas sobre o tema. Essa situação afetou a vida da população negra e das comunidades tradicionais, como os quilombolas e as religiões de matriz africana. A ausência de conhecimento sobre a própria realidade histórica e social dificulta a mobilização e a reação contra o racismo. Nesse contexto, as Ações Afirmativas, implantadas no início do século XXI, são consideradas políticas públicas de maior impacto no processo de inclusão da população negra na Educação Superior.
{"title":"A População Negra e o Ensino Superior no Brasil: algumas considerações","authors":"Maria Nilza Da Silva","doi":"10.36888/udual.universidades.2021.87.529","DOIUrl":"https://doi.org/10.36888/udual.universidades.2021.87.529","url":null,"abstract":"Este artigo tem como objetivo discutir a realidade da população negra e do Ensino Superior no Brasil. O racismo influenciou fortemente o acesso e a permanência dos/as estudantes negros/as nas universidades ao longo do século XX, com efeitos ainda no início do XXI, quer dizer, em mais de 130 anos da Abolição ocorrida em 1888. As consequências desse racismo resultaram na quase inexistência de conteúdos sobre a população negra na estrutura curricular, com profundo impacto na formação inicial de professores e nas dificuldades para o desenvolvimento de pesquisas sobre o tema. Essa situação afetou a vida da população negra e das comunidades tradicionais, como os quilombolas e as religiões de matriz africana. A ausência de conhecimento sobre a própria realidade histórica e social dificulta a mobilização e a reação contra o racismo. Nesse contexto, as Ações Afirmativas, implantadas no início do século XXI, são consideradas políticas públicas de maior impacto no processo de inclusão da população negra na Educação Superior.","PeriodicalId":40994,"journal":{"name":"CIAN-Revista de Historia de las Universidades","volume":"9 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2021-03-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"82585813","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-10DOI: 10.36888/udual.universidades.2018.75.503
S. Carli
Este artículo aborda algunos de los debates sobre la reforma de la universidad en la Argentina que se produjeron en los años cincuenta y sesenta del siglo XX, vinculados con la transición de la universidad de élite a la universidad masiva y el despliegue del modelo universitario latinoamericano, en un período de recurrencia de golpes Militares y de conflictividad política, en el que se destaca la activa participación del movimiento estudiantil. Analiza los itinerarios académicos y políticos y los escritos de Risieri Frondizi, profesor de Filosofía, quien fuera rector de la Universidad de Buenos Aires (UBA) entre 1957 y 1962 y un exponente de la renovación de la tradición reformista; y de Juan José Hernández Arregui, también filósofo, expulsado de sus cargos universitarios y que se constituirá en un intelectual orgánico del peronismo proscripto y portavoz de la emergencia del pensamiento nacional y popular sobre la universidad, que se plasmará en la breve experiencia de la Universidad del 73.
本文阐述的一些讨论改革大学阿根廷发生在20世纪的50年代和60年代,与精英大学过渡到大规模大学拉丁美洲大学模式的部署,在出现军事政变和政治conflictividad强调积极参与学生运动。分析了哲学教授Risieri Frondizi的学术和政治路线和著作,他在1957年至1962年期间担任布宜诺斯艾利斯大学(UBA)的校长,是改革传统复兴的倡导者;还有Juan jose hernandez Arregui,他也是一位哲学家,被开除了大学职务,他将成为被禁止的庇隆主义的有机知识分子,并代表了关于大学的国家和大众思想的出现,这将反映在73年大学的短暂经历中。
{"title":"La universidad reformista versus la universidad nacional y popular.","authors":"S. Carli","doi":"10.36888/udual.universidades.2018.75.503","DOIUrl":"https://doi.org/10.36888/udual.universidades.2018.75.503","url":null,"abstract":"Este artículo aborda algunos de los debates sobre la reforma de la universidad en la Argentina que se produjeron en los años cincuenta y sesenta del siglo XX, vinculados con la transición de la universidad de élite a la universidad masiva y el despliegue del modelo universitario latinoamericano, en un período de recurrencia de golpes Militares y de conflictividad política, en el que se destaca la activa participación del movimiento estudiantil. Analiza los itinerarios académicos y políticos y los escritos de Risieri Frondizi, profesor de Filosofía, quien fuera rector de la Universidad de Buenos Aires (UBA) entre 1957 y 1962 y un exponente de la renovación de la tradición reformista; y de Juan José Hernández Arregui, también filósofo, expulsado de sus cargos universitarios y que se constituirá en un intelectual orgánico del peronismo proscripto y portavoz de la emergencia del pensamiento nacional y popular sobre la universidad, que se plasmará en la breve experiencia de la Universidad del 73.","PeriodicalId":40994,"journal":{"name":"CIAN-Revista de Historia de las Universidades","volume":"96 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2020-12-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"83377268","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-10DOI: 10.36888/udual.universidades.2018.75.499
S. Carli
Este dossier reúne un conjunto de artículos que recuperan los aportes y debates que se produjeron entre las décadas de 1950 y 1980 del siglo XX en torno a la reforma de las universidades y las políticas de ciencia y tecnología. Se abordan grupos, como el denominado PLACTED (Pensamiento Latinoamericano en Ciencia, Tecnología y Desarrollo) y figuras de Brasil como Darcy Ribeiro y de Argentina como Ernesto Giudice, Risieri Frondizi, y Juan José Hernández Arregui, que a través de sus publicaciones y actuaciones institucionales, intelectuales y políticas intervinieron en las instituciones y en la esfera pública a favor de la emancipación universitaria y científica, en un escenario signado por modelos de desarrollo en pugna, por luchas por la liberación y autonomía de los países y por el avance de modelos neoliberales.
本档案收集了一系列文章,恢复了发生在20世纪50年代和80年代之间的关于大学改革和科学技术政策的贡献和辩论。涉及拉美集团,包括名为PLACTED思想在科学、技术和发展)和人物巴西像达西埃内斯托Giudice Ribeiro和阿根廷Risieri Frondizi, Juan jose hernandez Arregui通过其出版物和行为、知识分子和政治体制和机构参与公共领域支持赋予大学和科学,在一个以相互竞争的发展模式、为各国解放和自治而进行的斗争以及新自由主义模式的发展为标志的场景中。
{"title":"La emancipación universitaria y científica en América Latina: legados, tradiciones y debates abiertos","authors":"S. Carli","doi":"10.36888/udual.universidades.2018.75.499","DOIUrl":"https://doi.org/10.36888/udual.universidades.2018.75.499","url":null,"abstract":"Este dossier reúne un conjunto de artículos que recuperan los aportes y debates que se produjeron entre las décadas de 1950 y 1980 del siglo XX en torno a la reforma de las universidades y las políticas de ciencia y tecnología. Se abordan grupos, como el denominado PLACTED (Pensamiento Latinoamericano en Ciencia, Tecnología y Desarrollo) y figuras de Brasil como Darcy Ribeiro y de Argentina como Ernesto Giudice, Risieri Frondizi, y Juan José Hernández Arregui, que a través de sus publicaciones y actuaciones institucionales, intelectuales y políticas intervinieron en las instituciones y en la esfera pública a favor de la emancipación universitaria y científica, en un escenario signado por modelos de desarrollo en pugna, por luchas por la liberación y autonomía de los países y por el avance de modelos neoliberales.","PeriodicalId":40994,"journal":{"name":"CIAN-Revista de Historia de las Universidades","volume":"250 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2020-12-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"77825220","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-10DOI: 10.36888/udual.universidades.2017.74.492
Mónica Irene Camacho Lizárraga
La internacionalización de la educación superior se desarrolla en un contexto complejo y cambiante, que algunos señalan es ahora de “globalización en reversa”, lo cual plantea retos a los esfuerzos de internacionalización de las Instituciones de Educación Superior (IES), específicamente la movilidad estudiantil internacional. A partir de este contexto, el artículo explora desde una perspectiva organizacional cómo las IES—desde el diseño de algunas políticas institucionales—inhiben la participación de sus estudiantes en actividades de movilidad internacional, generando así instancias de exclusión. La desigualdad se analiza desde la perspectiva de Amartya Sen (2000) de exclusión activa o pasiva. Se entrevistó a los responsables del área de internacionalización de nueve IES públicas y privadas (de diez que fueron invitadas a participar), sobre las políticas institucionales y estrategias relacionadas con la movilidad estudiantil internacional relacionadas con: la oferta de oportunidades en el extranjero, el financiamiento para realizarlas y el aprendizaje de un segundo idioma. Además de la introducción donde se explican conceptualizaciones sobre globalización y globalización en reversa, el artículo está organizado en tres secciones: la primera explica los conceptos de internacionalización, movilidad estudiantil y desigualdad; la segunda presenta las políticas institucionales de movilidad estudiantil internacional analizadas a partir de las entrevistas; y de la encuesta en línea; y la tercera presenta los resultados del análisis.
高等教育的国际化发展在复杂多变的背景下,一些国家报告了“全球化逆转”,从而挑战努力国际化的高等教育机构(IES),专门针对国际学生流动。在此背景下,本文从组织的角度探讨了高等教育机构如何从一些制度政策的设计中抑制学生参与国际流动活动,从而产生排斥的实例。本文从阿马蒂亚·森(Amartya Sen, 2000)的主动或被动排斥的角度分析了不平等。会见了那些他们国际化九区公共和私营(10人获邀参与)、有关体制政策和战略与国际学生流动机会:提供相关的海外资金,执行这些任务,学习第二种语言。除了解释全球化和反向全球化的概念外,本文还分为三个部分:第一部分解释国际化、学生流动和不平等的概念;第二部分通过访谈分析了国际学生流动的制度政策;以及在线调查;第三部分展示了分析的结果。
{"title":"Políticas institucionales y exclusión en la movilidad estudiantil internacional.","authors":"Mónica Irene Camacho Lizárraga","doi":"10.36888/udual.universidades.2017.74.492","DOIUrl":"https://doi.org/10.36888/udual.universidades.2017.74.492","url":null,"abstract":"La internacionalización de la educación superior se desarrolla en un contexto complejo y cambiante, que algunos señalan es ahora de “globalización en reversa”, lo cual plantea retos a los esfuerzos de internacionalización de las Instituciones de Educación Superior (IES), específicamente la movilidad estudiantil internacional. A partir de este contexto, el artículo explora desde una perspectiva organizacional cómo las IES—desde el diseño de algunas políticas institucionales—inhiben la participación de sus estudiantes en actividades de movilidad internacional, generando así instancias de exclusión. La desigualdad se analiza desde la perspectiva de Amartya Sen (2000) de exclusión activa o pasiva. Se entrevistó a los responsables del área de internacionalización de nueve IES públicas y privadas (de diez que fueron invitadas a participar), sobre las políticas institucionales y estrategias relacionadas con la movilidad estudiantil internacional relacionadas con: la oferta de oportunidades en el extranjero, el financiamiento para realizarlas y el aprendizaje de un segundo idioma. Además de la introducción donde se explican conceptualizaciones sobre globalización y globalización en reversa, el artículo está organizado en tres secciones: la primera explica los conceptos de internacionalización, movilidad estudiantil y desigualdad; la segunda presenta las políticas institucionales de movilidad estudiantil internacional analizadas a partir de las entrevistas; y de la encuesta en línea; y la tercera presenta los resultados del análisis.","PeriodicalId":40994,"journal":{"name":"CIAN-Revista de Historia de las Universidades","volume":"91 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2020-12-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"83978258","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-10DOI: 10.36888/udual.universidades.2018.75.502
L. G. Rodríguez
En este artículo identificamos las producciones más sobresalientes de intelectuales argentinos, españoles y latinoamericanos que integraban redes trasnacionales de católicos de derecha y que se presentaban como especialistas en educación. Más específicamente, mostramos el contenido de sus obras escritas donde denunciaban la renovación pedagógica y la modernización de las ciencias sociales que se desarrollaron entre las décadas del 50 y 60, tanto en Argentina como en América Latina. En relación a la primera cuestión, analizamos los principales argumentos que pronunciaron contra la persona y la obra del pedagogo brasileño Paulo Freire; seguidamente describimos la crítica que realizaron hacia el proceso de modernización académica que tuvo como epicentro la universidad de Santiago de Chile; y por último, presentamos el contenido de un documento que se denominó “La subversión científica” a través del cual mostraban la manera en que los científicos sociales contribuyeron a difundir el “cáncer revolucionario” en Argentina y Latinoamérica.
{"title":"La reacción contra emancipadora.","authors":"L. G. Rodríguez","doi":"10.36888/udual.universidades.2018.75.502","DOIUrl":"https://doi.org/10.36888/udual.universidades.2018.75.502","url":null,"abstract":"En este artículo identificamos las producciones más sobresalientes de intelectuales argentinos, españoles y latinoamericanos que integraban redes trasnacionales de católicos de derecha y que se presentaban como especialistas en educación. Más específicamente, mostramos el contenido de sus obras escritas donde denunciaban la renovación pedagógica y la modernización de las ciencias sociales que se desarrollaron entre las décadas del 50 y 60, tanto en Argentina como en América Latina. En relación a la primera cuestión, analizamos los principales argumentos que pronunciaron contra la persona y la obra del pedagogo brasileño Paulo Freire; seguidamente describimos la crítica que realizaron hacia el proceso de modernización académica que tuvo como epicentro la universidad de Santiago de Chile; y por último, presentamos el contenido de un documento que se denominó “La subversión científica” a través del cual mostraban la manera en que los científicos sociales contribuyeron a difundir el “cáncer revolucionario” en Argentina y Latinoamérica.","PeriodicalId":40994,"journal":{"name":"CIAN-Revista de Historia de las Universidades","volume":"41 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2020-12-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"81416464","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-10DOI: 10.36888/udual.universidades.2018.75.500
Diego Hurtado, Lautaro Zubeldía
A finales de los años sesenta surge en América Latina el “pensamiento latinoamericano en ciencia, tecnología y desarrollo”. Esta agenda es clausurada por la llegada del proyecto de globalización neoliberal a la región y el inicio de procesos de desindustrialización, financierización y endeudamiento. Analizamos la operación ideológica neoliberal que difundió un nuevo paradigma político-epistemológico, que estuvo basado en: (i) la privatización y mercantilización del conocimiento; (ii) la deshistorización y homogeneización de las periferias como estrategia para la producción de diagnósticos y soluciones genéricas (o “recetas”); y (iii) la difusión de categorías ajenas a los procesos de desarrollo socioeconómico de los países de la región. Estas transformaciones impactaron en la forma de procesos de desaprendizaje en las universidades y las instituciones públicas de I+D, que fueron campo de batalla en esta disputa.
{"title":"Políticas de ciencia, tecnología y desarrollo, ciclos neoliberales y procesos de des-aprendizaje en América Latina","authors":"Diego Hurtado, Lautaro Zubeldía","doi":"10.36888/udual.universidades.2018.75.500","DOIUrl":"https://doi.org/10.36888/udual.universidades.2018.75.500","url":null,"abstract":"A finales de los años sesenta surge en América Latina el “pensamiento latinoamericano en ciencia, tecnología y desarrollo”. Esta agenda es clausurada por la llegada del proyecto de globalización neoliberal a la región y el inicio de procesos de desindustrialización, financierización y endeudamiento. Analizamos la operación ideológica neoliberal que difundió un nuevo paradigma político-epistemológico, que estuvo basado en: (i) la privatización y mercantilización del conocimiento; (ii) la deshistorización y homogeneización de las periferias como estrategia para la producción de diagnósticos y soluciones genéricas (o “recetas”); y (iii) la difusión de categorías ajenas a los procesos de desarrollo socioeconómico de los países de la región. Estas transformaciones impactaron en la forma de procesos de desaprendizaje en las universidades y las instituciones públicas de I+D, que fueron campo de batalla en esta disputa.","PeriodicalId":40994,"journal":{"name":"CIAN-Revista de Historia de las Universidades","volume":"12 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2020-12-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"88625359","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-10DOI: 10.36888/udual.universidades.2018.75.501
Claudio Suasnábar
El artículo focaliza su interés en la trayectoria intelectual y pensamiento universitario de Ernesto Giudici, figura relevante del Partido Comunista de Argentina, quien durante las convulsionas décadas del sesenta y setenta sería el responsable del frente universitario. En esa dirección, el trabajo se organiza en tres secciones. La primera presenta una apretada revisión bibliográfica sobre la relación entre las izquierdas y la Reforma Universitaria desde los orígenes hasta las décadas del 50 y 60. La segunda focaliza en la trayectoria intelectual y política del autor. La tercera sección explora la particular resignificación de la Reforma Universitaria de 1918 en términos de alcance y límites de dicho ideario. La cuarta presenta de manera suscita la propuesta de “Segunda Reforma Universitaria” y cómo las mismas están fuertemente asociadas a una lectura epocal. Hacia el final y a modo de conclusiones se presentan algunas reflexiones sobre la vigencia del pensamiento de Giudici en el debate universitario actual.
{"title":"Las izquierdas y la Reforma de 1918: Ernesto Giudici y la propuesta de los comunistas de una Segunda Reforma Universitaria","authors":"Claudio Suasnábar","doi":"10.36888/udual.universidades.2018.75.501","DOIUrl":"https://doi.org/10.36888/udual.universidades.2018.75.501","url":null,"abstract":"El artículo focaliza su interés en la trayectoria intelectual y pensamiento universitario de Ernesto Giudici, figura relevante del Partido Comunista de Argentina, quien durante las convulsionas décadas del sesenta y setenta sería el responsable del frente universitario. En esa dirección, el trabajo se organiza en tres secciones. La primera presenta una apretada revisión bibliográfica sobre la relación entre las izquierdas y la Reforma Universitaria desde los orígenes hasta las décadas del 50 y 60. La segunda focaliza en la trayectoria intelectual y política del autor. La tercera sección explora la particular resignificación de la Reforma Universitaria de 1918 en términos de alcance y límites de dicho ideario. La cuarta presenta de manera suscita la propuesta de “Segunda Reforma Universitaria” y cómo las mismas están fuertemente asociadas a una lectura epocal. Hacia el final y a modo de conclusiones se presentan algunas reflexiones sobre la vigencia del pensamiento de Giudici en el debate universitario actual.","PeriodicalId":40994,"journal":{"name":"CIAN-Revista de Historia de las Universidades","volume":"252 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2020-12-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"74898060","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-09DOI: 10.36888/udual.universidades.2017.74.485
Adriana Chiroleu
Esta presentación reconstruye los alcances y vaivenes de la ampliación de las bases sociales de la universidad, a partir del análisis de la política de educación superior aplicada en la región en estas tres décadas de democracia. Se busca dar cuenta de los Significados y contenidos cambiantes que esta idea asumió en las experiencias de Argentina, Brasil y Chile, casos nacionales que serán abordados a través de un análisis contextualizado, empleando como base empírica, información proveniente de fuentes secundarias. La sucesión en estos países de gobiernos neoliberales y de centroizquierda en un clima de época que propone una incorporación de la diversidad y la generación de mecanismos que promuevan una reducción de las desigualdades permite apreciar variaciones en torno al contenido del proceso de expansión de oportunidades, que si bien reconocen una matriz común, asumen notas singulares en cada caso nacional.
{"title":"Educación superior para todos?","authors":"Adriana Chiroleu","doi":"10.36888/udual.universidades.2017.74.485","DOIUrl":"https://doi.org/10.36888/udual.universidades.2017.74.485","url":null,"abstract":"Esta presentación reconstruye los alcances y vaivenes de la ampliación de las bases sociales de la universidad, a partir del análisis de la política de educación superior aplicada en la región en estas tres décadas de democracia. Se busca dar cuenta de los Significados y contenidos cambiantes que esta idea asumió en las experiencias de Argentina, Brasil y Chile, casos nacionales que serán abordados a través de un análisis contextualizado, empleando como base empírica, información proveniente de fuentes secundarias. La sucesión en estos países de gobiernos neoliberales y de centroizquierda en un clima de época que propone una incorporación de la diversidad y la generación de mecanismos que promuevan una reducción de las desigualdades permite apreciar variaciones en torno al contenido del proceso de expansión de oportunidades, que si bien reconocen una matriz común, asumen notas singulares en cada caso nacional.","PeriodicalId":40994,"journal":{"name":"CIAN-Revista de Historia de las Universidades","volume":"10 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2020-12-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"75975622","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-09DOI: 10.36888/udual.universidades.2017.74.484
Oscar Espinoza
El presente tiene el propósito de evaluar el impacto que ha tenido el modelo neoliberal, impulsado a contar del año 1981, bajo la dictadura de Pinochet en lo que respecta al acceso al sistema terciario y la calidad de la oferta. Para ello se apela al uso de estadísticas gubernamentales y de agencias de acreditación. Los datos permiten concluir que la privatización de la oferta ha contribuido a mejorar de manera significativa la cobertura en el acceso a la educación superior. Sin embargo, el incremento de la oferta de carreras no ha estado asociado a una mejora en la calidad de los programas tal como lo revelan los procesos de acreditación impulsados en los últimos años por la Comisión Nacional de Acreditación y las agencias privadas de acreditación.
{"title":"Acceso al sistema de educación superior en Chile","authors":"Oscar Espinoza","doi":"10.36888/udual.universidades.2017.74.484","DOIUrl":"https://doi.org/10.36888/udual.universidades.2017.74.484","url":null,"abstract":"El presente tiene el propósito de evaluar el impacto que ha tenido el modelo neoliberal, impulsado a contar del año 1981, bajo la dictadura de Pinochet en lo que respecta al acceso al sistema terciario y la calidad de la oferta. Para ello se apela al uso de estadísticas gubernamentales y de agencias de acreditación. Los datos permiten concluir que la privatización de la oferta ha contribuido a mejorar de manera significativa la cobertura en el acceso a la educación superior. Sin embargo, el incremento de la oferta de carreras no ha estado asociado a una mejora en la calidad de los programas tal como lo revelan los procesos de acreditación impulsados en los últimos años por la Comisión Nacional de Acreditación y las agencias privadas de acreditación.","PeriodicalId":40994,"journal":{"name":"CIAN-Revista de Historia de las Universidades","volume":"94 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.3,"publicationDate":"2020-12-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"89874832","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}