Guillermo Gamarra-Rojas, Carla Galiza Dos Santos, J. Cardoso, Julius Blum, Luis Eduardo Sobral Fernandes, Maria Glória Carvalho
{"title":"Agricultura sostenible en tierras semiáridas cálidas","authors":"Guillermo Gamarra-Rojas, Carla Galiza Dos Santos, J. Cardoso, Julius Blum, Luis Eduardo Sobral Fernandes, Maria Glória Carvalho","doi":"10.5380/dma.v62i0.84882","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/dma.v62i0.84882","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":55619,"journal":{"name":"Desenvolvimento e Meio Ambiente","volume":"158 ","pages":""},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2023-12-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139011291","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Luciana Lima Domingues de Souza, Cândido Ferreira da Silva Filho, Josué Mastrodi
As ecovilas são organizações sociais derivadas do movimento pacifista das comunidades alternativas e do movimento de contracultura pela ecologia e pelos direitos humanos da década de 1970. Tais comunidades detêm um relevante protagonismo social e ambiental, constituindo propostas possíveis de transição consciente rumo a uma sociedade mais sustentável. Nesse contexto, a partir da aproximação de exemplos de ecovilas rurais paulistas, o presente estudo teve o objetivo de analisar as principais contribuições destas organizações sociais para a implementação da Agenda 2030 no Brasil. O estudo, de caráter exploratório e descritivo, baseou-se em uma abordagem qualitativa e empírica. Além da etapa de levantamento bibliográfico e documental, foi realizada uma pesquisa de campo envolvendo a aplicação de entrevistas semiestruturadas, com vinte membros de seis ecovilas rurais, localizadas no leste do estado de São Paulo, nos anos de 2020 e 2021. O tratamento dos dados coletados baseou-se na Análise de Conteúdo, com apoio do software Atlas.ti. Mesmo consideradas as limitações amostrais da pesquisa, os resultados sugerem importantes contribuições das ecovilas a 16 dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), em que ações de regeneração de cobertura verde em territórios contínuos, produção de água e alimentos, gestão coletiva e participação equitativa foram constatadas.
{"title":"Contribuições das ecovilas rurais à Agenda 2030 das Nações Unidas: evidências de uma pesquisa aplicada no estado de São Paulo","authors":"Luciana Lima Domingues de Souza, Cândido Ferreira da Silva Filho, Josué Mastrodi","doi":"10.5380/dma.v62i0.85045","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/dma.v62i0.85045","url":null,"abstract":"As ecovilas são organizações sociais derivadas do movimento pacifista das comunidades alternativas e do movimento de contracultura pela ecologia e pelos direitos humanos da década de 1970. Tais comunidades detêm um relevante protagonismo social e ambiental, constituindo propostas possíveis de transição consciente rumo a uma sociedade mais sustentável. Nesse contexto, a partir da aproximação de exemplos de ecovilas rurais paulistas, o presente estudo teve o objetivo de analisar as principais contribuições destas organizações sociais para a implementação da Agenda 2030 no Brasil. O estudo, de caráter exploratório e descritivo, baseou-se em uma abordagem qualitativa e empírica. Além da etapa de levantamento bibliográfico e documental, foi realizada uma pesquisa de campo envolvendo a aplicação de entrevistas semiestruturadas, com vinte membros de seis ecovilas rurais, localizadas no leste do estado de São Paulo, nos anos de 2020 e 2021. O tratamento dos dados coletados baseou-se na Análise de Conteúdo, com apoio do software Atlas.ti. Mesmo consideradas as limitações amostrais da pesquisa, os resultados sugerem importantes contribuições das ecovilas a 16 dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), em que ações de regeneração de cobertura verde em territórios contínuos, produção de água e alimentos, gestão coletiva e participação equitativa foram constatadas.","PeriodicalId":55619,"journal":{"name":"Desenvolvimento e Meio Ambiente","volume":"190 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2023-12-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139011302","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Partindo da observação participante desenvolvida em reuniões comunitárias com a presença de instituições de gestão que atuam na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã (RDSA), no Médio Solimões, Amazonas, este texto aborda os desafios da gestão compartilhada a partir de conflitos associados às situações de disputas entre moradores da Unidade de Conservação, indígenas e não indígenas, pelo controle ao acesso e uso de recursos pesqueiros em interface à demanda de demarcação de Terra Indígena. Nesse contexto, entrevistas livres foram conduzidas com lideranças e moradores do setor Joacaca e Boa União para compreender as motivações diversas do conflito, destacando-se aqui aquelas relacionadas aos interesses e estratégias para assegurar o controle exclusivo de recursos em um território já protegido e de uso concedido ao coletivo. O interesse da descrição e análise dos casos visa a conhecer de que formatais conflitos articulam-se aos modos diferenciados localmente de ordenar uso de recursos e regular territórios, identificando, com isso, efeitos e desafios gerados a instrumentos e práticas de gestão compartilhadas.
{"title":"Estratégias de regulação territorial e uso de recursos comuns: desafios à gestão compartilhada na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã – AM","authors":"Vinícius Galvão Zanatto, P. C. Rosa","doi":"10.5380/dma.v62i0.84905","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/dma.v62i0.84905","url":null,"abstract":"Partindo da observação participante desenvolvida em reuniões comunitárias com a presença de instituições de gestão que atuam na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã (RDSA), no Médio Solimões, Amazonas, este texto aborda os desafios da gestão compartilhada a partir de conflitos associados às situações de disputas entre moradores da Unidade de Conservação, indígenas e não indígenas, pelo controle ao acesso e uso de recursos pesqueiros em interface à demanda de demarcação de Terra Indígena. Nesse contexto, entrevistas livres foram conduzidas com lideranças e moradores do setor Joacaca e Boa União para compreender as motivações diversas do conflito, destacando-se aqui aquelas relacionadas aos interesses e estratégias para assegurar o controle exclusivo de recursos em um território já protegido e de uso concedido ao coletivo. O interesse da descrição e análise dos casos visa a conhecer de que formatais conflitos articulam-se aos modos diferenciados localmente de ordenar uso de recursos e regular territórios, identificando, com isso, efeitos e desafios gerados a instrumentos e práticas de gestão compartilhadas.","PeriodicalId":55619,"journal":{"name":"Desenvolvimento e Meio Ambiente","volume":"256 12","pages":""},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2023-12-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139011429","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Adonnay Martins Barbosa, L. O. Macedo, Alexandre Magno de Melo Faria
O objetivo desta contribuição centra-se em avaliar o nível de sustentabilidade dos municípios sojicultores de Mato Grosso. Para isso, empregou-se como procedimento metodológico a estimação do Indicador de Sustentabilidade para Municípios Sojicultores (ISMS), composto por quarenta e dois indicadores distribuídos nas dimensões social, demográfica, econômica, político-institucional, ambiental e cultural, classificadas em níveis crítico, alerta, aceitável e muito bom de sustentabilidade. Os municípios foram agrupados em três clusters, em termos do resultado do ISMS, e os resultados indicam que todos os municípios da amostra apresentaram nível de alerta de sustentabilidade. Conclui-se que a expansão da sojicultura em território mato-grossense distribui-se em locais de potencial de pressão sobre os ecossistemas e compartimentos biofísicos, sem a contrapartida de elevação do nível de desenvolvimento local. Esse resultado sinaliza a prioridade da reavaliação da estrutura produtiva dos municípios mato-grossenses e a reversão de políticas públicas que priorizam a expansão da monocultura da sojicultura nas regiões dos ecossistemas Amazônico e do Cerrado.
{"title":"Avaliação da sustentabilidade dos municípios sojicultores do estado de Mato Grosso","authors":"Adonnay Martins Barbosa, L. O. Macedo, Alexandre Magno de Melo Faria","doi":"10.5380/dma.v62i0.85536","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/dma.v62i0.85536","url":null,"abstract":"O objetivo desta contribuição centra-se em avaliar o nível de sustentabilidade dos municípios sojicultores de Mato Grosso. Para isso, empregou-se como procedimento metodológico a estimação do Indicador de Sustentabilidade para Municípios Sojicultores (ISMS), composto por quarenta e dois indicadores distribuídos nas dimensões social, demográfica, econômica, político-institucional, ambiental e cultural, classificadas em níveis crítico, alerta, aceitável e muito bom de sustentabilidade. Os municípios foram agrupados em três clusters, em termos do resultado do ISMS, e os resultados indicam que todos os municípios da amostra apresentaram nível de alerta de sustentabilidade. Conclui-se que a expansão da sojicultura em território mato-grossense distribui-se em locais de potencial de pressão sobre os ecossistemas e compartimentos biofísicos, sem a contrapartida de elevação do nível de desenvolvimento local. Esse resultado sinaliza a prioridade da reavaliação da estrutura produtiva dos municípios mato-grossenses e a reversão de políticas públicas que priorizam a expansão da monocultura da sojicultura nas regiões dos ecossistemas Amazônico e do Cerrado.","PeriodicalId":55619,"journal":{"name":"Desenvolvimento e Meio Ambiente","volume":"294 ","pages":""},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2023-12-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139011108","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este trabalho tem o objetivo de descrever e analisar o processo histórico de ocupação da região Oeste de Santa Catarina, constituída por diferentes grupos sociais, implementando diferentes modos de ocupação e uso dos recursos naturais. Entender esse processo auxilia na compreensão do desenvolvimento atual do território, assim como de potenciais e riscos para seu desenvolvimento futuro. O estudo utilizou a teoria dos sistemas agrários para compreender as dinâmicas de diferenciação e transição dos modos de produção no território. Para tanto, fez uso de uma metodologia qualitativa, com recurso a documentos históricos e acadêmicos sobre a região, e análise de conteúdo destes documentos, além do uso de observação participante e não participante. Se conclui pela pertinência da metodologia de diagnóstico e análise dos sistemas agrários para o entendimento da diferenciação e transição de modos de produção em contextos territoriais específicos. A dinâmica histórica do Oeste de SC permitiu identificar um processo de complexificação dos sistemas agrários, com crescente dependência de fatores externos. Ao mesmo tempo se identificou que alguns desses fatores seriam chaves para uma transição sustentável no desenvolvimento do território.
{"title":"Transformação e diferenciação dos agroecossistemas da região oeste de Santa Catarina / BR","authors":"O. Rover, Carlos Eduardo Arns, J. Domingues","doi":"10.5380/dma.v62i0.86649","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/dma.v62i0.86649","url":null,"abstract":"Este trabalho tem o objetivo de descrever e analisar o processo histórico de ocupação da região Oeste de Santa Catarina, constituída por diferentes grupos sociais, implementando diferentes modos de ocupação e uso dos recursos naturais. Entender esse processo auxilia na compreensão do desenvolvimento atual do território, assim como de potenciais e riscos para seu desenvolvimento futuro. O estudo utilizou a teoria dos sistemas agrários para compreender as dinâmicas de diferenciação e transição dos modos de produção no território. Para tanto, fez uso de uma metodologia qualitativa, com recurso a documentos históricos e acadêmicos sobre a região, e análise de conteúdo destes documentos, além do uso de observação participante e não participante. Se conclui pela pertinência da metodologia de diagnóstico e análise dos sistemas agrários para o entendimento da diferenciação e transição de modos de produção em contextos territoriais específicos. A dinâmica histórica do Oeste de SC permitiu identificar um processo de complexificação dos sistemas agrários, com crescente dependência de fatores externos. Ao mesmo tempo se identificou que alguns desses fatores seriam chaves para uma transição sustentável no desenvolvimento do território.","PeriodicalId":55619,"journal":{"name":"Desenvolvimento e Meio Ambiente","volume":"187 ","pages":""},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2023-12-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139010889","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A Amazônia, além de maior reserva de diversidade biológica do mundo, é também o maior bioma brasileiro em extensão, gerando um uso e cobertura da terra complexo que combina a produção de matéria-prima, com áreas de proteção integral da floresta e territórios consolidados de grupos tradicionais. As Reservas Extrativistas (RESEX) são Unidades de Conservação (UC) em áreas utilizadas por populações extrativistas tradicionais, cuja sustento baseia-se no extrativismo e, complementarmente, na agricultura de subsistência e na criação de animais de pequeno porte. Este trabalho se propôs a caracterizar socio-ambientalmente a RESEX Rio Preto-Jacundá, localizada no Estado de Rondônia, a partir de uma revisão bibliográfica sistemática e do levantamento de bases de dados geoespaciais; e, a partir das informações encontradas, realizar uma análise crítica quanto à capacidade desta UC de conservar seus atributos ambientais e gerar condições de vida dignas para sua população tradicional. Os principais resultados encontrados demonstram que a maioria dos estudos publicados analisam o meio antrópico enquanto há poucos trabalhos publicados sobre o meio biológico e, principalmente, físico o que dificultou a avaliação dos serviços ecossistêmicos que podem ser obtidos na área. Além disto, os dados geoespaciais públicos estão dispersos em diferentes fontes, não estão atualizados e não possuem escala micro de detalhe, dificultando o monitoramento da floresta. Desta forma, apesar do apoio institucional dos Governos Brasileiros e dos investimentos privados, a carência de trabalhos que mensurem as fragilidades e potencialidades ambientais naturais desta UC pode estar contribuindo para a realidade encontrada: uma população tradicional com dificuldades socioeconômicas e de conservar a biodiversidade local.
{"title":"Reserva Extrativista Rio Preto-Jacundá (RO): uma Revisão Bibliográfica e Análise Crítica","authors":"G. Silveira, Elisa Hardt","doi":"10.5380/dma.v62i0.86400","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/dma.v62i0.86400","url":null,"abstract":"A Amazônia, além de maior reserva de diversidade biológica do mundo, é também o maior bioma brasileiro em extensão, gerando um uso e cobertura da terra complexo que combina a produção de matéria-prima, com áreas de proteção integral da floresta e territórios consolidados de grupos tradicionais. As Reservas Extrativistas (RESEX) são Unidades de Conservação (UC) em áreas utilizadas por populações extrativistas tradicionais, cuja sustento baseia-se no extrativismo e, complementarmente, na agricultura de subsistência e na criação de animais de pequeno porte. Este trabalho se propôs a caracterizar socio-ambientalmente a RESEX Rio Preto-Jacundá, localizada no Estado de Rondônia, a partir de uma revisão bibliográfica sistemática e do levantamento de bases de dados geoespaciais; e, a partir das informações encontradas, realizar uma análise crítica quanto à capacidade desta UC de conservar seus atributos ambientais e gerar condições de vida dignas para sua população tradicional. Os principais resultados encontrados demonstram que a maioria dos estudos publicados analisam o meio antrópico enquanto há poucos trabalhos publicados sobre o meio biológico e, principalmente, físico o que dificultou a avaliação dos serviços ecossistêmicos que podem ser obtidos na área. Além disto, os dados geoespaciais públicos estão dispersos em diferentes fontes, não estão atualizados e não possuem escala micro de detalhe, dificultando o monitoramento da floresta. Desta forma, apesar do apoio institucional dos Governos Brasileiros e dos investimentos privados, a carência de trabalhos que mensurem as fragilidades e potencialidades ambientais naturais desta UC pode estar contribuindo para a realidade encontrada: uma população tradicional com dificuldades socioeconômicas e de conservar a biodiversidade local.","PeriodicalId":55619,"journal":{"name":"Desenvolvimento e Meio Ambiente","volume":"151 ","pages":""},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2023-12-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139011330","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Palestra apresentada no Programa de Pós-graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba, a 26 de abril 2023, por ocasião da comemoração dos 30 anos do programa.
{"title":"Interdisciplinaridade e desenvolvimento sustentável - À prova de trinta anos de história","authors":"Claude Raynaut","doi":"10.5380/dma.v62i0.93398","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/dma.v62i0.93398","url":null,"abstract":"Palestra apresentada no Programa de Pós-graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba, a 26 de abril 2023, por ocasião da comemoração dos 30 anos do programa.","PeriodicalId":55619,"journal":{"name":"Desenvolvimento e Meio Ambiente","volume":"200 ","pages":""},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2023-12-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139011586","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O objetivo deste artigo é analisar qualiquantitativamente os dados estatísticos oficiais sobre a produção orgânica no Brasil e relacioná-los com tendências de consumo, de forma a explicitar mudanças ocorridas nos mercados alimentares de orgânicos brasileiros nos últimos anos. Para tanto, foi realizado um levantamento a partir dos dados do Censo Agropecuário 2017, complementado por séries históricas do Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos. Além disso, foram levantadas informações sobre os mercados de orgânicos no país, bem como pesquisas que pudessem contribuir para a análise da dinâmica tanto da produção quanto do consumo de orgânicos. A análise dos dados do Censo apontou que os estabelecimentos com agricultura orgânica correspondem a 1,28% do total no país, compondo um perfil preponderante de estabelecimentos com área até 20 hectares. Os produtores orgânicos são, em sua maioria, agricultores familiares, proprietários de terras, com pouca orientação técnica. A análise dos dados evidencia um crescimento tanto do número de produtores certificados quanto dos mercados de orgânicos, uma heterogeneidade da agricultura orgânica e uma complexidade nas dinâmicas dos mercados que os dados analisados e disponíveis no país não permitem entender por completo. Aponta-se, a partir disso, para a necessidade de amplificação das informações sobre produção orgânica pelo IBGE, tendo em vista uma possível imprecisão da relevância da produção e dos mercados orgânicos no país.
{"title":"Perfil da agricultura e dos mercados de orgânicos no Brasil","authors":"Andréia Vigolo Lourenço, Márcio Gazolla, Sérgio Schneider","doi":"10.5380/dma.v62i0.85418","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/dma.v62i0.85418","url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo é analisar qualiquantitativamente os dados estatísticos oficiais sobre a produção orgânica no Brasil e relacioná-los com tendências de consumo, de forma a explicitar mudanças ocorridas nos mercados alimentares de orgânicos brasileiros nos últimos anos. Para tanto, foi realizado um levantamento a partir dos dados do Censo Agropecuário 2017, complementado por séries históricas do Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos. Além disso, foram levantadas informações sobre os mercados de orgânicos no país, bem como pesquisas que pudessem contribuir para a análise da dinâmica tanto da produção quanto do consumo de orgânicos. A análise dos dados do Censo apontou que os estabelecimentos com agricultura orgânica correspondem a 1,28% do total no país, compondo um perfil preponderante de estabelecimentos com área até 20 hectares. Os produtores orgânicos são, em sua maioria, agricultores familiares, proprietários de terras, com pouca orientação técnica. A análise dos dados evidencia um crescimento tanto do número de produtores certificados quanto dos mercados de orgânicos, uma heterogeneidade da agricultura orgânica e uma complexidade nas dinâmicas dos mercados que os dados analisados e disponíveis no país não permitem entender por completo. Aponta-se, a partir disso, para a necessidade de amplificação das informações sobre produção orgânica pelo IBGE, tendo em vista uma possível imprecisão da relevância da produção e dos mercados orgânicos no país.","PeriodicalId":55619,"journal":{"name":"Desenvolvimento e Meio Ambiente","volume":"120 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2023-11-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139233321","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Francisca Marli Rodrigues de Andrade, T. Barreto, Alen Batista Henriques
A pesquisa parte da tentativa de retratar a cidade do Rio de Janeiro – Brasil – em uma temporalidade específica, quando ocorre um evento climático extremo. Essa tentativa acontece no universo virtual do Twitter, para então buscar compreender as dinâmicas que caracterizam a participação social no processo de elaboração de informações sobre a crise climática, ou seja, identificar os agentes e os territórios de informações. Os dados analisados têm como origem as publicações no Twitter, referentes às fortes chuvas de abril de 2019 na cidade do Rio de Janeiro. Tais dados foram obtidos a partir da utilização da API do Twitter, no ambiente de programação R. Para coletar, tratar, organizar e sistematizar os dados, empregamos o enfoque metodológico da análise temática em duas etapas, as quais nos permitiram analisar 375 mil tweets. As análises desses dados foram complementadas por informações provenientes do IBGE e DATA.RIO. Os principais resultados sinalizam os condicionantes da exclusão digital das populações mais afetadas pela crise climática, principalmente: o grau de instrução escolar e a situação econômica das populações que habitam nos territórios mais afetados pelos impactos do evento climático observado, como elementos determinantes. Ademais, os resultados sinalizam a importância de combater o negacionismo climático – principalmente nas esferas públicas – e, portanto, pautar a criação de agendas de trabalho voltadas ao fortalecimento da participação social enquanto mecanismo de ampliação da governança climática e de redução das injustiças ambientais.
这项研究试图描绘巴西里约热内卢市在极端天气事件发生时的特定时间性。这一尝试是在推特的虚拟世界中进行的,目的是了解社会参与气候危机信息生产过程的动态特征,换句话说,就是确定信息的媒介和地域。所分析的数据来自推特上关于里约热内卢市 2019 年 4 月暴雨的帖子。这些数据是通过 R 编程环境中的 Twitter API 获得的。为了收集、处理、组织和系统化数据,我们分两个阶段使用了专题分析的方法,从而分析了 375 000 条推文。巴西地理统计局和 DATA.RIO 提供的信息对这些数据的分析进行了补充。主要结果表明,受气候危机影响最严重的人群受到数字排斥的条件因素主要是:受教育水平和经济状况,这些因素决定了生活在受气候事件影响最严重地区的人群。此外,研究结果还指出了打击气候否认主义--尤其是在公共领域--的重要性,因此,应制定旨在加强社会参与的工作议程,以此作为扩大气候治理和减少环境不公正现象的机制。
{"title":"Crise climática na cidade do Rio de Janeiro: agentes e territórios de informação no Twitter","authors":"Francisca Marli Rodrigues de Andrade, T. Barreto, Alen Batista Henriques","doi":"10.5380/dma.v62i0.86679","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/dma.v62i0.86679","url":null,"abstract":"A pesquisa parte da tentativa de retratar a cidade do Rio de Janeiro – Brasil – em uma temporalidade específica, quando ocorre um evento climático extremo. Essa tentativa acontece no universo virtual do Twitter, para então buscar compreender as dinâmicas que caracterizam a participação social no processo de elaboração de informações sobre a crise climática, ou seja, identificar os agentes e os territórios de informações. Os dados analisados têm como origem as publicações no Twitter, referentes às fortes chuvas de abril de 2019 na cidade do Rio de Janeiro. Tais dados foram obtidos a partir da utilização da API do Twitter, no ambiente de programação R. Para coletar, tratar, organizar e sistematizar os dados, empregamos o enfoque metodológico da análise temática em duas etapas, as quais nos permitiram analisar 375 mil tweets. As análises desses dados foram complementadas por informações provenientes do IBGE e DATA.RIO. Os principais resultados sinalizam os condicionantes da exclusão digital das populações mais afetadas pela crise climática, principalmente: o grau de instrução escolar e a situação econômica das populações que habitam nos territórios mais afetados pelos impactos do evento climático observado, como elementos determinantes. Ademais, os resultados sinalizam a importância de combater o negacionismo climático – principalmente nas esferas públicas – e, portanto, pautar a criação de agendas de trabalho voltadas ao fortalecimento da participação social enquanto mecanismo de ampliação da governança climática e de redução das injustiças ambientais.","PeriodicalId":55619,"journal":{"name":"Desenvolvimento e Meio Ambiente","volume":"20 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2023-11-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139229912","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Michele Quesada-Silva, Claudia Regina Dos Santos, L. R. Gonçalves
Apesar de relevante, a participação social na elaboração de leis, normas e programas para o território marítimo brasileiro ainda é incipiente, ocorrendo principalmente de forma pontual na escala local. Para ampliar o engajamento de diferentes atores de modo a consolidar práticas mais democráticas de governança, faz-se necessário criar e ampliar espaços e oportunidades de escuta, diálogo e influência na tomada de decisão. Em um esforço de ampliação do debate público sobre políticas para o ambiente costeiro e marinho, desde 2012, está em curso a formulação e discussão com diferentes atores sobre o projeto de lei 6.969/2013 que instituirá a Política Nacional para a Conservação e o Uso Sustentável do Bioma Marinho Brasileiro (PNCMar). A ideia, originada a partir da sociedade civil organizada, ganhou forma e conteúdo e tornou-se um projeto de lei articulado no Poder Legislativo pela Frente Parlamentar Ambientalista. Em paralelo, a sociedade civil continuou mobilizada para apoiar o trâmite da proposta. Por meio da avaliação do processo de construção desse projeto de lei, este artigo discute as estratégias e métodos de participação adotados, assinalando suas qualidades (ex.: diversidade de métodos de engajamento; disponibilidade de dialogar com atores favoráveis e contrários; aprendizagem por parte dos atores envolvidos) e fraquezas (ex.: limitada participação do setor privado e de representantes dos Estados e municípios, assim como concentração de participantes da capital e do eixo sul-sudeste do país). Apontar mecanismos para fomentar a participação social é essencial dadas as circunstâncias políticas de enfraquecimento da democracia e redução de espaços oficiais de participação. Sendo assim, o artigo também identifica e discute seis elementos estruturantes para fortalecer tanto este quanto futuros processos participativos: liderança, diversidade, engajamento, aprendizado, documentação e negociação.
{"title":"Mudando a maré: elementos para a construção participativa de um projeto de lei para o mar","authors":"Michele Quesada-Silva, Claudia Regina Dos Santos, L. R. Gonçalves","doi":"10.5380/dma.v62i0.84629","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/dma.v62i0.84629","url":null,"abstract":"Apesar de relevante, a participação social na elaboração de leis, normas e programas para o território marítimo brasileiro ainda é incipiente, ocorrendo principalmente de forma pontual na escala local. Para ampliar o engajamento de diferentes atores de modo a consolidar práticas mais democráticas de governança, faz-se necessário criar e ampliar espaços e oportunidades de escuta, diálogo e influência na tomada de decisão. Em um esforço de ampliação do debate público sobre políticas para o ambiente costeiro e marinho, desde 2012, está em curso a formulação e discussão com diferentes atores sobre o projeto de lei 6.969/2013 que instituirá a Política Nacional para a Conservação e o Uso Sustentável do Bioma Marinho Brasileiro (PNCMar). A ideia, originada a partir da sociedade civil organizada, ganhou forma e conteúdo e tornou-se um projeto de lei articulado no Poder Legislativo pela Frente Parlamentar Ambientalista. Em paralelo, a sociedade civil continuou mobilizada para apoiar o trâmite da proposta. Por meio da avaliação do processo de construção desse projeto de lei, este artigo discute as estratégias e métodos de participação adotados, assinalando suas qualidades (ex.: diversidade de métodos de engajamento; disponibilidade de dialogar com atores favoráveis e contrários; aprendizagem por parte dos atores envolvidos) e fraquezas (ex.: limitada participação do setor privado e de representantes dos Estados e municípios, assim como concentração de participantes da capital e do eixo sul-sudeste do país). Apontar mecanismos para fomentar a participação social é essencial dadas as circunstâncias políticas de enfraquecimento da democracia e redução de espaços oficiais de participação. Sendo assim, o artigo também identifica e discute seis elementos estruturantes para fortalecer tanto este quanto futuros processos participativos: liderança, diversidade, engajamento, aprendizado, documentação e negociação.","PeriodicalId":55619,"journal":{"name":"Desenvolvimento e Meio Ambiente","volume":"37 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2023-11-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139234255","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}