At first glance, relating philosophy and design does not seem trivial, but there are several elements that make it possible to develop such a hypothesis beyond the context of the philosophy of technology. In this article, the main objective is to explore some aspects of design in the world and in Brazil, emphasizing how much its bases dialogue with the principles of Gadamer’s philosophical hermeneutics. To do so, in the first section, I develop a bibliographical analysis of the history of design, exposing its roots in art and architecture, as well as the passage from affirmative design to the philosophy of design. In the second section, I discuss some studies on design and philosophy in order to support the formation of critical-speculative design from contemporary art, and later, to address the main hypothesis of the study, that is, that there is a very interesting gain in relating studies of Gadamerian hermeneutics in what I call philosophical-hermeneutical design, which allows thinking about the history, identity and ontological preconceptions of design and expand horizons of philosophical hermeneutics.
{"title":"Between art, philosophy of design and philosophical-hermeneutical design","authors":"Leonardo Marques Kussler","doi":"10.4013/fsu.2023.242.09","DOIUrl":"https://doi.org/10.4013/fsu.2023.242.09","url":null,"abstract":"\u0000\u0000\u0000At first glance, relating philosophy and design does not seem trivial, but there are several elements that make it possible to develop such a hypothesis beyond the context of the philosophy of technology. In this article, the main objective is to explore some aspects of design in the world and in Brazil, emphasizing how much its bases dialogue with the principles of Gadamer’s philosophical hermeneutics. To do so, in the first section, I develop a bibliographical analysis of the history of design, exposing its roots in art and architecture, as well as the passage from affirmative design to the philosophy of design. In the second section, I discuss some studies on design and philosophy in order to support the formation of critical-speculative design from contemporary art, and later, to address the main hypothesis of the study, that is, that there is a very interesting gain in relating studies of Gadamerian hermeneutics in what I call philosophical-hermeneutical design, which allows thinking about the history, identity and ontological preconceptions of design and expand horizons of philosophical hermeneutics.\u0000\u0000\u0000","PeriodicalId":41989,"journal":{"name":"Filosofia Unisinos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44789828","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
This article focuses on the two types of conception of time, namely, the time of history and the time of ethics. The former is a conception of time that one views or situates one’s lifetime in or with history, whereas the latter a time of our personal lifetime interrupted by the intervention of the other and the accompanied ethical significance. This article argues that Classical Confucianism has interesting specifications of these two conceptions of time. In particular, it shows a correspondence and interaction between the two. Then, it is not difficult to catch up with what our tradition has been aiming at through ethical practices, and the tradition in turn prompts us to be ethical.
{"title":"The conception of time in Classical Confucianism","authors":"Yat-hung Leung","doi":"10.4013/fsu.2023.242.05","DOIUrl":"https://doi.org/10.4013/fsu.2023.242.05","url":null,"abstract":"\u0000\u0000\u0000This article focuses on the two types of conception of time, namely, the time of history and the time of ethics. The former is a conception of time that one views or situates one’s lifetime in or with history, whereas the latter a time of our personal lifetime interrupted by the intervention of the other and the accompanied ethical significance. This article argues that Classical Confucianism has interesting specifications of these two conceptions of time. In particular, it shows a correspondence and interaction between the two. Then, it is not difficult to catch up with what our tradition has been aiming at through ethical practices, and the tradition in turn prompts us to be ethical.\u0000\u0000\u0000","PeriodicalId":41989,"journal":{"name":"Filosofia Unisinos","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"70282370","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Quais os limites da contribuição da hermenêutica de Hans-Georg Gadamer aos estudos arqueológicos? Tal questão, aparentemente marginal e de somenos, pois suscitada pela sua aplicabilidade em outra área de conhecimento, toca, segundo nos parece, as esferas fundamentais da realização da linguisticidade (textualidade, escrita, oralidade, corporeidade e arte) e conduz a uma reflexão sobre o estatuto do vestígio (ou rastro), tema que parece mostrar certos entraves em sua proposta filosófica. Uma análise sobre a abordagem gadameriana de vestígio mostra que tal conceito é submetido à ordem da textualidade, o que implica que a produtividade de sentido advinda da materialidade possua um caráter secundário. Em vista disso, o presente artigo aventa a hipótese de que a tese gadamariana sobre a linguisticidade não é imediatamente ajustável à arqueologia oriunda da cultura material e conclui sugerindo que o vestígio possui um caráter pré-reflexivo que ultrapassa os limites da textualidade.
{"title":"Textualidade, oralidade e materialidade: reflexões sobre hermenêutica e arqueologia","authors":"Roberto Wu","doi":"10.4013/fsu.2023.242.12","DOIUrl":"https://doi.org/10.4013/fsu.2023.242.12","url":null,"abstract":"\u0000\u0000\u0000Quais os limites da contribuição da hermenêutica de Hans-Georg Gadamer aos estudos arqueológicos? Tal questão, aparentemente marginal e de somenos, pois suscitada pela sua aplicabilidade em outra área de conhecimento, toca, segundo nos parece, as esferas fundamentais da realização da linguisticidade (textualidade, escrita, oralidade, corporeidade e arte) e conduz a uma reflexão sobre o estatuto do vestígio (ou rastro), tema que parece mostrar certos entraves em sua proposta filosófica. Uma análise sobre a abordagem gadameriana de vestígio mostra que tal conceito é submetido à ordem da textualidade, o que implica que a produtividade de sentido advinda da materialidade possua um caráter secundário. Em vista disso, o presente artigo aventa a hipótese de que a tese gadamariana sobre a linguisticidade não é imediatamente ajustável à arqueologia oriunda da cultura material e conclui sugerindo que o vestígio possui um caráter pré-reflexivo que ultrapassa os limites da textualidade.\u0000\u0000\u0000","PeriodicalId":41989,"journal":{"name":"Filosofia Unisinos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45469868","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ao se apropriar da phronesis de Aristóteles e integrá-la à estrutura da hermenêutica filosófica, Gadamer acaba por apontar para sua dimensão ética. Consciente das infindáveis controvérsias sobre o conceito de phronesis em Aristóteles, neste artigo proponho tomá-lo como sabedoria prática, inerente à teoria e à prática hermenêutica. A sua concretização institui uma virtude que possibilita a conquista da felicidade, a fixação do sentido e o crescimento do nosso modo de ser e de agir. Para tanto, inicialmente exploro a noção de phronesis como modelo estrutural da hermenêutica gadameriana. Em seguida, justifico a práxis da hermenêutica como exercício da virtude da sabedoria prática, pois é um exercício circular deliberativo entre meios e fins. Assim como o phronimos, o hermeneuta busca compreender o real a fim de fomentar um ethos destinado a estabelecer harmonia, responsabilidade mútua e eudaimonia. A título de ilustração, relaciono o texto com as posturas hermenêuticas de Tirésias e Haimon, que criticam Creonte por ser insensato. São representantes exemplares da necessidade de ponderar circularmente meios e fins, de ter discernimento, de levar a sério que outros possam ter boas ideias para a instituição de um ethos mais harmonioso e feliz. Ao final apresento implicações dessa reflexão e destaco o fato dela fazer parte da fundamentação da hermenêutica ética, que constitui o foco de minha pesquisa sobre a tradição hermenêutica.
{"title":"A práxis hermenêutica como exercício da virtude da sabedoria prática","authors":"Luiz Rohden","doi":"10.4013/fsu.2023.242.10","DOIUrl":"https://doi.org/10.4013/fsu.2023.242.10","url":null,"abstract":"\u0000\u0000\u0000Ao se apropriar da phronesis de Aristóteles e integrá-la à estrutura da hermenêutica filosófica, Gadamer acaba por apontar para sua dimensão ética. Consciente das infindáveis controvérsias sobre o conceito de phronesis em Aristóteles, neste artigo proponho tomá-lo como sabedoria prática, inerente à teoria e à prática hermenêutica. A sua concretização institui uma virtude que possibilita a conquista da felicidade, a fixação do sentido e o crescimento do nosso modo de ser e de agir. Para tanto, inicialmente exploro a noção de phronesis como modelo estrutural da hermenêutica gadameriana. Em seguida, justifico a práxis da hermenêutica como exercício da virtude da sabedoria prática, pois é um exercício circular deliberativo entre meios e fins. Assim como o phronimos, o hermeneuta busca compreender o real a fim de fomentar um ethos destinado a estabelecer harmonia, responsabilidade mútua e eudaimonia. A título de ilustração, relaciono o texto com as posturas hermenêuticas de Tirésias e Haimon, que criticam Creonte por ser insensato. São representantes exemplares da necessidade de ponderar circularmente meios e fins, de ter discernimento, de levar a sério que outros possam ter boas ideias para a instituição de um ethos mais harmonioso e feliz. Ao final apresento implicações dessa reflexão e destaco o fato dela fazer parte da fundamentação da hermenêutica ética, que constitui o foco de minha pesquisa sobre a tradição hermenêutica.\u0000\u0000\u0000\u0000 ","PeriodicalId":41989,"journal":{"name":"Filosofia Unisinos","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"70282475","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este artigo pretende discutir a conexão entre a hermenêutica filosófica de Gadamer e a questão ambiental, enquanto uma espécie de eco-hermenêutica. Nesse sentido, busca-se discutir a contribuição do pensamento ontológico-prático de Gadamer em termos ecológicos, como um ramo da filosofia no qual as questões em torno do meio ambiente constituem um problema comum no âmbito da práxis humana. Apontando a crise ecológica como questão básica, Gadamer indica uma forma de pensar a própria constituição do modo de estar no mundo com os outros, situado em uma esfera de práxis atual e cada vez mais degradada. Em uma palavra, ele oferece um horizonte interpretativo ao questionamento ecológico como um dos caminhos onde ainda se pode pensar a solidariedade hermenêutica em termos de solidariedade ecológica, como possibilidade de reabilitação da práxis desde o ambiente comum.
{"title":"A questão ambiental como eco-hermenêutica","authors":"G. S. Batista","doi":"10.4013/fsu.2023.242.08","DOIUrl":"https://doi.org/10.4013/fsu.2023.242.08","url":null,"abstract":"\u0000\u0000\u0000Este artigo pretende discutir a conexão entre a hermenêutica filosófica de Gadamer e a questão ambiental, enquanto uma espécie de eco-hermenêutica. Nesse sentido, busca-se discutir a contribuição do pensamento ontológico-prático de Gadamer em termos ecológicos, como um ramo da filosofia no qual as questões em torno do meio ambiente constituem um problema comum no âmbito da práxis humana. Apontando a crise ecológica como questão básica, Gadamer indica uma forma de pensar a própria constituição do modo de estar no mundo com os outros, situado em uma esfera de práxis atual e cada vez mais degradada. Em uma palavra, ele oferece um horizonte interpretativo ao questionamento ecológico como um dos caminhos onde ainda se pode pensar a solidariedade hermenêutica em termos de solidariedade ecológica, como possibilidade de reabilitação da práxis desde o ambiente comum.\u0000\u0000\u0000","PeriodicalId":41989,"journal":{"name":"Filosofia Unisinos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44836344","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Para a hermenêutica filosófica a compreensão seria um fenômeno universal, que, portanto, não se restringiria a regras de procedimento e a nenhum método. Contudo, aquela enfrenta um problema ao, por um lado, pretender ser um modo não metódico de compreensão e, por outro, ao mesmo tempo, defender certas “regras” para uma efetiva compreensão. Isto posto, este artigo tem por objetivo elucidar essa ambiguidade e apontar para algumas possíveis consequências dessa. Para tanto, mostramos, suscintamente, o argumento em defesa da universalidade da hermenêutica, e, portanto, como as ciências naturais estariam por aquela implicadas. Em seguida, apontamos para alguns dos aspectos normativos que comporiam o fenômeno da compreensão, tal como nos é apresentado por Gadamer. Por fim, concluímos que um diálogo entre a hermenêutica filosófica e as ciências naturais não apenas é um diálogo que se faz necessário por questões exegéticas, superando possíveis conflitos e contradições deste pensamento filosófico, mas também por contribuir para a atividade científica em geral, tornando-a, quiçá, mais consciente e vigilante acerca de sua própria historicidade.
{"title":"O problema do método da hermenêutica filosófica e possíveis reverberações para as ciências naturais","authors":"Renata Rocha da Silva","doi":"10.4013/fsu.2023.242.11","DOIUrl":"https://doi.org/10.4013/fsu.2023.242.11","url":null,"abstract":"\u0000\u0000\u0000\u0000\u0000\u0000\u0000\u0000\u0000Para a hermenêutica filosófica a compreensão seria um fenômeno universal, que, portanto, não se restringiria a regras de procedimento e a nenhum método. Contudo, aquela enfrenta um problema ao, por um lado, pretender ser um modo não metódico de compreensão e, por outro, ao mesmo tempo, defender certas “regras” para uma efetiva compreensão. Isto posto, este artigo tem por objetivo elucidar essa ambiguidade e apontar para algumas possíveis consequências dessa. Para tanto, mostramos, suscintamente, o argumento em defesa da universalidade da hermenêutica, e, portanto, como as ciências naturais estariam por aquela implicadas. Em seguida, apontamos para alguns dos aspectos normativos que comporiam o fenômeno da compreensão, tal como nos é apresentado por Gadamer. Por fim, concluímos que um diálogo entre a hermenêutica filosófica e as ciências naturais não apenas é um diálogo que se faz necessário por questões exegéticas, superando possíveis conflitos e contradições deste pensamento filosófico, mas também por contribuir para a atividade científica em geral, tornando-a, quiçá, mais consciente e vigilante acerca de sua própria historicidade.\u0000\u0000\u0000\u0000\u0000\u0000\u0000\u0000\u0000","PeriodicalId":41989,"journal":{"name":"Filosofia Unisinos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43983128","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
The aim of this paper is to defend a theory of artifacts based on the concept of field of action, as an alternative to functional, intentional and double-nature theories. The proposed theory is realistic about the existence of entities that are artifacts, and praxiological about the nature of such entities. The basis of the theory is the concept of action; from this concept, the concepts of field of action and participants in a field of action, namely, agents and objects, are introduced. An artifact is defined as an object that has a part and role in the achievement of an action.
{"title":"Artifacts and fields of action","authors":"C. Braida","doi":"10.4013/fsu.2023.242.07","DOIUrl":"https://doi.org/10.4013/fsu.2023.242.07","url":null,"abstract":"\u0000\u0000\u0000The aim of this paper is to defend a theory of artifacts based on the concept of field of action, as an alternative to functional, intentional and double-nature theories. The proposed theory is realistic about the existence of entities that are artifacts, and praxiological about the nature of such entities. The basis of the theory is the concept of action; from this concept, the concepts of field of action and participants in a field of action, namely, agents and objects, are introduced. An artifact is defined as an object that has a part and role in the achievement of an action.\u0000\u0000\u0000","PeriodicalId":41989,"journal":{"name":"Filosofia Unisinos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44358017","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este artigo apresentará a noção de “individual” de acordo com a filosofia de Tomás de Aquino buscando identificar os problemas que envolvem esta noção. Primeiro, como uma introdução, observamos esta noção de modo geral em algumas teorias filosóficas, mas depois adentramos propriamente na filosofia de Tomás de Aquino. Apenas a individuação da substância corpórea será apresentada, pois Tomás tem uma teoria diferente para a substância incorpórea, tal como os anjos, Deus e as almas separadas. Assim, a teoria de Tomás afirma que o princípio de individuação é a matéria assinalada, mas tal matéria assinalada é aquela que é considerada como tendo dimensões determinadas. Nossa principal preocupação será identificar o que significa a expressão “dimensões determinadas”. Usaremos uma explicação pouco habitual para esclarecer este problema. Uma vez que Tomás afirma que, no hilemorfismo, a matéria recebe o ser da forma, defenderemos que existe um conjunto de propriedades da matéria que recebe o ser a partir da forma.
{"title":"O problema da Individuação nas substâncias corpóreas e a solução de Tomás de Aquino","authors":"Thiago S. R. Contarato","doi":"10.4013/fsu.2023.242.04","DOIUrl":"https://doi.org/10.4013/fsu.2023.242.04","url":null,"abstract":"\u0000\u0000\u0000Este artigo apresentará a noção de “individual” de acordo com a filosofia de Tomás de Aquino buscando identificar os problemas que envolvem esta noção. Primeiro, como uma introdução, observamos esta noção de modo geral em algumas teorias filosóficas, mas depois adentramos propriamente na filosofia de Tomás de Aquino. Apenas a individuação da substância corpórea será apresentada, pois Tomás tem uma teoria diferente para a substância incorpórea, tal como os anjos, Deus e as almas separadas. Assim, a teoria de Tomás afirma que o princípio de individuação é a matéria assinalada, mas tal matéria assinalada é aquela que é considerada como tendo dimensões determinadas. Nossa principal preocupação será identificar o que significa a expressão “dimensões determinadas”. Usaremos uma explicação pouco habitual para esclarecer este problema. Uma vez que Tomás afirma que, no hilemorfismo, a matéria recebe o ser da forma, defenderemos que existe um conjunto de propriedades da matéria que recebe o ser a partir da forma.\u0000\u0000\u0000","PeriodicalId":41989,"journal":{"name":"Filosofia Unisinos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44453734","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pensamos que apesar de Kant inaugurar sua filosofia crítica tratando das condições de possibilidade formais para resolução de problemas (filosofia crítica), ele avança na década de 1790 em direção a estabelecer a antropologia como finalidade da sua filosofia. Considerando isso, o objetivo deste escrito é mostrar que a recepção da filosofia kantiana nos séculos XIX e XX foi logicista e formalista, ressaltando bem mais sua base transcendental que pragmática (em sentido kantiano). Desse modo, o retorno a Kant, promovido pelo Neokantismo, contribuiu para o esquecimento e não tematização da centralidade da sua antropologia, pois se voltou às condições de possibilidade para a consolidação das ciências na segunda metade do século XIX e legou ao kantismo do século XX modelos interpretativos de viés logicista a analítico, deixando de lado qualquer reflexão profunda sobre a parte empírica de sua filosofia, posto considerá-la impura. Também pontuaremos que a própria ciência etnográfica desconsidera qualquer herança de Kant em sua constituição. No final, provaremos estatisticamente, por meio da análise do centenário histórico da revista Kant Studien que houve um baixíssimo volume de textos sobre temas pragmáticos. A antropologia de Kant foi esquecida pela fortuna crítica, quando deveria ter sido posta como central.
{"title":"Formalismo e Logicismo na recepção da filosofia kantiana:","authors":"J. H. A. D. Azevedo","doi":"10.4013/fsu.2023.242.02","DOIUrl":"https://doi.org/10.4013/fsu.2023.242.02","url":null,"abstract":"\u0000\u0000\u0000Pensamos que apesar de Kant inaugurar sua filosofia crítica tratando das condições de possibilidade formais para resolução de problemas (filosofia crítica), ele avança na década de 1790 em direção a estabelecer a antropologia como finalidade da sua filosofia. Considerando isso, o objetivo deste escrito é mostrar que a recepção da filosofia kantiana nos séculos XIX e XX foi logicista e formalista, ressaltando bem mais sua base transcendental que pragmática (em sentido kantiano). Desse modo, o retorno a Kant, promovido pelo Neokantismo, contribuiu para o esquecimento e não tematização da centralidade da sua antropologia, pois se voltou às condições de possibilidade para a consolidação das ciências na segunda metade do século XIX e legou ao kantismo do século XX modelos interpretativos de viés logicista a analítico, deixando de lado qualquer reflexão profunda sobre a parte empírica de sua filosofia, posto considerá-la impura. Também pontuaremos que a própria ciência etnográfica desconsidera qualquer herança de Kant em sua constituição. No final, provaremos estatisticamente, por meio da análise do centenário histórico da revista Kant Studien que houve um baixíssimo volume de textos sobre temas pragmáticos. A antropologia de Kant foi esquecida pela fortuna crítica, quando deveria ter sido posta como central.\u0000\u0000\u0000","PeriodicalId":41989,"journal":{"name":"Filosofia Unisinos","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43906709","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}