Júlia Morales Rodrigues, Bruna Kuhn de Freitas Silva
Introdução: A COVID-19 é uma doença que tem como principais sintomas, os gripais leves, podendo evoluir a quadros graves de pneumonia e internação. Além dos sintomas respiratórios, sinais e sequelas neurológicas vem sendo relatadas com grande frequência, principalmente em pacientes com quadros mais severos da doença e que necessitaram de suporte ventilatório por períodos prolongados. Objetivo: Descrever as principais alterações neurológicas observadas em concomitância à infecção pelo Sars-Cov-2 e após a recuperação da doença. Material e métodos: A pesquisa trata-se de uma revisão integrativa da literatura, onde foram selecionados artigos científicos, disponíveis no PubMed, publicados entre os anos 2020 a 2021. A seleção dos artigos se deu por meio da utilização dos DeCS: “COVID-19”, “neurocovid”, “alterações neurológicas”, “danos neurológicos” e “neurotropismo” e foram excluídos artigos que não contemplavam o enfoque temático. Resultados: A comunidade cientifica dividiu as manifestações neurológicas em três categorias: A primeira está relacionada com a invasão do sistema nervoso periférico levando a perda do olfato e paladar; e em alguns casos dormência e dor espontânea; A segunda, atinge o sistema nervoso central gerando uma inflamação exacerbada no organismo, podendo alterar a circulação ocasionando a formação de coágulos e derrames. Em casos mais graves os pacientes, podem apresentar convulsões, confusão mental e encafalopatites. Na última categoria estão as alterações musculoesqueléticas que atingem 10% dos infectados representando dor e lesões musculares. Conclusão: Até o momento essas foram as descobertas mais recentes da neurocovid, pela mesma ser um assunto de estudo no cenário mundial atual, logo ainda são necessários mais estudos sobre o tema.
{"title":"PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS ASSOCIADAS AO CORONAVÍRUS (COVID-19)","authors":"Júlia Morales Rodrigues, Bruna Kuhn de Freitas Silva","doi":"10.51161/rems/2225","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2225","url":null,"abstract":"Introdução: A COVID-19 é uma doença que tem como principais sintomas, os gripais leves, podendo evoluir a quadros graves de pneumonia e internação. Além dos sintomas respiratórios, sinais e sequelas neurológicas vem sendo relatadas com grande frequência, principalmente em pacientes com quadros mais severos da doença e que necessitaram de suporte ventilatório por períodos prolongados. Objetivo: Descrever as principais alterações neurológicas observadas em concomitância à infecção pelo Sars-Cov-2 e após a recuperação da doença. Material e métodos: A pesquisa trata-se de uma revisão integrativa da literatura, onde foram selecionados artigos científicos, disponíveis no PubMed, publicados entre os anos 2020 a 2021. A seleção dos artigos se deu por meio da utilização dos DeCS: “COVID-19”, “neurocovid”, “alterações neurológicas”, “danos neurológicos” e “neurotropismo” e foram excluídos artigos que não contemplavam o enfoque temático. Resultados: A comunidade cientifica dividiu as manifestações neurológicas em três categorias: A primeira está relacionada com a invasão do sistema nervoso periférico levando a perda do olfato e paladar; e em alguns casos dormência e dor espontânea; A segunda, atinge o sistema nervoso central gerando uma inflamação exacerbada no organismo, podendo alterar a circulação ocasionando a formação de coágulos e derrames. Em casos mais graves os pacientes, podem apresentar convulsões, confusão mental e encafalopatites. Na última categoria estão as alterações musculoesqueléticas que atingem 10% dos infectados representando dor e lesões musculares. Conclusão: Até o momento essas foram as descobertas mais recentes da neurocovid, pela mesma ser um assunto de estudo no cenário mundial atual, logo ainda são necessários mais estudos sobre o tema.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"33 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131980309","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Tarcizio Souza de Almeida, Crisley Nara Bernardino Cunha, Nádia Larissa Souza Cemin, A. Santos
Introdução: A endocardite infecciosa(EI) é que uma infecção por microrganismo (fungos ou bactérias) através das camadas internas das câmaras cardíacas, em sua totalidade a infecção causa deformidades das estruturas cardíacas, mas em maioria dos folhetos valvulares e também pode causar obstrução ou insuficiência valvar, nos casos de cirurgias odontológicas temos os casos onde extrações de dentes ou procedimento cirúrgicos têm o rompimento de vasos e assim a microbiota oral tendo acesso a rede sanguínea levando em contato ao endocárdio. Objetivo: Caracterizar a endocardite infecciosa dentro de procedimentos odontológicos. Material e Métodos: Será abordado neste estudo de forma explicativa, uma pesquisa embasada em bibliografias e fontes de pesquisas online como por exemplo: plataforma de estudos Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica (MEDLINE), Google Scholar (para artigos complementares). Foram utilizados artigos selecionados usando como relevância os anos de 2010 a 2021. Resultados: A endocardite infecciosa é um risco em meio aos procedimentos odontológicos, os cirurgiões dentistas devem ter conhecimento sobre tal patologia sendo um processo infeccioso exsudativo do endocárdio , sua profilaxia é necessária em procedimentos invasivos como perfuração da mucosa oral, procedimentos da região periapical e gengival além de outros sendo uma região altamente vascularizada e por maioria das vezes a endocardite infecciosa sendo causada por estreptococos do grupo viridans que possuem maior capacidade de se aderir aos agregados plaquetários o que faz com que chegue nos compartimentos cardíacos seja muito maior causando valvulopatias. Conclusão: Conclui-se que a EI é uma patologia severa mesmo sendo raro seus acontecimentos toda profilaxia deve ser tomada principalmente em procedimentos odontológicos onde tem maior incidência, os cuidados com suas manifestações clínicas para assim evitar que ocorra danos severos e irreversíveis.
{"title":"ALTERAÇÕES MORFOFISIOLÓGICAS CARDÍACAS CAUSADAS PELA ENDOCARDITE INFECCIOSA DENTRO DE PROCEDIMENTOS ODONTOLÓGICOS","authors":"Tarcizio Souza de Almeida, Crisley Nara Bernardino Cunha, Nádia Larissa Souza Cemin, A. Santos","doi":"10.51161/rems/2196","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2196","url":null,"abstract":"Introdução: A endocardite infecciosa(EI) é que uma infecção por microrganismo (fungos ou bactérias) através das camadas internas das câmaras cardíacas, em sua totalidade a infecção causa deformidades das estruturas cardíacas, mas em maioria dos folhetos valvulares e também pode causar obstrução ou insuficiência valvar, nos casos de cirurgias odontológicas temos os casos onde extrações de dentes ou procedimento cirúrgicos têm o rompimento de vasos e assim a microbiota oral tendo acesso a rede sanguínea levando em contato ao endocárdio. Objetivo: Caracterizar a endocardite infecciosa dentro de procedimentos odontológicos. Material e Métodos: Será abordado neste estudo de forma explicativa, uma pesquisa embasada em bibliografias e fontes de pesquisas online como por exemplo: plataforma de estudos Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica (MEDLINE), Google Scholar (para artigos complementares). Foram utilizados artigos selecionados usando como relevância os anos de 2010 a 2021. Resultados: A endocardite infecciosa é um risco em meio aos procedimentos odontológicos, os cirurgiões dentistas devem ter conhecimento sobre tal patologia sendo um processo infeccioso exsudativo do endocárdio , sua profilaxia é necessária em procedimentos invasivos como perfuração da mucosa oral, procedimentos da região periapical e gengival além de outros sendo uma região altamente vascularizada e por maioria das vezes a endocardite infecciosa sendo causada por estreptococos do grupo viridans que possuem maior capacidade de se aderir aos agregados plaquetários o que faz com que chegue nos compartimentos cardíacos seja muito maior causando valvulopatias. Conclusão: Conclui-se que a EI é uma patologia severa mesmo sendo raro seus acontecimentos toda profilaxia deve ser tomada principalmente em procedimentos odontológicos onde tem maior incidência, os cuidados com suas manifestações clínicas para assim evitar que ocorra danos severos e irreversíveis.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"40 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128512947","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Thalita Pires Massena, Adriele Souza De Lima, Vítor Lopes Soares, Iasmim Seni Macedo Ramos, Gabriella Lopes Rezende
Introdução: O vírus da imunodeficiência humana (HIV) acomete os linfócitos T-CD4+, importantes células de defesa do organismo. Dentre as principais estratégias para sua prevenção, a mais básica é o acesso ao conhecimento por parte da população, entretanto, sabe-se que esse é escasso em diversos grupos etários, dentre eles, os adolescentes. A falta de conhecimento de jovens sobre os mecanismos de infecção do HIV demonstra um grande risco para a disseminação do vírus nesse grupo, sendo importante e conhecidamente vulneráveis, devido a precedentes biológicos e comportamentais, como a maior variedade de parceiros sexuais e o uso irregular de preservativo. Objetivos: Descrever a conjuntura da vulnerabilidade que envolve a prática sexual de adolescentes frente ao HIV. Material e métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa, cujos artigos foram encontrados nas bases de dados SCIELO, Portal BVS e PUBMED, entre os anos de 2017 e 2020. Resultados: A adolescência e juventude são períodos de descobertas e amadurecimento, tanto emocional quanto físico. Porém, o estabelecimento de uma vida sexual saudável é dificultado perante a sociedade devido a noções e contextos socioculturoambientais estereotipados que criam uma falsa percepção de invulnerabilidade ao HIV. Um exemplo característico dessas noções é a submissão feminina às vontades do parceiro, sujeitando-se ao uso inadequado de preservativos, culminando na maior vulnerabilidade à infecção ao HIV. Ademais, vemos a iniciação sexual mais precoce quando comparada a outras gerações, sendo aos 15 anos tanto no sexo feminino quanto no masculino, que se demonstra outro fator que exacerba a exposição ao HIV, uma vez que quanto menor a idade menor a rede de apoio e condições de se proteger. Conclusão: A adolescência deve ser faixa etária vital como alvo da promoção e educação em saúde, sendo necessárias orientações direcionadas, ressaltando recortes de gênero e contextos socioculturais. Portanto, o início prematuro da vida sexual e o uso esporádico do preservativo contribuem na acentuação da vulnerabilidade de adolescentes perante ao HIV, fazendo-se necessário uma ampliação da oferta das formas de prevenção combinada, para assim, reduzir a propagação do HIV.
{"title":"ASPECTOS DA VULNERABILIDADE DE ADOLESCENTES FRENTE AO HIV","authors":"Thalita Pires Massena, Adriele Souza De Lima, Vítor Lopes Soares, Iasmim Seni Macedo Ramos, Gabriella Lopes Rezende","doi":"10.51161/rems/2242","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2242","url":null,"abstract":"Introdução: O vírus da imunodeficiência humana (HIV) acomete os linfócitos T-CD4+, importantes células de defesa do organismo. Dentre as principais estratégias para sua prevenção, a mais básica é o acesso ao conhecimento por parte da população, entretanto, sabe-se que esse é escasso em diversos grupos etários, dentre eles, os adolescentes. A falta de conhecimento de jovens sobre os mecanismos de infecção do HIV demonstra um grande risco para a disseminação do vírus nesse grupo, sendo importante e conhecidamente vulneráveis, devido a precedentes biológicos e comportamentais, como a maior variedade de parceiros sexuais e o uso irregular de preservativo. Objetivos: Descrever a conjuntura da vulnerabilidade que envolve a prática sexual de adolescentes frente ao HIV. Material e métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa, cujos artigos foram encontrados nas bases de dados SCIELO, Portal BVS e PUBMED, entre os anos de 2017 e 2020. Resultados: A adolescência e juventude são períodos de descobertas e amadurecimento, tanto emocional quanto físico. Porém, o estabelecimento de uma vida sexual saudável é dificultado perante a sociedade devido a noções e contextos socioculturoambientais estereotipados que criam uma falsa percepção de invulnerabilidade ao HIV. Um exemplo característico dessas noções é a submissão feminina às vontades do parceiro, sujeitando-se ao uso inadequado de preservativos, culminando na maior vulnerabilidade à infecção ao HIV. Ademais, vemos a iniciação sexual mais precoce quando comparada a outras gerações, sendo aos 15 anos tanto no sexo feminino quanto no masculino, que se demonstra outro fator que exacerba a exposição ao HIV, uma vez que quanto menor a idade menor a rede de apoio e condições de se proteger. Conclusão: A adolescência deve ser faixa etária vital como alvo da promoção e educação em saúde, sendo necessárias orientações direcionadas, ressaltando recortes de gênero e contextos socioculturais. Portanto, o início prematuro da vida sexual e o uso esporádico do preservativo contribuem na acentuação da vulnerabilidade de adolescentes perante ao HIV, fazendo-se necessário uma ampliação da oferta das formas de prevenção combinada, para assim, reduzir a propagação do HIV.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"46 19","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132390319","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ana Carolyne Souza Guimarães, Isabela de Assis Palú, Ananda Grein de Araújo
Introdução: A endocardite infecciosa (EI) persiste com elevada morbidade e mortalidade no cenário brasileiro, é caracterizada pela invasão de microrganismos patogênicos no tecido endocárdico ou em material protético do coração. O prognóstico relaciona-se a rapidez com a qual é diagnosticada e manejada, entretanto, esta possui difícil reconhecimento devido ao seu amplo espectro clínico. Sendo assim, o critério de Duke constitui um método de alta sensibilidade e especificidade para direcionar o diagnóstico e possibilitar intervenção médica o mais rápido possível. Objetivos: Discorrer sobre a fisiopatologia da endocardite infecciosa e os critérios diagnósticos e terapêuticos utilizados. Material e métodos: A fim de cumprir o objetivo, realizou-se uma revisão integrativa nas bases de dados: Pubmed, Scielo e Biblioteca Virtual em Saúde. Dessa maneira, através da revisão na literatura vigente, buscou-se compreender a fisiopatologia da EI relacionando com as atuais abordagens utilizadas para diagnóstico, segundo as diretrizes estabelecidas pela American Heart Association e a Sociedade Europeia de Cardiologia, além de estabelecer os principais critérios e indicadores utilizados para a abordagem cirúrgica. Resultados: Apesar dos avanços tecnológicos obtidos no diagnóstico e terapêutica a EI persiste como uma das principais síndrome infecciosas com alta taxa de mortalidade intra-hospitalar e elevada incidência de complicações. É sugestivo que o atraso do diagnóstico e do início da abordagem terapêutica estejam interligados a piora clínica do paciente, visto que, o quadro clínico decorre do sistema acometido e do microrganismo patogênico. O diagnóstico deve ser feito a partir da suspeita clínica realizando a investigação laboratorial e seguindo as diretrizes. As diretrizes da American Heart Association recomenda a utilização dos critérios de Duke, baseando-se na presença dos critérios maiores e menores, a Sociedade Europeia de Cardiologia utiliza diferentes evidências durante a infecção sistêmica havendo presença de comprometimento endocárdico e hemocultura positiva. Além disso, evidenciou-se a importância do tratamento cirúrgico em pacientes com complicações graves, sendo esta intervenção um fator protetor, entretanto cada caso deve ser avaliado isoladamente. Conclusão: A EI caracteriza-se por ser uma síndrome infecciosa com alta capacidade letal, sendo assim, é de suma importância que seja diagnosticada e tratada mais precocemente possível, afim de evitar complicações e reduzir a mortalidade.
简介:感染性心内膜炎(EI)在巴西的发病率和死亡率都很高,其特征是病原微生物侵入心内膜组织或心脏假体材料。预后与诊断和处理的速度有关,但由于其广泛的临床范围,很难识别。因此,杜克标准是一种高度敏感和特异性的方法,以指导诊断,并使医疗干预尽快成为可能。摘要目的:探讨感染性心内膜炎的病理生理学及诊断和治疗标准。材料和方法:为了实现这一目标,我们在Pubmed、Scielo和Biblioteca Virtual em saude数据库中进行了综合综述。因此,通过对现有文献的回顾,我们试图根据美国心脏协会和欧洲心脏病学会制定的指导方针,了解与当前诊断方法相关的EI的病理生理学,并建立用于手术方法的主要标准和指标。结果:尽管在诊断和治疗方面取得了技术进步,但EI仍然是一种主要的感染综合征,住院死亡率高,并发症发生率高。这表明,诊断的延迟和治疗方法的开始与患者的临床恶化有关,因为临床表现是由受影响的系统和病原微生物引起的。诊断应根据临床怀疑进行实验室调查并遵循指导方针。美国心脏协会指南建议使用杜克标准,基于主要和次要标准的存在,欧洲心脏病学会使用不同的证据在全身感染存在心内膜损害和血液培养阳性。此外,手术治疗对严重并发症患者的重要性得到了证明,这种干预是一种保护因素,但每个病例必须单独评估。结论:EI的特点是具有高致死能力的感染综合征,因此尽早诊断和治疗对于避免并发症和降低死亡率至关重要。
{"title":"RELAÇÃO DA ENDOCARDITE INFECCIOSA COM O MANEJO DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICO","authors":"Ana Carolyne Souza Guimarães, Isabela de Assis Palú, Ananda Grein de Araújo","doi":"10.51161/rems/2235","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2235","url":null,"abstract":"Introdução: A endocardite infecciosa (EI) persiste com elevada morbidade e mortalidade no cenário brasileiro, é caracterizada pela invasão de microrganismos patogênicos no tecido endocárdico ou em material protético do coração. O prognóstico relaciona-se a rapidez com a qual é diagnosticada e manejada, entretanto, esta possui difícil reconhecimento devido ao seu amplo espectro clínico. Sendo assim, o critério de Duke constitui um método de alta sensibilidade e especificidade para direcionar o diagnóstico e possibilitar intervenção médica o mais rápido possível. Objetivos: Discorrer sobre a fisiopatologia da endocardite infecciosa e os critérios diagnósticos e terapêuticos utilizados. Material e métodos: A fim de cumprir o objetivo, realizou-se uma revisão integrativa nas bases de dados: Pubmed, Scielo e Biblioteca Virtual em Saúde. Dessa maneira, através da revisão na literatura vigente, buscou-se compreender a fisiopatologia da EI relacionando com as atuais abordagens utilizadas para diagnóstico, segundo as diretrizes estabelecidas pela American Heart Association e a Sociedade Europeia de Cardiologia, além de estabelecer os principais critérios e indicadores utilizados para a abordagem cirúrgica. Resultados: Apesar dos avanços tecnológicos obtidos no diagnóstico e terapêutica a EI persiste como uma das principais síndrome infecciosas com alta taxa de mortalidade intra-hospitalar e elevada incidência de complicações. É sugestivo que o atraso do diagnóstico e do início da abordagem terapêutica estejam interligados a piora clínica do paciente, visto que, o quadro clínico decorre do sistema acometido e do microrganismo patogênico. O diagnóstico deve ser feito a partir da suspeita clínica realizando a investigação laboratorial e seguindo as diretrizes. As diretrizes da American Heart Association recomenda a utilização dos critérios de Duke, baseando-se na presença dos critérios maiores e menores, a Sociedade Europeia de Cardiologia utiliza diferentes evidências durante a infecção sistêmica havendo presença de comprometimento endocárdico e hemocultura positiva. Além disso, evidenciou-se a importância do tratamento cirúrgico em pacientes com complicações graves, sendo esta intervenção um fator protetor, entretanto cada caso deve ser avaliado isoladamente. Conclusão: A EI caracteriza-se por ser uma síndrome infecciosa com alta capacidade letal, sendo assim, é de suma importância que seja diagnosticada e tratada mais precocemente possível, afim de evitar complicações e reduzir a mortalidade.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"43 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122228513","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Tamires Lima Moulais, Vanessa Carneiro Gabriel, Gabriela Ansiliero De Lima, A. Santos
Introdução: A transmissão vertical refere-se a transmissão da doença, nesse caso o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), da mãe para o bebê em três principais formas de transmissão: durante a gestação, no parto e na amamentação do bebê. Sendo assim, é preciso que todas as gestantes realizem testes para diagnósticos de infecções sexualmente transmissíveis (IST) para, a partir de um diagnóstico positivo, efetuar as medidas necessária para a prevenção. Objetivo: Compreender os fatores de risco da transmissão vertical em gestantes soropositivas para HIV. Metodologia: No presente estudo, foi feita uma pesquisa bibliográfica usando artigos publicados entre os anos de 2000 e 2021. Porém, artigos com informações relevantes sobre o tema deste trabalho publicado em anos anteriores não foram excluídos. Resultados: A transmissão vertical do vírus da imunodeficiência humana durante a gestação acontece pelo transporte celular transplacental devido a falhas e/ou rupturas na placenta ou se os trofoblastos infeccionados atingirem a circulação fetal. Já durante o parto, principalmente, parto vaginal, essa transmissão pode se dar devido a interação do bebê com secreções maternas como, por exemplo, através da absorção pelo sistema digestivo do recém-nascido. A terceira e última forma de transmissão vertical, se dá durante o período de amamentação, devido ao contato do bebê com o leite materno possivelmente infectado. Conclusões: Portanto, as medidas profiláticas estão relacionadas ao uso de antirretrovirais durante a gestação e pelo recém-nascido; acompanhamento adequado do pré-natal; indicação de parto cesáreo e, a não amamentação pela mãe. Também, torna-se essencial o desenvolvimento de formas de conscientização para as mulheres sobre a importância das medidas de prevenção necessárias para evitar a transmissão vertical da doença protegendo, assim, a criança.
{"title":"FATORES DE RISCO DA TRANSMISSÃO VERTICAL EM GESTANTES SOROPOSITIVAS PARA HIV E MEDIDAS PROFILÁTICAS","authors":"Tamires Lima Moulais, Vanessa Carneiro Gabriel, Gabriela Ansiliero De Lima, A. Santos","doi":"10.51161/rems/2213","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2213","url":null,"abstract":"Introdução: A transmissão vertical refere-se a transmissão da doença, nesse caso o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), da mãe para o bebê em três principais formas de transmissão: durante a gestação, no parto e na amamentação do bebê. Sendo assim, é preciso que todas as gestantes realizem testes para diagnósticos de infecções sexualmente transmissíveis (IST) para, a partir de um diagnóstico positivo, efetuar as medidas necessária para a prevenção. Objetivo: Compreender os fatores de risco da transmissão vertical em gestantes soropositivas para HIV. Metodologia: No presente estudo, foi feita uma pesquisa bibliográfica usando artigos publicados entre os anos de 2000 e 2021. Porém, artigos com informações relevantes sobre o tema deste trabalho publicado em anos anteriores não foram excluídos. Resultados: A transmissão vertical do vírus da imunodeficiência humana durante a gestação acontece pelo transporte celular transplacental devido a falhas e/ou rupturas na placenta ou se os trofoblastos infeccionados atingirem a circulação fetal. Já durante o parto, principalmente, parto vaginal, essa transmissão pode se dar devido a interação do bebê com secreções maternas como, por exemplo, através da absorção pelo sistema digestivo do recém-nascido. A terceira e última forma de transmissão vertical, se dá durante o período de amamentação, devido ao contato do bebê com o leite materno possivelmente infectado. Conclusões: Portanto, as medidas profiláticas estão relacionadas ao uso de antirretrovirais durante a gestação e pelo recém-nascido; acompanhamento adequado do pré-natal; indicação de parto cesáreo e, a não amamentação pela mãe. Também, torna-se essencial o desenvolvimento de formas de conscientização para as mulheres sobre a importância das medidas de prevenção necessárias para evitar a transmissão vertical da doença protegendo, assim, a criança.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"27 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126107377","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Lara Verardo Gomes dos Santos, Karine Panuce De Oliveira, Heliara Maria Spina Canela
Introdução: A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível, que tem a bactéria Treponema pallidum como seu agente etiológico. Quando adquirida durante a gestação e não tratada adequadamente, pode ser transmitida verticalmente, resultando na sífilis congênita, que pode resultar em várias consequências. Embora seja prevenível, a sífilis gestacional ainda se apresenta como importante agravo de saúde no Brasil. Objetivos: O presente estudo teve por objetivo analisar a sífilis gestacional no país. Material e métodos: Foi realizada uma revisão de literatura, utilizando-se os indexadores SciELO e PubMed. Resultados: Foi possível observar uma tendência de crescimento nos casos de sífilis gestacional de 2009 a 2018, com uma pequena redução no ano de 2019. Embora esse aumento possa significar melhoria na cobertura do atendimento pré-natal, com ampliação da quantidade de diagnósticos, também reflete deficiências no processo de prevenção de tal infecção. A região Sudeste é responsável pela maioria dos casos seguida por Nordeste, Sul, Norte e Centro-Oeste. No ano de 2019, a maioria das notificações ocorreu no primeiro trimestre de gestação (38,7%), com o terceiro trimestre logo em seguida, com 30,4%, o segundo trimestre com 24,2% e os casos com idade gestacional ignorada foram 6,5% do total. Estudos indicam que a sífilis gestacional está relacionada a menores níveis de escolaridade e situação socioeconômica desprivilegiada, com dificuldade de acesso ao atendimento pré-natal. O diagnóstico da infecção é baseado em testes sorológicos treponêmicos e não treponêmicos, além dos sinais clínicos, que podem estar ausentes. O tratamento é realizado principalmente com penicilina, geralmente por via intramuscular. Atualmente, no Brasil, preconiza-se o tratamento da gestante após um resultado positivo nos testes laboratoriais, de maneira a não se perder a oportunidade de tratamento. Conclusão: É possível observar que muito ainda deve ser feito para o controle da sífilis gestacional no país e essas medidas devem ser baseadas em ações de prevenção, educação em saúde e diagnóstico e tratamento oportuno. São necessárias ações integradas entre os diferentes níveis de gestão, para que tal agravo atinja níveis aceitáveis no Brasil.
{"title":"ASPECTOS RELACIONADOS À SÍFILIS GESTACIONAL NO BRASIL","authors":"Lara Verardo Gomes dos Santos, Karine Panuce De Oliveira, Heliara Maria Spina Canela","doi":"10.51161/rems/2201","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2201","url":null,"abstract":"Introdução: A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível, que tem a bactéria Treponema pallidum como seu agente etiológico. Quando adquirida durante a gestação e não tratada adequadamente, pode ser transmitida verticalmente, resultando na sífilis congênita, que pode resultar em várias consequências. Embora seja prevenível, a sífilis gestacional ainda se apresenta como importante agravo de saúde no Brasil. Objetivos: O presente estudo teve por objetivo analisar a sífilis gestacional no país. Material e métodos: Foi realizada uma revisão de literatura, utilizando-se os indexadores SciELO e PubMed. Resultados: Foi possível observar uma tendência de crescimento nos casos de sífilis gestacional de 2009 a 2018, com uma pequena redução no ano de 2019. Embora esse aumento possa significar melhoria na cobertura do atendimento pré-natal, com ampliação da quantidade de diagnósticos, também reflete deficiências no processo de prevenção de tal infecção. A região Sudeste é responsável pela maioria dos casos seguida por Nordeste, Sul, Norte e Centro-Oeste. No ano de 2019, a maioria das notificações ocorreu no primeiro trimestre de gestação (38,7%), com o terceiro trimestre logo em seguida, com 30,4%, o segundo trimestre com 24,2% e os casos com idade gestacional ignorada foram 6,5% do total. Estudos indicam que a sífilis gestacional está relacionada a menores níveis de escolaridade e situação socioeconômica desprivilegiada, com dificuldade de acesso ao atendimento pré-natal. O diagnóstico da infecção é baseado em testes sorológicos treponêmicos e não treponêmicos, além dos sinais clínicos, que podem estar ausentes. O tratamento é realizado principalmente com penicilina, geralmente por via intramuscular. Atualmente, no Brasil, preconiza-se o tratamento da gestante após um resultado positivo nos testes laboratoriais, de maneira a não se perder a oportunidade de tratamento. Conclusão: É possível observar que muito ainda deve ser feito para o controle da sífilis gestacional no país e essas medidas devem ser baseadas em ações de prevenção, educação em saúde e diagnóstico e tratamento oportuno. São necessárias ações integradas entre os diferentes níveis de gestão, para que tal agravo atinja níveis aceitáveis no Brasil.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"7 3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127521722","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Sthefany dos Santos Brazil, Nathanael Nascimento dos Santos, M. Ferreira, Beatriz Gonçalves Guimarães, Morgana Sousa da Cunha
Introdução: A alergia é uma reação de defesa do organismo a algum invasor ou corpo estranho, desencadeando uma cascata de ações fisiológicas para preservar a saúde, dentre as ações tem-se a produção de substâncias inflamatórias. Os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que cerca de 30% da população mundial é acometida por alergias respiratórias como: bronquite, rinite e asma alérgica. Essas reações alérgicas afetam especialmente o sistema respiratório, o que no cenário atual é preocupante, pois o paciente pode apresentar sintomas em comum com a COVID-19, doença responsável pela pandemia vivida no presente momento, o ponto em comum entre as alergias e a COVID-19 é o comprometimento do mesmo sistema, induzindo o questionamento a respeito de uma possível relação entre eles. Objetivos: Destacar o impacto das alergias respiratórias em pessoas acometidas por COVID-19. Material e métodos: Foi realizado um estudo descritivo por meio de uma pesquisa na Base de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) em agosto/2021, usando como string de pesquisa “COVID-19 AND rinite alérgica” resultando em 31 retornos, onde foram selecionados 28 estudos para leitura, 2 foram descartados após a leitura do título e resumo e 1 duplicado. Resultados: Conforme o material levantado, parte significativa apresentou dados que evidenciavam as alergias respiratórias como possível agravante para a COVID-19, mesmo que uma pequena parcela não demonstrou a mesma conclusão, ainda houve a apresentação de inconclusividade e/ou controvérsia por dois estudos. Conclusão: Deve-se considerar as alergias respiratórias como fator importante quando houver infecção por SARS-CoV-2, visto que dentre os achados há uma grande possibilidade de influência sobre quadro clínico de pacientes com COVID-19, em especial no caso asma persistente moderada não controlada, por apresentar desenvolvimento de inflamação crônica das vias respiratórias pequenas.
{"title":"O IMPACTO DAS ALERGIAS RESPIRATÓRIAS EM PESSOAS ACOMETIDAS POR COVID-19: UMA REVISÃO INTEGRATIVA","authors":"Sthefany dos Santos Brazil, Nathanael Nascimento dos Santos, M. Ferreira, Beatriz Gonçalves Guimarães, Morgana Sousa da Cunha","doi":"10.51161/rems/2193","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2193","url":null,"abstract":"Introdução: A alergia é uma reação de defesa do organismo a algum invasor ou corpo estranho, desencadeando uma cascata de ações fisiológicas para preservar a saúde, dentre as ações tem-se a produção de substâncias inflamatórias. Os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que cerca de 30% da população mundial é acometida por alergias respiratórias como: bronquite, rinite e asma alérgica. Essas reações alérgicas afetam especialmente o sistema respiratório, o que no cenário atual é preocupante, pois o paciente pode apresentar sintomas em comum com a COVID-19, doença responsável pela pandemia vivida no presente momento, o ponto em comum entre as alergias e a COVID-19 é o comprometimento do mesmo sistema, induzindo o questionamento a respeito de uma possível relação entre eles. Objetivos: Destacar o impacto das alergias respiratórias em pessoas acometidas por COVID-19. Material e métodos: Foi realizado um estudo descritivo por meio de uma pesquisa na Base de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) em agosto/2021, usando como string de pesquisa “COVID-19 AND rinite alérgica” resultando em 31 retornos, onde foram selecionados 28 estudos para leitura, 2 foram descartados após a leitura do título e resumo e 1 duplicado. Resultados: Conforme o material levantado, parte significativa apresentou dados que evidenciavam as alergias respiratórias como possível agravante para a COVID-19, mesmo que uma pequena parcela não demonstrou a mesma conclusão, ainda houve a apresentação de inconclusividade e/ou controvérsia por dois estudos. Conclusão: Deve-se considerar as alergias respiratórias como fator importante quando houver infecção por SARS-CoV-2, visto que dentre os achados há uma grande possibilidade de influência sobre quadro clínico de pacientes com COVID-19, em especial no caso asma persistente moderada não controlada, por apresentar desenvolvimento de inflamação crônica das vias respiratórias pequenas.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"26 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125951232","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Beatriz Gonçalves Guimarães, Nathanael Nascimento dos Santos, M. Ferreira, Sthefany dos Santos Brazil, Morgana Sousa da Cunha
Introdução: Existem diferentes tipos de plantas medicinais comumente usadas no tratamento de síndromes agudas respiratórias, estudos têm mostrado que o uso de plantas medicinais possui grande probabilidade de gerar efeitos satisfatórios no tratamento contra Covid-19, com o intuito de minimizar as sequelas provocadas pela ação ou intoxicação medicamentosa. Devido à grande quantidade de substancias utilizadas na tentativa de inibir a progressão e complicação sistêmica provocado pela replicação viral, há um risco elevado no desenvolvimento de lesões hepáticas por abuso de medicamentos, tornando as alternativas naturais candidatas ao tratamento complementar de baixo risco. Objetivos: Esse estudo teve como finalidade levantar evidencias na literatura a respeito das propriedades anti-inflamatórias, presentes em plantas medicinais que possam ser utilizadas no tratamento de pacientes infectados por SARS-COV2. Material e métodos: A busca dos estudos foi realizada no mês de agosto/2021 nas bases de dados PUBMED. Utilizando a string de pesquisa: sars-cov2 AND medicinal AND plants, com o critério temporalmente de 2020 a 2021, intervalo de tempo que foram iniciadas as pesquisas científicas, resgatando 13 estudos no qual foram selecionados 10 artigos. Resultados: De acordo com a pesquisa realizada na base de dados, foi observado sugestivas ações terapêuticas em plantas medicinais com potencial preventivo e também como tratamento combinado de pacientes contaminados por SARS-COV2, já que estas plantas possuem substancias que agem contra os alvos estruturais do vírus. Conclusão: Existem plantas medicinais que possuem um grande potencial anti-inflamatório com propriedades inibitórias e bloqueadoras da replicação e transcrição viral, que podem ser utilizadas tanto no desenvolvimento de fármacos ou adotadas como terapias complementares anti-covid-19.
{"title":"IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS NO ENFRENTAMENTO DO SARs-COV2","authors":"Beatriz Gonçalves Guimarães, Nathanael Nascimento dos Santos, M. Ferreira, Sthefany dos Santos Brazil, Morgana Sousa da Cunha","doi":"10.51161/rems/2220","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2220","url":null,"abstract":"Introdução: Existem diferentes tipos de plantas medicinais comumente usadas no tratamento de síndromes agudas respiratórias, estudos têm mostrado que o uso de plantas medicinais possui grande probabilidade de gerar efeitos satisfatórios no tratamento contra Covid-19, com o intuito de minimizar as sequelas provocadas pela ação ou intoxicação medicamentosa. Devido à grande quantidade de substancias utilizadas na tentativa de inibir a progressão e complicação sistêmica provocado pela replicação viral, há um risco elevado no desenvolvimento de lesões hepáticas por abuso de medicamentos, tornando as alternativas naturais candidatas ao tratamento complementar de baixo risco. Objetivos: Esse estudo teve como finalidade levantar evidencias na literatura a respeito das propriedades anti-inflamatórias, presentes em plantas medicinais que possam ser utilizadas no tratamento de pacientes infectados por SARS-COV2. Material e métodos: A busca dos estudos foi realizada no mês de agosto/2021 nas bases de dados PUBMED. Utilizando a string de pesquisa: sars-cov2 AND medicinal AND plants, com o critério temporalmente de 2020 a 2021, intervalo de tempo que foram iniciadas as pesquisas científicas, resgatando 13 estudos no qual foram selecionados 10 artigos. Resultados: De acordo com a pesquisa realizada na base de dados, foi observado sugestivas ações terapêuticas em plantas medicinais com potencial preventivo e também como tratamento combinado de pacientes contaminados por SARS-COV2, já que estas plantas possuem substancias que agem contra os alvos estruturais do vírus. Conclusão: Existem plantas medicinais que possuem um grande potencial anti-inflamatório com propriedades inibitórias e bloqueadoras da replicação e transcrição viral, que podem ser utilizadas tanto no desenvolvimento de fármacos ou adotadas como terapias complementares anti-covid-19.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"2 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132110656","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Mariana Barbosa Lopes, Diego Soares, Gabriele Pereira dos Reis, Fabíola Julianne Alves De Pinho, Isabela Reis Manzoli
Introdução: A Paracoccidioidomicose (PCM) é uma micose sistêmica causada pela inalação ou por inoculação de esporos de fungos dimórficos do gênero Paracoccidioides. Essa doença, na fase aguda, afeta a mucosa das vias aéreas superiores, a boca, a pele e órgãos internos, podendo evoluir para a forma crônica disseminada pela via linfática, hematogênica ou canalicular. Em relação ao perfil epidemiológico, observa-se que residentes e trabalhadores da zona rural fazem parte da principal população acometida, uma vez que a produção de esporos infectantes ocorre no solo e em detritos vegetais. Ademais, tal infecção fúngica é considerada como a décima causa de morbimortalidade dentre as doenças endêmicas parasitárias no Brasil e apresenta um recente aumento no número de casos. Nesse contexto, apesar de ser uma enfermidade que pode levar a graves complicações, a paracoccidioidomicose é uma doença tropical negligenciada por afetar uma população que vive em condições de vulnerabilidade social. Objetivo: Devido à falta de visibilidade da PCM, faz-se necessário o aprimoramento da análise epidemiológica da doença no país. Sob esse viés, foi levantado o seguinte questionamento: “Quais os principais desafios na prevenção e no tratamento da paracoccidioidomicose?”. Material e métodos: O estudo consiste em uma revisão de literatura retrospectiva com o intuito de elucidar os aspectos determinantes para a detecção precoce, a redução do número de casos e promover um melhor prognóstico. Para tanto, utilizou-se as bases de dados SciELO, PubMed e MedLine. Resultados: A partir dessa análise, foi possível evidenciar a importância médica e social da paracoccidioidomicose. Entretanto, não recebe o investimento adequado das instituições envolvidas em políticas de saúde pública. Diante disso, um dos principais desafios enfrentados está na acessibilidade ao diagnóstico precoce e a falta da notificação compulsória, uma vez que essa doença acomete uma população negligenciada. Conclusão: Em síntese, nota-se uma dificuldade nas abordagens terapêuticas para a PCM, já que há desinteresse da indústria farmacêutica no que diz respeito ao desenvolvimento de novos antifúngicos, comprometendo a eficácia e adesão ao tratamento.
{"title":"PARACOCCIDIOIDOMICOSE: DESAFIOS PARA O ENFRENTAMENTO DE UMA DOENÇA NEGLIGENCIADA","authors":"Mariana Barbosa Lopes, Diego Soares, Gabriele Pereira dos Reis, Fabíola Julianne Alves De Pinho, Isabela Reis Manzoli","doi":"10.51161/rems/2249","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2249","url":null,"abstract":"Introdução: A Paracoccidioidomicose (PCM) é uma micose sistêmica causada pela inalação ou por inoculação de esporos de fungos dimórficos do gênero Paracoccidioides. Essa doença, na fase aguda, afeta a mucosa das vias aéreas superiores, a boca, a pele e órgãos internos, podendo evoluir para a forma crônica disseminada pela via linfática, hematogênica ou canalicular. Em relação ao perfil epidemiológico, observa-se que residentes e trabalhadores da zona rural fazem parte da principal população acometida, uma vez que a produção de esporos infectantes ocorre no solo e em detritos vegetais. Ademais, tal infecção fúngica é considerada como a décima causa de morbimortalidade dentre as doenças endêmicas parasitárias no Brasil e apresenta um recente aumento no número de casos. Nesse contexto, apesar de ser uma enfermidade que pode levar a graves complicações, a paracoccidioidomicose é uma doença tropical negligenciada por afetar uma população que vive em condições de vulnerabilidade social. Objetivo: Devido à falta de visibilidade da PCM, faz-se necessário o aprimoramento da análise epidemiológica da doença no país. Sob esse viés, foi levantado o seguinte questionamento: “Quais os principais desafios na prevenção e no tratamento da paracoccidioidomicose?”. Material e métodos: O estudo consiste em uma revisão de literatura retrospectiva com o intuito de elucidar os aspectos determinantes para a detecção precoce, a redução do número de casos e promover um melhor prognóstico. Para tanto, utilizou-se as bases de dados SciELO, PubMed e MedLine. Resultados: A partir dessa análise, foi possível evidenciar a importância médica e social da paracoccidioidomicose. Entretanto, não recebe o investimento adequado das instituições envolvidas em políticas de saúde pública. Diante disso, um dos principais desafios enfrentados está na acessibilidade ao diagnóstico precoce e a falta da notificação compulsória, uma vez que essa doença acomete uma população negligenciada. Conclusão: Em síntese, nota-se uma dificuldade nas abordagens terapêuticas para a PCM, já que há desinteresse da indústria farmacêutica no que diz respeito ao desenvolvimento de novos antifúngicos, comprometendo a eficácia e adesão ao tratamento.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"15 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132898817","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Emanoel Maciel da Silva, Erick Daniel Costa Shockness, A. Santos
Introdução: A obesidade é uma doença inflamatória de ocorrência global, tem sido uma doença que assola grande parte da sociedade, assim podendo indicar a relação hiper inflamatórias que pode ocorrer nas pessoas com a COVID-19. Neste contexto pessoas obesas correm o risco de adquirir a forma agravada da doença, independente, da idade, sexo e da etnia. Objetivo: avaliar como pessoas obesas reagem ao serem infectadas pela COVID -19 Material e métodos: Foi apresentado neste trabalho, uma revisão integrativa usando as principais buscas de pesquisa online de busca de artigos científicos e dentre alguns clínicos, pesquisado nas plataformas: pubmed e google acadêmico. Foi utilizado artigos científicos, sendo utilizado os critérios de inclusão e exclusão para ser analisado nesta pesquisa, foram que os artigos deveriam conter o tema sobre obesidade, como funciona o processo inflamatório do COVID- 19, e se apresenta um conteúdo muito amplo em relação a obesidade e COVID -19 esse era o critério de exclusão. Resultados: os resultados em que obtivemos foram que o COVID-19, pode ter consequências maiores em pessoas obesas, com o processo inflamatório, informar que seu agravamento leva a consequências em todas partes do corpo, devido o que o tecido adiposo funciona como um receptáculo para o vírus fazendo assim com que seja mais difícil o tratamento da doença, em seus principais órgãos importantes como pulmão e coração com o agravamento da doença faz com que esses órgãos citados sejam bastante prejudicados levando assim a complicações ainda maiores, sendo assim os profissionais de saúde devem visar e da mais atenção para pessoas obesas com COVID-19. Conclusão: no termino deste trabalho, concluímos que pessoas com obesidade, tem o maior risco ao adquirir a COVID-19, pois são mais vulneráveis devido a grande quantidade, de tecido adiposo presente em seu corpo, sendo assim relatamos para a sociedade que pessoas obesas, correm riscos altos ao se contaminar.
{"title":"AS CONSEQUÊNCIAS DA COVID-19 EM PESSOAS OBESAS","authors":"Emanoel Maciel da Silva, Erick Daniel Costa Shockness, A. Santos","doi":"10.51161/rems/2192","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2192","url":null,"abstract":"Introdução: A obesidade é uma doença inflamatória de ocorrência global, tem sido uma doença que assola grande parte da sociedade, assim podendo indicar a relação hiper inflamatórias que pode ocorrer nas pessoas com a COVID-19. Neste contexto pessoas obesas correm o risco de adquirir a forma agravada da doença, independente, da idade, sexo e da etnia. Objetivo: avaliar como pessoas obesas reagem ao serem infectadas pela COVID -19 Material e métodos: Foi apresentado neste trabalho, uma revisão integrativa usando as principais buscas de pesquisa online de busca de artigos científicos e dentre alguns clínicos, pesquisado nas plataformas: pubmed e google acadêmico. Foi utilizado artigos científicos, sendo utilizado os critérios de inclusão e exclusão para ser analisado nesta pesquisa, foram que os artigos deveriam conter o tema sobre obesidade, como funciona o processo inflamatório do COVID- 19, e se apresenta um conteúdo muito amplo em relação a obesidade e COVID -19 esse era o critério de exclusão. Resultados: os resultados em que obtivemos foram que o COVID-19, pode ter consequências maiores em pessoas obesas, com o processo inflamatório, informar que seu agravamento leva a consequências em todas partes do corpo, devido o que o tecido adiposo funciona como um receptáculo para o vírus fazendo assim com que seja mais difícil o tratamento da doença, em seus principais órgãos importantes como pulmão e coração com o agravamento da doença faz com que esses órgãos citados sejam bastante prejudicados levando assim a complicações ainda maiores, sendo assim os profissionais de saúde devem visar e da mais atenção para pessoas obesas com COVID-19. Conclusão: no termino deste trabalho, concluímos que pessoas com obesidade, tem o maior risco ao adquirir a COVID-19, pois são mais vulneráveis devido a grande quantidade, de tecido adiposo presente em seu corpo, sendo assim relatamos para a sociedade que pessoas obesas, correm riscos altos ao se contaminar.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"15 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123927496","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}