Pub Date : 2020-08-21DOI: 10.5433/1984-3356.2020v13n25p862
Elaine Schmitt
{"title":"História e imagem: uma abordagem sobre emoção a partir da fonte visual","authors":"Elaine Schmitt","doi":"10.5433/1984-3356.2020v13n25p862","DOIUrl":"https://doi.org/10.5433/1984-3356.2020v13n25p862","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":42148,"journal":{"name":"Antiteses","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-08-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44395163","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-08-21DOI: 10.5433/1984-3356.2020v13n25p722
Eduardo Teixeira de Carvalho Junior
Neste artigo, pretende-se discutir a ideia de “boa razão” como um termo-chave no contexto do iluminismo português. Como se sabe, o rei Dom José promulgou a famosa lei de 18 de agosto de 1769, que pelo conteúdo de suas proposições passou a ser chamada de “lei da boa razão”. Esta lei acabou servindo para fazer referência às medidas implementadas pelo Marquês de Pombal no campo do direito, representando um alinhamento do reino com as tendências do jusnaturalismo moderno, ligada ao processo de centralização do poder e de laicização e organização do Estado a partir de uma racionalidade mais adequada aos novos tempos. Na tentativa de melhor compreender o sentido que este termo assumiu no contexto lingüístico do século XVIII português, discutem-se alguns usos e significados deste termo em documentos do século XVIII. Além da “lei da boa razão”, serão analisados documentos da Reforma da Universidade de Coimbra e o Verdadeiro Método de Estudar de Luiz António Verney. Este artigo também visa contribuir para o projeto de um glossário de termos setecentistas do grupo de pesquisa Cultura e Educação nos Impérios Ibéricos (CEIbero).
{"title":"A boa razão e o iluminismo português","authors":"Eduardo Teixeira de Carvalho Junior","doi":"10.5433/1984-3356.2020v13n25p722","DOIUrl":"https://doi.org/10.5433/1984-3356.2020v13n25p722","url":null,"abstract":"Neste artigo, pretende-se discutir a ideia de “boa razão” como um termo-chave no contexto do iluminismo português. Como se sabe, o rei Dom José promulgou a famosa lei de 18 de agosto de 1769, que pelo conteúdo de suas proposições passou a ser chamada de “lei da boa razão”. Esta lei acabou servindo para fazer referência às medidas implementadas pelo Marquês de Pombal no campo do direito, representando um alinhamento do reino com as tendências do jusnaturalismo moderno, ligada ao processo de centralização do poder e de laicização e organização do Estado a partir de uma racionalidade mais adequada aos novos tempos. Na tentativa de melhor compreender o sentido que este termo assumiu no contexto lingüístico do século XVIII português, discutem-se alguns usos e significados deste termo em documentos do século XVIII. Além da “lei da boa razão”, serão analisados documentos da Reforma da Universidade de Coimbra e o Verdadeiro Método de Estudar de Luiz António Verney. Este artigo também visa contribuir para o projeto de um glossário de termos setecentistas do grupo de pesquisa Cultura e Educação nos Impérios Ibéricos (CEIbero).","PeriodicalId":42148,"journal":{"name":"Antiteses","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-08-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45598878","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-08-21DOI: 10.5433/1984-3356.2020v13n25p425
José Petrúcio de Farias Júnior, Gizeli da Conceição Lima
Objetivamos, neste artigo, analisar os filtros de leitura de Hannah Arendt sobre a democracia ateniense, mais precisamente sobre a concepção de liberdade aristotélica em ‘A constituição de Atenas’. O estudo aqui apresentado se insere no âmbito de investigações sobre os usos do passado clássico, como dispositivo discursivo útil à reflexão de questões contemporâneas. No caso em apreço, preocupamo-nos em compreender em que medida a concepção de liberdade de Aristóteles, apropriada por Hannah Arendt, contribui para que a filósofa aprimore suas reflexões sobre a relação entre política, poder e liberdade, tendo em vista as circunstâncias político-culturais em que está inserida. Sendo assim, a pesquisa justifica-se pela necessidade de aprofundarmos a discussão sobre os usos do passado clássico na filosofia contemporânea, uma vez que percebemos referências recorrentes de filósofos contemporâneos europeus, sobretudo de escolas francesas e germânicas, à literatura greco-romana. A partir dessa perspectiva, faz-se necessário, ao longo de nossas reflexões, pontuar a relevância do pensamento aristotélico para Hannah Arendt no que diz respeito à construção de um olhar sobre a concepção de liberdade entre os atenienses, que permita indagar o cenário político no qual estava inserida.
{"title":"Hannah Arendt e a antiguidade clássica: reflexões sobre os usos da concepção de liberdade em Aristóteles","authors":"José Petrúcio de Farias Júnior, Gizeli da Conceição Lima","doi":"10.5433/1984-3356.2020v13n25p425","DOIUrl":"https://doi.org/10.5433/1984-3356.2020v13n25p425","url":null,"abstract":"Objetivamos, neste artigo, analisar os filtros de leitura de Hannah Arendt sobre a democracia ateniense, mais precisamente sobre a concepção de liberdade aristotélica em ‘A constituição de Atenas’. O estudo aqui apresentado se insere no âmbito de investigações sobre os usos do passado clássico, como dispositivo discursivo útil à reflexão de questões contemporâneas. No caso em apreço, preocupamo-nos em compreender em que medida a concepção de liberdade de Aristóteles, apropriada por Hannah Arendt, contribui para que a filósofa aprimore suas reflexões sobre a relação entre política, poder e liberdade, tendo em vista as circunstâncias político-culturais em que está inserida. Sendo assim, a pesquisa justifica-se pela necessidade de aprofundarmos a discussão sobre os usos do passado clássico na filosofia contemporânea, uma vez que percebemos referências recorrentes de filósofos contemporâneos europeus, sobretudo de escolas francesas e germânicas, à literatura greco-romana. A partir dessa perspectiva, faz-se necessário, ao longo de nossas reflexões, pontuar a relevância do pensamento aristotélico para Hannah Arendt no que diz respeito à construção de um olhar sobre a concepção de liberdade entre os atenienses, que permita indagar o cenário político no qual estava inserida.","PeriodicalId":42148,"journal":{"name":"Antiteses","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-08-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47733216","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-08-21DOI: 10.5433/1984-3356.2020v13n25p801
Gustavo Castanheira Borges de Oliveira
O foco deste artigo é analisar e comparar as obras de Reinhart Koselleck e Jörn Rüsen, provavelmente os dois historiadores alemães mais disseminados no Brasil atualmente, mas que carecem de estudos comparativos. A aproximação entre os autores será feita a partir dos tópicos da filosofia da história, da utopia e da crise. O objetivo é perceber como cada autor trabalha estes temas, e quais as possíveis semelhanças e diferenças entre as duas abordagens. A nossa tese é a de que os dois autores partem de um mesmo problema: como entender e assimilar a catástrofe da Segunda Guerra Mundial e do Nacional-socialismo; etretanto, chegam a resultados diferentes: Rüsen se liga diretamente a uma certa tradição Iluminista (Kant), e elabora uma teoria mais otimista sobre o futuro e sobre a humanidade; já Koselleck apresenta uma posição crítica mais incisiva contra à reabilitação de tradições Iluministas e da Filosofia da História do século XIX, contrapondo um ceticismo ao otimismo de Rüsen.
{"title":"Filosofia da história, utopia e crise: semelhanças e diferenças entre Reinhart Koselleck e Jörn Rüsen","authors":"Gustavo Castanheira Borges de Oliveira","doi":"10.5433/1984-3356.2020v13n25p801","DOIUrl":"https://doi.org/10.5433/1984-3356.2020v13n25p801","url":null,"abstract":"O foco deste artigo é analisar e comparar as obras de Reinhart Koselleck e Jörn Rüsen, provavelmente os dois historiadores alemães mais disseminados no Brasil atualmente, mas que carecem de estudos comparativos. A aproximação entre os autores será feita a partir dos tópicos da filosofia da história, da utopia e da crise. O objetivo é perceber como cada autor trabalha estes temas, e quais as possíveis semelhanças e diferenças entre as duas abordagens. A nossa tese é a de que os dois autores partem de um mesmo problema: como entender e assimilar a catástrofe da Segunda Guerra Mundial e do Nacional-socialismo; etretanto, chegam a resultados diferentes: Rüsen se liga diretamente a uma certa tradição Iluminista (Kant), e elabora uma teoria mais otimista sobre o futuro e sobre a humanidade; já Koselleck apresenta uma posição crítica mais incisiva contra à reabilitação de tradições Iluministas e da Filosofia da História do século XIX, contrapondo um ceticismo ao otimismo de Rüsen.","PeriodicalId":42148,"journal":{"name":"Antiteses","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-08-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46073835","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-08-21DOI: 10.5433/1984-3356.2020v13n25p21
M. Loureiro
Este artigo se debruça sobre algumas das condições adstritas ao empreendimento da guerra nos séculos XVI e mormente XVII, para identificar e analisar o papel das tentativas de conformação de opinião no desenrolar de conflitos. Assim, em uma primeira parte, examina a ausência de uma estratégia coesa para a guerra; as dificuldades de recrutar e de financiar; e ainda os constrangimentos para decidir. A segunda parte propõe um balanço historiográfico indicativo e correlato à questão da opinião coletiva na modernidade, seguido de um estudo de caso para a monarquia portuguesa, vinculado às discussões em torno da entrega de Pernambuco em 1648. A ênfase reside na península ibérica e suas conquistas ultramarinas, embora exemplos da península itálica e principalmente de França possam ser elencados. Uma das conclusões é a de que é necessário esmaecer a lógica de uma doutrina militar para se compreender os conflitos da modernidade, prisma consoante à produção de uma história militar recente.
{"title":"“Na perda da opinião, arriscase um reino” Historiografia, guerra e opinião coletiva no Antigo Regime (séculos XVIXVII)","authors":"M. Loureiro","doi":"10.5433/1984-3356.2020v13n25p21","DOIUrl":"https://doi.org/10.5433/1984-3356.2020v13n25p21","url":null,"abstract":"Este artigo se debruça sobre algumas das condições adstritas ao empreendimento da guerra nos séculos XVI e mormente XVII, para identificar e analisar o papel das tentativas de conformação de opinião no desenrolar de conflitos. Assim, em uma primeira parte, examina a ausência de uma estratégia coesa para a guerra; as dificuldades de recrutar e de financiar; e ainda os constrangimentos para decidir. A segunda parte propõe um balanço historiográfico indicativo e correlato à questão da opinião coletiva na modernidade, seguido de um estudo de caso para a monarquia portuguesa, vinculado às discussões em torno da entrega de Pernambuco em 1648. A ênfase reside na península ibérica e suas conquistas ultramarinas, embora exemplos da península itálica e principalmente de França possam ser elencados. Uma das conclusões é a de que é necessário esmaecer a lógica de uma doutrina militar para se compreender os conflitos da modernidade, prisma consoante à produção de uma história militar recente.","PeriodicalId":42148,"journal":{"name":"Antiteses","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-08-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44816104","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-08-21DOI: 10.5433/1984-3356.2020v13n25p362
A. Costa
O objetivo deste artigo é investigar, por meio da Revista de História da USP fundada em 1950, a constituição de um campo para a história acadêmica no Brasil. Por meio da composição das edições na década de 1950, identificamos ainda um período de convivência entre profissionais vindos do IHGSP e da universidade nessa publicação, o que aponta para um regime de transição ainda entre uma história dita “tradicional” e uma nova história profissional no Brasil, mesmo na década de 1950. Da análise de elementos que acompanham os textos publicados por historiadores franceses e de alguns artigos publicados por professores como Eurípedes Simões de Paula, Eduardo d’Oliveira França e Astrogildo Rodrigues de Mello, também é possível analisar a periodização tradicional da relação estabelecida pela assim chamada escola uspiana de História com a Escola dos Annales.
本文的目的是通过1950年成立的《历史评论》(Revista de História da USP)来调查巴西学术史领域的构成。通过20世纪50年代版本的构成,我们还在本出版物中确定了来自IHGSP的专业人员与大学之间的共存时期,这表明即使在20世纪50年,巴西仍存在所谓“传统”历史与新专业历史之间的过渡制度。从法国历史学家发表的文本以及Eurípedes Simões de Paula、Eduardo d’Oliveira França和Astrogildo Rodrigues de Mello等教师发表的一些文章中的元素分析,也可以分析所谓的乌斯扁历史学派与年鉴学派建立的关系的传统分期。
{"title":"A Revista de História e a Constituição de um Campo para a História Acadêmica no Brasil (1950-1960)","authors":"A. Costa","doi":"10.5433/1984-3356.2020v13n25p362","DOIUrl":"https://doi.org/10.5433/1984-3356.2020v13n25p362","url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo é investigar, por meio da Revista de História da USP fundada em 1950, a constituição de um campo para a história acadêmica no Brasil. Por meio da composição das edições na década de 1950, identificamos ainda um período de convivência entre profissionais vindos do IHGSP e da universidade nessa publicação, o que aponta para um regime de transição ainda entre uma história dita “tradicional” e uma nova história profissional no Brasil, mesmo na década de 1950. Da análise de elementos que acompanham os textos publicados por historiadores franceses e de alguns artigos publicados por professores como Eurípedes Simões de Paula, Eduardo d’Oliveira França e Astrogildo Rodrigues de Mello, também é possível analisar a periodização tradicional da relação estabelecida pela assim chamada escola uspiana de História com a Escola dos Annales.","PeriodicalId":42148,"journal":{"name":"Antiteses","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-08-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49102211","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-08-21DOI: 10.5433/1984-3356.2020v13n25p649
Kelly Lislie Julio
Durante o período colonial, existia uma recomendação de que o acesso das mulheres à leitura e à escrita deveria ser breve, apenas para auxiliá-las nos afazeres domésticos. Isso porque elas deveriam ser preparadas para os papéis de esposa, mãe e dona de casa. O artigo objetiva analisar tal consenso. Assim, discute o ideal feminino e o tipo de educação que deveriam receber e a concepção referente à relação das mulheres com o mundo da escrita. Buscando problematizar essas questões, ressalta o contato com as letras vivenciado por Teodora Maria da Conceição, moradora de Vila Rica, exposto numa sentença cível de ação de sevícias, de 1808. Ela foi condenada por castigar excessivamente seus escravos e teve que se desfazer deles e pagar as despesas do processo. Para tanto, apresentou uma livraria contendo 128 volumes, entre títulos civis e canônicos. Entretanto, tal forma de pagamento não foi aceita, pois as autoridades entenderam que os livros não poderiam ser de Teodora. Os dados presentes na sentença refletem as concepções sobre o ideal feminino e a educação projetada para as mulheres. No que concerne às letras, demonstra que havia um entendimento de que a posse dos livros implicava certa formação que Teodora, conforme as autoridades, não possuía.
在殖民时期,有一项建议认为,妇女的阅读和写作机会应该短暂,只是为了帮助她们做家务。这是因为他们应该为妻子、母亲和家庭主妇的角色做好准备。本文旨在分析这种共识。因此,它讨论了女性理想和她们应该接受的教育类型,以及关于女性与写作世界关系的概念。为了解决这些问题,强调了与维拉里卡居民Teodora Maria da Conceição所经历的歌词的接触,她在1808年的虐待行为民事判决中被曝光。她因过度惩罚奴隶而被定罪,必须处理奴隶并支付这一过程的费用。为此,他介绍了一家书店,里面有128卷,介于民间和规范书籍之间。然而,这种付款方式不被接受,因为当局认为这些书不可能是狄奥多拉的。句子中的数据反映了关于女性理想和为女性设计的教育的概念。关于信件,他表明,人们有一种理解,即拥有书籍意味着狄奥多拉所不拥有的某种形式。
{"title":"“Tais livros não são e nem podiam ser da suplicante”: concepções acerca das mulheres e o mundo da escrita nas Minas colonial","authors":"Kelly Lislie Julio","doi":"10.5433/1984-3356.2020v13n25p649","DOIUrl":"https://doi.org/10.5433/1984-3356.2020v13n25p649","url":null,"abstract":"Durante o período colonial, existia uma recomendação de que o acesso das mulheres à leitura e à escrita deveria ser breve, apenas para auxiliá-las nos afazeres domésticos. Isso porque elas deveriam ser preparadas para os papéis de esposa, mãe e dona de casa. O artigo objetiva analisar tal consenso. Assim, discute o ideal feminino e o tipo de educação que deveriam receber e a concepção referente à relação das mulheres com o mundo da escrita. Buscando problematizar essas questões, ressalta o contato com as letras vivenciado por Teodora Maria da Conceição, moradora de Vila Rica, exposto numa sentença cível de ação de sevícias, de 1808. Ela foi condenada por castigar excessivamente seus escravos e teve que se desfazer deles e pagar as despesas do processo. Para tanto, apresentou uma livraria contendo 128 volumes, entre títulos civis e canônicos. Entretanto, tal forma de pagamento não foi aceita, pois as autoridades entenderam que os livros não poderiam ser de Teodora. Os dados presentes na sentença refletem as concepções sobre o ideal feminino e a educação projetada para as mulheres. No que concerne às letras, demonstra que havia um entendimento de que a posse dos livros implicava certa formação que Teodora, conforme as autoridades, não possuía.","PeriodicalId":42148,"journal":{"name":"Antiteses","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-08-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47093966","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-08-21DOI: 10.5433/1984-3356.2020v13n25p621
Álvaro de Araujo Antunes
Práticas, representações, suportes, formas, textos, intertextualidades, contextos... A história social e cultural da escrita, em diversos caminhos, vem ganhando destaque como tema de investigação nas últimas décadas. O presente artigo apresenta alguns resultados de pesquisas que versam sobre dois grupos de agentes envolvidos na “cultura dos escritos” em Minas Gerais, na segunda metade do século XVIII e início do século XIX. Em um primeiro momento, busca definir as potencialidades analíticas do que compreende por “cultura dos escritos”. Na sequência, aquilata a presença de “agentes das letras”, nomeadamente advogados e professores, que atuaram em Mariana, entre os anos de 1750 e 1834. Os resultados apresentados sugerem como provável a hipótese de que as Minas Gerais, pela sua riqueza e relevância administrativa, não foi terreno estéril ao cultivo do escrito.
{"title":"Minas de letras: agentes e proposições analíticas acerca da “cultura dos escritos” em Minas Gerais, 1750-1834","authors":"Álvaro de Araujo Antunes","doi":"10.5433/1984-3356.2020v13n25p621","DOIUrl":"https://doi.org/10.5433/1984-3356.2020v13n25p621","url":null,"abstract":"Práticas, representações, suportes, formas, textos, intertextualidades, contextos... A história social e cultural da escrita, em diversos caminhos, vem ganhando destaque como tema de investigação nas últimas décadas. O presente artigo apresenta alguns resultados de pesquisas que versam sobre dois grupos de agentes envolvidos na “cultura dos escritos” em Minas Gerais, na segunda metade do século XVIII e início do século XIX. Em um primeiro momento, busca definir as potencialidades analíticas do que compreende por “cultura dos escritos”. Na sequência, aquilata a presença de “agentes das letras”, nomeadamente advogados e professores, que atuaram em Mariana, entre os anos de 1750 e 1834. Os resultados apresentados sugerem como provável a hipótese de que as Minas Gerais, pela sua riqueza e relevância administrativa, não foi terreno estéril ao cultivo do escrito.","PeriodicalId":42148,"journal":{"name":"Antiteses","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-08-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48523263","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-08-21DOI: 10.5433/1984-3356.2020v13n25p482
N. Lima
O presente trabalho analisa a secção “Flagrantes Políticos” do jornal Folha da Manhã e a representação política partidária da sucessão governamental piauiense em 1958. Tendo como proprietário o deputado federal Marcos Parente (UDN), o diário manteve uma linha editorial muito afinada aos interesses políticos dos udenistas e, por isso, marcava oposição ao governador do Piauí, Gen. Jacob Manoel Gayoso e Almendra, do PSD. Com base na teoria do jornalismo e na metodologia da Análise do Discurso foram analisadas as matérias publicadas na secção “Flagrantes Políticos” de janeiro a abril de 1958, que tratam sobre a situação do PSD do Piauí e os bastidores do situacionismo nos quais os partidos e os grupos políticos se preparavam para a campanha eleitoral de 3 outubro. Assim, verifica-se que a Folha da Manhã inscrevia sobre si e para o leitor um jornalismo de credibilidade pautado na retórica da verdade dos fatos e dialeticamente se colocava como arma política para enfrentar a batalha discursiva nitidamente partidária que travou com os demais jornais de Teresina no período recortado para estudo.
本文分析了《Folha da Manhã报》“政治旗帜”一节和1958年皮亚伊政府继任的党派政治代表。该报由联邦副总统马科斯·帕伦特(Marcos Parente,UDN)所有,其编辑路线非常符合乌德尼斯派的政治利益,因此,该报反对皮亚伊省长、私营部门司的雅各布·马诺埃尔·加约索·阿尔门德拉将军。基于新闻学理论和话语分析方法,对1958年1月至4月发表在“政治旗帜”一节的文章进行了分析,这些文章涉及皮亚伊私营部门司的情况以及政党和政治团体为10月3日的竞选活动做准备的情况主义的幕后。因此,可以证实,《Folha da Manhã》为自己和读者刻下了一篇基于事实真相修辞的可信度新闻,并辩证地将自己作为一种政治武器,以面对在被研究的时期与Teresina的其他报纸进行的明显的党派争论战。
{"title":"“Flagrantes Políticos”: representação política partidária da sucessão governamental piauiense no jornal Folha da Manhã em 1958","authors":"N. Lima","doi":"10.5433/1984-3356.2020v13n25p482","DOIUrl":"https://doi.org/10.5433/1984-3356.2020v13n25p482","url":null,"abstract":"O presente trabalho analisa a secção “Flagrantes Políticos” do jornal Folha da Manhã e a representação política partidária da sucessão governamental piauiense em 1958. Tendo como proprietário o deputado federal Marcos Parente (UDN), o diário manteve uma linha editorial muito afinada aos interesses políticos dos udenistas e, por isso, marcava oposição ao governador do Piauí, Gen. Jacob Manoel Gayoso e Almendra, do PSD. Com base na teoria do jornalismo e na metodologia da Análise do Discurso foram analisadas as matérias publicadas na secção “Flagrantes Políticos” de janeiro a abril de 1958, que tratam sobre a situação do PSD do Piauí e os bastidores do situacionismo nos quais os partidos e os grupos políticos se preparavam para a campanha eleitoral de 3 outubro. Assim, verifica-se que a Folha da Manhã inscrevia sobre si e para o leitor um jornalismo de credibilidade pautado na retórica da verdade dos fatos e dialeticamente se colocava como arma política para enfrentar a batalha discursiva nitidamente partidária que travou com os demais jornais de Teresina no período recortado para estudo.","PeriodicalId":42148,"journal":{"name":"Antiteses","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-08-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42838382","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-08-21DOI: 10.5433/1984-3356.2020v13n25p771
Tayná Gruber, Alessandra Izabel de Carvalho
O termo viajante aparece, nos dicionários em geral, como a denominação atribuída simplesmente àquelas pessoas que viajam. Porém, assim como cada jornada possui suas singularidades, cada viajante locomove-se de um lugar a outro com objetivos, aspirações e percepções distintas. Neste artigo, buscamos analisar como os fatores bióticos e abióticos de parte das matas paranaenses foram descritas por Nestor Borba, um capitão brasileiro e morador do Paraná que em sua obra “Descripção ao Salto da Guayra ou Sete Quedas pelo Capitão Nestor Borba – 1897” relata percepções, sentimentos e sensações que obteve ao entrar em contato com diferentes animais, vegetações, lugares e caminhos do estado. O estudo desse material visou contribuir para as discussões sobre como o mundo biofísico brasileiro era redigido por literatos nacionais do período, pautando-se no mundo sensível presente nestes escritos, com ênfase nas percepções sensoriais. Nesse sentido, propõe-se uma análise focalizada nas relações entre o ser-humano e o ambiente, estabelecendo como base teórico-metodológica os preceitos definidos por pensadores da História ambiental.
{"title":"Capitão Nestor Borba e o relato de uma viagem pelo interior do Paraná (1897)","authors":"Tayná Gruber, Alessandra Izabel de Carvalho","doi":"10.5433/1984-3356.2020v13n25p771","DOIUrl":"https://doi.org/10.5433/1984-3356.2020v13n25p771","url":null,"abstract":"O termo viajante aparece, nos dicionários em geral, como a denominação atribuída simplesmente àquelas pessoas que viajam. Porém, assim como cada jornada possui suas singularidades, cada viajante locomove-se de um lugar a outro com objetivos, aspirações e percepções distintas. Neste artigo, buscamos analisar como os fatores bióticos e abióticos de parte das matas paranaenses foram descritas por Nestor Borba, um capitão brasileiro e morador do Paraná que em sua obra “Descripção ao Salto da Guayra ou Sete Quedas pelo Capitão Nestor Borba – 1897” relata percepções, sentimentos e sensações que obteve ao entrar em contato com diferentes animais, vegetações, lugares e caminhos do estado. O estudo desse material visou contribuir para as discussões sobre como o mundo biofísico brasileiro era redigido por literatos nacionais do período, pautando-se no mundo sensível presente nestes escritos, com ênfase nas percepções sensoriais. Nesse sentido, propõe-se uma análise focalizada nas relações entre o ser-humano e o ambiente, estabelecendo como base teórico-metodológica os preceitos definidos por pensadores da História ambiental.","PeriodicalId":42148,"journal":{"name":"Antiteses","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-08-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41336399","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}