Pub Date : 2019-07-11DOI: 10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.41206
Adrienne Kátia Savazoni Morelato
A poesia de Cecília Meireles foi considerada pela crítica tradicional uma poesia sem corpo, etérea e alienada das relações sociais e políticas, isto é, sem a presença do eu e alheia ao presente. Contudo, a análise de algumas obras e poemas de Meireles, tendo em vista a busca tanto do seu corpo autoral quanto do feminino, revelam uma poesia tecida com gestos e sons transfigurados em natureza. Ao mesmo tempo, a chamada eteriedade da poeta carioca esconde um corpo fluido, o qual as vezes precisa ser negado para se fazer presente e existente, enquanto sua tessitura poética será uma forma de resistência ao patriarcado que monopolizou a palavra escrita e falada, deixando para a mulher o silêncio como habitação. Neste artigo, a tessitura do corpo no tecido do texto será mostrada na poesia de Cecília Meireles como forma de resistência e existência significativa do que é ser mulher e poeta.
{"title":"O corpo no poema e o poema e seu corpo na literatura de autoria feminina: um exemplo em Cecilia Meireles","authors":"Adrienne Kátia Savazoni Morelato","doi":"10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.41206","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.41206","url":null,"abstract":"A poesia de Cecília Meireles foi considerada pela crítica tradicional uma poesia sem corpo, etérea e alienada das relações sociais e políticas, isto é, sem a presença do eu e alheia ao presente. Contudo, a análise de algumas obras e poemas de Meireles, tendo em vista a busca tanto do seu corpo autoral quanto do feminino, revelam uma poesia tecida com gestos e sons transfigurados em natureza. Ao mesmo tempo, a chamada eteriedade da poeta carioca esconde um corpo fluido, o qual as vezes precisa ser negado para se fazer presente e existente, enquanto sua tessitura poética será uma forma de resistência ao patriarcado que monopolizou a palavra escrita e falada, deixando para a mulher o silêncio como habitação. Neste artigo, a tessitura do corpo no tecido do texto será mostrada na poesia de Cecília Meireles como forma de resistência e existência significativa do que é ser mulher e poeta.","PeriodicalId":438381,"journal":{"name":"Revista Ártemis","volume":"208 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-07-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122772412","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-07-11DOI: 10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.46705
Rosânia Oliveira do Nascimento
Este artigo propõe uma releitura da recepção de Franz Fanon no Brasil em dois períodos específicos entre 1960-1970 e 1980-1990. Em suma, os aportes metodológicos deste escrito se baseiam em buscas no Google Scholar, os resultados obtidos foram organizados em dois quadros, por um lado, novas abordagens foram introduzidas ao longo das últimas cinco décadas desde a recepção de Frantz Fanon no cenário brasileiro, por outro lado, Lélia González e Neusa Santos Souza, por exemplo, não foram identificadas como autoras citadas pelos principais comentadores de Fanon. A ideia de tradução aqui é utilizada em chave ampliada, no entanto, não limita a nossa compreensão de que trata-se de um campo hegemonicamente masculino e sexista, e ao assumi-la como uma prática política buscamos refletir sobre os dividendos patriarcais e racistas do campo editorial e acadêmico. Na análise deste artigo, fundamentada no pensamento negro feminista e/ou das intelectuais negras, confirmamos que há uma genealogia masculinista em disputa pelos fanonismos que invisibiliza as intelectuais negras. Afinal, se Lélia González e Neusa Santos Souza dialogam com o pensamento fanoniano desde a tradução dos livros Peau Noire, Masques Blancs (Pele Negra, Máscaras Brancas) e Les Damnés de la Terre (Os Condenados da Terra), quais são as razões para não associá-las às teorias políticas em voga nos movimentos sociais negros e/ou nos discursos acadêmicos?
{"title":"Frantz Fanon no Brasil: Uma releitura da sua recepção pelo Pensamento Negro Feminista","authors":"Rosânia Oliveira do Nascimento","doi":"10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.46705","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.46705","url":null,"abstract":"Este artigo propõe uma releitura da recepção de Franz Fanon no Brasil em dois períodos específicos entre 1960-1970 e 1980-1990. Em suma, os aportes metodológicos deste escrito se baseiam em buscas no Google Scholar, os resultados obtidos foram organizados em dois quadros, por um lado, novas abordagens foram introduzidas ao longo das últimas cinco décadas desde a recepção de Frantz Fanon no cenário brasileiro, por outro lado, Lélia González e Neusa Santos Souza, por exemplo, não foram identificadas como autoras citadas pelos principais comentadores de Fanon. A ideia de tradução aqui é utilizada em chave ampliada, no entanto, não limita a nossa compreensão de que trata-se de um campo hegemonicamente masculino e sexista, e ao assumi-la como uma prática política buscamos refletir sobre os dividendos patriarcais e racistas do campo editorial e acadêmico. Na análise deste artigo, fundamentada no pensamento negro feminista e/ou das intelectuais negras, confirmamos que há uma genealogia masculinista em disputa pelos fanonismos que invisibiliza as intelectuais negras. Afinal, se Lélia González e Neusa Santos Souza dialogam com o pensamento fanoniano desde a tradução dos livros Peau Noire, Masques Blancs (Pele Negra, Máscaras Brancas) e Les Damnés de la Terre (Os Condenados da Terra), quais são as razões para não associá-las às teorias políticas em voga nos movimentos sociais negros e/ou nos discursos acadêmicos?","PeriodicalId":438381,"journal":{"name":"Revista Ártemis","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-07-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130095112","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-07-11DOI: 10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.41356
Patrícia dos Santos Pinheiro, Maysa Luana Silva, Marcela Paz Rodríguez
O objetivo deste texto é realizar uma análise sobre a defesa de territórios por mulheres do Brasil Meridional, a partir de epistemologias que germinam através do engajamento e trajetórias de vida dessas mulheres, tendo como pano de fundo o meio rural e a agricultura: assentadas da reforma agrária e quilombolas. Deste modo, procuraremos abordar saberes construídos, moldados e salvaguardados por mulheres, tais como a experiência de farmacinhas com plantas medicinais, presentes em alguns assentamentos do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra), ou a atuação de mulheres quilombolas, reunindo experiências de campo vividas pelas pesquisadoras no extremo sul do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Pretendemos, deste modo, realizar conexões destes relatos com as críticas feitas por feminismos comunitários, negros e pós-coloniais que problematizam processos geopolíticos e históricos da colonização ocidental, relações diaspóricas e formam outros fluxos diante de configurações sociais e políticas em alguma medida compartilhadas.
{"title":"Feminismos não hegemônicos contemporâneos: lutas cotidianas em defesa de territórios","authors":"Patrícia dos Santos Pinheiro, Maysa Luana Silva, Marcela Paz Rodríguez","doi":"10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.41356","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.41356","url":null,"abstract":"O objetivo deste texto é realizar uma análise sobre a defesa de territórios por mulheres do Brasil Meridional, a partir de epistemologias que germinam através do engajamento e trajetórias de vida dessas mulheres, tendo como pano de fundo o meio rural e a agricultura: assentadas da reforma agrária e quilombolas. Deste modo, procuraremos abordar saberes construídos, moldados e salvaguardados por mulheres, tais como a experiência de farmacinhas com plantas medicinais, presentes em alguns assentamentos do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra), ou a atuação de mulheres quilombolas, reunindo experiências de campo vividas pelas pesquisadoras no extremo sul do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Pretendemos, deste modo, realizar conexões destes relatos com as críticas feitas por feminismos comunitários, negros e pós-coloniais que problematizam processos geopolíticos e históricos da colonização ocidental, relações diaspóricas e formam outros fluxos diante de configurações sociais e políticas em alguma medida compartilhadas.","PeriodicalId":438381,"journal":{"name":"Revista Ártemis","volume":"54 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-07-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123865645","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-07-11DOI: 10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.46708
P. Collins, Dennys Silva-Reis
{"title":"Black Feminist Thought and Translation Studies: interview with Patrícia Hill Collins","authors":"P. Collins, Dennys Silva-Reis","doi":"10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.46708","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.46708","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":438381,"journal":{"name":"Revista Ártemis","volume":"34 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-07-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129669799","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-07-11DOI: 10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.41101
Carlos Magno Santos Gomes
Este artigo apresenta um estudo acerca das regulações do feminicídio nos contos de Marina Colasanti: “Uma questão de educação”, da coletânea Contos de amor rasgados (1986), e “Uma ardente história de amor” e “Porém e igualmente”, da obra Um espinho de marfim e outras histórias (1999). De acordo com os estudos antropológicos de Vânia Pasinato (2011) e Lia Zanotta Machado (2014), exploramos os sentidos desse crime como uma prática de controle moral e físico da mulher e está atrelado à questão da honra masculina. Entre os corpos femininos que sofrem essa violência, destacamos o assediado e o sacrificado como as imposições do repertório patriarcal conforme as teorias de Elódia Xavier (2007). Por essa perspectiva, defendemos a tese de que a estética da desregulação de gênero, em Colasanti, é construída por recursos literários que promovem a revisão do imaginário masculino e abrem espaço para o questionamento das formas sociais de controle e punição do corpo feminino.
{"title":"Uma perspectiva antropológica do feminicídio nos contos de Marina Colasanti","authors":"Carlos Magno Santos Gomes","doi":"10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.41101","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.41101","url":null,"abstract":"Este artigo apresenta um estudo acerca das regulações do feminicídio nos contos de Marina Colasanti: “Uma questão de educação”, da coletânea Contos de amor rasgados (1986), e “Uma ardente história de amor” e “Porém e igualmente”, da obra Um espinho de marfim e outras histórias (1999). De acordo com os estudos antropológicos de Vânia Pasinato (2011) e Lia Zanotta Machado (2014), exploramos os sentidos desse crime como uma prática de controle moral e físico da mulher e está atrelado à questão da honra masculina. Entre os corpos femininos que sofrem essa violência, destacamos o assediado e o sacrificado como as imposições do repertório patriarcal conforme as teorias de Elódia Xavier (2007). Por essa perspectiva, defendemos a tese de que a estética da desregulação de gênero, em Colasanti, é construída por recursos literários que promovem a revisão do imaginário masculino e abrem espaço para o questionamento das formas sociais de controle e punição do corpo feminino.","PeriodicalId":438381,"journal":{"name":"Revista Ártemis","volume":"2 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-07-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133740407","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-07-11DOI: 10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.46700
M. J. Velasco
Este artigo passa em revista o pensamento de diversas teóricas do feminismo negro, especialmente as estadunidenses, consideradas centrais nesta vertente do feminismo, como Sojourner Truth (1852), Angela Davis (2016), Audre Lorde (1984) e bell hooks (1981). Discute-se desde a origem da vertente, a partir do questionamento de Truth (1852) de “E eu não sou uma mulher?”, passando pelas suas bases conceituais com Collins (2000a), até as contribuições mais recentes do feminismo negro britânico e sua relação com o pós-colonialismo, com Carby (1982) e Pramar (1990). Evidencia-se, desse modo, a multiplicidade de ideias dentro do feminismo negro, demonstrando sua complexidade em diferentes contextos socioculturais.
{"title":"Construindo pontes: diálogos a partir do/com o feminismo negro","authors":"M. J. Velasco","doi":"10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.46700","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.46700","url":null,"abstract":"Este artigo passa em revista o pensamento de diversas teóricas do feminismo negro, especialmente as estadunidenses, consideradas centrais nesta vertente do feminismo, como Sojourner Truth (1852), Angela Davis (2016), Audre Lorde (1984) e bell hooks (1981). Discute-se desde a origem da vertente, a partir do questionamento de Truth (1852) de “E eu não sou uma mulher?”, passando pelas suas bases conceituais com Collins (2000a), até as contribuições mais recentes do feminismo negro britânico e sua relação com o pós-colonialismo, com Carby (1982) e Pramar (1990). Evidencia-se, desse modo, a multiplicidade de ideias dentro do feminismo negro, demonstrando sua complexidade em diferentes contextos socioculturais.","PeriodicalId":438381,"journal":{"name":"Revista Ártemis","volume":"85 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-07-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133193184","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-07-11DOI: 10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.46710
Ochy Curiel, Dennys Silva-Reis
[O.C.] Cómo sucede en toda la sociedad occidental, las relaciones sociales son generalmente sexistas, racistas y clasistas. Tiene que ver con las jerarquías que se han construido desde los inicios de la colonización que continua en la colonialidad contemporánea y la traducción no escapa de esto. Es parte del sistema modero/ colonial. Los conocimientos más validados son los que producen los hombres blancos con privilegios de clase, aunque también algunas mujeres con estos privilegios también. Eso significa que esos conocimientos son los que también se validan para que sean reconocidos en muchas partes del mundo a través de la traducción que se hace de sus obras.
{"title":"Pensar la Traducción y el Feminismo Negro: Entrevista con Ochy Curiel","authors":"Ochy Curiel, Dennys Silva-Reis","doi":"10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.46710","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.46710","url":null,"abstract":"[O.C.] Cómo sucede en toda la sociedad occidental, las relaciones sociales son generalmente sexistas, racistas y clasistas. Tiene que ver con las jerarquías que se han construido desde los inicios de la colonización que continua en la colonialidad contemporánea y la traducción no escapa de esto. Es parte del sistema modero/ colonial. Los conocimientos más validados son los que producen los hombres blancos con privilegios de clase, aunque también algunas mujeres con estos privilegios también. Eso significa que esos conocimientos son los que también se validan para que sean reconocidos en muchas partes del mundo a través de la traducción que se hace de sus obras.","PeriodicalId":438381,"journal":{"name":"Revista Ártemis","volume":"57 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-07-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121600919","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-07-11DOI: 10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.41407
Tatyanne Gomes Marques, S. M. Reis
A resenha analisa o livro "Mulheres, história e literatura em João Gumes: Alto sertão da Bahia, 1897-1930" de autoria de Maria Lúcia Porto Silva Nogueira. A obra é apontada como uma importante contribuição para o registro da participação das mulheres na história, principalmente, naquela construída no Alto-sertão da Bahia.
本文分析了Maria lucia Porto Silva Nogueira所著的《Mulheres, historia e literatura em joao Gumes: Alto sertao da Bahia, 1897-1930》一书。这项工作被认为是对记录妇女参与历史的重要贡献,特别是在巴伊亚州的上腹地。
{"title":"Um livro para pensar a participação das mulheres nos enredos da história no Alto Sertão da Bahia","authors":"Tatyanne Gomes Marques, S. M. Reis","doi":"10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.41407","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.41407","url":null,"abstract":"A resenha analisa o livro \"Mulheres, história e literatura em João Gumes: Alto sertão da Bahia, 1897-1930\" de autoria de Maria Lúcia Porto Silva Nogueira. A obra é apontada como uma importante contribuição para o registro da participação das mulheres na história, principalmente, naquela construída no Alto-sertão da Bahia.","PeriodicalId":438381,"journal":{"name":"Revista Ártemis","volume":"96 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-07-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121104518","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-07-11DOI: 10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.41499
V. Galvão, G. Echeverria
O direito e a psicologia são campos do conhecimento que estão em constante colaboração no que se refere a objetos complexos cuja conceituação não deveria estar alheia às reflexões interdisciplinares, como o estudo da personalidade. No direito, a personalidade se apresenta no contexto dos direitos vinculados à percepção da capacidade de agir em uma séria de situações que articulam a vida cotidiana que visam à igualdade entre os sujeitos. Na psicologia, a personalidade é conceituada diante das diversas abordagens teórico-práticas. Ambos campos teóricos são exemplos de estruturas de linguagem que interferem na vida de fato de cada ser humano que exercem influência entre si e estão sujeitos a desconstrução e reconstrução conceitual proposto por Butler (2017). Tendo como objetivo analisar se a percepção de não unicidade e da não imanência do sujeito está presente nas teorias da personalidade na psicologia e no direito, comparando as teorias de personalidade psicológica e jurídica. A crítica de Butler (2017), reforça a importância da interpretação conforme o respeito à identidade de gênero, já que a linguagem jurídica está fortemente estruturada na especificação de certos direitos e garantias a partir do gênero do sujeito escolhido pela lei.
{"title":"Persona(s) jurídica e psicológica: uma crítica à luz da noção de sujeito e gênero em Judith Butler","authors":"V. Galvão, G. Echeverria","doi":"10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.41499","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.41499","url":null,"abstract":"O direito e a psicologia são campos do conhecimento que estão em constante colaboração no que se refere a objetos complexos cuja conceituação não deveria estar alheia às reflexões interdisciplinares, como o estudo da personalidade. No direito, a personalidade se apresenta no contexto dos direitos vinculados à percepção da capacidade de agir em uma séria de situações que articulam a vida cotidiana que visam à igualdade entre os sujeitos. Na psicologia, a personalidade é conceituada diante das diversas abordagens teórico-práticas. Ambos campos teóricos são exemplos de estruturas de linguagem que interferem na vida de fato de cada ser humano que exercem influência entre si e estão sujeitos a desconstrução e reconstrução conceitual proposto por Butler (2017). Tendo como objetivo analisar se a percepção de não unicidade e da não imanência do sujeito está presente nas teorias da personalidade na psicologia e no direito, comparando as teorias de personalidade psicológica e jurídica. A crítica de Butler (2017), reforça a importância da interpretação conforme o respeito à identidade de gênero, já que a linguagem jurídica está fortemente estruturada na especificação de certos direitos e garantias a partir do gênero do sujeito escolhido pela lei.","PeriodicalId":438381,"journal":{"name":"Revista Ártemis","volume":"21 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-07-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115364862","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-07-11DOI: 10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.46711
Ochy Curiel, Dennys Silva-Reis
{"title":"Pensar a tradução e o feminismo negro: entrevista com Ochy Curiel","authors":"Ochy Curiel, Dennys Silva-Reis","doi":"10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.46711","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.46711","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":438381,"journal":{"name":"Revista Ártemis","volume":"148 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-07-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122281672","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}