Pub Date : 2022-10-19DOI: 10.20513/2447-6595.2022v62n1e61421p1-2
I. Monteiro, G. Galdino
Vitamin B12 deficiency is a common cause of both hematological and neurological impairment, not necessarily together. The diagnosis maybe challenging sometimes. This case presents a classical magnetic ressonance imaging sign of severe subacute combined degeneration in spinal cord.
{"title":"An interesting case of subacute combined degeneration","authors":"I. Monteiro, G. Galdino","doi":"10.20513/2447-6595.2022v62n1e61421p1-2","DOIUrl":"https://doi.org/10.20513/2447-6595.2022v62n1e61421p1-2","url":null,"abstract":"Vitamin B12 deficiency is a common cause of both hematological and neurological impairment, not necessarily together. The diagnosis maybe challenging sometimes. This case presents a classical magnetic ressonance imaging sign of severe subacute combined degeneration in spinal cord. \u0000 ","PeriodicalId":21212,"journal":{"name":"Revista de Medicina da UFC","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49434092","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-10-07DOI: 10.20513/2447-6595.2022v62n1e44595p1-11
I. Rocha, Fernanda Paiva Pereira Honório, Mariana Ribeiro Onofre
É definido como pressão arterial normal a pressão arterial sistólica (PAS) e a diastólica (PAD) em níveis abaixo do percentil 90 em crianças entre 1 e 13 anos e abaixo de 120/80 mmHg em maiores de 13 anos. É crescente o acometimento de doenças sistêmicas, como a hipertensão arterial e obesidade, na população pediátrica. O diagnóstico de hipertensão na infância tem sido feito tardiamente devido à falta de rotina na aferição da pressão arterial durante o exame físico da criança. A partir do diagnóstico adequado, é possível propor medidas terapêuticas farmacológicas e não farmacológicas a fim de prevenir sequelas a longo prazo. Esse artigo propõe descrever uma proposta de protocolo assistencial do Hospital Universitário Walter Cantídio no manejo da hipertensão arterial pediátrica.
{"title":"Protocolo de manejo da hipertensão arterial na população pediátrica","authors":"I. Rocha, Fernanda Paiva Pereira Honório, Mariana Ribeiro Onofre","doi":"10.20513/2447-6595.2022v62n1e44595p1-11","DOIUrl":"https://doi.org/10.20513/2447-6595.2022v62n1e44595p1-11","url":null,"abstract":"É definido como pressão arterial normal a pressão arterial sistólica (PAS) e a diastólica (PAD) em níveis abaixo do percentil 90 em crianças entre 1 e 13 anos e abaixo de 120/80 mmHg em maiores de 13 anos. É crescente o acometimento de doenças sistêmicas, como a hipertensão arterial e obesidade, na população pediátrica. O diagnóstico de hipertensão na infância tem sido feito tardiamente devido à falta de rotina na aferição da pressão arterial durante o exame físico da criança. A partir do diagnóstico adequado, é possível propor medidas terapêuticas farmacológicas e não farmacológicas a fim de prevenir sequelas a longo prazo. Esse artigo propõe descrever uma proposta de protocolo assistencial do Hospital Universitário Walter Cantídio no manejo da hipertensão arterial pediátrica.","PeriodicalId":21212,"journal":{"name":"Revista de Medicina da UFC","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43759243","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-28DOI: 10.20513/2447-6595.2022v62n1e41930p1-5
Kamilla Saraiva de Oliveira, Rôsicler Pereira de Gois
Objetivo: Os recém-nascidos são os pacientes que mais consomem hemocomponentes em pediatria. Este estudo teve como objetivo avaliar os critérios de indicações de transfusões de concentrado de hemácias em neonatos em unidade de terapia intensiva neonatal. Metodologia: Estudo observacional, transversal, descritivo, realizado com neonatos admitidos na UTI neonatal de um hospital terciário em Fortaleza de janeiro a junho de 2017. Resultados: Foram 65 neonatos, sendo a maioria do sexo feminino, pré-termos e com peso maior de 2.500g. Os principais diagnósticos foram: malformações congênitas, infecção, prematuridade e asfixia perinatal. A fração inspirada de oxigênio (FiO2) foi o principal critério para hemotransfusão, seguida por apneia e pressão média/cardiopatia. Discussão: O grupo apresentou predomínio de neonatos do sexo feminino, prematuros limítrofes e com peso limítrofe ao nascer. O principal motivo para anemia entre os neonatos é a coleta excessiva de exames laboratoriais. Ventilação mecânica e sepse são os principais fatores associados. As principais indicações para hemotransfusão foram as maiores FiO2, pressão média de vias aéreas (MAP) elevada, apneias, cardiopatia cianótica e necessidade de cirurgia. Conclusão: A adoção de critérios de hemotransfusão nos neonatos levou ao aumento da segurança nas suas indicações. Contudo, medidas de prevenção da anemia precisam ser reforçadas.
{"title":"Indicações de transfusão de concentrado de hemácias em uma unidade de terapia intensiva neonatal","authors":"Kamilla Saraiva de Oliveira, Rôsicler Pereira de Gois","doi":"10.20513/2447-6595.2022v62n1e41930p1-5","DOIUrl":"https://doi.org/10.20513/2447-6595.2022v62n1e41930p1-5","url":null,"abstract":"Objetivo: Os recém-nascidos são os pacientes que mais consomem hemocomponentes em pediatria. Este estudo teve como objetivo avaliar os critérios de indicações de transfusões de concentrado de hemácias em neonatos em unidade de terapia intensiva neonatal. Metodologia: Estudo observacional, transversal, descritivo, realizado com neonatos admitidos na UTI neonatal de um hospital terciário em Fortaleza de janeiro a junho de 2017. Resultados: Foram 65 neonatos, sendo a maioria do sexo feminino, pré-termos e com peso maior de 2.500g. Os principais diagnósticos foram: malformações congênitas, infecção, prematuridade e asfixia perinatal. A fração inspirada de oxigênio (FiO2) foi o principal critério para hemotransfusão, seguida por apneia e pressão média/cardiopatia. Discussão: O grupo apresentou predomínio de neonatos do sexo feminino, prematuros limítrofes e com peso limítrofe ao nascer. O principal motivo para anemia entre os neonatos é a coleta excessiva de exames laboratoriais. Ventilação mecânica e sepse são os principais fatores associados. As principais indicações para hemotransfusão foram as maiores FiO2, pressão média de vias aéreas (MAP) elevada, apneias, cardiopatia cianótica e necessidade de cirurgia. Conclusão: A adoção de critérios de hemotransfusão nos neonatos levou ao aumento da segurança nas suas indicações. Contudo, medidas de prevenção da anemia precisam ser reforçadas.","PeriodicalId":21212,"journal":{"name":"Revista de Medicina da UFC","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47080433","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-19DOI: 10.20513/2447-6595.2022v62n1e81189p1-7
Arthur Henrique Resende Porto, Daniel Oliveira Santos, André Ribeiro Alexandre, Giovanna Ferreira Monfredini, S. Reis, Policardo Gonçalves da Silva
Introdução: A Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) é uma das vertentes da Prevenção Combinada à infecção pelo HIV. É composta por uma associação de dois medicamentos (fumarato de tenofovir e emtricitabina) em um comprimido único a ser ingerido diariamente. Destaca-se, como público-alvo para o uso da PrEP as chamadas “populações-chave”: homens que fazem sexo com homens (HSH), profissionais do sexo e mulheres trans e travesti. Objetivo: Avaliar o conhecimento e uso da PrEP entre populações-chave. Metodologia: Tratou-se de estudo transversal e quantitativo, com coleta dos dados realizada por meio de um questionário estruturado e de caráter sigiloso. Resultados: Foram obtidas 59 respostas válidas. Em relação ao uso da PrEP, 93,2% nunca fizeram uso desta e 50,8% relatam saber suas indicações; os que tomam a medicação relataram fazer ingestão diária e no mesmo horário. Nota-se que o uso de preservativos permanece sendo o método de prevenção contra o HIV mais utilizado pelos grupos avaliados; já em relação à PrEP, verificou-se um acesso desigual em meio às populações-chave. Conclusão: Há uma lacuna na estratégia de Prevenção Combinada que deve ser preenchida por meio de políticas públicas que, de fato, promovam uma educação em saúde de forma mais efetiva.
{"title":"Avaliação do conhecimento e uso da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) entre populações-chave em um município mineiro","authors":"Arthur Henrique Resende Porto, Daniel Oliveira Santos, André Ribeiro Alexandre, Giovanna Ferreira Monfredini, S. Reis, Policardo Gonçalves da Silva","doi":"10.20513/2447-6595.2022v62n1e81189p1-7","DOIUrl":"https://doi.org/10.20513/2447-6595.2022v62n1e81189p1-7","url":null,"abstract":"Introdução: A Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) é uma das vertentes da Prevenção Combinada à infecção pelo HIV. É composta por uma associação de dois medicamentos (fumarato de tenofovir e emtricitabina) em um comprimido único a ser ingerido diariamente. Destaca-se, como público-alvo para o uso da PrEP as chamadas “populações-chave”: homens que fazem sexo com homens (HSH), profissionais do sexo e mulheres trans e travesti. Objetivo: Avaliar o conhecimento e uso da PrEP entre populações-chave. Metodologia: Tratou-se de estudo transversal e quantitativo, com coleta dos dados realizada por meio de um questionário estruturado e de caráter sigiloso. Resultados: Foram obtidas 59 respostas válidas. Em relação ao uso da PrEP, 93,2% nunca fizeram uso desta e 50,8% relatam saber suas indicações; os que tomam a medicação relataram fazer ingestão diária e no mesmo horário. Nota-se que o uso de preservativos permanece sendo o método de prevenção contra o HIV mais utilizado pelos grupos avaliados; já em relação à PrEP, verificou-se um acesso desigual em meio às populações-chave. Conclusão: Há uma lacuna na estratégia de Prevenção Combinada que deve ser preenchida por meio de políticas públicas que, de fato, promovam uma educação em saúde de forma mais efetiva.","PeriodicalId":21212,"journal":{"name":"Revista de Medicina da UFC","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47896059","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-09DOI: 10.20513/2447-6595.2022v62n1e41353p1-5
Mikaelle Paiva dos Santos Souza, Annya Costa Araújo de Macêdo Goes, Ana Cecília Santos Martins Cláudio Mourão, Mariana Ribeiro Moreira
Introdução: A abreviação do jejum perioperatório, apesar de segura, ainda é pouco aplicada em alguns centros hospitalares. Estudos confirmaram que a redução do jejum pré-operatório para até 2 horas com líquidos claros não adicionou riscos à indução anestésica em cirurgias eletivas. Objetivo: Desenvolver uma proposta de protocolo de abreviação de jejum pré-operatório a ser aplicado no Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), baseado nas orientações do Projeto ACERTO (Aceleração da Recuperação Total Pós‑operatória). Métodos: Foi realizada averiguação das recomendações do projeto ACERTO e considerações a respeito dos horários de cirurgias e das rotinas de internação hospitalar do Serviço de Cirurgia Geral e Oncológica, para estabelecer uma adequação das recomendações do programa para a realidade do serviço e elaboração deste protocolo. Resultados: Elaboração do protocolo de abreviação do jejum pré-operatório na enfermaria de Cirurgia Geral e Oncológica do HUWC e enumeração de situações clínicas em que não deve ser aplicada a abreviação do jejum pré-operatório. Conclusão: Protocolos multimodais, como o ACERTO, são capazes de contribuir para a aceleração da recuperação do paciente cirúrgico. É fundamental que haja comunicação multidisciplinar eficaz e treinamento periódico dos participantes.
{"title":"Protocolo de abreviação do jejum pré-operatório no Hospital Universitário Walter Cantídio","authors":"Mikaelle Paiva dos Santos Souza, Annya Costa Araújo de Macêdo Goes, Ana Cecília Santos Martins Cláudio Mourão, Mariana Ribeiro Moreira","doi":"10.20513/2447-6595.2022v62n1e41353p1-5","DOIUrl":"https://doi.org/10.20513/2447-6595.2022v62n1e41353p1-5","url":null,"abstract":"Introdução: A abreviação do jejum perioperatório, apesar de segura, ainda é pouco aplicada em alguns centros hospitalares. Estudos confirmaram que a redução do jejum pré-operatório para até 2 horas com líquidos claros não adicionou riscos à indução anestésica em cirurgias eletivas. Objetivo: Desenvolver uma proposta de protocolo de abreviação de jejum pré-operatório a ser aplicado no Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), baseado nas orientações do Projeto ACERTO (Aceleração da Recuperação Total Pós‑operatória). Métodos: Foi realizada averiguação das recomendações do projeto ACERTO e considerações a respeito dos horários de cirurgias e das rotinas de internação hospitalar do Serviço de Cirurgia Geral e Oncológica, para estabelecer uma adequação das recomendações do programa para a realidade do serviço e elaboração deste protocolo. Resultados: Elaboração do protocolo de abreviação do jejum pré-operatório na enfermaria de Cirurgia Geral e Oncológica do HUWC e enumeração de situações clínicas em que não deve ser aplicada a abreviação do jejum pré-operatório. Conclusão: Protocolos multimodais, como o ACERTO, são capazes de contribuir para a aceleração da recuperação do paciente cirúrgico. É fundamental que haja comunicação multidisciplinar eficaz e treinamento periódico dos participantes.","PeriodicalId":21212,"journal":{"name":"Revista de Medicina da UFC","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45342123","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Objetivos: analisar o uso da simulação como ferramenta de avaliação do aluno na aquisição de competência profissional. Métodos: trata-se de revisão narrativa da literatura em que foram realizadas buscas nas bases de dados PubMed e na SciELO, no período de 2000 a 2019, utilizando-se os termos de busca: simulação, educação médica e avaliação educacional. Resultados: após seleção e análise dos estudos, observou-se que a avaliação em ambiente simulado visa aplicar o conhecimento e habilidades, e atitudes diante de situações que simulem a prática real. O Objective Structured Clinical Examination (OSCE) é um modelo de avaliação com uma série de estações, em tempo limitado, nas quais o discente deverá executar ações específicas que englobam competências na assistência aos pacientes, comunicação médico-paciente, realização do exame físico, interpretação de exames complementares, elaboração de terapêutica específica e profissionalismo. O maior mérito da estratégia é a estruturação de situações-problema e a padronização de critérios de avaliação, reduzindo assim a variabilidade de fatores que podem interferir no processo avaliativo, como por exemplo, a complexidade de atendimentos em cenário real. Conclusão: a simulação eleva a validade de conteúdo e a confiabilidade do exame, o que promove maior homogeneidade na avaliação do aluno, permitindo aquisição de competências para promover maior segurança no cuidado e na relação médico-paciente.
{"title":"A simulação como ferramenta de avaliação","authors":"Elfie Tomaz Figueiredo, Arnaldo Aires Peixoto Júnior, Raquel Autran Coelho Peixoto","doi":"10.20513/2447-6595.2022v62supl1e78687p1-5","DOIUrl":"https://doi.org/10.20513/2447-6595.2022v62supl1e78687p1-5","url":null,"abstract":"Objetivos: analisar o uso da simulação como ferramenta de avaliação do aluno na aquisição de competência profissional. Métodos: trata-se de revisão narrativa da literatura em que foram realizadas buscas nas bases de dados PubMed e na SciELO, no período de 2000 a 2019, utilizando-se os termos de busca: simulação, educação médica e avaliação educacional. Resultados: após seleção e análise dos estudos, observou-se que a avaliação em ambiente simulado visa aplicar o conhecimento e habilidades, e atitudes diante de situações que simulem a prática real. O Objective Structured Clinical Examination (OSCE) é um modelo de avaliação com uma série de estações, em tempo limitado, nas quais o discente deverá executar ações específicas que englobam competências na assistência aos pacientes, comunicação médico-paciente, realização do exame físico, interpretação de exames complementares, elaboração de terapêutica específica e profissionalismo. O maior mérito da estratégia é a estruturação de situações-problema e a padronização de critérios de avaliação, reduzindo assim a variabilidade de fatores que podem interferir no processo avaliativo, como por exemplo, a complexidade de atendimentos em cenário real. Conclusão: a simulação eleva a validade de conteúdo e a confiabilidade do exame, o que promove maior homogeneidade na avaliação do aluno, permitindo aquisição de competências para promover maior segurança no cuidado e na relação médico-paciente.","PeriodicalId":21212,"journal":{"name":"Revista de Medicina da UFC","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49255597","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-31DOI: 10.20513/2447-6595.2022v62n1e61748p1-10
Hanna Gadelha Silva, Jessika Brenda Rafael Campos, Thayná Cândido Day, Rosiane Araújo Pereira, C. Oliveira, Denilson de Queiroz Cerdeira, Maria Isis Freire de Aguiar
Objetivo: Identificar aspectos sociodemográficos e clínicos da infecção por COVID-19 em pacientes da lista de espera para transplante renal. Material e métodos: Estudo descritivo, observacional, transversal, realizado com 46 pacientes com COVID-19 (93,8% dos pacientes com teste positivo), acompanhados no ambulatório de transplante renal de um hospital universitário em Fortaleza – CE . A coleta foi realizada em dezembro de 2020 por prontuários e entrevista semiestruturada e análise pelo programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). Resultados: A maioria apresentou hipertensão (72%) e diabetes (26%). A transmissão mais frequente foi a nosocomial (63%). O modo de diagnóstico predominante foi o RT-PCR (46%). Os sintomas foram: febre (65%), anosmia (64%), digeusia (57%), adinamia (50%), tosse seca (46%), inapetência (43%), dispneia (39%) e mialgia (39%). O monitoramento mais frequente foi o domiciliar (63%), seguido do internamento em enfermaria (30%) e internamento em UTI (7%). O tempo médio de internação foi de 9,11 dias. A maior idade se mostrou significativamente associada ao aumento de dias de internamento. Quanto ao desfecho, 93% tiveram cura e 7% foram a óbito. Conclusão: Os resultados demonstraram semelhança do perfil sociodemográfico e clínico em comparação com os dados da população em diálise. Contudo, a mortalidade encontrada foi maior que a demonstrada na população geral.
{"title":"Infecção por COVID-19 em pacientes da lista de espera para transplante renal","authors":"Hanna Gadelha Silva, Jessika Brenda Rafael Campos, Thayná Cândido Day, Rosiane Araújo Pereira, C. Oliveira, Denilson de Queiroz Cerdeira, Maria Isis Freire de Aguiar","doi":"10.20513/2447-6595.2022v62n1e61748p1-10","DOIUrl":"https://doi.org/10.20513/2447-6595.2022v62n1e61748p1-10","url":null,"abstract":"Objetivo: Identificar aspectos sociodemográficos e clínicos da infecção por COVID-19 em pacientes da lista de espera para transplante renal. Material e métodos: Estudo descritivo, observacional, transversal, realizado com 46 pacientes com COVID-19 (93,8% dos pacientes com teste positivo), acompanhados no ambulatório de transplante renal de um hospital universitário em Fortaleza – CE . A coleta foi realizada em dezembro de 2020 por prontuários e entrevista semiestruturada e análise pelo programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). Resultados: A maioria apresentou hipertensão (72%) e diabetes (26%). A transmissão mais frequente foi a nosocomial (63%). O modo de diagnóstico predominante foi o RT-PCR (46%). Os sintomas foram: febre (65%), anosmia (64%), digeusia (57%), adinamia (50%), tosse seca (46%), inapetência (43%), dispneia (39%) e mialgia (39%). O monitoramento mais frequente foi o domiciliar (63%), seguido do internamento em enfermaria (30%) e internamento em UTI (7%). O tempo médio de internação foi de 9,11 dias. A maior idade se mostrou significativamente associada ao aumento de dias de internamento. Quanto ao desfecho, 93% tiveram cura e 7% foram a óbito. Conclusão: Os resultados demonstraram semelhança do perfil sociodemográfico e clínico em comparação com os dados da população em diálise. Contudo, a mortalidade encontrada foi maior que a demonstrada na população geral.","PeriodicalId":21212,"journal":{"name":"Revista de Medicina da UFC","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42865330","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-25DOI: 10.20513/2447-6595.2022v62n1e61225p1-10
Juliene Lima Mesquita, Yensy Mariana Zelaya Rosales, Yhasmine Delles Oliveira Garcia, M. S. Pitombeira, Acy T S Quixada, J. H. Souza, F. B. Duarte, M. M. Fonteles, R.P.G. Lemes
Objetivos: descrever o perfil epidemiológico e clínico dos pacientes com Linfoma de Hodgkin Clássico (LHc) tratados com o protocolo ABVD (doxorrubicina, bleomicina, vimblastina e dacarbazina) associando-os aos fatores que interferem na mortalidade e na sobrevida global (SG). Metodologia: estudo descritivo e retrospectivo dos pacientes diagnosticados com LHc, atendidos no Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) no período de 2000 a 2018. As análises univariada e multivariada foram realizadas para estabelecer a associação entre os fatores prognósticos e o desfecho óbito. A SG foi determinada usando o método Kaplan-Meier. Resultados: População com predominância do sexo masculino (50,64%), idade menor ou igual a 45 anos (88,54%), subtipo histológico Esclerose Nodular (EN) (74,52%) e tratamento com ciclos de ABVD (56,37%). Na análise dos fatores preditivos de proteção ao óbito foram significativos, para idade menor ou igual a 45 anos (OR 3,152; IC95% 1,198–8,292; p=0,02), utilização da radioterapia (RT) (OR 0,345; IC95% 0,158-0,753; p=0,008) e a Resposta Completa (RC) (OR 0,090; IC95% 0,038-0,216; p=0,000) ao tratamento. As variáveis que apresentaram associação a uma maior SG estão relacionadas a idade menor ou igual de 45 anos (IC95% 85,61-89,02; p=0,0252), utilização da RT (IC95% 92,37; p=0,0002), RC ao tratamento (IC95% 94,51-95,43; p<0,0001) e tempo menor ou igual a 1 ano do diagnóstico (IC95% 92,55-96,25; p<0,0001). Conclusão: Os pacientes com LHc no serviço eram predominantemente homens jovens com subtipo EN. Os fatores associados a proteção ao óbito foram a idade menor ou igual a 45 anos, utilização da RT e a RC ao tratamento. Fatores que proporcionaram melhor SG foram a idade menor ou igual a 45 anos, utilização da radioterapia, resposta completa ao tratamento e tempo de diagnóstico menor ou igual a 1 ano.
{"title":"Linfoma de Hodgkin clássico: perfil de duas décadas em hospital de referência de uma cidade do nordeste do Brasil","authors":"Juliene Lima Mesquita, Yensy Mariana Zelaya Rosales, Yhasmine Delles Oliveira Garcia, M. S. Pitombeira, Acy T S Quixada, J. H. Souza, F. B. Duarte, M. M. Fonteles, R.P.G. Lemes","doi":"10.20513/2447-6595.2022v62n1e61225p1-10","DOIUrl":"https://doi.org/10.20513/2447-6595.2022v62n1e61225p1-10","url":null,"abstract":"Objetivos: descrever o perfil epidemiológico e clínico dos pacientes com Linfoma de Hodgkin Clássico (LHc) tratados com o protocolo ABVD (doxorrubicina, bleomicina, vimblastina e dacarbazina) associando-os aos fatores que interferem na mortalidade e na sobrevida global (SG). Metodologia: estudo descritivo e retrospectivo dos pacientes diagnosticados com LHc, atendidos no Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) no período de 2000 a 2018. As análises univariada e multivariada foram realizadas para estabelecer a associação entre os fatores prognósticos e o desfecho óbito. A SG foi determinada usando o método Kaplan-Meier. Resultados: População com predominância do sexo masculino (50,64%), idade menor ou igual a 45 anos (88,54%), subtipo histológico Esclerose Nodular (EN) (74,52%) e tratamento com ciclos de ABVD (56,37%). Na análise dos fatores preditivos de proteção ao óbito foram significativos, para idade menor ou igual a 45 anos (OR 3,152; IC95% 1,198–8,292; p=0,02), utilização da radioterapia (RT) (OR 0,345; IC95% 0,158-0,753; p=0,008) e a Resposta Completa (RC) (OR 0,090; IC95% 0,038-0,216; p=0,000) ao tratamento. As variáveis que apresentaram associação a uma maior SG estão relacionadas a idade menor ou igual de 45 anos (IC95% 85,61-89,02; p=0,0252), utilização da RT (IC95% 92,37; p=0,0002), RC ao tratamento (IC95% 94,51-95,43; p<0,0001) e tempo menor ou igual a 1 ano do diagnóstico (IC95% 92,55-96,25; p<0,0001). Conclusão: Os pacientes com LHc no serviço eram predominantemente homens jovens com subtipo EN. Os fatores associados a proteção ao óbito foram a idade menor ou igual a 45 anos, utilização da RT e a RC ao tratamento. Fatores que proporcionaram melhor SG foram a idade menor ou igual a 45 anos, utilização da radioterapia, resposta completa ao tratamento e tempo de diagnóstico menor ou igual a 1 ano.","PeriodicalId":21212,"journal":{"name":"Revista de Medicina da UFC","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49438444","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-10DOI: 10.20513/2447-6595.2022v62n1e71212p1-7
Andreza Ribeiro Pinho, S. A. Amancio, Antônio Sérgio de Aguiar Reges, Felipe Carreira da Silva
Introdução: O Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) acarreta impactos negativos à saúde materno-infantil. Logo, propõe-se realizar uma avaliação do perfil epidemiológico de gestantes com DMG visando um entendimento mais elucidativo acerca dessa temática. Objetivo: Avaliar o perfil clínico-epidemiológico de gestantes diagnosticadas com DMG em uma maternidade de referência no Ceará confrontando tais dados com os da literatura atual. Metodologia: Estudo retrospectivo com revisão de prontuários de gestantes com DMG acompanhadas na endocrinologia do Hospital Universitário Walter Cantídio de 2018 a 2020. Os parâmetros analisados foram histórico obstétrico, comorbidades maternas, idade e período gestacional do diagnóstico, Índice de Massa Corporal prévio, ganho de peso gestacional, tratamento usado, via e indução do parto e maturidade fetal. Resultados: 121 gestantes foram incluídas, sendo 22 eutróficas, 33 com sobrepeso, 36 tinham obesidade grau I, 15 grau II e 10 grau III. Houve ganho de peso adequado em 23,14% das gestantes, 35,54% ganharam acima e 41,32% abaixo do recomendado. Quanto à terapêutica, 49,60% receberam apenas orientações de mudança no estilo de vida. 75,21%, das gestantes foram submetidas ao parto cesáreo. Quanto à maturidade fetal, 85,95%, tiveram parto a termo. Conclusão: Considera-se os resultados encontrados relevantes para o desenvolvimento de estratégias em saúde, promovendo o bem-estar materno-fetal.
{"title":"Perfil clínico-epidemiológico de gestantes com diabetes mellitus gestacional assistidas em uma maternidade de referência no Ceará","authors":"Andreza Ribeiro Pinho, S. A. Amancio, Antônio Sérgio de Aguiar Reges, Felipe Carreira da Silva","doi":"10.20513/2447-6595.2022v62n1e71212p1-7","DOIUrl":"https://doi.org/10.20513/2447-6595.2022v62n1e71212p1-7","url":null,"abstract":"Introdução: O Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) acarreta impactos negativos à saúde materno-infantil. Logo, propõe-se realizar uma avaliação do perfil epidemiológico de gestantes com DMG visando um entendimento mais elucidativo acerca dessa temática. Objetivo: Avaliar o perfil clínico-epidemiológico de gestantes diagnosticadas com DMG em uma maternidade de referência no Ceará confrontando tais dados com os da literatura atual. Metodologia: Estudo retrospectivo com revisão de prontuários de gestantes com DMG acompanhadas na endocrinologia do Hospital Universitário Walter Cantídio de 2018 a 2020. Os parâmetros analisados foram histórico obstétrico, comorbidades maternas, idade e período gestacional do diagnóstico, Índice de Massa Corporal prévio, ganho de peso gestacional, tratamento usado, via e indução do parto e maturidade fetal. Resultados: 121 gestantes foram incluídas, sendo 22 eutróficas, 33 com sobrepeso, 36 tinham obesidade grau I, 15 grau II e 10 grau III. Houve ganho de peso adequado em 23,14% das gestantes, 35,54% ganharam acima e 41,32% abaixo do recomendado. Quanto à terapêutica, 49,60% receberam apenas orientações de mudança no estilo de vida. 75,21%, das gestantes foram submetidas ao parto cesáreo. Quanto à maturidade fetal, 85,95%, tiveram parto a termo. Conclusão: Considera-se os resultados encontrados relevantes para o desenvolvimento de estratégias em saúde, promovendo o bem-estar materno-fetal.","PeriodicalId":21212,"journal":{"name":"Revista de Medicina da UFC","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41649282","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-29DOI: 10.20513/2447-6595.2022v62n1e62596p1-5
Joelma de Sousa Santos, J. Lima, José Huygens Parente Garcia, José Telmo Valença Júnior, Lívia Melo Carone Linhares, Karla Brandão Pereira, Carla Meneses Azevedo Alves de Pinho
Objetivos: Promover maior conhecimento acerca da insuficiência hepática aguda induzida pelo uso de Lepidium meyenii (maca peruana), condição rara com poucos relatos na literatura. Metodologia: Realizada a descrição do caso clínico de um paciente acompanhado no serviço de Transplante Hepático do Hospital Universitário Walter Cantídio que apresentou insuficiência hepática aguda associada ao uso de Lepidium meyenii (maca peruana). As informações desse caso clínico foram coletadas por meio de revisão do prontuário médico. Além disso, esse estudo foi adequadamente submetido à aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal do Ceará. Resultados: A insuficiência hepática aguda (IHA) é definida com uma disfunção hepática grave, caracterizada por icterícia, encefalopatia e coagulopatia, em pacientes sem doença hepática prévia, raramente, podendo ser causada pelo uso de Lepidium meyenii. Esse relato de caso revisa os principais aspectos clínicos e epidemiológicos dessa condição. A paciente apresentou insuficiência hepática aguda após o uso de “maca peruana” (Lepidium meyenii), sendo submetida ao transplante hepático. Conclusão: O maior conhecimento e divulgação desse tema podem estimular mais fiscalização sanitária dos produtos fitoterápicos, além de orientar a população quanto ao risco de causarem lesão hepática grave.
{"title":"Insuficiência hepática aguda associada ao uso de Lepidium Meyenii (Maca Peruana): relato de caso","authors":"Joelma de Sousa Santos, J. Lima, José Huygens Parente Garcia, José Telmo Valença Júnior, Lívia Melo Carone Linhares, Karla Brandão Pereira, Carla Meneses Azevedo Alves de Pinho","doi":"10.20513/2447-6595.2022v62n1e62596p1-5","DOIUrl":"https://doi.org/10.20513/2447-6595.2022v62n1e62596p1-5","url":null,"abstract":"Objetivos: Promover maior conhecimento acerca da insuficiência hepática aguda induzida pelo uso de Lepidium meyenii (maca peruana), condição rara com poucos relatos na literatura. Metodologia: Realizada a descrição do caso clínico de um paciente acompanhado no serviço de Transplante Hepático do Hospital Universitário Walter Cantídio que apresentou insuficiência hepática aguda associada ao uso de Lepidium meyenii (maca peruana). As informações desse caso clínico foram coletadas por meio de revisão do prontuário médico. Além disso, esse estudo foi adequadamente submetido à aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal do Ceará. Resultados: A insuficiência hepática aguda (IHA) é definida com uma disfunção hepática grave, caracterizada por icterícia, encefalopatia e coagulopatia, em pacientes sem doença hepática prévia, raramente, podendo ser causada pelo uso de Lepidium meyenii. Esse relato de caso revisa os principais aspectos clínicos e epidemiológicos dessa condição. A paciente apresentou insuficiência hepática aguda após o uso de “maca peruana” (Lepidium meyenii), sendo submetida ao transplante hepático. Conclusão: O maior conhecimento e divulgação desse tema podem estimular mais fiscalização sanitária dos produtos fitoterápicos, além de orientar a população quanto ao risco de causarem lesão hepática grave.","PeriodicalId":21212,"journal":{"name":"Revista de Medicina da UFC","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48468602","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}