João Vitor Dos Santos Gomes, Joyce Medeiros Araújo Tusthler, Lara Fabian Guimarães, A. Santos
Introdução: A partir do processo de contágio com o hospedeiro, o protozoário Trypanosoma cruzi causa diversas alterações no sistema cardíaco humano, em evidência o comprometimento do miocárdio e do pericárdio são os mais frequentes, podendo manifestar-se de diversas maneiras. Dentre elas, causando doenças inflamatórias como: miocardites e/ou cardiomiopatias. Resultando em um processo de fibrose miocárdica e arritmias ventriculares. Objetivo: Nessa perspectiva, o presente estudo buscou especificar as manifestações de alterações cardíacas da doença de Chagas. Material e Métodos : Para a elaboração deste trabalho, atribui-se a utilização de leitura crítica e de consultas de materiais bibliográficos publicados. As buscas foram realizadas através das principais plataformas de dados de artigos científicos, como: PubMed, SciELO, BDTD, no período anual de 2010 a 2021. Resultados: Com base nos dados analisados, identificou-se a partir de técnicas de diagnóstico de imagens que a infecção aguda causada pelo parasita é um estágio raro da doença, e pode levar o individuo a ter denervações autonômicas cardíacas, anormalidades de perfusão e fibroses miocárdicas, além disso, com o decorrer da doença o miocárdio pode ser invadido por parasitas que desencadeiam respostas inflamatórias locais e como subsequente, ocasionando uma miocardite ou cardiomiopatias. Embora existam várias causas incomuns que mesmo distantes das áreas endêmicas estão associadas com surgimento de doença cardíacas envolvendo parasitas, deve-se considerar como um provável diagnóstico em diferencial, em especial doenças relacionadas aos tecidos cardíacos e a sua camada protetora externa (pericárdio). Conclusão: Por tanto, conclui-se que a presença do parasita no organismo pode afetar vários segmentos de tecidos, camadas e comprometer a homeostase do sistema cardíaco. Além disso, ocasionando diversas alterações no cotidiano do paciente diagnosticado com a doença de Chagas, o que permite o enfoque da necessidade de novas pesquisas e estudos relacionados ao diagnóstico precoce e assim dar inicio ao melhor tratamento encontrado.
{"title":"ALTERAÇÕES CARDÍACAS EM DECORRÊNCIA DA DOENÇA DE CHAGAS","authors":"João Vitor Dos Santos Gomes, Joyce Medeiros Araújo Tusthler, Lara Fabian Guimarães, A. Santos","doi":"10.51161/rems/2205","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2205","url":null,"abstract":"Introdução: A partir do processo de contágio com o hospedeiro, o protozoário Trypanosoma cruzi causa diversas alterações no sistema cardíaco humano, em evidência o comprometimento do miocárdio e do pericárdio são os mais frequentes, podendo manifestar-se de diversas maneiras. Dentre elas, causando doenças inflamatórias como: miocardites e/ou cardiomiopatias. Resultando em um processo de fibrose miocárdica e arritmias ventriculares. Objetivo: Nessa perspectiva, o presente estudo buscou especificar as manifestações de alterações cardíacas da doença de Chagas. Material e Métodos : Para a elaboração deste trabalho, atribui-se a utilização de leitura crítica e de consultas de materiais bibliográficos publicados. As buscas foram realizadas através das principais plataformas de dados de artigos científicos, como: PubMed, SciELO, BDTD, no período anual de 2010 a 2021. Resultados: Com base nos dados analisados, identificou-se a partir de técnicas de diagnóstico de imagens que a infecção aguda causada pelo parasita é um estágio raro da doença, e pode levar o individuo a ter denervações autonômicas cardíacas, anormalidades de perfusão e fibroses miocárdicas, além disso, com o decorrer da doença o miocárdio pode ser invadido por parasitas que desencadeiam respostas inflamatórias locais e como subsequente, ocasionando uma miocardite ou cardiomiopatias. Embora existam várias causas incomuns que mesmo distantes das áreas endêmicas estão associadas com surgimento de doença cardíacas envolvendo parasitas, deve-se considerar como um provável diagnóstico em diferencial, em especial doenças relacionadas aos tecidos cardíacos e a sua camada protetora externa (pericárdio). Conclusão: Por tanto, conclui-se que a presença do parasita no organismo pode afetar vários segmentos de tecidos, camadas e comprometer a homeostase do sistema cardíaco. Além disso, ocasionando diversas alterações no cotidiano do paciente diagnosticado com a doença de Chagas, o que permite o enfoque da necessidade de novas pesquisas e estudos relacionados ao diagnóstico precoce e assim dar inicio ao melhor tratamento encontrado.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"20 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124436465","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: A filariose linfática é uma doença parasitária endêmica, a qual no Brasil, o estado de Pernambuco, é o único endêmico com casos comprovados nos municípios do Recife, Olinda, Paulista e Jaboatão dos Guararapes. Sendo causada em grande parte das infecções pelos vermes Wuchereria bancrofti. Esses parasitas são transmitidos por mosquitos fêmeas dos gêneros Aedes, Anopheles, Culex , Mansonia e Ochlerotatus infectados após ingestão de sangue de pacientes microfilarêmicos. A Filariose Linfática continua a ser uma das principais causas de morbidade e incapacidade permanente em populações endêmicas. O município de Jaboatão dos Guararapes merece destaque, pois apresentou 14 áreas elencadas como prioritárias ao tratamento em massa. Entretanto, a intervenção ocorreu em quatro destas localidades. Nas outras 10 áreas que não receberam MDA foi implantado um plano de intervenção integrado. Um dos bairros o qual não foi passado o MDA, foi o bairro de Jardim Jordão, o qual apresentou uma das maiores taxas de microfilaremia e risco socioambiental. Objetivo: Sendo assim, o objetivo geral do trabalho foi investigar a infecção vetorial por Wuchereria bancrofti no bairro de Jardim Jordão, no município de Jaboatão dos Guararapes. Material e Métodos: Para a construção do indicador de risco socioambiental foram utilizadas as variáveis que refletissem as condições de vida da população. O estudo foi do tipo descritivo transversal, cuja medida de frequência foi definida para verificar a prevalência de infecção da filariose linfática. Os domicílios foram definidos usando o software de imagens de satélite e sistemas de informação geográfica (GIS). Resultados: A amostra foi composta por cerca de 5.000 fêmeas grávidas e/ou ingurgitadas de sangue, coletadas nos domicílios dentro dos limites geográficos do bairro. Foram capturados 10.742 mosquitos, sendo 10.112 (94,13%) do gênero Culex e 630 (5,86%) do gênero Aedes. Dentre os 10.112 mosquitos coletados de C. quinquefasciatus, 6.220 eram fêmeas e destas 5.068 apresentavam-se grávidas e/ou ingurgitadas no momento da separação, em seguida foram acondicionadas em pools de 10 fêmeas totalizando 506 pools para pesquisa de DNA de W. bancrofti. Conclusão: Assim, conclui-se a importância do acompanhamento de áreas elencadas como endêmicas no município de Jaboatão, em especial as que não passaram pelo MDA, para monitorar casos de filariose linfática.
简介:淋巴丝虫病是一种地方性寄生虫病,在巴西伯南布哥州是累西腓、奥林达、保利斯塔和jaboatao dos Guararapes等城市唯一确诊病例的地方性寄生虫病。它主要是由班克罗夫蒂Wuchereria蠕虫感染引起的。这些寄生虫通过感染伊蚊、按蚊、库蚊、曼索尼亚蚊和Ochlerotatus的雌性蚊子在摄入微丝虫病患者的血液后传播。淋巴丝虫病仍然是流行人群发病率和永久性残疾的主要原因。jaboatao dos Guararapes市值得注意,因为它列出了14个优先进行大规模治疗的地区。然而,在其中四个地方进行了干预。在其他10个未接受MDA的地区实施了综合干预计划。其中一个没有通过MDA的社区是Jardim jordao社区,它是微丝虫病和社会环境风险最高的社区之一。目的:因此,本研究的总体目标是调查jaboatao dos Guararapes市Jardim jordao社区bancrofti Wuchereria的病媒感染情况。材料与方法:采用反映人口生活条件的变量构建社会环境风险指标。这是一项横断面描述性研究,其频率测量被定义为验证淋巴丝虫病感染的流行程度。利用卫星图像软件和地理信息系统(GIS)对家庭进行了定义。结果:样本包括大约5000名孕妇和/或充血的女性,在社区地理范围内的家庭收集。共捕获蚊子10742只,库蚊10112只(94.13%),伊蚊630只(5.86%)。在采集的致倦库蚊10112只中,雌蚊6220只,其中5068只在分离时怀孕或充血,然后将其放置在10只雌蚊池中,共506只雌蚊池中进行致倦库蚊DNA研究。结论:因此,我们得出结论,监测jaboatao市的流行地区,特别是那些没有通过MDA的地区,监测淋巴丝虫病病例的重要性。
{"title":"AVALIAÇÃO DA TRANSMISSÃO DA FILARIOSE LINFÁTICA EM ÁREAS NÃO SUBMETIDAS AO TRATAMENTO EM MASSA NO MUNICÍPIO DO JABOATÃO DOS GUARARAPES/PE: PARTE 3","authors":"Déborah Reis do Nascimento Silva","doi":"10.51161/rems/2194","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2194","url":null,"abstract":"Introdução: A filariose linfática é uma doença parasitária endêmica, a qual no Brasil, o estado de Pernambuco, é o único endêmico com casos comprovados nos municípios do Recife, Olinda, Paulista e Jaboatão dos Guararapes. Sendo causada em grande parte das infecções pelos vermes Wuchereria bancrofti. Esses parasitas são transmitidos por mosquitos fêmeas dos gêneros Aedes, Anopheles, Culex , Mansonia e Ochlerotatus infectados após ingestão de sangue de pacientes microfilarêmicos. A Filariose Linfática continua a ser uma das principais causas de morbidade e incapacidade permanente em populações endêmicas. O município de Jaboatão dos Guararapes merece destaque, pois apresentou 14 áreas elencadas como prioritárias ao tratamento em massa. Entretanto, a intervenção ocorreu em quatro destas localidades. Nas outras 10 áreas que não receberam MDA foi implantado um plano de intervenção integrado. Um dos bairros o qual não foi passado o MDA, foi o bairro de Jardim Jordão, o qual apresentou uma das maiores taxas de microfilaremia e risco socioambiental. Objetivo: Sendo assim, o objetivo geral do trabalho foi investigar a infecção vetorial por Wuchereria bancrofti no bairro de Jardim Jordão, no município de Jaboatão dos Guararapes. Material e Métodos: Para a construção do indicador de risco socioambiental foram utilizadas as variáveis que refletissem as condições de vida da população. O estudo foi do tipo descritivo transversal, cuja medida de frequência foi definida para verificar a prevalência de infecção da filariose linfática. Os domicílios foram definidos usando o software de imagens de satélite e sistemas de informação geográfica (GIS). Resultados: A amostra foi composta por cerca de 5.000 fêmeas grávidas e/ou ingurgitadas de sangue, coletadas nos domicílios dentro dos limites geográficos do bairro. Foram capturados 10.742 mosquitos, sendo 10.112 (94,13%) do gênero Culex e 630 (5,86%) do gênero Aedes. Dentre os 10.112 mosquitos coletados de C. quinquefasciatus, 6.220 eram fêmeas e destas 5.068 apresentavam-se grávidas e/ou ingurgitadas no momento da separação, em seguida foram acondicionadas em pools de 10 fêmeas totalizando 506 pools para pesquisa de DNA de W. bancrofti. Conclusão: Assim, conclui-se a importância do acompanhamento de áreas elencadas como endêmicas no município de Jaboatão, em especial as que não passaram pelo MDA, para monitorar casos de filariose linfática.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"267 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132594481","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Randu Moreira Marques, Isabella Eduardo da Silva, Jamilly Marques De Lino, A. Santos
Introdução: A candidíase é uma doença causada pelo fungo Candida, sendo no Brasil epidemiologicamente mais frequentes as espécies C. albicans e C. parapsilosis; de caráter oportunista, esse fungo acomete, principalmente: boca, unhas, pele, vagina e esôfago. Em neonatos, os tipos predominantes são candidíase cutânea - relacionada com áreas mais úmidas do corpo do recém-nascido: região púbica e glútea – e oral. A infecção está associada a alterações do sistema imunológico, possibilitando a colonização fúngica no recém-nascido, tornando necessário acompanhamentos mais incisivos e terapêutica hospitalar adequada, haja visto a inexistência de sintomatologia patognomônica. Objetivos: Apresentar as atualidades e perspectivas do tratamento da candidíase neonatal no Brasil. Material e Métodos: Este estudo consiste em uma revisão bibliográfica, tendo sua base de dados obtida nos seguintes sites: Scientific electronic library online (Scielo), PubMed e Library Genesis. Os descritores utilizados foram “Candidíase”; “Neonatal”; “tratamento”. Resultados: Segundo a bibliografia analisada, a base farmacológica não apresenta grandes mudanças, mantendo as seguintes classes principais: polienos (anfotericina B + desoxicolato), azoles (fluconazol, voriconazol), pirimidinas fluorinadas (fluocitosina) e equinocandinas. Na candidíase cutânea, destaca o uso dos cremes azoles (cetoconazol, miconazol ou isoconazol) e a nistatina suspensão oral para mucosas atingidas. Já para a sistêmica, o medicamento mais usado é a anfotericina B, porém, estudos apontam uma tendência ao desenvolvimento de efeitos colaterais e intoxicação pelo uso dessa droga. Enquanto as equinocandinas apresentam um amplo espectro em neonatos, com maior sucesso clínico em relação às outras drogas. Inerente às perspectivas, o uso de terapia probiótica apresenta-se como uma alternativa para o tratamento da candidíase sistêmica. A terapia probiótica consiste na ingestão de bactérias que não desenvolvem doenças no neonatal, visando a expulsão dos organismos que desenvolvem a candidíase. Conclusão: A candidíase neonatal destaca-se como um dos principais problemas de saúde pública no Brasil. Portanto, o tratamento da candidíase se mostra regular conforme o referencial teórico e a perspectiva do uso da terapia probiótica como tratamento ainda não totalmente conclusivo, haja visto a escassez de estudos relacionados a neonatais.
{"title":"CANDIDÍASE NEONATAL, TRATAMENTO E PERSPECTIVAS NO BRASIL: UMA ANÁLISE BIBLIOGRÁFICA","authors":"Randu Moreira Marques, Isabella Eduardo da Silva, Jamilly Marques De Lino, A. Santos","doi":"10.51161/rems/2216","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2216","url":null,"abstract":"Introdução: A candidíase é uma doença causada pelo fungo Candida, sendo no Brasil epidemiologicamente mais frequentes as espécies C. albicans e C. parapsilosis; de caráter oportunista, esse fungo acomete, principalmente: boca, unhas, pele, vagina e esôfago. Em neonatos, os tipos predominantes são candidíase cutânea - relacionada com áreas mais úmidas do corpo do recém-nascido: região púbica e glútea – e oral. A infecção está associada a alterações do sistema imunológico, possibilitando a colonização fúngica no recém-nascido, tornando necessário acompanhamentos mais incisivos e terapêutica hospitalar adequada, haja visto a inexistência de sintomatologia patognomônica. Objetivos: Apresentar as atualidades e perspectivas do tratamento da candidíase neonatal no Brasil. Material e Métodos: Este estudo consiste em uma revisão bibliográfica, tendo sua base de dados obtida nos seguintes sites: Scientific electronic library online (Scielo), PubMed e Library Genesis. Os descritores utilizados foram “Candidíase”; “Neonatal”; “tratamento”. Resultados: Segundo a bibliografia analisada, a base farmacológica não apresenta grandes mudanças, mantendo as seguintes classes principais: polienos (anfotericina B + desoxicolato), azoles (fluconazol, voriconazol), pirimidinas fluorinadas (fluocitosina) e equinocandinas. Na candidíase cutânea, destaca o uso dos cremes azoles (cetoconazol, miconazol ou isoconazol) e a nistatina suspensão oral para mucosas atingidas. Já para a sistêmica, o medicamento mais usado é a anfotericina B, porém, estudos apontam uma tendência ao desenvolvimento de efeitos colaterais e intoxicação pelo uso dessa droga. Enquanto as equinocandinas apresentam um amplo espectro em neonatos, com maior sucesso clínico em relação às outras drogas. Inerente às perspectivas, o uso de terapia probiótica apresenta-se como uma alternativa para o tratamento da candidíase sistêmica. A terapia probiótica consiste na ingestão de bactérias que não desenvolvem doenças no neonatal, visando a expulsão dos organismos que desenvolvem a candidíase. Conclusão: A candidíase neonatal destaca-se como um dos principais problemas de saúde pública no Brasil. Portanto, o tratamento da candidíase se mostra regular conforme o referencial teórico e a perspectiva do uso da terapia probiótica como tratamento ainda não totalmente conclusivo, haja visto a escassez de estudos relacionados a neonatais.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"35 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129637112","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
João Victor Salvador, Emilli Pietra Jardini, Giovana Perez de Souza, Mariana Barbosa Lopes, Vitória Karollinne Maria José Barbosa Gomes De Moraes Primeira
Introdução: A Sífilis Congênita (SC) é uma doença decorrente da disseminação hematogênica do Treponema pallidum em gestantes sem adesão ao tratamento ou inadequadamente tratadas. Sua transmissão se dá por via transplacentária ou durante o nascimento, através do contato direto com lesões de sífilis no canal do parto. Por se tratar de uma infecção com amplo aspecto clínico, pode se manifestar desde as formas assintomáticas ou oligossintomáticas até as formas graves com quadros sépticos, óbitos fetais e neonatais. Dessa forma, divide-se a sífilis congênita em precoce, ao surgir até o segundo ano de vida e tardia, ao apresentar os sinais e sintomas após o segundo ano de vida. Objetivo: Objetivou-se nesse trabalho descrever o perfil epidemiológico dos casos registrados de SC no período de 2015 a 2020 no Brasil. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo descritivo com base em dados secundários extraídos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), disponibilizado pelo DATASUS. Resultados: No Brasil, foram notificados 125.359 casos entre os anos de 2015 e 2020, sendo o estado do Rio de Janeiro o mais acometido. Em relação a faixa etária das gestantes, mulheres entre 20 a 29 anos predominaram com 67.474 (53,82%) casos; a maioria das gestantes 102.379 (81,66%) realizaram o pré-natal e 71.258 (56,84%) tiveram o diagnostico durante o exame. O tratamento era realizado de maneira inadequada em 69.539 (55,47%) gestantes, 117.381 (93,63%) casos de sífilis recente foram notificados e 3.760 (2,99%) casos representam os natimortos por sífilis. Conclusão: A partir dessa análise, é possível observar as dimensões da sífilis congênita no território nacional, bem como considerá-la um grande problema de saúde pública. Portanto, torna-se imprescindível aprimorar as estratégias tanto para o diagnóstico durante a realização do pré-natal quanto para a adesão ao tratamento durante a gestação, a fim de que os desfechos desfavoráveis para as crianças sejam mínimos.
{"title":"ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA SÍFILIS CONGÊNITA NO BRASIL ENTRE 2015 E 2020","authors":"João Victor Salvador, Emilli Pietra Jardini, Giovana Perez de Souza, Mariana Barbosa Lopes, Vitória Karollinne Maria José Barbosa Gomes De Moraes Primeira","doi":"10.51161/rems/2229","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2229","url":null,"abstract":"Introdução: A Sífilis Congênita (SC) é uma doença decorrente da disseminação hematogênica do Treponema pallidum em gestantes sem adesão ao tratamento ou inadequadamente tratadas. Sua transmissão se dá por via transplacentária ou durante o nascimento, através do contato direto com lesões de sífilis no canal do parto. Por se tratar de uma infecção com amplo aspecto clínico, pode se manifestar desde as formas assintomáticas ou oligossintomáticas até as formas graves com quadros sépticos, óbitos fetais e neonatais. Dessa forma, divide-se a sífilis congênita em precoce, ao surgir até o segundo ano de vida e tardia, ao apresentar os sinais e sintomas após o segundo ano de vida. Objetivo: Objetivou-se nesse trabalho descrever o perfil epidemiológico dos casos registrados de SC no período de 2015 a 2020 no Brasil. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo descritivo com base em dados secundários extraídos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), disponibilizado pelo DATASUS. Resultados: No Brasil, foram notificados 125.359 casos entre os anos de 2015 e 2020, sendo o estado do Rio de Janeiro o mais acometido. Em relação a faixa etária das gestantes, mulheres entre 20 a 29 anos predominaram com 67.474 (53,82%) casos; a maioria das gestantes 102.379 (81,66%) realizaram o pré-natal e 71.258 (56,84%) tiveram o diagnostico durante o exame. O tratamento era realizado de maneira inadequada em 69.539 (55,47%) gestantes, 117.381 (93,63%) casos de sífilis recente foram notificados e 3.760 (2,99%) casos representam os natimortos por sífilis. Conclusão: A partir dessa análise, é possível observar as dimensões da sífilis congênita no território nacional, bem como considerá-la um grande problema de saúde pública. Portanto, torna-se imprescindível aprimorar as estratégias tanto para o diagnóstico durante a realização do pré-natal quanto para a adesão ao tratamento durante a gestação, a fim de que os desfechos desfavoráveis para as crianças sejam mínimos.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130381827","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Graziela Maria Benevenuto Bezerra, Amanda Benevenuto Bezerra, A. L. S. Cabral, Bruno Mateus Viana Lima, Douglas Monteiro de Sousa
Introdução: Pessoas vivendo com HIV/AIDS são mais suscetíveis a adquirirem infecções oportunistas, quando seu sistema imunológico está em declínio. Dentre elas, a candidíase oral, a qual afeta mais de 90% destes pacientes. Causada, principalmente, pela Candida albicans. Objetivos: Apresentar os aspectos fisiopatológicos da Candida albicans em pessoas vivendo com HIV/AIDS. Material e Métodos: O estudo trata-se de uma revisão integrativa de literatura utilizando como base de dados livros e artigos científicos publicados no SciELO, LILACS e Medline pesquisando os seguintes descritores de saúde “Candidíase bucal”, “HIV/AIDS” e “Terapia nutricional”. Foram selecionados estudos publicados a partir de 2016. Resultados: A candidíase oral, é uma das infecções oportunistas mais frequentes em pacientes com HIV/AIDS. Contudo, nem sempre está associada à diminuição das células T CD4+ (menos de 500 células/mm3), mas com a carga viral. As implicações nutricionais causadas pela candidíase oral nestes indivíduos são úlceras bucais, dificuldade de mastigação e deglutição, alterações no paladar e olfato. Por conseguinte, diminuição da ingestão de alimentos e perda de peso. Dessa maneira, devido a presença de lesões na boca, o manejo nutricional deve conter alimentos moles, triturados, em pó ou até mesmo Nutrição Parenteral, se necessário. Sempre combinando, alimentação saudável e equilibrada, com o uso dos medicamentos e a prática de atividade física. Com o intuito de, reduzir as alterações e deficiências nutricionais, auxiliar na manutenção da massa corporal, na melhora da imunidade, no alívio dos sintomas e das complicações relacionadas ao HIV/AIDS. Conclusão: Portanto, apesar das infecções oportunistas serem um risco a mais para as PVHA, deve-se considerar também a carga viral destas patologias. Por essa razão, é necessário fortalecer o sistema imunológico do paciente, fornecendo alimentação adequada e equilibrada, como também realizar acompanhamento multiprofissional com nutricionista e cirurgião-dentista.
{"title":"IMPACTO DA INFECÇÃO POR CANDIDA ALBICANS NA SAÚDE BUCAL E ASPECTO NUTRICIONAL DE PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS","authors":"Graziela Maria Benevenuto Bezerra, Amanda Benevenuto Bezerra, A. L. S. Cabral, Bruno Mateus Viana Lima, Douglas Monteiro de Sousa","doi":"10.51161/rems/2237","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2237","url":null,"abstract":"Introdução: Pessoas vivendo com HIV/AIDS são mais suscetíveis a adquirirem infecções oportunistas, quando seu sistema imunológico está em declínio. Dentre elas, a candidíase oral, a qual afeta mais de 90% destes pacientes. Causada, principalmente, pela Candida albicans. Objetivos: Apresentar os aspectos fisiopatológicos da Candida albicans em pessoas vivendo com HIV/AIDS. Material e Métodos: O estudo trata-se de uma revisão integrativa de literatura utilizando como base de dados livros e artigos científicos publicados no SciELO, LILACS e Medline pesquisando os seguintes descritores de saúde “Candidíase bucal”, “HIV/AIDS” e “Terapia nutricional”. Foram selecionados estudos publicados a partir de 2016. Resultados: A candidíase oral, é uma das infecções oportunistas mais frequentes em pacientes com HIV/AIDS. Contudo, nem sempre está associada à diminuição das células T CD4+ (menos de 500 células/mm3), mas com a carga viral. As implicações nutricionais causadas pela candidíase oral nestes indivíduos são úlceras bucais, dificuldade de mastigação e deglutição, alterações no paladar e olfato. Por conseguinte, diminuição da ingestão de alimentos e perda de peso. Dessa maneira, devido a presença de lesões na boca, o manejo nutricional deve conter alimentos moles, triturados, em pó ou até mesmo Nutrição Parenteral, se necessário. Sempre combinando, alimentação saudável e equilibrada, com o uso dos medicamentos e a prática de atividade física. Com o intuito de, reduzir as alterações e deficiências nutricionais, auxiliar na manutenção da massa corporal, na melhora da imunidade, no alívio dos sintomas e das complicações relacionadas ao HIV/AIDS. Conclusão: Portanto, apesar das infecções oportunistas serem um risco a mais para as PVHA, deve-se considerar também a carga viral destas patologias. Por essa razão, é necessário fortalecer o sistema imunológico do paciente, fornecendo alimentação adequada e equilibrada, como também realizar acompanhamento multiprofissional com nutricionista e cirurgião-dentista.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"71 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126755116","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
I. Swarowsky, Fábia Alessandra Giehl, Cristiane Pimentel Hernandes
Introdução: A hidradenite supurativa (HS) é uma doença inflamatória caracterizada por lesões supurativas e dolorosas recorrentes ou crônicas nas regiões portadoras de glândulas apócrinas. A doença afeta a unidade foliculopilossebácea majoritariamente na pele intertriginosa da região axilar, perianal, perineal, genital, inframamária e da virilha. Sintomas como dor, mau cheiro, drenagem e desfiguração que muitas vezes acompanham a HS, acarretam um profundo impacto psicossocial, sendo extremamente importante o diagnóstico precoce dessa condição. Essa revisão possui uma vasta relevância na saúde pública, tendo em vista os desafios que os profissionais da saúde enfrentam para diferenciar a HS de outras patologias. Objetivos: Revisar a respeito do diagnóstico diferencial da HS, com ênfase nos estudos dos últimos 5 anos. Material e métodos: Uma pesquisa de literatura foi conduzida por meio de uma seleção de estudos do PubMed e UpToDate sobre o diagnóstico diferencial da HS publicados recentemente (pesquisados de 3 a 21 de abril de 2021), utilizando as palavras-chave "hidradenite supurativa", "diagnóstico diferencial", "manifestações clínicas" e "impacto psicossocial". Os critérios de elegibilidade dos artigos foram: data de publicação, número de citações, fator de impacto e grau de formação dos autores envolvidos. No total, foram selecionados 10 artigos, sendo 6 excluídos pelos critérios mencionados. Resultados: A HS é clinicamente diagnosticada com base na natureza, progressão e localização das lesões. Elas frequentemente mimetizam outros distúrbios, como: abcessos, furúnculos, carbúnculos, pioderma folicular, acne, doença de Crohn, doença pilonidal, cisto epidermóide, cisto de Bartholin, donovanose, linfogranuloma venéreo, actinomicose, doença da arranhadura do gato, tuberculose cutânea e esteatocistoma múltiplo. Assim, por conta da dificuldade de se realizar um diagnóstico diferencial da HS em todo o mundo, existe um atraso diagnóstico de cerca de 7 anos após o início dos primeiros sintomas da doença, impactando negativamente na qualidade de vida dos indivíduos acometidos. Conclusão: O diagnóstico tardio da HS implica um atraso no início terapêutico, trazendo efeitos devastadores para o paciente, devido ao curso progressivo e destrutivo das alterações cutâneas. Assim, o conhecimento acerca dessa condição é muito importante, pois a partir de um diagnóstico mais precoce, minimiza-se os impactos psicossociais negativos nos pacientes e diminui-se os custos em atendimentos a eles.
{"title":"DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA HIDRADENITE SUPURATIVA: UMA REVISÃO DE LITERATURA","authors":"I. Swarowsky, Fábia Alessandra Giehl, Cristiane Pimentel Hernandes","doi":"10.51161/rems/2232","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2232","url":null,"abstract":"Introdução: A hidradenite supurativa (HS) é uma doença inflamatória caracterizada por lesões supurativas e dolorosas recorrentes ou crônicas nas regiões portadoras de glândulas apócrinas. A doença afeta a unidade foliculopilossebácea majoritariamente na pele intertriginosa da região axilar, perianal, perineal, genital, inframamária e da virilha. Sintomas como dor, mau cheiro, drenagem e desfiguração que muitas vezes acompanham a HS, acarretam um profundo impacto psicossocial, sendo extremamente importante o diagnóstico precoce dessa condição. Essa revisão possui uma vasta relevância na saúde pública, tendo em vista os desafios que os profissionais da saúde enfrentam para diferenciar a HS de outras patologias. Objetivos: Revisar a respeito do diagnóstico diferencial da HS, com ênfase nos estudos dos últimos 5 anos. Material e métodos: Uma pesquisa de literatura foi conduzida por meio de uma seleção de estudos do PubMed e UpToDate sobre o diagnóstico diferencial da HS publicados recentemente (pesquisados de 3 a 21 de abril de 2021), utilizando as palavras-chave \"hidradenite supurativa\", \"diagnóstico diferencial\", \"manifestações clínicas\" e \"impacto psicossocial\". Os critérios de elegibilidade dos artigos foram: data de publicação, número de citações, fator de impacto e grau de formação dos autores envolvidos. No total, foram selecionados 10 artigos, sendo 6 excluídos pelos critérios mencionados. Resultados: A HS é clinicamente diagnosticada com base na natureza, progressão e localização das lesões. Elas frequentemente mimetizam outros distúrbios, como: abcessos, furúnculos, carbúnculos, pioderma folicular, acne, doença de Crohn, doença pilonidal, cisto epidermóide, cisto de Bartholin, donovanose, linfogranuloma venéreo, actinomicose, doença da arranhadura do gato, tuberculose cutânea e esteatocistoma múltiplo. Assim, por conta da dificuldade de se realizar um diagnóstico diferencial da HS em todo o mundo, existe um atraso diagnóstico de cerca de 7 anos após o início dos primeiros sintomas da doença, impactando negativamente na qualidade de vida dos indivíduos acometidos. Conclusão: O diagnóstico tardio da HS implica um atraso no início terapêutico, trazendo efeitos devastadores para o paciente, devido ao curso progressivo e destrutivo das alterações cutâneas. Assim, o conhecimento acerca dessa condição é muito importante, pois a partir de um diagnóstico mais precoce, minimiza-se os impactos psicossociais negativos nos pacientes e diminui-se os custos em atendimentos a eles.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"87 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124960397","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
L. S. Silva, Giovanna Mendanha Paulino, Jecyane Muniz Cabral Silva, A. Santos
Introdução: Atualmente tem-se evidenciado o tema de doenças infectocontagiosas, sua relação com gestantes e malformações congênitas. Entre as doenças estão a Rubéola congênita, Vírus da Imunodeficiência Humana, Toxoplasmose, infecções por Citomegalovírus e Zika vírus. Com o passar do tempo, as campanhas de vacinação e acompanhamento materno durante a gestação, estão auxiliando na prevenção e queda nos números de infecções e agravamento. Há também várias modalidades de estudos, como este, que trazem informações e alertas para gestantes, grupo que carece ainda de mais atenção visando eliminar os riscos de malformações. Objetivo: Nesse aspecto, o presente estudo pretende analisar as doenças infectocontagiosas mais frequentes em gestantes, relacionando com malformações congênitas. Material e Métodos: Foi aplicado neste estudo uma leitura seletiva de pesquisas bibliográficas e analisado através de leitura crítica. Utilizamos como ferramentas de pesquisa as principais bases de artigos científicos, como: PubMed, MedScape, Scielo entre os anos de 2018 a 2021. Foi consultado livros presentes na biblioteca do Centro Universitário Aparício de Carvalho. Resultados: A rubéola congênita ocorre via transplacentária, sendo mais prejudicial ao feto se ocorrer dentro do primeiro trimestre, ocasionando problemas cardíacos, visual, mental e auditivo. 65% dos casos de infecção do HIV, ocorre no periparto, ocasionando cardiomiopatias. Há também o risco de contágio durante a gravidez (35%) e na amamentação (7 e 22%). O contágio da toxoplasmose, ocorre via transplacentária, durante o parto ou amamentação, podendo ocasionar malformações do sistema nervoso central (hidrocefalia e microcefalia) além de patologias pulmonares, inflamações da retina e encefalite. As infecções por citomegalovírus ocorrem pela placenta e na hora do parto, levando a malformações como microcefalia, retardo mental, surdez e epilepsia. Conclusão: É, portanto, necessário que os dados levantados nesse estudo sirvam de alerta e incentive maiores esforços para diminuir a incidência das doenças infectocontagiosas mais frequentes em gestantes, prevenindo o aumento de casos, surtos, endemias e pandemias, visto que há sérias complicações provenientes dessas patologias, sendo malformações congênitas uma classe importante de complicação.
导言:目前,传染病及其与孕妇和先天性畸形的关系已被证明是一个主题。疾病包括先天性风疹、人类免疫缺陷病毒、弓形虫病、巨细胞病毒感染和寨卡病毒。随着时间的推移,疫苗接种运动和孕期监测有助于预防和减少感染和恶化的数量。也有几种类型的研究,如这一研究,为孕妇提供信息和警告,这一群体仍然需要更多的关注,以消除畸形的风险。目的:在这方面,本研究旨在分析孕妇最常见的传染病,与先天性畸形有关。材料与方法:本研究采用文献检索的选择性阅读,并通过批判性阅读进行分析。我们使用2018 - 2021年PubMed、MedScape、Scielo等主要科学文章数据库作为研究工具。我们查阅了aparcio de Carvalho大学中心图书馆的书籍。结果:先天性风疹经胎盘发生,在妊娠前三个月对胎儿危害更大,导致心脏、视觉、精神和听觉问题。65%的艾滋病毒感染病例发生在围产期,导致心肌病。在怀孕期间(35%)和哺乳期间(7%和22%)也有感染的风险。弓形虫病通过胎盘传播,在分娩或哺乳期间,可导致中枢神经系统畸形(脑积水和小头畸形),以及肺部疾病、视网膜炎症和脑炎。巨细胞病毒感染发生在胎盘和分娩时,导致小头畸形、智力迟钝、耳聋和癫痫。结论:因此,需要开出的代表性数据作为警报和鼓励更大的努力来减少最常见的传染性疾病的发病率在怀孕,防止增加的情况下,地方病和流行病暴发,既然有这样的严重并发症的病理和先天畸形重要级的并发症。
{"title":"RELAÇÃO DAS DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS EM GESTANTES E A MALFORMAÇÃO CONGÊNITA","authors":"L. S. Silva, Giovanna Mendanha Paulino, Jecyane Muniz Cabral Silva, A. Santos","doi":"10.51161/rems/2200","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2200","url":null,"abstract":"Introdução: Atualmente tem-se evidenciado o tema de doenças infectocontagiosas, sua relação com gestantes e malformações congênitas. Entre as doenças estão a Rubéola congênita, Vírus da Imunodeficiência Humana, Toxoplasmose, infecções por Citomegalovírus e Zika vírus. Com o passar do tempo, as campanhas de vacinação e acompanhamento materno durante a gestação, estão auxiliando na prevenção e queda nos números de infecções e agravamento. Há também várias modalidades de estudos, como este, que trazem informações e alertas para gestantes, grupo que carece ainda de mais atenção visando eliminar os riscos de malformações. Objetivo: Nesse aspecto, o presente estudo pretende analisar as doenças infectocontagiosas mais frequentes em gestantes, relacionando com malformações congênitas. Material e Métodos: Foi aplicado neste estudo uma leitura seletiva de pesquisas bibliográficas e analisado através de leitura crítica. Utilizamos como ferramentas de pesquisa as principais bases de artigos científicos, como: PubMed, MedScape, Scielo entre os anos de 2018 a 2021. Foi consultado livros presentes na biblioteca do Centro Universitário Aparício de Carvalho. Resultados: A rubéola congênita ocorre via transplacentária, sendo mais prejudicial ao feto se ocorrer dentro do primeiro trimestre, ocasionando problemas cardíacos, visual, mental e auditivo. 65% dos casos de infecção do HIV, ocorre no periparto, ocasionando cardiomiopatias. Há também o risco de contágio durante a gravidez (35%) e na amamentação (7 e 22%). O contágio da toxoplasmose, ocorre via transplacentária, durante o parto ou amamentação, podendo ocasionar malformações do sistema nervoso central (hidrocefalia e microcefalia) além de patologias pulmonares, inflamações da retina e encefalite. As infecções por citomegalovírus ocorrem pela placenta e na hora do parto, levando a malformações como microcefalia, retardo mental, surdez e epilepsia. Conclusão: É, portanto, necessário que os dados levantados nesse estudo sirvam de alerta e incentive maiores esforços para diminuir a incidência das doenças infectocontagiosas mais frequentes em gestantes, prevenindo o aumento de casos, surtos, endemias e pandemias, visto que há sérias complicações provenientes dessas patologias, sendo malformações congênitas uma classe importante de complicação.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"13 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122391440","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Nathalia Pinheiro Minini de Castro, José Américo Hermsdorf Tencatti, Gabriel Henry Pinto de Sousa, Alcione de Oliveira dos Santos
Introdução: A endocardite da válvula prostética (EVP) é uma infecção cardíaca do revestimento interno do coração nas válvulas cardíacas substituídas que são denominadas válvulas prostéticas. A EVP, um dos ramos da classificação de endocardite, possui subdivisões que dizem respeito ao tempo e ao procedimento clínico que o paciente tenha sido submetido previamente à infecção, e desta maneira traçam perfis microbiológicos distintos. Objetivo: Analisar em vies etiologico e epidemiologico a endocardite infecciosa da válvula prostética. Material e métodos: Foram utilizados os métodos de leitura crítica e de pesquisa bibliográfica. As análises foram realizadas através das principais fontes de bancos de dados e artigos científicos, entre eles: scholar google, SciELO, PubMed. Resultados: Cerca de 20% de todos os casos de endocardite se tratam de EVP e ocorre em cerca de 6% das pessoas que tem válvula prostética. A epidemiologia de EVP muda se a substituição da válvula foi por via cirúrgica ou por procedimento de implante transcateter, bem como se a infecção for precoce ou tardia. Em procedimentos cirúrgicos, a literatura revela que cerca de 76,7% dos casos de EVP ocorrem dentro de 120 dias após a cirurgia, enquanto o tempo mediano do reconhecimento e diagnóstico de PVE em procedimento transcateter é de 5 meses. Em quase todos os casos, bactérias Staphylococcus spp são os principais responsáveis pelas infecções que acarretam em EVP, seguido das bactérias Enterococci spp especificamente em casos de substituição da válvula aórtica via transcateter. A grande maioria dos afetados são mais comumente do sexo masculino, com idades variantes de 10 a 80 anos. EVP é comumente associada com grande chances óbito, atingindo porcentagens de até 34,4% de mortalidade, sendo a complicação que apresenta maior taxa de letalidade entre os tipos de endocardite infecciosa. Conclusão: Entende-se que a endocardite se encontra, ainda, caracterizada como uma doença relativamente incomum, entretanto, se apresemta em viés extremamente complexo, de forma a ser considerada uma doença de grande risco à vida.
{"title":"ENDOCARDITE DA VÁLVULA PROSTÉTICA: ASPECTOS ETIOLÓGICOS E EPIDEMIOLÓGICOS","authors":"Nathalia Pinheiro Minini de Castro, José Américo Hermsdorf Tencatti, Gabriel Henry Pinto de Sousa, Alcione de Oliveira dos Santos","doi":"10.51161/rems/2195","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2195","url":null,"abstract":"Introdução: A endocardite da válvula prostética (EVP) é uma infecção cardíaca do revestimento interno do coração nas válvulas cardíacas substituídas que são denominadas válvulas prostéticas. A EVP, um dos ramos da classificação de endocardite, possui subdivisões que dizem respeito ao tempo e ao procedimento clínico que o paciente tenha sido submetido previamente à infecção, e desta maneira traçam perfis microbiológicos distintos. Objetivo: Analisar em vies etiologico e epidemiologico a endocardite infecciosa da válvula prostética. Material e métodos: Foram utilizados os métodos de leitura crítica e de pesquisa bibliográfica. As análises foram realizadas através das principais fontes de bancos de dados e artigos científicos, entre eles: scholar google, SciELO, PubMed. Resultados: Cerca de 20% de todos os casos de endocardite se tratam de EVP e ocorre em cerca de 6% das pessoas que tem válvula prostética. A epidemiologia de EVP muda se a substituição da válvula foi por via cirúrgica ou por procedimento de implante transcateter, bem como se a infecção for precoce ou tardia. Em procedimentos cirúrgicos, a literatura revela que cerca de 76,7% dos casos de EVP ocorrem dentro de 120 dias após a cirurgia, enquanto o tempo mediano do reconhecimento e diagnóstico de PVE em procedimento transcateter é de 5 meses. Em quase todos os casos, bactérias Staphylococcus spp são os principais responsáveis pelas infecções que acarretam em EVP, seguido das bactérias Enterococci spp especificamente em casos de substituição da válvula aórtica via transcateter. A grande maioria dos afetados são mais comumente do sexo masculino, com idades variantes de 10 a 80 anos. EVP é comumente associada com grande chances óbito, atingindo porcentagens de até 34,4% de mortalidade, sendo a complicação que apresenta maior taxa de letalidade entre os tipos de endocardite infecciosa. Conclusão: Entende-se que a endocardite se encontra, ainda, caracterizada como uma doença relativamente incomum, entretanto, se apresemta em viés extremamente complexo, de forma a ser considerada uma doença de grande risco à vida.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"25 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124754394","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Thacyanne Marques Das Mercês, Rafaela Cardoso De Moraes Fracalossi, Stefani Thalita Vieira Alves, A. Santos
Introdução: O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença auto-imune multissistêmica, que pode surgir em qualquer idade, tendo maior incidência em pessoas do sexo feminino. Sabe-se indivíduos com LES são mais susceptíveis de ter infecções, a tuberculose é que uma infecção ocasionada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, a tuberculose miliar é ocasionada pelo mesmo agente etiológico, porém com uma gravidade maior. Foram avaliados exames clínicos e laboratoriais de jovens do sexo feminino que possuem LES e foram diagnosticadas com tuberculose miliar, para que possa ser entendido a debilitação das pacientes. Objetivo: Avaliar as manifestações clinicas de pacientes com LES portadores de tuberculose miliar, o intervalo de tempo entre os exames e suas respectivas conclusões, e por fim, o tratamento adequado para cada paciente. Metodologia: Foi utilizada busca bibliográfica por meio de plataformas online para busca de artigos científicos baseados em pesquisas, tais como: Google Scholar, Scielo. Dos anos de 2011 a 2021. Resultados: Dados os resultados clínicos e laboratoriais, foi identificado que a tuberculose miliar em pacientes com LES é letal, porque a saúde do paciente já é imunologicamente debilitada, agravando o caso de infecção por tuberculose miliar, no qual só é possível obter diagnostico completo da doença após três meses depois do recolhimento da amostra biológica para exames. Conclusão: Nesse estudo é possível observar a grande taxa de letalidade dessas doenças associadas, como há uma demora para a obtenção do diagnóstico, é tempo suficiente para a piora do quadro clinico do paciente, já que não é possível utilizar a medicação correta, é provável ocasionar comprometimento hepático pelo excesso de medicamento, já que nesse período o paciente não pode interromper o tratamento de lúpus eritematoso sistêmico que é continuo, também é levado em consideração que a Mycobacterium tuberculosis pode se tornar multirresistentes a antibióticos.
{"title":"TUBERCULOSE MILIAR EM PACIENTES COM LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO JUVENIL","authors":"Thacyanne Marques Das Mercês, Rafaela Cardoso De Moraes Fracalossi, Stefani Thalita Vieira Alves, A. Santos","doi":"10.51161/rems/2204","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2204","url":null,"abstract":"Introdução: O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença auto-imune multissistêmica, que pode surgir em qualquer idade, tendo maior incidência em pessoas do sexo feminino. Sabe-se indivíduos com LES são mais susceptíveis de ter infecções, a tuberculose é que uma infecção ocasionada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, a tuberculose miliar é ocasionada pelo mesmo agente etiológico, porém com uma gravidade maior. Foram avaliados exames clínicos e laboratoriais de jovens do sexo feminino que possuem LES e foram diagnosticadas com tuberculose miliar, para que possa ser entendido a debilitação das pacientes. Objetivo: Avaliar as manifestações clinicas de pacientes com LES portadores de tuberculose miliar, o intervalo de tempo entre os exames e suas respectivas conclusões, e por fim, o tratamento adequado para cada paciente. Metodologia: Foi utilizada busca bibliográfica por meio de plataformas online para busca de artigos científicos baseados em pesquisas, tais como: Google Scholar, Scielo. Dos anos de 2011 a 2021. Resultados: Dados os resultados clínicos e laboratoriais, foi identificado que a tuberculose miliar em pacientes com LES é letal, porque a saúde do paciente já é imunologicamente debilitada, agravando o caso de infecção por tuberculose miliar, no qual só é possível obter diagnostico completo da doença após três meses depois do recolhimento da amostra biológica para exames. Conclusão: Nesse estudo é possível observar a grande taxa de letalidade dessas doenças associadas, como há uma demora para a obtenção do diagnóstico, é tempo suficiente para a piora do quadro clinico do paciente, já que não é possível utilizar a medicação correta, é provável ocasionar comprometimento hepático pelo excesso de medicamento, já que nesse período o paciente não pode interromper o tratamento de lúpus eritematoso sistêmico que é continuo, também é levado em consideração que a Mycobacterium tuberculosis pode se tornar multirresistentes a antibióticos.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"48 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128704592","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: A tuberculose é uma infecção causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, acometendo mais frequentemente os pulmões. Já a COVID-19 consiste em uma infecção respiratória aguda ocasionada pelo SARS-CoV-2, um RNA vírus envelopado. Além disso, ambas as doenças apresentam semelhanças clínicas e radiológicas e podem levar a óbito. Objetivo: Tal estudo objetiva relacionar aspectos da coinfecção de tuberculose e COVID-19. Material e métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, em que se utilizou os descritores “Coinfection”, “COVID-19” e “Mycobacterium tuberculosis” para busca nas bases de dados Pubmed, Biblioteca Virtual em Saúde e Portal de Periódicos CAPES. Foram selecionados artigos publicados nos últimos 5 anos, em inglês, português e espanhol. Resultados: Embora a infecção por tuberculose apresente-se cronicamente a infecção por COVID-19 de forma aguda, um obstáculo no diagnóstico dos casos de coinfecção de tais doenças consiste na mimetização dos sintomas entre elas e as apresentações inespecíficas. Apesar da presente escassez de dados sobre tal tema, sabe-se que a tuberculose pode ser um dos fatores de risco para o aumento da mortalidade do COVID-19. Além disso, foi relatada uma menor taxa de notificação da tuberculose com os aumentos das taxas de COVID-19. Assim, mesmo em pacientes com sintomas de doença respiratória grave e RT-PCR COVID-19 positivo, deve-se atentar a histórica clínica, e em alguns pacientes histórico de perda de peso ou contexto de medicamentos imunossupressores, deverá ser levantada e investigada a hipótese de tuberculose. São necessários mais estudos em populações variadas sobre tal coinfecção, para que assim existam resultados mais sólidos quanto ao tema. Conclusão: A coinfecção de tuberculose e COVID-19 pode ter sintomas inespecíficos e portanto o diagnóstico pode ser difícil. Entretanto, vale ressaltar que tais infecções quando simultâneas podem aumentar a chance de óbito do indivíduo, sendo, assim, necessária uma maior produção científica sobre tal tema.
简介:结核病是一种由结核分枝杆菌引起的感染,通常影响肺部。COVID-19是一种由SARS-CoV-2(一种包膜RNA病毒)引起的急性呼吸道感染。此外,这两种疾病在临床和放射学上有相似之处,并可导致死亡。目的:本研究旨在将结核病和COVID-19合并感染的各个方面联系起来。材料和方法:这是一篇综合文献综述,使用描述符“合并感染”、“COVID-19”和“结核分枝杆菌”在Pubmed数据库、Biblioteca Virtual em saude和期刊门户CAPES中进行搜索。我们选择了过去5年用英语、葡萄牙语和西班牙语发表的文章。结果:尽管结核病感染表现为慢性COVID-19感染的急性形式,但诊断合并感染病例的一个障碍是它们之间的症状模仿和非特异性表现。尽管目前缺乏这方面的数据,但众所周知,结核病可能是COVID-19死亡率增加的风险因素之一。此外,据报道,随着COVID-19发病率的增加,结核病的通报率降低了。因此,即使在有严重呼吸道疾病症状和RT-PCR COVID-19阳性的患者中,也应注意临床病史,在一些有体重减轻史或免疫抑制药物背景的患者中,也应提出并调查结核病假说。需要在不同人群中对这种合并感染进行更多的研究,以便在这个问题上有更可靠的结果。结论:结核病和COVID-19合并感染可能有非特异性症状,因此诊断困难。然而,值得注意的是,这种感染同时发生可能会增加个人的死亡机会,因此需要在这一主题上进行更多的科学研究。
{"title":"O ACOMETIMENTO PULMONAR DA COINFECÇÃO DE COVID-19 COM TUBERCULOSE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA","authors":"Gabriella Giandotti Gomar, R. S. Vaz","doi":"10.51161/rems/2243","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2243","url":null,"abstract":"Introdução: A tuberculose é uma infecção causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, acometendo mais frequentemente os pulmões. Já a COVID-19 consiste em uma infecção respiratória aguda ocasionada pelo SARS-CoV-2, um RNA vírus envelopado. Além disso, ambas as doenças apresentam semelhanças clínicas e radiológicas e podem levar a óbito. Objetivo: Tal estudo objetiva relacionar aspectos da coinfecção de tuberculose e COVID-19. Material e métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, em que se utilizou os descritores “Coinfection”, “COVID-19” e “Mycobacterium tuberculosis” para busca nas bases de dados Pubmed, Biblioteca Virtual em Saúde e Portal de Periódicos CAPES. Foram selecionados artigos publicados nos últimos 5 anos, em inglês, português e espanhol. Resultados: Embora a infecção por tuberculose apresente-se cronicamente a infecção por COVID-19 de forma aguda, um obstáculo no diagnóstico dos casos de coinfecção de tais doenças consiste na mimetização dos sintomas entre elas e as apresentações inespecíficas. Apesar da presente escassez de dados sobre tal tema, sabe-se que a tuberculose pode ser um dos fatores de risco para o aumento da mortalidade do COVID-19. Além disso, foi relatada uma menor taxa de notificação da tuberculose com os aumentos das taxas de COVID-19. Assim, mesmo em pacientes com sintomas de doença respiratória grave e RT-PCR COVID-19 positivo, deve-se atentar a histórica clínica, e em alguns pacientes histórico de perda de peso ou contexto de medicamentos imunossupressores, deverá ser levantada e investigada a hipótese de tuberculose. São necessários mais estudos em populações variadas sobre tal coinfecção, para que assim existam resultados mais sólidos quanto ao tema. Conclusão: A coinfecção de tuberculose e COVID-19 pode ter sintomas inespecíficos e portanto o diagnóstico pode ser difícil. Entretanto, vale ressaltar que tais infecções quando simultâneas podem aumentar a chance de óbito do indivíduo, sendo, assim, necessária uma maior produção científica sobre tal tema.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"7 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122259693","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}