Alania Frank Mendonça, Ana Carla Silva Jansen, Francisca de Brito Souza Araújo, Talison Do Amaral Brandão, J. Pinho
Introdução: A Sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum, é a IST mais comum durante a gestação, pode ser transmitida por via sexual, transfusão sanguínea e via vertical, sífilis congênita. Segundo o Boletim Epidemiológico de Sífilis 2020, somente em 2019 o estado do Maranhão notificou 606 casos de sífilis congênita e 8 óbitos. Objetivo: Neste contexto, o estudo tem como objetivo analisar o perfil epidemiológico dos casos de sífilis congênita notificados no município de Zé Doca-MA, no período de 2010 a junho 2020. Metodologia: Para isso, foram analisados dados disponibilizados pelo Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, DCCI, acerca dos casos de sífilis congênita notificados na cidade de Zé Doca-MA, entre 2010 e junho de 2020. Como os dados do DCCI são de domínio público, não houve a necessidade de envio dessa pesquisa aos Comitês de Ética e de Pesquisa (CEP). Para análise das notificações utilizou-se as seguintes variáveis: ano, idade da criança, faixa etária da mãe, diagnóstico final, realização do pré-natal da mãe e o momento do diagnóstico da sífilis materna. Resultados: No período analisado, foram notificados 8 casos de sífilis congênita, com incidência nos anos de 2017 e 2019. Em relação ao tipo de diagnóstico final, todos os casos foram de sífilis recente. Quanto a faixa etária da mãe, o maior número de notificações ocorreram entre as mulheres de 20 a 29 anos (75%). A respeito da realização ou não do pré-natal nas gestantes, notou-se que 75% delas realizaram o pré-natal. Já em relação, ao momento do diagnóstico, observou-se que 50% dos casos foram diagnosticados durante o pré-natal. Conclusão: A partir da observação dos dados, percebe-se que a sífilis congênita é um grave problema de saúde pública, pois há um grande desafio na prevenção e controle da doença. Também é perceptível que as desigualdades socioeconômicas, os déficit na Atenção Básica de Saúde e na educação são estruturantes favoráveis para a vulnerabilidade relacionada à IST.
{"title":"PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA SÍFILIS CONGÊNITA NO MUNICÍPIO DE ZÉ DOCA-MA ENTRE 2010 E JUNHO DE 2020","authors":"Alania Frank Mendonça, Ana Carla Silva Jansen, Francisca de Brito Souza Araújo, Talison Do Amaral Brandão, J. Pinho","doi":"10.51161/rems/2211","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2211","url":null,"abstract":"Introdução: A Sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum, é a IST mais comum durante a gestação, pode ser transmitida por via sexual, transfusão sanguínea e via vertical, sífilis congênita. Segundo o Boletim Epidemiológico de Sífilis 2020, somente em 2019 o estado do Maranhão notificou 606 casos de sífilis congênita e 8 óbitos. Objetivo: Neste contexto, o estudo tem como objetivo analisar o perfil epidemiológico dos casos de sífilis congênita notificados no município de Zé Doca-MA, no período de 2010 a junho 2020. Metodologia: Para isso, foram analisados dados disponibilizados pelo Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, DCCI, acerca dos casos de sífilis congênita notificados na cidade de Zé Doca-MA, entre 2010 e junho de 2020. Como os dados do DCCI são de domínio público, não houve a necessidade de envio dessa pesquisa aos Comitês de Ética e de Pesquisa (CEP). Para análise das notificações utilizou-se as seguintes variáveis: ano, idade da criança, faixa etária da mãe, diagnóstico final, realização do pré-natal da mãe e o momento do diagnóstico da sífilis materna. Resultados: No período analisado, foram notificados 8 casos de sífilis congênita, com incidência nos anos de 2017 e 2019. Em relação ao tipo de diagnóstico final, todos os casos foram de sífilis recente. Quanto a faixa etária da mãe, o maior número de notificações ocorreram entre as mulheres de 20 a 29 anos (75%). A respeito da realização ou não do pré-natal nas gestantes, notou-se que 75% delas realizaram o pré-natal. Já em relação, ao momento do diagnóstico, observou-se que 50% dos casos foram diagnosticados durante o pré-natal. Conclusão: A partir da observação dos dados, percebe-se que a sífilis congênita é um grave problema de saúde pública, pois há um grande desafio na prevenção e controle da doença. Também é perceptível que as desigualdades socioeconômicas, os déficit na Atenção Básica de Saúde e na educação são estruturantes favoráveis para a vulnerabilidade relacionada à IST.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"58 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124635265","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Juliane Oliveira Brum, Vera Regina Pereira de Andrade, T. Wagner, Samuel Felipe Atuati, Francieli Larissa Zamboni, Andria Machado da Silva
Introdução: a infecção por Papilomavírus humano (HPV) é o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer do colo do útero. São conhecidos mais de 200 tipos do vírus HPV, e 150 desses infectam o homem. Uma pesquisa de prevalência do HPV realizada pelo Ministério da Saúde, em 26 capitais do Brasil, estimou que 54,6 % dos brasileiros com idades entre 16 e 25 anos, com idade média de 20,6 anos, estão infectados com o HPV, sendo que 38,4 % dos participantes estão infectados com HPV de alto risco para o desenvolvimento de câncer. A prevenção para esse tipo de infecção pode ser feita com o uso de preservativos, durante as relações sexuais, por meio da vacina contra o HPV e pelo exame preventivo Papanicolaou. Objetivo: promover a conscientização dos adolescentes sobre o vírus e a adesão da vacina contra o HPV. Metodologia: foi elaborado um vídeo no site “PowToon” para criar uma animação explicativa de forma simples e didática, utilizando figuras e palavras chaves juntamente com narração, explicando o que é o vírus do HPV, formas de contagio e meios de prevenção. Um formulário com questões básicas que poderiam ser respondidas com informações mencionadas no vídeo, foi encaminhado junto com o vídeo. Resultados: esse vídeo foi enviado pra escolas do municio de Santo Ângelo, Porto Lucena, Nova Candelária e Roque Gonzales, na região das Missões, RS, para alunos do 6º ao 9º ano. O projeto alcançou 4 instituições de ensino que estavam com aulas online. Conclusão: concluímos que é importante difundir informações sobre a vacina contra o HPV aos adolescentes e jovens, para que tenham compreensão da prevenção precoce e o quanto ela é necessária, pois por meio dela podemos prevenir a infecção pelo HPV, evitando a evolução de lesões pré-cancerosas e cancerosas, como o câncer de colo do útero. No entanto, a pandemia da Covid-19 dificultou essa atividade, limitando muito a divulgação destas informações aos adolescentes.
{"title":"INFORMAÇÕES SOBRE A VACINA CONTRA O PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV) PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES","authors":"Juliane Oliveira Brum, Vera Regina Pereira de Andrade, T. Wagner, Samuel Felipe Atuati, Francieli Larissa Zamboni, Andria Machado da Silva","doi":"10.51161/rems/2240","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2240","url":null,"abstract":"Introdução: a infecção por Papilomavírus humano (HPV) é o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer do colo do útero. São conhecidos mais de 200 tipos do vírus HPV, e 150 desses infectam o homem. Uma pesquisa de prevalência do HPV realizada pelo Ministério da Saúde, em 26 capitais do Brasil, estimou que 54,6 % dos brasileiros com idades entre 16 e 25 anos, com idade média de 20,6 anos, estão infectados com o HPV, sendo que 38,4 % dos participantes estão infectados com HPV de alto risco para o desenvolvimento de câncer. A prevenção para esse tipo de infecção pode ser feita com o uso de preservativos, durante as relações sexuais, por meio da vacina contra o HPV e pelo exame preventivo Papanicolaou. Objetivo: promover a conscientização dos adolescentes sobre o vírus e a adesão da vacina contra o HPV. Metodologia: foi elaborado um vídeo no site “PowToon” para criar uma animação explicativa de forma simples e didática, utilizando figuras e palavras chaves juntamente com narração, explicando o que é o vírus do HPV, formas de contagio e meios de prevenção. Um formulário com questões básicas que poderiam ser respondidas com informações mencionadas no vídeo, foi encaminhado junto com o vídeo. Resultados: esse vídeo foi enviado pra escolas do municio de Santo Ângelo, Porto Lucena, Nova Candelária e Roque Gonzales, na região das Missões, RS, para alunos do 6º ao 9º ano. O projeto alcançou 4 instituições de ensino que estavam com aulas online. Conclusão: concluímos que é importante difundir informações sobre a vacina contra o HPV aos adolescentes e jovens, para que tenham compreensão da prevenção precoce e o quanto ela é necessária, pois por meio dela podemos prevenir a infecção pelo HPV, evitando a evolução de lesões pré-cancerosas e cancerosas, como o câncer de colo do útero. No entanto, a pandemia da Covid-19 dificultou essa atividade, limitando muito a divulgação destas informações aos adolescentes.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127455292","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Isaque Matos de Almeida, Yago Rafael Gonçalves Girão, Rute Alves Moreira Felix, Lowhanna Kellen Arruda de Vasconcelos Saraiva, Caroline De Moraes Kaminski
Introdução: A candidíase oral é uma infecção fúngica que tem a Cândida Albicans como principal agente etiológico. Porém, pesquisas recentes identificaram um aumento no isolamento de espécies fúngicas do complexo Cândida não albicans. Relatos indicam que um dos maiores desafios para o tratamento da Candidíase oral nos pacientes soropositivos é a recorrência dessas infecções e estudos mostram que o uso frequente de antifúngicos culminou na resistência de algumas formas de apresentação dessas lesões. Objetivo: Avaliar os fatores que levam à recorrência da candidíase oral em pacientes HIV positivos. Metodologia: Para isso, foi feito uma revisão de literatura usando a busca bibliográfica no portal BVS (Biblioteca Virtual da Saúde) e no periódico PUBMED com os seguintes descritores: "Candidíase bucal", "Recidiva AND Candidíase Bucal" e "Candidíase bucal AND Soropositividade para HIV" em inglês e português. Após os critérios de inclusão e exclusão pré-estabelecidos aplicados foram selecionados 9 artigos para a construção da Revisão de literatura. Resultados: Os estudos mostraram que a espécie Cândidas albicans possuem maior resistência aos antifúngicos em comparação as não-albicans, mas há um crescimento de recorrência de reinfecções de candidíase oral por espécies não-albicans. Outras pesquisas apontam uma relação na diminuição da recidiva de candidíase bucal em pacientes soropositivos em tratamento com antirretrovirais enquanto outras não identificaram relação. A análise da literatura também revelou discordância entre os autores no que se refere ao papel das variantes sexo e contagem de carga viral como fatores determinantes para o aumento da recidiva. Conclusão: Os fatores determinantes para a recorrência da candidíase oral em pacientes HIV positivos ainda não estão bem estabelecidos o que pode gerar um grave problema de saúde publica.
{"title":"A RECIDIVA DA CANDIDÍASE ORAL EM PESSOAS VIVENDO COM HIV","authors":"Isaque Matos de Almeida, Yago Rafael Gonçalves Girão, Rute Alves Moreira Felix, Lowhanna Kellen Arruda de Vasconcelos Saraiva, Caroline De Moraes Kaminski","doi":"10.51161/rems/2231","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2231","url":null,"abstract":"Introdução: A candidíase oral é uma infecção fúngica que tem a Cândida Albicans como principal agente etiológico. Porém, pesquisas recentes identificaram um aumento no isolamento de espécies fúngicas do complexo Cândida não albicans. Relatos indicam que um dos maiores desafios para o tratamento da Candidíase oral nos pacientes soropositivos é a recorrência dessas infecções e estudos mostram que o uso frequente de antifúngicos culminou na resistência de algumas formas de apresentação dessas lesões. Objetivo: Avaliar os fatores que levam à recorrência da candidíase oral em pacientes HIV positivos. Metodologia: Para isso, foi feito uma revisão de literatura usando a busca bibliográfica no portal BVS (Biblioteca Virtual da Saúde) e no periódico PUBMED com os seguintes descritores: \"Candidíase bucal\", \"Recidiva AND Candidíase Bucal\" e \"Candidíase bucal AND Soropositividade para HIV\" em inglês e português. Após os critérios de inclusão e exclusão pré-estabelecidos aplicados foram selecionados 9 artigos para a construção da Revisão de literatura. Resultados: Os estudos mostraram que a espécie Cândidas albicans possuem maior resistência aos antifúngicos em comparação as não-albicans, mas há um crescimento de recorrência de reinfecções de candidíase oral por espécies não-albicans. Outras pesquisas apontam uma relação na diminuição da recidiva de candidíase bucal em pacientes soropositivos em tratamento com antirretrovirais enquanto outras não identificaram relação. A análise da literatura também revelou discordância entre os autores no que se refere ao papel das variantes sexo e contagem de carga viral como fatores determinantes para o aumento da recidiva. Conclusão: Os fatores determinantes para a recorrência da candidíase oral em pacientes HIV positivos ainda não estão bem estabelecidos o que pode gerar um grave problema de saúde publica.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"9 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126898979","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Débora Wroblewski Tecchio, Anna Luiza Nogueira Dinon, Mariana Nogueira Cardoso De Moraes
Introdução: A malária é causada pelo parasita do gênero Plasmodium e transmitida pela fêmea do mosquito Anopheles. Apesar de várias espécies infectarem o ser humano, no Brasil, quatro parasitam o homem, encontradas principalmente na área da Amazônia Legal, onde o parasita encontra melhores condições para o desenvolvimento. O processo de invasão nas células do ser humano é rápido e a infecção inicia-se durante o repasto sanguíneo do vetor, quando os esporozoítos infectantes são inoculados nos humanos. Dessarte, o tratamento visa combater o protozoário em suas diferentes fases de desenvolvimento no organismo humano, interrompendo a esquizogonia sanguínea e a transmissão dos plasmódios. Objetivo: Analisar a malária e a infecção pelo plasmódio, formas de tratamento e profilaxia. Metodologia: Foi utilizada uma pesquisa bibliográfica utilizando ferramentas online de artigos científicos, como: Scientific Eletronic Library Online (Scielo). Além disso, foram aplicados arquivos relacionados com a malária, disponibilizados pelo Ministério da Saúde. Resultado: Baseado nos estudos analisados, fatores como sazonalidade e distribuição geográfica, afetam a velocidade e a intensidade de transmissão da doença. Quanto ao tratamento e controle, percebe-se a precariedade no acesso da população a terapêutica e ao diagnóstico. Ademais, a profilaxia e o controle possuem importância vital para a redução dos índices da doença. Portanto, observa-se, com pesquisas recentes e com a bibliografia utilizada, que houve diminuição dos casos de malária na região da Amazônia Legal, porém a partir do ano de 2015 nota-se um aumento dos casos, isso decorrente de fatores socioeconômicos, ambientais e financeiros, dificuldades operacionais no serviço de saúde, escassez de mecanismos para a erradicação da transmissão do protozoário. Conclusão: Logo, a ação do estado tem grande importância, sendo fundamental medidas que visem fatores sociais, econômicos e ambientais da população mais atingida. A prevenção recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é um efetivo controle vetorial com mosquiteiros, inseticidas e a borrifação residual intradomiciliar. Apesar do governo federal fazer o uso do Índice Parasitário Anual (IPA) de malária, para numerar os casos e definir quais municípios são prioridades para combate dessa, há lugares em que pessoas não tiveram acesso a esse teste, resultando no favorecimento de moradores de áreas centrais.
{"title":"MALÁRIA: CICLO DO PARASITA, PATOGENIA, TRATAMENTO E FORMAS DE PROFILAXIA","authors":"Débora Wroblewski Tecchio, Anna Luiza Nogueira Dinon, Mariana Nogueira Cardoso De Moraes","doi":"10.51161/rems/2199","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2199","url":null,"abstract":"Introdução: A malária é causada pelo parasita do gênero Plasmodium e transmitida pela fêmea do mosquito Anopheles. Apesar de várias espécies infectarem o ser humano, no Brasil, quatro parasitam o homem, encontradas principalmente na área da Amazônia Legal, onde o parasita encontra melhores condições para o desenvolvimento. O processo de invasão nas células do ser humano é rápido e a infecção inicia-se durante o repasto sanguíneo do vetor, quando os esporozoítos infectantes são inoculados nos humanos. Dessarte, o tratamento visa combater o protozoário em suas diferentes fases de desenvolvimento no organismo humano, interrompendo a esquizogonia sanguínea e a transmissão dos plasmódios. Objetivo: Analisar a malária e a infecção pelo plasmódio, formas de tratamento e profilaxia. Metodologia: Foi utilizada uma pesquisa bibliográfica utilizando ferramentas online de artigos científicos, como: Scientific Eletronic Library Online (Scielo). Além disso, foram aplicados arquivos relacionados com a malária, disponibilizados pelo Ministério da Saúde. Resultado: Baseado nos estudos analisados, fatores como sazonalidade e distribuição geográfica, afetam a velocidade e a intensidade de transmissão da doença. Quanto ao tratamento e controle, percebe-se a precariedade no acesso da população a terapêutica e ao diagnóstico. Ademais, a profilaxia e o controle possuem importância vital para a redução dos índices da doença. Portanto, observa-se, com pesquisas recentes e com a bibliografia utilizada, que houve diminuição dos casos de malária na região da Amazônia Legal, porém a partir do ano de 2015 nota-se um aumento dos casos, isso decorrente de fatores socioeconômicos, ambientais e financeiros, dificuldades operacionais no serviço de saúde, escassez de mecanismos para a erradicação da transmissão do protozoário. Conclusão: Logo, a ação do estado tem grande importância, sendo fundamental medidas que visem fatores sociais, econômicos e ambientais da população mais atingida. A prevenção recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é um efetivo controle vetorial com mosquiteiros, inseticidas e a borrifação residual intradomiciliar. Apesar do governo federal fazer o uso do Índice Parasitário Anual (IPA) de malária, para numerar os casos e definir quais municípios são prioridades para combate dessa, há lugares em que pessoas não tiveram acesso a esse teste, resultando no favorecimento de moradores de áreas centrais.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"13 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125566115","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Maria Clara Roseno da Silva, Amilton Nascimento Dos Reis, I. Silva
Introdução: A hanseníase é uma doença infecciosa transmissível e de caráter crônico, que ainda persiste como problema de saúde pública no Brasil. Seu agente etiológico é o Mycobacterium leprae, um bacilo que afeta principalmente os nervos periféricos, olhos e pele. A doença pode apresentar uma evolução lenta e progressiva, levando a deformidades e incapacidades físicas irreversíveis, decorrentes do processo de adoecimento de quando não há um tratamento adequado, atingindo pessoas de qualquer faixa etária. Objetivo: Destacar as principais dificuldades enfrentadas no combate à hanseníase no Brasil. Material e métodos: As buscas foram realizadas em bases de dados bibliográficas — SciELO, BIREME e LILACS. Incluiu-se artigos do período de janeiro de 2016 a janeiro de 2021 com delineamento experimental e observacional, em Inglês, Português e Espanhol. Resultados: O enfrentamento da hanseníase passa por um dos momentos mais delicados no Brasil. O descaso com a inclusão de novas drogas no esquema terapêutico, a escassez no fornecimento de novos exames complementares para o diagnóstico e a dificuldade de acompanhamento das sequelas de pacientes diagnosticados colocam essa doença como uma importante questão de saúde pública. Mesmo a hanseníase sendo uma doença infecciosa e de alta infectividade, desde o final de 2020 tem ocorrido grande desabastecimento da poliquimioterapia, esquema usado há 30 anos. Em alguns estados, faltam drogas utilizadas para o tratamento, assim como nos surtos reacionais. Enquanto isso, 30 mil novos casos são diagnosticados anualmente no Brasil.Além disso, as dificuldades emocionais, como medo, vergonha, culpa e rejeição, geram ao portador, o abandono do tratamento, diagnóstico tardio, estigma, preconceito e sofrimento, já que a doença se torna um grande obstáculo para o paciente. Conclusão: Dessa forma, como estratégia frente a essas dificuldades, são necessários novos protocolos com outros esquemas terapêuticos, uma melhor qualidade das técnicas atuais para a realização adequada da baciloscopia do raspado e acessos a novos diagnósticos moleculares e sorológicos. Também, faz-se necessário um trabalho de capacitação dos profissionais e promoção de ações educativas voltadas à população, com o objetivo de erradicar o preconceito ainda existente e cessar dúvidas relacionadas à hanseníase.
{"title":"HANSENÍASE: UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL","authors":"Maria Clara Roseno da Silva, Amilton Nascimento Dos Reis, I. Silva","doi":"10.51161/rems/2246","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2246","url":null,"abstract":"Introdução: A hanseníase é uma doença infecciosa transmissível e de caráter crônico, que ainda persiste como problema de saúde pública no Brasil. Seu agente etiológico é o Mycobacterium leprae, um bacilo que afeta principalmente os nervos periféricos, olhos e pele. A doença pode apresentar uma evolução lenta e progressiva, levando a deformidades e incapacidades físicas irreversíveis, decorrentes do processo de adoecimento de quando não há um tratamento adequado, atingindo pessoas de qualquer faixa etária. Objetivo: Destacar as principais dificuldades enfrentadas no combate à hanseníase no Brasil. Material e métodos: As buscas foram realizadas em bases de dados bibliográficas — SciELO, BIREME e LILACS. Incluiu-se artigos do período de janeiro de 2016 a janeiro de 2021 com delineamento experimental e observacional, em Inglês, Português e Espanhol. Resultados: O enfrentamento da hanseníase passa por um dos momentos mais delicados no Brasil. O descaso com a inclusão de novas drogas no esquema terapêutico, a escassez no fornecimento de novos exames complementares para o diagnóstico e a dificuldade de acompanhamento das sequelas de pacientes diagnosticados colocam essa doença como uma importante questão de saúde pública. Mesmo a hanseníase sendo uma doença infecciosa e de alta infectividade, desde o final de 2020 tem ocorrido grande desabastecimento da poliquimioterapia, esquema usado há 30 anos. Em alguns estados, faltam drogas utilizadas para o tratamento, assim como nos surtos reacionais. Enquanto isso, 30 mil novos casos são diagnosticados anualmente no Brasil.Além disso, as dificuldades emocionais, como medo, vergonha, culpa e rejeição, geram ao portador, o abandono do tratamento, diagnóstico tardio, estigma, preconceito e sofrimento, já que a doença se torna um grande obstáculo para o paciente. Conclusão: Dessa forma, como estratégia frente a essas dificuldades, são necessários novos protocolos com outros esquemas terapêuticos, uma melhor qualidade das técnicas atuais para a realização adequada da baciloscopia do raspado e acessos a novos diagnósticos moleculares e sorológicos. Também, faz-se necessário um trabalho de capacitação dos profissionais e promoção de ações educativas voltadas à população, com o objetivo de erradicar o preconceito ainda existente e cessar dúvidas relacionadas à hanseníase.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"19 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128254803","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Isabela Reis Manzoli, Diego Soares, Gabriele Pereira dos Reis, Mariana Barbosa Lopes, Fabíola Julianne Alves De Pinho
Introdução: A Doença de Chagas (DC) é uma infecção parasitária, causada pelo protozoário Trypanossoma cruzi, transmitida pelo repasto sanguíneo da fêmea hematófaga dos triatomíneos. Essa patologia possui aspectos epidemiológicos preponderantes em indivíduos em situação de vulnerabilidade social, sendo recorrente no continente americano e com maior prevalência em pessoas de 30 a 60 anos. Nesse contexto, uma vez infectados, estes indivíduos manifestam enfartamento ganglionar, hepatoesplenomegalia, astenia, miocardite aguda e cardiopatia chagásica crônica. Objetivos: Devido à elevada prevalência da Doença de Chagas como uma patologia endêmica no Brasil, faz-se necessário novas abordagens efetivas no que tange ao tratamento com fármacos eficientes e acessíveis. Metodologia: O estudo consiste em uma revisão de literatura com o intuito de elucidar a importância do desenvolvimento de políticas públicas de saúde para enfrentar os desafios no tratamento dos pacientes chagásicos por meio de novas estratégias terapêuticas. Para tanto, utilizou-se as bases de dados SciELO, PubMed e Medline. Resultados: A partir dos estudos, foi possível observar que existe uma dificuldade não só no acesso por parte da população ao tratamento com drogas mais sensíveis à eliminação do parasita, como também no fornecimento de drogas com menos efeitos colaterais, visto que estes são responsáveis por uma taxa entre 15% e 20% de descontinuidade terapêutica. Além disso, por ser negligenciada, a DC torna-se uma doença “invisível”, já que, não há investimentos adequados em medidas de combate e prevenção por parte das autoridades. Conclusão: Em síntese, torna-se evidente a necessidade de mais investimentos no campo técnico-científico para a elaboração de estudos que esclareçam os mecanismos de ação da infecção parasitária e de novas abordagens terapêuticas, com o objetivo de desenvolver fármacos mais específicos e eficazes. Ademais, é imprescindível traçar novas estratégias de educação em saúde com o intuito de capacitar os profissionais da área e de instruir a população em relação aos riscos consoante ao processo saúde-doença, consequentemente, proporcionar melhoria na qualidade de vida.
{"title":"DESAFIOS E ESTRATÉGIAS PARA O ENFRENTAMENTO DA DOENÇA DE CHAGAS NO CONTEXTO DA SAÚDE COLETIVA","authors":"Isabela Reis Manzoli, Diego Soares, Gabriele Pereira dos Reis, Mariana Barbosa Lopes, Fabíola Julianne Alves De Pinho","doi":"10.51161/rems/2248","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2248","url":null,"abstract":"Introdução: A Doença de Chagas (DC) é uma infecção parasitária, causada pelo protozoário Trypanossoma cruzi, transmitida pelo repasto sanguíneo da fêmea hematófaga dos triatomíneos. Essa patologia possui aspectos epidemiológicos preponderantes em indivíduos em situação de vulnerabilidade social, sendo recorrente no continente americano e com maior prevalência em pessoas de 30 a 60 anos. Nesse contexto, uma vez infectados, estes indivíduos manifestam enfartamento ganglionar, hepatoesplenomegalia, astenia, miocardite aguda e cardiopatia chagásica crônica. Objetivos: Devido à elevada prevalência da Doença de Chagas como uma patologia endêmica no Brasil, faz-se necessário novas abordagens efetivas no que tange ao tratamento com fármacos eficientes e acessíveis. Metodologia: O estudo consiste em uma revisão de literatura com o intuito de elucidar a importância do desenvolvimento de políticas públicas de saúde para enfrentar os desafios no tratamento dos pacientes chagásicos por meio de novas estratégias terapêuticas. Para tanto, utilizou-se as bases de dados SciELO, PubMed e Medline. Resultados: A partir dos estudos, foi possível observar que existe uma dificuldade não só no acesso por parte da população ao tratamento com drogas mais sensíveis à eliminação do parasita, como também no fornecimento de drogas com menos efeitos colaterais, visto que estes são responsáveis por uma taxa entre 15% e 20% de descontinuidade terapêutica. Além disso, por ser negligenciada, a DC torna-se uma doença “invisível”, já que, não há investimentos adequados em medidas de combate e prevenção por parte das autoridades. Conclusão: Em síntese, torna-se evidente a necessidade de mais investimentos no campo técnico-científico para a elaboração de estudos que esclareçam os mecanismos de ação da infecção parasitária e de novas abordagens terapêuticas, com o objetivo de desenvolver fármacos mais específicos e eficazes. Ademais, é imprescindível traçar novas estratégias de educação em saúde com o intuito de capacitar os profissionais da área e de instruir a população em relação aos riscos consoante ao processo saúde-doença, consequentemente, proporcionar melhoria na qualidade de vida.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"80 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128892971","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ana Carolina Costa Corrêa, Letícia França Das Mercês, Hilda Carla Azevedo Góes
Introdução: A sífilis gestacional é uma doença infectocontagiosa transmitida pelo Treponema pallidum, caracterizada pela rápida evolução clínica e associada a diversos desfechos negativos na gravidez. Esse problema de saúde pública é agravado por falhas na assistência adequada à gestante, as quais estão relacionadas à fragilidade de acesso à informação, ao pré-natal de qualidade e ao suporte de proteção à gestante e ao feto. Objetivo: Identificar os casos notificados de sífilis gestacional na região metropolitana de Belém (PA), no período de 2010 a 2020. Material e Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, cujos dados foram obtidos por meio de consulta à base de dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) disponibilizada pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados: No período analisado, foram totalizados 3.153 casos de sífilis gestacional na região metropolitana, sendo o município de Belém o responsável por agregar a maior quantidade de casos notificados. A faixa etária de maior ocorrência foi de 20 a 29 anos, com 57,1% dos casos. A idade gestacional de maior ocorrência, com 59,8% dos casos, foi o terceiro trimestre de gravidez. A maior prevalência de sífilis gestacional ocorreu em mulheres com a 5ª a 8ª série incompleta, evidenciando 21,1% dos casos. Conclusão: De acordo com os dados obtidos, conclui-se que uma maior notificação dos casos de sífilis gestacional ocorreu na metrópole de Belém, enfatizando a importância da realização de redes de ações e serviços para o diagnóstico dessa doença em território belenense, além do acompanhamento, divulgação e incentivo ao teste pré-natal.
{"title":"ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DESCRITIVA DA NOTIFICAÇÃO DE SÍFILIS GESTACIONAL NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM, PARÁ","authors":"Ana Carolina Costa Corrêa, Letícia França Das Mercês, Hilda Carla Azevedo Góes","doi":"10.51161/rems/2206","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2206","url":null,"abstract":"Introdução: A sífilis gestacional é uma doença infectocontagiosa transmitida pelo Treponema pallidum, caracterizada pela rápida evolução clínica e associada a diversos desfechos negativos na gravidez. Esse problema de saúde pública é agravado por falhas na assistência adequada à gestante, as quais estão relacionadas à fragilidade de acesso à informação, ao pré-natal de qualidade e ao suporte de proteção à gestante e ao feto. Objetivo: Identificar os casos notificados de sífilis gestacional na região metropolitana de Belém (PA), no período de 2010 a 2020. Material e Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, cujos dados foram obtidos por meio de consulta à base de dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) disponibilizada pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados: No período analisado, foram totalizados 3.153 casos de sífilis gestacional na região metropolitana, sendo o município de Belém o responsável por agregar a maior quantidade de casos notificados. A faixa etária de maior ocorrência foi de 20 a 29 anos, com 57,1% dos casos. A idade gestacional de maior ocorrência, com 59,8% dos casos, foi o terceiro trimestre de gravidez. A maior prevalência de sífilis gestacional ocorreu em mulheres com a 5ª a 8ª série incompleta, evidenciando 21,1% dos casos. Conclusão: De acordo com os dados obtidos, conclui-se que uma maior notificação dos casos de sífilis gestacional ocorreu na metrópole de Belém, enfatizando a importância da realização de redes de ações e serviços para o diagnóstico dessa doença em território belenense, além do acompanhamento, divulgação e incentivo ao teste pré-natal.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"17 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124944467","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Mariana Oliveira Quevedo, Jussara do Nascimento Coutinho, Ricardo Paes Fonseca, A. Santos
Introdução: O surto da doença causada pelo novo coronavírus (Covid-19) se iniciou em dezembro de 2019 em Wuhan na China, a partir de um novo agente patológico da linhagem Severe acute respiratory syndrome coronavírus 2 (SARS-CoV-2), a ausência de conhecimento ao seu respeito alcançou proporções incontroláveis, resultando em uma pandemia. Com a grande disseminação do SARS-CoV-2, agente do surto de Covid-19, os diversos países afetados utilizaram de forma empírica medicações, a fim de controlar os agravos da doença, incluindo o uso indiscriminado de antibióticos, que logo houve a reprodução coletiva dessa prática como uma tentativa profilática. Objetivos: Avaliar a ocorrência de multirresistência bacteriana devido ao uso indiscriminado de antibióticos durante a pandemia de Covid-19. Material e métodos: Consiste em uma revisão bibliográfica fundamentada por trabalhos científicos a partir de buscas em plataformas online, como Google Acadêmico, Scielo e Pubmed com publicações do ano de 2019 a 2021. Resultados: Há métodos profiláticos, porém não medicamentosos para essa enfermidade, contudo foi descrito um vasto uso de diferentes medicações prescritas e de automedicação em sua terapêutica, entre elas os antibióticos, mesmo com uma baixa incidência de coinfecção bacteriana com a infecção viral provocada pelo SARS-CoV-2, essa associação medicamentosa desnecessária provoca impactos negativos de resistência bacteriana, visto que esses agentes apresentam uma rápida reprodução e um alto índice de mutações, como resposta adaptativa ao meio, assim gerando novas linhagens, como também o comprometimento ao organismo por sua ingestão, afetando não só bactérias maléficas, mas também a própria microbiota do indivíduo. Conclusão: Sob esse cenário de desconhecimento, ao lidar com essa nova patologia carece de informações sobre fármacos que podem combater a carga viral de Covid-19, diante disso é observado o uso indiscriminado de antibióticos no protocolo medicamentoso e na automedicação na tentativa de tratar essa doença, sendo, então, necessários novos estudos a respeito de terapias eficientes, visto que o uso descomedido dessas drogas pode culminar em um grave problema de multirresistência bacteriana.
{"title":"RESISTÊNCIA BACTERIANA CAUSADA POR USO DE ANTIBIÓTICOS NA PANDEMIA DE COVID-19","authors":"Mariana Oliveira Quevedo, Jussara do Nascimento Coutinho, Ricardo Paes Fonseca, A. Santos","doi":"10.51161/rems/2197","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2197","url":null,"abstract":"Introdução: O surto da doença causada pelo novo coronavírus (Covid-19) se iniciou em dezembro de 2019 em Wuhan na China, a partir de um novo agente patológico da linhagem Severe acute respiratory syndrome coronavírus 2 (SARS-CoV-2), a ausência de conhecimento ao seu respeito alcançou proporções incontroláveis, resultando em uma pandemia. Com a grande disseminação do SARS-CoV-2, agente do surto de Covid-19, os diversos países afetados utilizaram de forma empírica medicações, a fim de controlar os agravos da doença, incluindo o uso indiscriminado de antibióticos, que logo houve a reprodução coletiva dessa prática como uma tentativa profilática. Objetivos: Avaliar a ocorrência de multirresistência bacteriana devido ao uso indiscriminado de antibióticos durante a pandemia de Covid-19. Material e métodos: Consiste em uma revisão bibliográfica fundamentada por trabalhos científicos a partir de buscas em plataformas online, como Google Acadêmico, Scielo e Pubmed com publicações do ano de 2019 a 2021. Resultados: Há métodos profiláticos, porém não medicamentosos para essa enfermidade, contudo foi descrito um vasto uso de diferentes medicações prescritas e de automedicação em sua terapêutica, entre elas os antibióticos, mesmo com uma baixa incidência de coinfecção bacteriana com a infecção viral provocada pelo SARS-CoV-2, essa associação medicamentosa desnecessária provoca impactos negativos de resistência bacteriana, visto que esses agentes apresentam uma rápida reprodução e um alto índice de mutações, como resposta adaptativa ao meio, assim gerando novas linhagens, como também o comprometimento ao organismo por sua ingestão, afetando não só bactérias maléficas, mas também a própria microbiota do indivíduo. Conclusão: Sob esse cenário de desconhecimento, ao lidar com essa nova patologia carece de informações sobre fármacos que podem combater a carga viral de Covid-19, diante disso é observado o uso indiscriminado de antibióticos no protocolo medicamentoso e na automedicação na tentativa de tratar essa doença, sendo, então, necessários novos estudos a respeito de terapias eficientes, visto que o uso descomedido dessas drogas pode culminar em um grave problema de multirresistência bacteriana.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"50 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131464937","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Stephanie Ballatore Holland Lins, Luane Tavares De Oliveira, Gabriela Lino Lopes, Maria Clara Costa Paulino, Diego De Lima Mamede, Danyelly Rodrigues Machado Azevedo
Introdução: A febre amarela (FA) é uma doença infecciosa febril aguda provocada por um arbovírus do gênero Flavivirus, família Flaviviridae e transmitida por vetores artrópodes em dois ciclos de transmissão: silvestre e urbano. No ciclo urbano, o Aedes aegypti atua como vetor principal, enquanto no ciclo silvestre, mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes são responsáveis pela manutenção do vírus na natureza e sua transmissão entre primatas não humanos (PNH). Embora no Estado de Goiás não tenha sido registrado nenhum caso humano de FA desde 2017, seu ciclo silvestre não é passível de eliminação e, por ser uma zoonose, há necessidade contínua de vigilância e manutenção das ações de controle da doença, principalmente no que se refere à necessidade de ampliação da cobertura vacinal nesse Estado que é uma das áreas com recomendação da vacina (ACRV), conforme determinação do Ministério da Saúde (MS). Objetivo: Analisar a cobertura vacinal de febre amarela no Estado de Goiás, entre os anos de 2009 a 2019. Metodologia: Realizou-se uma análise da cobertura vacinal de FA datando de 2009 a 2019 com base nos registros do Programa Nacional de Imunização (PNI) através do site Mapa da Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás. O processamento e análise de dados foram realizados através do programa Microsoft Excel. Resultados: Dentro do período analisado de 2009 para 2019, a cobertura vacinal apresentou um decréscimo de 102,64% para 75,72%, respectivamente. No entanto, o maior percentual de vacinação contra FA foi em 2011, com 107,96% da população imunizada. Por recomendação da Organização Mundial de Saúde, a partir de abril de 2017 houve mudança do protocolo vacinal com indicação de dose única em todo o Brasil, o que poderia explicar a maior queda na cobertura vacinal no ano, com 76,05% de imunizados. Conclusão: Os resultados obtidos neste trabalho, indicam que a cobertura vacinal contra FA está abaixo do recomendado pelo MS, assim, conclui-se que as condições para disseminação da doença estão favoráveis, logo, são necessários esforços adicionais voltados às ações de vigilância, prevenção e controle da doença, principalmente no que tange o aumento da cobertura vacinal.
简介:黄热病是一种急性发热性传染病,由黄病毒科黄病毒属虫媒病毒引起,由节肢动物媒介在野生和城市两个传播周期传播。在城市循环中,埃及伊蚊是主要的病媒,而在野生循环中,Haemagogus和Sabethes属的蚊子负责维持野生病毒及其在非人类灵长类动物之间的传播。虽然戈亚斯州没有注册任何情况下人类的天然的以为,自2017年以来,他们不适合一般的处理是一种人畜共患病,需要连续监测疾病的控制和维护的股票,尤其是在需要扩大疫苗接种覆盖率是其中一个领域的状态和推荐的疫苗(ACRV),按照卫生部(MS)测定。摘要目的:分析2009 - 2019年goias州黄热病疫苗接种覆盖率。方法:根据国家免疫计划(PNI)通过goias州卫生部网站Mapa da saude的记录,对2009年至2019年的免疫接种覆盖率进行了分析。使用Microsoft Excel程序进行数据处理和分析。结果:2009 - 2019年期间,疫苗覆盖率分别从102.64%下降到75.72%。然而,2011年接种FA疫苗的比例最高,为107.96%。根据世界卫生组织的建议,自2017年4月以来,巴西各地的单剂量疫苗接种方案发生了变化,这可能解释了今年疫苗接种覆盖率最大的下降,免疫覆盖率为76.05%。结论:这个工作的结果,表明对完成疫苗接种覆盖率低于推荐的女士淡,这样,疾病传播是有利的条件,因此,还需要进一步的努力转向疾病监测、预防和控制措施,尤其是在由疫苗接种覆盖率的增加。
{"title":"COBERTURA VACINAL CONTRA FEBRE AMARELA NO ESTADO DE GOIÁS, 2009 A 2019","authors":"Stephanie Ballatore Holland Lins, Luane Tavares De Oliveira, Gabriela Lino Lopes, Maria Clara Costa Paulino, Diego De Lima Mamede, Danyelly Rodrigues Machado Azevedo","doi":"10.51161/rems/2244","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2244","url":null,"abstract":"Introdução: A febre amarela (FA) é uma doença infecciosa febril aguda provocada por um arbovírus do gênero Flavivirus, família Flaviviridae e transmitida por vetores artrópodes em dois ciclos de transmissão: silvestre e urbano. No ciclo urbano, o Aedes aegypti atua como vetor principal, enquanto no ciclo silvestre, mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes são responsáveis pela manutenção do vírus na natureza e sua transmissão entre primatas não humanos (PNH). Embora no Estado de Goiás não tenha sido registrado nenhum caso humano de FA desde 2017, seu ciclo silvestre não é passível de eliminação e, por ser uma zoonose, há necessidade contínua de vigilância e manutenção das ações de controle da doença, principalmente no que se refere à necessidade de ampliação da cobertura vacinal nesse Estado que é uma das áreas com recomendação da vacina (ACRV), conforme determinação do Ministério da Saúde (MS). Objetivo: Analisar a cobertura vacinal de febre amarela no Estado de Goiás, entre os anos de 2009 a 2019. Metodologia: Realizou-se uma análise da cobertura vacinal de FA datando de 2009 a 2019 com base nos registros do Programa Nacional de Imunização (PNI) através do site Mapa da Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás. O processamento e análise de dados foram realizados através do programa Microsoft Excel. Resultados: Dentro do período analisado de 2009 para 2019, a cobertura vacinal apresentou um decréscimo de 102,64% para 75,72%, respectivamente. No entanto, o maior percentual de vacinação contra FA foi em 2011, com 107,96% da população imunizada. Por recomendação da Organização Mundial de Saúde, a partir de abril de 2017 houve mudança do protocolo vacinal com indicação de dose única em todo o Brasil, o que poderia explicar a maior queda na cobertura vacinal no ano, com 76,05% de imunizados. Conclusão: Os resultados obtidos neste trabalho, indicam que a cobertura vacinal contra FA está abaixo do recomendado pelo MS, assim, conclui-se que as condições para disseminação da doença estão favoráveis, logo, são necessários esforços adicionais voltados às ações de vigilância, prevenção e controle da doença, principalmente no que tange o aumento da cobertura vacinal.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"258 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114298211","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Paula Beatriz de Souza, Pâmela Vanessa P. Dos Santos Melo, Lídia Jung
Introdução: Em 2019 houve o primeiro relato na cidade de Wuhan, China, da doença infectocontagiosa COVID-19 (Coronavirus Disease 2019), causada pelo vírus da síndrome respiratória aguda grave coronavírus 2 (SARS-CoV-2). Apesar de ter tido abrangência em todos continentes, o estudo sobre o novo coronavírus já era de extrema importância antes mesmo de tornar-se uma pandemia. Estudos atuais mostram como certos grupos de pessoas comportam-se diante os problemas de saúde causados pela COVID-19, incluindo grupo de Receptores de Transplante de Órgãos Sólidos (TOS). Objetivo: Coletar dados referentes aos problemas de saúde gerados pelo SARS-CoV-2 aos TOS, analisando os riscos da doença que esse grupo de pessoas estão expostos. Metodologia: O trabalho utilizou pesquisas bibliográficas, trazendo ferramentas de pesquisas online como: Public Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (PubMed), Scientific Eletronic Library Online (Scielon). Resultados: Estudos mostram que TOS infectados pela COVID-19, possuem elevada chance de um final com urgência de intubação e morte, independente de variáveis demográficas, como sexo e idade. Por outro lado, verificou-se que os diferentes tipos de órgãos transplantados emergem graus divergentes de complicações. Observa-se que em receptores transplantados hepáticos a taxa de internação é de 77,7%, demonstrando a necessidade de maior comprometimento por parte das equipes de saúde para quaisquer sinais de agravos letais, já pessoas com rins transplantados tendem a maior sucesso de recuperação. Em contrapartida o uso de imunossupressores (medicamento que atua na prevenção de rejeição de transplante) gera deficiência imunológica ao organismo de pessoas com TOS, causando um confronto entre a necessidade de tratamento com imunossupressores e a necessidade de tratamento contra o COVID-19, pois o uso de imunossupressores limita o potencial de resposta imunológica, induzindo ao uso de corticoides ser um método anti-rejeição, causando assim, ameaça de rejeição do órgão transplantado e um maior risco de mortalidade. Conclusão: Com análise dos resultados obtidos verifica-se que receptores de transplante de órgãos sólidos são mais suscetíveis a complicações induzidas por doenças infectocontagiosas, elas apresentam uma fraca resposta imune ao novo coronavírus o que as tornam mais susceptíveis a morte, o diagnóstico precoce é indispensável e a cautela com imunossupressores são essenciais.
简介:2019年,中国武汉市首次报告由冠状病毒2 (SARS-CoV-2)引起的COVID-19(冠状病毒病2019)传染病。尽管对新型冠状病毒的研究覆盖了所有大陆,但在它成为大流行之前,它就已经非常重要了。目前的研究表明,某些群体的人在面对COVID-19造成的健康问题时表现如何,包括实体器官移植受者群体。目的:收集SARS-CoV-2对TOS产生的健康问题的相关数据,分析这一群体所暴露的疾病风险。方法:本研究采用文献研究,引入在线研究工具,如:公共医学文献分析和检索系统在线(PubMed),科学电子图书馆在线(Scielon)。结果:研究表明,受COVID-19感染的TOS,无论性别和年龄等人口统计学变量如何,都有很高的机会以紧急插管和死亡结束。另一方面,研究发现不同类型的器官移植会出现不同程度的并发症。据观察,在肝移植受者中,住院率为77.7%,这表明卫生团队需要对任何致命疾病的迹象作出更大的承诺,因为移植肾脏的人往往更成功地康复。相反使用免疫抑制剂(作用的药物在预防移植排斥的)人的身体和免疫缺陷产生,造成免疫抑制治疗的需求冲突,against the -19 COVID需要治疗,对免疫抑制剂的使用限制了潜在的免疫反应,继而产生使用类固醇是一种排斥,造成,器官移植排斥反应的威胁和死亡风险的增加。结论:结果和分析测试的实体器官移植受者的可能的并发症引起的传染病,他们有一个新的冠状病毒的免疫反应是更有可能死亡,早期诊断是至关重要的免疫抑制和谨慎是至关重要的。
{"title":"RECEPTORES DE TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS SÓLIDOS DIANTE AO VÍRUS SARS-COV-2","authors":"Paula Beatriz de Souza, Pâmela Vanessa P. Dos Santos Melo, Lídia Jung","doi":"10.51161/rems/2210","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2210","url":null,"abstract":"Introdução: Em 2019 houve o primeiro relato na cidade de Wuhan, China, da doença infectocontagiosa COVID-19 (Coronavirus Disease 2019), causada pelo vírus da síndrome respiratória aguda grave coronavírus 2 (SARS-CoV-2). Apesar de ter tido abrangência em todos continentes, o estudo sobre o novo coronavírus já era de extrema importância antes mesmo de tornar-se uma pandemia. Estudos atuais mostram como certos grupos de pessoas comportam-se diante os problemas de saúde causados pela COVID-19, incluindo grupo de Receptores de Transplante de Órgãos Sólidos (TOS). Objetivo: Coletar dados referentes aos problemas de saúde gerados pelo SARS-CoV-2 aos TOS, analisando os riscos da doença que esse grupo de pessoas estão expostos. Metodologia: O trabalho utilizou pesquisas bibliográficas, trazendo ferramentas de pesquisas online como: Public Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (PubMed), Scientific Eletronic Library Online (Scielon). Resultados: Estudos mostram que TOS infectados pela COVID-19, possuem elevada chance de um final com urgência de intubação e morte, independente de variáveis demográficas, como sexo e idade. Por outro lado, verificou-se que os diferentes tipos de órgãos transplantados emergem graus divergentes de complicações. Observa-se que em receptores transplantados hepáticos a taxa de internação é de 77,7%, demonstrando a necessidade de maior comprometimento por parte das equipes de saúde para quaisquer sinais de agravos letais, já pessoas com rins transplantados tendem a maior sucesso de recuperação. Em contrapartida o uso de imunossupressores (medicamento que atua na prevenção de rejeição de transplante) gera deficiência imunológica ao organismo de pessoas com TOS, causando um confronto entre a necessidade de tratamento com imunossupressores e a necessidade de tratamento contra o COVID-19, pois o uso de imunossupressores limita o potencial de resposta imunológica, induzindo ao uso de corticoides ser um método anti-rejeição, causando assim, ameaça de rejeição do órgão transplantado e um maior risco de mortalidade. Conclusão: Com análise dos resultados obtidos verifica-se que receptores de transplante de órgãos sólidos são mais suscetíveis a complicações induzidas por doenças infectocontagiosas, elas apresentam uma fraca resposta imune ao novo coronavírus o que as tornam mais susceptíveis a morte, o diagnóstico precoce é indispensável e a cautela com imunossupressores são essenciais.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"20 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124304125","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}