Pub Date : 2021-09-01DOI: 10.1590/0100-512x2021n15006nlg
Nicolás Lo Guercio
RESUMEN El artículo presenta una semántica multidimensional para los peyorativos de grupo de acuerdo con la cual estos codifican un contenido descriptivo y un contenido peyorativo implicaturado convencionalmente. A diferencia de otras propuestas en la misma línea (e.g. McCready, 2010), se argumenta que el contenido peyorativo es una propiedad, y no una proposición. A partir de un marco pragmático dinámico (Portner, 2004), se argumenta que el uso de un peyorativo de grupo instancia dos fuerzas discursivas, esto es, actualiza dos componentes del contexto conversacional. El contenido descriptivo actualiza el trasfondo común (Common Ground). El contenido not at-issue actualiza la lista de tareas pendientes (To-Do-List). Se muestra luego cómo la teoría explica el modo en que los peyorativos de grupo modifican hechos acerca de lo que es permisible en la conversación y, de este modo, causan y constituyen un daño para los grupos discriminados. Finalmente, se argumenta que la teoría permite dar cuenta de una variedad de movidas conversacionales habilitadas por estas expresiones, como la propaganda, el ataque, la complicidad o la apropiación.
{"title":"PEYORATIVOS DE GRUPO Y DISCURSO DE ODIO*","authors":"Nicolás Lo Guercio","doi":"10.1590/0100-512x2021n15006nlg","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-512x2021n15006nlg","url":null,"abstract":"RESUMEN El artículo presenta una semántica multidimensional para los peyorativos de grupo de acuerdo con la cual estos codifican un contenido descriptivo y un contenido peyorativo implicaturado convencionalmente. A diferencia de otras propuestas en la misma línea (e.g. McCready, 2010), se argumenta que el contenido peyorativo es una propiedad, y no una proposición. A partir de un marco pragmático dinámico (Portner, 2004), se argumenta que el uso de un peyorativo de grupo instancia dos fuerzas discursivas, esto es, actualiza dos componentes del contexto conversacional. El contenido descriptivo actualiza el trasfondo común (Common Ground). El contenido not at-issue actualiza la lista de tareas pendientes (To-Do-List). Se muestra luego cómo la teoría explica el modo en que los peyorativos de grupo modifican hechos acerca de lo que es permisible en la conversación y, de este modo, causan y constituyen un daño para los grupos discriminados. Finalmente, se argumenta que la teoría permite dar cuenta de una variedad de movidas conversacionales habilitadas por estas expresiones, como la propaganda, el ataque, la complicidad o la apropiación.","PeriodicalId":52055,"journal":{"name":"Kriterion-Revista de Filosofia","volume":"271 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"88522800","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-01DOI: 10.1590/0100-512x2021n15009udmr
U. Rodrigues
RESUMO O objetivo desde artigo é demonstrar como Ernst Bloch se apropria das reflexões de Freud sobre os sonhos acordados para sua filosofia. A partir de uma fenomenologia dos sonhos acordados, Bloch constrói sua hermenêutica da obra de arte de caráter utópico. Isso é possível desde a desvinculação ontológica entre sonhos noturnos e sonhos acordados. Dessa operação, pode-se concluir que os sonhos acordados na filosofia de Bloch é uma chave hermenêutica que inquire o sentido das obras de arte desde um ainda-não-consciente do futuro nas obras do passado.
{"title":"OS SONHOS ACORDADOS E A OBRA DE ARTE: FREUD NO PERCURSO DE ERNST BLOCH*","authors":"U. Rodrigues","doi":"10.1590/0100-512x2021n15009udmr","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-512x2021n15009udmr","url":null,"abstract":"RESUMO O objetivo desde artigo é demonstrar como Ernst Bloch se apropria das reflexões de Freud sobre os sonhos acordados para sua filosofia. A partir de uma fenomenologia dos sonhos acordados, Bloch constrói sua hermenêutica da obra de arte de caráter utópico. Isso é possível desde a desvinculação ontológica entre sonhos noturnos e sonhos acordados. Dessa operação, pode-se concluir que os sonhos acordados na filosofia de Bloch é uma chave hermenêutica que inquire o sentido das obras de arte desde um ainda-não-consciente do futuro nas obras do passado.","PeriodicalId":52055,"journal":{"name":"Kriterion-Revista de Filosofia","volume":"11 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"83769840","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-01DOI: 10.1590/0100-512x2021n15002fvc
Flávio Vieira Curvello
ABSTRACT In this paper, I analyze Brentano’s fourth habilitation thesis, according to which the philosophical method should be none other than the natural scientific one. The meaning of this thesis can be initially assessed through an examination of Brentano’s views on the relationship between natural and human sciences. His arguments for methodological unity in this debate show that he actually argues for an overarching idea of scientific knowledge, which is not restricted to the fields already recognized as scientific, but which can also be applied to philosophical domain. A fuller comprehension of that idea is provided by Brentano’s writings on Comte’s positivism.
{"title":"BRENTANO ON SCIENTIFIC PHILOSOPHY AND POSITIVISM*","authors":"Flávio Vieira Curvello","doi":"10.1590/0100-512x2021n15002fvc","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-512x2021n15002fvc","url":null,"abstract":"ABSTRACT In this paper, I analyze Brentano’s fourth habilitation thesis, according to which the philosophical method should be none other than the natural scientific one. The meaning of this thesis can be initially assessed through an examination of Brentano’s views on the relationship between natural and human sciences. His arguments for methodological unity in this debate show that he actually argues for an overarching idea of scientific knowledge, which is not restricted to the fields already recognized as scientific, but which can also be applied to philosophical domain. A fuller comprehension of that idea is provided by Brentano’s writings on Comte’s positivism.","PeriodicalId":52055,"journal":{"name":"Kriterion-Revista de Filosofia","volume":"81 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"74514149","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-01DOI: 10.1590/0100-512x2021n15008mjm
M. J. Müller
RESUMO Trata o presente artigo de um estudo sobre o modo como Merleau-Ponty busca extrair, da teoria freudiana dos sonhos, consequências ontológicas concernentes à vinculação expressiva entre as diferentes dimensões da experiência onírica, especificamente sobre o papel dos restos diurnos na descarga da libido, na realização do simbolismo ou, o que é a mesma coisa, na conversão do simbolismo em algo narrativo e sensível, especificamente afetivo. Conforme se mostrará, para Merleau-Ponty, seja no sonho sonhado seja no sonho relatado podemos verificar, entre a dimensão imaginária (afetiva e narrativa) introduzida pelos restos diurnos, por um lado, e a dimensão simbólica (ou inconsciente) expressa como significante esquecido, por outro; uma sorte de unidade sem coincidência, uma indivisão meramente expressiva. A pergunta deste artigo é ‒ do ponto de vista ontológico ‒ de que modo a indivisão expressiva entre o sonhado e o relatado dispensa o recurso à ideia de uma interioridade transparente?
{"title":"AUTONOMIA DO SIMBOLISMO INCONSCIENTE E EXPRESSIVIDADE NOS SONHOS SEGUNDO MERLEAU-PONTY","authors":"M. J. Müller","doi":"10.1590/0100-512x2021n15008mjm","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-512x2021n15008mjm","url":null,"abstract":"RESUMO Trata o presente artigo de um estudo sobre o modo como Merleau-Ponty busca extrair, da teoria freudiana dos sonhos, consequências ontológicas concernentes à vinculação expressiva entre as diferentes dimensões da experiência onírica, especificamente sobre o papel dos restos diurnos na descarga da libido, na realização do simbolismo ou, o que é a mesma coisa, na conversão do simbolismo em algo narrativo e sensível, especificamente afetivo. Conforme se mostrará, para Merleau-Ponty, seja no sonho sonhado seja no sonho relatado podemos verificar, entre a dimensão imaginária (afetiva e narrativa) introduzida pelos restos diurnos, por um lado, e a dimensão simbólica (ou inconsciente) expressa como significante esquecido, por outro; uma sorte de unidade sem coincidência, uma indivisão meramente expressiva. A pergunta deste artigo é ‒ do ponto de vista ontológico ‒ de que modo a indivisão expressiva entre o sonhado e o relatado dispensa o recurso à ideia de uma interioridade transparente?","PeriodicalId":52055,"journal":{"name":"Kriterion-Revista de Filosofia","volume":"82 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"82213743","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-01DOI: 10.1590/0100-512x2021n15001mdbaj
Mauro Dela Bandera Arco Júnior
RESUMO Na flosofa de Rousseau expõe-se a paulatina construção de uma ideia ocidental de humanidade: a história de como o ser humano assim denominou-se ser, bem como a história do abuso dessa denominação. Trata-se, sobretudo, da crítica sobre a construção de um mito da dignidade exclusiva da natureza humana, tema que percorre as obras de diferentes flósofos, dos modernos aos contemporâneos, dos ocidentais aos não ocidentais. O presente artigo aborda, a partir de Rousseau e em diálogo com outros autores, o “ciclo maldito” característico da modernidade, uma ideia que separa os humanos dos animais e segrega os humanos entre si. Começa-se por apartar o ser humano da natureza e constituí-lo como um ser à parte em um processo de monopolização progressiva do valor da existência: aparece em um primeiro momento o especismo, subsequentemente a desigualdade sociopolítica, o etnocentrismo e outras formas derivadas de exclusão.
{"title":"ROUSSEAU E A GRANDE PARTILHA OCIDENTAL: A IDEIA DA EXCLUSIVIDADE DA NATUREZA HUMANA*","authors":"Mauro Dela Bandera Arco Júnior","doi":"10.1590/0100-512x2021n15001mdbaj","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-512x2021n15001mdbaj","url":null,"abstract":"RESUMO Na flosofa de Rousseau expõe-se a paulatina construção de uma ideia ocidental de humanidade: a história de como o ser humano assim denominou-se ser, bem como a história do abuso dessa denominação. Trata-se, sobretudo, da crítica sobre a construção de um mito da dignidade exclusiva da natureza humana, tema que percorre as obras de diferentes flósofos, dos modernos aos contemporâneos, dos ocidentais aos não ocidentais. O presente artigo aborda, a partir de Rousseau e em diálogo com outros autores, o “ciclo maldito” característico da modernidade, uma ideia que separa os humanos dos animais e segrega os humanos entre si. Começa-se por apartar o ser humano da natureza e constituí-lo como um ser à parte em um processo de monopolização progressiva do valor da existência: aparece em um primeiro momento o especismo, subsequentemente a desigualdade sociopolítica, o etnocentrismo e outras formas derivadas de exclusão.","PeriodicalId":52055,"journal":{"name":"Kriterion-Revista de Filosofia","volume":"67 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"90730449","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-01DOI: 10.1590/0100-512x2021n15004ff
Fábio Fortes
RESUMO O trecho entre 276b1 e 277b3 do diálogo Fedro tem sido usado como indício de uma dicotomia entre oralidade e escrita, que seria, por sua vez, signo de uma inconciliável relação entre a dialética e a escrita. Ambas são associadas, respectivamente, a uma atividade séria (spoudé) e a uma brincadeira ou jogo (paidiá). Em nossa leitura, pretendemos mostrar não ser possível subscrever tal associação, tendo em vista que, por um lado, a passagem deve ser lida como uma espécie de síntese de uma reflexão mais abrangente (a determinação do lógos filosófico, i.e., a dialética) e, por outro, que nela se entreveem camadas de significação produzidas pelo diálogo intertextual (o debate sobre a escrita encetado entre Alcidamante e Isócrates). Nesse sentido, propomos uma interpretação que leva em conta uma análise imanente da passagem, mostrando que ela carece dos significantes para uma dicotomia oralidade vs. escrita, seguida de uma reflexão que a repõe no enquadre do diálogo, ao analisarmos os sentidos filosóficos da imagem do “Jardim de Adônis” e da oposição entre paidiá e spoudé
{"title":"A IMAGEM DO “JARDIM DE ADÔNIS” E A REFLEXÃO SOBRE A ESCRITA COMO PARADIGMA PARA DETERMINAÇÃO DO LÓGOS NO FEDRO DE PLATÃO (276B1-277B3)*","authors":"Fábio Fortes","doi":"10.1590/0100-512x2021n15004ff","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-512x2021n15004ff","url":null,"abstract":"RESUMO O trecho entre 276b1 e 277b3 do diálogo Fedro tem sido usado como indício de uma dicotomia entre oralidade e escrita, que seria, por sua vez, signo de uma inconciliável relação entre a dialética e a escrita. Ambas são associadas, respectivamente, a uma atividade séria (spoudé) e a uma brincadeira ou jogo (paidiá). Em nossa leitura, pretendemos mostrar não ser possível subscrever tal associação, tendo em vista que, por um lado, a passagem deve ser lida como uma espécie de síntese de uma reflexão mais abrangente (a determinação do lógos filosófico, i.e., a dialética) e, por outro, que nela se entreveem camadas de significação produzidas pelo diálogo intertextual (o debate sobre a escrita encetado entre Alcidamante e Isócrates). Nesse sentido, propomos uma interpretação que leva em conta uma análise imanente da passagem, mostrando que ela carece dos significantes para uma dicotomia oralidade vs. escrita, seguida de uma reflexão que a repõe no enquadre do diálogo, ao analisarmos os sentidos filosóficos da imagem do “Jardim de Adônis” e da oposição entre paidiá e spoudé","PeriodicalId":52055,"journal":{"name":"Kriterion-Revista de Filosofia","volume":"2 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"89227980","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-01DOI: 10.1590/0100-512x2021n15003lpdc
Luiz Philipe de Caux
RESUMO Na segunda metade da década de 1930, Theodor W. Adorno e Alfred Sohn-Rethel estabeleceram um rico intercâmbio teórico, no qual uma enorme convergência inicial evolui para um gradual afastamento. Apesar de não reconhecer de pronto a procedência dos argumentos de Sohn-Rethel contra a formulação de seu procedimento de crítica imanente, Adorno os incorpora anos mais tarde. Além disso, a descoberta dessa revisão subterrânea ajuda a explicitar o sentido da transcendência da crítica imanente adorniana e sua relação com a crítica da economia política marxiana.
20世纪30年代后半期,西奥多·w·阿多诺(Theodor W. Adorno)和阿尔弗雷德·索恩-雷特尔(Alfred Sohn-Rethel)建立了丰富的理论交流,在这种交流中,最初的巨大趋同逐渐演变为逐渐的背离。尽管阿多诺没有立即承认Sohn-Rethel反对其内在批评程序的形成的论点的起源,但多年后阿多诺将其纳入其中。此外,这一地下修正的发现有助于阐明阿多诺内在批判的超越意义及其与马克思政治经济学批判的关系。
{"title":"CONCEITO, VALOR, IMANÊNCIA: SOHN-RETHEL E A FORMAÇÃO DA IDEIA DE CRÍTICA IMANENTE EM ADORNO*","authors":"Luiz Philipe de Caux","doi":"10.1590/0100-512x2021n15003lpdc","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-512x2021n15003lpdc","url":null,"abstract":"RESUMO Na segunda metade da década de 1930, Theodor W. Adorno e Alfred Sohn-Rethel estabeleceram um rico intercâmbio teórico, no qual uma enorme convergência inicial evolui para um gradual afastamento. Apesar de não reconhecer de pronto a procedência dos argumentos de Sohn-Rethel contra a formulação de seu procedimento de crítica imanente, Adorno os incorpora anos mais tarde. Além disso, a descoberta dessa revisão subterrânea ajuda a explicitar o sentido da transcendência da crítica imanente adorniana e sua relação com a crítica da economia política marxiana.","PeriodicalId":52055,"journal":{"name":"Kriterion-Revista de Filosofia","volume":"122 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"89261209","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-01DOI: 10.1590/0100-512x2021n15007acm
A. Moura
RESUMO Neste ensaio, discutiremos o modo como a relação entre liberdade e temporalidade aparece em momentos determinados da reflexão de Hannah Arendt, Sartre e Merleau-Ponty, tomando como eixo de investigação a maneira pela qual cada um deles concebe a articulação entre permanência e mudança na descrição da dinâmica temporal. Com isso, pretende-se estabelecer um horizonte de convergência e, em seu interior, explicitar dois encaminhamentos distintos para uma questão similar, mostrando como é possível estabelecer um eixo fenomenológico comum e, ao mesmo tempo, explicitar a diversidade que o constitui.
{"title":"HANNAH ARENDT EM DIÁLOGO COM A FENOMENOLOGIA: SARTRE, MERLEAU-PONTY E A TRAMA ENTRE LIBERDADE E TEMPORALIDADE*","authors":"A. Moura","doi":"10.1590/0100-512x2021n15007acm","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-512x2021n15007acm","url":null,"abstract":"RESUMO Neste ensaio, discutiremos o modo como a relação entre liberdade e temporalidade aparece em momentos determinados da reflexão de Hannah Arendt, Sartre e Merleau-Ponty, tomando como eixo de investigação a maneira pela qual cada um deles concebe a articulação entre permanência e mudança na descrição da dinâmica temporal. Com isso, pretende-se estabelecer um horizonte de convergência e, em seu interior, explicitar dois encaminhamentos distintos para uma questão similar, mostrando como é possível estabelecer um eixo fenomenológico comum e, ao mesmo tempo, explicitar a diversidade que o constitui.","PeriodicalId":52055,"journal":{"name":"Kriterion-Revista de Filosofia","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"90783402","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-06-04DOI: 10.1590/0100-512X2021N14810MT
Manuel Tangorra
RESUME Si l’education a pu trouver sa place dans le noyau anthropologique des Lumieres philosophiques, c’est dans la mesure ou elle permettait l’intellection d’un horizon universel pour le genre humain. Fortement influence par cette matrice conceptuelle dans sa jeunesse, Fichte va etre cependant le temoin des limites de ce paradigme pedagogique a l’heure de saisir les processus historiques d’apprentissage collectif. L’hypothese qui anime cet article identifie dans Les Discours a la Nation Allemande une reflexion pedagogique qui fait de l’education le travail d’activation des potentialites creatives d’une societe pour construire, depuis sa situation affective et existentielle, sa propre destinee commune. Dans un contre-point avec la conceptualisation kantienne et a travers trois dimensions fondamentales de la revolution pedagogique des Discours (Imagination, Religion et Langue), nous aspirons a montrer comment Fichte depasse le plan des conditions formelles de l’educabilite et propose un savoir sur la genese effective de l’apprentissage dans l’immanence de l’autodetermination des sujets historiques.
{"title":"IMAGINATION, RELIGION, LANGUE Trois vecteurs de la révolution pédagogique fichtéenne des Discours à la Nation Allemande","authors":"Manuel Tangorra","doi":"10.1590/0100-512X2021N14810MT","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-512X2021N14810MT","url":null,"abstract":"RESUME Si l’education a pu trouver sa place dans le noyau anthropologique des Lumieres philosophiques, c’est dans la mesure ou elle permettait l’intellection d’un horizon universel pour le genre humain. Fortement influence par cette matrice conceptuelle dans sa jeunesse, Fichte va etre cependant le temoin des limites de ce paradigme pedagogique a l’heure de saisir les processus historiques d’apprentissage collectif. L’hypothese qui anime cet article identifie dans Les Discours a la Nation Allemande une reflexion pedagogique qui fait de l’education le travail d’activation des potentialites creatives d’une societe pour construire, depuis sa situation affective et existentielle, sa propre destinee commune. Dans un contre-point avec la conceptualisation kantienne et a travers trois dimensions fondamentales de la revolution pedagogique des Discours (Imagination, Religion et Langue), nous aspirons a montrer comment Fichte depasse le plan des conditions formelles de l’educabilite et propose un savoir sur la genese effective de l’apprentissage dans l’immanence de l’autodetermination des sujets historiques.","PeriodicalId":52055,"journal":{"name":"Kriterion-Revista de Filosofia","volume":"6 1","pages":"211-233"},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-06-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"88435491","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-06-04DOI: 10.1590/0100-512X2021N14801GR
Gastón Robert
ABSTRACT A long-standing problem in Aristotelian scholarship concerns the question of how to reconcile Aristotle’s twofold description of metaphysics as ontology (the universal science of being qua being) and theology (the science of the changeless and separate substance). An important attempt to answer this question (advanced first by G. Patzig) consists in saying that the changeless and separate substance is focally prior to (or the focal meaning of) substance and therefore to being in general (since substance is focally prior to being in general). This article aims to refute this kind of approach to the problem of the unity of Aristotle’s metaphysics by arguing that (i) relations of focal meaning entail the logical (definitional) priority of the prior items over the dependent items standing in such relations; (ii) the changeless and separate substance is not logically prior to the other types of substances distinguished by Aristotle; and, therefore, (iii) the changeless and separate substance is not focally prior to (the focal meaning of) substance.
{"title":"FOCAL DEPENDENCE, LOGICAL PRIORITY AND THE UNITY OF ARISTOTLE’S METAPHYSICS","authors":"Gastón Robert","doi":"10.1590/0100-512X2021N14801GR","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-512X2021N14801GR","url":null,"abstract":"ABSTRACT A long-standing problem in Aristotelian scholarship concerns the question of how to reconcile Aristotle’s twofold description of metaphysics as ontology (the universal science of being qua being) and theology (the science of the changeless and separate substance). An important attempt to answer this question (advanced first by G. Patzig) consists in saying that the changeless and separate substance is focally prior to (or the focal meaning of) substance and therefore to being in general (since substance is focally prior to being in general). This article aims to refute this kind of approach to the problem of the unity of Aristotle’s metaphysics by arguing that (i) relations of focal meaning entail the logical (definitional) priority of the prior items over the dependent items standing in such relations; (ii) the changeless and separate substance is not logically prior to the other types of substances distinguished by Aristotle; and, therefore, (iii) the changeless and separate substance is not focally prior to (the focal meaning of) substance.","PeriodicalId":52055,"journal":{"name":"Kriterion-Revista de Filosofia","volume":"74 1","pages":"7-27"},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-06-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"90377041","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"哲学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}