Pub Date : 2019-01-30DOI: 10.12957/SOLETRAS.2019.38522
Pâmela Fagundes Travassos, Marcia dos Santos Machado Vieira
O presente artigo tem como tema a variação entre construções com verbo-suporte DAR que se relacionam a elementos não-verbais do tipo “uma X-[a/i]da”, “uma X-[a/i]dinha”, “uma X-(z)inh[o/a]” e “uma X-adela”, como: dar uma caminhada, dar uma fugidinha e dar um pulinho. Tendo em vista o princípio de não-sinonímia de GOLDBERG (1995), intenciona-se verificar se os resultados da pesquisa experimental empreendida vão mostrar se os informantes encontram diferenças funcionais entre os predicadores complexos. Construções com verbo-suporte tendem a marcar curta duração temporal, mas pode estar em jogo o uso de estratégia de polidez, como um recurso de preservação de face. Tendo em vista orientações da Linguística Funcional-Cognitiva e da abordagem da Gramática de Construções Baseada no Uso, objetiva-se investigar se há indícios de variação, bem como verificar as diferentes leituras do evento por parte dos usuários do PB, levando em consideração tanto o cotexto quanto o contexto semântico, discursivo e pragmático em que essas construções estejam inseridas. Resultados revelam indícios de que tais construções, ao se atualizarem no discurso, põem em jogo diversos valores, como a curta duração temporal e a polidez. Além disso, alguns constructos revelam indícios de variação (por convivência ou competição). Trata-se, portanto, de uma análise construcionista da variação.
这篇文章的主题是支持动词DAR的结构与非语言元素的变化,如“uma X-[a/i]da”,“uma X-[a/i]dinha”,“uma X-(z)inh[O /a]”和“uma X-adela”,如DAR uma hike, DAR uma fugidinha和DAR uma pulinho。考虑到GOLDBERG(1995)的非同义词原则,本研究旨在验证所进行的实验研究的结果是否会显示线人是否发现复杂布道者之间的功能差异。支持动词的结构倾向于标记较短的时间持续时间,但礼貌策略的使用可能是危险的,作为一种面部保护资源。以功能语言学的指导方针-Cognitiva建筑基于语法的方法,客观的调查是否有变异迹象,以及检查不同的解读事件的用户集,考虑cotexto和上下文存在语义和语用在这些建筑是插入。结果表明,当这些结构在话语中更新时,它们发挥了一些价值,如短暂的时间和礼貌。此外,一些结构揭示了差异的证据(通过共存或竞争)。因此,这是对变异的建构主义分析。
{"title":"Uma análise construcionista da variação entre construções com verbo-suporte DAR no PB","authors":"Pâmela Fagundes Travassos, Marcia dos Santos Machado Vieira","doi":"10.12957/SOLETRAS.2019.38522","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/SOLETRAS.2019.38522","url":null,"abstract":"O presente artigo tem como tema a variação entre construções com verbo-suporte DAR que se relacionam a elementos não-verbais do tipo “uma X-[a/i]da”, “uma X-[a/i]dinha”, “uma X-(z)inh[o/a]” e “uma X-adela”, como: dar uma caminhada, dar uma fugidinha e dar um pulinho. Tendo em vista o princípio de não-sinonímia de GOLDBERG (1995), intenciona-se verificar se os resultados da pesquisa experimental empreendida vão mostrar se os informantes encontram diferenças funcionais entre os predicadores complexos. Construções com verbo-suporte tendem a marcar curta duração temporal, mas pode estar em jogo o uso de estratégia de polidez, como um recurso de preservação de face. Tendo em vista orientações da Linguística Funcional-Cognitiva e da abordagem da Gramática de Construções Baseada no Uso, objetiva-se investigar se há indícios de variação, bem como verificar as diferentes leituras do evento por parte dos usuários do PB, levando em consideração tanto o cotexto quanto o contexto semântico, discursivo e pragmático em que essas construções estejam inseridas. Resultados revelam indícios de que tais construções, ao se atualizarem no discurso, põem em jogo diversos valores, como a curta duração temporal e a polidez. Além disso, alguns constructos revelam indícios de variação (por convivência ou competição). Trata-se, portanto, de uma análise construcionista da variação.","PeriodicalId":41535,"journal":{"name":"SOLETRAS","volume":"5 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-01-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"86496457","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-01-30DOI: 10.12957/SOLETRAS.2019.41946
Lauriê Ferreira Martins Dall'Orto, P. Cunha
O presente artigo tem por objetivo discutir o lugar da perspectiva sincrônica de análise no âmbito das investigações em construcionalização gramatical. A fim de cumprir o objetivo proposto, foram realizadas as análises qualitativa e quantitativa (CUNHA LACERDA, 2016) das construções avaliativas com “super” e “mega” na língua portuguesa, considerando a distribuição dos dados no português contemporâneo. Neste estudo, assumimos os pressupostos teóricos do modelo proposto por Traugott e Trousdale (2013), principalmente no que tange às definições de língua, de construção e de rede e no que se refere ao processo de construcionalização, e discutimos a nomenclatura “construcionalização gramatical sincrônica” proposta por Rosário e Lopes (2017). Os resultados da pesquisa mostram que, nos estudos acerca da construcionalização gramatical sincrônica de construções avaliativas com “super” e “mega”, é possível evidenciar a importante atuação do mecanismo da analogização (TRAUGOTT, 2011a). É nesse contexto que demonstramos, por meio da proposição de uma rede construcional, que microconstruções individuais articulam esquemas gerais e abstratos ao mesmo tempo em que são por eles afetadas.
{"title":"Construcionalização gramatical sincrônica: evidências a partir da análise de construções avaliativas com “super” e “mega” na língua portuguesa","authors":"Lauriê Ferreira Martins Dall'Orto, P. Cunha","doi":"10.12957/SOLETRAS.2019.41946","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/SOLETRAS.2019.41946","url":null,"abstract":"O presente artigo tem por objetivo discutir o lugar da perspectiva sincrônica de análise no âmbito das investigações em construcionalização gramatical. A fim de cumprir o objetivo proposto, foram realizadas as análises qualitativa e quantitativa (CUNHA LACERDA, 2016) das construções avaliativas com “super” e “mega” na língua portuguesa, considerando a distribuição dos dados no português contemporâneo. Neste estudo, assumimos os pressupostos teóricos do modelo proposto por Traugott e Trousdale (2013), principalmente no que tange às definições de língua, de construção e de rede e no que se refere ao processo de construcionalização, e discutimos a nomenclatura “construcionalização gramatical sincrônica” proposta por Rosário e Lopes (2017). Os resultados da pesquisa mostram que, nos estudos acerca da construcionalização gramatical sincrônica de construções avaliativas com “super” e “mega”, é possível evidenciar a importante atuação do mecanismo da analogização (TRAUGOTT, 2011a). É nesse contexto que demonstramos, por meio da proposição de uma rede construcional, que microconstruções individuais articulam esquemas gerais e abstratos ao mesmo tempo em que são por eles afetadas. ","PeriodicalId":41535,"journal":{"name":"SOLETRAS","volume":"48 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-01-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"79363959","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-01-30DOI: 10.12957/SOLETRAS.2019.38348
L. Ferrari
Este trabalho adota a perspectiva teórica da Gramática Cognitiva (Langacker, 1987, 1991), com o objetivo de descrever o modo pelo qual unidades linguísticas são abstraídas de eventos de uso que, por sua vez, são caracterizados como instâncias reais de uso linguístico. Na esteira de propostas anteriores que enfocam conectivos causais do inglês - “therefore” (Langacker, 2001) - e do português brasileiro – “por isso” e “portanto” (Ferrari & Andrade, 2015), apresenta-se uma proposta de análise do conectivo causal “resultado” do português brasileiro. A partir de dados de língua escrita, retirados do Corpus do Português (http://www.corpusdoportugues.org), a análise desenvolve o argumento de que a unidade linguística “resultado” reflete a esquematização da relação entre as proposições P1 (causa) e P2 (consequência), e da sinalização implícita da perspectiva do falante com relação ao evento descrito em P2. Em particular, o conectivo sinaliza que, sob o ponto de vista do falante, P2 é indesejável e/ou contrário às expectativas.
{"title":"Gramática Cognitiva e eventos de uso: o conectivo causal \"resultado\"","authors":"L. Ferrari","doi":"10.12957/SOLETRAS.2019.38348","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/SOLETRAS.2019.38348","url":null,"abstract":"Este trabalho adota a perspectiva teórica da Gramática Cognitiva (Langacker, 1987, 1991), com o objetivo de descrever o modo pelo qual unidades linguísticas são abstraídas de eventos de uso que, por sua vez, são caracterizados como instâncias reais de uso linguístico. Na esteira de propostas anteriores que enfocam conectivos causais do inglês - “therefore” (Langacker, 2001) - e do português brasileiro – “por isso” e “portanto” (Ferrari & Andrade, 2015), apresenta-se uma proposta de análise do conectivo causal “resultado” do português brasileiro. A partir de dados de língua escrita, retirados do Corpus do Português (http://www.corpusdoportugues.org), a análise desenvolve o argumento de que a unidade linguística “resultado” reflete a esquematização da relação entre as proposições P1 (causa) e P2 (consequência), e da sinalização implícita da perspectiva do falante com relação ao evento descrito em P2. Em particular, o conectivo sinaliza que, sob o ponto de vista do falante, P2 é indesejável e/ou contrário às expectativas.","PeriodicalId":41535,"journal":{"name":"SOLETRAS","volume":"81 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-01-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"73283437","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-01-30DOI: 10.12957/SOLETRAS.2019.38075
Maria Angélica Furtado da Cunha, E. Bispo
Neste artigo, analisamos construções idiomáticas do português do Brasil (PB), a exemplo de pra quem é, bacalhau basta e tirar leite de pedra. Objetivamos discutir a relação forma-função nessas construções, de modo a explicitar a gradiência existente nessa relação. Para tanto, assumimos os pressupostos da Linguística Funcional Centrada no Uso (FURTADO DA CUNHA; BISPO; SILVA, 2013) e da Gramática de Construções (GOLDBERG, 1995; TRAUGOTT; TROUSDALE, 2013), e tomamos como material de análise diferentes idiomatismos do PB. Consideramos as propriedades gerais das construções, com foco na esquematicidade, produtividade e composicionalidade. Nessa direção, verificamos que essas construções variam de totalmente especificadas a parcialmente preenchidas; são, em geral, de baixa produtividade; e, prototipicamente, caracterizam-se pela opacidade. Constatamos também a atuação de processos metafóricos e metonímicos na formação desses idiomatismos, a variabilidade de recursos linguísticos utilizados em sua estruturação e o grau de fusão entre seus elementos constituintes, além da versatilidade morfossintática que podem apresentar.
在本文中,我们分析了巴西葡萄牙语(bp)的习惯用法结构,如pra quem e, bacalhau basta和tira leite de pedra。我们的目的是讨论这些结构中的形式-功能关系,以解释这种关系中的梯度。为此,我们假设以使用为中心的功能语言学假设(费塔多·达·库尼亚;主教;SILVA, 2013)和结构语法(GOLDBERG, 1995;他;TROUSDALE, 2013),并将PB的不同习语作为分析材料。我们考虑建筑的一般属性,重点是示意图、生产力和组成。在这个方向上,我们发现这些建筑从完全指定到部分填充不等;一般来说,生产力较低;它们的典型特征是不透明。我们还观察到隐喻和转喻过程在习语形成中的作用,在其结构中使用的语言资源的可变性,其组成元素之间的融合程度,以及它们可能呈现的形态句法的多样性。
{"title":"Pra quem é, bacalhau basta: da opacidade e produtividade das construções idiomáticas","authors":"Maria Angélica Furtado da Cunha, E. Bispo","doi":"10.12957/SOLETRAS.2019.38075","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/SOLETRAS.2019.38075","url":null,"abstract":"Neste artigo, analisamos construções idiomáticas do português do Brasil (PB), a exemplo de pra quem é, bacalhau basta e tirar leite de pedra. Objetivamos discutir a relação forma-função nessas construções, de modo a explicitar a gradiência existente nessa relação. Para tanto, assumimos os pressupostos da Linguística Funcional Centrada no Uso (FURTADO DA CUNHA; BISPO; SILVA, 2013) e da Gramática de Construções (GOLDBERG, 1995; TRAUGOTT; TROUSDALE, 2013), e tomamos como material de análise diferentes idiomatismos do PB. Consideramos as propriedades gerais das construções, com foco na esquematicidade, produtividade e composicionalidade. Nessa direção, verificamos que essas construções variam de totalmente especificadas a parcialmente preenchidas; são, em geral, de baixa produtividade; e, prototipicamente, caracterizam-se pela opacidade. Constatamos também a atuação de processos metafóricos e metonímicos na formação desses idiomatismos, a variabilidade de recursos linguísticos utilizados em sua estruturação e o grau de fusão entre seus elementos constituintes, além da versatilidade morfossintática que podem apresentar.","PeriodicalId":41535,"journal":{"name":"SOLETRAS","volume":"27 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-01-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"73529163","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-01-30DOI: 10.12957/SOLETRAS.2019.42087
M. Wiedemer, Mariangela Rios de Oliveira
Apresentação do número 37.
提交第37段。
{"title":"Apresentação “Novos caminhos teórico-metodológicos da Linguística Funcional Centrada no Uso”","authors":"M. Wiedemer, Mariangela Rios de Oliveira","doi":"10.12957/SOLETRAS.2019.42087","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/SOLETRAS.2019.42087","url":null,"abstract":"Apresentação do número 37.","PeriodicalId":41535,"journal":{"name":"SOLETRAS","volume":"123 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-01-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"80419598","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-01-30DOI: 10.12957/SOLETRAS.2019.37914
José Romerito Silva
Neste trabalho, temos como foco central a intensificação de verbos com super. Partimos da hipótese de que se trata de um fenômeno de mudança construcional. Temos como objetivo mostrar que essa forma de intensificar o verbo difere do modo convencional – em que super é prefixo participante da formação lexical do verbo –, configurando-se, portanto, uma nova microconstrução no português brasileiro contemporâneo. Para tanto, valemo-nos do aparato teórico metodológico da Linguística Funcional Centrada no Uso. Como material de análise, utlizamos textos de gêneros variados nas modalidades falada e escrita. Investigações preliminares apontam que a intensificação verbal com super parece ainda se limitar à fala espontânea pouco monitorada ou à escrita mais próxima dessa forma de oralidade.
{"title":"Intensificação do verbo e mudança construcional","authors":"José Romerito Silva","doi":"10.12957/SOLETRAS.2019.37914","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/SOLETRAS.2019.37914","url":null,"abstract":"Neste trabalho, temos como foco central a intensificação de verbos com super. Partimos da hipótese de que se trata de um fenômeno de mudança construcional. Temos como objetivo mostrar que essa forma de intensificar o verbo difere do modo convencional – em que super é prefixo participante da formação lexical do verbo –, configurando-se, portanto, uma nova microconstrução no português brasileiro contemporâneo. Para tanto, valemo-nos do aparato teórico metodológico da Linguística Funcional Centrada no Uso. Como material de análise, utlizamos textos de gêneros variados nas modalidades falada e escrita. Investigações preliminares apontam que a intensificação verbal com super parece ainda se limitar à fala espontânea pouco monitorada ou à escrita mais próxima dessa forma de oralidade.","PeriodicalId":41535,"journal":{"name":"SOLETRAS","volume":"113 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-01-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"80587806","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-01-30DOI: 10.12957/soletras.2019.38149
Caio Aguiar Vieira, Valéria Viana Sousa
Neste trabalho, investigamos, sob o viés da Linguística Funcional Centrada no Uso – LFCU, as mudanças construcionais e a construcionalização do que nem utilizada na Língua Portuguesa como conector comparativo. Para tanto, a partir de uma análise quali-quantitativa, objetivamos, pelo prisma diacrônico, traçar a rota do pareamento de forma-função do que nem na Língua Portuguesa à luz dos tipos de contexto propostos por Diewald (2006) e, do ponto de vista sincrônico, analisamos, pela perspectiva construcional da mudança (BYBEE, 2010; TRAUGOTT; TROUSDALE, 2013; ROSÁRIO; OLIVEIRA, 2016; FURTADO DA CUNHA; BISPO; SILVA, 2018), o pareamento de forma-função do que nem e a sanção de novos nós na rede linguística com base nos corpora Popular e Culto de Vitória da Conquista – BA – Corpora PCVC e PPVC. Os resultados da pesquisa mostraram que um novo nó foi formado na Língua Portuguesa com configuração formal-funcional comparativa. Ademais, constatamos uma redução da composicionalidade do que nem, o aumento da esquematicidade e produtividade, evidenciando, assim, a expansão da classe hospedeira (HIMMELMANN, 2004), pois novos subesquemas foram acionados na rede, desempenhando a configuração formal-funcional de comparação, exemplificação e conformidade, aliado a um continuum crescente de (inter)subjetividade.
在本研究中,我们从以使用为中心的功能语言学的角度,研究了葡萄牙语中作为比较连接词的结构变化和结构化。很多,从分析-quantitativa diacrônico角度,objetivamos,勾勒出路线的配对的光也在葡萄牙语在战术类型的背景下提出Diewald(2006)和共时的角度变化的分析,从construcional(可是,2010;他;TROUSDALE 2013;你好;、2016;达库尼亚;主教;SILVA, 2018),形式-功能配对比nem和批准新的节点在语言网络基于流行和崇拜的语料库vitoria da Conquista - BA -语料库PCVC和PPVC。研究结果表明,在葡萄牙语中形成了一个具有比较形式-功能配置的新节点。再说,我们注意到减少的组合性,esquematicidade和生产率的增长,比如,因此类扩展主机(HIMMELMANN, 2004),因为新的subesquemas被激活配置网络,正式的比较,突出和,一个连续不断的盟国(国际)主观性。
{"title":"A arquitetura construcional do que nem na Língua Portuguesa: mudanças construcionais e construcionalização","authors":"Caio Aguiar Vieira, Valéria Viana Sousa","doi":"10.12957/soletras.2019.38149","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/soletras.2019.38149","url":null,"abstract":"Neste trabalho, investigamos, sob o viés da Linguística Funcional Centrada no Uso – LFCU, as mudanças construcionais e a construcionalização do que nem utilizada na Língua Portuguesa como conector comparativo. Para tanto, a partir de uma análise quali-quantitativa, objetivamos, pelo prisma diacrônico, traçar a rota do pareamento de forma-função do que nem na Língua Portuguesa à luz dos tipos de contexto propostos por Diewald (2006) e, do ponto de vista sincrônico, analisamos, pela perspectiva construcional da mudança (BYBEE, 2010; TRAUGOTT; TROUSDALE, 2013; ROSÁRIO; OLIVEIRA, 2016; FURTADO DA CUNHA; BISPO; SILVA, 2018), o pareamento de forma-função do que nem e a sanção de novos nós na rede linguística com base nos corpora Popular e Culto de Vitória da Conquista – BA – Corpora PCVC e PPVC. Os resultados da pesquisa mostraram que um novo nó foi formado na Língua Portuguesa com configuração formal-funcional comparativa. Ademais, constatamos uma redução da composicionalidade do que nem, o aumento da esquematicidade e produtividade, evidenciando, assim, a expansão da classe hospedeira (HIMMELMANN, 2004), pois novos subesquemas foram acionados na rede, desempenhando a configuração formal-funcional de comparação, exemplificação e conformidade, aliado a um continuum crescente de (inter)subjetividade.","PeriodicalId":41535,"journal":{"name":"SOLETRAS","volume":"67 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-01-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"86535729","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-01-30DOI: 10.12957/SOLETRAS.2019.38481
Marcia dos Santos Machado Vieira, Júlia Lessa dos Santos, Morgana Pinheiro Albuquerque Kropf
Este artigo versa sobre a temática do espaço da variação entre as generalizações da Gramática de Construções e sobre uma análise, sob olhar socioconstrucionista, de usos de padrões construcionais de predicação verbal na voz passiva. Objetiva apresentar argumentação em prol do estudo de variação linguística por similaridade e ilustrar variação de padrões construcionais de predicação verbal passiva (pronominal e analítica). Delineia-se com base em pressupostos da Linguística Funcional-Cognitiva, a qual se centra na experiência linguística. Em linhas gerais, colabora para a reflexão sobre a potencialidade de alinhamento funcional dos subesquemas construcionais e microconstruções independentes que chega a mapear, com base em metodologia de tratamento estatístico e descrição de dados de sentenças na voz passiva sintética e analítica. Revela três possibilidades de manifestação configuracional de predicação verbal a partir do subesquema construcional de passiva pronominal e quatro possibilidades de atualização configuracional de predicação verbal a partir do subesquema de passiva analítica.
{"title":"Variação construcional por analogia: padrões construcionais de predicação verbal na voz passiva","authors":"Marcia dos Santos Machado Vieira, Júlia Lessa dos Santos, Morgana Pinheiro Albuquerque Kropf","doi":"10.12957/SOLETRAS.2019.38481","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/SOLETRAS.2019.38481","url":null,"abstract":"Este artigo versa sobre a temática do espaço da variação entre as generalizações da Gramática de Construções e sobre uma análise, sob olhar socioconstrucionista, de usos de padrões construcionais de predicação verbal na voz passiva. Objetiva apresentar argumentação em prol do estudo de variação linguística por similaridade e ilustrar variação de padrões construcionais de predicação verbal passiva (pronominal e analítica). Delineia-se com base em pressupostos da Linguística Funcional-Cognitiva, a qual se centra na experiência linguística. Em linhas gerais, colabora para a reflexão sobre a potencialidade de alinhamento funcional dos subesquemas construcionais e microconstruções independentes que chega a mapear, com base em metodologia de tratamento estatístico e descrição de dados de sentenças na voz passiva sintética e analítica. Revela três possibilidades de manifestação configuracional de predicação verbal a partir do subesquema construcional de passiva pronominal e quatro possibilidades de atualização configuracional de predicação verbal a partir do subesquema de passiva analítica.","PeriodicalId":41535,"journal":{"name":"SOLETRAS","volume":"54 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-01-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"78168689","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-01-30DOI: 10.12957/SOLETRAS.2019.38442
Roberto de Freitas Júnior, Priscilla Mouta Marques
Este artigo tem como objetivo apresentar uma breve discussão sobre as noções de links e herança apresentadas no trabalho clássico de Goldberg (1995) e no trabalho de Diessel (2015) e analisar a interconectividade existente entre três construções altamente esquemáticas: a construção núcleo-completo (CNC), a construção transitiva básica (CTB) e a construção monoargumental inacusativa (CMI). Pautamo-nos, para este fim, no arcabouço teórico da Linguística Funcional Centrada no Uso (LFCU), segundo o qual a língua é concebida como uma rede de construções, ou seja, um inventário estruturado de pareamentos forma-sentido. A análise aqui desenvolvida aponta para o compartilhamento de propriedades formais e semânticas/funcionais das construções supracitadas: todas as três construções, por exemplo, apresentam a configuração verbo + sintagma nominal com caráter menos agentivo (sendo esta configuração uma subparte da CTB) e caracterizam-se pela forte tendência de apresentarem alto grau de novidade e/ou saliência da informação, assumindo, portanto, um papel mais focal.
{"title":"Sobre links e herança construcional: uma revisão à luz da interrelação entre as construções núcleo-complemento, transitiva básica e monoargumental inacusativa","authors":"Roberto de Freitas Júnior, Priscilla Mouta Marques","doi":"10.12957/SOLETRAS.2019.38442","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/SOLETRAS.2019.38442","url":null,"abstract":"Este artigo tem como objetivo apresentar uma breve discussão sobre as noções de links e herança apresentadas no trabalho clássico de Goldberg (1995) e no trabalho de Diessel (2015) e analisar a interconectividade existente entre três construções altamente esquemáticas: a construção núcleo-completo (CNC), a construção transitiva básica (CTB) e a construção monoargumental inacusativa (CMI). Pautamo-nos, para este fim, no arcabouço teórico da Linguística Funcional Centrada no Uso (LFCU), segundo o qual a língua é concebida como uma rede de construções, ou seja, um inventário estruturado de pareamentos forma-sentido. A análise aqui desenvolvida aponta para o compartilhamento de propriedades formais e semânticas/funcionais das construções supracitadas: todas as três construções, por exemplo, apresentam a configuração verbo + sintagma nominal com caráter menos agentivo (sendo esta configuração uma subparte da CTB) e caracterizam-se pela forte tendência de apresentarem alto grau de novidade e/ou saliência da informação, assumindo, portanto, um papel mais focal.","PeriodicalId":41535,"journal":{"name":"SOLETRAS","volume":"19 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-01-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"78755313","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-01-30DOI: 10.12957/SOLETRAS.2019.36318
I. Rosário, Monclar Guimarães Lopes
Neste artigo, propomos uma abordagem sincrônica para o estudo da mudança linguística em perspectiva construcionista. Defendemos um modelo analítico com base nos pressupostos teóricos tanto da Construcionalização e das Mudanças Construcionais (TRAUGOTT e TROUSDALE, 2013) quanto dos estudos que versam sobre variação, gradiência e gramaticalidade (TRAUGOTT e TROUSDALE, 2010; ROSENBACH, 2010; AUTOR, 2016; PIETRANDREA, 2005; entre outros). A perspectiva da Construcionalização e das Mudanças Construcionais (TRAUGOTT e TROUSDALE, 2013), embora represente um modelo, ao mesmo tempo, funcionalista e cognitivista para a abordagem construcional em mudança linguística, volta-se exclusivamente para a investigação diacrônica, conforme sustentam os próprios autores. Nesse sentido, cunhamos o termo construcionalidade, uma categoria analítica que busca descrever a relações horizontais e três diferentes tipos de relações verticais entre construções no plano sincrônico. Sustentamos que essa abordagem preenche uma lacuna de cunho teórico nos estudos construcionistas, haja vista o grande número de pesquisas de caráter sincrônico em desenvolvimento em nosso país.
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