Pub Date : 2022-09-21DOI: 10.20396/proa.v10i2.16604
Leonardo Luiz Silveira da Silva, Jamerson Sérgio Passos Rezende
O Orientalismo foi construído por meio da experiência colonial e do estranhamento entre as cosmologias entre o Ocidente e o Oriente. Destaca-se como referência dos estudos orientalistas o autor Edward Saïd. Para ele, as práticas orientalistas são passíveis de serem identificadas por meio de quatro dogmas, a saber: as diferenças de desenvolvimento entre o Ocidente e o Oriente, a preferência pela descrição do Oriente clássico em detrimento do moderno, a visão utópica do Oriente visto como eterno o temor nutrido pelo Ocidente frente ao Oriente. A Arte Orientalista, exemplificada neste artigo por meio das pinturas temporalmente centradas no século vitoriano, constitui-se como importante ferramenta de interpretação dos dogmas descritos por Saïd. É objetivo deste artigo mostrar que o entendimento da manifestação dogmática do Orientalismo nas pinturas de artistas ocidentais nos capacita a projetá-lo em outras formas de linguagem, aperfeiçoando-nos a leitura crítica e qualificando as nossas relações interpessoais e análises políticas, baseadas, contemporaneamente, no exercício do estranhamento identitário.
{"title":"A interpretação dos dogmas orientalistas por intermédio das imagens","authors":"Leonardo Luiz Silveira da Silva, Jamerson Sérgio Passos Rezende","doi":"10.20396/proa.v10i2.16604","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/proa.v10i2.16604","url":null,"abstract":"O Orientalismo foi construído por meio da experiência colonial e do estranhamento entre as cosmologias entre o Ocidente e o Oriente. Destaca-se como referência dos estudos orientalistas o autor Edward Saïd. Para ele, as práticas orientalistas são passíveis de serem identificadas por meio de quatro dogmas, a saber: as diferenças de desenvolvimento entre o Ocidente e o Oriente, a preferência pela descrição do Oriente clássico em detrimento do moderno, a visão utópica do Oriente visto como eterno o temor nutrido pelo Ocidente frente ao Oriente. A Arte Orientalista, exemplificada neste artigo por meio das pinturas temporalmente centradas no século vitoriano, constitui-se como importante ferramenta de interpretação dos dogmas descritos por Saïd. É objetivo deste artigo mostrar que o entendimento da manifestação dogmática do Orientalismo nas pinturas de artistas ocidentais nos capacita a projetá-lo em outras formas de linguagem, aperfeiçoando-nos a leitura crítica e qualificando as nossas relações interpessoais e análises políticas, baseadas, contemporaneamente, no exercício do estranhamento identitário.","PeriodicalId":158674,"journal":{"name":"Proa: Revista de Antropologia e Arte","volume":"116 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115450805","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-21DOI: 10.20396/proa.v10i2.16637
Laiz Perrut Marendino
Resenha do livro “Imprensa e Poder - A via Chilena ao Socialismo e os jornais El Mercurio e La Nación” de Emmanuel dos Santos.
{"title":"A política impressa","authors":"Laiz Perrut Marendino","doi":"10.20396/proa.v10i2.16637","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/proa.v10i2.16637","url":null,"abstract":"Resenha do livro “Imprensa e Poder - A via Chilena ao Socialismo e os jornais El Mercurio e La Nación” de Emmanuel dos Santos.","PeriodicalId":158674,"journal":{"name":"Proa: Revista de Antropologia e Arte","volume":"295 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124232184","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-21DOI: 10.20396/proa.v10i2.16634
A. Marin, M. C. D. Castro
O presente texto é tecido nas inquietações sobre o limiar entre humanidade e animalidade. Depois das discussões sobre a linguagem, a modulação das emoções, a consciência da morte e a própria razão, identifica-se um resto que continua a ser defendido por alguns como característica exclusivamente humana: a música. As reflexões aqui apresentadas: têm origem na dissociação entre reprodução/imitação e produção musical, a partir de uma assertiva de D’Arezzo; ganham reforço nas provocações de Chabanon sobre o caráter não-imitativo da música e suas condições nos animais, selvagens e crianças; encaminham-se para as ideias de Derrida, de onde são destacadas as distinções entre bestialidade e soberania e a crítica ao singular genérico animal, e de Merleau-Ponty, com os conceitos de mundo percebido e Unwelt.
{"title":"A última coisa humana?","authors":"A. Marin, M. C. D. Castro","doi":"10.20396/proa.v10i2.16634","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/proa.v10i2.16634","url":null,"abstract":"O presente texto é tecido nas inquietações sobre o limiar entre humanidade e animalidade. Depois das discussões sobre a linguagem, a modulação das emoções, a consciência da morte e a própria razão, identifica-se um resto que continua a ser defendido por alguns como característica exclusivamente humana: a música. As reflexões aqui apresentadas: têm origem na dissociação entre reprodução/imitação e produção musical, a partir de uma assertiva de D’Arezzo; ganham reforço nas provocações de Chabanon sobre o caráter não-imitativo da música e suas condições nos animais, selvagens e crianças; encaminham-se para as ideias de Derrida, de onde são destacadas as distinções entre bestialidade e soberania e a crítica ao singular genérico animal, e de Merleau-Ponty, com os conceitos de mundo percebido e Unwelt.","PeriodicalId":158674,"journal":{"name":"Proa: Revista de Antropologia e Arte","volume":"36 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117081857","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-21DOI: 10.20396/proa.v10i2.16628
Diogo de Moraes Silva
Em atenção às diferenças observadas entre os regimes de produção e fruição das obras de arte e dos índices materiais não ocidentais, este texto estabelece nexos interculturais referentes às relações sociais intermediadas por coisas. Para isso, coteja o regime estético com ponderações críticas acerca da autonomização da obra de arte na modernidade, e o correlato expurgo de sua dimensão funcional. O caráter autocentrado da arte é, assim, confrontado com a função agentiva inerente ao universo material cultivado por sociedades originárias. Desse exercício é derivada uma zona de contágio interpretativo, dentro da qual transita uma obra representativa da produção artística contemporânea.
{"title":"Transportes mediados","authors":"Diogo de Moraes Silva","doi":"10.20396/proa.v10i2.16628","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/proa.v10i2.16628","url":null,"abstract":"Em atenção às diferenças observadas entre os regimes de produção e fruição das obras de arte e dos índices materiais não ocidentais, este texto estabelece nexos interculturais referentes às relações sociais intermediadas por coisas. Para isso, coteja o regime estético com ponderações críticas acerca da autonomização da obra de arte na modernidade, e o correlato expurgo de sua dimensão funcional. O caráter autocentrado da arte é, assim, confrontado com a função agentiva inerente ao universo material cultivado por sociedades originárias. Desse exercício é derivada uma zona de contágio interpretativo, dentro da qual transita uma obra representativa da produção artística contemporânea.","PeriodicalId":158674,"journal":{"name":"Proa: Revista de Antropologia e Arte","volume":"55 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126175727","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-21DOI: 10.20396/proa.v10i2.16635
K. Urbano
Partindo da premissa de que conhecer o “Sul desde o Sul” requer tomar consciência da sua imensa diversidade, o artigo discute os intercâmbios musicais estabelecidos entre Brasil e Coreia do Sul, a partir do caso da cantora sul-coreana de bossa nova HeeKyung Na (Heena), tendo em vista os novos desafios e oportunidades que se apresentam no âmbito dos estudos sobre comunicação e música em uma nova paisagem global que parece se afigurar como mais multipolar e descentralizada. Busca-se, dessa forma, conceder visibilidade às trocas musicais “subterrâneas” realizadas por músicos contemporâneos, com gêneros musicais e sonoridades de matrizes culturais não-ocidentais, que demonstram diferentes formas de empréstimo cultural e de apropriação musical entre os países do Sul Global não-imperial.
{"title":"Diálogos musicais sul-sul","authors":"K. Urbano","doi":"10.20396/proa.v10i2.16635","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/proa.v10i2.16635","url":null,"abstract":"Partindo da premissa de que conhecer o “Sul desde o Sul” requer tomar consciência da sua imensa diversidade, o artigo discute os intercâmbios musicais estabelecidos entre Brasil e Coreia do Sul, a partir do caso da cantora sul-coreana de bossa nova HeeKyung Na (Heena), tendo em vista os novos desafios e oportunidades que se apresentam no âmbito dos estudos sobre comunicação e música em uma nova paisagem global que parece se afigurar como mais multipolar e descentralizada. Busca-se, dessa forma, conceder visibilidade às trocas musicais “subterrâneas” realizadas por músicos contemporâneos, com gêneros musicais e sonoridades de matrizes culturais não-ocidentais, que demonstram diferentes formas de empréstimo cultural e de apropriação musical entre os países do Sul Global não-imperial.","PeriodicalId":158674,"journal":{"name":"Proa: Revista de Antropologia e Arte","volume":"45 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123461221","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-21DOI: 10.20396/proa.v10i2.16638
Rafael do Nascimento César
Resenha do livro "Dorival Caymmi: a pedra que ronca no meio do mar", de Vitor Queiroz.
维托·奎罗斯(Vitor Queiroz)的《多里瓦尔·卡米:海中鼾声的石头》(Dorival Caymmi: the stone que ronca no meio do mar)一书的评论。
{"title":"Silêncio e ambivalência em um mestre da MPB","authors":"Rafael do Nascimento César","doi":"10.20396/proa.v10i2.16638","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/proa.v10i2.16638","url":null,"abstract":"Resenha do livro \"Dorival Caymmi: a pedra que ronca no meio do mar\", de Vitor Queiroz.","PeriodicalId":158674,"journal":{"name":"Proa: Revista de Antropologia e Arte","volume":"87 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121734071","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-21DOI: 10.20396/proa.v10i2.16643
Giselle da Silva Silva, Francisco Pereira de Oliveira, J. Silva
Este ensaio fotográfico, que está baseado na antropologia visual, narra a Festa de Todos os Santos, manifestação cultural- religiosa tradicional, que acontece na comunidade quilombola de Jurussaca, Tracuateua-PA. Essa Festa surgiu devido a uma promessa feita por um morador da comunidade: com o temor de que os homens da comunidade fossem para a guerra Seu Bibiano prometeu, caso não fossem, faria uma festa em homenagem a Todos os Santos, festa essa que acontece até os dias atuais (2014).
{"title":"Sagrado ou profano?","authors":"Giselle da Silva Silva, Francisco Pereira de Oliveira, J. Silva","doi":"10.20396/proa.v10i2.16643","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/proa.v10i2.16643","url":null,"abstract":"Este ensaio fotográfico, que está baseado na antropologia visual, narra a Festa de Todos os Santos, manifestação cultural- religiosa tradicional, que acontece na comunidade quilombola de Jurussaca, Tracuateua-PA. Essa Festa surgiu devido a uma promessa feita por um morador da comunidade: com o temor de que os homens da comunidade fossem para a guerra Seu Bibiano prometeu, caso não fossem, faria uma festa em homenagem a Todos os Santos, festa essa que acontece até os dias atuais (2014).","PeriodicalId":158674,"journal":{"name":"Proa: Revista de Antropologia e Arte","volume":"2 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125161068","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-21DOI: 10.20396/proa.v10i2.16636
Mauro de Melo Junior
Em vista ao grande aumento de discussões do campo feminista nos últimos anos, principalmente dentro do segmento do audiovisual, este artigo busca discutir a ideia de uma construção feminista por meio dos figurinos e caracterizações da personagem Peggy Olson na série televisiva Mad Men (2007). No encontro entre objetos distintos, a moda e o figurino, os diálogos entre os novos ideais exportados ao longo dos anos de 1960 e os rumos trilhados pela personagem analisada, ganham resultados norteadores na construção contemporânea de um produto seriado audiovisual preocupado com uma “forte” e questionável representação feminina.
{"title":"De Ugly Peggy a Working Girl","authors":"Mauro de Melo Junior","doi":"10.20396/proa.v10i2.16636","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/proa.v10i2.16636","url":null,"abstract":"Em vista ao grande aumento de discussões do campo feminista nos últimos anos, principalmente dentro do segmento do audiovisual, este artigo busca discutir a ideia de uma construção feminista por meio dos figurinos e caracterizações da personagem Peggy Olson na série televisiva Mad Men (2007). No encontro entre objetos distintos, a moda e o figurino, os diálogos entre os novos ideais exportados ao longo dos anos de 1960 e os rumos trilhados pela personagem analisada, ganham resultados norteadores na construção contemporânea de um produto seriado audiovisual preocupado com uma “forte” e questionável representação feminina.","PeriodicalId":158674,"journal":{"name":"Proa: Revista de Antropologia e Arte","volume":"16 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122856486","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-21DOI: 10.20396/proa.v10i2.16601
Ana Maria Ricci Molina, Francirosy Campos Barbosa
Esse artigo discute o álbum Shahr-e No, de Kaveh Golestan, como testemunho das condições de vida empobrecida de mulheres na prostituição. Compreendemos suas fotos como um discurso político e de crítica à Dinastia Pahlavi. Todavia, tratamos do uso de véu em algumas poses como uma representação do hijab. A prostituição se configurou como um ambiente anti-islâmico e a mulher prostituta em posição antagônica ao promovido pela tradição e a ética sexual no Islã. Assim, através da análise das imagens segundo um recorte religioso, entendemos que a crítica política de Kaveh Golestan sobre o Governo se estende também para a sociedade iraniana e comunidades muçulmanas, a fim de visibilidade e pertencimento das retratadas.
{"title":"Shahr-e No de Kavesh Golestan","authors":"Ana Maria Ricci Molina, Francirosy Campos Barbosa","doi":"10.20396/proa.v10i2.16601","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/proa.v10i2.16601","url":null,"abstract":"Esse artigo discute o álbum Shahr-e No, de Kaveh Golestan, como testemunho das condições de vida empobrecida de mulheres na prostituição. Compreendemos suas fotos como um discurso político e de crítica à Dinastia Pahlavi. Todavia, tratamos do uso de véu em algumas poses como uma representação do hijab. A prostituição se configurou como um ambiente anti-islâmico e a mulher prostituta em posição antagônica ao promovido pela tradição e a ética sexual no Islã. Assim, através da análise das imagens segundo um recorte religioso, entendemos que a crítica política de Kaveh Golestan sobre o Governo se estende também para a sociedade iraniana e comunidades muçulmanas, a fim de visibilidade e pertencimento das retratadas.","PeriodicalId":158674,"journal":{"name":"Proa: Revista de Antropologia e Arte","volume":"3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129409988","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-21DOI: 10.20396/proa.v10i2.16640
América Larraín, Valentina Gutiérrez Carmona, Esneider Contreras Sánchez
Este artigo é o resultado de uma pesquisa artística e procura propor uma reflexão sobre a performance realizada em 2019 por um estudante de artes visuais que pendurou uma rede no metrô de Medellín (Colômbia). Sua intervenção (acontecendo) neste espaço público desencadeou uma série de comentários e controvérsias dignas de séria consideração como amostra do que a arte pode incitar e seu potencial para "desconforto" intelectual da sociedade, favorecendo, neste caso específico -entre outras coisas-, uma interessante reflexão sobre regionalismo, xenofobia, racismo e poder na Colômbia.
{"title":"Uma rede no metrô","authors":"América Larraín, Valentina Gutiérrez Carmona, Esneider Contreras Sánchez","doi":"10.20396/proa.v10i2.16640","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/proa.v10i2.16640","url":null,"abstract":"Este artigo é o resultado de uma pesquisa artística e procura propor uma reflexão sobre a performance realizada em 2019 por um estudante de artes visuais que pendurou uma rede no metrô de Medellín (Colômbia). Sua intervenção (acontecendo) neste espaço público desencadeou uma série de comentários e controvérsias dignas de séria consideração como amostra do que a arte pode incitar e seu potencial para \"desconforto\" intelectual da sociedade, favorecendo, neste caso específico -entre outras coisas-, uma interessante reflexão sobre regionalismo, xenofobia, racismo e poder na Colômbia.","PeriodicalId":158674,"journal":{"name":"Proa: Revista de Antropologia e Arte","volume":"11 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123639927","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}