In this paper, I address the issue of whether the evil demon could have caused the idea of God. In order to determine the capabilities of the evil demon, I perform a thought experiment in which I reaffirm the conclusion that an imperfect being could have never caused an idea of perfection and infinitude, i.e., the idea of God. The article is divided into five sections and a conclusion. While the first section is introductory, the second looks at the problem of God and knowledge certainty. Elucidating how reality is gradual according to Descartes, in the third section I address the distinction between objective, formal and eminent reality. In turn, in the fourth section, I argue that if the objective reality of God exists, that is, an idea of perfection, the imperfect evil demon could have never caused it. The last section examines the reverse argument of the fourth section, viz, whether God could have caused the existence of evil and imperfection. Keywords: God, evil demon, imperfection.
{"title":"The Cartesian evil demon and the impossibility of the monstrous lie","authors":"R. González","doi":"10.4013/fsu.2021.223.02","DOIUrl":"https://doi.org/10.4013/fsu.2021.223.02","url":null,"abstract":"\u0000\u0000\u0000In this paper, I address the issue of whether the evil demon could have caused the idea of God. In order to determine the capabilities of the evil demon, I perform a thought experiment in which I reaffirm the conclusion that an imperfect being could have never caused an idea of perfection and infinitude, i.e., the idea of God. The article is divided into five sections and a conclusion. While the first section is introductory, the second looks at the problem of God and knowledge certainty. Elucidating how reality is gradual according to Descartes, in the third section I address the distinction between objective, formal and eminent reality. In turn, in the fourth section, I argue that if the objective reality of God exists, that is, an idea of perfection, the imperfect evil demon could have never caused it. The last section examines the reverse argument of the fourth section, viz, whether God could have caused the existence of evil and imperfection.\u0000Keywords: God, evil demon, imperfection.\u0000\u0000\u0000","PeriodicalId":41989,"journal":{"name":"Filosofia Unisinos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46569524","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este texto pretende apontar aspectos da agência moral aristotélica, que pressupõe que existe algo, o caráter, que sustenta a existência de linhas robustas do ponto de vista do comportamento, moral, da nossa constituição moral, e que acaba por definir o modo pelo qual agimos, e, por conseguinte, operando como algo que realmente nos define. Essa noção de caráter é majoritária entre os comentadores de Aristóteles, ainda que interpretações distintas possam ser defendidas sobre o alcance dessa disposição de caráter em Aristóteles. Tal concepção grassou ao longo dos tempos, mas vem sendo questionada – ao menos sua leitura mais tradicional - por estudos recentes acerca da psicologia social, que atenua ou rejeita a ideia de um caráter que sustente a nossa agência moral, afirmando que não é este, mas as situações que determinam o agir. Nessa perspectiva, temos especialmente Nisbet, Ross, Doris e Harman, os quais, a partir dos resultados concernentes à psicologia social experimental, chegam a afirmar que não haveria isto que entendemos por caráter, o que implicaria em um sério problema para a conhecida ética das virtudes, já que esta requer, na maior parte de suas formulações, a ideia de um caráter absolutamente robusto (Harman), que nos permitiria prever o comportamento de um agente em uma dada circunstância (Doris). Palavras-chave: Aristóteles, caráter, virtude, situacionismo.
{"title":"Caráter, virtude e situacionismo","authors":"João Hobuss","doi":"10.4013/fsu.2021.223.01","DOIUrl":"https://doi.org/10.4013/fsu.2021.223.01","url":null,"abstract":"\u0000\u0000\u0000Este texto pretende apontar aspectos da agência moral aristotélica, que pressupõe que existe algo, o caráter, que sustenta a existência de linhas robustas do ponto de vista do comportamento, moral, da nossa constituição moral, e que acaba por definir o modo pelo qual agimos, e, por conseguinte, operando como algo que realmente nos define. Essa noção de caráter é majoritária entre os comentadores de Aristóteles, ainda que interpretações distintas possam ser defendidas sobre o alcance dessa disposição de caráter em Aristóteles. Tal concepção grassou ao longo dos tempos, mas vem sendo questionada – ao menos sua leitura mais tradicional - por estudos recentes acerca da psicologia social, que atenua ou rejeita a ideia de um caráter que sustente a nossa agência moral, afirmando que não é este, mas as situações que determinam o agir. Nessa perspectiva, temos especialmente Nisbet, Ross, Doris e Harman, os quais, a partir dos resultados concernentes à psicologia social experimental, chegam a afirmar que não haveria isto que entendemos por caráter, o que implicaria em um sério problema para a conhecida ética das virtudes, já que esta requer, na maior parte de suas formulações, a ideia de um caráter absolutamente robusto (Harman), que nos permitiria prever o comportamento de um agente em uma dada circunstância (Doris).\u0000Palavras-chave: Aristóteles, caráter, virtude, situacionismo.\u0000\u0000\u0000","PeriodicalId":41989,"journal":{"name":"Filosofia Unisinos","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41566216","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ao mesmo tempo que o malogro da assim chamada teoria clássica dos conceitos – de acordo com a qual definições são a maneira apropriada de caracterizar conceitos – é um consenso, a filosofia metafísica da religião parece ainda lidar com o conceito de Deus de forma predominantemente definicional. Podemos então nos perguntar: Seria esse malogro suficiente para inviabilizar uma caracterização definicional do conceito de Deus? Meu propósito central neste artigo é responder essa pergunta. Adoto uma ênfase representacional. Em outras palavras, desejo analisar até que ponto os problemas mais importantes levantados contra a teoria clássica dos conceitos afetam uma abordagem definicional-representacional do conceito de Deus. Como resultado desse esforço, mostro que as críticas à teoria clássica que ameaçam tal abordagem dependem da pluralidade característica ao contexto inter-religioso, que por si só cria outros problemas. Palavras-chave: Teoria clássica dos conceitos, conceito de Deus, pluralidade do conceito de Deus.
{"title":"A teoria clássica dos conceitos e o conceito de deus","authors":"Ricardo Sousa Silvestre","doi":"10.4013/fsu.2021.222.09","DOIUrl":"https://doi.org/10.4013/fsu.2021.222.09","url":null,"abstract":"\u0000\u0000\u0000Ao mesmo tempo que o malogro da assim chamada teoria clássica dos conceitos – de acordo com a qual definições são a maneira apropriada de caracterizar conceitos – é um consenso, a filosofia metafísica da religião parece ainda lidar com o conceito de Deus de forma predominantemente definicional. Podemos então nos perguntar: Seria esse malogro suficiente para inviabilizar uma caracterização definicional do conceito de Deus? Meu propósito central neste artigo é responder essa pergunta. Adoto uma ênfase representacional. Em outras palavras, desejo analisar até que ponto os problemas mais importantes levantados contra a teoria clássica dos conceitos afetam uma abordagem definicional-representacional do conceito de Deus. Como resultado desse esforço, mostro que as críticas à teoria clássica que ameaçam tal abordagem dependem da pluralidade característica ao contexto inter-religioso, que por si só cria outros problemas.\u0000Palavras-chave: Teoria clássica dos conceitos, conceito de Deus, pluralidade do conceito de Deus.\u0000\u0000\u0000","PeriodicalId":41989,"journal":{"name":"Filosofia Unisinos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42768790","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
This paper addresses the question of the relationship between the diaita, that is, the psychophysical conditions related to nutrition, and the political regime that it generates in Plato’s philosophy. It will be argued that the reasons that stimulate Plato’s critique to the dietary nomos, that emerge in the V-IV BC centuries following the development of the culinary technique, are especially political reasons. Our purpose is to find the relationship between a food habit and a government’s pattern. In order to attain the aim, the article is divided into the following parts: First, we argue about Plato’s interest in foods and the effects that food has on individual and on political health; Then we examine the Plato’s judgment about the new habits and their social influences; Finally, we analyse the relationship between diaita and politics in the Republic and Laws. Keywords: Plato, diaita, politics, nomos.
{"title":"Athens “is Dieting”. The relationship between “gastronomy” (opsopoietike) and politics in Plato’s philosophy","authors":"B. Botter","doi":"10.4013/fsu.2021.222.05","DOIUrl":"https://doi.org/10.4013/fsu.2021.222.05","url":null,"abstract":"\u0000\u0000\u0000This paper addresses the question of the relationship between the diaita, that is, the psychophysical conditions related to nutrition, and the political regime that it generates in Plato’s philosophy. It will be argued that the reasons that stimulate Plato’s critique to the dietary nomos, that emerge in the V-IV BC centuries following the development of the culinary technique, are especially political reasons. Our purpose is to find the relationship between a food habit and a government’s pattern. In order to attain the aim, the article is divided into the following parts: First, we argue about Plato’s interest in foods and the effects that food has on individual and on political health; Then we examine the Plato’s judgment about the new habits and their social influences; Finally, we analyse the relationship between diaita and politics in the Republic and Laws.\u0000\u0000\u0000\u0000Keywords: Plato, diaita, politics, nomos.\u0000\u0000\u0000\u0000\u0000\u0000","PeriodicalId":41989,"journal":{"name":"Filosofia Unisinos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46204496","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O artigo propõe, a partir da obra de Eric Weil, a retomada do diálogo como registro político fundamental da linguagem em comunidades plurirreligiosas e multiculturais como a resposta do filósofo aos desafios postos pela intolerância religiosa que caracteriza o atual processo de remitologização da política. Para tanto, o texto se prende aos escritos em que o autor trata diretamente do tema da relação entre religião e política. A abordagem dessa relação centrada na tolerância e no diálogo em comunidades democráticas se justifica por oferecer uma chave para o nexo entre os textos estudados aqui e a arquitetônica do sistema weiliano: o enfrentamento da violência. A reflexão se estrutura em quatro momentos. Primeiro, toma as considerações de Weil sobre a secularização, depois passa ao tratamento da religião como problema político e à necessidade da elaboração de uma teoria da tolerância em comunidades multiculturais e plurirreligiosas. Posteriormente, considera o problema no contexto peculiar da atual “remitologização” dos discursos políticos e os riscos que se erguem à democracia. Por fim, chega à proposta weiliana do diálogo não apenas como condição de possibilidade da tolerância, mas acima de tudo como virtude política no sentido forte do termo. Palavras-chave: Religião, política, democracia, tolerância, diálogo.
{"title":"Religião e política em Eric Weil: democracia, tolerância e diálogo em tempos de remitologização da política","authors":"J. Branco","doi":"10.4013/fsu.2021.222.04","DOIUrl":"https://doi.org/10.4013/fsu.2021.222.04","url":null,"abstract":"\u0000\u0000\u0000O artigo propõe, a partir da obra de Eric Weil, a retomada do diálogo como registro político fundamental da linguagem em comunidades plurirreligiosas e multiculturais como a resposta do filósofo aos desafios postos pela intolerância religiosa que caracteriza o atual processo de remitologização da política. Para tanto, o texto se prende aos escritos em que o autor trata diretamente do tema da relação entre religião e política. A abordagem dessa relação centrada na tolerância e no diálogo em comunidades democráticas se justifica por oferecer uma chave para o nexo entre os textos estudados aqui e a arquitetônica do sistema weiliano: o enfrentamento da violência. A reflexão se estrutura em quatro momentos. Primeiro, toma as considerações de Weil sobre a secularização, depois passa ao tratamento da religião como problema político e à necessidade da elaboração de uma teoria da tolerância em comunidades multiculturais e plurirreligiosas. Posteriormente, considera o problema no contexto peculiar da atual “remitologização” dos discursos políticos e os riscos que se erguem à democracia. Por fim, chega à proposta weiliana do diálogo não apenas como condição de possibilidade da tolerância, mas acima de tudo como virtude política no sentido forte do termo.\u0000Palavras-chave: Religião, política, democracia, tolerância, diálogo.\u0000\u0000\u0000","PeriodicalId":41989,"journal":{"name":"Filosofia Unisinos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45436443","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O presente artigo tem como objetivo traçar um diálogo entre Karl Jaspers e Eric Weil por meio dos conceitos de culpa e responsabilidade política. Nossa proposta consiste em analisar o tipo de violência que Weil descreve como a obra do nazismo e que pode ser cotejada com o contexto da culpa política apresentada por Jaspers. Após trabalhar o conceito de violência pura, conforme definido por Weil, o passo posterior é discutir os quatro conceitos de culpa de Karl Jaspers e relacionar a culpa política com a responsabilidade política descrita por Eric Weil. Finalmente, procura-se esboçar algumas considerações sobre os perigos da violência pura. Para tanto, nos servimos, sobretudo do pensamento de Karl Jaspers e Eric Weil, entretanto, recorrendo eventualmente a outros autores que se mostrem adequados aos propósitos do artigo. Como a violência pura sempre permanece uma possibilidade, a democracia deve ser fortalecida para evitá-la. Palavras-chave: Responsabilidade, culpa, política, violência.
{"title":"Culpa e responsabilidade: um diálogo entre Karl Jasper & Eric Weil","authors":"Daniel Benevides Soares","doi":"10.4013/fsu.2021.222.08","DOIUrl":"https://doi.org/10.4013/fsu.2021.222.08","url":null,"abstract":"\u0000\u0000\u0000O presente artigo tem como objetivo traçar um diálogo entre Karl Jaspers e Eric Weil por meio dos conceitos de culpa e responsabilidade política. Nossa proposta consiste em analisar o tipo de violência que Weil descreve como a obra do nazismo e que pode ser cotejada com o contexto da culpa política apresentada por Jaspers. Após trabalhar o conceito de violência pura, conforme definido por Weil, o passo posterior é discutir os quatro conceitos de culpa de Karl Jaspers e relacionar a culpa política com a responsabilidade política descrita por Eric Weil. Finalmente, procura-se esboçar algumas considerações sobre os perigos da violência pura. Para tanto, nos servimos, sobretudo do pensamento de Karl Jaspers e Eric Weil, entretanto, recorrendo eventualmente a outros autores que se mostrem adequados aos propósitos do artigo. Como a violência pura sempre permanece uma possibilidade, a democracia deve ser fortalecida para evitá-la.\u0000Palavras-chave: Responsabilidade, culpa, política, violência.\u0000\u0000\u0000","PeriodicalId":41989,"journal":{"name":"Filosofia Unisinos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44426677","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Traduação do artigo "La philosophie est-elle scientifique?", de Eric Weil.
埃里克·威尔的《哲学是科学的吗?》。
{"title":"Eric Weil e a cientificidade da filosofia","authors":"J. Branco","doi":"10.4013/fsu.2021.222.10","DOIUrl":"https://doi.org/10.4013/fsu.2021.222.10","url":null,"abstract":"Traduação do artigo \"La philosophie est-elle scientifique?\", de Eric Weil.","PeriodicalId":41989,"journal":{"name":"Filosofia Unisinos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49219740","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
La intuición matemática es un tema ampliamente abordado en la filosofía de la ciencia. En este artículo se estudia la idea que sobre ella tiene, uno de los más grandes matemáticos de todos los tiempos Kurt Gödel. Cuando se revisan sus obras es inevitable encontrarse con el uso de la palabra “intuición” en muchas de sus demostraciones, y en algunos casos no resulta evidente qué deberíamos entender por esta noción. A veces, la usa indicando que es una facultad similar a la percepción de la física. En otras ocasiones, supone que es la encargada de validar los axiomas dotándolos de evidencia, lo que implica verla como un hecho psicológico. Pero resulta curioso, por ejemplo, que no apele a ella cuando se refiere a la creatividad.
{"title":"Filosofía de la matemática: La intuición en el pensamiento de Kurt Gödel","authors":"Lina María Peña-Páez","doi":"10.4013/fsu.2021.222.06","DOIUrl":"https://doi.org/10.4013/fsu.2021.222.06","url":null,"abstract":" La intuición matemática es un tema ampliamente abordado en la filosofía de la ciencia. En este artículo se estudia la idea que sobre ella tiene, uno de los más grandes matemáticos de todos los tiempos Kurt Gödel. Cuando se revisan sus obras es inevitable encontrarse con el uso de la palabra “intuición” en muchas de sus demostraciones, y en algunos casos no resulta evidente qué deberíamos entender por esta noción. A veces, la usa indicando que es una facultad similar a la percepción de la física. En otras ocasiones, supone que es la encargada de validar los axiomas dotándolos de evidencia, lo que implica verla como un hecho psicológico. Pero resulta curioso, por ejemplo, que no apele a ella cuando se refiere a la creatividad.","PeriodicalId":41989,"journal":{"name":"Filosofia Unisinos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48745920","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O objetivo deste texto é fornecer ao leitor alguns elementos para a reflexão sobre os conceitos de ética e de moral, tendo um fio comum entre eles: a ética lida com o “eu” à medida que diz respeito à ação boa e justa; a moral opera pela preocupação com o outro, uma vez que nossos atos seguem normas e regras estabelecidas socialmente. O artigo está dividido em duas partes. Na primeira, será problematizado o sentido do termo ética, dando maior relevo à ideia antiga, notadamente em Aristóteles. Na segunda, o de moral, com enfoque em Kant. Nas considerações finais faremos um confronto entre os dois conceitos. Seja pela via da ética, seja pela da moral, algo é certo: não passamos incólumes por elas; numa ou noutra, o seu objetivo é amenizar as relações humanas, tornando-as mais cordiais e socialmente justas. Palavras-chave: Ética, moral, moralidade.
{"title":"Variações conceituais entre a ética e a moral","authors":"A. C. Santos","doi":"10.4013/fsu.2021.222.07","DOIUrl":"https://doi.org/10.4013/fsu.2021.222.07","url":null,"abstract":"\u0000\u0000\u0000O objetivo deste texto é fornecer ao leitor alguns elementos para a reflexão sobre os conceitos de ética e de moral, tendo um fio comum entre eles: a ética lida com o “eu” à medida que diz respeito à ação boa e justa; a moral opera pela preocupação com o outro, uma vez que nossos atos seguem normas e regras estabelecidas socialmente. O artigo está dividido em duas partes. Na primeira, será problematizado o sentido do termo ética, dando maior relevo à ideia antiga, notadamente em Aristóteles. Na segunda, o de moral, com enfoque em Kant. Nas considerações finais faremos um confronto entre os dois conceitos. Seja pela via da ética, seja pela da moral, algo é certo: não passamos incólumes por elas; numa ou noutra, o seu objetivo é amenizar as relações humanas, tornando-as mais cordiais e socialmente justas.\u0000Palavras-chave: Ética, moral, moralidade.\u0000\u0000\u0000","PeriodicalId":41989,"journal":{"name":"Filosofia Unisinos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49500574","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}