Pub Date : 2022-12-16DOI: 10.5335/srph.v21i3.13388
Igor Lemos Moreira
Lançada em 1985, a canção Conga foi um dos maiores hits da carreira artística e profissional da cantora cubana exilada Gloria Estefan. Em 2020, Gloria Estefan lançou uma nova versão do fonograma com a mudança no tema da canção, que passou a tematizar o samba brasileiro, gênero e dança que foram escolhidos como elementos constitutivos das identidades nacionais projetadas no século XX. O presente trabalho examina as canções Conga (1985) e Samba (2020) a partir da História do Tempo Presente, procurando perceber os processos de mobilização de representações dos gêneros musicais como parte das formações de narrativas sobre cubanidades e brasilidades.
{"title":"Uma canção, dois tempos:","authors":"Igor Lemos Moreira","doi":"10.5335/srph.v21i3.13388","DOIUrl":"https://doi.org/10.5335/srph.v21i3.13388","url":null,"abstract":"Lançada em 1985, a canção Conga foi um dos maiores hits da carreira artística e profissional da cantora cubana exilada Gloria Estefan. Em 2020, Gloria Estefan lançou uma nova versão do fonograma com a mudança no tema da canção, que passou a tematizar o samba brasileiro, gênero e dança que foram escolhidos como elementos constitutivos das identidades nacionais projetadas no século XX. O presente trabalho examina as canções Conga (1985) e Samba (2020) a partir da História do Tempo Presente, procurando perceber os processos de mobilização de representações dos gêneros musicais como parte das formações de narrativas sobre cubanidades e brasilidades.","PeriodicalId":445484,"journal":{"name":"Semina - Revista dos Pós-Graduandos em História da UPF","volume":"19 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116888859","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-16DOI: 10.5335/srph.v21i3.14150
Cleberson Henrique De Moura, Alex da Silva Martire, Amanda Daltro de Viveiros Pina, Tomás Partiti Cafagne, Matheus Morais Cruz
Apresentamos aqui uma entrevista realizada com a Profa. Dra. Alice Gorman, da Flinders University em Adelaide (Austrália Meridional), pesquisadora de renome internacional no emergente campo de conhecimento da arqueologia espacial. A entrevistada tem se dedicado a pesquisas que envolvem a arqueologia e a gestão do patrimônio cultural no âmbito da exploração espacial, seus interesses de estudos são relacionados a detritos orbitais, locais de lançamento terrestre e pouso planetário, estações de rastreamento e antenas. Possui trabalhos publicados na National Geographic, Monocle e Archaeology. Além disso, trabalhou extensivamente na gestão do patrimônio indígena, prestando consultoria para a indústria de mineração, desenvolvimento urbano, departamentos governamentais e conselhos locais. Também é especialista em análise de ferramentas líticas e no uso aborígene de vidro de garrafa após a colonização europeia. É diretora do conselho da Space Industry Association of Australia. Em 2017, ganhou o Bragg UNSW Press Prize for Science Writing. Integra o Australian Institute of Aboriginal and Torres Strait Islander Studies e é conselheira da Anthropological Society of South Australia.
{"title":"Arqueologia espacial:","authors":"Cleberson Henrique De Moura, Alex da Silva Martire, Amanda Daltro de Viveiros Pina, Tomás Partiti Cafagne, Matheus Morais Cruz","doi":"10.5335/srph.v21i3.14150","DOIUrl":"https://doi.org/10.5335/srph.v21i3.14150","url":null,"abstract":"Apresentamos aqui uma entrevista realizada com a Profa. Dra. Alice Gorman, da Flinders University em Adelaide (Austrália Meridional), pesquisadora de renome internacional no emergente campo de conhecimento da arqueologia espacial. A entrevistada tem se dedicado a pesquisas que envolvem a arqueologia e a gestão do patrimônio cultural no âmbito da exploração espacial, seus interesses de estudos são relacionados a detritos orbitais, locais de lançamento terrestre e pouso planetário, estações de rastreamento e antenas. Possui trabalhos publicados na National Geographic, Monocle e Archaeology. Além disso, trabalhou extensivamente na gestão do patrimônio indígena, prestando consultoria para a indústria de mineração, desenvolvimento urbano, departamentos governamentais e conselhos locais. Também é especialista em análise de ferramentas líticas e no uso aborígene de vidro de garrafa após a colonização europeia. É diretora do conselho da Space Industry Association of Australia. Em 2017, ganhou o Bragg UNSW Press Prize for Science Writing. Integra o Australian Institute of Aboriginal and Torres Strait Islander Studies e é conselheira da Anthropological Society of South Australia.","PeriodicalId":445484,"journal":{"name":"Semina - Revista dos Pós-Graduandos em História da UPF","volume":"65 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121535965","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-16DOI: 10.5335/srph.v21i3.14191
Pâmela Cristina De Lima
A partir da análise discursiva dos escritos de Moysés Vellinho em Capitania d’El-Rei (1964), buscou-se compreender as maneiras como o autor representou os indígenas em sua peça de linguagem. Deste modo, analisou-se a escrita da história de Vellinho a partir da observação dos lugares sociais ocupados pelo autor, de sua carreira profissional até sua atuação em diferentes espaços de saber, sobretudo o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul (IHGRGS). Utilizando-nos da perspectiva decolonial de análise, que toma como ênfase as permanências simbólicas e culturais dos períodos de colonização, observamos a historiografia velliniana a partir dos constructos que o autor mobilizou em torno dos indígenas enquanto grupo, bem como (e sobretudo) das mulheres indígenas. Em outros termos, partiu-se da necessidade de analisar o discurso de Vellinho por meio de um viés crítico, desmantelando formações discursivas que perpetuam visões errôneas, preconceituosas e violentas.
通过对moyses Vellinho在Capitania d ' El-Rei(1964)中的作品的话语分析,我们试图理解作者在他的语言戏剧中代表土著人民的方式。因此,我们通过观察作者所占据的社会地位,从他的职业生涯到他在不同知识领域的表现,特别是大南历史地理研究所(IHGRGS),来分析韦利尼奥的历史写作。利用非殖民化分析的视角,强调殖民时期的象征和文化连续性,我们从作者围绕土著群体以及(尤其是)土著妇女动员的结构来观察velliniana的史学。换句话说,我们从需要通过批判的偏见来分析Vellinho的话语开始,拆除那些延续错误、偏见和暴力观点的话语结构。
{"title":"\"Obscura tradição cultural\" - representações sobre os indígenas na obra Capitania d'El Rey (1964)","authors":"Pâmela Cristina De Lima","doi":"10.5335/srph.v21i3.14191","DOIUrl":"https://doi.org/10.5335/srph.v21i3.14191","url":null,"abstract":"A partir da análise discursiva dos escritos de Moysés Vellinho em Capitania d’El-Rei (1964), buscou-se compreender as maneiras como o autor representou os indígenas em sua peça de linguagem. Deste modo, analisou-se a escrita da história de Vellinho a partir da observação dos lugares sociais ocupados pelo autor, de sua carreira profissional até sua atuação em diferentes espaços de saber, sobretudo o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul (IHGRGS). Utilizando-nos da perspectiva decolonial de análise, que toma como ênfase as permanências simbólicas e culturais dos períodos de colonização, observamos a historiografia velliniana a partir dos constructos que o autor mobilizou em torno dos indígenas enquanto grupo, bem como (e sobretudo) das mulheres indígenas. Em outros termos, partiu-se da necessidade de analisar o discurso de Vellinho por meio de um viés crítico, desmantelando formações discursivas que perpetuam visões errôneas, preconceituosas e violentas.","PeriodicalId":445484,"journal":{"name":"Semina - Revista dos Pós-Graduandos em História da UPF","volume":"61 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131010768","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-16DOI: 10.5335/srph.v21i3.14077
Denise Cerveira Tavares
Este trabalho versa sobre o conceito de racismo no pensamento de Lélia Gonzalez e da possibilidade de seu uso, a partir de leituras de trechos de suas obras (citações) em sala de aula. A questão que orienta este trabalho é: como o modo de compreender o racismo no Brasil, através do pensamento de Lélia González, pode ser efetivo no uso de sala de aula? Acredita-se que, como hipótese, os estudantes sairão compreendendo como se manifesta o racismo no seu dia a dia, assim como irão compreender o que significado ser “miscigenado” e porque o uso de tal termo, e, principalmente, habilidades de perceber o racismo oculto poderão ser desenvolvidas, bem como certas estruturas coloniais racistas se perpetuam atualmente. O referencial bibliográfico é o método que guia a escrita, com foco nas obras de Gonzalez. Conclui-se que é imperativo adicionar Gonzalez, como uma intérprete do Brasil, no currículo de História, podendo ser utilizada de maneira interdisciplinar, para que os alunos percebam que uma mulher negra pensou como o Brasil foi fundado por um racismo e colonialismo, e que definiu o que é esse racismo típico do Brasil, bem como, propôs críticas, formas de combate e maneiras de nos identificarmos como latinos, americanos e africanos ao mesmo tempo (ladinoamefricanos).
{"title":"Explicando o racismo no Brasil usando Lélia Gonzalez em sala de aula:","authors":"Denise Cerveira Tavares","doi":"10.5335/srph.v21i3.14077","DOIUrl":"https://doi.org/10.5335/srph.v21i3.14077","url":null,"abstract":"Este trabalho versa sobre o conceito de racismo no pensamento de Lélia Gonzalez e da possibilidade de seu uso, a partir de leituras de trechos de suas obras (citações) em sala de aula. A questão que orienta este trabalho é: como o modo de compreender o racismo no Brasil, através do pensamento de Lélia González, pode ser efetivo no uso de sala de aula? Acredita-se que, como hipótese, os estudantes sairão compreendendo como se manifesta o racismo no seu dia a dia, assim como irão compreender o que significado ser “miscigenado” e porque o uso de tal termo, e, principalmente, habilidades de perceber o racismo oculto poderão ser desenvolvidas, bem como certas estruturas coloniais racistas se perpetuam atualmente. O referencial bibliográfico é o método que guia a escrita, com foco nas obras de Gonzalez. Conclui-se que é imperativo adicionar Gonzalez, como uma intérprete do Brasil, no currículo de História, podendo ser utilizada de maneira interdisciplinar, para que os alunos percebam que uma mulher negra pensou como o Brasil foi fundado por um racismo e colonialismo, e que definiu o que é esse racismo típico do Brasil, bem como, propôs críticas, formas de combate e maneiras de nos identificarmos como latinos, americanos e africanos ao mesmo tempo (ladinoamefricanos). \u0000 ","PeriodicalId":445484,"journal":{"name":"Semina - Revista dos Pós-Graduandos em História da UPF","volume":"52 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121166790","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-16DOI: 10.5335/srph.v21i3.13780
S. Mazza
o espetáculo No Singular (2012) é uma obra coreográfica da Quasar Cia. de Dança, companhia que surge em Goiânia, no ano de 1988, com a união do coreógrafo Henrique Rodovalho e da dançarina Vera Bicalho, que ficou responsável pela direção geral da Quasar, sendo ambos dissidentes da Academia Energia de Julson Henrique, tido como um dos inauguradores da “dança contemporânea” no estado. Por outro lado, o espetáculo de 2012 surge em um contexto específico em que a companhia já desfrutava de certo prestígio nacional e internacional. Essa pesquisa, especificamente, insere-se no campo da História Cultural que teve um desenvolvimento significativo a partir da, comumente chamada, terceira geração da Escola dos Annales. E é nesse campo de análise que iremos desenvolver nossas preocupações em torno da Quasar e de No Singular.
{"title":"Espetáculo No Singular (2012) em perspectiva:","authors":"S. Mazza","doi":"10.5335/srph.v21i3.13780","DOIUrl":"https://doi.org/10.5335/srph.v21i3.13780","url":null,"abstract":"o espetáculo No Singular (2012) é uma obra coreográfica da Quasar Cia. de Dança, companhia que surge em Goiânia, no ano de 1988, com a união do coreógrafo Henrique Rodovalho e da dançarina Vera Bicalho, que ficou responsável pela direção geral da Quasar, sendo ambos dissidentes da Academia Energia de Julson Henrique, tido como um dos inauguradores da “dança contemporânea” no estado. Por outro lado, o espetáculo de 2012 surge em um contexto específico em que a companhia já desfrutava de certo prestígio nacional e internacional. Essa pesquisa, especificamente, insere-se no campo da História Cultural que teve um desenvolvimento significativo a partir da, comumente chamada, terceira geração da Escola dos Annales. E é nesse campo de análise que iremos desenvolver nossas preocupações em torno da Quasar e de No Singular.","PeriodicalId":445484,"journal":{"name":"Semina - Revista dos Pós-Graduandos em História da UPF","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131291054","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-16DOI: 10.5335/srph.v21i3.13794
Maria Cristina Ferreira Dos Santos, S. L. Bazzanella, Eloi Giovane Muchalovski, A. Tomporoski, Juliana Maciel
O presente artigo tem por objetivo abordar a Guerra do Contestado na perspectiva de manifestação máxima da violência perpetrada pelo Estado brasileiro, a serviço de interesses empresariais e de coronéis locais e regionais. Demonstra-se que a violência, em suas múltiplas formas, atua também no aniquilamento da memória, das práticas, das vivências e da visão de mundo dos vencidos. Para o vencedor, configura-se como um mecanismo a legitimar a brutalidade de sua ação pela desqualificação do outro, daquele que foi violentado das mais diversas formas, seja por meio físico, simbólico ou discursivo. Nessa perspectiva de análise, propõem-se refletir sobre a violência discursiva presente na obra O Jagunço, na qual invisibiliza-se o protagonismo das mulheres no Movimento do Contestado. Conclui-se que a resistência dos vencidos por meio da preservação de sua memória, e sobretudo a reflexão e o debate em torno de sua visão de mundo, é socialmente legítima, urgente e necessária diante da perpetuação simbólica da guerra por meios literários.
{"title":"guerra do contestado sob a ótica da obra o jagunço:","authors":"Maria Cristina Ferreira Dos Santos, S. L. Bazzanella, Eloi Giovane Muchalovski, A. Tomporoski, Juliana Maciel","doi":"10.5335/srph.v21i3.13794","DOIUrl":"https://doi.org/10.5335/srph.v21i3.13794","url":null,"abstract":"O presente artigo tem por objetivo abordar a Guerra do Contestado na perspectiva de manifestação máxima da violência perpetrada pelo Estado brasileiro, a serviço de interesses empresariais e de coronéis locais e regionais. Demonstra-se que a violência, em suas múltiplas formas, atua também no aniquilamento da memória, das práticas, das vivências e da visão de mundo dos vencidos. Para o vencedor, configura-se como um mecanismo a legitimar a brutalidade de sua ação pela desqualificação do outro, daquele que foi violentado das mais diversas formas, seja por meio físico, simbólico ou discursivo. Nessa perspectiva de análise, propõem-se refletir sobre a violência discursiva presente na obra O Jagunço, na qual invisibiliza-se o protagonismo das mulheres no Movimento do Contestado. Conclui-se que a resistência dos vencidos por meio da preservação de sua memória, e sobretudo a reflexão e o debate em torno de sua visão de mundo, é socialmente legítima, urgente e necessária diante da perpetuação simbólica da guerra por meios literários.","PeriodicalId":445484,"journal":{"name":"Semina - Revista dos Pós-Graduandos em História da UPF","volume":"186 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124716435","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-16DOI: 10.5335/srph.v21i3.14193
José Victor Dornelles Mattioni
O ano de 2022 tornou-se um marco histórico na educação do estado de Roraima pois representou o retorno efetivo do ensino presencial nas escolas da rede pública. Após 2 anos de atividades remotas, professores da Escola Estadual Oswaldo Cruz buscam elaborar projetos de incentivo ao trabalho em equipe e empatia conciliando com o(s) seu(s) respectivos componentes curriculares, como uma estratégia de acolhimento para os alunos. Uma das estratégias escolhidas são as atividades de campo pelo centro histórico de Boa Vista. E isto ocorreu por meio de parcerias com outras instituições. Neste mesmo ano, à convite do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima (TJRR), ocorreu uma atividade inédita para os alunos de visitação ao Fórum Advogado Sobral Pinto, Palácio da Justiça e Centro Histórico da cidade de Boa Vista, com o objetivo de incentivar a transdisciplinaridade, a educação histórica e patrimonial (DCRR, 2022), apresentar a história do Poder Judiciário de Roraima e divulgar o seu Centro de Memória e Cultura, relacionando-as com a vivência e empatia dos alunos no tempo presente (BNCC, 2017). Como resultado, os alunos demonstraram que estas atividades estimulam a gostar mais do componente curricular de História, assim como a sua permanência e estímulo para continuar na escola.
{"title":"Histórias, memórias e trabalho em equipe:","authors":"José Victor Dornelles Mattioni","doi":"10.5335/srph.v21i3.14193","DOIUrl":"https://doi.org/10.5335/srph.v21i3.14193","url":null,"abstract":"O ano de 2022 tornou-se um marco histórico na educação do estado de Roraima pois representou o retorno efetivo do ensino presencial nas escolas da rede pública. Após 2 anos de atividades remotas, professores da Escola Estadual Oswaldo Cruz buscam elaborar projetos de incentivo ao trabalho em equipe e empatia conciliando com o(s) seu(s) respectivos componentes curriculares, como uma estratégia de acolhimento para os alunos. Uma das estratégias escolhidas são as atividades de campo pelo centro histórico de Boa Vista. E isto ocorreu por meio de parcerias com outras instituições. Neste mesmo ano, à convite do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima (TJRR), ocorreu uma atividade inédita para os alunos de visitação ao Fórum Advogado Sobral Pinto, Palácio da Justiça e Centro Histórico da cidade de Boa Vista, com o objetivo de incentivar a transdisciplinaridade, a educação histórica e patrimonial (DCRR, 2022), apresentar a história do Poder Judiciário de Roraima e divulgar o seu Centro de Memória e Cultura, relacionando-as com a vivência e empatia dos alunos no tempo presente (BNCC, 2017). Como resultado, os alunos demonstraram que estas atividades estimulam a gostar mais do componente curricular de História, assim como a sua permanência e estímulo para continuar na escola.","PeriodicalId":445484,"journal":{"name":"Semina - Revista dos Pós-Graduandos em História da UPF","volume":"9 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123321966","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-15DOI: 10.5335/srph.v21i2.13768
Lucimary Leiria Fraga, Ivann Carlos Lago
Este ensaio teórico visa, por intermédio da perspectiva democrática, compreender os processos culturais e identitários, os quais, diuturnamente, tornam a sociedade complexa e diversa. Ainda, visa por meio de uma discussão voltada a um tom político, cultural e democrático, compreender os processos de desenvolvimento humano e social, analisando, nesse momento, a importância da cidadania participativa, não apenas nos processos de tomada de decisão, mas, igualmente, nas demais esferas sociais. A investigação científica possui como base o método hipotético-dedutivo, e centra sua abordagem na perspectiva qualitativa e no procedimento de cunho bibliográfico. Por fim, resta evidente que os processos de cidadania participativa, os quais enfrentam no período atual imensa resistência por parte do Poder Executivo, são, sem sombra de dúvidas, importantes ferramentas de mudança e desenvolvimento social e humano, haja vista se pautar o ideal de cidadania plena, dos direitos humanos e da democracia.
{"title":"Reflexões sobre cultura, identidades e cidadania participativa:","authors":"Lucimary Leiria Fraga, Ivann Carlos Lago","doi":"10.5335/srph.v21i2.13768","DOIUrl":"https://doi.org/10.5335/srph.v21i2.13768","url":null,"abstract":"Este ensaio teórico visa, por intermédio da perspectiva democrática, compreender os processos culturais e identitários, os quais, diuturnamente, tornam a sociedade complexa e diversa. Ainda, visa por meio de uma discussão voltada a um tom político, cultural e democrático, compreender os processos de desenvolvimento humano e social, analisando, nesse momento, a importância da cidadania participativa, não apenas nos processos de tomada de decisão, mas, igualmente, nas demais esferas sociais. A investigação científica possui como base o método hipotético-dedutivo, e centra sua abordagem na perspectiva qualitativa e no procedimento de cunho bibliográfico. Por fim, resta evidente que os processos de cidadania participativa, os quais enfrentam no período atual imensa resistência por parte do Poder Executivo, são, sem sombra de dúvidas, importantes ferramentas de mudança e desenvolvimento social e humano, haja vista se pautar o ideal de cidadania plena, dos direitos humanos e da democracia.","PeriodicalId":445484,"journal":{"name":"Semina - Revista dos Pós-Graduandos em História da UPF","volume":"6 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114613201","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-15DOI: 10.5335/srph.v21i2.13697
Ivan Costa Lima, F. Santos
A pesquisa, em andamento, objetiva produzir conhecimentos sistematizados sobre as origens do que tem se denominado cultura negra no Brasil. O foco situa-se na compreensão da tradição bantu, em seus aspectos culturais, filosóficos e religiosos. Esta tradição marca a presença negra predominante nos primeiros séculos do escravismo criminoso no Brasil, influenciando a língua e as diferenças manifestações culturais negras. A problemática a ser discutida se refere ao desconhecimento e a distorção, por parte da sociedade e da educação, da importância destes povos como parte de uma filosofia coletiva rica e abrangente desde o continente africano. Metodologicamente utiliza-se da pesquisa bibliográfica para constituir um acervo de estudos e pesquisa sobre a tradição bantu. Pretende-se com o estudo dar novos significados a cultura negra no Brasil, ampliando a experiência educativa em torno das manifestações de cultura negra de tradição bantu no rompimento de uma racionalidade ocidental ainda presente em nossa formação social.
{"title":"Educação e tradição bantu:","authors":"Ivan Costa Lima, F. Santos","doi":"10.5335/srph.v21i2.13697","DOIUrl":"https://doi.org/10.5335/srph.v21i2.13697","url":null,"abstract":"A pesquisa, em andamento, objetiva produzir conhecimentos sistematizados sobre as origens do que tem se denominado cultura negra no Brasil. O foco situa-se na compreensão da tradição bantu, em seus aspectos culturais, filosóficos e religiosos. Esta tradição marca a presença negra predominante nos primeiros séculos do escravismo criminoso no Brasil, influenciando a língua e as diferenças manifestações culturais negras. A problemática a ser discutida se refere ao desconhecimento e a distorção, por parte da sociedade e da educação, da importância destes povos como parte de uma filosofia coletiva rica e abrangente desde o continente africano. Metodologicamente utiliza-se da pesquisa bibliográfica para constituir um acervo de estudos e pesquisa sobre a tradição bantu. Pretende-se com o estudo dar novos significados a cultura negra no Brasil, ampliando a experiência educativa em torno das manifestações de cultura negra de tradição bantu no rompimento de uma racionalidade ocidental ainda presente em nossa formação social.","PeriodicalId":445484,"journal":{"name":"Semina - Revista dos Pós-Graduandos em História da UPF","volume":"112 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133527412","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-15DOI: 10.5335/srph.v21i2.13746
W. M. Silva, João Diogenes Ferreira Dos Santos
Este artigo tem por objetivo trazer a dança sagrada na memória e história de Nietzsche através das comunidades de terreiros, compreendida como expressões corporais representadas através da memória no que diz respeito à dança, o corpo e os toques da Orixá Oxum, bem como, a ação de lembrar trazendo o pressuposto de que a memória também é uma instância de criação e existência. Além disso, apontar como é possível pensar a dança e o corpo como elementos constitutivos da dança e filosofia de Nietzsche. Embalados pela problemática: como a dança sagrada nos terreiros de candomblé da nação ketu/Nagô reflete a memória em movimento trazida por Nietzsche? Com isso propomos uma discussão das teorias embasada de Nietzsche que nos contribui a situar a memória em movimento através dos acontecimentos que resulta nas relações sociais de grupos contribuídas através da história, contatos, lembranças, expressões e recordações. Como metodologia de pesquisa, faremos uma busca no acervo utilizando o referencial teórico de Nietzsche e suas concepções de dionisíatico, apolíneo presentes na obra de Nietzshe: Assim falou Zaratustra, para pensarmos nas relações do corpo e dança na construção de uma vida de arte e da superação do homem e da relação destruição-criação entre o apolíneo e o dionisíaco, discutindo a imagem do corpo e da dança como movimento de superação, abrindo perspectiva acerca da vida e da mais profunda necessidade de afirmação que o candomblé congrega valores das diversas etnias africanas, como forma de resitência, imbuído na vontade de ensinar o ser humano o sentido de ser. Dessa forma, as memórias contidas na dança em seus corpos incorporados pelos/as Orixás, transmitem as suas narrativas míticas, podendo ser aplicada na força espiritual que contribui para a resitência e sobrevivência nos terreiros de candomblé, para sua (re)significação religiosa e comunitária. mesmo diante dos sofrimentos ocorridos relacionados ao racismo e preconceito religioso.
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