Vivimos en la época de la imagen: publicidad, cartelería, redes sociales, emoticones. En el presente trabajo, se propone pensar este fenómeno recurriendo a dos tópicos: la posmodernidad y el “método” Warburg. ¿Es posible pensar a Warburg desde la posmodernidad y viceversa? La pregunta que debe surgir desde el principio es la de por qué conectar a Warburg con la posmodernidad. Esto se debe principalmente a dos asuntos que están presentes tanto en el pensamiento de Warburg como en el debate posmoderno: la imagen y el concepto de tensión. A partir de estos tópicos, se intenta desplegar un ejercicio crítico acerca de la posmodernidad y sus formas de conocimiento. Para ello se recurrirá, por un lado, al pensamiento del filósofo italiano Gianni Vattimo que proveerá el marco para delinear aspectos de la posmodernidad, y por otro lado, se abordará los últimos años de la labor de Warburg, es decir, el proyecto Mnemosyne.
{"title":"Aspectos posmodernos en el método warburguiano: retrato de un autor más allá de su época","authors":"María de los Milagros Kruk","doi":"10.36025/arj.v9i1.29707","DOIUrl":"https://doi.org/10.36025/arj.v9i1.29707","url":null,"abstract":"Vivimos en la época de la imagen: publicidad, cartelería, redes sociales, emoticones. En el presente trabajo, se propone pensar este fenómeno recurriendo a dos tópicos: la posmodernidad y el “método” Warburg. ¿Es posible pensar a Warburg desde la posmodernidad y viceversa? La pregunta que debe surgir desde el principio es la de por qué conectar a Warburg con la posmodernidad. Esto se debe principalmente a dos asuntos que están presentes tanto en el pensamiento de Warburg como en el debate posmoderno: la imagen y el concepto de tensión. A partir de estos tópicos, se intenta desplegar un ejercicio crítico acerca de la posmodernidad y sus formas de conocimiento. Para ello se recurrirá, por un lado, al pensamiento del filósofo italiano Gianni Vattimo que proveerá el marco para delinear aspectos de la posmodernidad, y por otro lado, se abordará los últimos años de la labor de Warburg, es decir, el proyecto Mnemosyne.","PeriodicalId":149590,"journal":{"name":"ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117133703","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Benjamin's era of mechanical reproduction may not have diminished the aura of art works as he thought, but it has had an impact on the structure of iconography. Now that images can be reproduced so easily by mechanical means, iconographies no longer need to be reinvented over and again by artists. At the same time, the sheer size and diversity of iconographic output means that fewer visual themes are held in common by viewers of images.
{"title":"Iconography in the Age of Mechanical Reproduction","authors":"P. Taylor","doi":"10.36025/arj.v9i1.29648","DOIUrl":"https://doi.org/10.36025/arj.v9i1.29648","url":null,"abstract":"Benjamin's era of mechanical reproduction may not have diminished the aura of art works as he thought, but it has had an impact on the structure of iconography. Now that images can be reproduced so easily by mechanical means, iconographies no longer need to be reinvented over and again by artists. At the same time, the sheer size and diversity of iconographic output means that fewer visual themes are held in common by viewers of images.","PeriodicalId":149590,"journal":{"name":"ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134508003","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A fórmula de páthos, um dos principais conceitos elaborados por Aby Warburg, consiste em figurativizações canônicas da exterioridade dos corpos, retomadas da Antiguidade pelo Renascimento, e que remetem à interioridade afetada por uma paixão. O historiador especificou o páthos do ciúmes e do herói, mas não chegou a denominar o páthos observado nas ninfas de vestes e cabelos esvoaçantes por ele analisadas em obras de Sandro Botticelli. Este artigo propõe que, nestas ninfas, o páthos é o do amor. A proposição se justifica pela presença de uma isotopia figurativa do amor nas obras de Botticelli e nas que influenciaram o pintor, conforme o trabalho mostra ao descrever e detalhar o percurso metodológico seguido por Warburg. O artigo exercita ainda a identificação da fórmula do amor em ninfas de manifestações contemporâneas e discute a ambivalência dos sentidos desta fórmula: o amor como sobredeterminação do prazer e do perigo.
{"title":"A fórmula do amor: figurativizações do \"páthos\" em ninfas antigas e contemporâneas","authors":"Adriana Tulio Baggio","doi":"10.36025/arj.v9i1.29350","DOIUrl":"https://doi.org/10.36025/arj.v9i1.29350","url":null,"abstract":"A fórmula de páthos, um dos principais conceitos elaborados por Aby Warburg, consiste em figurativizações canônicas da exterioridade dos corpos, retomadas da Antiguidade pelo Renascimento, e que remetem à interioridade afetada por uma paixão. O historiador especificou o páthos do ciúmes e do herói, mas não chegou a denominar o páthos observado nas ninfas de vestes e cabelos esvoaçantes por ele analisadas em obras de Sandro Botticelli. Este artigo propõe que, nestas ninfas, o páthos é o do amor. A proposição se justifica pela presença de uma isotopia figurativa do amor nas obras de Botticelli e nas que influenciaram o pintor, conforme o trabalho mostra ao descrever e detalhar o percurso metodológico seguido por Warburg. O artigo exercita ainda a identificação da fórmula do amor em ninfas de manifestações contemporâneas e discute a ambivalência dos sentidos desta fórmula: o amor como sobredeterminação do prazer e do perigo.","PeriodicalId":149590,"journal":{"name":"ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114929911","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A viagem à região dos Índios Pueblo deu a Warburg as bases para o entendimento da psicologia do Renascimento e também para compreender que a polaridade era uma forma de construir uma relação com o mundo ao redor, pois ao observar nos Pueblo a justaposição entre a magia fantástica e o agir objetivo, sem que isso resultasse numa cisão, Warburg percebeu a ilimitada possibilidade dessas relações. Com o olhar voltado para zonas intermediárias que manifestavam a tensão ou o conflito de energias, concluiu que o Renascimento era o resultado de um confronto consciente e difícil com a Antiguidade tardia e a Idade Média e não uma dádiva do gênio artístico maduro italiano. Assim, buscou-se nesse artigo, através de alguns textos escritos por Warburg, apontar onde essas polaridades se apresentam, de maneira que se possa observar como esse fenômeno revela aspectos importantes sobre a influência da Antiguidade.
{"title":"As polaridades no universo das pesquisas de Warburg","authors":"Rosangela Rosangela Vieira de Souza","doi":"10.36025/arj.v9i1.29643","DOIUrl":"https://doi.org/10.36025/arj.v9i1.29643","url":null,"abstract":"A viagem à região dos Índios Pueblo deu a Warburg as bases para o entendimento da psicologia do Renascimento e também para compreender que a polaridade era uma forma de construir uma relação com o mundo ao redor, pois ao observar nos Pueblo a justaposição entre a magia fantástica e o agir objetivo, sem que isso resultasse numa cisão, Warburg percebeu a ilimitada possibilidade dessas relações. Com o olhar voltado para zonas intermediárias que manifestavam a tensão ou o conflito de energias, concluiu que o Renascimento era o resultado de um confronto consciente e difícil com a Antiguidade tardia e a Idade Média e não uma dádiva do gênio artístico maduro italiano. Assim, buscou-se nesse artigo, através de alguns textos escritos por Warburg, apontar onde essas polaridades se apresentam, de maneira que se possa observar como esse fenômeno revela aspectos importantes sobre a influência da Antiguidade.","PeriodicalId":149590,"journal":{"name":"ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134103084","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Esta comunicación se propone compartir una reflexión sobre los modos de organizar los materiales de análisis en el campo de los estudios del discurso. El punto de partida es la necesidad de pensar procedimientos y categorías que contribuyan a aumentar la creatividad en el trabajo analítico con materiales discursivos. El artículo reúne dos esferas del conocimiento que involucran modos de trabajar las relaciones entre historia, sentido, materialidad y archivo. Por un lado, aspectos de la teoría materialista del discurso que permiten revisar las evidencias con las cuales suelen delimitarse las unidades de análisis. Por el otro, una serie de trabajos de Aby Warburg, que revelan observaciones y formulaciones de hipótesis metodológicamente novedosas. El trabajo presenta, finalmente, una propuesta (de inspiración warburguiana) para la construcción de series y el montaje de archivos textuales.
{"title":"Análisis materialista del discurso y método warburguiano. Hacia una propuesta para el montaje de archivos textuales","authors":"Mara Glozman","doi":"10.36025/arj.v9i1.29645","DOIUrl":"https://doi.org/10.36025/arj.v9i1.29645","url":null,"abstract":"Esta comunicación se propone compartir una reflexión sobre los modos de organizar los materiales de análisis en el campo de los estudios del discurso. El punto de partida es la necesidad de pensar procedimientos y categorías que contribuyan a aumentar la creatividad en el trabajo analítico con materiales discursivos. El artículo reúne dos esferas del conocimiento que involucran modos de trabajar las relaciones entre historia, sentido, materialidad y archivo. Por un lado, aspectos de la teoría materialista del discurso que permiten revisar las evidencias con las cuales suelen delimitarse las unidades de análisis. Por el otro, una serie de trabajos de Aby Warburg, que revelan observaciones y formulaciones de hipótesis metodológicamente novedosas. El trabajo presenta, finalmente, una propuesta (de inspiración warburguiana) para la construcción de series y el montaje de archivos textuales.","PeriodicalId":149590,"journal":{"name":"ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121012512","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
La obra de Johannes Kepler y, en particular, su imagen de la figura orbital elíptica con la que quebró siglos de tradición astronómica en los que tan sólo se consideraba al círculo como figura apropiada para describir los movimientos celestes (a tal punto que ni siquiera el mismísimo Galileo Galilei pudo o supo apreciar la veracidad de los cálculos y teorías keplerianos), constituyó un acontecimiento bisagra y disruptivo en la historia de la cosmología, por lo que recibió diversos análisis desde aquél momento hasta el presente. Ahora bien, por la peculiaridad del caso (esto es, tratándose de una dimensión -si bien en principio científica- también estética), quizá no haya lectura más interesante sobre los descubrimientos de Kepler que la de un especialista en historia de las imágenes como Aby Warburg. Así, resulta enriquecedor comprender el análisis de Warburg sobre este tópico kepleriano.
{"title":"Kepler y las tensiones del orden cosmológico moderno según Aby Warburg","authors":"Fernando Beresñak","doi":"10.36025/arj.v9i1.29656","DOIUrl":"https://doi.org/10.36025/arj.v9i1.29656","url":null,"abstract":"La obra de Johannes Kepler y, en particular, su imagen de la figura orbital elíptica con la que quebró siglos de tradición astronómica en los que tan sólo se consideraba al círculo como figura apropiada para describir los movimientos celestes (a tal punto que ni siquiera el mismísimo Galileo Galilei pudo o supo apreciar la veracidad de los cálculos y teorías keplerianos), constituyó un acontecimiento bisagra y disruptivo en la historia de la cosmología, por lo que recibió diversos análisis desde aquél momento hasta el presente. Ahora bien, por la peculiaridad del caso (esto es, tratándose de una dimensión -si bien en principio científica- también estética), quizá no haya lectura más interesante sobre los descubrimientos de Kepler que la de un especialista en historia de las imágenes como Aby Warburg. Así, resulta enriquecedor comprender el análisis de Warburg sobre este tópico kepleriano.","PeriodicalId":149590,"journal":{"name":"ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121301082","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O artículo analiza una fotografía tomada en 1896 por Aby Warburg, en el marco de su estudio antropológico de los indios Pueblo, en la que una mujer se vuelve, escabulléndose en su casa, para huir del click fotográfico. La interacción de la que esta fotografía es huella revela, de hecho, una de las Pathosformeln que Warburg iba a conceptualizar más adelante, al estudiar en 1905 las representaciones de la muerte de Orfeo en la Tradición Clásica. Anuncia con ello, por así decir, los dispositivos de serialización y espacialización fotográfica, sobre los que Warburg desarrollará en los siguientes años una antropología visual de la transmisión de la cultura mediante imágenes.
{"title":"Apóstrofe – Warburg, 1896: páthos ameríndio y acto fotográfico","authors":"P. Despoix","doi":"10.36025/arj.v9i1.29667","DOIUrl":"https://doi.org/10.36025/arj.v9i1.29667","url":null,"abstract":"O artículo analiza una fotografía tomada en 1896 por Aby Warburg, en el marco de su estudio antropológico de los indios Pueblo, en la que una mujer se vuelve, escabulléndose en su casa, para huir del click fotográfico. La interacción de la que esta fotografía es huella revela, de hecho, una de las Pathosformeln que Warburg iba a conceptualizar más adelante, al estudiar en 1905 las representaciones de la muerte de Orfeo en la Tradición Clásica. Anuncia con ello, por así decir, los dispositivos de serialización y espacialización fotográfica, sobre los que Warburg desarrollará en los siguientes años una antropología visual de la transmisión de la cultura mediante imágenes.","PeriodicalId":149590,"journal":{"name":"ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121729740","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este artigo propõe retornar a conceitos operatórios cunhados por Aby Warburg, para explorar sua potência heurística na historiografia da arte contemporânea, mediante a problematização da expansão do gesto pictórico de Carolee Schneemann em performances inaugurais dos anos 1960. A abertura da obra de Schneemann mediante preceitos teórico-metodológicos warburguianos, revela-se como montagem de tempos heterogêneos, no que concerne às noções de ninfa como objeto teórico e de representação, entre os poderes miméticos propiciatórios e o conceito clássico de mimesis. Para tal, são discutidos elementos dos retornos a Warburg por Hubert Damisch e Georges Didi-Huberman. O diálogo proposto permite refletir sobre a utilização de regimes de temporalidade e de visualidade, agenciados em função de problemas que emergem dos deslocamentos epistêmicos de seus atravessamentos subterrâneos, em especial acerca do estatuto poético e teórico da fotografia nas obras de Warburg e Schneemann.
{"title":"Atravessamentos subterrâneos da serpente e da ninfa entre Aby Warburg e Carolee Schneemann","authors":"Vera Pugliese","doi":"10.36025/arj.v9i1.29686","DOIUrl":"https://doi.org/10.36025/arj.v9i1.29686","url":null,"abstract":"Este artigo propõe retornar a conceitos operatórios cunhados por Aby Warburg, para explorar sua potência heurística na historiografia da arte contemporânea, mediante a problematização da expansão do gesto pictórico de Carolee Schneemann em performances inaugurais dos anos 1960. A abertura da obra de Schneemann mediante preceitos teórico-metodológicos warburguianos, revela-se como montagem de tempos heterogêneos, no que concerne às noções de ninfa como objeto teórico e de representação, entre os poderes miméticos propiciatórios e o conceito clássico de mimesis. Para tal, são discutidos elementos dos retornos a Warburg por Hubert Damisch e Georges Didi-Huberman. O diálogo proposto permite refletir sobre a utilização de regimes de temporalidade e de visualidade, agenciados em função de problemas que emergem dos deslocamentos epistêmicos de seus atravessamentos subterrâneos, em especial acerca do estatuto poético e teórico da fotografia nas obras de Warburg e Schneemann.","PeriodicalId":149590,"journal":{"name":"ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129418268","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
“Renacimiento” y “Barroco” nombran, antes que épocas o estilos de la historia del arte, modos a veces antagónicos de concebir el “origen” de nuestra época. Cuando hoy se sigue desplegando la conexión Aby Warburg-Walter Benjamin (ejemplarmente, Georges Didi-Huberman) para definir un umbral de transformación de la historia y la crítica del arte, se hace convivir a dos filósofos del arte que, sin embargo, se valieron para elaborar su torsión metodológica de dos conceptos (Renacimiento uno, Barroco otro) que, al menos desde Heinrich Wölfflin designaban dos polos de una tensión inmemorial (Renacimiento y barroco, 1888). A partir de una indagación sobre los modos en que cada uno de estos pensadores contempla el cielo es posible discutir qué noción de Urerfahrung elaboran; luego, sobre esa base revisar las implicancias de la diferencia entre Renacimiento y Barroco y finalmente proponer una lectura del diálogo fallido entre ellos.
{"title":"Renacimiento o Barroco: Aby Warburg y Walter Benjamin miran al cielo","authors":"Valentín Díaz","doi":"10.36025/arj.v9i1.29655","DOIUrl":"https://doi.org/10.36025/arj.v9i1.29655","url":null,"abstract":"“Renacimiento” y “Barroco” nombran, antes que épocas o estilos de la historia del arte, modos a veces antagónicos de concebir el “origen” de nuestra época. Cuando hoy se sigue desplegando la conexión Aby Warburg-Walter Benjamin (ejemplarmente, Georges Didi-Huberman) para definir un umbral de transformación de la historia y la crítica del arte, se hace convivir a dos filósofos del arte que, sin embargo, se valieron para elaborar su torsión metodológica de dos conceptos (Renacimiento uno, Barroco otro) que, al menos desde Heinrich Wölfflin designaban dos polos de una tensión inmemorial (Renacimiento y barroco, 1888). A partir de una indagación sobre los modos en que cada uno de estos pensadores contempla el cielo es posible discutir qué noción de Urerfahrung elaboran; luego, sobre esa base revisar las implicancias de la diferencia entre Renacimiento y Barroco y finalmente proponer una lectura del diálogo fallido entre ellos.","PeriodicalId":149590,"journal":{"name":"ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129432482","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O artigo aborda os conceitos de imagem, arte e Pathosformel nos estudos de Aby Warburg, com especial atenção ao tema astrológico, aqui compreendido enquanto expressões de “orientação cósmica figurativa”, que integram as memórias imagéticas coletivas. Acordamos que Warburg aderiu ao problema das fontes figurativas como testemunhos do homem na história, tendo o tema dos astros como presença constante e essencialmente útil para o esboço de sua proposta científico-cultural (Kulturwissenschaft). Investigando “o desenvolvimento do elemento cosmológico”, Warburg subsidia-se por “uma ciência de orientação em forma de imagens” e alude a criação de “uma nova história da arte científico-cultural”. Considerando que obras de arte refletem a vida histórica, ele também as compreendia como “instrumentos de orientação no cosmos celeste”, e aprofundou-se na relação do homem com o mundo-tempo-espaço, detectando “tensões polares” destas lutas cósmicas, entre liberdade e necessidade, entre cálculo e culto, lógica e mito, ou entre Atenas e Alexandria.
{"title":"Pathosformeln astrológicas em Aby Warburg: palavras e imagens de orientação cósmica","authors":"Priscila Risi Pereira Barreto","doi":"10.36025/arj.v9i1.29653","DOIUrl":"https://doi.org/10.36025/arj.v9i1.29653","url":null,"abstract":"O artigo aborda os conceitos de imagem, arte e Pathosformel nos estudos de Aby Warburg, com especial atenção ao tema astrológico, aqui compreendido enquanto expressões de “orientação cósmica figurativa”, que integram as memórias imagéticas coletivas. Acordamos que Warburg aderiu ao problema das fontes figurativas como testemunhos do homem na história, tendo o tema dos astros como presença constante e essencialmente útil para o esboço de sua proposta científico-cultural (Kulturwissenschaft). Investigando “o desenvolvimento do elemento cosmológico”, Warburg subsidia-se por “uma ciência de orientação em forma de imagens” e alude a criação de “uma nova história da arte científico-cultural”. Considerando que obras de arte refletem a vida histórica, ele também as compreendia como “instrumentos de orientação no cosmos celeste”, e aprofundou-se na relação do homem com o mundo-tempo-espaço, detectando “tensões polares” destas lutas cósmicas, entre liberdade e necessidade, entre cálculo e culto, lógica e mito, ou entre Atenas e Alexandria.","PeriodicalId":149590,"journal":{"name":"ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129443664","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}