Pub Date : 2024-06-14DOI: 10.31683/stylus.v1i45.1072
Ana Laura Prates
Esse artigo não tem resumo. É uma conferência.
这篇文章没有摘要。这是一次会议。
{"title":"Quem sabe faz a hora, não esperar acontecer","authors":"Ana Laura Prates","doi":"10.31683/stylus.v1i45.1072","DOIUrl":"https://doi.org/10.31683/stylus.v1i45.1072","url":null,"abstract":"Esse artigo não tem resumo. É uma conferência.","PeriodicalId":509451,"journal":{"name":"Revista de Psicanálise Stylus","volume":"29 2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-06-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141338925","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-06-14DOI: 10.31683/stylus.v1i45.991
J. Pedrosa
O presente artigo investiga as dimensões éticas e estéticas do desejo do analista enquanto operador na clínica psicanalítica, analisando as aproximações entre o conceito de cura em psicanálise, da pré-história da clínica ao contemporâneo, o efeito do coro e da catarse na tragédia grega e do lamento na ópera. Com essas aproximações, constatou-se que os conceitos de desejo do analista, em Lacan, amor e transferência, em Freud, são interlaçados enquanto operadores lógicos fundamentais para a práxis analítica em busca de um bem-dizer possível a cada sujeito. Utilizando-se do exemplo de Antígona, na tragédia, e da mascarada, posição feminina também cara ao analista, concluiu-se que a ética da psicanálise circunda um não-saber e uma dimensão de falta, não visando uma verdade garantida, mas uma aposta criativa, na qual sempre sobra um resto incurável, assim como a estética na tragédia e no lamento feminino da ópera.
{"title":"Dimensão ética e estética do desejo do analista","authors":"J. Pedrosa","doi":"10.31683/stylus.v1i45.991","DOIUrl":"https://doi.org/10.31683/stylus.v1i45.991","url":null,"abstract":"O presente artigo investiga as dimensões éticas e estéticas do desejo do analista enquanto operador na clínica psicanalítica, analisando as aproximações entre o conceito de cura em psicanálise, da pré-história da clínica ao contemporâneo, o efeito do coro e da catarse na tragédia grega e do lamento na ópera. Com essas aproximações, constatou-se que os conceitos de desejo do analista, em Lacan, amor e transferência, em Freud, são interlaçados enquanto operadores lógicos fundamentais para a práxis analítica em busca de um bem-dizer possível a cada sujeito. Utilizando-se do exemplo de Antígona, na tragédia, e da mascarada, posição feminina também cara ao analista, concluiu-se que a ética da psicanálise circunda um não-saber e uma dimensão de falta, não visando uma verdade garantida, mas uma aposta criativa, na qual sempre sobra um resto incurável, assim como a estética na tragédia e no lamento feminino da ópera.","PeriodicalId":509451,"journal":{"name":"Revista de Psicanálise Stylus","volume":"56 25","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-06-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141344638","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-06-14DOI: 10.31683/stylus.v1i45.1001
Jéssica Caiado
Existe um não querer saber que é próprio da neurose, a paixão do querer ser, daquilo que não se é, uma estrutura que tenta negar aquilo de mais radical em cada um, a própria castração. Não queremos saber dos nossos sintomas, daquilo que nos limita, daquele que aparece no atropelo da fala, o inconsciente. O sujeito deposita no Outro a resposta para sua existência, endereça isso para que diga aquilo que lhe falta e que o completaria na sua condição de sujeito faltante, castrado. Uma tentativa de reparação, de completude, do se fazer Um, e as paixões: amor, ódio e ignorância são respostas a isso. Assim, em relação ao amor, o sujeito se aliena a ele, o amor como tapeação à falta. Assim, é possível pensar o amor não enquanto resposta, mas, como diz Lacan dom ativo, que visa sempre, para além da cativação imaginária, o ser do sujeito amado, a marca mais radical da sua diferença enquanto sujeito falante, faltante.
{"title":"Querer ser já não é, e aquilo que resta é você","authors":"Jéssica Caiado","doi":"10.31683/stylus.v1i45.1001","DOIUrl":"https://doi.org/10.31683/stylus.v1i45.1001","url":null,"abstract":"Existe um não querer saber que é próprio da neurose, a paixão do querer ser, daquilo que não se é, uma estrutura que tenta negar aquilo de mais radical em cada um, a própria castração. Não queremos saber dos nossos sintomas, daquilo que nos limita, daquele que aparece no atropelo da fala, o inconsciente. O sujeito deposita no Outro a resposta para sua existência, endereça isso para que diga aquilo que lhe falta e que o completaria na sua condição de sujeito faltante, castrado. Uma tentativa de reparação, de completude, do se fazer Um, e as paixões: amor, ódio e ignorância são respostas a isso. Assim, em relação ao amor, o sujeito se aliena a ele, o amor como tapeação à falta. Assim, é possível pensar o amor não enquanto resposta, mas, como diz Lacan dom ativo, que visa sempre, para além da cativação imaginária, o ser do sujeito amado, a marca mais radical da sua diferença enquanto sujeito falante, faltante.","PeriodicalId":509451,"journal":{"name":"Revista de Psicanálise Stylus","volume":"4 4","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-06-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141341418","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-06-14DOI: 10.31683/stylus.v1i45.1007
J. García
O texto busca analisar a tragédia das chuvas no munícipio de Petrópolis (RJ), não como um desastre natural ou agravamento das questões climáticas, mas pela via da ignorância como estratégia do discurso capitalista. A situação de Petrópolis é pensada como uma forma de violência articulada com o conceito de necropolítica, descrito pelo filósofo Achille Mbembe. O poder político se apropria da morte como um objeto de gestão, ou seja, o poder não só estabelece normas sobre como devemos viver e agir, mas também decide e toma medidas a respeito de como devemos morrer e quem deve morrer. Utilizando o pensamento da socióloga Linsey McGoey que formula o conceito de ignorância estratégica, o artigo aborda a paixão da ignorância descrita por Lacan, para descrever uma das estratégias do discurso capitalista, que na cidade Imperial pode ser traduzida pela expressão difundida por lá: amnésia do céu azul. Uma estratégia de apagamento do saber sobre as políticas públicas que deveriam ser encaminhadas para evitar novos desastres. Para demonstrar o gozo da ignorância agenciado pelo discurso capitalista, é apresentada uma vinheta clínica de uma intervenção feita durante o período de emergência na tragédia de 2022. Por fim, o artigo aposta que o discurso da psicanálise pode subverter o discurso capitalista fazendo uma crítica a ele.
{"title":"tragédia petropolitana e a ignorância como estratégia do discurso capitalista","authors":"J. García","doi":"10.31683/stylus.v1i45.1007","DOIUrl":"https://doi.org/10.31683/stylus.v1i45.1007","url":null,"abstract":"O texto busca analisar a tragédia das chuvas no munícipio de Petrópolis (RJ), não como um desastre natural ou agravamento das questões climáticas, mas pela via da ignorância como estratégia do discurso capitalista. A situação de Petrópolis é pensada como uma forma de violência articulada com o conceito de necropolítica, descrito pelo filósofo Achille Mbembe. O poder político se apropria da morte como um objeto de gestão, ou seja, o poder não só estabelece normas sobre como devemos viver e agir, mas também decide e toma medidas a respeito de como devemos morrer e quem deve morrer. Utilizando o pensamento da socióloga Linsey McGoey que formula o conceito de ignorância estratégica, o artigo aborda a paixão da ignorância descrita por Lacan, para descrever uma das estratégias do discurso capitalista, que na cidade Imperial pode ser traduzida pela expressão difundida por lá: amnésia do céu azul. Uma estratégia de apagamento do saber sobre as políticas públicas que deveriam ser encaminhadas para evitar novos desastres. Para demonstrar o gozo da ignorância agenciado pelo discurso capitalista, é apresentada uma vinheta clínica de uma intervenção feita durante o período de emergência na tragédia de 2022. Por fim, o artigo aposta que o discurso da psicanálise pode subverter o discurso capitalista fazendo uma crítica a ele.","PeriodicalId":509451,"journal":{"name":"Revista de Psicanálise Stylus","volume":"37 5","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-06-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141338636","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-06-14DOI: 10.31683/stylus.v1i45.1057
Sandra Mara Nunes Dourado
O sujeito nem sempre inicia o processo de análise reconhecendo o sofrimento como tal. Tamanha pode ser a surpresa do analisando ao se deparar com o enigma posto a sua frente quando da descoberta de suas paixões, sobretudo pelo fato de que essa descoberta se dá por meio de sua própria fala e o modo como as palavras tocam o sujeito. O presente relato trata desse reconhecimento pelo analisando com a intervenção do analista. A importância da transferência entre eles na criação da singularidade do sujeito, sua diferença radical; as voltas que o sujeito dá até que haja o deslocamento pelo dizer.
{"title":"amor, uma das paixões do ser, na experiência analítica","authors":"Sandra Mara Nunes Dourado","doi":"10.31683/stylus.v1i45.1057","DOIUrl":"https://doi.org/10.31683/stylus.v1i45.1057","url":null,"abstract":"O sujeito nem sempre inicia o processo de análise reconhecendo o sofrimento como tal. Tamanha pode ser a surpresa do analisando ao se deparar com o enigma posto a sua frente quando da descoberta de suas paixões, sobretudo pelo fato de que essa descoberta se dá por meio de sua própria fala e o modo como as palavras tocam o sujeito. O presente relato trata desse reconhecimento pelo analisando com a intervenção do analista. A importância da transferência entre eles na criação da singularidade do sujeito, sua diferença radical; as voltas que o sujeito dá até que haja o deslocamento pelo dizer.","PeriodicalId":509451,"journal":{"name":"Revista de Psicanálise Stylus","volume":"9 14","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-06-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141340672","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-06-14DOI: 10.31683/stylus.v1i45.981
Marisa Costa Martinez
Este texto é fruto de um cartel sobre o amor que se encerrou em 2020, mais precisamente sobre o amor ao final da análise. Mesmo depois do amor líquido, termo cunhado por Bauman, e embora a satisfação no amor não exista, nem por isso, os sujeitos deixam de tentar alcançá-lo. As análises podem caminhar para um laço, conforme diz Lacan, “um novo amor” que viria como efeito do final da análise. Um amor novo é o que dispensa o narcisismo próprio. “Um amor mais digno” diz Lacan, para se referir a um amor que passe pelo real e não só pelo narcisismo imaginário e pelo palavrório simbólico. Um amor para além da tentativa de preencher a falta de ser com as paixões do ser, no que Lacan descreveu como “o que vem em suplência à relação sexual [inexistente], é precisamente o amor”. E essa passagem não ocorre sem desassossego.
{"title":"Paz com amor é sorte","authors":"Marisa Costa Martinez","doi":"10.31683/stylus.v1i45.981","DOIUrl":"https://doi.org/10.31683/stylus.v1i45.981","url":null,"abstract":"Este texto é fruto de um cartel sobre o amor que se encerrou em 2020, mais precisamente sobre o amor ao final da análise. Mesmo depois do amor líquido, termo cunhado por Bauman, e embora a satisfação no amor não exista, nem por isso, os sujeitos deixam de tentar alcançá-lo. As análises podem caminhar para um laço, conforme diz Lacan, “um novo amor” que viria como efeito do final da análise. Um amor novo é o que dispensa o narcisismo próprio. “Um amor mais digno” diz Lacan, para se referir a um amor que passe pelo real e não só pelo narcisismo imaginário e pelo palavrório simbólico. Um amor para além da tentativa de preencher a falta de ser com as paixões do ser, no que Lacan descreveu como “o que vem em suplência à relação sexual [inexistente], é precisamente o amor”. E essa passagem não ocorre sem desassossego.","PeriodicalId":509451,"journal":{"name":"Revista de Psicanálise Stylus","volume":"2 4","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-06-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141343188","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-06-14DOI: 10.31683/stylus.v1i45.989
Maria Célia Delgado de Carvalho
O texto discute o amor e suas veredas abordando as paixões do ser, amor, ódio e ignorância, que comparecem na clínica da psicanálise com todas as complicações que decorrem daí. Para tal fim percorre-se e comenta-se as contribuições de Freud, Lacan e alguns outros sobre o tema. O que interessa não é falar do amor mas analisar as vertentes desta e das outras paixões do ser lançando mão das inúmeras contribuições pinçadas da obra de Guimarães Rosa Grande Sertão: Veredas sobre o amor que mais uma vez comprovam como os escritores criativos carregam um saber que pode ir muito além dos desenvolvimentos possíveis pelos conceitos e teorias da psicanálise. Um sobrevoo também é feito na presença dessas paixões na direção da análise. O texto percorre o caminho trilhado em direção ao desejo através das paixões do ser encaminhando para a possibilidade de um amor mais digno que pode se dar através da análise ou da arte na medida em que ambos os acontecimentos apontam para o real.
{"title":"amor e suas veredas","authors":"Maria Célia Delgado de Carvalho","doi":"10.31683/stylus.v1i45.989","DOIUrl":"https://doi.org/10.31683/stylus.v1i45.989","url":null,"abstract":"O texto discute o amor e suas veredas abordando as paixões do ser, amor, ódio e ignorância, que comparecem na clínica da psicanálise com todas as complicações que decorrem daí. Para tal fim percorre-se e comenta-se as contribuições de Freud, Lacan e alguns outros sobre o tema. O que interessa não é falar do amor mas analisar as vertentes desta e das outras paixões do ser lançando mão das inúmeras contribuições pinçadas da obra de Guimarães Rosa Grande Sertão: Veredas sobre o amor que mais uma vez comprovam como os escritores criativos carregam um saber que pode ir muito além dos desenvolvimentos possíveis pelos conceitos e teorias da psicanálise.\u0000Um sobrevoo também é feito na presença dessas paixões na direção da análise. O texto percorre o caminho trilhado em direção ao desejo através das paixões do ser encaminhando para a possibilidade de um amor mais digno que pode se dar através da análise ou da arte na medida em que ambos os acontecimentos apontam para o real.","PeriodicalId":509451,"journal":{"name":"Revista de Psicanálise Stylus","volume":"57 23","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-06-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141344910","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-02-23DOI: 10.31683/stylus.v1i44.978
B. Chnaiderman
{"title":"caso Dick à luz do paciente A.","authors":"B. Chnaiderman","doi":"10.31683/stylus.v1i44.978","DOIUrl":"https://doi.org/10.31683/stylus.v1i44.978","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":509451,"journal":{"name":"Revista de Psicanálise Stylus","volume":"6 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140436360","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-02-23DOI: 10.31683/stylus.v1i44.513
Mônica Oliveira Silva
Não é de hoje que a intersecção entre a cultura de consumo e a medicalização do sofrimento permeia as discussões do campo psicanalítico. A psicanálise, que causa uma subversão no discurso da ciência ao pensar o sujeito em sua divisão subjetiva, têm sido cada vez mais provocada a pensar sobre os fenômenos contemporâneos de categorização, universalismo e aversão à alteridade. Sendo assim, como podemos então pensar a infância neste cenário de supressão das singularidades em prol da padronização das individualidades? Que lugar é dado ao sintoma da criança hoje? Certamente o discurso cientifico tem tido um papel relevante nesta discussão, já que temos observado a crescente proliferação de diagnósticos psiquiátricos na infância. Como pensar o mal-estar da infância contemporânea sem cair nas malhas do discurso patologizante? A aposta continua sendo na ética sustentada pelo discurso do analista.
{"title":"criança e as pílulas","authors":"Mônica Oliveira Silva","doi":"10.31683/stylus.v1i44.513","DOIUrl":"https://doi.org/10.31683/stylus.v1i44.513","url":null,"abstract":"Não é de hoje que a intersecção entre a cultura de consumo e a medicalização do sofrimento permeia as discussões do campo psicanalítico. A psicanálise, que causa uma subversão no discurso da ciência ao pensar o sujeito em sua divisão subjetiva, têm sido cada vez mais provocada a pensar sobre os fenômenos contemporâneos de categorização, universalismo e aversão à alteridade. \u0000Sendo assim, como podemos então pensar a infância neste cenário de supressão das singularidades em prol da padronização das individualidades? Que lugar é dado ao sintoma da criança hoje? Certamente o discurso cientifico tem tido um papel relevante nesta discussão, já que temos observado a crescente proliferação de diagnósticos psiquiátricos na infância. Como pensar o mal-estar da infância contemporânea sem cair nas malhas do discurso patologizante? A aposta continua sendo na ética sustentada pelo discurso do analista.","PeriodicalId":509451,"journal":{"name":"Revista de Psicanálise Stylus","volume":"5 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140436691","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-02-23DOI: 10.31683/stylus.v1i44.1026
V. Venosa
{"title":"Da fantasia de infância ao infantil na fantasia, de Ana Laura Prates, pela Editora Larvatus Prodeo, 2022","authors":"V. Venosa","doi":"10.31683/stylus.v1i44.1026","DOIUrl":"https://doi.org/10.31683/stylus.v1i44.1026","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":509451,"journal":{"name":"Revista de Psicanálise Stylus","volume":"62 14","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140436915","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}