Este artículo explora una vía para pensar en una individualidad de las cosas cotidianas desde aquel modo de ser que Heidegger denominó ser-a-la-mano (Zuhandenheit). Para ello proponemos un diálogo entre sus tesis sobre la significatividad del mundo y las consideraciones de Wilhelm Schapp sobre las cosas-para. A partir de Heidegger, se expondrá la individualidad física objetual como resultado de lamera presencia espacial (Vorhandenheit). Luego, abordaremos al útil según el para-algo que constituye el sentido de la situación. Las consideraciones de Schapp contribuirán a entender que las cosas han de ser abordadas desde su pertenencia situacional, y no desde la actividad corporal y perceptiva de un sujeto. Desde esta perspectiva, y en contraposición con la materia física, la dimensión material de las cosas cotidianas será entendida como “de algo”. Así, desde Heidegger y Schapp proponemos un concepto de materialidad situacional de carácter histórico como la singularización de las cosas cotidianas y que proponemos como una vía para indagar su individualidad inmediata. Palabras clave: Materia, mera presencia espacial, ser-a-la-mano, Heidegger, Schapp.
{"title":"La materia situacional de las cosas circundantes: un diálogo entre Martin Heidegger y Wilhelm Schapp","authors":"Felipe Johnson","doi":"10.4013/fsu.2022.231.06","DOIUrl":"https://doi.org/10.4013/fsu.2022.231.06","url":null,"abstract":"Este artículo explora una vía para pensar en una individualidad de las cosas cotidianas desde aquel modo de ser que Heidegger denominó ser-a-la-mano (Zuhandenheit). Para ello proponemos un diálogo entre sus tesis sobre la significatividad del mundo y las consideraciones de Wilhelm Schapp sobre las cosas-para. A partir de Heidegger, se expondrá la individualidad física objetual como resultado de lamera presencia espacial (Vorhandenheit). Luego, abordaremos al útil según el para-algo que constituye el sentido de la situación. Las consideraciones de Schapp contribuirán a entender que las cosas han de ser abordadas desde su pertenencia situacional, y no desde la actividad corporal y perceptiva de un sujeto. Desde esta perspectiva, y en contraposición con la materia física, la dimensión material de las cosas cotidianas será entendida como “de algo”. Así, desde Heidegger y Schapp proponemos un concepto de materialidad situacional de carácter histórico como la singularización de las cosas cotidianas y que proponemos como una vía para indagar su individualidad inmediata.\u0000Palabras clave: Materia, mera presencia espacial, ser-a-la-mano, Heidegger, Schapp.","PeriodicalId":41989,"journal":{"name":"Filosofia Unisinos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47581732","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Em sua última obra, As Duas Fontes da Moral e da Religião, Henri Bergson investiga as origens, o desenvolvimento e a manutenção da sociedade humana por meio da distinção entre a sociedade fechada, baseada nos instintos primitivos de conservação da vida, e a sociedade aberta, fundada sobre a aspiração que impulsiona o homem à construção de uma vida em sociedade mais harmoniosa. Segundo o autor, os ideais democráticos são frutos da abertura de que as sociedades necessitam para seu progresso, o qual, aos poucos, abrandaria a pressão das exigências impostas pela natureza para a conservação da vida em sociedade e possibilitaria aos homens conviverem mais livremente e mais afetuosamente com vistas a uma sociedade mais justa e sem tantos conflitos e mortes. Contudo, como escapar às determinações que a natureza impôs para que a vida em sociedade se mantivesse e conseguir que os homens se abram a outro tipo de vivência em conjunto? É esta a questão que o presente artigo procura investigar. Palavras-chave: Bergson, moral, política, mística.
{"title":"Rebeldia e mística como possibilidades para a construção da democracia em Bergson","authors":"G. Bonadio","doi":"10.4013/fsu.2021.223.05","DOIUrl":"https://doi.org/10.4013/fsu.2021.223.05","url":null,"abstract":"\u0000\u0000\u0000Em sua última obra, As Duas Fontes da Moral e da Religião, Henri Bergson investiga as origens, o desenvolvimento e a manutenção da sociedade humana por meio da distinção entre a sociedade fechada, baseada nos instintos primitivos de conservação da vida, e a sociedade aberta, fundada sobre a aspiração que impulsiona o homem à construção de uma vida em sociedade mais harmoniosa. Segundo o autor, os ideais democráticos são frutos da abertura de que as sociedades necessitam para seu progresso, o qual, aos poucos, abrandaria a pressão das exigências impostas pela natureza para a conservação da vida em sociedade e possibilitaria aos homens conviverem mais livremente e mais afetuosamente com vistas a uma sociedade mais justa e sem tantos conflitos e mortes. Contudo, como escapar às determinações que a natureza impôs para que a vida em sociedade se mantivesse e conseguir que os homens se abram a outro tipo de vivência em conjunto? É esta a questão que o presente artigo procura investigar.\u0000Palavras-chave: Bergson, moral, política, mística.\u0000\u0000\u0000","PeriodicalId":41989,"journal":{"name":"Filosofia Unisinos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44419298","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
The common notion of artifacts characterizes them as the products of successful activities of their makers, guided by intentions that such objects would instantiate certain features, such as their specific functions. Many counterexamples, however, reveal the unsuitability of the common notion. In the face of this acknowledgment, the paper explores the possibility that features of artifacts, and more specifically, the possession of their functions, may arise, at least partially, from collective assignments. In order to achieve the mentioned goal, the paper critically examines some notions and theses put forward by John Searle (1996; 2010) and others. Its main result, however, consists in offering and elucidating an original thesis, namely, that the functions of many artifacts would be maintained, partially, by forms of continuous collective intentionality, which can involve conscious or unconscious, active or inactive collective intentional states. Keywords: Artifacts, assignment of function, collective intentionality, maintenance of function.
{"title":"On collectively assigning features to artifacts","authors":"Rodrigo A. dos S. Gouvea","doi":"10.4013/fsu.2021.223.07","DOIUrl":"https://doi.org/10.4013/fsu.2021.223.07","url":null,"abstract":"\u0000\u0000\u0000The common notion of artifacts characterizes them as the products of successful activities of their makers, guided by intentions that such objects would instantiate certain features, such as their specific functions. Many counterexamples, however, reveal the unsuitability of the common notion. In the face of this acknowledgment, the paper explores the possibility that features of artifacts, and more specifically, the possession of their functions, may arise, at least partially, from collective assignments. In order to achieve the mentioned goal, the paper critically examines some notions and theses put forward by John Searle (1996; 2010) and others. Its main result, however, consists in offering and elucidating an original thesis, namely, that the functions of many artifacts would be maintained, partially, by forms of continuous collective intentionality, which can involve conscious or unconscious, active or inactive collective intentional states.\u0000Keywords: Artifacts, assignment of function, collective intentionality, maintenance of function.\u0000\u0000\u0000","PeriodicalId":41989,"journal":{"name":"Filosofia Unisinos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42489180","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Trata-se da tradução do artigo "The Sense of Justice", de John Rawls, publicado originalmente emThe Philosophical Review, Jul., 1963, Vol. 72, No. 3 (Jul., 1963), pp. 281-305.
{"title":"O Senso de Justiça em John Rawls","authors":"Raquel Cipriani Xavier","doi":"10.4013/fsu.2021.223.11","DOIUrl":"https://doi.org/10.4013/fsu.2021.223.11","url":null,"abstract":"Trata-se da tradução do artigo \"The Sense of Justice\", de John Rawls, publicado originalmente emThe Philosophical Review, Jul., 1963, Vol. 72, No. 3 (Jul., 1963), pp. 281-305.","PeriodicalId":41989,"journal":{"name":"Filosofia Unisinos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42135927","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Changes of theories are major events in science. Two main types of questions may be asked about them: i) how do scientists choose new theories?, and ii) how is consensus formed? Generally, philosophers do not distinguish these two questions. Kuhn, on the contrary, offers very different answers to each of these questions. Theory-choice, on the one hand, is explained through the application of epistemic criteria, such as accuracy and consistency; nonetheless, because these values do not prescribe a single choice, consensus formation, on the other hand, is explained through a series of socio-epistemic mechanisms, namely: scientific pedagogy, diffusion and production of knowledge within the community (the “wave motion”), and restructuring of the scientific field. These mechanisms are the basis of Kuhn’s social epistemology, in that they are not restricted to sociology nor epistemology, encompassing both social interactions and epistemic evaluations of theories. Keywords: Thomas Kuhn, consensus formation, social epistemology.
{"title":"The structure of scientific controversies: Thomas Kuhn’s social epistemology","authors":"Paulo Pirozelli","doi":"10.4013/fsu.2021.223.06","DOIUrl":"https://doi.org/10.4013/fsu.2021.223.06","url":null,"abstract":"\u0000\u0000\u0000Changes of theories are major events in science. Two main types of questions may be asked about them: i) how do scientists choose new theories?, and ii) how is consensus formed? Generally, philosophers do not distinguish these two questions. Kuhn, on the contrary, offers very different answers to each of these questions. Theory-choice, on the one hand, is explained through the application of epistemic criteria, such as accuracy and consistency; nonetheless, because these values do not prescribe a single choice, consensus formation, on the other hand, is explained through a series of socio-epistemic mechanisms, namely: scientific pedagogy, diffusion and production of knowledge within the community (the “wave motion”), and restructuring of the scientific field. These mechanisms are the basis of Kuhn’s social epistemology, in that they are not restricted to sociology nor epistemology, encompassing both social interactions and epistemic evaluations of theories.\u0000Keywords: Thomas Kuhn, consensus formation, social epistemology.\u0000\u0000\u0000","PeriodicalId":41989,"journal":{"name":"Filosofia Unisinos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42590642","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
En el apartado Freges Versuch (Intento de Frege), incluido en Filosofía de la aritmética, Husserl abiertamente señala que en los Fundamentos de la aritmética de G. Frege no existe un análisis lógico adecuado del concepto de número en términos de equinumerosidad. Según Husserl, la caracterización de Frege del concepto de número cardinal, en estrecha conexión con la noción de correspondencia uno- a-uno, es errónea. El objetivo principal de este artículo es mostrar que esta interpretación de Husserl sobre la obra de Frege, específicamente en este apartado, contiene una serie de errores y confusiones graves. Palabras clave: Husserl, Frege, psicologismo, Filosofía de la aritmética, equinumerosidad, fenomenología, correspondencia uno-a-uno.
{"title":"Conteo, cardinalidad y equinumerosidad: motivos para una revisión crítica de las objeciones de Husserl a Frege en \"Filosofía de la Aritmética\"","authors":"L. C. Canela Morales","doi":"10.4013/fsu.2021.223.10","DOIUrl":"https://doi.org/10.4013/fsu.2021.223.10","url":null,"abstract":"En el apartado Freges Versuch (Intento de Frege), incluido en Filosofía de la aritmética, Husserl abiertamente señala que en los Fundamentos de la aritmética de G. Frege no existe un análisis lógico adecuado del concepto de número en términos de equinumerosidad. Según Husserl, la caracterización de Frege del concepto de número cardinal, en estrecha conexión con la noción de correspondencia uno- a-uno, es errónea. El objetivo principal de este artículo es mostrar que esta interpretación de Husserl sobre la obra de Frege, específicamente en este apartado, contiene una serie de errores y confusiones graves. Palabras clave: Husserl, Frege, psicologismo, Filosofía de la aritmética, equinumerosidad, fenomenología, correspondencia uno-a-uno.","PeriodicalId":41989,"journal":{"name":"Filosofia Unisinos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42693237","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
En el presente trabajo estudiamos el concepto de naturaleza en Leibniz y Boyle y la fundamentación que a partir de dicha noción cada uno ofrece del mecanicismo. De modo más específico, proponemos que De ipsa natura (1698) de Leibniz se articula como un debate póstumo con A Free Enquiry into the Vulgarly Received Notion of Nature (1686) de Boyle, siendo el objetivo inicial del texto leibniziano revisar la concepción boyleana de naturaleza y ofrecer una fundamentación alternativa del mecanicismo que permita introducir una comprensión internalista de las leyes naturales. Palabras Clave: Leibniz, Boyle, naturaleza, mecanicismo, fuerza.
在这篇文章中,我们研究了莱布尼茨和博伊尔的自然概念,以及他们各自提供的力学基础。大自然更具体,我们提议的ipsa(1698)的莱布尼茨和死讨论自由Enquiry into the Vulgarly Received Notion of Nature(号)对博伊尔,案文的初步目标是leibniziano检查boyleana发展观mecanicismo的性质和提供一种基础,以引进internalista了解自然法则。关键词:莱布尼茨,博伊尔,自然,力学,力。
{"title":"Leibniz y Boyle sobre la noción de naturaleza: un debate póstumo acerca de los fundamentos del mecanicismo en \"De ipsa natura\" (1698)","authors":"R. Fazio","doi":"10.4013/fsu.2021.223.09","DOIUrl":"https://doi.org/10.4013/fsu.2021.223.09","url":null,"abstract":"\u0000\u0000\u0000En el presente trabajo estudiamos el concepto de naturaleza en Leibniz y Boyle y la fundamentación que a partir de dicha noción cada uno ofrece del mecanicismo. De modo más específico, proponemos que De ipsa natura (1698) de Leibniz se articula como un debate póstumo con A Free Enquiry into the Vulgarly Received Notion of Nature (1686) de Boyle, siendo el objetivo inicial del texto leibniziano revisar la concepción boyleana de naturaleza y ofrecer una fundamentación alternativa del mecanicismo que permita introducir una comprensión internalista de las leyes naturales.\u0000Palabras Clave: Leibniz, Boyle, naturaleza, mecanicismo, fuerza.\u0000\u0000\u0000","PeriodicalId":41989,"journal":{"name":"Filosofia Unisinos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48521474","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Aunque Descartes pretende hablar de cuestiones morales en general, y de las pasiones en particular, como si nadie hubiera escrito antes sobre ellas, lo cierto es que, en el caso de la admiración, es clara su referencia al mundo antiguo. En concreto, en este caso el pensador francés se sitúa críticamente en contra de la postura aristotélica, que entiende la admiración como el inicio de la filosofía. Frente a la propuesta clásica, que convierte dicha emoción en el motor permanente de la investigación de las primeras causas, para Descartes la curiosidad excesiva y el estupor del asombro son rechazables. No obstante, algunos han señalado el carácter ambivalente de las declaraciones cartesianas. No en vano la admiración es no sólo la primera de las pasiones, sino también un componente fundamental de todas ellas. Y si bien en el campo del conocimiento debe superarse, en otros ámbitos, como el de la contemplación de la divinidad o en el goce de la libertad de la voluntad humana, tal desdén desaparece. En ese sentido, pretendemos explorar el modo en que Descartes separa admiración y conocimiento para luego reivindicar su importancia en el plano práctico. Palabras clave: Admiración, asombro, curiosidad, libre albedrío, pasión.
{"title":"Una ciencia admirable: filosofía y admiración en Descartes","authors":"Vicente Raga-Rosaleny","doi":"10.4013/fsu.2021.223.08","DOIUrl":"https://doi.org/10.4013/fsu.2021.223.08","url":null,"abstract":"\u0000\u0000\u0000Aunque Descartes pretende hablar de cuestiones morales en general, y de las pasiones en particular, como si nadie hubiera escrito antes sobre ellas, lo cierto es que, en el caso de la admiración, es clara su referencia al mundo antiguo. En concreto, en este caso el pensador francés se sitúa críticamente en contra de la postura aristotélica, que entiende la admiración como el inicio de la filosofía. Frente a la propuesta clásica, que convierte dicha emoción en el motor permanente de la investigación de las primeras causas, para Descartes la curiosidad excesiva y el estupor del asombro son rechazables. No obstante, algunos han señalado el carácter ambivalente de las declaraciones cartesianas. No en vano la admiración es no sólo la primera de las pasiones, sino también un componente fundamental de todas ellas. Y si bien en el campo del conocimiento debe superarse, en otros ámbitos, como el de la contemplación de la divinidad o en el goce de la libertad de la voluntad humana, tal desdén desaparece. En ese sentido, pretendemos explorar el modo en que Descartes separa admiración y conocimiento para luego reivindicar su importancia en el plano práctico.\u0000Palabras clave: Admiración, asombro, curiosidad, libre albedrío, pasión.\u0000\u0000\u0000","PeriodicalId":41989,"journal":{"name":"Filosofia Unisinos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42165095","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este artigo pretende mostrar que os argumentos sustentados por Ryle podem ser uma postura crítica ao problema do realismo e dos processos mentais: primeiramente, porque o realismo, diferentemente de algumas teorias da mente contemporâneas, separa a vida mental das outras propriedades que compõem o mundo e, posteriormente, porque tal argumento precisaria explicar como tais propriedades podem instanciar um conteúdo que não seria parte de um sistema físico [como o cérebro]. Deste modo, argumenta-se que, a partir de Ryle, a interação dos processos mentais com a possibilidade da existência de objetos externos à consciência não depende de nenhuma arquitetura biológica, mas dos elementos semânticos que utilizamos cotidianamente para falar e dizer o mundo. Esta postura, por um lado, redesenha críticas à chamada doutrina oficial e, por outro, nutre uma parcela de argumentos realistas que deveriam ser atacados e dissolvidos pelas atuais teorias da mente. Palavras-chave: Realismo, linguagem, processos mentais, cognição, Ryle.
{"title":"Realismo, linguagem e processos mentais: uma reconstrução crítica a partir da filosofia de G. Ryle","authors":"Léo Peruzzo Júnior","doi":"10.4013/fsu.2021.223.04","DOIUrl":"https://doi.org/10.4013/fsu.2021.223.04","url":null,"abstract":"\u0000\u0000\u0000Este artigo pretende mostrar que os argumentos sustentados por Ryle podem ser uma postura crítica ao problema do realismo e dos processos mentais: primeiramente, porque o realismo, diferentemente de algumas teorias da mente contemporâneas, separa a vida mental das outras propriedades que compõem o mundo e, posteriormente, porque tal argumento precisaria explicar como tais propriedades podem instanciar um conteúdo que não seria parte de um sistema físico [como o cérebro]. Deste modo, argumenta-se que, a partir de Ryle, a interação dos processos mentais com a possibilidade da existência de objetos externos à consciência não depende de nenhuma arquitetura biológica, mas dos elementos semânticos que utilizamos cotidianamente para falar e dizer o mundo. Esta postura, por um lado, redesenha críticas à chamada doutrina oficial e, por outro, nutre uma parcela de argumentos realistas que deveriam ser atacados e dissolvidos pelas atuais teorias da mente.\u0000Palavras-chave: Realismo, linguagem, processos mentais, cognição, Ryle.\u0000\u0000\u0000","PeriodicalId":41989,"journal":{"name":"Filosofia Unisinos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43320620","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este ensayo propone analizar la correspondencia entre Damaris Masham y G. W. Leibniz (1704-1705) a través de tres dimensiones de discusión: ontológica, epistemológica y crítica. Dicho análisis puede ser útil para entender los fundamentos epistemológicos del racionalismo moral y pedagógico de la filósofa inglesa. En ese sentido, se ofrece una integración de elementos que permiten entender no sólo la coincidencia de tradiciones tan aparentemente antitéticas como el platonismo y el empirismo en la filosofía de Masham, también permiten apreciar su independencia intelectual. Palabras-clave: Razón, autonomía, dimensión ontológica, dimensión epistemológica, dimensión crítica.
{"title":"La dimensión crítica de la moral: la correspondencia Masham-Leibniz","authors":"Viridiana Platas","doi":"10.4013/fsu.2021.223.03","DOIUrl":"https://doi.org/10.4013/fsu.2021.223.03","url":null,"abstract":"\u0000\u0000\u0000Este ensayo propone analizar la correspondencia entre Damaris Masham y G. W. Leibniz (1704-1705) a través de tres dimensiones de discusión: ontológica, epistemológica y crítica. Dicho análisis puede ser útil para entender los fundamentos epistemológicos del racionalismo moral y pedagógico de la filósofa inglesa. En ese sentido, se ofrece una integración de elementos que permiten entender no sólo la coincidencia de tradiciones tan aparentemente antitéticas como el platonismo y el empirismo en la filosofía de Masham, también permiten apreciar su independencia intelectual.\u0000Palabras-clave: Razón, autonomía, dimensión ontológica, dimensión epistemológica, dimensión crítica.\u0000\u0000\u0000","PeriodicalId":41989,"journal":{"name":"Filosofia Unisinos","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46808756","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}