Pub Date : 2021-06-17DOI: 10.30938/bocehm.v8i23.4615
Matheus Moreira da Silva, José Pedro Machado Ribeiro, A. Baumann
Costumes, conhecimentos, mitos, culturas, relações comerciais, quantificações e as línguas dos povos indígenas são frequentemente questionados pela sociedade envolvente. São poucas as populações indígenas que não sofreram influências que, em sua maioria, foram estabelecidas por relações de contatos interétnicos, com ações que visavam lucrar com a exploração cultural e econômica, dentro e fora das comunidades. Dessa forma, este artigo apresenta reflexões acerca da experiência vivenciada no tema contextual “Cultura e Comércio”, juntamente com alguns estudantes indígenas do curso de Licenciatura em Educação Intercultural, da Universidade Federal de Goiás, no ano de 2017. O objetivo deste estudo é identificar as modificações econômicas dentro e fora das comunidades indígenas, tanto no passado quanto no presente. Para isso, lançamos mão de problematizações necessárias aos alunos, que, conhecendo e lidando com o ambiente natural e social, estão vivenciando as modificações econômicas; sendo questionados: como foram realizadas as relações comerciais no passado? E, como são realizadas as relações comerciais hoje? De tal forma, foi utilizada uma abordagem etnográfica, com enfoque hermenêutico interpretativo, como componente metodológico das Ciências Sociais, e as discussões serão sustentadas a partir da perspectiva da Etnomatemática. Assim, essa investigação nos traz que os conhecimentos e práticas tradicionais indígenas receberam diversas influências pelos demais segmentos da sociedade nacional, o que acarretou modificações na cultura e nas relações econômicas entre os povos. Por fim, é alentado destacar que a aproximação com a Etnomatemática, foi importante, pois permitiu aos alunos indígenas debater sobre suas as práticas econômicas e seus direitos, fortalecendo assim os valores comerciais tradicionais pertencentes aos distintos povos indígenas. Palavras-chave: Relações Socioeconômicas; Diversidade; Educação Intercultural; Etnomatemática; Educação Matemática.
{"title":"“Ainda existe entre nosso povo as trocas tradicionais”","authors":"Matheus Moreira da Silva, José Pedro Machado Ribeiro, A. Baumann","doi":"10.30938/bocehm.v8i23.4615","DOIUrl":"https://doi.org/10.30938/bocehm.v8i23.4615","url":null,"abstract":"Costumes, conhecimentos, mitos, culturas, relações comerciais, quantificações e as línguas dos povos indígenas são frequentemente questionados pela sociedade envolvente. São poucas as populações indígenas que não sofreram influências que, em sua maioria, foram estabelecidas por relações de contatos interétnicos, com ações que visavam lucrar com a exploração cultural e econômica, dentro e fora das comunidades. Dessa forma, este artigo apresenta reflexões acerca da experiência vivenciada no tema contextual “Cultura e Comércio”, juntamente com alguns estudantes indígenas do curso de Licenciatura em Educação Intercultural, da Universidade Federal de Goiás, no ano de 2017. O objetivo deste estudo é identificar as modificações econômicas dentro e fora das comunidades indígenas, tanto no passado quanto no presente. Para isso, lançamos mão de problematizações necessárias aos alunos, que, conhecendo e lidando com o ambiente natural e social, estão vivenciando as modificações econômicas; sendo questionados: como foram realizadas as relações comerciais no passado? E, como são realizadas as relações comerciais hoje? De tal forma, foi utilizada uma abordagem etnográfica, com enfoque hermenêutico interpretativo, como componente metodológico das Ciências Sociais, e as discussões serão sustentadas a partir da perspectiva da Etnomatemática. Assim, essa investigação nos traz que os conhecimentos e práticas tradicionais indígenas receberam diversas influências pelos demais segmentos da sociedade nacional, o que acarretou modificações na cultura e nas relações econômicas entre os povos. Por fim, é alentado destacar que a aproximação com a Etnomatemática, foi importante, pois permitiu aos alunos indígenas debater sobre suas as práticas econômicas e seus direitos, fortalecendo assim os valores comerciais tradicionais pertencentes aos distintos povos indígenas.\u0000Palavras-chave: Relações Socioeconômicas; Diversidade; Educação Intercultural; Etnomatemática; Educação Matemática.","PeriodicalId":52692,"journal":{"name":"Boletim Cearense de Educacao e Historia da Matematica","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"69243044","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-06-17DOI: 10.30938/bocehm.v8i23.4781
A. Campos
A matemática faz parte da vida dos estudantes, desde a infância, ajudando na formação, nas resoluções de problemas e nas atividades cotidianas. No entanto, esse é um tópico que ainda ocasiona estresse e ansiedade. Consequentemente, alguns estudantes apresentam uma resposta negativa aos estímulos numéricos, levando-os a um baixo rendimento escolar específico em matemática. A ansiedade matemática pode afetar negativamente não apenas o comportamento diante da matemática, mas na maneira que os estudantes aprendem a matemática. Uma das reações da ansiedade matemática é a tensão, fuga, tédio, ansiedade, desmotivação, preocupação, sentimento de desamparo e medo frente à matemática. Nesse sentido, este artigo tem como objetivo identificar de que modo os elementos apresentados na Teoria do Flow, podem ajudar no aprendizado da matemática em estudantes que apresentam ansiedade matemática. Foi realizado um estudo bibliográfico que se ocupa em investigar a Teoria do Flow no contexto educacional. Os resultados apontam que os elementos do Flow permitem uma análise diferenciada e individual de como o estudante se apresenta diante as atividades que dependem de suas habilidades, sendo esse um dos elementos mais importante da teoria. A motivação é um processo responsável pela intensidade, direção e persistência de esforços para atingir uma meta, é um fator poderoso que influencia a maneira como os estudantes aprendem e dominam matemática. Isto posto, quando as atividades escolares proporcionam interesse e motivação, os estudantes entram em uma intensa concentração que pode atenuar as reações da ansiedade matemática como desmotivação, desinteresse e tédio. Palavras-chave: Ansiedade Matemática; Flow; Motivação; Dificuldades de Aprendizagem; Educação Básica.
{"title":"Teoria do Flow como promotora motivacional para estudantes com ansiedade matemática","authors":"A. Campos","doi":"10.30938/bocehm.v8i23.4781","DOIUrl":"https://doi.org/10.30938/bocehm.v8i23.4781","url":null,"abstract":"A matemática faz parte da vida dos estudantes, desde a infância, ajudando na formação, nas resoluções de problemas e nas atividades cotidianas. No entanto, esse é um tópico que ainda ocasiona estresse e ansiedade. Consequentemente, alguns estudantes apresentam uma resposta negativa aos estímulos numéricos, levando-os a um baixo rendimento escolar específico em matemática. A ansiedade matemática pode afetar negativamente não apenas o comportamento diante da matemática, mas na maneira que os estudantes aprendem a matemática. Uma das reações da ansiedade matemática é a tensão, fuga, tédio, ansiedade, desmotivação, preocupação, sentimento de desamparo e medo frente à matemática. Nesse sentido, este artigo tem como objetivo identificar de que modo os elementos apresentados na Teoria do Flow, podem ajudar no aprendizado da matemática em estudantes que apresentam ansiedade matemática. Foi realizado um estudo bibliográfico que se ocupa em investigar a Teoria do Flow no contexto educacional. Os resultados apontam que os elementos do Flow permitem uma análise diferenciada e individual de como o estudante se apresenta diante as atividades que dependem de suas habilidades, sendo esse um dos elementos mais importante da teoria. A motivação é um processo responsável pela intensidade, direção e persistência de esforços para atingir uma meta, é um fator poderoso que influencia a maneira como os estudantes aprendem e dominam matemática. Isto posto, quando as atividades escolares proporcionam interesse e motivação, os estudantes entram em uma intensa concentração que pode atenuar as reações da ansiedade matemática como desmotivação, desinteresse e tédio.\u0000Palavras-chave: Ansiedade Matemática; Flow; Motivação; Dificuldades de Aprendizagem; Educação Básica.","PeriodicalId":52692,"journal":{"name":"Boletim Cearense de Educacao e Historia da Matematica","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"69243052","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-06-17DOI: 10.30938/bocehm.v8i23.4828
Lucia Kelly Souza Menezes, Marco Aurélio Kistemann Júnior
Neste artigo, apresentamos os resultados de uma pesquisa com abordagem qualitativa que investigou as possibilidades de uso pedagógico dos resultados do Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará (SPAECE), visando à melhoria da aprendizagem dos alunos do 1º ano do ensino médio em uma escola estadual localizada no município de Aratuba (CE). A escola em questão tem apresentado índices elevados de reprovação nas turmas de 1º ano, devido às dificuldades de aprendizagem dos estudantes, causadas pela defasagem em conhecimentos básicos de Português e Matemática. Nesse contexto, os resultados individuais do SPAECE do 9º ano do ensino fundamental fornecem informações sobre os níveis de proficiência desses alunos, podendo subsidiar a gestão pedagógica da escola e contribuir para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem. A questão de pesquisa, classificada como um estudo de caso, foi: De que forma os resultados do SPAECE do 9º ano do ensino fundamental da rede municipal podem subsidiar a gestão pedagógica de uma escola de ensino médio da rede estadual? Como principal resultado da pesquisa propõe-se um Plano de Ação Educacional (PAE), com o objetivo de contribuir para o estabelecimento de uma cultura de apropriação e uso dos resultados do SPAECE na escola investigada. O PAE apresenta ações voltadas para a formação continuada para os professores, com a temática da avaliação educacional, além de realização de oficinas de apropriação de resultados e elaboração coletiva das ações de intervenção, a partir dos dados analisados. Por fim, propõe-se também o envolvimento de alunos e pais nesse processo. Palavras-chave: Avaliação externa; uso pedagógico dos dados; Plano de Ação Educacional.
{"title":"Plano de Ação Educacional para a formação continuada de professores","authors":"Lucia Kelly Souza Menezes, Marco Aurélio Kistemann Júnior","doi":"10.30938/bocehm.v8i23.4828","DOIUrl":"https://doi.org/10.30938/bocehm.v8i23.4828","url":null,"abstract":"Neste artigo, apresentamos os resultados de uma pesquisa com abordagem qualitativa que investigou as possibilidades de uso pedagógico dos resultados do Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará (SPAECE), visando à melhoria da aprendizagem dos alunos do 1º ano do ensino médio em uma escola estadual localizada no município de Aratuba (CE). A escola em questão tem apresentado índices elevados de reprovação nas turmas de 1º ano, devido às dificuldades de aprendizagem dos estudantes, causadas pela defasagem em conhecimentos básicos de Português e Matemática. Nesse contexto, os resultados individuais do SPAECE do 9º ano do ensino fundamental fornecem informações sobre os níveis de proficiência desses alunos, podendo subsidiar a gestão pedagógica da escola e contribuir para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem. A questão de pesquisa, classificada como um estudo de caso, foi: De que forma os resultados do SPAECE do 9º ano do ensino fundamental da rede municipal podem subsidiar a gestão pedagógica de uma escola de ensino médio da rede estadual? Como principal resultado da pesquisa propõe-se um Plano de Ação Educacional (PAE), com o objetivo de contribuir para o estabelecimento de uma cultura de apropriação e uso dos resultados do SPAECE na escola investigada. O PAE apresenta ações voltadas para a formação continuada para os professores, com a temática da avaliação educacional, além de realização de oficinas de apropriação de resultados e elaboração coletiva das ações de intervenção, a partir dos dados analisados. Por fim, propõe-se também o envolvimento de alunos e pais nesse processo.\u0000Palavras-chave: Avaliação externa; uso pedagógico dos dados; Plano de Ação Educacional.","PeriodicalId":52692,"journal":{"name":"Boletim Cearense de Educacao e Historia da Matematica","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"69243056","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-06-17DOI: 10.30938/bocehm.v8i23.5082
K. Santos, S. Santos, Erenilda Severina da Conceição Albuquerque
também se mostraram incentivados para adaptar a atividade e aplicar em outra ocasião. Palavras-chave: Jogo da onça; geometria; cultura indígena; live.
他们也被鼓励调整活动,并在另一个场合申请。关键词:oz套装;几何;本土文化;网络直播。
{"title":"Live “jogo da onça","authors":"K. Santos, S. Santos, Erenilda Severina da Conceição Albuquerque","doi":"10.30938/bocehm.v8i23.5082","DOIUrl":"https://doi.org/10.30938/bocehm.v8i23.5082","url":null,"abstract":"também se mostraram incentivados para adaptar a atividade e aplicar em outra ocasião.\u0000Palavras-chave: Jogo da onça; geometria; cultura indígena; live.","PeriodicalId":52692,"journal":{"name":"Boletim Cearense de Educacao e Historia da Matematica","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"69243801","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-06-17DOI: 10.30938/bocehm.v8i23.5110
Flabruna Mendes de Almeida, A. Sousa, Christian Eduardo Andrade Resende Santos
A perspectiva colaborativa de formação e pesquisa é tomada no projeto FORPEM, que dá origem ao estudo apresentado neste texto, como metodologia para evidenciar conhecimentos e saberes dos professores, enquanto objeto de reflexão pelo grupo em colaboração. O referido projeto formativo por meio da pesquisa colaborativa, acontece em interação interinstitucional entre Educação Superior (UECE e IFCE), através de docentes e discentes de graduação e pós, e Educação Básica, através de seus professores. Participam do projeto, iniciado em 2019, 22 sujeitos, dentre as categorias citadas. A formação, iniciada em maio de 2020, acontece como um grupo de estudos voltado ao ensino de matemática, com mediações compartilhadas e busca da quebra das hierarquias no grupo. Após levantamento das necessidades formativas, o primeiro assunto eleito para os estudos coletivos foi as operações básicas, articulando saberes da prática docente, teoria matemática e Campo Conceitual Aditivo. A partir das negociações compartilhadas e estudos inicias, uma das atividades da pesquisa-formação foi a elaboração e discussão de situações aditivas, gerando compartilhamento de conhecimentos entre professores e futuros professores. Este texto, portanto, apresenta um recorte da pesquisa feita no âmbito desse projeto, e tem o objetivo de identificar conhecimentos docentes evidenciados na elaboração e análise colaborativa de situações aditivas. Para apresentar os resultados da investigação, este texto discute os conhecimentos para a docência, a colaboração e as estruturas aditivas; e analisa 3 das 11 situações elaboradas, bem como manifestações escritas dos participantes, registradas nas atividades reflexivas preenchidas por todos os integrantes. Como resultados, encontramos a importância do viés colaborativo, do grupo e do “outro” no reconhecimento dos aprendizados e conhecimentos dos participantes em relação às estruturas aditivas e à colaboração; confirmamos o papel da reflexão individual e coletiva na tomada de consciência dos participantes de um grupo quanto a suas aprendizagens; percebemos, ainda, as necessidades formativas do grupo no sentido de fazer avançar a colaboração como perspectiva mais horizontal de participação em um grupo formativo. Palavras-chave: Formação de professores; Conhecimentos para a docência; Estruturas aditivas; Colaboração; Professores que ensinam Matemática.
{"title":"Conhecimentos compartilhados por professores e futuros professores na elaboração e análise colaborativa de situações aditivas","authors":"Flabruna Mendes de Almeida, A. Sousa, Christian Eduardo Andrade Resende Santos","doi":"10.30938/bocehm.v8i23.5110","DOIUrl":"https://doi.org/10.30938/bocehm.v8i23.5110","url":null,"abstract":"A perspectiva colaborativa de formação e pesquisa é tomada no projeto FORPEM, que dá origem ao estudo apresentado neste texto, como metodologia para evidenciar conhecimentos e saberes dos professores, enquanto objeto de reflexão pelo grupo em colaboração. O referido projeto formativo por meio da pesquisa colaborativa, acontece em interação interinstitucional entre Educação Superior (UECE e IFCE), através de docentes e discentes de graduação e pós, e Educação Básica, através de seus professores. Participam do projeto, iniciado em 2019, 22 sujeitos, dentre as categorias citadas. A formação, iniciada em maio de 2020, acontece como um grupo de estudos voltado ao ensino de matemática, com mediações compartilhadas e busca da quebra das hierarquias no grupo. Após levantamento das necessidades formativas, o primeiro assunto eleito para os estudos coletivos foi as operações básicas, articulando saberes da prática docente, teoria matemática e Campo Conceitual Aditivo. A partir das negociações compartilhadas e estudos inicias, uma das atividades da pesquisa-formação foi a elaboração e discussão de situações aditivas, gerando compartilhamento de conhecimentos entre professores e futuros professores. Este texto, portanto, apresenta um recorte da pesquisa feita no âmbito desse projeto, e tem o objetivo de identificar conhecimentos docentes evidenciados na elaboração e análise colaborativa de situações aditivas. Para apresentar os resultados da investigação, este texto discute os conhecimentos para a docência, a colaboração e as estruturas aditivas; e analisa 3 das 11 situações elaboradas, bem como manifestações escritas dos participantes, registradas nas atividades reflexivas preenchidas por todos os integrantes. Como resultados, encontramos a importância do viés colaborativo, do grupo e do “outro” no reconhecimento dos aprendizados e conhecimentos dos participantes em relação às estruturas aditivas e à colaboração; confirmamos o papel da reflexão individual e coletiva na tomada de consciência dos participantes de um grupo quanto a suas aprendizagens; percebemos, ainda, as necessidades formativas do grupo no sentido de fazer avançar a colaboração como perspectiva mais horizontal de participação em um grupo formativo.\u0000Palavras-chave: Formação de professores; Conhecimentos para a docência; Estruturas aditivas; Colaboração; Professores que ensinam Matemática.","PeriodicalId":52692,"journal":{"name":"Boletim Cearense de Educacao e Historia da Matematica","volume":"43 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"69244098","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-06-17DOI: 10.30938/bocehm.v8i23.4983
A. Rodrigues, Ana Brena Silva, Carina Brunehilde Pinto da Silva
A pandemia de Covid-19 é uma das maiores crises sanitárias enfrentadas pelo mundo nos últimos anos. Ainda estamos aprendendo a lidar com essa doença, enquanto pesquisadores do mundo inteiro estão trabalhando em busca de um melhor entendimento sobre o comportamento do vírus, as medidas de contenção, os tratamentos e a tão almejada vacina. Nesta pesquisa, selecionamos alguns termos vinculados ao enfrentamento da doença, o que consequentemente os coloca no centro de debates públicos, estabelecendo relação direta com a matemática e estatística, seja na sua construção ou na interpretação destes termos: taxas de transmissão, “pico da doença” e médias móveis. Os cientistas têm buscado estimar esses marcadores a fim de orientar as decisões dos gestores e o comportamento da população; entretanto, nem sempre essas estimações são assertivas, o que pode levar as pessoas a questionar a eficiência dos modelos matemáticos utilizados. Diante dessas questões, é realizada uma investigação acerca de como a ideologia da certeza, conceito oriundo de estudos da Educação Matemática Crítica, é capaz de explicar alguns equívocos na interpretação desses resultados, com o objetivo de incentivar a reflexão sobre os diversos fatores que podem interferir em sua acurácia. Para finalizar essa discussão, é destacada a importância da escola como um dos principais ambientes de conscientização da população, configurando-se, portanto, como um valioso espaço onde essas discussões podem ser realizadas. Assim, são elaboradas algumas propostas de abordagens em sala de aula, fundamentadas nos cenários para investigação, a fim de discutir de forma reflexiva as potencialidades e limitações da ciência, sobretudo da matemática. É importante ressaltar que muitos outros conceitos matemáticos ligados à pandemia poderiam ter sido considerados nessa análise, o que ratifica a importância de aprofundarmos mais as investigações sobre essa problemática. Palavras-chave: Educação Matemática Crítica; Ideologia da Certeza; Covid-19; Cenários para Investigação.
{"title":"Reflexos da ideologia da certeza no enfrentamento à COVID-19","authors":"A. Rodrigues, Ana Brena Silva, Carina Brunehilde Pinto da Silva","doi":"10.30938/bocehm.v8i23.4983","DOIUrl":"https://doi.org/10.30938/bocehm.v8i23.4983","url":null,"abstract":"A pandemia de Covid-19 é uma das maiores crises sanitárias enfrentadas pelo mundo nos últimos anos. Ainda estamos aprendendo a lidar com essa doença, enquanto pesquisadores do mundo inteiro estão trabalhando em busca de um melhor entendimento sobre o comportamento do vírus, as medidas de contenção, os tratamentos e a tão almejada vacina. Nesta pesquisa, selecionamos alguns termos vinculados ao enfrentamento da doença, o que consequentemente os coloca no centro de debates públicos, estabelecendo relação direta com a matemática e estatística, seja na sua construção ou na interpretação destes termos: taxas de transmissão, “pico da doença” e médias móveis. Os cientistas têm buscado estimar esses marcadores a fim de orientar as decisões dos gestores e o comportamento da população; entretanto, nem sempre essas estimações são assertivas, o que pode levar as pessoas a questionar a eficiência dos modelos matemáticos utilizados. Diante dessas questões, é realizada uma investigação acerca de como a ideologia da certeza, conceito oriundo de estudos da Educação Matemática Crítica, é capaz de explicar alguns equívocos na interpretação desses resultados, com o objetivo de incentivar a reflexão sobre os diversos fatores que podem interferir em sua acurácia. Para finalizar essa discussão, é destacada a importância da escola como um dos principais ambientes de conscientização da população, configurando-se, portanto, como um valioso espaço onde essas discussões podem ser realizadas. Assim, são elaboradas algumas propostas de abordagens em sala de aula, fundamentadas nos cenários para investigação, a fim de discutir de forma reflexiva as potencialidades e limitações da ciência, sobretudo da matemática. É importante ressaltar que muitos outros conceitos matemáticos ligados à pandemia poderiam ter sido considerados nessa análise, o que ratifica a importância de aprofundarmos mais as investigações sobre essa problemática.\u0000Palavras-chave: Educação Matemática Crítica; Ideologia da Certeza; Covid-19; Cenários para Investigação.","PeriodicalId":52692,"journal":{"name":"Boletim Cearense de Educacao e Historia da Matematica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48543304","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-06-17DOI: 10.30938/bocehm.v8i23.5001
Matheus Souza de Almeida, Maria Eduarda Figueiredo Canabarro de Oliveira, E. Espíndola
Apresentamos um recorte de uma pesquisa desenvolvida no seio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC)[1] e do grupo de pesquisa Laboratório Científico de Aprendizagem, Pesquisa e Ensino (LACAPE), vinculado ao Departamento de Educação da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Em particular, temos por objetivo, neste artigo, analisar as possibilidades de uso do recurso “Explorador de Igualdade: Básico”, disponível na plataforma digital Physics Education Technology – PhET Interactive Simulations, da Universidade do Colorado Boulder, à luz das habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e do Currículo de Pernambuco, quanto ao ensino das propriedades de igualdade e princípios de equivalência. A abordagem da pesquisa é qualitativa e do tipo documental. A coleta de dados ocorreu a partir de informações gerais disponíveis na PhET, tais como: descrições do recurso, manual de instrução, planos de atividades, planos de aula, dentre outros. Além do manuseio do “Explorador de Igualdade: Básico”, pelo qual buscamos interpretar e elaborar possíveis simulações interativas, à luz das habilidades dos documentos curriculares. Dentre os resultados, destacamos quatro habilidades (dos anos iniciais e/ou finais do Ensino Fundamental) que podem ser desenvolvidas a partir do uso do “Explorador de Igualdade: Básico”, a saber: (EF03MA11) / (EF03MA11PE); (EF04MA14) / (EF04MA14PE); (EF05MA10) / (EF05MA10PE); e (EF06MA14) / (EF06MA14PE). Acreditamos, portanto, que o recurso em tela pode incitar o desenvolvimento do pensamento algébrico dos alunos, a depender dos modos de exploração, em sala de aula ou em outros cenários didáticos. Palavras-chave: Propriedades de igualdade; Princípios de equivalência; Ensino Fundamental; Pensamento algébrico; Tecnologias digitais. [1] Projeto de pesquisa financiado pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (FACEPE) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
{"title":"Explorador Básico de Igualdade da plataforma digital PhET","authors":"Matheus Souza de Almeida, Maria Eduarda Figueiredo Canabarro de Oliveira, E. Espíndola","doi":"10.30938/bocehm.v8i23.5001","DOIUrl":"https://doi.org/10.30938/bocehm.v8i23.5001","url":null,"abstract":"Apresentamos um recorte de uma pesquisa desenvolvida no seio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC)[1] e do grupo de pesquisa Laboratório Científico de Aprendizagem, Pesquisa e Ensino (LACAPE), vinculado ao Departamento de Educação da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Em particular, temos por objetivo, neste artigo, analisar as possibilidades de uso do recurso “Explorador de Igualdade: Básico”, disponível na plataforma digital Physics Education Technology – PhET Interactive Simulations, da Universidade do Colorado Boulder, à luz das habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e do Currículo de Pernambuco, quanto ao ensino das propriedades de igualdade e princípios de equivalência. A abordagem da pesquisa é qualitativa e do tipo documental. A coleta de dados ocorreu a partir de informações gerais disponíveis na PhET, tais como: descrições do recurso, manual de instrução, planos de atividades, planos de aula, dentre outros. Além do manuseio do “Explorador de Igualdade: Básico”, pelo qual buscamos interpretar e elaborar possíveis simulações interativas, à luz das habilidades dos documentos curriculares. Dentre os resultados, destacamos quatro habilidades (dos anos iniciais e/ou finais do Ensino Fundamental) que podem ser desenvolvidas a partir do uso do “Explorador de Igualdade: Básico”, a saber: (EF03MA11) / (EF03MA11PE); (EF04MA14) / (EF04MA14PE); (EF05MA10) / (EF05MA10PE); e (EF06MA14) / (EF06MA14PE). Acreditamos, portanto, que o recurso em tela pode incitar o desenvolvimento do pensamento algébrico dos alunos, a depender dos modos de exploração, em sala de aula ou em outros cenários didáticos.\u0000Palavras-chave: Propriedades de igualdade; Princípios de equivalência; Ensino Fundamental; Pensamento algébrico; Tecnologias digitais.\u0000 \u0000[1] Projeto de pesquisa financiado pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (FACEPE) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).","PeriodicalId":52692,"journal":{"name":"Boletim Cearense de Educacao e Historia da Matematica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49434350","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-06-17DOI: 10.30938/bocehm.v8i23.5092
B. Pinheiro
Essa pesquisa aborda o ensino e aprendizagem da álgebra sob a perspectiva de um relato de experiência com atividades de cooperação nas turmas do 8º ano de uma escola pública no município de Quixadá-CE. Tem como objetivo contribuir na atuação docente com uma metodologia do ensino de álgebra através da sua aplicação, resultados e impactos. A pesquisa também traz a concepção de currículo em relação à álgebra, os desafios do ofício considerando o contexto escolar e sala de aula. A metodologia de ensino utilizada nesse trabalho é baseada na Aprendizagem Cooperativa que incide na aprendizagem a partir de trocas de experiências entre alunos e professor, em grupos, com discussões. A técnica de grupos cooperativos inclui a interdependência positiva, interação cara a cara entre os estudantes, responsabilidade individual e utilização de habilidades interpessoais e grupais. A atividade descrita é semelhante ao Team Assisted Individuation, pois combina atividade cooperativa com a instrução individualizada. A aplicação é motivada após se refletir sobre as dificuldades nas aulas, tanto pela dificuldade de interação quanto ao pensamento algébrico, mais especificamente em usar equações do primeiro grau para resolver situações-problema. O objetivo da atividade é que todos atinjam a habilidade para interpretar e resolver os problemas considerados difíceis. A estratégia coloca os alunos na posição de interação trabalhando empatia, usando a afinidade como fator favorável. A aplicação da atividade teve resultados positivos, combatendo a indisciplina, gerando debates, fixação do conteúdo e companheirismo, melhorando o andamento dos próximos conteúdos, assim como a adesão desse método por outros professores da escola. Palavras-chave: Aprendizagem cooperativa; Álgebra; Currículo; Relato; Ensino Fundamental.
{"title":"Relato de experiência de ensino de álgebra nos anos finais do ensino fundamental com atividades de cooperação","authors":"B. Pinheiro","doi":"10.30938/bocehm.v8i23.5092","DOIUrl":"https://doi.org/10.30938/bocehm.v8i23.5092","url":null,"abstract":"Essa pesquisa aborda o ensino e aprendizagem da álgebra sob a perspectiva de um relato de experiência com atividades de cooperação nas turmas do 8º ano de uma escola pública no município de Quixadá-CE. Tem como objetivo contribuir na atuação docente com uma metodologia do ensino de álgebra através da sua aplicação, resultados e impactos. A pesquisa também traz a concepção de currículo em relação à álgebra, os desafios do ofício considerando o contexto escolar e sala de aula. A metodologia de ensino utilizada nesse trabalho é baseada na Aprendizagem Cooperativa que incide na aprendizagem a partir de trocas de experiências entre alunos e professor, em grupos, com discussões. A técnica de grupos cooperativos inclui a interdependência positiva, interação cara a cara entre os estudantes, responsabilidade individual e utilização de habilidades interpessoais e grupais. A atividade descrita é semelhante ao Team Assisted Individuation, pois combina atividade cooperativa com a instrução individualizada. A aplicação é motivada após se refletir sobre as dificuldades nas aulas, tanto pela dificuldade de interação quanto ao pensamento algébrico, mais especificamente em usar equações do primeiro grau para resolver situações-problema. O objetivo da atividade é que todos atinjam a habilidade para interpretar e resolver os problemas considerados difíceis. A estratégia coloca os alunos na posição de interação trabalhando empatia, usando a afinidade como fator favorável. A aplicação da atividade teve resultados positivos, combatendo a indisciplina, gerando debates, fixação do conteúdo e companheirismo, melhorando o andamento dos próximos conteúdos, assim como a adesão desse método por outros professores da escola.\u0000Palavras-chave: Aprendizagem cooperativa; Álgebra; Currículo; Relato; Ensino Fundamental.","PeriodicalId":52692,"journal":{"name":"Boletim Cearense de Educacao e Historia da Matematica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48833613","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-06-17DOI: 10.30938/bocehm.v8i23.4966
R. Silva, B. Morey
A álgebra das equações tem seus primórdios na ciência islâmica medieval. Este trabalho é um recorte de uma pesquisa doutoral mais ampla em desenvolvimento que envolve a análise do tratado algébrico de Omar Khayyam (1048-1131), cujo título é Al-Risala fi-l-barahin ‘ala masa’il al-jabr wa-l-muqabala (Tratado sobre demonstrações dos problemas da álgebra e almuqabala). Ao se tratar de álgebra das equações, torna-se imprescindível citar o sábio al-Khwarizmi (780-850), que escreveu um tratado algébrico, conhecido até os dias de hoje como a Álgebra de al-Khwarizmi (780-850). O presente trabalho é sobre o desenvolvimento da álgebra islâmica de al-Khwarizmi a Omar Khayyam. O estudo tem como objetivo descrever o que foi elaborado e desenvolvido em álgebra islâmica de al- Khwarizmi a Omar Khayyam. Possibilitando um melhor entendimento do significado da álgebra de Khayyam, pois em seu tratado ele menciona alguns sábios que estudaram álgebra antes dele. A pesquisa foi realizada por meio de pesquisa bibliográfica, a princípio na plataforma de periódicos da Capes e para complementar utilizamos a busca pelas biografias dos sábios para descrever a trajetória, na página eletrônica Mac Tutor. Apresentamos este percurso de desenvolvimento da álgebra, como resultado obtido, considerando que novos estudos podem ampliá-lo. Os estudiosos que encontramos foram: Al-Khwarizmi resolvendo equações lineares e quadráticas, apresentando a álgebra como uma prática para resolver problemas e nomeando a álgebra; al-Mahani que chegou em uma equação envolvendo cubos, quadrados e números; Abu Kamil que aplicou a álgebra no pentágono e no decágono regular; al-Karaji que aritmetizou a álgebra, primórdios para o modelo da álgebra moderna; e chegando a Omar Khayyam que desenvolveu por meio de intersecções de seções cônicas um método geométrico de resolver equações cúbicas. Palavras-chave: Álgebra; Al-Khwarizmi; Desenvolvimento; Equações; Omar Khayyam.
方程的代数起源于中世纪的伊斯兰科学。这项工作是一项正在进行的更广泛的博士研究的一部分,该研究涉及对Omar Khayyam(1048-1131)的代数论文的分析,其标题是Al-Risala fi-l-barahin ' ala masa ' il Al -jabr wa-l-muqabala(关于代数和almuqabala问题证明的论文)。当涉及到方程的代数时,有必要引用圣人al-Khwarizmi(780-850),他写了一篇代数论文,至今被称为al-Khwarizmi代数(780-850)。这项工作是关于伊斯兰代数的发展,从al-Khwarizmi到Omar Khayyam。本研究旨在描述从al- Khwarizmi到Omar Khayyam在伊斯兰代数中所阐述和发展的内容。为了更好地理解海亚姆代数的意义,在他的论文中,他提到了一些在他之前学习代数的智者。这项研究是通过文献研究进行的,首先是在Capes的期刊平台上,作为补充,我们在Mac Tutor网站上搜索圣人的传记来描述他们的轨迹。我们提出了这条代数发展的路线,作为得到的结果,考虑到新的研究可以扩展它。我们遇到的学者有:Al-Khwarizmi解决线性和二次方程,提出代数作为解决问题的实践和命名代数;al-Mahani提出了一个包含立方体、正方形和数字的方程;Abu Kamil将代数应用于五边形和正十边形;al-Karaji算术,现代代数模型的开端;然后是Omar Khayyam,他通过圆锥截面的交点发展了一种求解三次方程的几何方法。关键词:代数;阿布;发展;方程;奥玛开阳。
{"title":"Álgebra islâmica de al-Khwarizmi a Omar Khayyam","authors":"R. Silva, B. Morey","doi":"10.30938/bocehm.v8i23.4966","DOIUrl":"https://doi.org/10.30938/bocehm.v8i23.4966","url":null,"abstract":"A álgebra das equações tem seus primórdios na ciência islâmica medieval. Este trabalho é um recorte de uma pesquisa doutoral mais ampla em desenvolvimento que envolve a análise do tratado algébrico de Omar Khayyam (1048-1131), cujo título é Al-Risala fi-l-barahin ‘ala masa’il al-jabr wa-l-muqabala (Tratado sobre demonstrações dos problemas da álgebra e almuqabala). Ao se tratar de álgebra das equações, torna-se imprescindível citar o sábio al-Khwarizmi (780-850), que escreveu um tratado algébrico, conhecido até os dias de hoje como a Álgebra de al-Khwarizmi (780-850). O presente trabalho é sobre o desenvolvimento da álgebra islâmica de al-Khwarizmi a Omar Khayyam. O estudo tem como objetivo descrever o que foi elaborado e desenvolvido em álgebra islâmica de al- Khwarizmi a Omar Khayyam. Possibilitando um melhor entendimento do significado da álgebra de Khayyam, pois em seu tratado ele menciona alguns sábios que estudaram álgebra antes dele. A pesquisa foi realizada por meio de pesquisa bibliográfica, a princípio na plataforma de periódicos da Capes e para complementar utilizamos a busca pelas biografias dos sábios para descrever a trajetória, na página eletrônica Mac Tutor. Apresentamos este percurso de desenvolvimento da álgebra, como resultado obtido, considerando que novos estudos podem ampliá-lo. Os estudiosos que encontramos foram: Al-Khwarizmi resolvendo equações lineares e quadráticas, apresentando a álgebra como uma prática para resolver problemas e nomeando a álgebra; al-Mahani que chegou em uma equação envolvendo cubos, quadrados e números; Abu Kamil que aplicou a álgebra no pentágono e no decágono regular; al-Karaji que aritmetizou a álgebra, primórdios para o modelo da álgebra moderna; e chegando a Omar Khayyam que desenvolveu por meio de intersecções de seções cônicas um método geométrico de resolver equações cúbicas. \u0000Palavras-chave: Álgebra; Al-Khwarizmi; Desenvolvimento; Equações; Omar Khayyam.","PeriodicalId":52692,"journal":{"name":"Boletim Cearense de Educacao e Historia da Matematica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47616578","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-06-17DOI: 10.30938/bocehm.v8i23.5144
C. O. Lozada, Bruna Gama dos Santos, Cryslãne de Araújo Lima
O desenvolvimento de noções aritméticas na Educação Infantil ocorre através do campo de experiência “Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações” previsto na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Assim, por meio de atividades lúdicas, a criança vivenciará situações nas quais poderá compreender e construir o senso numérico mobilizando processos cognitivos essenciais como contagem e quantificação que auxiliarão posteriormente no entendimento das estruturas aditivas onde se inserem as operações aritméticas básicas, como adição e subtração. No entanto, é necessário que o professor utilize recursos variados para promover vivências matemáticas significativas que promovam a aprendizagem de noções aritméticas. Desta forma, este trabalho teve como foco a análise de vídeos de quatro canais do YouTube que abordam as operações de adição e subtração na Educação Infantil, tendo como principais pontos de análise, a didática, o layout e a existência de personagens. Para tanto, realizamos uma breve pesquisa bibliográfica para entender melhor o que a BNCC e os teóricos que estudam os processos cognitivos de assimilação de conceitos matemáticos como Vergnaud (1990), Piaget (1975) e Kamii (2012) falam a respeito do ensino das operações de adição e subtração na Educação Infantil e identificar se os vídeos auxiliam na mobilização desses processos. Os vídeos analisados se mostraram atrativos pelas animações coloridas e motivadoras através das variadas situações-problema e histórias que servem para desenvolver o processo de contagem, ordenação, comparação, quantificação, entretanto, percebemos também que as operações de adição e subtração não trouxeram situações-problema desafiadoras e estavam fortemente ligadas à fixação repetitiva e exposição dos algoritmos, relacionando o numeral às quantidades. Mesmo com este tipo de ênfase presente, os vídeos analisados constituem um material potencialmente significativo para o ensino de adição e subtração na Educação Infantil e seu uso requer o planejamento da aula, combinando-os com outras atividades de modo que promovam o desenvolvimento de outras habilidades aritméticas. Palavras-chave: Adição e Subtração; Ensino de Matemática; Educação Infantil.
{"title":"análise de vídeos de canais do Youtube como recursos didáticos para o ensino de operações de adição e subtração na educação infantil","authors":"C. O. Lozada, Bruna Gama dos Santos, Cryslãne de Araújo Lima","doi":"10.30938/bocehm.v8i23.5144","DOIUrl":"https://doi.org/10.30938/bocehm.v8i23.5144","url":null,"abstract":"O desenvolvimento de noções aritméticas na Educação Infantil ocorre através do campo de experiência “Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações” previsto na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Assim, por meio de atividades lúdicas, a criança vivenciará situações nas quais poderá compreender e construir o senso numérico mobilizando processos cognitivos essenciais como contagem e quantificação que auxiliarão posteriormente no entendimento das estruturas aditivas onde se inserem as operações aritméticas básicas, como adição e subtração. No entanto, é necessário que o professor utilize recursos variados para promover vivências matemáticas significativas que promovam a aprendizagem de noções aritméticas. Desta forma, este trabalho teve como foco a análise de vídeos de quatro canais do YouTube que abordam as operações de adição e subtração na Educação Infantil, tendo como principais pontos de análise, a didática, o layout e a existência de personagens. Para tanto, realizamos uma breve pesquisa bibliográfica para entender melhor o que a BNCC e os teóricos que estudam os processos cognitivos de assimilação de conceitos matemáticos como Vergnaud (1990), Piaget (1975) e Kamii (2012) falam a respeito do ensino das operações de adição e subtração na Educação Infantil e identificar se os vídeos auxiliam na mobilização desses processos. Os vídeos analisados se mostraram atrativos pelas animações coloridas e motivadoras através das variadas situações-problema e histórias que servem para desenvolver o processo de contagem, ordenação, comparação, quantificação, entretanto, percebemos também que as operações de adição e subtração não trouxeram situações-problema desafiadoras e estavam fortemente ligadas à fixação repetitiva e exposição dos algoritmos, relacionando o numeral às quantidades. Mesmo com este tipo de ênfase presente, os vídeos analisados constituem um material potencialmente significativo para o ensino de adição e subtração na Educação Infantil e seu uso requer o planejamento da aula, combinando-os com outras atividades de modo que promovam o desenvolvimento de outras habilidades aritméticas.\u0000Palavras-chave: Adição e Subtração; Ensino de Matemática; Educação Infantil.","PeriodicalId":52692,"journal":{"name":"Boletim Cearense de Educacao e Historia da Matematica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48569217","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}