Pub Date : 2019-07-11DOI: 10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.46709
Patrícia Hill Collins, Dennys Silva-Reis
{"title":"Pensamento feminista negro e estudos da tradução: Entrevista com Patrícia Hill Collins","authors":"Patrícia Hill Collins, Dennys Silva-Reis","doi":"10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.46709","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.46709","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":438381,"journal":{"name":"Revista Ártemis","volume":"44 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-07-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122395174","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-07-11DOI: 10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.40162
Natércia Ventura Bambirra, Teresa Kleba Lisboa
Os feminismos negros vêm prestando um grande serviço às epistemologias feministas e aos estudos sobre racismo. Ao tensionarem a omissão do feminismo branco em relação às pautas antirracistas, as mulheres negras expuseram a fragilidade das tendências universalistas. O convite aqui posto, inspirado numa revisão preliminar da literatura, é à imersão nas pautas, protagonismos e produção de conhecimento da e sobre as mulheres negras, a partir do lugar de fala da mulher negra. A perspectiva descolonial é utilizada nesse artigo como caminho teórico que evidencia a urgência em visibilizar e garantir o direito a voz às mulheres negras, sem desconsiderar o recorte de classes, o objetivo consiste na valorização de narrativas e subjetividades ainda subalternizadas. Nesse sentido, concluímos que a opção descolonial, racializada e generificada, oferece mais fundamentos para a análise das estruturas sociais a partir e por aqueles/as que lutam pelo direito a voz, escuta e visibilidade.
{"title":"“Enegrecendo o feminismo”: a opção descolonial e a interseccionalidade traçando outros horizontes teóricos","authors":"Natércia Ventura Bambirra, Teresa Kleba Lisboa","doi":"10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.40162","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.40162","url":null,"abstract":"Os feminismos negros vêm prestando um grande serviço às epistemologias feministas e aos estudos sobre racismo. Ao tensionarem a omissão do feminismo branco em relação às pautas antirracistas, as mulheres negras expuseram a fragilidade das tendências universalistas. O convite aqui posto, inspirado numa revisão preliminar da literatura, é à imersão nas pautas, protagonismos e produção de conhecimento da e sobre as mulheres negras, a partir do lugar de fala da mulher negra. A perspectiva descolonial é utilizada nesse artigo como caminho teórico que evidencia a urgência em visibilizar e garantir o direito a voz às mulheres negras, sem desconsiderar o recorte de classes, o objetivo consiste na valorização de narrativas e subjetividades ainda subalternizadas. Nesse sentido, concluímos que a opção descolonial, racializada e generificada, oferece mais fundamentos para a análise das estruturas sociais a partir e por aqueles/as que lutam pelo direito a voz, escuta e visibilidade.","PeriodicalId":438381,"journal":{"name":"Revista Ártemis","volume":"195 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-07-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124815909","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-07-11DOI: 10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.46701
N. O. Iloh
This article discusses some practical challenges encountered in the course of translating Yvonne Mété-Nguemeu’s novel, Femmes de Centrafrique, âmes vaillantes au coeur brisé (2008) into English from a feminist perspective. To effectively tackle these challenges, the approach taken is that of a feminist translation because Mété-Nguemeu is a feminist writer. The grammatical differences between the two languages are major sources of challenge in translating Mété-Nguemeu’s feminist discourse. The peculiarity of the African women’s experiences is easily understood and immediately translated from, not only, an empathized perspective as a woman, but also as an African feminist translator in particular. A feminist translator translates better a feminist novel or a feminist author.
{"title":"Translating Yvonne Mété-Nguemeu’s Femmes de Centrafrique: Âmes vaillantes au cœur brisé from a Feminist Perspective","authors":"N. O. Iloh","doi":"10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.46701","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.46701","url":null,"abstract":"This article discusses some practical challenges encountered in the course of translating Yvonne Mété-Nguemeu’s novel, Femmes de Centrafrique, âmes vaillantes au coeur brisé (2008) into English from a feminist perspective. To effectively tackle these challenges, the approach taken is that of a feminist translation because Mété-Nguemeu is a feminist writer. The grammatical differences between the two languages are major sources of challenge in translating Mété-Nguemeu’s feminist discourse. The peculiarity of the African women’s experiences is easily understood and immediately translated from, not only, an empathized perspective as a woman, but also as an African feminist translator in particular. A feminist translator translates better a feminist novel or a feminist author.","PeriodicalId":438381,"journal":{"name":"Revista Ártemis","volume":"58 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-07-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129870207","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-07-11DOI: 10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.46698
Obioma G. Nnaemeka
O presente artigo irá explorar, entre outras questões, o entrelaçamento do momento colonial, das políticas de trabalho de campo, e as políticas de representação nos estudos feministas e nos estudos de desenvolvimento, revisando os processos de elaboração teórica e a construção de conhecimento em um ambiente de relações de poder desiguais e a diferença cultural. Os diferentes aspectos e métodos de engajamento feminista na África serão utilizados para propor o que eu chamo de negofeminismo (o feminismo da negociação; não ego feminismo) como um termo que nomeia os feminismos africanos. Ciente de uma prática (feminismo na África) que é tão diversa quanto o continente mesmo, proponho negofeminismo não para ocluir a diversidade, mas para argumentar que um aspecto recorrente em muitas culturas africanas pode ser usado para nomear a prática. Para além disso, por meio de uma breve discussão do início de um programa de estudos femininos na África, irei abordar questões de fronteiras disciplinares, pedagogia, e construção institucional em uma atmosfera de intensas atividades de ONGs limitadas e estruturadas por interesses de doadores, condicionalidades e políticas. Ademais, irei advogar em favor do questionamento e do reposicionamento de duas questões cruciais nos estudos feministas – posicionalidade e interseccionalidade. Por fim, vislumbro também uma mudança modulada no foco da interseccionalidade de raça, gênero, classe, etnicidade, sexualidade, religião, cultura, origem nacional, e assim por diante, de considerações ontológicas (estando lá) para imperativos funcionais (fazendo o que lá) e pretendo endereçar questões importantes de igualdade e reciprocidade na intersecção e no cruzamento de fronteira.
{"title":"Negofeminismo: Teorizar, Praticar e Abrir o Caminho da África","authors":"Obioma G. Nnaemeka","doi":"10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.46698","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.46698","url":null,"abstract":"O presente artigo irá explorar, entre outras questões, o entrelaçamento do momento colonial, das políticas de trabalho de campo, e as políticas de representação nos estudos feministas e nos estudos de desenvolvimento, revisando os processos de elaboração teórica e a construção de conhecimento em um ambiente de relações de poder desiguais e a diferença cultural. Os diferentes aspectos e métodos de engajamento feminista na África serão utilizados para propor o que eu chamo de negofeminismo (o feminismo da negociação; não ego feminismo) como um termo que nomeia os feminismos africanos. Ciente de uma prática (feminismo na África) que é tão diversa quanto o continente mesmo, proponho negofeminismo não para ocluir a diversidade, mas para argumentar que um aspecto recorrente em muitas culturas africanas pode ser usado para nomear a prática. Para além disso, por meio de uma breve discussão do início de um programa de estudos femininos na África, irei abordar questões de fronteiras disciplinares, pedagogia, e construção institucional em uma atmosfera de intensas atividades de ONGs limitadas e estruturadas por interesses de doadores, condicionalidades e políticas. Ademais, irei advogar em favor do questionamento e do reposicionamento de duas questões cruciais nos estudos feministas – posicionalidade e interseccionalidade. Por fim, vislumbro também uma mudança modulada no foco da interseccionalidade de raça, gênero, classe, etnicidade, sexualidade, religião, cultura, origem nacional, e assim por diante, de considerações ontológicas (estando lá) para imperativos funcionais (fazendo o que lá) e pretendo endereçar questões importantes de igualdade e reciprocidade na intersecção e no cruzamento de fronteira.","PeriodicalId":438381,"journal":{"name":"Revista Ártemis","volume":"3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-07-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130333532","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-07-11DOI: 10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.41373
B. Pacheco, Jacinta Sidegum Renner, M. Nunes, A. Rocha
Este artigo aborda o tema da percepção do corpo entre mulheres obesas, discutindo o papel do vestuário no processo de exclusão/inclusão social. Trata-se de uma pesquisa qualitativa caracterizada por estudo observacional descritivo e pesquisa de campo, que se utilizou de procedimentos técnicos tais como entrevistas semiestruturadas aplicadas com mulheres maiores de 18 anos, com IMC – índice de massa corporal - de 25 a 29,9 e com IMC de 30 a 34,9. Os resultados indicam que as mulheres entrevistadas sentem insatisfação em relação aos seus corpos e, frequentemente, costumam comparar-se aos estereótipos de beleza difundidos pela mídia, o que lhes causa frustração e sentimentos de inferioridade. É possível inferir que se o vestuário não contempla as necessidades dos diferentes corpos existentes, a moda, no contexto extra passarelas, acaba por ser excludente.
{"title":"Moda inclusiva: percepção de mulheres obesas em relação ao corpo e ao vestuário","authors":"B. Pacheco, Jacinta Sidegum Renner, M. Nunes, A. Rocha","doi":"10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.41373","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.41373","url":null,"abstract":"Este artigo aborda o tema da percepção do corpo entre mulheres obesas, discutindo o papel do vestuário no processo de exclusão/inclusão social. Trata-se de uma pesquisa qualitativa caracterizada por estudo observacional descritivo e pesquisa de campo, que se utilizou de procedimentos técnicos tais como entrevistas semiestruturadas aplicadas com mulheres maiores de 18 anos, com IMC – índice de massa corporal - de 25 a 29,9 e com IMC de 30 a 34,9. Os resultados indicam que as mulheres entrevistadas sentem insatisfação em relação aos seus corpos e, frequentemente, costumam comparar-se aos estereótipos de beleza difundidos pela mídia, o que lhes causa frustração e sentimentos de inferioridade. É possível inferir que se o vestuário não contempla as necessidades dos diferentes corpos existentes, a moda, no contexto extra passarelas, acaba por ser excludente.","PeriodicalId":438381,"journal":{"name":"Revista Ártemis","volume":"92 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-07-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127144563","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-07-11DOI: 10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.46703
Omotayo Fakayode
Feminism in Translation Studies has received a considerable amount of attention in the West, most especially in Canada from where it emanated. Also, studies in translation and Black Feminism have been carried out by scholars such as Silva-Reis and Araujo (2018) and Amissine (2015). There has, however been few studies focusing on the translation of literary texts by African feminist writers into German. This study therefore examined how Womanism in Buchi Emecheta’s The Joys of Motherhood was transferred into German. Against this backdrop, the two translations published during the division of Germany into two states by different political ideologies were analyzed. In doing this, Postcolonial Theory of translation as conceived by Spivak (2004) was employed. The study aimed at determining how translation mechanisms have influenced the manner in which black feminist activism is represented in a distinct socio-cultural environment. This is with the focus to indicate how Womanism is represented differently in the two German translations of the African novel.
{"title":"Translating Black Feminism: The Case of the East and West German Versions of Buchi Emecheta’s The Joys of Motherhood","authors":"Omotayo Fakayode","doi":"10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.46703","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.46703","url":null,"abstract":"Feminism in Translation Studies has received a considerable amount of attention in the West, most especially in Canada from where it emanated. Also, studies in translation and Black Feminism have been carried out by scholars such as Silva-Reis and Araujo (2018) and Amissine (2015). There has, however been few studies focusing on the translation of literary texts by African feminist writers into German. This study therefore examined how Womanism in Buchi Emecheta’s The Joys of Motherhood was transferred into German. Against this backdrop, the two translations published during the division of Germany into two states by different political ideologies were analyzed. In doing this, Postcolonial Theory of translation as conceived by Spivak (2004) was employed. The study aimed at determining how translation mechanisms have influenced the manner in which black feminist activism is represented in a distinct socio-cultural environment. This is with the focus to indicate how Womanism is represented differently in the two German translations of the African novel.","PeriodicalId":438381,"journal":{"name":"Revista Ártemis","volume":"7 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-07-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123315036","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-07-11DOI: 10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.46697
Patrícia Hill Collins
Esta é uma tradução do prefácio escrito por Patricia Hill Collins para a obra Feminist Translation Studies: Local and Transnational Perspectives (2017). A partir de vivências pessoais e de sua trajetória acadêmica e intelectual, Collins expõe sua perspectiva sobre as relações entre tradução e feminismo. Desse modo sua argumentação é dividida em dois momentos: no primeiro, a pessoa da tradutora como uma mediadora entre línguas, pensamentos, culturas e pessoas é focalizada; e, no segundo, o foco recai sobre como a interpretação do pensamento de uma dada comunidade de mulheres pode ser entendida igualmente como um ato de tradução. Para a autora, a tradução dentro desses dois pontos de vista é uma prática ativista e uma ação de confiança naquela que traduz.
这是帕特里夏·希尔·柯林斯(Patricia Hill Collins)为《女性主义翻译研究:地方与跨国视角》(Feminist Translation Studies: Local and Transnational Perspectives, 2017)撰写的序言的翻译。柯林斯从个人经历和她的学术和知识轨迹出发,阐述了她对翻译与女权主义关系的看法。因此,他的论点分为两个阶段:第一阶段,译者作为语言、思想、文化和人之间的调解人;在第二篇文章中,重点是如何解释一个特定女性群体的思想也可以被理解为一种翻译行为。对作者来说,在这两种观点下的翻译是一种积极的实践,也是一种信任翻译的行动。
{"title":"Sobre tradução e ativismo intelectual","authors":"Patrícia Hill Collins","doi":"10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.46697","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.46697","url":null,"abstract":"Esta é uma tradução do prefácio escrito por Patricia Hill Collins para a obra Feminist Translation Studies: Local and Transnational Perspectives (2017). A partir de vivências pessoais e de sua trajetória acadêmica e intelectual, Collins expõe sua perspectiva sobre as relações entre tradução e feminismo. Desse modo sua argumentação é dividida em dois momentos: no primeiro, a pessoa da tradutora como uma mediadora entre línguas, pensamentos, culturas e pessoas é focalizada; e, no segundo, o foco recai sobre como a interpretação do pensamento de uma dada comunidade de mulheres pode ser entendida igualmente como um ato de tradução. Para a autora, a tradução dentro desses dois pontos de vista é uma prática ativista e uma ação de confiança naquela que traduz.","PeriodicalId":438381,"journal":{"name":"Revista Ártemis","volume":"105 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-07-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132103429","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-07-11DOI: 10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.39385
S. Martins, Cleber Cristiano Prodanov, Claudia Schemes
Este artigo tem como objetivo analisar as representações femininas existentes nas edições da Revista Claudia nos anos de 1961 e 2011 e a forma como estas contribuíram para a construção da identidade social das mulheres. Busca-se analisar as representações encontradas nas matérias demonstrando as divergências e similaridades existentes entre estas mulheres ao longo do tempo. Percebeu-se na pesquisa que em 1961, a revista apresentava mulheres em espaços fixos, enquanto em 2011, Claudia trouxe representações de uma mulher em conflito, inserida em contextos ambíguos. Mudando-se a forma e o contexto como elas foram apresentadas, entretanto, as representações de 1961 se mantêm em 2011.
{"title":"A Revista Claudia e a construção da identidade social feminina (1961 e 2011)","authors":"S. Martins, Cleber Cristiano Prodanov, Claudia Schemes","doi":"10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.39385","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.39385","url":null,"abstract":"Este artigo tem como objetivo analisar as representações femininas existentes nas edições da Revista Claudia nos anos de 1961 e 2011 e a forma como estas contribuíram para a construção da identidade social das mulheres. Busca-se analisar as representações encontradas nas matérias demonstrando as divergências e similaridades existentes entre estas mulheres ao longo do tempo. Percebeu-se na pesquisa que em 1961, a revista apresentava mulheres em espaços fixos, enquanto em 2011, Claudia trouxe representações de uma mulher em conflito, inserida em contextos ambíguos. Mudando-se a forma e o contexto como elas foram apresentadas, entretanto, as representações de 1961 se mantêm em 2011.","PeriodicalId":438381,"journal":{"name":"Revista Ártemis","volume":"41 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-07-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125256664","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-07-11DOI: 10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.46714
I. A. M. Chaves, L. García
O presente estudo busca analisar o funcionamento da Casa-Abrigo Municipal de Campina Grande - CAMCG, sob a ótica das mulheres em situação de violência abrigadas, em atendimento, e egressas da unidade. O estudo utilizou a abordagem qualitativa e os instrumentos para coleta de dados foram a pesquisa documental e entrevistas semiestruturadas com mulheres abrigadas e egressas. Os resultados evidenciaram a presença de todos os tipos de violência e a vergonha, o medo e a humilhação são sentimentos que constam em quase todos os relatos. O trabalho desenvolvido pela casa-abrigo garante segurança e proteção a vidas das mulheres abrigadas, em contrapartida, os relatos identificam um questionamento no sentido do abrigamento ser entendido como prisão e, assim, representar para as abrigadas uma inversão injusta entre agressor-agredida.
{"title":"O celular ou a vida: a casa abrigo sob a ótica de mulheres em situação de violência","authors":"I. A. M. Chaves, L. García","doi":"10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.46714","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.46714","url":null,"abstract":"O presente estudo busca analisar o funcionamento da Casa-Abrigo Municipal de Campina Grande - CAMCG, sob a ótica das mulheres em situação de violência abrigadas, em atendimento, e egressas da unidade. O estudo utilizou a abordagem qualitativa e os instrumentos para coleta de dados foram a pesquisa documental e entrevistas semiestruturadas com mulheres abrigadas e egressas. Os resultados evidenciaram a presença de todos os tipos de violência e a vergonha, o medo e a humilhação são sentimentos que constam em quase todos os relatos. O trabalho desenvolvido pela casa-abrigo garante segurança e proteção a vidas das mulheres abrigadas, em contrapartida, os relatos identificam um questionamento no sentido do abrigamento ser entendido como prisão e, assim, representar para as abrigadas uma inversão injusta entre agressor-agredida.","PeriodicalId":438381,"journal":{"name":"Revista Ártemis","volume":"127 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-07-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115318141","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-07-11DOI: 10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.41141
João Barros, I. L. F. A. Flores
O objetivo do presente texto é reunir alguns argumentos sobre a produção de corpos femininos e sua relação com o desempenho de papeis sociais no período compreendido entre a segunda metade do séc. XVIII e início XX. Mais especificamente arrolaremos argumentos de Michel Foucault sobre a produção científica sobre o corpo da mulher a partir do séc. XVIII. Para tanto, a estratégia de histerização do corpo da mulher será nosso principal ponto de reflexão. Em um segundo momento, trataremos de ver como um grupo de intelectuais brasileiras tem refletido sobre a produção desses corpos e sua relação com o desempenho de papeis sociais em nosso contexto até o início do séc. XX.
{"title":"Corpos e papéis sociais no Brasil no início do séc. XX","authors":"João Barros, I. L. F. A. Flores","doi":"10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.41141","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.41141","url":null,"abstract":"O objetivo do presente texto é reunir alguns argumentos sobre a produção de corpos femininos e sua relação com o desempenho de papeis sociais no período compreendido entre a segunda metade do séc. XVIII e início XX. Mais especificamente arrolaremos argumentos de Michel Foucault sobre a produção científica sobre o corpo da mulher a partir do séc. XVIII. Para tanto, a estratégia de histerização do corpo da mulher será nosso principal ponto de reflexão. Em um segundo momento, trataremos de ver como um grupo de intelectuais brasileiras tem refletido sobre a produção desses corpos e sua relação com o desempenho de papeis sociais em nosso contexto até o início do séc. XX.","PeriodicalId":438381,"journal":{"name":"Revista Ártemis","volume":"48 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-07-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123013269","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}