Shirley Cristina Reis Ferreira, Luísa Neiva Araújo, S. R. S. Morais, Márcia Alexandra Soares Batista, S. E. D. Silva
Introdução: A infecção pela bactéria Helicobacter pylori (H. pylori) é mundialmente frequente e relaciona-se a doenças, como dispepsia, úlcera péptica e neoplasias gástricas. É um bastonete espiralado, multiflagelado e gram negativo, que provoca a destruição gradativa das camadas gástricas e duodenais. Objetivo: Revisar os principais métodos que identificam a presença da bactéria H. pylori no TGI. Material e métodos: Este resumo foi realizado com base em uma pesquisa bibliográfica qualitativa exploratória feita nas bases de dados PubMed e SciELO utilizando H. pylori, pathogenicity e diagnosis como descritores. Foram incluídos 10 artigos dos últimos 5 anos. Resultados: A histologia e/ou cultura e exame direto da amostra de biópsia gástrica é padrão ouro para o diagnóstico da infecção pelo H. pylori, com sensibilidade e especificidade de até 95% e 98%, respectivamente. Porém, devido a necessidade de endoscopia para obtenção da amostra, são considerados métodos invasivos, mas fundamentais para o diagnóstico e avaliação do(a): a) grau da inflamação; b) presença de úlceras; e c) gravidade da gastrite. Além disso, pode identificar linfoma MALT e câncer. O teste rápido da urease (RUT), que também necessita da endoscopia para a sua realização, a análise da amostra do patógeno em fezes ou teste do antígeno fecal, a detecção de anticorpos anti-H. pylori e os testes baseados em reação em cadeia da polimerase (PCR), que detecta os genes de virulência, também são opções utilizadas. Alguns autores relatam que há uma relação direta dos genes de virulência com as possíveis manifestações clínicas. Conforme consenso internacional, um único teste não invasivo positivo é fundamental para indicação de endoscopia com avaliação histológica. Embora, o teste respiratório de uréia, possa apresentar resultados falso-positivos, é utilizado, bem como o teste de antígeno fecal, para detectar a erradicação da bactéria durante o tratamento. Conclusão: Os principais métodos diagnósticos utilizados para a confirmação da presença da bactéria H. pylori são testes invasivos, com endoscopia associada à biópsia, sendo a amostra obtida analisada por histologia, cultura, RUT e PCR. Os testes não invasivos sinalizam o uso de testes invasivos para confirmar patologias associadas à infecção e avaliam a erradicação da bactéria durante o tratamento.
{"title":"MÉTODOS DIAGNÓSTICOS DE INFECÇÃO POR H. PYLORI: UMA REVISÃO LITERÁRIA","authors":"Shirley Cristina Reis Ferreira, Luísa Neiva Araújo, S. R. S. Morais, Márcia Alexandra Soares Batista, S. E. D. Silva","doi":"10.51161/rems/2226","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2226","url":null,"abstract":"Introdução: A infecção pela bactéria Helicobacter pylori (H. pylori) é mundialmente frequente e relaciona-se a doenças, como dispepsia, úlcera péptica e neoplasias gástricas. É um bastonete espiralado, multiflagelado e gram negativo, que provoca a destruição gradativa das camadas gástricas e duodenais. Objetivo: Revisar os principais métodos que identificam a presença da bactéria H. pylori no TGI. Material e métodos: Este resumo foi realizado com base em uma pesquisa bibliográfica qualitativa exploratória feita nas bases de dados PubMed e SciELO utilizando H. pylori, pathogenicity e diagnosis como descritores. Foram incluídos 10 artigos dos últimos 5 anos. Resultados: A histologia e/ou cultura e exame direto da amostra de biópsia gástrica é padrão ouro para o diagnóstico da infecção pelo H. pylori, com sensibilidade e especificidade de até 95% e 98%, respectivamente. Porém, devido a necessidade de endoscopia para obtenção da amostra, são considerados métodos invasivos, mas fundamentais para o diagnóstico e avaliação do(a): a) grau da inflamação; b) presença de úlceras; e c) gravidade da gastrite. Além disso, pode identificar linfoma MALT e câncer. O teste rápido da urease (RUT), que também necessita da endoscopia para a sua realização, a análise da amostra do patógeno em fezes ou teste do antígeno fecal, a detecção de anticorpos anti-H. pylori e os testes baseados em reação em cadeia da polimerase (PCR), que detecta os genes de virulência, também são opções utilizadas. Alguns autores relatam que há uma relação direta dos genes de virulência com as possíveis manifestações clínicas. Conforme consenso internacional, um único teste não invasivo positivo é fundamental para indicação de endoscopia com avaliação histológica. Embora, o teste respiratório de uréia, possa apresentar resultados falso-positivos, é utilizado, bem como o teste de antígeno fecal, para detectar a erradicação da bactéria durante o tratamento. Conclusão: Os principais métodos diagnósticos utilizados para a confirmação da presença da bactéria H. pylori são testes invasivos, com endoscopia associada à biópsia, sendo a amostra obtida analisada por histologia, cultura, RUT e PCR. Os testes não invasivos sinalizam o uso de testes invasivos para confirmar patologias associadas à infecção e avaliam a erradicação da bactéria durante o tratamento.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"22 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116838598","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
L.E.L. Pinheiro, Kauany Vitória Silva Bernardo, Maria Cecilia Zabot, A. Santos
Introdução: O Ebola é um filovírus que ocorre frequentemente no continente africano. O mesmo pode causar febre hemorrágica, cefaleia, além de disfunções em múltiplos órgãos. A transmissão pode se proliferar através do contato com sangue, tecidos ou fluidos corporais de animais e indivíduos infectados, inclusive cadáveres. Até recentemente nenhuma profilaxia ou tratamento eficaz para doenças estava disponível comercialmente. O surto na África Ocidental acelerou os esforços para desenvolver a profilaxia e o seu tratamento. Objetivo: Revisar os estudos da vacina contra o Ebola, esclarecer os cuidados de suporte e controle eficaz em caso surto. Material e Métodos: Para isso, foram empregadas fontes de informações secundarias, tal como livros, artigos científicos e revistas médicas, como por exemplo, o Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e o Public Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (PubMed), dando ênfase à artigos publicados entre os anos 2015 e 2021, correspondendo assim às características de uma pesquisa bibliográfica. Resultados: Atualmente, há duas vacinas licenciadas e em uso: Ervebo e uma combinação de Zabdeno e Mvabea. A Erverbo, desenvolvida pela Agência de Saúde Pública do Canadá, é uma vacina atenuada de vírus vivo, administradas em uma dose. A mesma esteve em resposta a três epidemias distintas na República Democrática do Congo, inclusive na mais grave. Sua eficácia em proteger pessoas em risco e reduzir a transmissão do vírus é de 97,5% nos testes preliminares. Com esses resultados, ela reduz a possibilidade de morte dos que já foram infectados. Em 2020 a comissão Europeia aprovou a segunda vacina, mescla de Zabdeno e Mvabea,. É administrado Zabdeno primeiro e aproximadamente 8 semanas mais tarde, como reforço o Mvabea. É uma vacina monovalente baseada em um vetor de adenovírus tipo 26 ( Ad26 ). Conclusão: Diante disso, fica evidente que é necessário agências e organizações apoiarem o desenvolvimento da vacina e facilitar o acesso da população, além de ser de suma importância que haja acompanhamento e auxilio de profissionais nas áreas mais vulneráveis, visando eludir epidemias futuras. A vacinação contra o vírus Ebola é uma ferramenta que pode limitar a transmissão da doença.
{"title":"EBOLA: ATUALIDADES E PERSPECTIVAS DA VACINA","authors":"L.E.L. Pinheiro, Kauany Vitória Silva Bernardo, Maria Cecilia Zabot, A. Santos","doi":"10.51161/rems/2215","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2215","url":null,"abstract":"Introdução: O Ebola é um filovírus que ocorre frequentemente no continente africano. O mesmo pode causar febre hemorrágica, cefaleia, além de disfunções em múltiplos órgãos. A transmissão pode se proliferar através do contato com sangue, tecidos ou fluidos corporais de animais e indivíduos infectados, inclusive cadáveres. Até recentemente nenhuma profilaxia ou tratamento eficaz para doenças estava disponível comercialmente. O surto na África Ocidental acelerou os esforços para desenvolver a profilaxia e o seu tratamento. Objetivo: Revisar os estudos da vacina contra o Ebola, esclarecer os cuidados de suporte e controle eficaz em caso surto. Material e Métodos: Para isso, foram empregadas fontes de informações secundarias, tal como livros, artigos científicos e revistas médicas, como por exemplo, o Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e o Public Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (PubMed), dando ênfase à artigos publicados entre os anos 2015 e 2021, correspondendo assim às características de uma pesquisa bibliográfica. Resultados: Atualmente, há duas vacinas licenciadas e em uso: Ervebo e uma combinação de Zabdeno e Mvabea. A Erverbo, desenvolvida pela Agência de Saúde Pública do Canadá, é uma vacina atenuada de vírus vivo, administradas em uma dose. A mesma esteve em resposta a três epidemias distintas na República Democrática do Congo, inclusive na mais grave. Sua eficácia em proteger pessoas em risco e reduzir a transmissão do vírus é de 97,5% nos testes preliminares. Com esses resultados, ela reduz a possibilidade de morte dos que já foram infectados. Em 2020 a comissão Europeia aprovou a segunda vacina, mescla de Zabdeno e Mvabea,. É administrado Zabdeno primeiro e aproximadamente 8 semanas mais tarde, como reforço o Mvabea. É uma vacina monovalente baseada em um vetor de adenovírus tipo 26 ( Ad26 ). Conclusão: Diante disso, fica evidente que é necessário agências e organizações apoiarem o desenvolvimento da vacina e facilitar o acesso da população, além de ser de suma importância que haja acompanhamento e auxilio de profissionais nas áreas mais vulneráveis, visando eludir epidemias futuras. A vacinação contra o vírus Ebola é uma ferramenta que pode limitar a transmissão da doença.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"15 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115490606","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Diego Soares, Isabela Reis Manzoli, Lohraine Talia Domingues, Paulo Schumann Neto
Introdução: A Hanseníase é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae que acomete principalmente a pele e nervos periféricos. Ademais, a transmissão desse bacilo ocorre através do aparelho respiratório superior por meio de secreções nasais e de gotículas, no entanto, cerca de 5% dos indivíduos expostos são acometidos, por fatores genéticos. Outrossim, essa patologia caracteriza-se pelo comprometimento de áreas da pele com manchas avermelhadas ou brancas, perda da sensibilidade, dor e tato. Além disso, sabe-se que o Brasil é considerado o país com maior incidência da doença no mundo. Objetivo: Devido ao elevado número de casos por habitante, faz-se necessário mais estudos que esclareçam os mecanismos imunológicos e a padronização dessa patologia. Dessa forma, foi levantado o seguinte questionamento: “Como ocorrem os fatores imunológicos de patogenicidade da Hanseníase? ”. Metodologia: A pesquisa consiste em uma revisão de literatura retrospectiva, com o objetivo de elucidar os aspectos imunológicos envolvidos na patogenicidade da Hanseníase. Para tanto, utilizou-se a base de dados Pubmed, Medline e SciELO. Resultados: A partir desse estudo foi possível observar que os macrófagos exercem papel fundamental na patogenicidade do parasita, uma vez que são os principais hospedeiros dos bacilos. A penetração nos macrófagos constitui um importante mecanismo de ação, já que o Mycobacterium leprae induz um quadro de escassez de linfócitos buscando evitar uma resposta imunológica acentuada, favorecendo assim, sua disseminação. Sob esse viés, em situações em que os macrófagos estão repletos de bacilos há desenvolvimento do quadro clínico mais grave da doença, a forma virchowiana. Conclusão: Por meio desse estudo, notou-se que os fatores imunológicos estão relacionados a patogenicidade da doença influenciando tanto no agravamento da forma clínica quanto ao não desenvolvimento da patologia. Haja vista que uma resposta imune efetiva em combinação com a baixa virulência do Mycobacterium leprae está associada à resistência para o surgimento da Hanseníase.
{"title":"HANSENÍASE: ASPECTOS IMUNOLÓGICOS E PATOGÊNICOS","authors":"Diego Soares, Isabela Reis Manzoli, Lohraine Talia Domingues, Paulo Schumann Neto","doi":"10.51161/rems/2239","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2239","url":null,"abstract":"Introdução: A Hanseníase é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae que acomete principalmente a pele e nervos periféricos. Ademais, a transmissão desse bacilo ocorre através do aparelho respiratório superior por meio de secreções nasais e de gotículas, no entanto, cerca de 5% dos indivíduos expostos são acometidos, por fatores genéticos. Outrossim, essa patologia caracteriza-se pelo comprometimento de áreas da pele com manchas avermelhadas ou brancas, perda da sensibilidade, dor e tato. Além disso, sabe-se que o Brasil é considerado o país com maior incidência da doença no mundo. Objetivo: Devido ao elevado número de casos por habitante, faz-se necessário mais estudos que esclareçam os mecanismos imunológicos e a padronização dessa patologia. Dessa forma, foi levantado o seguinte questionamento: “Como ocorrem os fatores imunológicos de patogenicidade da Hanseníase? ”. Metodologia: A pesquisa consiste em uma revisão de literatura retrospectiva, com o objetivo de elucidar os aspectos imunológicos envolvidos na patogenicidade da Hanseníase. Para tanto, utilizou-se a base de dados Pubmed, Medline e SciELO. Resultados: A partir desse estudo foi possível observar que os macrófagos exercem papel fundamental na patogenicidade do parasita, uma vez que são os principais hospedeiros dos bacilos. A penetração nos macrófagos constitui um importante mecanismo de ação, já que o Mycobacterium leprae induz um quadro de escassez de linfócitos buscando evitar uma resposta imunológica acentuada, favorecendo assim, sua disseminação. Sob esse viés, em situações em que os macrófagos estão repletos de bacilos há desenvolvimento do quadro clínico mais grave da doença, a forma virchowiana. Conclusão: Por meio desse estudo, notou-se que os fatores imunológicos estão relacionados a patogenicidade da doença influenciando tanto no agravamento da forma clínica quanto ao não desenvolvimento da patologia. Haja vista que uma resposta imune efetiva em combinação com a baixa virulência do Mycobacterium leprae está associada à resistência para o surgimento da Hanseníase.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"74 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127377882","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Uânderson de Mattos Fonseca, Beatriz Lima Bandeira, Bruno Yutaka Sato Ramos Galvez, A. Santos
Introdução: Evidenciadas pela arranhadura do gato, lambida e mordida, as doenças causadas pela bactéria Bartonella henselae, dentre elas a neurorretinite e a Síndrome oculoglandular de Parinaud, podem se desenvolver no sistema nervoso humano. Nessa perspectiva, de 5% a 10% dos casos relatados na literatura científica, há ocorrência de neuropatias desencadeadas por essa infecção. Objetivo: Avaliar as alterações no sistema nervoso causadas pela infecção com Bartonella henselae. Materiais e métodos: O estudo realizado, baseado em revisões bibliográficas, foi orientado pelas seguintes plataformas de pesquisa: “Scientific Electronic Library Online” (Scielo), “Public Medical Literature Analysis and Retrieval System Online” (PubMed) e Google Acadêmico. Resultados: Observa-se que há frequência na correlação entre neurorretinites patológicas e infecções bacterianas. Nessa conjuntura, as moléstias ocasionadas pelos bacilos Bartonella henselae, sobretudo, aquelas relacionadas às doenças do sistema nervoso, a saber: inflamação da retina ocular e inflamação do nervo óptico são acarretadas devido a sua não apoptose pelas células do sistema imune do indivíduo. Com isso, pacientes acometidos por patologias oculares podem apresentar a redução da densidade de sua retina, bem como a diminuição dos fotorreceptores presentes nessa membrana ocular (retina). No que concerne ao diagnóstico dessas enfermidades, oriundas por esses microrganismos, percebe-se que existem grandes semelhanças com as neurorretinites provocada pela doença de Toxoplasmose – causada pela ingestão de protozoários Toxoplasma gondii –, o que gera, em muito casos, erros de diagnósticos em momentos de análises clínicas. De fato, tal prática contribui negativamente para que os dados de prevalência das doenças do sistema nervoso – ocasionados pelas bactérias bartoneloses – tornem-se relativamente baixos na sociedade brasileira, determinando, assim, que informações acerca dessa mazela sejam pouco divulgadas. Conclusão: Desse modo, observa-se a essencialidade de se obter um diagnóstico mais assertivo para o paciente, a fim de gerar maior promoção de saúde coletiva. Para tanto, faz-se necessário, por meio do Ministério da Saúde, a formulação de ações de propagandas sociais acerca das neurorretinites causadas pelos bacilos gram-negativos, com vistas a contribuir com a divulgação da temática e a orientar os profissionais atuantes da saúde para promoverem anamneses de modo mais estimativo e mais analítico.
{"title":"CONSEQUÊNCIAS DA INFECÇÃO POR BARTONELLA HENSELAE NO SISTEMA NERVOSO","authors":"Uânderson de Mattos Fonseca, Beatriz Lima Bandeira, Bruno Yutaka Sato Ramos Galvez, A. Santos","doi":"10.51161/rems/2218","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2218","url":null,"abstract":"Introdução: Evidenciadas pela arranhadura do gato, lambida e mordida, as doenças causadas pela bactéria Bartonella henselae, dentre elas a neurorretinite e a Síndrome oculoglandular de Parinaud, podem se desenvolver no sistema nervoso humano. Nessa perspectiva, de 5% a 10% dos casos relatados na literatura científica, há ocorrência de neuropatias desencadeadas por essa infecção. Objetivo: Avaliar as alterações no sistema nervoso causadas pela infecção com Bartonella henselae. Materiais e métodos: O estudo realizado, baseado em revisões bibliográficas, foi orientado pelas seguintes plataformas de pesquisa: “Scientific Electronic Library Online” (Scielo), “Public Medical Literature Analysis and Retrieval System Online” (PubMed) e Google Acadêmico. Resultados: Observa-se que há frequência na correlação entre neurorretinites patológicas e infecções bacterianas. Nessa conjuntura, as moléstias ocasionadas pelos bacilos Bartonella henselae, sobretudo, aquelas relacionadas às doenças do sistema nervoso, a saber: inflamação da retina ocular e inflamação do nervo óptico são acarretadas devido a sua não apoptose pelas células do sistema imune do indivíduo. Com isso, pacientes acometidos por patologias oculares podem apresentar a redução da densidade de sua retina, bem como a diminuição dos fotorreceptores presentes nessa membrana ocular (retina). No que concerne ao diagnóstico dessas enfermidades, oriundas por esses microrganismos, percebe-se que existem grandes semelhanças com as neurorretinites provocada pela doença de Toxoplasmose – causada pela ingestão de protozoários Toxoplasma gondii –, o que gera, em muito casos, erros de diagnósticos em momentos de análises clínicas. De fato, tal prática contribui negativamente para que os dados de prevalência das doenças do sistema nervoso – ocasionados pelas bactérias bartoneloses – tornem-se relativamente baixos na sociedade brasileira, determinando, assim, que informações acerca dessa mazela sejam pouco divulgadas. Conclusão: Desse modo, observa-se a essencialidade de se obter um diagnóstico mais assertivo para o paciente, a fim de gerar maior promoção de saúde coletiva. Para tanto, faz-se necessário, por meio do Ministério da Saúde, a formulação de ações de propagandas sociais acerca das neurorretinites causadas pelos bacilos gram-negativos, com vistas a contribuir com a divulgação da temática e a orientar os profissionais atuantes da saúde para promoverem anamneses de modo mais estimativo e mais analítico.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"43 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128344364","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Larissa Nayara Santana da Silva, Matheus de Souza Alves Silva
Introdução: A meningite é uma doença infecciosa caracterizada pela inflamação das meninges, membranas que envolvem o sistema nervoso. Das ocorrências de meningite no Brasil, a mais grave é a bacteriana que tem como agentes etiológicos principais, bactérias meningocócicas e pneumocócicas. No Sistema Único de Saúde (SUS) é ofertada a vacina contra o Haemophilus influenzae sorotipo B o que representa uma medida eficaz no combate aos casos da doença. No entanto, os casos diagnosticados são graves, representam um desafio no tratamento e podem evoluir para o óbito dos indivíduos. Objetivos: Investigar o cenário epidemiológico referente a etiologia da meningite no Brasil entre 2010 e 2020. Metodologia: O presente trabalho trata-se de um estudo do tipo ecológico, de abordagem quantitativa, caráter descritivo e retrospectivo realizada no espaço temporal de 2010 a 2020 com base nos dados obtidos através do Departamento de Informática do SUS (DATASUS) disponibilizados pelo Ministério da Saúde. Resultados: Entre os anos de 2010 e 2020 obteve-se um total de 4.424 casos de meningite no estado do Pará, desse total 1.290 casos são causados por Meningite Viral (MV) seguido por 1.099 casos causados por Meningite Bacteriana (MB), 655 casos causados por Meningite Não Especificada (MNE) e 439 casos causados por Meningite por outras etiologias (MOE). Os anos de 2017 e 2018, foram os anos com maior número de casos totalizando 506 e 515 casos, respectivamente. Desse total 179 foram causados por MV, seguido de 107 casos causados por MB, 73 por MNE e 41 por MOE; e em 2018 foram 126 casos causados por MV, 133 por MB, 82 por MNE e 45 por MOE. Conclusão: O acompanhamento do perfil etiológico da meningite deve ser considerado durante o diagnóstico, visto o melhor prognóstico dos indivíduos quando submetidos ao tratamento adequado para cada perfil da doença. Além disso, ressalta-se a importância do diagnóstico em tempo hábil e considerando-se o perfil epidemiológico dos indivíduos para que isso possibilite um melhor direcionamento das políticas de saúde pelas entidades governamentais, especialmente no que diz respeito aos neonatos e crianças, que representam os principais grupos de risco da doença.
{"title":"PERFIL ETIOLÓGICO DOS CASOS DE MENINGITE NO PARÁ ENTRE 2010-2020","authors":"Larissa Nayara Santana da Silva, Matheus de Souza Alves Silva","doi":"10.51161/rems/2245","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2245","url":null,"abstract":"Introdução: A meningite é uma doença infecciosa caracterizada pela inflamação das meninges, membranas que envolvem o sistema nervoso. Das ocorrências de meningite no Brasil, a mais grave é a bacteriana que tem como agentes etiológicos principais, bactérias meningocócicas e pneumocócicas. No Sistema Único de Saúde (SUS) é ofertada a vacina contra o Haemophilus influenzae sorotipo B o que representa uma medida eficaz no combate aos casos da doença. No entanto, os casos diagnosticados são graves, representam um desafio no tratamento e podem evoluir para o óbito dos indivíduos. Objetivos: Investigar o cenário epidemiológico referente a etiologia da meningite no Brasil entre 2010 e 2020. Metodologia: O presente trabalho trata-se de um estudo do tipo ecológico, de abordagem quantitativa, caráter descritivo e retrospectivo realizada no espaço temporal de 2010 a 2020 com base nos dados obtidos através do Departamento de Informática do SUS (DATASUS) disponibilizados pelo Ministério da Saúde. Resultados: Entre os anos de 2010 e 2020 obteve-se um total de 4.424 casos de meningite no estado do Pará, desse total 1.290 casos são causados por Meningite Viral (MV) seguido por 1.099 casos causados por Meningite Bacteriana (MB), 655 casos causados por Meningite Não Especificada (MNE) e 439 casos causados por Meningite por outras etiologias (MOE). Os anos de 2017 e 2018, foram os anos com maior número de casos totalizando 506 e 515 casos, respectivamente. Desse total 179 foram causados por MV, seguido de 107 casos causados por MB, 73 por MNE e 41 por MOE; e em 2018 foram 126 casos causados por MV, 133 por MB, 82 por MNE e 45 por MOE. Conclusão: O acompanhamento do perfil etiológico da meningite deve ser considerado durante o diagnóstico, visto o melhor prognóstico dos indivíduos quando submetidos ao tratamento adequado para cada perfil da doença. Além disso, ressalta-se a importância do diagnóstico em tempo hábil e considerando-se o perfil epidemiológico dos indivíduos para que isso possibilite um melhor direcionamento das políticas de saúde pelas entidades governamentais, especialmente no que diz respeito aos neonatos e crianças, que representam os principais grupos de risco da doença.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"17 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114750563","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Manoella da Silva Moura, A. Silva, Hannacrisle Gomes Dos Santos
Introdução: A doença respiratória causada pelo vírus influenza soma mais de 3 milhões de casos ao ano e é responsável por um alto índice de morbimortalidade, principalmente em grupos de riscos, como as gestantes, podendo estas desenvolver a síndrome da angústia respiratória aguda, que leva sérias complicações para a mãe e para o bebê, como parto prematuro e natimortos. A única forma efetiva de prevenção contra casos graves da influenza é a vacinação, na qual confere proteção ainda maior para a mãe e o bebê, visto que os anticorpos maternos são transferidos através da placenta. Apesar da efetividade, existem fatores que contribuem para a baixa adesão da cobertura vacinal desse grupo. Objetivo: Analisar fatores que interferem na baixa cobertura vacinal contra a influenza em gestantes. Material e Métodos: A partir de um protocolo pré-estabelecido pelos autores, definiu-se o banco de dados Pubmed como fonte de busca da literatura, utilizando os descritores “influenza” “pregnant” e “vaccine”, na qual dispôs de 267 artigos, onde foram filtrados de acordo com o tema abordado, últimos 5 anos e língua inglesa. Após uma leitura dos títulos, resumo e trabalho completo, 10 foram selecionados. Resultados: de acordo com a revisão, a baixa cobertura vacinal em gestantes contra a vacina influenza ocorre por fatores como: equívocos sobre a necessidade da vacinação durante a gestação, não conhecendo a seriedade dos riscos provocada pela doença; falha na recomendação por parte dos profissionais em apresentar riscos e benefícios; reações adversas causadas e a falta de confiança na indústria farmacêutica. Conclusão: Com isso, observa-se que essa baixa adesão é causada por fatores considerados modificáveis, passíveis de estratégias de intensificação dos programas de vacinação nesse grupo prioritário, recomendações dos profissionais de saúde sobre riscos e benefícios, além da condução de pesquisas que melhorem a eficácia global da vacina, elevando a proteção sem que haja tanta frequência vacinal, bem como a redução dos efeitos adversos, promovendo uma maior taxa de imunização nesse grupo.
{"title":"FATORES QUE INTERFEREM NA BAIXA COBERTURA VACINAL CONTRA A INFLUENZA EM GESTANTES","authors":"Manoella da Silva Moura, A. Silva, Hannacrisle Gomes Dos Santos","doi":"10.51161/rems/2222","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2222","url":null,"abstract":"Introdução: A doença respiratória causada pelo vírus influenza soma mais de 3 milhões de casos ao ano e é responsável por um alto índice de morbimortalidade, principalmente em grupos de riscos, como as gestantes, podendo estas desenvolver a síndrome da angústia respiratória aguda, que leva sérias complicações para a mãe e para o bebê, como parto prematuro e natimortos. A única forma efetiva de prevenção contra casos graves da influenza é a vacinação, na qual confere proteção ainda maior para a mãe e o bebê, visto que os anticorpos maternos são transferidos através da placenta. Apesar da efetividade, existem fatores que contribuem para a baixa adesão da cobertura vacinal desse grupo. Objetivo: Analisar fatores que interferem na baixa cobertura vacinal contra a influenza em gestantes. Material e Métodos: A partir de um protocolo pré-estabelecido pelos autores, definiu-se o banco de dados Pubmed como fonte de busca da literatura, utilizando os descritores “influenza” “pregnant” e “vaccine”, na qual dispôs de 267 artigos, onde foram filtrados de acordo com o tema abordado, últimos 5 anos e língua inglesa. Após uma leitura dos títulos, resumo e trabalho completo, 10 foram selecionados. Resultados: de acordo com a revisão, a baixa cobertura vacinal em gestantes contra a vacina influenza ocorre por fatores como: equívocos sobre a necessidade da vacinação durante a gestação, não conhecendo a seriedade dos riscos provocada pela doença; falha na recomendação por parte dos profissionais em apresentar riscos e benefícios; reações adversas causadas e a falta de confiança na indústria farmacêutica. Conclusão: Com isso, observa-se que essa baixa adesão é causada por fatores considerados modificáveis, passíveis de estratégias de intensificação dos programas de vacinação nesse grupo prioritário, recomendações dos profissionais de saúde sobre riscos e benefícios, além da condução de pesquisas que melhorem a eficácia global da vacina, elevando a proteção sem que haja tanta frequência vacinal, bem como a redução dos efeitos adversos, promovendo uma maior taxa de imunização nesse grupo.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"33 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132764214","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Maryelza Gomes dos Reis, Sâmela Maresca Pascoal De Paulo, A. Costa, A. Santos
Introdução: A candidíase (Candida albicans) é uma infecção fúngica. Tal patologia afeta frequentemente o sistema genital e caracterizada pelo prurido intenso, queimação, dor, irritação na região vulvar, inchaço na região genital, fissuras na mucosa genital que lembra assadura e corrimento esbranquiçado A maioria das mulheres apresentam alterações no fluxo vaginal pelo menos uma vez em suas vidas e em quase 50% dos casos terá recorrência da doença. É importante destacar que a prevalência dessas alterações pode sofrer variações de acordo com a localidade e população. Objetivo: Discorrer sobre as características, sintomas, diagnósticos, causas e tratamentos da doença, com intuito de esclarecer o tipo de perfil mais vulnerável à doença promovendo maior conhecimento da classe acadêmica acerca da temática escolhida. Material e método: Foi aplicado neste estudo as seguintes formas de pesquisa bibliográfica, que utilizará as principais ferramentas de busca de pesquisas online, por meio de artigos e revistas científicas, encontradas nos seguintes sites Public Medical Literature Analysis and Retrieval System Online(PubMed) , MedScape, Scientific Eletronic Library Online (Scielo). Deste modo serão utilizadas as seguintes descrições para a seleção dos artigos: Candidíase na mulher, candidíase vulvovaginal recorrente, manifestações clínicas da candidíase, tratamento para candidíase. Resultado: Essa doença acometida por fungos faz parte da microbiota normal, porém sem causar danos quando a pessoa está em equilíbrio. Os fatores que influenciam a contaminação ocorre por relações sexuais sem preservativo, pelo uso de roupas intimas justa, uso de anticoncepcional, alteração de pH vaginal, uso indiscriminados de antibióticos de amplo espectro, terapias com corticosteroides, dietas ricas em açúcar, ambientes quentes, úmidos e baixa imunidade. O tratamento varia conforme a área afetada ou agente patológico. Existem opções de tratamento feito via oral com fluconazol, itraconazol, metronidazol e também via intravaginal com pomada nistatina, miconazol. Conclusão: Conclui-se que a candidíase (Candida albicans) é uma doença de fácil diagnóstico, devido às suas características e sintomas porém seu tratamento pode ocorrer variações conforme as áreas que são afetadas, ocorrendo dificuldade para a paciente pois pode ser difícil, demorado, frustrante e vergonhoso.
{"title":"CANDIDÍASE VAGINAL: CARACTERÍSTICAS, CAUSAS E TRATAMENTO","authors":"Maryelza Gomes dos Reis, Sâmela Maresca Pascoal De Paulo, A. Costa, A. Santos","doi":"10.51161/rems/2217","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2217","url":null,"abstract":"Introdução: A candidíase (Candida albicans) é uma infecção fúngica. Tal patologia afeta frequentemente o sistema genital e caracterizada pelo prurido intenso, queimação, dor, irritação na região vulvar, inchaço na região genital, fissuras na mucosa genital que lembra assadura e corrimento esbranquiçado A maioria das mulheres apresentam alterações no fluxo vaginal pelo menos uma vez em suas vidas e em quase 50% dos casos terá recorrência da doença. É importante destacar que a prevalência dessas alterações pode sofrer variações de acordo com a localidade e população. Objetivo: Discorrer sobre as características, sintomas, diagnósticos, causas e tratamentos da doença, com intuito de esclarecer o tipo de perfil mais vulnerável à doença promovendo maior conhecimento da classe acadêmica acerca da temática escolhida. Material e método: Foi aplicado neste estudo as seguintes formas de pesquisa bibliográfica, que utilizará as principais ferramentas de busca de pesquisas online, por meio de artigos e revistas científicas, encontradas nos seguintes sites Public Medical Literature Analysis and Retrieval System Online(PubMed) , MedScape, Scientific Eletronic Library Online (Scielo). Deste modo serão utilizadas as seguintes descrições para a seleção dos artigos: Candidíase na mulher, candidíase vulvovaginal recorrente, manifestações clínicas da candidíase, tratamento para candidíase. Resultado: Essa doença acometida por fungos faz parte da microbiota normal, porém sem causar danos quando a pessoa está em equilíbrio. Os fatores que influenciam a contaminação ocorre por relações sexuais sem preservativo, pelo uso de roupas intimas justa, uso de anticoncepcional, alteração de pH vaginal, uso indiscriminados de antibióticos de amplo espectro, terapias com corticosteroides, dietas ricas em açúcar, ambientes quentes, úmidos e baixa imunidade. O tratamento varia conforme a área afetada ou agente patológico. Existem opções de tratamento feito via oral com fluconazol, itraconazol, metronidazol e também via intravaginal com pomada nistatina, miconazol. Conclusão: Conclui-se que a candidíase (Candida albicans) é uma doença de fácil diagnóstico, devido às suas características e sintomas porém seu tratamento pode ocorrer variações conforme as áreas que são afetadas, ocorrendo dificuldade para a paciente pois pode ser difícil, demorado, frustrante e vergonhoso.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128658131","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Maíza Radely Pereira Ferreira, Isabella De Carvalho Lemos, Rayane Larissa de Melo Viana, José Luiz Gustavo De Melo Viana
Introdução: Caracterizada como um grave problema de saúde pública e classificada como uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) causada por uma bactéria gram-negativa, a Sífilis apresenta como agente etiológico o Treponema pallidum. A infecção é curável, mas requer diagnóstico precoce, tratamento imediato e medidas preventivas que interrompam a cadeia de transmissão, principalmente durante o ciclo gravídico-puerperal, o qual expõe o binômio materno-fetal. Por ser imprescindível para o desempenho da vigilância epidemiológica e consequente controle pelo sistema de saúde, a sífilis adquirida, gestacional e congênita possuem caráter de notificação compulsória, conforme a Portaria vigente do Ministério da Saúde. Objetivo: Discorrer sobre algumas das últimas pesquisas epidemiológicas sobre o diagnóstico e a incidência de sífilis em gestantes. Material e métodos: A partir dos descritores: Sífilis, Epidemiologia, Gestantes e Diagnóstico, foi utilizado o indicador booleano “sífilis AND epidemiologia AND gestantes AND diagnóstico” nos bancos de dados MEDLINE, LILACS e BDENF e utilizados os filtros “Sífilis, Gestantes, Cuidado Pré-natal”, restrito a artigos em português e inglês dos últimos 2 anos. Foram encontrados 23 artigos e 6 analisados por se adequarem ao tema proposto. Resultados: Os artigos analisados identificaram uma diminuição das taxas de diagnósticos de sífilis em gestantes, porém os índices seguem altos. Alguns dos estudos (66% dos estudos analisados) associam a alta incidência a uma falha no pré-natal e subnotificação dos casos pelas Unidades Básicas de Saúde. Conclusão: Conclui-se que a incidência de sífilis em gestantes segue alta apesar das estratégias de enfrentamento para redução das taxas, o que sugere uma reavaliação e intensificação das medidas em andamento.
{"title":"EPIDEMIOLOGIA DE SÍFILIS EM GESTANTES: REVISÃO DE LITERATURA","authors":"Maíza Radely Pereira Ferreira, Isabella De Carvalho Lemos, Rayane Larissa de Melo Viana, José Luiz Gustavo De Melo Viana","doi":"10.51161/rems/2209","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2209","url":null,"abstract":"Introdução: Caracterizada como um grave problema de saúde pública e classificada como uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) causada por uma bactéria gram-negativa, a Sífilis apresenta como agente etiológico o Treponema pallidum. A infecção é curável, mas requer diagnóstico precoce, tratamento imediato e medidas preventivas que interrompam a cadeia de transmissão, principalmente durante o ciclo gravídico-puerperal, o qual expõe o binômio materno-fetal. Por ser imprescindível para o desempenho da vigilância epidemiológica e consequente controle pelo sistema de saúde, a sífilis adquirida, gestacional e congênita possuem caráter de notificação compulsória, conforme a Portaria vigente do Ministério da Saúde. Objetivo: Discorrer sobre algumas das últimas pesquisas epidemiológicas sobre o diagnóstico e a incidência de sífilis em gestantes. Material e métodos: A partir dos descritores: Sífilis, Epidemiologia, Gestantes e Diagnóstico, foi utilizado o indicador booleano “sífilis AND epidemiologia AND gestantes AND diagnóstico” nos bancos de dados MEDLINE, LILACS e BDENF e utilizados os filtros “Sífilis, Gestantes, Cuidado Pré-natal”, restrito a artigos em português e inglês dos últimos 2 anos. Foram encontrados 23 artigos e 6 analisados por se adequarem ao tema proposto. Resultados: Os artigos analisados identificaram uma diminuição das taxas de diagnósticos de sífilis em gestantes, porém os índices seguem altos. Alguns dos estudos (66% dos estudos analisados) associam a alta incidência a uma falha no pré-natal e subnotificação dos casos pelas Unidades Básicas de Saúde. Conclusão: Conclui-se que a incidência de sífilis em gestantes segue alta apesar das estratégias de enfrentamento para redução das taxas, o que sugere uma reavaliação e intensificação das medidas em andamento.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"10 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125414545","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: Em 2016, o Brasil recebeu o certificado de erradicação do Sarampo fornecido pela Organização Pan-Americana de Saúde. Entretanto, os movimentos migratórios de países limítrofes, somados à carência de políticas de incentivo à vacinação nas fronteiras e nas demais cidades brasileiras são fatores que colaboraram para que ocorresse a perda de tal certificado, uma vez que houve o ressurgimento dos casos no território verde-amarelo. Objetivo: Realizar uma macroanálise sobre os fatores que levaram ao ressurgimento do sarampo no Brasil. Material e métodos: Para a elaboração desse estudo de revisão bibliográfica foram utilizados artigos datados entre 2019 e 2021 que possuíam como foco a temática acerca dos fatores que levaram à reemergência do sarampo no Brasil. Quanto aos dados obtidos, sua base foi de literatura técnica e cientifica consultada nas plataformas virtuais “Scientific Electronic Library” (SciELO), “Public Medical Literature Analysis and Retrieval System Online” (PubMed) e Google Acadêmico. Resultados: Pôde-se observar que o sarampo é uma doença viral altamente contagiosa que, atualmente, vem ressurgindo no Brasil devido a diminuição da cobertura vacinal no país. Certamente, isso deve-se a contaminação ideológica causada pelo movimento antivacina, concomitante com o crescente fluxo de imigrantes estrangeiros não vacinados ou infectados com tal vírus, o que vem ampliando ainda mais este cenário. Além disso, a falha nos serviços de vigilância, bem como a diminuição das campanhas profiláticas de vacinação são fatores que associam o sarampo a sua reemergência no Brasil. Conclusão: Dessa forma, propõe-se a implantação de barreiras sanitárias nas fronteiras como um modo eficaz de se fazer o controle da disseminação do sarampo pelo território. Além disso, o investimento financeiro em campanhas de vacinação deve ser ampliado, uma vez que a imunização é a maneira mais satisfatória de barrar a circulação viral.
{"title":"FATORES ASSOCIADOS À REEMERGÊNCIA DO SARAMPO NO BRASIL","authors":"Flávia Brito Costa, Júlia de Ávila Gutierrez","doi":"10.51161/rems/2212","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2212","url":null,"abstract":"Introdução: Em 2016, o Brasil recebeu o certificado de erradicação do Sarampo fornecido pela Organização Pan-Americana de Saúde. Entretanto, os movimentos migratórios de países limítrofes, somados à carência de políticas de incentivo à vacinação nas fronteiras e nas demais cidades brasileiras são fatores que colaboraram para que ocorresse a perda de tal certificado, uma vez que houve o ressurgimento dos casos no território verde-amarelo. Objetivo: Realizar uma macroanálise sobre os fatores que levaram ao ressurgimento do sarampo no Brasil. Material e métodos: Para a elaboração desse estudo de revisão bibliográfica foram utilizados artigos datados entre 2019 e 2021 que possuíam como foco a temática acerca dos fatores que levaram à reemergência do sarampo no Brasil. Quanto aos dados obtidos, sua base foi de literatura técnica e cientifica consultada nas plataformas virtuais “Scientific Electronic Library” (SciELO), “Public Medical Literature Analysis and Retrieval System Online” (PubMed) e Google Acadêmico. Resultados: Pôde-se observar que o sarampo é uma doença viral altamente contagiosa que, atualmente, vem ressurgindo no Brasil devido a diminuição da cobertura vacinal no país. Certamente, isso deve-se a contaminação ideológica causada pelo movimento antivacina, concomitante com o crescente fluxo de imigrantes estrangeiros não vacinados ou infectados com tal vírus, o que vem ampliando ainda mais este cenário. Além disso, a falha nos serviços de vigilância, bem como a diminuição das campanhas profiláticas de vacinação são fatores que associam o sarampo a sua reemergência no Brasil. Conclusão: Dessa forma, propõe-se a implantação de barreiras sanitárias nas fronteiras como um modo eficaz de se fazer o controle da disseminação do sarampo pelo território. Além disso, o investimento financeiro em campanhas de vacinação deve ser ampliado, uma vez que a imunização é a maneira mais satisfatória de barrar a circulação viral.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"8 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125547058","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: A candidíase mucocutânea crônica considera-se uma doença de imunodeficiência hereditária, é uma infecção persistente ou recorrente causada basicamente pelo fungo Candida albicans e/ou Candida spp devido ao mau funcionamento das células T (linfócitos). Esta por sua vez causa infecções fúngicas crônicas na boca, couro cabeludo, pele e unhas, entre outros orgãos. Essa infecção é bastante comum pois geralmente ocorre em áreas do corpo mais quentes, úmidas e com dobras causando diversas sintomatologias ao individuo acometido. Objetivo: Demonstrar a relação das infecções mucocutâneas causadas pelo fungo Candida albicans e candida sp. Metodologia: A realização deste estudo foi embasada em pesquisas de abordagem qualitativa e descritiva, quanto aos procedimentos, revisão bibliográfica ou método de revisão integrativa da literatura. Os dados foram coletados nas bases de dados SciELO, BDENF, LILACS e MEDLINE. A seleção dos artigos obedeceu aos critérios que abordassem o tema em questão com recorte temporal de 2016 a 2021. Resultados: Estudos mostram que a Candida spp é responsáveis por cerca de 80% das principais infecções fúngicas sistêmicas e são a causa mais comum de infecções fúngicas em pacientes imunocomprometidos. A Candida albicans fungo dimórfico que pode apresentar a forma de levedura ou filamentosa, podendo ainda assumir a forma de pseudohifa (em que as células são alongadas e se encontram agrupadas) sua principal sintomatologia é o prurido, hiperemia ativa, edema dentre outros. Conclusão: O acometimento da candidíase depende da predisposição do hospedeiro (imunodepressão), carga parasitária e virulência fúngica, logo, quando estes três fatores estão presentes, as espécies do gênero Candida tornam-se agressivas, portanto, patogênicas que por sua vez provoca coceira, secreção e inflamação na área acometida. O tratamento para o fungo em questão é feito por meio do uso de medicamentos antifúngicos em forma de comprimido ou de pomada que deve ser aplicada diretamente na região afetada. Portanto, um diagnóstico precoce é fundamental para que o tratamento farmacológico seja rapidamente instituído, aumentando, assim, a probabilidade de cura.
{"title":"DISTÚRBIOS MUCOCUTÂNEOS CRÔNICOS CAUSADOS POR INFECÇÕES FÚNGICAS CORRELACIONADAS A CANDIDA ALBICANS E CANDIDA SPP","authors":"J. Apolinário, Lorrane de Sousa Barbosa","doi":"10.51161/rems/2247","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2247","url":null,"abstract":"Introdução: A candidíase mucocutânea crônica considera-se uma doença de imunodeficiência hereditária, é uma infecção persistente ou recorrente causada basicamente pelo fungo Candida albicans e/ou Candida spp devido ao mau funcionamento das células T (linfócitos). Esta por sua vez causa infecções fúngicas crônicas na boca, couro cabeludo, pele e unhas, entre outros orgãos. Essa infecção é bastante comum pois geralmente ocorre em áreas do corpo mais quentes, úmidas e com dobras causando diversas sintomatologias ao individuo acometido. Objetivo: Demonstrar a relação das infecções mucocutâneas causadas pelo fungo Candida albicans e candida sp. Metodologia: A realização deste estudo foi embasada em pesquisas de abordagem qualitativa e descritiva, quanto aos procedimentos, revisão bibliográfica ou método de revisão integrativa da literatura. Os dados foram coletados nas bases de dados SciELO, BDENF, LILACS e MEDLINE. A seleção dos artigos obedeceu aos critérios que abordassem o tema em questão com recorte temporal de 2016 a 2021. Resultados: Estudos mostram que a Candida spp é responsáveis por cerca de 80% das principais infecções fúngicas sistêmicas e são a causa mais comum de infecções fúngicas em pacientes imunocomprometidos. A Candida albicans fungo dimórfico que pode apresentar a forma de levedura ou filamentosa, podendo ainda assumir a forma de pseudohifa (em que as células são alongadas e se encontram agrupadas) sua principal sintomatologia é o prurido, hiperemia ativa, edema dentre outros. Conclusão: O acometimento da candidíase depende da predisposição do hospedeiro (imunodepressão), carga parasitária e virulência fúngica, logo, quando estes três fatores estão presentes, as espécies do gênero Candida tornam-se agressivas, portanto, patogênicas que por sua vez provoca coceira, secreção e inflamação na área acometida. O tratamento para o fungo em questão é feito por meio do uso de medicamentos antifúngicos em forma de comprimido ou de pomada que deve ser aplicada diretamente na região afetada. Portanto, um diagnóstico precoce é fundamental para que o tratamento farmacológico seja rapidamente instituído, aumentando, assim, a probabilidade de cura.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"38 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127032825","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}