V. M. D. Oliveira, Cristiano Ramos de Morais, A. Ribeiro
Introdução: A esporotricose é uma doença causada pelo fungo dimórfico Sporothrix schenckii. É uma zoonose de caráter epidêmico e com enfrentamento no estado do Rio de Janeiro. No Brasil, a espécie mais frequente é S.brasilienses. A incidência em grupos de risco como proprietários de animais e médicos veterinários tem crescido. É transmitida para o homem através do contato direto como a arranhadura pelo gato doméstico ,com acesso a rua onde é a principal fonte de infecção. Pode ser encontrado no solo e em restos vegetais. As duas formas em seu ciclo de vida: micelial e levedura. A levedura pode parasitar o homem e os animais. Essa micose atinge a pele, o tecido subcutâneo e os vasos linfáticos, e pode disseminar-se por via linfática ou hematogênica. Observa-se a conjuntivite granulomatosa e a mucosa ocular é afetada, outras estruturas são acometidas, como o ducto lacrimal ocasionando a dacriocistite como sequela. A disseminação hematogênica em pacientes imunocomprometidos já foram descritas. Neste contexto a esporotricose ocular tem sido de caráter epidêmico a um grupo de risco. Objetivo: Teve como objetivo realizar uma revisão sobre os aspectos gerais como: etiologia, epidemiologia, diagnóstica e tratamento. Materiais e Métodos: Esta pesquisa bibliográfica foi de caráter descritivo. A busca foi através nas bases de dados como : Pubmed ,Scielo e Google acadêmico ,através da análise de teses, dissertações e artigos científicos. Resultados: A esporotricose urbana tornou-se um problema de saúde pública , um estudo foram analisados o perfil de trabalhadores, e foi de 80,3% infectados, todos com contato com o felino doméstico. As manifestações cutâneas são vistas , porém pode acometer via mucosa. As características oculares são conjuntivite granulomatosa uveíte, coroidite e lesões retrobulbares. O diagnóstico é através das manifestações clínicas e exame oftalmológico completo. No diagnóstico laboratorial a cultura para identificação é o padrão ouro. O tratamento é através da administração de antifúngicos, a droga de eleição é o Itraconazol. Conclusão: A manifestação cutânea tem maior incidência, porém a ocular pode ocorrer e a dacriocistite é uma das sequelas observadas. Espera-se que o conhecimento da etiologia, diagnóstico e tratamento com esse levantamento bibliográfico possa contribuir para maiores lacunas de estudos futuros.
{"title":"ESPOROTRICOSE OCULAR : UMA DOENÇA DE CARÁTER ZOÓNOTICO E EPIDÊMICO - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA","authors":"V. M. D. Oliveira, Cristiano Ramos de Morais, A. Ribeiro","doi":"10.51161/rems/2175","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2175","url":null,"abstract":"Introdução: A esporotricose é uma doença causada pelo fungo dimórfico Sporothrix schenckii. É uma zoonose de caráter epidêmico e com enfrentamento no estado do Rio de Janeiro. No Brasil, a espécie mais frequente é S.brasilienses. A incidência em grupos de risco como proprietários de animais e médicos veterinários tem crescido. É transmitida para o homem através do contato direto como a arranhadura pelo gato doméstico ,com acesso a rua onde é a principal fonte de infecção. Pode ser encontrado no solo e em restos vegetais. As duas formas em seu ciclo de vida: micelial e levedura. A levedura pode parasitar o homem e os animais. Essa micose atinge a pele, o tecido subcutâneo e os vasos linfáticos, e pode disseminar-se por via linfática ou hematogênica. Observa-se a conjuntivite granulomatosa e a mucosa ocular é afetada, outras estruturas são acometidas, como o ducto lacrimal ocasionando a dacriocistite como sequela. A disseminação hematogênica em pacientes imunocomprometidos já foram descritas. Neste contexto a esporotricose ocular tem sido de caráter epidêmico a um grupo de risco. Objetivo: Teve como objetivo realizar uma revisão sobre os aspectos gerais como: etiologia, epidemiologia, diagnóstica e tratamento. Materiais e Métodos: Esta pesquisa bibliográfica foi de caráter descritivo. A busca foi através nas bases de dados como : Pubmed ,Scielo e Google acadêmico ,através da análise de teses, dissertações e artigos científicos. Resultados: A esporotricose urbana tornou-se um problema de saúde pública , um estudo foram analisados o perfil de trabalhadores, e foi de 80,3% infectados, todos com contato com o felino doméstico. As manifestações cutâneas são vistas , porém pode acometer via mucosa. As características oculares são conjuntivite granulomatosa uveíte, coroidite e lesões retrobulbares. O diagnóstico é através das manifestações clínicas e exame oftalmológico completo. No diagnóstico laboratorial a cultura para identificação é o padrão ouro. O tratamento é através da administração de antifúngicos, a droga de eleição é o Itraconazol. Conclusão: A manifestação cutânea tem maior incidência, porém a ocular pode ocorrer e a dacriocistite é uma das sequelas observadas. Espera-se que o conhecimento da etiologia, diagnóstico e tratamento com esse levantamento bibliográfico possa contribuir para maiores lacunas de estudos futuros.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"269 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115211968","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
V. Fonseca, Henrique Gonçalves de Azevedo, Pedro Silveira Rosa, Gilda Elizabeth Oliveira da Fonseca
Introdução: Em 2015, a tuberculose (TB) se tornou a principal causa de mortes por doenças infecciosas no mundo, ultrapassando as estatísticas do HIV. Em 2020, a Organização Mundial de Saúde declarou a COVID-19 como uma emergência pública e internacional e assim, superou o número de óbitos/dia em relação à TB. Estudos atuais demonstram possíveis interações entre o Mycobacterium tuberculosis e o Sars-CoV-2, além de relacionar diretamente o uso prolongado de corticosteroides usados no tratamento de pneumonia em organização pós-COVID-19, com a possível reativação de TB latente nos pacientes. Somado a isso, sequelas causadas pela COVID-19 podem contribuir para o desenvolvimento de TB multirresistente. Objetivos: Este estudo buscou identificar a importância de considerar o diagnóstico da TB em associação à COVID-19. Material e Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura, com utilização de bases de dados como Scientific Eletronic Library Online (SciElo), PubMed e UpToDate com materiais disponíveis de 2015 a 2021. Resultados: Estudos utilizando resultados de fluido de lavagem broncoalveolar e de células mononucleares do sangue periférico demonstraram que a TB em sua forma ativa e subclínica apresenta maiores chances de desenvolver no paciente a COVID-19 em sua forma mais grave devido ao crescimento da quantidade de subpopulações mieloides circulantes. Além disso, o uso dos medicamentos tuberculostáticos têm potencial nefrotóxico e hepatotóxico e, por isso, apresentam risco ao serem utilizados na sua dose plena em pacientes infectados com Sars-CoV-2 que estão no seu estágio mais grave. Em conjunto, o uso de drogas imunossupressoras utilizadas na infecção da COVID-19 aponta o potencial de ativar ou favorecer a infecção do patógeno da TB. Conclusão: A TB é uma doença que acompanha a humanidade há milênios e, até os dias atuais, é um grande problema de saúde pública. A COVID-19 é uma doença nova, mas que mostrou ter características sistêmicas no organismo e com a capacidade de interagir e modificar outras patologias. Apesar da tuberculose apresentar tratamento solidificado, é imprescindível que haja a suspeita para a coinfecção, pois estes pacientes apresentam 25% menos chance de conseguir se recuperar da COVID-19 além de ter maior risco de possíveis desfechos negativos.
{"title":"COINFECÇÃO POR TUBERCULOSE E COVID-19: REVISÃO DE LITERATURA","authors":"V. Fonseca, Henrique Gonçalves de Azevedo, Pedro Silveira Rosa, Gilda Elizabeth Oliveira da Fonseca","doi":"10.51161/rems/2160","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2160","url":null,"abstract":"Introdução: Em 2015, a tuberculose (TB) se tornou a principal causa de mortes por doenças infecciosas no mundo, ultrapassando as estatísticas do HIV. Em 2020, a Organização Mundial de Saúde declarou a COVID-19 como uma emergência pública e internacional e assim, superou o número de óbitos/dia em relação à TB. Estudos atuais demonstram possíveis interações entre o Mycobacterium tuberculosis e o Sars-CoV-2, além de relacionar diretamente o uso prolongado de corticosteroides usados no tratamento de pneumonia em organização pós-COVID-19, com a possível reativação de TB latente nos pacientes. Somado a isso, sequelas causadas pela COVID-19 podem contribuir para o desenvolvimento de TB multirresistente. Objetivos: Este estudo buscou identificar a importância de considerar o diagnóstico da TB em associação à COVID-19. Material e Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura, com utilização de bases de dados como Scientific Eletronic Library Online (SciElo), PubMed e UpToDate com materiais disponíveis de 2015 a 2021. Resultados: Estudos utilizando resultados de fluido de lavagem broncoalveolar e de células mononucleares do sangue periférico demonstraram que a TB em sua forma ativa e subclínica apresenta maiores chances de desenvolver no paciente a COVID-19 em sua forma mais grave devido ao crescimento da quantidade de subpopulações mieloides circulantes. Além disso, o uso dos medicamentos tuberculostáticos têm potencial nefrotóxico e hepatotóxico e, por isso, apresentam risco ao serem utilizados na sua dose plena em pacientes infectados com Sars-CoV-2 que estão no seu estágio mais grave. Em conjunto, o uso de drogas imunossupressoras utilizadas na infecção da COVID-19 aponta o potencial de ativar ou favorecer a infecção do patógeno da TB. Conclusão: A TB é uma doença que acompanha a humanidade há milênios e, até os dias atuais, é um grande problema de saúde pública. A COVID-19 é uma doença nova, mas que mostrou ter características sistêmicas no organismo e com a capacidade de interagir e modificar outras patologias. Apesar da tuberculose apresentar tratamento solidificado, é imprescindível que haja a suspeita para a coinfecção, pois estes pacientes apresentam 25% menos chance de conseguir se recuperar da COVID-19 além de ter maior risco de possíveis desfechos negativos.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128480081","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Nayara Rocha dos Santos, Adolpho Ramsés Maia Costa, Carlene Alves Feitosa, Luís Fernando Matos Bastianini
Introdução: A Sepse é um conjunto de manifestações produzidas pelo organismo por contato com uma infecção advinda de uma resposta imunológica complexa gerada por uma queda severa na pressão sanguínea com perfusão reduzida. O contato com um agente infeccioso faz com que o sistema imunológico seja ativado e, consequentemente, afete diversos órgãos podendo, inclusive, induzi-los à falência. Os principais agentes etiológicos são as bactérias gram-negativas, causada ainda por vírus, fungos ou protozoários. Ressalta-se que a Sepse é um problema de saúde pública global, sendo uma das principais causas de comorbidade no mundo. O melhor diagnóstico de Sepse microbiológica é a hemocultura em sistemas automatizados. Objetivo: Realizar a revisão acerca da importância da identificação e o tratamento precoce da Sepse. Material e Métodos: Pesquisa realizada na base de dados Medline/Lilacs, Scielo, Pubmed na temática da identificação e tratamento precoce da Sepse e manejo clínico no período entre agosto e dezembro de 2018. Resultados: A equipe multidisciplinar deve atentar-se aos sinais de relevância para a detecção da Sepse, de modo a intervir imediatamente. Apesar dos sinais clínicos serem difíceis para fechar o diagnóstico, alterações nos sinais vitais, a temperatura corporal anormal, a perfusão periférica, desconforto respiratório e sinais gastrointestinais foram comuns em pacientes com Sepse. A identificação tardia dessa complicação ocorre pela ausência de sinais e sintomas característicos. Entretanto, evidências mostram que a ausência de conhecimento sobre a Sepse entre os profissionais da saúde de forma geral dificulta o manejo correto, o que contribui para o aumento dessa comorbidade e mortalidade. Conclusão: O cenário da Sepse no mundo e Brasil ainda é preocupante ao ponto de ser um problema de saúde pública, tendo exigência direta por políticas de saúde que assegurem intervenções diretas. Treinamentos e criação de estratégias à equipe multidisciplinar identificar precocemente a Sepse, bem como realizar imediatamente seu tratamento, são primordiais para a execução de um manejo eficaz e, consequentemente, corroborar para a redução da prevalência e a incidência dessa síndrome infecciosa.
{"title":"IDENTIFICAÇÃO E TRATAMENTO PRECOCE DA SEPSE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA","authors":"Nayara Rocha dos Santos, Adolpho Ramsés Maia Costa, Carlene Alves Feitosa, Luís Fernando Matos Bastianini","doi":"10.51161/rems/2151","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2151","url":null,"abstract":"Introdução: A Sepse é um conjunto de manifestações produzidas pelo organismo por contato com uma infecção advinda de uma resposta imunológica complexa gerada por uma queda severa na pressão sanguínea com perfusão reduzida. O contato com um agente infeccioso faz com que o sistema imunológico seja ativado e, consequentemente, afete diversos órgãos podendo, inclusive, induzi-los à falência. Os principais agentes etiológicos são as bactérias gram-negativas, causada ainda por vírus, fungos ou protozoários. Ressalta-se que a Sepse é um problema de saúde pública global, sendo uma das principais causas de comorbidade no mundo. O melhor diagnóstico de Sepse microbiológica é a hemocultura em sistemas automatizados. Objetivo: Realizar a revisão acerca da importância da identificação e o tratamento precoce da Sepse. Material e Métodos: Pesquisa realizada na base de dados Medline/Lilacs, Scielo, Pubmed na temática da identificação e tratamento precoce da Sepse e manejo clínico no período entre agosto e dezembro de 2018. Resultados: A equipe multidisciplinar deve atentar-se aos sinais de relevância para a detecção da Sepse, de modo a intervir imediatamente. Apesar dos sinais clínicos serem difíceis para fechar o diagnóstico, alterações nos sinais vitais, a temperatura corporal anormal, a perfusão periférica, desconforto respiratório e sinais gastrointestinais foram comuns em pacientes com Sepse. A identificação tardia dessa complicação ocorre pela ausência de sinais e sintomas característicos. Entretanto, evidências mostram que a ausência de conhecimento sobre a Sepse entre os profissionais da saúde de forma geral dificulta o manejo correto, o que contribui para o aumento dessa comorbidade e mortalidade. Conclusão: O cenário da Sepse no mundo e Brasil ainda é preocupante ao ponto de ser um problema de saúde pública, tendo exigência direta por políticas de saúde que assegurem intervenções diretas. Treinamentos e criação de estratégias à equipe multidisciplinar identificar precocemente a Sepse, bem como realizar imediatamente seu tratamento, são primordiais para a execução de um manejo eficaz e, consequentemente, corroborar para a redução da prevalência e a incidência dessa síndrome infecciosa.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131305068","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Agna Lene de Araújo Ribas, Douglas de Brito Alves, Felipe Toledo Lucas, A. Santos, Luan Felipo Botelho Souza
Introdução: A pandemia global causada pelo novo coronavírus (COVID-19) cursa com infecção predominantemente no sistema respiratório. O quadro clinico é classificado em leve, moderado e grave a depender do grau de virulência e/ou da resposta hiper inflamatória do hospedeiro. Sendo de caráter grave quando há aumento exacerbado dos níveis de citocinas pró-inflamatórias (IL-1, IL-6 e TNF), que por conseguinte pode resultar na Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARS), Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) e uma resposta inflamatória sistêmica. Portanto, o emprego dos fármacos imunomoduladores em pacientes graves tem como intuito atenuar a resposta inflamatória em prol de um melhor prognóstico para esses pacientes. Objetivo: Avaliar as evidências disponíveis sobre o efeito do tratamento da terapia imunomoduladora na COVID-19. Material e Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática sobre os fármacos Anakinra, Inibidor de fator de necrose tumoral, Tocilizumab, Siltuximab, Sarilumab, Tofacitinib e Baracitinibe. A coleta dos dados foi realizada pelas plataformas eletrônicas Scielo, NCBI, PubMed e Clinicaltrials.gov onde foram incluídos artigos científicos publicados entre os anos de 2020 a 2021, nos idiomas português, espanhol e inglês. Sendo selecionados os estudos sobre coorte prospectivo e retrospectivo, ensaio clinico, ensaio clínico randomizado. A análise dos dados fora tabulada por meio do software Microsoft Excel® 2010 para análise descritiva. Resultados: Foram incluídos 42 estudos. Onde verificou-se redução do parâmetro inflamatório com uso de Anakinra e Siltuximabe. E diminuição da necessidade de ventilação mecânica com o emprego de Anakinra, Tocilizumabe e Siltuximabe. O aumento da sobrevida fora evidenciado com a administração de Anakinra, Siltuximabe, Tofacitinib e Baracitinib. Salienta-se que Tocilizumabe e Tofacitinib obtiveram resultados contraditórios nesse parâmetro. O tempo de internação atenuou-se com a aplicação de Anakinra e Tocilizumabe. O Inibidor De Fator De Necrose Tumoral não apresentou benefício com relação ao tempo hospitalização ou mortalidade. Conclusão: Há indícios de que o uso de imunomoduladores na COVID-19 grave podem melhorar o prognóstico dos pacientes. Entretanto, esses resultados devem ser confirmados uma vez que há estudos contraditórios e com pouca amostragem. Tal fato deve ser realizado por meio de ensaios clínicos controlados antes sua implementação como cuidado padrão na COVID-19.
{"title":"O POTENCIAL TERAPÊUTICO DOS IMUNOMODULADORES NA COVID-19","authors":"Agna Lene de Araújo Ribas, Douglas de Brito Alves, Felipe Toledo Lucas, A. Santos, Luan Felipo Botelho Souza","doi":"10.51161/rems/2159","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2159","url":null,"abstract":"Introdução: A pandemia global causada pelo novo coronavírus (COVID-19) cursa com infecção predominantemente no sistema respiratório. O quadro clinico é classificado em leve, moderado e grave a depender do grau de virulência e/ou da resposta hiper inflamatória do hospedeiro. Sendo de caráter grave quando há aumento exacerbado dos níveis de citocinas pró-inflamatórias (IL-1, IL-6 e TNF), que por conseguinte pode resultar na Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARS), Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) e uma resposta inflamatória sistêmica. Portanto, o emprego dos fármacos imunomoduladores em pacientes graves tem como intuito atenuar a resposta inflamatória em prol de um melhor prognóstico para esses pacientes. Objetivo: Avaliar as evidências disponíveis sobre o efeito do tratamento da terapia imunomoduladora na COVID-19. Material e Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática sobre os fármacos Anakinra, Inibidor de fator de necrose tumoral, Tocilizumab, Siltuximab, Sarilumab, Tofacitinib e Baracitinibe. A coleta dos dados foi realizada pelas plataformas eletrônicas Scielo, NCBI, PubMed e Clinicaltrials.gov onde foram incluídos artigos científicos publicados entre os anos de 2020 a 2021, nos idiomas português, espanhol e inglês. Sendo selecionados os estudos sobre coorte prospectivo e retrospectivo, ensaio clinico, ensaio clínico randomizado. A análise dos dados fora tabulada por meio do software Microsoft Excel® 2010 para análise descritiva. Resultados: Foram incluídos 42 estudos. Onde verificou-se redução do parâmetro inflamatório com uso de Anakinra e Siltuximabe. E diminuição da necessidade de ventilação mecânica com o emprego de Anakinra, Tocilizumabe e Siltuximabe. O aumento da sobrevida fora evidenciado com a administração de Anakinra, Siltuximabe, Tofacitinib e Baracitinib. Salienta-se que Tocilizumabe e Tofacitinib obtiveram resultados contraditórios nesse parâmetro. O tempo de internação atenuou-se com a aplicação de Anakinra e Tocilizumabe. O Inibidor De Fator De Necrose Tumoral não apresentou benefício com relação ao tempo hospitalização ou mortalidade. Conclusão: Há indícios de que o uso de imunomoduladores na COVID-19 grave podem melhorar o prognóstico dos pacientes. Entretanto, esses resultados devem ser confirmados uma vez que há estudos contraditórios e com pouca amostragem. Tal fato deve ser realizado por meio de ensaios clínicos controlados antes sua implementação como cuidado padrão na COVID-19.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"24 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126460726","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Matheus Samuel Ribeiro Gomes, Mateus Demetrius Cavalcanti, Marcela Klyviann Bezerra de Vasconcelos, Regina Celly Da Silva, Vitória Cristina da Cruz Santos
Introdução: A Hanseníase é uma doença infectocontagiosa de notificação compulsória causada por um bacilo álcool-ácido-resistente (a.a.r.) e Gram-positivo, classificado como Mycobacterium leprae, que tem a capacidade de afetar células nervosas, causando manchas brancas ou vermelhas na pele, placas, nódulos, edemas, restrição de movimento. O continente brasileiro ocupa o segundo lugar mundial em casos de Hanseníase, perdendo a primeira posição apenas para a Índia. Objetivo: avaliar a incidência da hanseníase no Brasil entre os anos de 2015 e 2020. Metodologia: trata-se de uma pesquisa epidemiológica descritiva, retrospectiva e com abordagem quantitativa. Resultados: O Brasil é hoje o segundo país com mais casos de Hanseníase, Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No ano de 2017, enquanto o Brasil teve 26.875 casos, a Índia teve 126.164. Com seu maior pico de casos em 2003 (51.941 casos), assumindo uma quantidade de 30 mil casos por ano na última década, o Ministério da Saúde oficializou em 2016 o mês de janeiro, e consolidou a cor roxa para campanhas educativas sobre a doença no país. A incidência de casos desde 2017 continuou se agravando, chegando a 28.660 em 2018 e 27.864 em 2019, porém em 2020 obteve uma queda de drástica nesse percentual muito provavelmente pelo isolamento social que chegou a atingir toda população, o território brasileiro somou uma incidência de 13.807 casos de Hanseníase, diminuindo quase que 50% da sua incidência anual. Conclusão: Fica evidente, para tanto, que trata-se de um problema atual em que as formas de erradicação baseia-se nos cuidados básicos a saúde dos brasileiros, como proporcionar saneamento básico, água potável e demais condições de vida.
{"title":"A INCIDÊNCIA DA HANSENÍASE NO BRASIL DE 2015 À 2020","authors":"Matheus Samuel Ribeiro Gomes, Mateus Demetrius Cavalcanti, Marcela Klyviann Bezerra de Vasconcelos, Regina Celly Da Silva, Vitória Cristina da Cruz Santos","doi":"10.51161/rems/2146","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2146","url":null,"abstract":"Introdução: A Hanseníase é uma doença infectocontagiosa de notificação compulsória causada por um bacilo álcool-ácido-resistente (a.a.r.) e Gram-positivo, classificado como Mycobacterium leprae, que tem a capacidade de afetar células nervosas, causando manchas brancas ou vermelhas na pele, placas, nódulos, edemas, restrição de movimento. O continente brasileiro ocupa o segundo lugar mundial em casos de Hanseníase, perdendo a primeira posição apenas para a Índia. Objetivo: avaliar a incidência da hanseníase no Brasil entre os anos de 2015 e 2020. Metodologia: trata-se de uma pesquisa epidemiológica descritiva, retrospectiva e com abordagem quantitativa. Resultados: O Brasil é hoje o segundo país com mais casos de Hanseníase, Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No ano de 2017, enquanto o Brasil teve 26.875 casos, a Índia teve 126.164. Com seu maior pico de casos em 2003 (51.941 casos), assumindo uma quantidade de 30 mil casos por ano na última década, o Ministério da Saúde oficializou em 2016 o mês de janeiro, e consolidou a cor roxa para campanhas educativas sobre a doença no país. A incidência de casos desde 2017 continuou se agravando, chegando a 28.660 em 2018 e 27.864 em 2019, porém em 2020 obteve uma queda de drástica nesse percentual muito provavelmente pelo isolamento social que chegou a atingir toda população, o território brasileiro somou uma incidência de 13.807 casos de Hanseníase, diminuindo quase que 50% da sua incidência anual. Conclusão: Fica evidente, para tanto, que trata-se de um problema atual em que as formas de erradicação baseia-se nos cuidados básicos a saúde dos brasileiros, como proporcionar saneamento básico, água potável e demais condições de vida.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"25 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127657489","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Gustavo Brito Costa, A. Freitas, Anthenor Kloch Junior, A. Santos
Introdução: Adaptado ao clima tropical predominante no território brasileiro e favorecido por fatores como o cenário urbano pouco planejado, a falta de saneamento básico e o descarte de lixo inadequado, o mosquito Aedes aegypti tem um cenário fértil para a sua proliferação, destacando-se como o principal responsável pelo aumento nos casos de dengue. Objetivo: O estudo presente teve como objetivo descrever medidas de controle e os principais fatores que influenciam na proliferação do Aedes aegypti. Material e métodos: Tendo como tema o Aedes Aegypti e sua proliferação, utilizou-se, para a obtenção de dados, as ferramentas virtuais de buscas de literaturas científicas, como: Scientific Eletronic Library Online (Scielo), Public Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (PubMed) e Google Scholar.[1] Para a avaliação, além de uma leitura crítica dos artigos como critério de seleção, foi realizado uma análise das amostragem de dados dos artigos selecionados. Resultados: Notou-se que o saneamento e a ação do poder público – quanto à conscientização da população sobre os cuidados e reponsabilidades individuais no combate à dengue – juntos propiciam uma redução significativa na proliferação do Aedes aegypt. Medidas que vão desde não deixar água parada até o controle químico e biológico do vetor são essenciais no combate à dengue. Além disso, o investimento público no desenvolvimento de alternativas de controle biológico é também um fator decisivo. Conclusão: Observa-se, portanto, que tanto o poder público quanto a população devem tomar ações conjuntas para conter a proliferação do mosquito Aedes aegypti, uma vez que tais atitudes reduzem significativamente a propagação do vetor. Outrossim, o investimento do Estado em conjunto com o setor privado no desenvolvimento de alternativas de controle biológico mostra-se um fator determinante.
{"title":"MEDIDAS DE CONTROLE DE VETORES DA DENGUE","authors":"Gustavo Brito Costa, A. Freitas, Anthenor Kloch Junior, A. Santos","doi":"10.51161/rems/2169","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2169","url":null,"abstract":"Introdução: Adaptado ao clima tropical predominante no território brasileiro e favorecido por fatores como o cenário urbano pouco planejado, a falta de saneamento básico e o descarte de lixo inadequado, o mosquito Aedes aegypti tem um cenário fértil para a sua proliferação, destacando-se como o principal responsável pelo aumento nos casos de dengue. Objetivo: O estudo presente teve como objetivo descrever medidas de controle e os principais fatores que influenciam na proliferação do Aedes aegypti. Material e métodos: Tendo como tema o Aedes Aegypti e sua proliferação, utilizou-se, para a obtenção de dados, as ferramentas virtuais de buscas de literaturas científicas, como: Scientific Eletronic Library Online (Scielo), Public Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (PubMed) e Google Scholar.[1] Para a avaliação, além de uma leitura crítica dos artigos como critério de seleção, foi realizado uma análise das amostragem de dados dos artigos selecionados. Resultados: Notou-se que o saneamento e a ação do poder público – quanto à conscientização da população sobre os cuidados e reponsabilidades individuais no combate à dengue – juntos propiciam uma redução significativa na proliferação do Aedes aegypt. Medidas que vão desde não deixar água parada até o controle químico e biológico do vetor são essenciais no combate à dengue. Além disso, o investimento público no desenvolvimento de alternativas de controle biológico é também um fator decisivo. Conclusão: Observa-se, portanto, que tanto o poder público quanto a população devem tomar ações conjuntas para conter a proliferação do mosquito Aedes aegypti, uma vez que tais atitudes reduzem significativamente a propagação do vetor. Outrossim, o investimento do Estado em conjunto com o setor privado no desenvolvimento de alternativas de controle biológico mostra-se um fator determinante.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"30 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121803248","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: O tétano é uma doença infecciosa grave, não contagiosa, causada pela toxina da bactéria Clostridium tetani que entra no organismo através de ferimentos. A disfunção psicomotora facilita acidentes entre os idosos e a cobertura vacinal é baixa, o que contribui para uma letalidade alta nesta população. Objetivo: Realizar uma análise nos casos de tétano na população idosa, esclarecendo sobre os motivos da elevada letalidade e da alta concentração do número de casos nessa faixa etária. Material e Métodos: Neste estudo, o qual faz a correlação dos riscos do tétano aos idosos, foram usufruídos os métodos de leitura crítica e uma pesquisa bibliográfica, onde foram selecionados artigos da área, publicados entre 2000 e 2015, relacionados ao estudo de caso. Resultados: Fundamentado nos estudos analisados, pode-se afirmar que o tétano no Brasil em idosos, tendo como principal, o acidental, ao qual estão mais vulneráveis por conta da idade, causa em sua maioria, agravos de alta incidência ou os leva ao óbito, ou até mesmo devido a conhecimentos equivocados sobre a doença, que os leva a não imunização no tempo ou quantidade de doses certas, relacionando também à deficiência de medidas de imunização ativa adequadas e a tendência a quedas e a diminuição natural da proteção imunogênica nessa faixa etária contra a infecção Conclusão: Portanto, faz-se necessário para a queda da taxa de letalidade/ casos de tétano em idosos, a promoção de campanhas e outras estratégias para o aumento da cobertura vacinal, visto que a maioria dos casos se encontram com a infecção devido às negligências nas doses de reforço nas vacinas antitetânicas. Além disso, cabe uma necessidade de melhoria na condição de aplicação da profilaxia tetânica no atendimento hospitalar.
{"title":"ANÁLISE DE CASOS DE TÉTANO NA POPULAÇÃO IDOSA NO BRASIL","authors":"I. Silva","doi":"10.51161/rems/2141","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2141","url":null,"abstract":"Introdução: O tétano é uma doença infecciosa grave, não contagiosa, causada pela toxina da bactéria Clostridium tetani que entra no organismo através de ferimentos. A disfunção psicomotora facilita acidentes entre os idosos e a cobertura vacinal é baixa, o que contribui para uma letalidade alta nesta população. Objetivo: Realizar uma análise nos casos de tétano na população idosa, esclarecendo sobre os motivos da elevada letalidade e da alta concentração do número de casos nessa faixa etária. Material e Métodos: Neste estudo, o qual faz a correlação dos riscos do tétano aos idosos, foram usufruídos os métodos de leitura crítica e uma pesquisa bibliográfica, onde foram selecionados artigos da área, publicados entre 2000 e 2015, relacionados ao estudo de caso. Resultados: Fundamentado nos estudos analisados, pode-se afirmar que o tétano no Brasil em idosos, tendo como principal, o acidental, ao qual estão mais vulneráveis por conta da idade, causa em sua maioria, agravos de alta incidência ou os leva ao óbito, ou até mesmo devido a conhecimentos equivocados sobre a doença, que os leva a não imunização no tempo ou quantidade de doses certas, relacionando também à deficiência de medidas de imunização ativa adequadas e a tendência a quedas e a diminuição natural da proteção imunogênica nessa faixa etária contra a infecção Conclusão: Portanto, faz-se necessário para a queda da taxa de letalidade/ casos de tétano em idosos, a promoção de campanhas e outras estratégias para o aumento da cobertura vacinal, visto que a maioria dos casos se encontram com a infecção devido às negligências nas doses de reforço nas vacinas antitetânicas. Além disso, cabe uma necessidade de melhoria na condição de aplicação da profilaxia tetânica no atendimento hospitalar.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130727038","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Gabriella Salomão de Paula, Izabel Ribeiro Barros, J. V. B. D. Q. E. Ataides, Manuela Uchôa Gomes, T. Almeida
Introdução: A doença do coronavírus (COVID-19) tem como característica marcante o comprometimento respiratório, levando vários pacientes a quadros graves. Ademais, os impactos no sistema circulatório conduziram a uma tentativa de compreensão dos achados vasculares nos pacientes, caracterizado pela mudança nos níveis do dímero D. Estudos sugeriram que os níveis elevados de D-dímero, um produto de degradação da fibrina e importante marcador dos níveis de coagulação no corpo, estão associados a um aumento na mortalidade por COVID-19. Objetivos: Esse estudo objetivou a realização de uma revisão dos principais trabalhos dessa área para profunda análise sobre a alteração na concentração de dímero D em pacientes infectados pelo SARS-CoV-2. Material e Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática de ensaios clínicos, ensaios clínicos randomizados, estudos observacionais e estudos clínicos realizados em humanos no último ano, tendo como base de dados o PubMed. Para a seleção dos trabalhos, os operadores booleanos utilizados foram: (COVID-19) AND (D-dimer). Desse modo, foram encontrados 141 artigos no total, dos quais 11 se encaixavam no estudo. Resultados: Nos achados, comprovou-se a correlação clínica da elevação desse biomarcador em pacientes graves de COVID-19, ao mesmo tempo em que o tratamento com anticoagulantes como fator de proteção nessa doença também foi analisado, sendo associado à diminuição da mortalidade em pacientes graves. Conclusão: Observou-se uma correlação entre elevados níveis do Dímero D e agravantes de quadros clínicos da COVID-19 relacionados aos distúrbios causados que geraram diversas disfunções em órgãos de pacientes de COVID-19 críticos. Evidenciou-se importância do foco de estudos em torno da tentativa de correlacionar biomarcadores com a evolução do quadro, além de elucidar as dúvidas ainda persistentes nesse tema.
{"title":"O DÍMERO D E A COVID-19: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA","authors":"Gabriella Salomão de Paula, Izabel Ribeiro Barros, J. V. B. D. Q. E. Ataides, Manuela Uchôa Gomes, T. Almeida","doi":"10.51161/rems/2164","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2164","url":null,"abstract":"Introdução: A doença do coronavírus (COVID-19) tem como característica marcante o comprometimento respiratório, levando vários pacientes a quadros graves. Ademais, os impactos no sistema circulatório conduziram a uma tentativa de compreensão dos achados vasculares nos pacientes, caracterizado pela mudança nos níveis do dímero D. Estudos sugeriram que os níveis elevados de D-dímero, um produto de degradação da fibrina e importante marcador dos níveis de coagulação no corpo, estão associados a um aumento na mortalidade por COVID-19. Objetivos: Esse estudo objetivou a realização de uma revisão dos principais trabalhos dessa área para profunda análise sobre a alteração na concentração de dímero D em pacientes infectados pelo SARS-CoV-2. Material e Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática de ensaios clínicos, ensaios clínicos randomizados, estudos observacionais e estudos clínicos realizados em humanos no último ano, tendo como base de dados o PubMed. Para a seleção dos trabalhos, os operadores booleanos utilizados foram: (COVID-19) AND (D-dimer). Desse modo, foram encontrados 141 artigos no total, dos quais 11 se encaixavam no estudo. Resultados: Nos achados, comprovou-se a correlação clínica da elevação desse biomarcador em pacientes graves de COVID-19, ao mesmo tempo em que o tratamento com anticoagulantes como fator de proteção nessa doença também foi analisado, sendo associado à diminuição da mortalidade em pacientes graves. Conclusão: Observou-se uma correlação entre elevados níveis do Dímero D e agravantes de quadros clínicos da COVID-19 relacionados aos distúrbios causados que geraram diversas disfunções em órgãos de pacientes de COVID-19 críticos. Evidenciou-se importância do foco de estudos em torno da tentativa de correlacionar biomarcadores com a evolução do quadro, além de elucidar as dúvidas ainda persistentes nesse tema.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"296 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132029614","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Caroline Silva Régis, Júlia Silva Souza Moreira, Vinicius Nava De Sales
Introdução: A Síndrome da imunodeficiência Adquirida (AIDS) é causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), agente que apresenta tropismo por células do sistema imunológico. A doença possui tratamento para auxiliar na qualidade de vida dos portadores, no entanto não há cura. Nos últimos anos foi diagnosticado que a população idosa obteve um considerável aumento no número de casos, essa população se encontra mais vulnerável, tendo em vista que a maior parte não teve acesso à educação sexual, portanto não tem informação acerca da doença, sintomas e seus riscos. Objetivo: Avaliar a prevalência do HIV em população idosa no Brasil entre os anos de 2007 e 2020. Material e Métodos: Foi utilizada uma revisão integrativa usando as plataformas de dados como: PubMed, SciELO e Scholar Google no intervalo de 2007 e 2020. Resultados: Com base nos estudos analisados, nos últimos anos o crescimento da infecção do HIV em idosos foi linear, onde entres os anos de 2000 e 2015 o aumento foi de 185% de novos casos de contaminação dentre eles constatou-se que sua maior concentração está na Região Sudeste sendo de 32,6%, seguido da região Sul que corresponde a 17,7% por casos e Nordeste com 10%. Onde a maioria dos casos abrange homens com idade entre 60 a 69 anos, de cor branca, heterossexuais e com baixa escolaridade sendo esses 49,4% dessa parcela, e a cada ano o número de novos casos aumenta segundo os estudos. Conclusão: Com todas as informações coletadas, fica evidente que o índice de contaminação pelo HIV na população idosa ainda é extremamente alto. O tratamento, que é realizado pelos antivirais podem impedir o progresso da doença, bem como evitar maiores complicações e outras infecções, atenuando um problema de saúde pública.
{"title":"AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DO HIV EM POPULAÇÃO IDOSA NO BRASIL","authors":"Caroline Silva Régis, Júlia Silva Souza Moreira, Vinicius Nava De Sales","doi":"10.51161/rems/2167","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2167","url":null,"abstract":"Introdução: A Síndrome da imunodeficiência Adquirida (AIDS) é causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), agente que apresenta tropismo por células do sistema imunológico. A doença possui tratamento para auxiliar na qualidade de vida dos portadores, no entanto não há cura. Nos últimos anos foi diagnosticado que a população idosa obteve um considerável aumento no número de casos, essa população se encontra mais vulnerável, tendo em vista que a maior parte não teve acesso à educação sexual, portanto não tem informação acerca da doença, sintomas e seus riscos. Objetivo: Avaliar a prevalência do HIV em população idosa no Brasil entre os anos de 2007 e 2020. Material e Métodos: Foi utilizada uma revisão integrativa usando as plataformas de dados como: PubMed, SciELO e Scholar Google no intervalo de 2007 e 2020. Resultados: Com base nos estudos analisados, nos últimos anos o crescimento da infecção do HIV em idosos foi linear, onde entres os anos de 2000 e 2015 o aumento foi de 185% de novos casos de contaminação dentre eles constatou-se que sua maior concentração está na Região Sudeste sendo de 32,6%, seguido da região Sul que corresponde a 17,7% por casos e Nordeste com 10%. Onde a maioria dos casos abrange homens com idade entre 60 a 69 anos, de cor branca, heterossexuais e com baixa escolaridade sendo esses 49,4% dessa parcela, e a cada ano o número de novos casos aumenta segundo os estudos. Conclusão: Com todas as informações coletadas, fica evidente que o índice de contaminação pelo HIV na população idosa ainda é extremamente alto. O tratamento, que é realizado pelos antivirais podem impedir o progresso da doença, bem como evitar maiores complicações e outras infecções, atenuando um problema de saúde pública.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"29 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116937146","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
João Carlos Dias Filho, Shana Thayse Menezes Santos Santana, Jacione Ferreira Sobrinho
Introdução: Desde o início dos tempos, as civilizações sofreram bastante com o surgimento e avanço, em larga escala, das infecções que sempre assolaram as pessoas. As infecções hospitalares são conhecidas como enfermidades que podem ser acometidas a pessoas que visitam o ambiente hospitalar, pacientes que já estão nos hospitais e, até mesmo, os próprios profissionais da área da saúde que, ali, trabalham. A tarefa de melhoria dos ambientes hospitalares não é apenas dos profissionais da área da saúde e demais funcionários que trabalham neles, mas de todo um conjunto. As mãos humanas são veículos que podem transmitir diversas doenças, dessa forma entender a importância e o incentivo das lavagens das mãos é fator crucial na luta pelo controle de infecções hospitalares. Objetivo: estudar e demonstrar a importância de se manter uma boa higiene pessoal, sobretudo em relação à lavagem correta das mãos, para controle das infecções hospitalares. Métodos: Revisão bibliográfica, de obras literárias, que foi realizada entre os meses de janeiro e fevereiro do presente ano de 2021, com artigos que trouxessem uma abordagem ao tema gerador desse mesmo estudo, “A importância da lavagem das mãos no controle no controle da infecção hospitalar. Os artigos foram buscados nas bases de dados Google Acadêmico, SciELO, CAPES e Lilacs, com os descritores: infecção hospitalar; histórico das infecções hospitalares; transmissão de doenças em ambiente hospitalar; importância da higiene pessoal; lavagem das mãos para controle de infecções hospitalares; importância do enfermeiro no controle de infecções; orientações para impedir disseminação de doenças, além do próprio tema e subtemas centrais da pesquisa. Resultados: depois da realização das cinco etapas de filtragem das buscas, com auxílio das funções do Excel, foram escolhidos 24 artigos que abordassem o tema da pesquisa, bem como pudessem atender à busca de atendimento ao objetivo geral e objetivos específicos do estudo, obedecendo a busca de respostas para as problemáticas divulgadas. Conclusão: A lavagem das mãos é uma ação simples que deve ser incentivada com capacitações, e que deve ser realizada de forma eficaz e frequente, proporcionando uma melhor qualidade de vida, proteção contra organismos e prevenção da transmissão de doenças infectocontagiosas.
{"title":"A IMPORTÂNCIA DA LAVAGEM DAS MÃOS NO CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR","authors":"João Carlos Dias Filho, Shana Thayse Menezes Santos Santana, Jacione Ferreira Sobrinho","doi":"10.51161/rems/2139","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2139","url":null,"abstract":"Introdução: Desde o início dos tempos, as civilizações sofreram bastante com o surgimento e avanço, em larga escala, das infecções que sempre assolaram as pessoas. As infecções hospitalares são conhecidas como enfermidades que podem ser acometidas a pessoas que visitam o ambiente hospitalar, pacientes que já estão nos hospitais e, até mesmo, os próprios profissionais da área da saúde que, ali, trabalham. A tarefa de melhoria dos ambientes hospitalares não é apenas dos profissionais da área da saúde e demais funcionários que trabalham neles, mas de todo um conjunto. As mãos humanas são veículos que podem transmitir diversas doenças, dessa forma entender a importância e o incentivo das lavagens das mãos é fator crucial na luta pelo controle de infecções hospitalares. Objetivo: estudar e demonstrar a importância de se manter uma boa higiene pessoal, sobretudo em relação à lavagem correta das mãos, para controle das infecções hospitalares. Métodos: Revisão bibliográfica, de obras literárias, que foi realizada entre os meses de janeiro e fevereiro do presente ano de 2021, com artigos que trouxessem uma abordagem ao tema gerador desse mesmo estudo, “A importância da lavagem das mãos no controle no controle da infecção hospitalar. Os artigos foram buscados nas bases de dados Google Acadêmico, SciELO, CAPES e Lilacs, com os descritores: infecção hospitalar; histórico das infecções hospitalares; transmissão de doenças em ambiente hospitalar; importância da higiene pessoal; lavagem das mãos para controle de infecções hospitalares; importância do enfermeiro no controle de infecções; orientações para impedir disseminação de doenças, além do próprio tema e subtemas centrais da pesquisa. Resultados: depois da realização das cinco etapas de filtragem das buscas, com auxílio das funções do Excel, foram escolhidos 24 artigos que abordassem o tema da pesquisa, bem como pudessem atender à busca de atendimento ao objetivo geral e objetivos específicos do estudo, obedecendo a busca de respostas para as problemáticas divulgadas. Conclusão: A lavagem das mãos é uma ação simples que deve ser incentivada com capacitações, e que deve ser realizada de forma eficaz e frequente, proporcionando uma melhor qualidade de vida, proteção contra organismos e prevenção da transmissão de doenças infectocontagiosas.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"120952018","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}