Pub Date : 2020-12-22DOI: 10.22478/ufpb.1807-8214.2020v30n1.56963
Zlatka Timenova-Valtcheva
Après avoir présenté les caractéristiques les plus importantes du haïku, poème de trois lignes d’origine japonaise, l’article se focalise sur les haïkus de femmes. Au sein de la poésie traditionnelle japonaise les haïkus de femmes font leur apparition plus tard que ceux écrits par des hommes. Toutefois, les femmes poètes contribuent à adapter les règles classiques du haïku à l’expression spontanée des émotions. Ainsi il est possible de penser que les femmes aient modernisé le haïku. Dans le cas du haïku urbain plus concrètement, la présence des femmes est essentielle. En partant de l’hypothèse qu’il y ait une tension entre le paysage urbain et le poète, les femmes humanisent les mégapoles modernes : elles introduisent dans leurs poèmes oiseaux, fleurs, chats, enfants, amoureux, mendiants, clochards, ce qui fonctionne comme un contrepoint au paysage froid de béton et de verre. Pour terminer, un nombre important de haïkus urbains, écrits par des femmes, est offert dans l’espoir de susciter une lecture agréable et inspirante.
{"title":"D’un toit à l’autre, la lune : la ville dans le haïku de femmes","authors":"Zlatka Timenova-Valtcheva","doi":"10.22478/ufpb.1807-8214.2020v30n1.56963","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8214.2020v30n1.56963","url":null,"abstract":"Après avoir présenté les caractéristiques les plus importantes du haïku, poème de trois lignes d’origine japonaise, l’article se focalise sur les haïkus de femmes. Au sein de la poésie traditionnelle japonaise les haïkus de femmes font leur apparition plus tard que ceux écrits par des hommes. Toutefois, les femmes poètes contribuent à adapter les règles classiques du haïku à l’expression spontanée des émotions. Ainsi il est possible de penser que les femmes aient modernisé le haïku. Dans le cas du haïku urbain plus concrètement, la présence des femmes est essentielle. En partant de l’hypothèse qu’il y ait une tension entre le paysage urbain et le poète, les femmes humanisent les mégapoles modernes : elles introduisent dans leurs poèmes oiseaux, fleurs, chats, enfants, amoureux, mendiants, clochards, ce qui fonctionne comme un contrepoint au paysage froid de béton et de verre. Pour terminer, un nombre important de haïkus urbains, écrits par des femmes, est offert dans l’espoir de susciter une lecture agréable et inspirante. ","PeriodicalId":438381,"journal":{"name":"Revista Ártemis","volume":"145 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115626723","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-22DOI: 10.22478/UFPB.1807-8214.2020V30N1.51713
A. Marin, M. C. D. Castro
O presente texto é tecido a partir de uma trama onde se insinuam sucessivamente a noite, a escuridão, inúmeros e provocadores espectros, além dos historicamente excluídos e relegados à dimensão das trevas – as mulheres, os animais, seus híbridos – e as quase sempre estranhas dimensões da arte e da literatura, espaços permissivos a seus ecos. Buscamos imagens na escrita de uma autora contemporânea, Clarice Lispector, e as cotejamos com pinturas surrealistas, de André Bresson e Salvador Dalí, constituindo um conjunto de espectros que motivaram pensamentos sobre a espectrologia derridiana e sobre princípios de exclusão que perdem força diante do contorno da metafísica da presença, permitindo ver nas expressões do noturno no gótico uma positivação das potências orgânicas do feminino e do animal.
{"title":"Espectros e corpos femininos: gritos da noite","authors":"A. Marin, M. C. D. Castro","doi":"10.22478/UFPB.1807-8214.2020V30N1.51713","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/UFPB.1807-8214.2020V30N1.51713","url":null,"abstract":"O presente texto é tecido a partir de uma trama onde se insinuam sucessivamente a noite, a escuridão, inúmeros e provocadores espectros, além dos historicamente excluídos e relegados à dimensão das trevas – as mulheres, os animais, seus híbridos – e as quase sempre estranhas dimensões da arte e da literatura, espaços permissivos a seus ecos. Buscamos imagens na escrita de uma autora contemporânea, Clarice Lispector, e as cotejamos com pinturas surrealistas, de André Bresson e Salvador Dalí, constituindo um conjunto de espectros que motivaram pensamentos sobre a espectrologia derridiana e sobre princípios de exclusão que perdem força diante do contorno da metafísica da presença, permitindo ver nas expressões do noturno no gótico uma positivação das potências orgânicas do feminino e do animal.","PeriodicalId":438381,"journal":{"name":"Revista Ártemis","volume":"18 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122855691","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-22DOI: 10.22478/UFPB.1807-8214.2020V30N1.51355
I. C. Soares, Kátia Alexsandra dos Santos
O conceito de maternidade reflete um sistema patriarcal que reforça a imposição social de constituir família, cabendo à mulher a responsabilidade compulsória de gerar e criar filhos. Todavia, é considerável o número de mulheres que não aspiram à maternidade atualmente, prova disso são as quedas nas taxas de natalidade e novas formas de organização familiar. O presente trabalho coletou dados a partir de um questionário online, respondido por 310 mulheres que afirmaram não desejar serem mães. Os dados para análise foram organizados considerando as questões mais frequentes que permeiam a temática: Maternidade compulsória: maternidade como obrigação e destino inquestionável da mulher; Arrependimento: afirmação externa de que se trata de uma escolha momentânea que gerará arrependimento; Maternidade é benção: afirmações que colocam o filho como principal fonte de felicidade. Destaca-se a possibilidade de compartilhar socialmente a opção pela não-maternidade, mas não sem julgamentos vinculados à ideia de maternidade compulsória.
{"title":"A não maternidade por opção: depoimentos de mulheres que não querem ter filhos","authors":"I. C. Soares, Kátia Alexsandra dos Santos","doi":"10.22478/UFPB.1807-8214.2020V30N1.51355","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/UFPB.1807-8214.2020V30N1.51355","url":null,"abstract":"O conceito de maternidade reflete um sistema patriarcal que reforça a imposição social de constituir família, cabendo à mulher a responsabilidade compulsória de gerar e criar filhos. Todavia, é considerável o número de mulheres que não aspiram à maternidade atualmente, prova disso são as quedas nas taxas de natalidade e novas formas de organização familiar. O presente trabalho coletou dados a partir de um questionário online, respondido por 310 mulheres que afirmaram não desejar serem mães. Os dados para análise foram organizados considerando as questões mais frequentes que permeiam a temática: Maternidade compulsória: maternidade como obrigação e destino inquestionável da mulher; Arrependimento: afirmação externa de que se trata de uma escolha momentânea que gerará arrependimento; Maternidade é benção: afirmações que colocam o filho como principal fonte de felicidade. Destaca-se a possibilidade de compartilhar socialmente a opção pela não-maternidade, mas não sem julgamentos vinculados à ideia de maternidade compulsória.","PeriodicalId":438381,"journal":{"name":"Revista Ártemis","volume":"17 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128145785","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-22DOI: 10.22478/ufpb.1807-8214.2020v30n1.54633
P. Fonseca
Pelo viés da leitura intertextual, este artigo pretende questionar e refletir sobre a ideia de cidade em A cidade das Damas, de autoria de Christine de Pizan, idealizada em 1405, com o propósito de dialogar sobre construção dessa cidade feminina a partir de uma leitura crítica ressignificante das realidades das mulheres expostas pela ideologia da misoginia medieval. Para tanto, serão identificados e discutidos alguns temas e questões pertinentes à visão misógina dos representantes desse gênero de literatura medieval, cujos pronunciamentos antifemininos acham-se presentes no livro de Christine de Pizan. A principal contribuição do seu texto consiste na originalidade temporã de sua autora em argumentar e propor a construção de uma cidade favorável à ideia de inclusão e diálogo de e para mulheres. Trata-se de uma cidade engendrada para promover, através do seu exemplo, a emancipação das mulheres do jugo misógino da tradicional visão masculina. Nesse sentido, pioneira e adventícia para a sua época, a metáfora da construção em A Cidade das Damas de Christine de Pizan, dá um novo sentido ao arcano simbolismo da tessitura feminina de lastro misógino, para propor uma tomada de consciência da condição histórica e cultural das mulheres, naqueles tempos de robustas adaptações literárias vernaculares do legado da misoginia na tardia Idade Média. Mutatis mutandis, não fosse a questão de propriedade epistemológica, Christine de Pizan já teria sido, no final da Idade Média, uma voz de decolonialidade do discurso misógino hegemônico, caso, como se verá, ela não tivesse reproduzido, no seu discurso, maneiras e modos de ser do tradicional discurso da colonialidade das mulheres.
{"title":"La Cité des Dames e o triunfo das mulheres de Christine de Pizan: Aspectos de uma cidade feminina fundada na demolição do legado da misoginia medieval","authors":"P. Fonseca","doi":"10.22478/ufpb.1807-8214.2020v30n1.54633","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8214.2020v30n1.54633","url":null,"abstract":"Pelo viés da leitura intertextual, este artigo pretende questionar e refletir sobre a ideia de cidade em A cidade das Damas, de autoria de Christine de Pizan, idealizada em 1405, com o propósito de dialogar sobre construção dessa cidade feminina a partir de uma leitura crítica ressignificante das realidades das mulheres expostas pela ideologia da misoginia medieval. Para tanto, serão identificados e discutidos alguns temas e questões pertinentes à visão misógina dos representantes desse gênero de literatura medieval, cujos pronunciamentos antifemininos acham-se presentes no livro de Christine de Pizan. A principal contribuição do seu texto consiste na originalidade temporã de sua autora em argumentar e propor a construção de uma cidade favorável à ideia de inclusão e diálogo de e para mulheres. Trata-se de uma cidade engendrada para promover, através do seu exemplo, a emancipação das mulheres do jugo misógino da tradicional visão masculina. Nesse sentido, pioneira e adventícia para a sua época, a metáfora da construção em A Cidade das Damas de Christine de Pizan, dá um novo sentido ao arcano simbolismo da tessitura feminina de lastro misógino, para propor uma tomada de consciência da condição histórica e cultural das mulheres, naqueles tempos de robustas adaptações literárias vernaculares do legado da misoginia na tardia Idade Média. Mutatis mutandis, não fosse a questão de propriedade epistemológica, Christine de Pizan já teria sido, no final da Idade Média, uma voz de decolonialidade do discurso misógino hegemônico, caso, como se verá, ela não tivesse reproduzido, no seu discurso, maneiras e modos de ser do tradicional discurso da colonialidade das mulheres. ","PeriodicalId":438381,"journal":{"name":"Revista Ártemis","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129932180","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-22DOI: 10.22478/UFPB.1807-8214.2020V30N1.51060
M. Sardelich, F. S. Nascimento
Este artigo tem por objetivo mapear e analisar as discussões sobre os feminismos na produção acadêmica da Pós-graduação brasileira em Artes Visuais. Por meio de uma revisão bibliográfica sistemática, explorou a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), do Instituto Brasileiro de Ciência e Tecnologia (IBICT), no recorte temporal de 2000 a 2019. A análise de conteúdo de vinte e nove dissertações de mestrado e seis teses de doutorado categorizou algumas tendências nessa produção, como: poéticas feministas, leituras feministas, estratégias revisionistas e aproximações feministas. São trabalhos animados por uma epistemologia da diferença, para a qual o mundo, e o conhecimento que sobre ele se produz, não se reduz à lógica da identidade de um sujeito universal, mas de subjetividades mais ou menos constrangidas pelas práticas disciplinadoras e de controle, pelos discursos e saberes instituintes, inseridas em complexas relações sociais, que rompem um enquadramento conceitual normativo de gênero e sexualidade.
{"title":"Feminismos e Artes Visuais: o que se discute na pós-graduação brasileira do século XXI?","authors":"M. Sardelich, F. S. Nascimento","doi":"10.22478/UFPB.1807-8214.2020V30N1.51060","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/UFPB.1807-8214.2020V30N1.51060","url":null,"abstract":"Este artigo tem por objetivo mapear e analisar as discussões sobre os feminismos na produção acadêmica da Pós-graduação brasileira em Artes Visuais. Por meio de uma revisão bibliográfica sistemática, explorou a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), do Instituto Brasileiro de Ciência e Tecnologia (IBICT), no recorte temporal de 2000 a 2019. A análise de conteúdo de vinte e nove dissertações de mestrado e seis teses de doutorado categorizou algumas tendências nessa produção, como: poéticas feministas, leituras feministas, estratégias revisionistas e aproximações feministas. São trabalhos animados por uma epistemologia da diferença, para a qual o mundo, e o conhecimento que sobre ele se produz, não se reduz à lógica da identidade de um sujeito universal, mas de subjetividades mais ou menos constrangidas pelas práticas disciplinadoras e de controle, pelos discursos e saberes instituintes, inseridas em complexas relações sociais, que rompem um enquadramento conceitual normativo de gênero e sexualidade.","PeriodicalId":438381,"journal":{"name":"Revista Ártemis","volume":"38 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133842219","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-22DOI: 10.22478/UFPB.1807-8214.2020V30N1.51620
Adriely Clarindo
Neste ensaio debato a respeito das dificuldades em realizar uma pesquisa de metodologia feminista quando se é uma pesquisadora e trabalhadora sexual, que se inspira no putafeminismo como perspectiva principal para construção de um trabalho sobre putas e com putas. Para isso, tenciono e exponho minhas convergências e divergências com algumas perspectivas feministas sobre a prostituição, e apresento os passos que segui para realização de uma pesquisa putafeminista. Realizo discussões junto a diferentes teóricas feministas e ao filósofo Walter Benjamin, a fim de retratar como traduzi os saberes da zona para academia, bem como, afirmar o foco principal da construção da pesquisa que fora a acepção de que putas também podem ser agentes de conhecimento.
{"title":"Não há “ciência normal” para nós: desafios de uma putafeminista","authors":"Adriely Clarindo","doi":"10.22478/UFPB.1807-8214.2020V30N1.51620","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/UFPB.1807-8214.2020V30N1.51620","url":null,"abstract":"Neste ensaio debato a respeito das dificuldades em realizar uma pesquisa de metodologia feminista quando se é uma pesquisadora e trabalhadora sexual, que se inspira no putafeminismo como perspectiva principal para construção de um trabalho sobre putas e com putas. Para isso, tenciono e exponho minhas convergências e divergências com algumas perspectivas feministas sobre a prostituição, e apresento os passos que segui para realização de uma pesquisa putafeminista. Realizo discussões junto a diferentes teóricas feministas e ao filósofo Walter Benjamin, a fim de retratar como traduzi os saberes da zona para academia, bem como, afirmar o foco principal da construção da pesquisa que fora a acepção de que putas também podem ser agentes de conhecimento.","PeriodicalId":438381,"journal":{"name":"Revista Ártemis","volume":"20 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127226217","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-12-17DOI: 10.22478/ufpb.1807-8214.2019v28n1.49322
Eliza de Souza Silva Araújo
In her Black feminism reimagined, Jennifer C. Nash engages with the notion of intersectionality, central for the discussions of black feminism, in an affective and also critical way. The theoretician’s standpoint is located in her experience and readings as an academic, therefore, a substantial part of the discussion is centered around academic practices and their most recent connections with intersectionality. Understanding the university as a place that was not historically a space of support for intellectual knowledge production of black women, Nash ponders about practices which remain colonial in such locations: the use of intersectionality for good corporate image, the peripheral space reserved for theoreticians who engage with this type of analytics, the fetishization of black women, which contributes to systemic violence. Nash believes one can read and think intersectionality from a perspective which requires commitment and care, where there is space and demand for dialogue and reinvention, inspired by social and global changes already taking place and amplifying feminist perfections of black women and women of color.
{"title":"Black Feminism Reimagined: After Intersectionality","authors":"Eliza de Souza Silva Araújo","doi":"10.22478/ufpb.1807-8214.2019v28n1.49322","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8214.2019v28n1.49322","url":null,"abstract":"In her Black feminism reimagined, Jennifer C. Nash engages with the notion of intersectionality, central for the discussions of black feminism, in an affective and also critical way. The theoretician’s standpoint is located in her experience and readings as an academic, therefore, a substantial part of the discussion is centered around academic practices and their most recent connections with intersectionality. Understanding the university as a place that was not historically a space of support for intellectual knowledge production of black women, Nash ponders about practices which remain colonial in such locations: the use of intersectionality for good corporate image, the peripheral space reserved for theoreticians who engage with this type of analytics, the fetishization of black women, which contributes to systemic violence. Nash believes one can read and think intersectionality from a perspective which requires commitment and care, where there is space and demand for dialogue and reinvention, inspired by social and global changes already taking place and amplifying feminist perfections of black women and women of color.","PeriodicalId":438381,"journal":{"name":"Revista Ártemis","volume":"44 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-12-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121541026","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-07-11DOI: 10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.46695
Cibele Araújo, Luciana de Mesquita Silva, Dennys Silva-Reis
Cibele de Guadalupe Sousa Araújo PhD in Language, Literature and Linguistics from the Universidade Federal de Goiás and teacher of Portuguese and English at the Instituto Federal de Goiás (City of Goiás campus). E-mail: guadalupe. sousa@gmail.com Luciana de Mesquita Silva PhD in Language and Literatures —Language Studies, PUC-Rio, and teacher of Portuguese and English at CEFET/RJ (Petrópolis campus). E-mail: luciana.cefetrj@gmail.com Dennys Silva-Reis PhD in Literature from the Universidade de Brasília (UnB). E-mail: reisdennys@gmail.com Translation Studies & Black women in the light of feminism
Cibele de Guadalupe Sousa Araújo Goiás联邦大学语言、文学和语言学博士,Goiás联邦学院(Goiás市校区)葡萄牙语和英语教师。电子邮件:瓜达卢佩圣母。sousa@gmail.com Luciana de Mesquita Silva语言文学博士,语言研究,CEFET/RJ (Petrópolis校区)葡萄牙语和英语教师。电子邮件:luciana.cefetrj@gmail.com丹尼斯·席尔瓦-赖斯文学博士从universsidade de Brasília (UnB)。电子邮件:reisdennys@gmail.com女权主义视野下的翻译研究与黑人女性
{"title":"Translation Studies & Black women in the light of feminism","authors":"Cibele Araújo, Luciana de Mesquita Silva, Dennys Silva-Reis","doi":"10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.46695","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.46695","url":null,"abstract":"Cibele de Guadalupe Sousa Araújo PhD in Language, Literature and Linguistics from the Universidade Federal de Goiás and teacher of Portuguese and English at the Instituto Federal de Goiás (City of Goiás campus). E-mail: guadalupe. sousa@gmail.com Luciana de Mesquita Silva PhD in Language and Literatures —Language Studies, PUC-Rio, and teacher of Portuguese and English at CEFET/RJ (Petrópolis campus). E-mail: luciana.cefetrj@gmail.com Dennys Silva-Reis PhD in Literature from the Universidade de Brasília (UnB). E-mail: reisdennys@gmail.com Translation Studies & Black women in the light of feminism","PeriodicalId":438381,"journal":{"name":"Revista Ártemis","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-07-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129609807","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-07-11DOI: 10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.43925
Luciana Carvalho Fonseca
Nesta entrevista, a terceira de uma série com intérpretes negros (Carvalho Fonseca, 2017, 2018), Rane Souza, mulher negra e intérprete de conferências, nos conduz pelo racismo estrutural no Brasil pensando sua existência, resistência e ativismo. Idealizadora e coordenadora do Programa Abrates Afro da Associação Brasileira de Tradutores, Rane visa promover não apenas a reflexão, mas também uma maior presença negra na profissão de tradutor e intérprete. Por meio da Abrates Afro, Rane cria possibilidades para que outros intérpretes atravessem a linha da cor e nomeia uma realidade que até pouco tempo seguia invisível na profissão de intérpretes de conferência, cujo perfil ‘tradicional’ é o de pessoas brancas que não só frequentaram os melhores cursos particulares de línguas estrangeiras, mas também tiveram oportunidades de morar no exterior. Quantos intérpretes de conferências há cujas famílias não tiveram condições de arcar com um curso de inglês? Até conhecer Rane, eu não havia conhecido nenhum.
{"title":"A linha da cor: entrevista com Rane Souza","authors":"Luciana Carvalho Fonseca","doi":"10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.43925","DOIUrl":"https://doi.org/10.22478/UFPB.1807-8214.2019V27N1.43925","url":null,"abstract":"Nesta entrevista, a terceira de uma série com intérpretes negros (Carvalho Fonseca, 2017, 2018), Rane Souza, mulher negra e intérprete de conferências, nos conduz pelo racismo estrutural no Brasil pensando sua existência, resistência e ativismo. Idealizadora e coordenadora do Programa Abrates Afro da Associação Brasileira de Tradutores, Rane visa promover não apenas a reflexão, mas também uma maior presença negra na profissão de tradutor e intérprete. Por meio da Abrates Afro, Rane cria possibilidades para que outros intérpretes atravessem a linha da cor e nomeia uma realidade que até pouco tempo seguia invisível na profissão de intérpretes de conferência, cujo perfil ‘tradicional’ é o de pessoas brancas que não só frequentaram os melhores cursos particulares de línguas estrangeiras, mas também tiveram oportunidades de morar no exterior. Quantos intérpretes de conferências há cujas famílias não tiveram condições de arcar com um curso de inglês? Até conhecer Rane, eu não havia conhecido nenhum.","PeriodicalId":438381,"journal":{"name":"Revista Ártemis","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-07-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130546460","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}